A questão das relações entre grupos dominantes agrários e Estado no Brasil tem sido
objeto de minhas reflexões, sobretudo no que se refere ao âmbito do mundo rural,
embora permanentemente redefinida e ampliada1 como no caso do presente artigo, cujo
objeto é a crítica à historiografia sobre as políticas de Ensino Rural - primário e médio -
no decorrer da primeira metade do século XX.
Agronomia, agrônomos e política no Brasil (1930-1961) Sonia regina de mendoncaBlanco agriCultura
de Sonia Regina de Mendonca,
Estudo comparativo dos projetos
para a agricultura brasileira veiculados
por duas entidades profissionais de
agrônomos no Brasil entre 1930 e 1961: a
Sociedade Brasileira de Agronomia e a Sociedade
Paulista de Agronomia. A pesquisa
nos periódicos das agremiações aponta suas
principais práticas e fornece seus quadros
dirigentes, dando inteligibilidade a ambos
os projetos. Se os dirigentes da SBA defendiam
o incentivo estatal à diversificação
agrícola para exportação, os agrônomos
da SPA, articulados à grande burguesia
industrial paulista, propunham, já nos anos
1940, a industrialização da agricultura mediante
a utilização de insumos industriais,
sobretudo tratores.
Este documento analisa as relações entre Estado, saber e poder no Brasil da primeira metade do século XX, com foco no ensino superior agronômico. A análise se baseia no estudo de duas importantes escolas de agronomia, a ESALQ em Piracicaba e a ENA no Rio de Janeiro. A pesquisa mostra a formação de dois habitus de classe distintos entre os agrônomos, de acordo com a instituição frequentada: um destinado à reprodução da classe agrária e outro voltado para a construção de uma "nobreza do Estado
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
Proletarização e sindicalismo de professores na ditadura militarEmerson Mathias
Este documento discute a proletarização e sindicalismo de professores no Brasil durante a ditadura militar de 1964 a 1985. Os autores descrevem como as reformas educacionais do período deterioraram as condições de trabalho e vida dos professores, levando-os a se organizarem sindicalmente para defender seus direitos. A ditadura reprimiu a oposição e concentrou a renda nas mãos da elite, mas os professores eventualmente desenvolveram uma identidade política para lutar por melhores salários e condições na educação pública.
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...FERNANDO MEDEIROS
O documento analisa as políticas educacionais dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva entre 1994 e 2010. Discute que o governo FHC seguiu diretrizes neoliberais que priorizaram a expansão do ensino superior privado em detrimento do público. Já o governo Lula implementou políticas mais abrangentes e sistêmicas que beneficiaram todos os níveis da educação, especialmente o superior, atendendo melhor os anseios sociais.
A esquerda precisa fazer uma autocrítica sobre seu fracasso em promover mudanças sociais através do Estado e seu abandono das teses nacionalistas e revolucionárias. Os governos do PT no Brasil deram continuidade às políticas neoliberais e não promoveram a inclusão social ou o crescimento econômico sustentável. A esquerda precisa apresentar uma nova alternativa política.
1) O documento discute a reforma universitária de 1968 no Brasil e seus ecos 40 anos depois. 2) Em 1968, houve grandes protestos estudantis no Brasil e no mundo pedindo fim da censura e da repressão. 3) A reforma universitária de 1968 no Brasil ocorreu nesse contexto de protestos e é considerada um marco histórico que ainda gera debates.
Este documento apresenta o plano de ensino de História para o 2o ano do Ensino Médio. Serão abordados temas como a Revolução Francesa, a Revolução Industrial, os processos de independência na América e movimentos sociais do século XIX. O objetivo é desenvolver habilidades históricas como análise de documentos e compreensão de conceitos. As atividades incluem discussões, pesquisas, resolução de exercícios e uso de mídias como filmes e revistas.
Agronomia, agrônomos e política no Brasil (1930-1961) Sonia regina de mendoncaBlanco agriCultura
de Sonia Regina de Mendonca,
Estudo comparativo dos projetos
para a agricultura brasileira veiculados
por duas entidades profissionais de
agrônomos no Brasil entre 1930 e 1961: a
Sociedade Brasileira de Agronomia e a Sociedade
Paulista de Agronomia. A pesquisa
nos periódicos das agremiações aponta suas
principais práticas e fornece seus quadros
dirigentes, dando inteligibilidade a ambos
os projetos. Se os dirigentes da SBA defendiam
o incentivo estatal à diversificação
agrícola para exportação, os agrônomos
da SPA, articulados à grande burguesia
industrial paulista, propunham, já nos anos
1940, a industrialização da agricultura mediante
a utilização de insumos industriais,
sobretudo tratores.
Este documento analisa as relações entre Estado, saber e poder no Brasil da primeira metade do século XX, com foco no ensino superior agronômico. A análise se baseia no estudo de duas importantes escolas de agronomia, a ESALQ em Piracicaba e a ENA no Rio de Janeiro. A pesquisa mostra a formação de dois habitus de classe distintos entre os agrônomos, de acordo com a instituição frequentada: um destinado à reprodução da classe agrária e outro voltado para a construção de uma "nobreza do Estado
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
Proletarização e sindicalismo de professores na ditadura militarEmerson Mathias
Este documento discute a proletarização e sindicalismo de professores no Brasil durante a ditadura militar de 1964 a 1985. Os autores descrevem como as reformas educacionais do período deterioraram as condições de trabalho e vida dos professores, levando-os a se organizarem sindicalmente para defender seus direitos. A ditadura reprimiu a oposição e concentrou a renda nas mãos da elite, mas os professores eventualmente desenvolveram uma identidade política para lutar por melhores salários e condições na educação pública.
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...FERNANDO MEDEIROS
O documento analisa as políticas educacionais dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva entre 1994 e 2010. Discute que o governo FHC seguiu diretrizes neoliberais que priorizaram a expansão do ensino superior privado em detrimento do público. Já o governo Lula implementou políticas mais abrangentes e sistêmicas que beneficiaram todos os níveis da educação, especialmente o superior, atendendo melhor os anseios sociais.
A esquerda precisa fazer uma autocrítica sobre seu fracasso em promover mudanças sociais através do Estado e seu abandono das teses nacionalistas e revolucionárias. Os governos do PT no Brasil deram continuidade às políticas neoliberais e não promoveram a inclusão social ou o crescimento econômico sustentável. A esquerda precisa apresentar uma nova alternativa política.
1) O documento discute a reforma universitária de 1968 no Brasil e seus ecos 40 anos depois. 2) Em 1968, houve grandes protestos estudantis no Brasil e no mundo pedindo fim da censura e da repressão. 3) A reforma universitária de 1968 no Brasil ocorreu nesse contexto de protestos e é considerada um marco histórico que ainda gera debates.
Este documento apresenta o plano de ensino de História para o 2o ano do Ensino Médio. Serão abordados temas como a Revolução Francesa, a Revolução Industrial, os processos de independência na América e movimentos sociais do século XIX. O objetivo é desenvolver habilidades históricas como análise de documentos e compreensão de conceitos. As atividades incluem discussões, pesquisas, resolução de exercícios e uso de mídias como filmes e revistas.
O documento descreve a história da reforma do ensino superior no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. Inicialmente, apenas os jesuítas ofereciam cursos superiores de filosofia e teologia. Ao longo dos séculos, o ensino superior foi se estruturando gradualmente através de cursos isolados e da criação de instituições formais. Grandes reformas ocorreram nas décadas de 1960 e 1970 durante a ditadura militar, centralizando o controle e privatizando o sistema.
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
Quando outros atores vão às ruas as manifestações de junho de 2013 e suas m...UFPB
Este documento discute as influências políticas nacionais e internacionais nas grandes manifestações populares no Brasil em 2013. Apresenta o contexto político e econômico no Brasil e no mundo que levou ao surgimento de novos movimentos sociais. Discute como movimentos como as marchas antiglobalização, Primavera Árabe e Occupy Wall Street influenciaram as manifestações de 2013 no Brasil.
Este artigo descreve a evolução da organização política do serviço social no Brasil desde sua origem na era Vargas até o governo Lula. Inicialmente, o serviço social estava fortemente vinculado às classes dominantes e teve uma organização política fraca. Isso mudou no Congresso de 1979, quando passou a resistir à ditadura militar. Posteriormente, novos currículos e códigos de ética foram desenvolvidos, aproximando a categoria dos direitos sociais e dos trabalhadores. No entanto, as políticas neoliberais do governo Lula causaram
A juventude rural enquanto ator político atuando na configuração de políticas...UFPB
A construção do problema para esse trabalho será trilhada no sentido de investigar atores que se denominam jovens e atuam em organizações e movimentos sociais em juventude rural (CONTAG, FETRAF, Via Campesina e ONG's) na reivindicação de pautas e mobilizações que demandam políticas públicas para o governo federal no Brasil nos últimos anos. Observar e problematizar esse processo político implicará em uma discussão sobre a situação social dos (as) jovens que estão situados no espaço rural brasileiro e como se organizam politicamente. Esse trabalho terá aporte teórico em Elias (1994, 1998) com os conceitos de configuração sobre esses atores e de interdependência para discutir o processo político relativo a reivindicação de políticas públicas. Desse modo, por meio desse ensaio vou trazer à tona alguns aspectos sobre em que contexto social se deu a formação dessas políticas públicas, como se situa a categoria da juventude rural e suas demandas nesse processo, e os desafios e possibilidades para pensar esse ator político e suas formas de mobilização na sociedade atualmente.
Palavras-chave: juventude rural; políticas públicas; identidade; contexto rural.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.Feab Brasil
1) O documento resume as deliberações do 54o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia sobre orientações políticas e estratégicas para a FEAB, incluindo análises de conjuntura, objetivos do movimento estudantil e discussões sobre educação, universidade e agroecologia.
Fundamentos do serviço social 2 - parte 2 - capitulo 2Daniele Rubim
O documento descreve os primeiros desenvolvimentos do serviço social no Brasil entre as décadas de 1920 e 1930, incluindo:
1) A origem do serviço social estava ligada aos esforços da Igreja Católica para lidar com a "questão social" e combater influências subversivas;
2) As primeiras escolas de serviço social surgiram em São Paulo e Rio de Janeiro na década de 1930, inicialmente sob forte influência da Igreja;
3) Os primeiros assistentes sociais atuavam principalmente na organização da assistência, educ
O documento descreve a vida e carreira de Gustavo Capanema, um político e intelectual brasileiro que serviu como Ministro da Educação e Saúde Pública entre 1934-1945. Durante seu mandato, ele implementou reformas educacionais progressistas e fundou novas instituições culturais e educacionais que moldaram o sistema educacional brasileiro.
Fundamentos do serviço social 2 - PARTE 2 - capitulo 1Daniele Rubim
O documento descreve a origem do serviço social no Brasil no contexto das décadas de 1920 e 1930. A questão social crescia devido à exploração dos trabalhadores e ideias comunistas se espalhavam. O Estado usava violência enquanto a Igreja e empresários adotavam medidas assistencialistas para controlar os trabalhadores. Na década de 1930, Igreja e Estado se aliaram por meio da educação religiosa e da Ação Católica para manter a ordem social.
1) O documento discute as raízes da questão social no Brasil, remontando à época colonial escravista.
2) Ele também analisa as primeiras manifestações da questão social durante o período imperial e a República Velha, por meio de movimentos sociais e lutas por reformas.
3) Finalmente, o texto aborda como a questão social ganhou legitimidade e reconhecimento nas primeiras décadas do século XX, com o desenvolvimento do capitalismo moderno no Brasil.
O documento descreve a trajetória do político e ministro da educação Gustavo Capanema, desde sua atuação política em Minas Gerais apoiando a Revolução de 1930 até seu longo mandato como ministro da educação entre 1937-1945, quando promoveu a centralização e modernização do ensino no Brasil, embora com ênfase nas disciplinas humanistas. O texto também discute as ideias educacionais do período do Estado Novo.
Este documento resume a 10a edição do livro "História da educação brasileira: a organização escolar", de Maria Luisa Santos Ribeiro. O livro aborda a história da organização escolar brasileira desde o período colonial até início dos anos 1960, analisando sua evolução em relação aos modelos econômicos dominantes em cada época.
Caio Prado Jr. nasceu em 1907 em São Paulo e foi um historiador, sociólogo, político e escritor brasileiro. Ele analisava a vida rural e do proletariado brasileiro em suas viagens. Participou ativamente da Revolução de 1930 e foi preso após Getúlio Vargas assumir o poder. Exilou-se na França e Itália entre 1937-1939, quando voltou ao Brasil e publicou sua obra prima em 1942. Teve sua carreira política e editorial interrompida diversas vezes pelo governo militar entre 1964-1972. Falece
1. O documento discute a Teoria Geral do Serviço Social, abordando conceitos como questão social, trabalho e divisão social do trabalho.
2. A questão social surge com as desigualdades geradas pelo capitalismo e se expressa através de problemas como pobreza e exclusão social. Sua raiz está na exploração do trabalho pelo capital.
3. O serviço social emerge no contexto das transformações trazidas pela revolução industrial, tendo o objetivo inicial de lidar com os problemas sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
A trajetória do serviço social tanto na europa como nos euaRaquel Perez
O desenvolvimento do serviço social na Europa e nos EUA foi marcado por lutas e conquistas para o assistencialismo. Nos EUA, o serviço social focava nos problemas individuais através de terapia, enquanto na Europa focava na sociedade através da sociologia. Embora melhorasse com o tempo, originalmente o serviço social na Europa era influenciado pelos interesses da burguesia e da Igreja Católica para controlar os movimentos dos trabalhadores.
Trajetória da Assistencia Social SistematizadaAnna Trina
Texto elaborado em agosto/2006, por Maria de Fátima Matos Cardoso e Cristhiene Montone Nunes Ramires, com a finalidade de resgatar momentos da trajetória do Serviço Social, visando destacar a Metodologia utilizada e possíveis estratégias de Intervenção Social.
Texto nº 2 os fundamentos do ss.s na contemporaneidade yasbek.docMariah Tamirys
Este documento discute os fundamentos históricos e teóricos do serviço social brasileiro nas últimas décadas. Inicialmente, o serviço social foi influenciado pela Igreja Católica e seus ideais conservadores de integrar os pobres à sociedade. Posteriormente, absorveu ideais positivistas para se profissionalizar, adotando métodos técnicos e manipulativos. Atualmente, há debates sobre novas abordagens teóricas à luz das transformações sociais.
O documento resume as discussões de uma plenária da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) sobre análise de conjuntura e questão agrária e formação em gênero. Escolas de agronomia de todo o país participaram e debateram temas como o neoliberalismo, o papel do PT no governo, a luta contra a opressão de gênero e sexualidade, e os desafios de levar esses debates para as comunidades rurais.
Rômulo almeida mentor da modernização do brasil, do nordeste e da bahia2Fernando Alcoforado
Rômulo Almeida foi um importante mentor da modernização do Brasil, Nordeste e Bahia no século XX. Ele contribuiu para o planejamento econômico brasileiro e criação de instituições como Petrobras e BNB. Na Bahia, elaborou o PLANDEB, o maior plano de desenvolvimento já realizado, que impulsionou a industrialização e urbanização do estado.
O PROCESSO DE MASSIFICAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL BRASILEIRO A PARTIR DA ANÁLI...Gustavo Araújo
ABSTRACT IN PORTUGUESE: Resumo: Este artigo propõe analisar o processo de massificação do ensino fundamental brasileiro, tendo como base as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024/61 e n.º 5.692/71. Para tal pesquisa, foi feita uma análise de estudos inseridos no bojo da história da educação brasileira, que abordam a universalização do ensino fundamental ocorrido ao longo dos anos no Brasil, e o contexto histórico pedagógico que permeou esse processo de massificação, para que a pesquisa pudesse se fundamentar teoricamente na produção de reflexões e interpretações sobre a problemática enfatizada neste artigo. Neste sentido, esta pesquisa, de epistemologia qualitativa, afirma a relevância de estudos sobre expansão do ensino fundamental brasileiro, ao contribuir e produzir conhecimento para a esfera educacional nacional.
ABSTRACT
This research aims to analyze the process of expansion basic education in Brazil, based on the Law of Directives and Bases of National Education No. 4.024/61 and No. 5.692/71. For this study, an analysis of studies included in the core of the history of Brazilian education, addressing the universal basic education occurred over the years in Brazil, educational and historical context that has pervaded this process of expansion, so that research could theoretically be based on the production of reflections and interpretations on the issue emphasized in this research. Thus, this research, qualitative epistemology, corroborates the relevance of studies on expansion of basic education in Brazil, producing knowledge and contributing to the national educational sphere.
Keywords: Expansion. Basic School. Laws. History of Education.
O processo de massificação do ensino fundamental brasileiro a partirda anális...Gustavo Araújo
Este documento analisa o processo de expansão do ensino fundamental brasileiro a partir das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 e 1971. Discute como as políticas educacionais implementadas pelo governo e agências internacionais contribuíram para a massificação da educação básica no Brasil ao longo do século XX.
1. O documento discute propostas curriculares de história e como elas abordam temas como identidade nacional e cidadania. 2. Analisa como currículos e programas de história são influenciados por políticas públicas e objetivos do estado. 3. Discutem a formação de professores de história e desafios em transmitir conhecimentos históricos em sala de aula.
O documento descreve a história da reforma do ensino superior no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. Inicialmente, apenas os jesuítas ofereciam cursos superiores de filosofia e teologia. Ao longo dos séculos, o ensino superior foi se estruturando gradualmente através de cursos isolados e da criação de instituições formais. Grandes reformas ocorreram nas décadas de 1960 e 1970 durante a ditadura militar, centralizando o controle e privatizando o sistema.
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
Quando outros atores vão às ruas as manifestações de junho de 2013 e suas m...UFPB
Este documento discute as influências políticas nacionais e internacionais nas grandes manifestações populares no Brasil em 2013. Apresenta o contexto político e econômico no Brasil e no mundo que levou ao surgimento de novos movimentos sociais. Discute como movimentos como as marchas antiglobalização, Primavera Árabe e Occupy Wall Street influenciaram as manifestações de 2013 no Brasil.
Este artigo descreve a evolução da organização política do serviço social no Brasil desde sua origem na era Vargas até o governo Lula. Inicialmente, o serviço social estava fortemente vinculado às classes dominantes e teve uma organização política fraca. Isso mudou no Congresso de 1979, quando passou a resistir à ditadura militar. Posteriormente, novos currículos e códigos de ética foram desenvolvidos, aproximando a categoria dos direitos sociais e dos trabalhadores. No entanto, as políticas neoliberais do governo Lula causaram
A juventude rural enquanto ator político atuando na configuração de políticas...UFPB
A construção do problema para esse trabalho será trilhada no sentido de investigar atores que se denominam jovens e atuam em organizações e movimentos sociais em juventude rural (CONTAG, FETRAF, Via Campesina e ONG's) na reivindicação de pautas e mobilizações que demandam políticas públicas para o governo federal no Brasil nos últimos anos. Observar e problematizar esse processo político implicará em uma discussão sobre a situação social dos (as) jovens que estão situados no espaço rural brasileiro e como se organizam politicamente. Esse trabalho terá aporte teórico em Elias (1994, 1998) com os conceitos de configuração sobre esses atores e de interdependência para discutir o processo político relativo a reivindicação de políticas públicas. Desse modo, por meio desse ensaio vou trazer à tona alguns aspectos sobre em que contexto social se deu a formação dessas políticas públicas, como se situa a categoria da juventude rural e suas demandas nesse processo, e os desafios e possibilidades para pensar esse ator político e suas formas de mobilização na sociedade atualmente.
Palavras-chave: juventude rural; políticas públicas; identidade; contexto rural.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.Feab Brasil
1) O documento resume as deliberações do 54o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia sobre orientações políticas e estratégicas para a FEAB, incluindo análises de conjuntura, objetivos do movimento estudantil e discussões sobre educação, universidade e agroecologia.
Fundamentos do serviço social 2 - parte 2 - capitulo 2Daniele Rubim
O documento descreve os primeiros desenvolvimentos do serviço social no Brasil entre as décadas de 1920 e 1930, incluindo:
1) A origem do serviço social estava ligada aos esforços da Igreja Católica para lidar com a "questão social" e combater influências subversivas;
2) As primeiras escolas de serviço social surgiram em São Paulo e Rio de Janeiro na década de 1930, inicialmente sob forte influência da Igreja;
3) Os primeiros assistentes sociais atuavam principalmente na organização da assistência, educ
O documento descreve a vida e carreira de Gustavo Capanema, um político e intelectual brasileiro que serviu como Ministro da Educação e Saúde Pública entre 1934-1945. Durante seu mandato, ele implementou reformas educacionais progressistas e fundou novas instituições culturais e educacionais que moldaram o sistema educacional brasileiro.
Fundamentos do serviço social 2 - PARTE 2 - capitulo 1Daniele Rubim
O documento descreve a origem do serviço social no Brasil no contexto das décadas de 1920 e 1930. A questão social crescia devido à exploração dos trabalhadores e ideias comunistas se espalhavam. O Estado usava violência enquanto a Igreja e empresários adotavam medidas assistencialistas para controlar os trabalhadores. Na década de 1930, Igreja e Estado se aliaram por meio da educação religiosa e da Ação Católica para manter a ordem social.
1) O documento discute as raízes da questão social no Brasil, remontando à época colonial escravista.
2) Ele também analisa as primeiras manifestações da questão social durante o período imperial e a República Velha, por meio de movimentos sociais e lutas por reformas.
3) Finalmente, o texto aborda como a questão social ganhou legitimidade e reconhecimento nas primeiras décadas do século XX, com o desenvolvimento do capitalismo moderno no Brasil.
O documento descreve a trajetória do político e ministro da educação Gustavo Capanema, desde sua atuação política em Minas Gerais apoiando a Revolução de 1930 até seu longo mandato como ministro da educação entre 1937-1945, quando promoveu a centralização e modernização do ensino no Brasil, embora com ênfase nas disciplinas humanistas. O texto também discute as ideias educacionais do período do Estado Novo.
Este documento resume a 10a edição do livro "História da educação brasileira: a organização escolar", de Maria Luisa Santos Ribeiro. O livro aborda a história da organização escolar brasileira desde o período colonial até início dos anos 1960, analisando sua evolução em relação aos modelos econômicos dominantes em cada época.
Caio Prado Jr. nasceu em 1907 em São Paulo e foi um historiador, sociólogo, político e escritor brasileiro. Ele analisava a vida rural e do proletariado brasileiro em suas viagens. Participou ativamente da Revolução de 1930 e foi preso após Getúlio Vargas assumir o poder. Exilou-se na França e Itália entre 1937-1939, quando voltou ao Brasil e publicou sua obra prima em 1942. Teve sua carreira política e editorial interrompida diversas vezes pelo governo militar entre 1964-1972. Falece
1. O documento discute a Teoria Geral do Serviço Social, abordando conceitos como questão social, trabalho e divisão social do trabalho.
2. A questão social surge com as desigualdades geradas pelo capitalismo e se expressa através de problemas como pobreza e exclusão social. Sua raiz está na exploração do trabalho pelo capital.
3. O serviço social emerge no contexto das transformações trazidas pela revolução industrial, tendo o objetivo inicial de lidar com os problemas sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
A trajetória do serviço social tanto na europa como nos euaRaquel Perez
O desenvolvimento do serviço social na Europa e nos EUA foi marcado por lutas e conquistas para o assistencialismo. Nos EUA, o serviço social focava nos problemas individuais através de terapia, enquanto na Europa focava na sociedade através da sociologia. Embora melhorasse com o tempo, originalmente o serviço social na Europa era influenciado pelos interesses da burguesia e da Igreja Católica para controlar os movimentos dos trabalhadores.
Trajetória da Assistencia Social SistematizadaAnna Trina
Texto elaborado em agosto/2006, por Maria de Fátima Matos Cardoso e Cristhiene Montone Nunes Ramires, com a finalidade de resgatar momentos da trajetória do Serviço Social, visando destacar a Metodologia utilizada e possíveis estratégias de Intervenção Social.
Texto nº 2 os fundamentos do ss.s na contemporaneidade yasbek.docMariah Tamirys
Este documento discute os fundamentos históricos e teóricos do serviço social brasileiro nas últimas décadas. Inicialmente, o serviço social foi influenciado pela Igreja Católica e seus ideais conservadores de integrar os pobres à sociedade. Posteriormente, absorveu ideais positivistas para se profissionalizar, adotando métodos técnicos e manipulativos. Atualmente, há debates sobre novas abordagens teóricas à luz das transformações sociais.
O documento resume as discussões de uma plenária da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) sobre análise de conjuntura e questão agrária e formação em gênero. Escolas de agronomia de todo o país participaram e debateram temas como o neoliberalismo, o papel do PT no governo, a luta contra a opressão de gênero e sexualidade, e os desafios de levar esses debates para as comunidades rurais.
Rômulo almeida mentor da modernização do brasil, do nordeste e da bahia2Fernando Alcoforado
Rômulo Almeida foi um importante mentor da modernização do Brasil, Nordeste e Bahia no século XX. Ele contribuiu para o planejamento econômico brasileiro e criação de instituições como Petrobras e BNB. Na Bahia, elaborou o PLANDEB, o maior plano de desenvolvimento já realizado, que impulsionou a industrialização e urbanização do estado.
O PROCESSO DE MASSIFICAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL BRASILEIRO A PARTIR DA ANÁLI...Gustavo Araújo
ABSTRACT IN PORTUGUESE: Resumo: Este artigo propõe analisar o processo de massificação do ensino fundamental brasileiro, tendo como base as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024/61 e n.º 5.692/71. Para tal pesquisa, foi feita uma análise de estudos inseridos no bojo da história da educação brasileira, que abordam a universalização do ensino fundamental ocorrido ao longo dos anos no Brasil, e o contexto histórico pedagógico que permeou esse processo de massificação, para que a pesquisa pudesse se fundamentar teoricamente na produção de reflexões e interpretações sobre a problemática enfatizada neste artigo. Neste sentido, esta pesquisa, de epistemologia qualitativa, afirma a relevância de estudos sobre expansão do ensino fundamental brasileiro, ao contribuir e produzir conhecimento para a esfera educacional nacional.
ABSTRACT
This research aims to analyze the process of expansion basic education in Brazil, based on the Law of Directives and Bases of National Education No. 4.024/61 and No. 5.692/71. For this study, an analysis of studies included in the core of the history of Brazilian education, addressing the universal basic education occurred over the years in Brazil, educational and historical context that has pervaded this process of expansion, so that research could theoretically be based on the production of reflections and interpretations on the issue emphasized in this research. Thus, this research, qualitative epistemology, corroborates the relevance of studies on expansion of basic education in Brazil, producing knowledge and contributing to the national educational sphere.
Keywords: Expansion. Basic School. Laws. History of Education.
O processo de massificação do ensino fundamental brasileiro a partirda anális...Gustavo Araújo
Este documento analisa o processo de expansão do ensino fundamental brasileiro a partir das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 e 1971. Discute como as políticas educacionais implementadas pelo governo e agências internacionais contribuíram para a massificação da educação básica no Brasil ao longo do século XX.
1. O documento discute propostas curriculares de história e como elas abordam temas como identidade nacional e cidadania. 2. Analisa como currículos e programas de história são influenciados por políticas públicas e objetivos do estado. 3. Discutem a formação de professores de história e desafios em transmitir conhecimentos históricos em sala de aula.
O documento discute:
1) A revista da APEOESP contém subsídios para professores se prepararem para concursos públicos com resenhas de livros da bibliografia.
2) A revista critica avaliações excludentes promovidas pela Secretaria de Educação que divulgam bibliografia extensa em pouco tempo.
3) A esperança é que os professores tirem o máximo proveito da revista para obter bom desempenho nos concursos.
Resenha do Livro: História & Ensino de História. Por: Silvânio Paulo de Barce...guest750a1ab
O livro discute a trajetória do ensino de História no Brasil até o final do século XX e levanta questões importantes sobre as práticas de ensino. A autora critica o descaso com a produção de conhecimento sobre a história do ensino de História no país. Ela também analisa como temas como a escravidão têm sido abordados nos livros didáticos e defende uma revisão dos processos de construção do saber histórico nas escolas.
História da história no brasil. resenha do livro história & ensino de históri...Silvânio Barcelos
Este resumo descreve:
1) O livro analisa a trajetória do ensino de História no Brasil até o final do século XX e levanta questões importantes para educadores.
2) A autora critica o descaso com a produção de conhecimento sobre a própria história do ensino de História no país.
3) O livro discute as tendências contemporâneas na construção de um saber histórico que responda aos problemas do Brasil.
Este documento resume oito resumos de trabalhos apresentados no VIII Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas sobre “História, Sociedade e Educação no Brasil”. Os resumos abordam temas como a historiografia da educação, a história da educação em estados brasileiros, a influência da Igreja Católica na educação pública e a produção educacional de inspiração marxista nas décadas de 1970-1980.
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana IntegralDillzzaa
1) O documento apresenta um resumo histórico do ensino médio no Brasil, desde o período imperial até os dias atuais.
2) Durante o império, o ensino médio esteve sob controle do poder central, com a criação de liceus provinciais e do Colégio Pedro II.
3) Na república, a educação foi laicizada e organizada de forma dualista, com ensino popular para o povo e ensino seletivo para as elites nas escolas secundárias.
1) O documento descreve a história do ensino médio no Brasil desde o Império até os dias atuais, destacando suas origens e transformações ao longo do tempo.
2) Inicialmente, o ensino médio era oferecido de forma fragmentada nas províncias do Império, mas passou a ser organizado em liceus a partir de 1835.
3) Na República, a educação passou a ser dividida entre esferas federal e estadual, mantendo-se o dualismo entre ensino popular e seletivo para elite.
1) O documento apresenta um resumo histórico do ensino médio no Brasil, desde o período imperial até os dias atuais.
2) Durante o império, o ensino médio foi organizado pelas províncias através dos liceus provinciais, com exceção do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro.
3) Na república, a constituição de 1891 transferiu o ensino primário para os estados, mantendo a dualidade entre ensino federal e estadual. O ensino médio continuou seletivo e destinado às el
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...NTE RJ14/SEEDUC RJ
1) O documento descreve a história do ensino médio no Brasil desde o Império até os dias atuais, destacando suas origens e transformações ao longo do tempo.
2) No Império, os liceus provinciais marcaram a organização do ensino médio, enquanto o Colégio Pedro II foi criado para formar as elites.
3) Na República, o ensino médio manteve caráter seletivo e dual, separando o ensino popular do ensino para as classes mais altas.
1) O documento descreve a história da educação de adultos no Brasil desde o período colonial até a década de 1960.
2) Nos anos 1950 e 1960, houve um período de renovação com diversos programas e movimentos de educação de adultos.
3) A partir de 1964, com o golpe militar, muitos desses programas foram reprimidos, embora algumas práticas tenham continuado de forma dispersa.
Este documento resume a 10a edição do livro "História da educação brasileira: a organização escolar", de Maria Luisa Santos Ribeiro. O livro é considerado valioso para professores de História da Educação por abordar de forma sistemática a história da organização escolar brasileira desde o período colonial até os anos 1960. O livro foi revisto e ampliado nesta edição para responder melhor às necessidades dos leitores.
Currículo referência história 6º ao 9º anotecnicossme
O documento discute a história do ensino de história no Brasil desde a colonização até o século XXI. Ele descreve como o ensino de história foi inicialmente influenciado pela perspectiva jesuítica e religiosa, mas passou a adotar uma abordagem mais laica a partir do século XIX. Também discute como o ensino de história foi usado para promover o nacionalismo e a cidadania após a proclamação da República. Finalmente, enfatiza a importância de incluir a história e cultura afro-brasileira nos
Ensino de história e dialogicidade desafios e perspectivasUNEB
Este documento discute os desafios do ensino de história no Brasil e as perspectivas para um ensino mais dialógico. Ele resume a evolução do ensino de história ao longo dos séculos XIX e XX, destacando a ênfase inicial no nacionalismo e na memorização. Também analisa propostas curriculares recentes que visam a um ensino mais centrado no aluno. Por fim, relata entrevistas com professores e alunos sobre a passividade em sala de aula e caminhos para um ambiente mais polifônico.
O documento discute a evolução do ensino de história no Brasil desde o século XVI até os dias atuais. Aborda como os currículos históricos foram usados para justificar a colonização e exploração, e como as reformas educacionais ao longo dos séculos moldaram a narrativa histórica ensinada com foco em formação da identidade nacional. Critica a centralização atual e falta de autonomia dos professores.
O documento discute a qualidade da educação nas escolas públicas do Brasil a partir de uma perspectiva popular e democrática. Primeiro, analisa as iniciativas educacionais desde o período colonial até hoje para mostrar que a expansão do acesso à educação representou uma conquista para a maioria da população. Em seguida, argumenta que a qualidade da educação deve ser interpretada levando em conta os interesses populares e a luta histórica por acesso à escola.
O documento descreve a evolução do ensino de geografia no Brasil de 1549 a 1960, dividido em três períodos. O primeiro período (1549-1920) teve contribuições iniciais de cronistas e cientistas, mas a geografia só foi introduzida como disciplina escolar em 1832. O segundo período (1920-1960) viu o desenvolvimento do ensino universitário e da Escola Nova. O terceiro período, após 1960, é descrito como futuro trabalho.
O documento descreve a evolução do ensino de geografia no Brasil de 1549 a 1960, dividido em três períodos. O primeiro período até 1920 focou em iniciativas antes da universidade, como os trabalhos de cronistas e cientistas. Em 1832, a geografia entrou no currículo escolar. De 1920-1960, a geografia se desenvolveu nas universidades e escolas, influenciada pelo movimento Escola Nova.
O documento fornece um resumo histórico do ensino médio no Brasil desde o período imperial até os dias atuais. Começa descrevendo como o ensino médio surgiu no império com a criação dos liceus provinciais e do Colégio Pedro II. Na república, a educação foi laicizada e passou a ser de responsabilidade dos estados e municípios, embora o governo federal mantivesse escolas secundárias. Posteriormente, houve tentativas de regulamentar o ensino médio através de leis orgâ
Semelhante a Estado e Ensino Rural no Brasil na Primeira Metade do Século XX: Balanço Historiográfico (20)
1) O documento descreve a cosmologia dos Karajá, onde originalmente viviam no fundo de um rio, mas um jovem explorou a superfície e levou outros Karajá, que acabaram encontrando doenças e a morte.
2) Fala sobre o herói mitológico Kynyxiwe que ensinou os Karajá sobre peixes e coisas boas do rio Araguaia.
3) Também discute a importância da cultura para afastar o ódio e desigualdades, mencionando a consci
Instituto Federal MT - Campus São Vicente
Centro Vocacional de Tecnologias CVT
Ministério Público do Trabalho
Live facilitada por Oliver Naves Blanco
27 de agosto 2020.
Org. Juquira Candirú Satyagraha
Capacitação Online: Saúde no Solo e Agroecologia Camponesa
Eng. Agr. Oliver H. Naves Blanco
Org. Juquira Candiru Satyagraha
Blanco agriCultura Huaraches
QUINTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO: Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía. - APRESENTAÇÃO PPT.
Seminario Biopoder Campesino
Conferencista:
Sebastião Pinheiro: Ingeniero agrónomo e ingeniero forestal investigador y cientista de agroecología, quien es profesor Professor de Juquira Candiru Satyagraha, y tiene amplia experiencia en agroecología, cromatografía y trabajo conjunto con comunidades, y movimientos.
Convocan:
MPA y Congreso de los Pueblos.
Enjoy! Estude! abç Oliver Blanco
TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO: Sesión 1: Territorio: naturaleza sociedad y economía - APRESENTAÇÃO PPT.
Seminario Biopoder Campesino
Conferencista:
Sebastião Pinheiro: Ingeniero agrónomo e ingeniero forestal investigador y cientista de agroecología, quien es profesor Professor de Juquira Candiru Satyagraha, y tiene amplia experiencia en agroecología, cromatografía y trabajo conjunto con comunidades, y movimientos.
Convocan:
MPA y Congreso de los Pueblos.
SAL & OURO, RODAS & BANDAS, AGRO-ENERGIA E BIOPODER CAMPONÊS, por Sebastião Pinheiro
Conferência proferida em Cualtla, México, 1999.
Edição e atualização Oliver Naves Blanco
Brigada Pedagógica Matéria Viva, São Paulo.
Entrevista com Miriam Limoeiro Cardoso
"o espaço do político passa a ser preponderantemente o espaço da política econômica. (...) essa questão valoriza e naturaliza o crescimento econômico de tal forma que faz submergir (recalcar, deixar de lado) a reflexão propriamente política sobre a forma de sociedade que se possa desejar e que se possa pretender estabelecer; sobre as desigualdades, os conflitos e as contradições; e sobre como enfrentar e encaminhar questões no plano propriamente político".
"A ideologia do desenvolvimento inculca tão profundamente o crescimento econômico como valor primeiro na sociedade que nesta sociedade se passa em geral a acreditar que este é "o" "seu" "destino" "promissor", sempre deslocado para o futuro."
aproveitem. Obrigado . Oliver Blanco
Aula 1 - PPT. Curso com o Prof. Sebastião Pinheiro
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Perguntas, dúvidas e comentários sobre o curso podem ser feitas diretamente nos comentários do vídeo aqui no Youtube, por WhatsApp +55 51 98.473.725 ou por e-mail sinergea@ufrgs.br.
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Dados do Curso:
O curso com Sebastião Pinheiro começa no dia 7 de julho de 2020 e é totalmente online e gratuito e com certificado de 8 horas emitido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O título é "Biopoder Camponês - Bombeiros Agroecológicos: Agroecologia como alternativa à agricultura convencional" e as aulas serão nos dias 7 e 9 de julho de 2020 aqui no canal da Geografia da UFRGS Litoral (https://youtube.com/GeografiaUFRGSlit...).
Organização:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - SINERGEA - Grupo de pesquisa, estudos e extensão em Geografia, Educação e Ambiente - https://www.ufrgs.br/sinergea/ - sinergea@ufrgs.br - Profa. Rejane Schaefer Kalsing e Prof. Ricardo Dagnino.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para formar cidadãos produtivos e informados que possam contribuir para a sociedade e também é necessária para que as nações possam competir em uma economia global cada vez mais complexa. Escolas de qualidade que fornecem educação básica e profissionalizante para todos são fundamentais para o progresso de uma nação.
Este documento trata sobre la importancia de los microorganismos en el suelo y cómo aprovechan la energía del carbono a través de la fermentación, animando la superficie del planeta. Los microorganismos viven en el suelo y juegan un papel clave en la fertilidad y la calidad de los alimentos. El documento también discute temas como la agricultura orgánica, la recuperación de suelos degradados y la importancia de mantener suelos sanos y ricos en materia orgánica.
El documento presenta una discusión sobre los modelos de agricultura y su relación con la naturaleza, la sociedad y la economía. Propone el modelo de biopoder campesino como alternativa al modelo agronegocios, señalando que este último causa problemas como erosión del suelo, contaminación, cambio climático y pérdida de la biodiversidad. También critica el uso de organismos genéticamente modificados y plaguicidas en la agricultura industrializada.
Este documento presenta tres ideas clave de la filosofía mapuche a través de las palabras de un cacique indígena norteamericano. Primero, que los seres humanos no tienen fronteras y forman parte del mundo, dejándose moldear por la conciencia tribal. Segundo, que la conciencia crea la percepción particular del mundo. Tercero, que el lenguaje y la visión con que se describe el mundo también lo inventan. El documento sugiere que estas ideas están en sintonía con los postulados recientes de las ciencias cognitivas.
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesa
Microbiolização, Magnetorecepção e Cromatografia de Pfeiffer
Publicação da Fundação Juquira Candiru Satyagraha
Sebastião Pinheiro, Oliver Naves Blanco
O documento discute as causas do declínio das abelhas, incluindo o uso de agrotóxicos neurotóxicos que formam substâncias cancerígenas como as nitrosaminas. Também descreve as abelhas como um dos cinco tipos de organismos ultrassociais que alimentam toda a colônia, e alerta que sua extinção pode levar a humanidade a se extinguir em quatro anos.
Este documento discute a transição de sociedades baseadas na prosperidade e segurança para sociedades baseadas no auto-mantenimento. Argumenta-se que apenas a agricultura sustentável e de pequena escala pode preservar a fertilidade do solo a longo prazo. Também sugere que um retorno aos valores espirituais e uma maior apreciação pela natureza são necessários para apoiar com sucesso essa transição.
As 3 frases:
1) O documento discute a origem dos elementos químicos a partir da nucleossíntese estelar e como as estrelas produzem ouro e outros metais pesados através de fusão nuclear.
2) Explica como a teoria do Big Bang formou os primeiros elementos leves e como as estrelas posteriormente produziram elementos mais pesados através de reações nucleares.
3) Discutem a importância dos microrganismos na formação do solo e no metabolismo humano, referindo-se ao microbioma como nosso "segundo
Realização: Instituto Federal MT - campus São Vicente (Departamento de extensão) e CVT - Centro Vocacional Tecnológico
Parceiros: Embrapa, Governo Federal, MAPA
Apoio: Ministério Público do Trabalho
Ministrante: Eng. Agr. Oliver H. Naves Blanco
Blanco agriCultura - Fund. Juquira Candiru Satyagraha
blancoagroecologia@gmail.com
Este documento describe la importancia cultural y económica del cultivo del maíz para las comunidades indígenas de Oaxaca, México. Explica que el maíz es fundamental para la vida comunitaria y la soberanía alimentaria de Oaxaca. También detalla los esfuerzos históricos por parte del gobierno mexicano y empresas transnacionales para reemplazar la milpa tradicional y sus idiomas indígenas asociados con el fin de explotar los recursos de la región.
1) O documento descreve a trajetória dos autores trabalhando com análises de agrotóxicos no tabaco e sofrendo pressões de empresas. 2) Posteriormente, eles formaram um grupo para estudar suicídios de agricultores e publicaram artigos sobre os impactos do cultivo de tabaco. 3) O documento também discute a história do cultivo e comércio de tabaco ao redor do mundo.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
Estado e Ensino Rural no Brasil na Primeira Metade do Século XX: Balanço Historiográfico
1. 269
Estado e Ensino Rural no Brasil na Primeira Metade do Século XX:
Balanço Historiográfico
Sonia Regina de Mendonça
Programa de Pós-Graduação em História (UFF)
Investigadora do CNPq - Brasil
Apresentação
A questão das relações entre grupos dominantes agrários e Estado no Brasil tem sido
objeto de minhas reflexões, sobretudo no que se refere ao âmbito do mundo rural,
embora permanentemente redefinida e ampliada1
como no caso do presente artigo, cujo
objeto é a crítica à historiografia sobre as políticas de Ensino Rural - primário e médio -
no decorrer da primeira metade do século XX.
O Ensino Agrícola -em seus níveis elementar, médio e especial2
- foi originalmente
implantado no Brasil pelo Ministério da Agricultura na década de 1910, uma vez que a
conjuntura do imediato pós-abolição da escravidão havia tornado premente, para os
grupos dominantes do país, estabelecer balizas mínimas que redefinissem e
assegurassem o controle e a tutela sobre a dita “população rural brasileira”, agora
também integrada por ex-escravos e seus descendentes. Daí o surgimento das primeiras
instituições dedicadas ao “Ensino Agrícola”, cuja premissa consistia em fixar a terra
jovens filhos de rurícolas3
-a serem dotados das noções elementares de um saber
prático– e também a infância desvalida das cidades, encaminhada ao campo para viver
em regime de internato4
.
1
Cito como exemplos: Mendonça, S. R. de; O Ruralismo Brasileiro. São Paulo: Hucitec, 1997;
Agronomia e Poder no Brasil. Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 1999; A Politica de Cooperativização
Agrícola do Estado Brasileiro (1910-1945). Niterói: EdUFF, 2002; A classe dominante agrária: natureza
e comportamento (1964-1990). São Paulo: Expressão Popular, 2006; O Patronato Rural no Brasil
Recente. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2010.
2
O Ensino Especial agrícola foi consolidado pela Lei Orgânica do Ensino Agrícola (1946), que
circunscreveu este tipo de formação aos domínios do “ensino profissionalizante”.
3
Utilizo o itálico para termos e expressões de época, bem como para citações extraídas de documentos do
período pesquisado.
4
Cf. Mendonça, S. R. de; Estado e Educação Rural no Brasil: Alguns Escritos. Rio de Janeiro:
Faperj/Vício de Leitura, 2007.
2. 270
Entre 1920 e 1930, os debates sobre este ramo de ensino se complexificaram em face da
multiplicação de atores sociais auto-investidos da legitimidade de ingerir junto à
matéria, polarizando a disputa sobre as políticas de Educação Rural em torno a duas
propostas: 1) a escola rural como instrumento de alfabetização ou 2) a escola rural como
instrumento da qualificação para o trabalho. A vitória desta última posição não
impediria que, a partir da implantação da ditadura de Getúlio Vargas, entre 1937-45,
fosse resgatada a chamada vertente ruralizadora do Ensino Agrícola, centrada no
binômio Educação e Treinamento/Capacitação.
Ou seja, até as décadas de 1940 e 1950, seria a instituição escolar o elemento
viabilizador de ambas as vertentes. O contexto da Guerra Fria do imediato Pós II
Grande Guerra, entretanto, ao favorecer a multiplicação de acordos de cooperação
técnica entre os governos brasileiro e norte-americano, promoveria uma ruptura nesse
quadro, levando à substituição da escola rural por agências de cunho assistencialista,
tanto técnica, quanto socialmente falando.
Educação Rural no Brasil: Balanço Historiográfico
No caso do ensino rural primário e médio, dois são os aspectos essenciais presentes
junto à historiografia especializada. O primeiro consiste no fato da maioria das obras
produzidas sobre o tema provirem de profissionais das áreas de Educação/Pedagogia,
longinquamente secundados por historiadores da educação 5
todos eles dotados, pois, de
um habitus6
bastante peculiar. O segundo remete à lacuna existente sobre o objeto em
5
A grande concentração de pesquisas sobre este contexto histórico prende-se a dupla ordem de questões.
De um lado, a redefinição da correlação de forças vigente no novo bloco no poder, marcada pelo
enfraquecimento das “oligarquias” agrárias hegemônicas e a incorporação política de novos atores como
industriais e setores médios urbanos. De outro, a abrangência do projeto encampado pela nova agencia do
Estado, destinada a construir uma “cultura nacional” homogênea e a fixar diretrizes educacionais para
todo o país, complementando o processo de centralização política em curso. Cf. Rocha, M. I; “A
construção histórica da escola no meio rural em Minas Gerais”. Cadernos de Textos do 1o
Encontro
Estadual de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1998, pp. 5-12; Romanelli, O; “Minas e os primórdios da
educação”. Lições de Minas: Setenta Anos da Secretaria de Educação. Belo Horizonte: GMG/SEE, 2000;
Cavalcante, M. J. M; “Algumas Indagações sobre o Silêncio em Torno da 6a
Conferência Nacional de
Educação”, História da Educação, nº 8, Pelotas, set., 2000, pp. 193-210; Cunha, L. A; Educação, Estado
e Democracia no Brasil. São Paulo/Niterói: Cortez/EdUFF, 1999.
6
O habitus, para Bourdieu, pode ser assim definido: “Na medida em que as instâncias de formação e
seleção do corpo professoral estejam aptas a inculcar em todos os docentes uma disposição intensa e
3. 271
todo o contexto histórico anterior às décadas de 1950 a 1980 já que preponderam, em
toda a literatura analisada, estudos relativos a políticas públicas pontuais, quase sempre
relativas a períodos bastante recentes 7
.
Do ponto de vista historiográfico verifica-se ainda que, tanto obras “clássicas” sobre o
ensino agrícola no Brasil, produzidas a partir de inícios do século XX8
, quanto análises
mais contemporâneas9
, comungam de duas características comuns: a) uma escassa
preocupação em retomar o objeto em sua perspectiva histórico-processual e b) a pouca
atenção conferida a este ramo do ensino já que os especialistas costumam pesquisar
sobre o ensino primário em seu âmbito basicamente urbano e, mesmo assim, quando o
fazem, focalizam o período compreendido entre 1930 e 1945, enfatizando a gestão de
Gustavo Capanema à frente do recém-criado Ministério da Educação e Saúde10
.
Alguns poucos trabalhos podem ser considerados exceções11
, posto buscarem investigar
a problemática da Educação Rural numa perspectiva efetivamente histórica. Todavia, ao
durável para reconhecer as hierarquias e os valores deste mesmo corpo, a instituição terá podido, sem
dúvida alguma, dominar os efeitos de um possível crescimento de estudantes” uma vez que todos
disporão da mesma programação para pensar e agir. Bourdieu, Pierre; A economia das trocas simbólicas.
São Paulo: Perspectiva, 1984.
7
Dentre alguns exemplos citamos Barreto, Elba S; “Novas Políticas educacionais para velas escolas
rurais: um estudo de caso no sertão do Piauí”. Cadernos de Pesquisa, nº 46, São Paulo, 1983, pp. 23-49,
1983, dedicado ao estudo de um único programa educacional e Arroyo, M. “Escola, Cidadania e
Participação no Campo”. Espaço Aberto, ano 1, nº. 9, Brasília, INEP, 1982, pp. 1-17.
8
Cf. Azevedo, F. de; A Cultura Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1944; Amaral, Luís;
História Geral da Agricultura Brasileira no Tríplice Aspecto Político-Social-Econômico. 2 a. ed. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939, vol. 1; Freitas, M. T. de; O ensino primário no Brasil. São
Paulo: Melhoramentos, 1934; Mennucci, S; O que fiz e o que pretendia fazer. São Paulo: Piratininga,
1932; dentre outros.
9
Carvalho, M. M. C. de. “Reformas da Instrução Pública”. In: Lopes, E.; Faria F°, L. & Veiga, C. (orgs.);
500 Anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, pp. 225-251; Calazans, M. J. “Para
Compreender a Educação do Estado no Meio rural”. In Therrien, J. & Damasceno, M. (coords);
Educação e Escola no Campo. São Paulo: Papirus, 1993, pp. 15-40; Leite, S; Escola Rural: urbanização
e políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 2002.
10
A grande concentração de pesquisas sobre este contexto histórico prende-se a dupla ordem de questões.
De um lado, a redefinição da correlação de forças vigente no novo bloco no poder, marcada pelo
enfraquecimento das “oligarquias” agrárias hegemônicas e a incorporação política de novos atores como
industriais e setores médios urbanos. De outro, a abrangência do projeto encampado pela nova agencia do
Estado, destinada a construir uma “cultura nacional” homogênea e a fixar diretrizes educacionais para
todo o país, complementando o processo de centralização política em curso.
11
Calazans, M. J; Caracterização dos Programas de Educação Rural no Brasil. Rio de Janeiro: IESAE,
1981; Calazans, M. J.; Estudo Retrospectivo dos Programas de Educação Rural no Brasil. Rio de
Janeiro: IESAE, 1981; Szmrecsányi, T. & Queda, O. (orgs.); Vida Rural e Mudança Social. São Paulo:
Ed. Nacional, 1976 e Paiva, V; Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo: Loyola, 1983.
4. 272
fazê-lo, visam bem mais ao estudo de uma história do campesinato ou do
desenvolvimento do capitalismo no país em seus momentos-chave, mormente as
décadas de 1930 e 1950. Malgrado sua significativa contribuição, muitos desses autores
vinculam, mecanicamente, a questão da Educação Rural àquela da Educação Popular12
ou então a focalizam como um capítulo da História das Ciências no Brasil13
, sem
focaliza-lo como uma questão eminentemente política em si mesma ou, de modo mais
específico, como produto de políticas públicas conflitantes.
Logo, o primeiro aspecto a reter nesse breve balanço historiográfico é a constatação da
inexistência de uma problematização por parte dos especialistas, sobre as relações entre
Estado e Educação Rural. Os autores consultados realizaram, na verdade,
reconstituições parciais ou lineares da história de tal ramo de ensino, em muito
distanciadas das múltiplas determinações que o imbricam ao Estado restrito no Brasil.
Cabe esclarecer que o Estado está sendo aqui concebido como uma relação social, logo,
como objeto de disputas entre grupos sociais pela imposição de um projeto hegemônico
sobre a matéria, deixando claro que, na literatura sobre o ensino agrícola primário e
médio, preponderam estudos onde a correlação Sociedade Política - Sociedade Civil no
tocante ao Ensino Rural é quase nada explorada, em detrimento da insistência em
valorizar-se o binômio educação rural - desenvolvimento do capitalismo14
.
Por certo tal binômio é uma das dimensões instituintes da problemática, porém não a
única, menos ainda se apreendido a partir da sobredeterminação “linear” da Educação
Rural pelo econômico, sobredeterminação esta que parece informar as análises que
priorizam o ensino primário e médio rural somente como decorrência exclusiva da
maior ou menor necessidade de “qualificação” da força de trabalho em contextos
históricos específicos 15
ou ainda como produtos de uma intervenção estatal destinada,
única e exclusivamente, a debelar focos de potenciais conflitos sociais no campo.
12
Cf. Paiva, V; op. cit.
13
Cf. Szmrecsányi, T. & Queda, O. (orgs.); op. cit.
14
Tal binômio ainda é trabalhado nos termos do grande debate que agitou os anos 1960, onde a
Agricultura era tida como “obstáculo” ao capitalismo brasileiro.
15
A Campanha Nacional de Educação Rural constituiu-se num dos mais expressivos exemplos da
afirmativa, sobretudo considerando-se que foi viabilizada por Acordo de Cooperação firmado entre o
governo brasileiro e agencias do governo norte-americano.
5. 273
Em ambos os registros, a Educação Rural emerge de uma perspectiva instrumental
revelando que, muitas vezes, a própria historiografia respalda a concepção do Ensino
Agrícola como meio para atingir fins sociopolíticos e não como um fim em si mesmo,
na medida em que identifica o trabalhador rural como “carente” 16
. Em consequência,
ratifica-se toda uma construção e uma percepção da escola rural como instituição
“especial”, naturalizada e ignorada em seu caráter de construção histórica, logo, fruto de
inúmeros embates e disputas. A visibilidade destes últimos exige, justamente, que se
desconstrua o que tem sido frequentemente escamoteado e encoberto na história recente
do Brasil, sob fórmulas culturalistas as mais atraentes e supostamente inovadoras: os
problemas estruturais que perpassam a relação cidade-campo. Subestimar a
conflitualidade inerente à própria dinâmica de funcionamento do Estado na
configuração de suas políticas – inclusive as educacionais – bem pouco contribui para
fazer avançar o conhecimento histórico sobre a problemática.
Por isso sugiro partir da premissa de que a relação entre Saber e Poder é parte instituinte
e instituída do próprio Estado, aqui tomado em seu registro gramsciano, isto é, como
Estado Ampliado17
, isto é, espaço de permanentes tensões entre grupos organizados a
partir da sociedade civil e inseridos - ou em luta pela inserção - junto a agências da
sociedade política ou Estado restrito, de modo a tornarem-se capazes de intervir na
definição e redefinição das políticas públicas em geral.
Chamo ainda a atenção para a necessidade de se analisar as múltiplas – e não apenas
unívocas - determinações das políticas destinadas ao Ensino Rural já que muitas delas
nem sempre corresponderam, mecanicamente, como o supõe a historiografia
estabelecida, a interesses imediatos ou exclusivos de grupos dominantes
agrários/agroindustriais. Ignorar este aspecto leva alguns autores a justificar o papel
“subalterno” desempenhado pelo Ensino Agrícola no Brasil a partir da constatação de
que “(...) as classes dominantes brasileiras, especialmente as que vivem do campo,
16
Arroyo, M; op. cit., p. 7.
17
Gramsci, Antonio; Maquiavel, a política e o estado moderno, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1986.
6. 274
sempre demonstraram desconhecer o papel fundamental da educação para a classe
trabalhadora” 18
.
Outro equívoco frequente da historiografia especializada consiste em atribuir a origem
do Ensino Rural primário e médio às ações estatais praticadas no decorrer da ditadura
do Estado Novo varguista quando se consolidou, sob a égide do regime de exceção, um
novo bloco no poder configurado a partir da assim chamada “revolução” de outubro de
1930. Segundo muitos autores, somente aí se teriam iniciado “verdadeiros programas de
escolarização considerados relevantes para as populações do campo (...), sob o
patrocínio do Ministério da Agricultura do governo Vargas”19
.
Ora, nada mais equivocado do que tomar 1930 como marco canônico inaugural das
políticas de Educação Agrícola no Brasil e, mais ainda, atribuí-las ao Ministério da
Agricultura varguista posto que esta agência estatal, conforme mencionado
anteriormente, já contemplava, dentre suas práticas, iniciativas destinadas ao ensino
elementar rural desde a década de 1910, através de uma rede de instituições que incluía
Patronatos e Aprendizados Agrícolas 20
, correspondendo os primeiros a interesses que
passavam longe dos interesses imediatos de grupos dominantes agrários, destinando-se,
na verdade,
“à assistência à infância desvalida das cidades, visto que em todos os centros
populosos cresce, dia a dia, o sombrio exército de meninos abandonados,
criminosos e malfeitores de amanhã (...). Dar a mão a essas crianças (...)
prendê-las à fecundidade da terra ou habilitá-las na tenda da oficina ou de uma
profissão é transformar cada uma delas em fator de engrandecimento coletivo”
21
.
Como se percebe, a correlação de forças que presidiu as iniciativas estatais voltadas ao
Ensino Agrícola nem sempre derivou da pressão direta dos segmentos dominantes
rurais, vinculando-se, muitas vezes, a projetos de “profilaxia” social formulados por
18
Calazans, M. J; op. cit., 1993, p. 16, grifos meus.
19
Idem, pp. 16-17, grifos meus.
20
Mendonça, S. R. de. “A construção do Trabalhador Nacional: Estado e pobreza rural no Brasil de
inícios do século XX”. Comunicação apresentada no I Congresso Internacional sobre Pobres e Pobreza
realizado na UNQ, Quilmes, novembro, 1997.
21
Brasil, Relatório do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, Rio de Janeiro: 1918, p. 137.
7. 275
grupos urbano-industriais, respaldados pelo ideário republicano desde inícios do século
XX.
Outra crítica à historiografia prende-se à questão do continuísmo das políticas estatais
de “ruralização do ensino” posteriores a 1930, fossem elas praticadas pelo Ministério da
Agricultura ou pelo recém-criado Ministério da Educação e Saúde. Tal continuísmo não
deve ser interpretado de uma perspectiva puramente economicista, que a toma tão
somente como fruto da necessidade de conter o êxodo rural numa sociedade em vias de
urbanização e industrialização.
Ora, muito além deste aspecto, a documentação pesquisada revela a existência de um
projeto político e simbólico capaz de disseminar, através do Ensino Agrícola elementar
e médio, códigos de comportamento e de percepção capazes de assegurar tanto o
“disciplinamento” da força de trabalho infanto-juvenil do campo, quanto a produção de
certo consenso capaz de facilitar a identificação de uma única liderança nacional – no
caso, a de Vargas – de modo a combater os localismos políticos típicos da sociedade
rural brasileira22
. Neste registro, a “ruralização do ensino” aprofundada no pós-1930 no
Brasil, correspondeu, uma vez mais, ao atendimento, por parte da Sociedade Política, de
demandas formuladas por grupos urbanos, contrários ao “inchamento” das cidades e
desejosos de consolidar novas alianças políticas, patrocinadas pelo novo regime.
Entretanto, a maior lacuna historiográfica relativa à temática da Educação Rural no
Brasil consiste, a meu juízo, na ausência de uma abordagem que o politize de forma
mais densa, especialmente no tocante ao papel dos vários projetos de Ensino Agrícola
em disputa no período, dando conta não apenas de suas nuances argumentativas, seus
agentes e agências enunciadores, como também de sua efetiva tradução em políticas
públicas concretas. Somente identificando os pontos consensuais e divergentes neles
contidos torna-se possível evidenciar os sistemas de representações acerca da
agricultura e do “homem do campo” brasileiro, bem como as modalidades de atuação do
Estado por elas respaldadas. Seu corolário será uma análise das políticas de Educação
Rural como instrumentos de organização dos interesses de grupos sociais empenhados
22
A este respeito ver Carvalho, M. M. C. de; op. cit., pp. 228-230.
8. 276
na consecução de demandas específicas tanto no âmbito rural, quanto no urbano, em
contextos históricos-chave, tais como as décadas de 1930 ou 1950, por exemplo, ambas
cruciais para o processo de consolidação do capitalismo no país23
.
Aí estiveram em jogo projetos de Ensino Agrícola polarizados em torno de duas
vertentes: uma, que tomava a escola como instituição “de trabalho” e outra, que a
concebia como instituição “de ensino”. Outro exemplo dessa polarização pode ser
verificado nos anos 1950 quando, em função da proliferação e intensificação dos
movimentos sociais rurais, redefiniram-se os instrumentos da ação pública no âmbito
“educacional”, fazendo com que a Escola fosse suplantada pelo Extensionismo ou
mesmo pelo Serviço Social Rural. Como se percebe, foi o próprio conceito de
“Educação Rural” que sofreu redefinições ao longo do período, suplantando uma
dimensão eminentemente escolar por outra, de cunho marcantemente “assistencialista”,
em sua acepção “técnica ou social”24
.
O recorte cronológico compreendido entre a criação do Ministério da Educação e Saúde
(1931) e a Lei de Diretrizes e Bases (1961) abrangeu justamente a complexificação dos
interesses políticos em disputa, uma vez que as distintas modalidades de ensino agrícola
estiveram subordinadas, simultânea e concomitantemente, a duas agências estatais: o
Ministério da Agricultura e o da Educação, fato este quase sempre desconsiderado pela
historiografia especializada que parece tomar a “Educação Rural” como uma única e
mesma modalidade de prática. Respaldadas por grupos sociais diversos quanto a sua
extração e projetos educacionais, as tensões geradas por mais esta sobredeterminação
não seriam poucas, originando superposições de competências, atribuições e,
principalmente, de práticas, que contribuíram para a existência de políticas setoriais
bastante intrincadas.
Agravando ainda mais este quadro deve-se ainda considerar outros aspectos, tais como a
intervenção de grupos ligados ao Ministério da Justiça - que recebeu parcela das antigas
23
Sobre ambos os momentos, cruciais para o desenvolvimento do capitalismo no Brasil sob a gestão,
respectivamente, dos presidentes Getúlio Vargas (1930-45) e Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-60),
ver Oliveira, F. de; Crítica à Razão Dualista e o Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003 e Oliveira, F.
de; A economia da dependência imperfeita. Rio de Janeiro: Graal, 1977.
24
A este respeito ver Arapiraca, J. O; A USAID e a educação brasileira. São Paulo: Cortez, 1982.
9. 277
atribuições “educacionais” da Pasta da Agricultura; a participação dos militares nessa
disputa – face à correlação entre Educação Básica e Segurança Nacional - e, finalmente,
a manutenção do preceito constitucional que, desde a Carta Magna de 1891, ratificava a
dualidade de sistemas de ensino vigente no país, consagrando o de nível primário como
competência de estados e municípios e os de nível médio e superior como objeto
exclusivo da União. Não é difícil inferir que a clivagem regionalismo versus
nacionalização instituiu uma tensão constante na história política do Brasil, aí se
incluindo a questão educacional.
Ainda de um ponto de vista crítico, vale ressaltar que a historiografia sobre o ensino
rural no Brasil desde a implantação da República, até inícios da década de 1960, insiste
em focalizá-lo ora como projeto vinculado a grupos dominantes agrários em busca de
afirmação hegemônica, ora como produto do sistema de dominação política baseado no
poder local, sob a égide do coronelismo Sob este enquadre, tanto o chamado ensino
elementar agrícola, quanto aquele de nível médio, costumam ter seu “insucesso
crônico” explicado pelo pouco interesse dos potentados locais em investir na instrução
de seus trabalhadores, deles dependentes por vínculos pessoais e por eles tutelados
política e eleitoralmente25
.
Em face dessas considerações historiográficas, costuma-se verificar que as primeiras
iniciativas destinadas à implantação do ensino agrícola, concretizadas pelo Ministério
da Agricultura em princípios do século XX, emergem na produção especializada na
condição de “fracassos retumbantes”, mesmo que os estudiosos não se tenham colocado
questões fundamentais, como: qual o significado político da emergência desta agência
estatal, naquele momento histórico? Que conflitos ou disputas a teriam originado? A
que grupos ou entidades de classe veio ela a responder? Consequentemente, que diretriz
ou concepção de educação rural emergiu vitoriosa nesse primeiro embate? Em outra
oportunidade já busquei responder a tais questões, demonstrando que o Ministério da
25
Cf., sobretudo Paiva, V; op. cit. e Leite, S; op. cit.
10. 278
Agricultura surgiu da disputa movida por segmentos da classe dominante agrária menos
dinâmicos, contrários à hegemonia exercida pela grande burguesia cafeeira paulista26
.
A despeito disso, continua sendo usual encontrar trabalhos postulando que a educação
rural no Brasil do primeiro quartel do século XX, em nada teria diferido daquela vigente
nas duas últimas décadas do Império, uma vez que “a população do campo (a maior
parte da população brasileira), ligada pelos laços paternalistas às oligarquias estaduais,
não sentia a instrução como necessidade imediata, nem pressionava no sentido de
sua difusão”27
, o que revela, no mínimo, uma postura ingênua.
Assertivas como esta, malgrado sua lógica intrínseca, parecem subestimar o fato de que
a presença do Estado junto a todo esse contingente de mão-de-obra dispersa – e que
menos de trinta anos após a abolição da escravidão dificilmente se encontraria
organizado, sequer para elaborar demandas em prol do ensino básico – somente seria
viável a partir de uma intervenção definida através de ajustes entre os grupos no poder e
jamais por aqueles que viriam a ser seus objetos. Somente os primeiros seriam capazes
de estipular “ações pedagógicas exemplares”, como no caso dos já citados Aprendizados
e Patronatos Agrícolas, de eficácia política e simbólica significativa.
Ao mesmo tempo, a exacerbada descentralização política, consagrada pelo federalismo
republicano, impedia o Governo Federal de tolher a autonomia dos estados,
perpetuando-se a mais marcante característica do sistema de ensino no Brasil: sua
dualidade, mantida e realimentada pela precarização do nível elementar. De uma forma
ou de outra -e até que se criasse um Ministério da Educação- foi a Pasta da Agricultura
quem monopolizou as políticas destinadas a implantar/consolidar o ensino profissional
agrícola, ramo “menor” da Educação, posto conotar o trabalho manual28
.
Comentários Conclusivos
26
Cf. Mendonça, S. R. de, op. cit., 1997.
27
Paiva, V; op. cit., p. 79, grifos meus.
28
Sobre o papel subalterno socialmente atribuído às Ciências e Saberes aplicados ver Grignon, C.;
L'Ordre des Choses. Les fonctions sociales de l'enseignement technique. Paris: Minuit, 1971.
11. 279
As reflexões até aqui apresentadas evidenciam duas questões. De um lado, que as
políticas destinadas à Educação Rural no Brasil da primeira metade do século XX
decorreram fortemente de conflitos intraestatais, mormente aqueles verificados entre os
grupos sociais vinculados aos Ministérios da Agricultura e da Educação. Seu produto
foi a concretização de uma dupla e simultânea modalidade de atuação do Estado junto a
este setor: uma, centrada na difusão da escola primária regular, praticada pelo
Ministério da Educação e outra, calcada na multiplicação de escolas especiais agrícolas
primárias e médias, perpetrada pelo Ministério da Agricultura.
De outro, que os contornos atribuídos à Educação Rural sofreram profunda inflexão no
decorrer do período compreendido 1930-50, transmutando-se de uma experiência
escolar, num experimento assistencial, em sintonia com a conjuntura da Guerra Fria,
destinando-se a qualificar mão-de-obra rural adulta, em detrimento de educar a infância.
Essa nova modalidade dita de “Ensino” Rural desempenharia, assim, um triplo papel: 1)
o de “imobilizador” da força de trabalho no campo; 2) o de “neutralizador” dos conflitos
sociais rurais e 3) o de qualificador de mão-de-obra, mediante a afirmação hegemônica
da escola enquanto “escola de trabalho”, consagrando, definitivamente, a segmentação
entre trabalho manual e trabalho intelectual.