PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
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1. Multiculturalidade na Sertã:
Na essência somos iguais, nas diferenças respeitamo-nos.
João Pires, Maria Francisca, Tiago Cardoso, Rita Nobre
Escola Secundária da Sertã -10ºD- Professora Ilda Bicacro
2. Fundamentação do Tema
Propusemo-nos a conhecer as várias culturas e o seu quotidiano, como foi
a sua integração no nosso concelho e como foram/são estes tratados pelos
nossos cidadãos.
O nosso grupo pretende compreender os fenómenos de desigualdade,
preconceito e principalmente da multiculturalidade, para minimizar um
grande problema que ameaça as nossas multiculturas, não só a nível
concelhio, mas tal como a nível nacional.
3. Tema/Problema
Os vários problemas que causam os conflitos culturais são sobretudo as
desavenças sociais que afetam todas as nossas gerações.
Algumas consequências dos conflitos culturais são:
● Dificuldade em conciliar na sociedade atual os princípios de individualidade
● Dificuldade de convívio e bem-estar social
● Dúvidas quanto à diferença, bem como o direito de participação e de cidadania
● Representações sociais, por estereótipos, preconceitos, projeções culturais, ideológicas
e/ou políticas.
4. Questões de Investigação
Quais são as causas e consequências da desigualdade e preconceito
no concelho?
Quais as propostas e estratégias para promover a admissão da
multiculturalidade no concelho?
Qual o papel da(s) câmara(s), juntas de freguesia(s), e escola(s) na
promoção da educação, integração e aceitação da diferença?
Será o nosso concelho um lugar com população aceitativa da
diferença ou um concelho preconceituoso?
6. Inquéritos e Resultados
Q1: Idade
Q2: Género
Q3: Concelho
Q4: Tem ou já teve contacto com pessoas de outras culturas (espanhola, chinesa,
brasileira, cigana, ...) no seu concelho?
Q5: Conhece pessoas LGBT+ ( homossexuais, transsexuais, ou outros)?
Q6: Qual a sua opinião sobre a vinda para o seu concelho de pessoas de diferentes
culturas (multiculturalidade) a viver, trabalhar e interagirem?
Q7: Como reage às diferentes sexualidades (homossexual, bissexual, ...), e diferentes
géneros (não binário, ...)?
Q8: No seu quotidiano convive, trabalha ou interage com algum cidadão que pertença a
uma destas comunidades?
Q9: Quando interage com alguma destas pessoas como se sente?
Q10: Quando acontece alguma infração (assalto, agressão, ...) pensa logo que foi uma
pessoa cigana, ou outra pessoa pertencente a outra cultura?
7. Inquéritos e Resultados
Q11: Alguma vez tratou estes cidadãos de forma diferente? Se sim, porquê?
Q12: Alguma vez assistiu um destes cidadãos a serem maltratados, excluídos ou
diferenciados?
Q13: Imagine que tem de conviver com um colega sabendo que o mesmo é transsexual,
homossexual, bissexual, etc. O que iria sentir?
Q14: Qual seria a sua reação se descobrisse que um familiar seu faz parte da comunidade
lgbt+? E porque se sentiria assim?
Q15: Mesmo não fazendo parte destas comunidades e/ou culturas, luta ou lutaria pelos seus
direitos? Se não, porquê?
Q16: Na sua opinião, porque acha que existe tanta homofobia, discriminação, racismo,
desigualdade, e outros no seu concelho, e/ou a nível nacional?
Q17: O que recomendaria que fosse feito para combater a desigualdade e consciencializar os
cidadãos da normalidade nas diferenças, de modo a diminuir todos estes atos de ódio
(atitudes racistas, homofóbicas, xenófobas, .e.t.c.)?
11. Inquéritos e Resultados
Os nossos inquéritos foram feitos e respondidos online, destinados aos cidadãos nascidos
e residentes da Sertã, não fazendo parte das multiculturas, no âmbito de tentar conhecer
como é a aceitação da integração das mesmas, e se a esta tem uma repercussão
negativa.
Com estes podemos concluir que as faixas etárias dos 14-18 anos e mais de 40 anos
foram as mais numerosas ao responder aos inquéritos,e que , apesar de as respostas
serem maioritariamente positivas, as respostas contrárias tinham a justificativa que “essas
pessoas são doentes”; “eles não pertencem cá”, “vêm para nos roubar o emprego”.
Podendo concluir que toda esta discriminação vem de razões às quais estamos pouco
informados e educados acerca.
13. Entrevista
Aos nossos cidadãos multiculturais:
Identificação: Nome; Idade e tempo de residência no concelho
Q1: Alguma vez sofreu algum tipo de discriminação? Explique citando um evento.
Q2: Sente que o nosso concelho é uma área de população preconceituosa?
Q3: Já sentiu ou sente receio de sair de casa?
Q4: Como é viver diariamente sendo visto como diferente?
Q5: Futuramente pretende ter constituir família? E sente-se seguro em Portugal para tal?
Q6: Foi fácil assumir-se à sua família e amigos? Foi bem aceite, sentiu apoio ou foi esta uma
reação negativa?
Q7: Porque acha que existe tanto preconceito e desigualdade no nosso concelho e até a nível
nacional?
Q8: Quais propostas faria para acabar com o preconceito e desigualdade no país?
14. Na nossa entrevista aos cidadãos multiculturais, entrevistámos quatro alunos da
ETPS, três masculinos e uma feminina, de origem africana e brasileira. Estes
deram nos o seu testemunho de como é viver sendo olhados e tratados por vezes
de forma diferente, apenas pela origem, tom de pele ou sotaque. Os alunos
também referiram que tiveram e algumas vezes ainda têm medo ou sentem
desconforto ao sair de casa por serem olhados de lado ou maltratados por
pessoas preconceituosas.
Com isto iremos apresentar um breve video da nossa entrevista com os mesmos
Entrevista
16. Entrevista
À Vereadora da Câmara e coordenadora do projeto “SIM Sertã:
Inclusão e Mediação”
Q1: Considera o concelho da Sertã como território onde se verifique comportamentos
preconceituosos?
Q2: Que problemas estão sinalizados e relacionados com a integração destas multiculturas?
Q3:Qual o papel da câmara na promoção da integração e da aceitação da diferença pela
sociedade?
Q4: Considera que pode ainda implementar melhorias na integração destas e de outras culturas
que venham habitar na Sertã?
Q5: Em relação ao projeto SIM a sua repercussão tem sido negativa ou positiva?
18. Propostas
Programas a nível escolar Realização de atividades
Mais horas semanais, ou
projetos de cidadania no ensino
básico, com uma maior
abordagem deste tema,
estudando-o para melhor o
conhecer.
Educação e informação vinda de
superiores formados neste
ramo.
Palestras e campanhas
educativas e de sensibilização a
nível escolar e concelhio sobre o
benefício da diferença.
Workshops com o convívio entre
as várias culturas e dar a
conhecer um pouco das
mesmas (Crenças, tradições,
comida, dança,etc).
Protestos e manifestações
amigáveis.
Promover o respeito pelos
valores destas culturas.
Abordagem ao tema (seja com
reforço de informação em
cartazes ou panfletos) e dar a
conhecer as consequências de
tais atos de ódio.
Conferências e debates entre
as pessoas mais
preconceituosas e estas
culturas, e fazer ouvir a voz e
testemunho destas vítimas .
Ações de conscientização à
população
19. Que bom que é quando meninos e meninas de todas as cores
rodopiam de mãos dadas na brincadeira no recreio da escola.
Carvalho 2006, p.30
20. Fontes
• https://cm-serta.pt/
• https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/34192/1/Cla%C3%BAdia%20Antunes.pdf
• https://www.diariodigitalcastelobranco.pt/noticia/58953/municipio-da-serta-
implementa-projeto-para-integracao-de-migrantes-e-ciganos
• Todas as pessoas que participaram neste estudo, ou seja, aos indivíduos inquiridos,
pois sem eles não seria possível completar este trabalho.
• Os nossos entrevistados (alunos da ETPS), que tiraram um pouco do seu tempo e o
dedicaram às nossas entrevistas, dando nos a conhecer o seu testemunho e a sua voz.