1. Texto pessoal reflexivo sobre as competências adquiridas ao longo do curso EFA
A gastronomia é um dos aspectos culturais de um povo, é a parte da herança cultural.
Toda a gastronomia tem a marca do passado, da história, da sociedade, do povo e da
nação à qual pertence. A gastronomia faz parte do
turismo, há regiões que através da gastronomia
divulgam a sua cultura, história e tradições. A
gastronomia, sendo hoje uma das manifestações
culturais mais expressivas, porque através dela, troca-
se as suas culturas, os costumes, os hábitos e o
convívio. O trabalho que foi realizado na turma foi
muito gratificante, porque foi divulgado à turma alguns
pratos típicos de cada país e regiões. Fiquei a conhecer
alguns pratos da Europa uma delas foi o prato típico da
Itália, a famosa Spaghetti à la Carbonara, da Ásia, vim
a conhecer outros pratos para além daquele que eu
conheço, Shop Suey de Galinha. Vim a conhecer o
prato Soong de Carne de Porco ou a Galinha com Caju. Da América, conheço pouco os
pratos, o que mais chamou a atenção foi os pratos que são parecidos com os nossos
como o Entrecosto Assado à Americana, e o Bolo de Côco. Um dos pratos típicos de
África que eu já tive o privilégio de provar foi a Muamba de Galinha, numa festa da
escola. Também fiquei a conhecer alguns pratos nacionais, estou a lembrar-me o Cozido
de Lagoa das Furnas, em são Miguel que já cheguei a provar. Tenho guardado na minha
“caneta usb” alguns pratos típicos da região de Portugal e do mundo.
Portugal era um país de emigrantes e agora passou
a ser um país de imigrantes. Numa primeira fase,
Portugal acolheu pessoas vindas do Brasil e
África e nos dias de hoje depara-se pessoas vindas
dos países da Europa de Leste e também do Sul e
2. Sudeste Asiático. Neste módulo da inserção social fiquei a saber que os imigrantes são
em princípio, os que mais sofrem com a procura de uma vida mais estável, pois os
empregos são difíceis, acabando por aceitar o primeiro que aparece, muitas vezes sem
horários e ordenados compatíveis. Também fiquei a saber, que a maior dificuldade dos
imigrantes é a integração na comunidade portuguesa. A inserção social é complicada
devido ao facto de viverem em zonas degradadas e menos cobiçadas, em que gera
sentimentos discriminatórios por parte dos portugueses. Também há outros problemas
da exclusão social que é o domínio da língua, preconceitos de racistas e demagogia
politica dos governos. Concluo que a imigração traga benefícios para o nosso país, mas
é ainda muito precária a nível de trabalho, familiar, ordenados e habitações, pois muitos
ainda se sujeitam a permanecer em qualquer canto para poder ter um trabalho e mandar
dinheiro à família que se encontra distante. Na minha opinião, Portugal deve adoptar
políticas positivas de maneira que contemplem a integração dos imigrantes, vendo
assim, as imigrações como um ganho e não como um problema. O Alto-Comissário
para a Imigração e o Diálogo Inter cultural, (ACIDI), tem vindo a promover iniciativas
de divulgação das aprendizagem da língua do país de acolhimento para favorece a
inclusão social e profissional dos imigrantes, tendo uma maior igualdade de
oportunidades para todos.
Após o visionamento do filme “Filadélfia”, chamo a atenção dos
preconceitos da sociedade sobre os indivíduos seropositivos, em que
devemos acabar com a discriminação das pessoas que têm essa doença
(SIDA) e ajudar a combater não só a doença, mas principalmente a
discriminação que a acompanha. Penso que este filme foi uma forma de
sensibilizar as pessoas a combater à discriminação nessa época.
Realizei um trabalho de Cidadania Participativa, em
que aprendi a intervir e manifestar de um determinado
assunto, dando uma resposta crítica e fortalecedor para
obter uma decisão ou aprovação. Sei que há cidadãos que
não são participativos, isolam-se e não se preocupam com
determinados assuntos. Há outros cidadãos que se
interessam têm uma atitude de cidadania participativa,
dando o seu contributo de forma para melhorar, por
3. exemplo participam em associações de moradores ou participam voluntariamente para
uma comunidade.
Um dos problemas que se depara em Portugal é a
exclusão social e a pobreza. A exclusão social é
uma combinação de falta de meios económicos, de
isolamento social e de acesso limitado aos direitos
sociais e civis. Os factores que contribuir para a
exclusão social são os problemas laborais, a
educação, a saúde, a nacionalidade, a
toxicodependência e a violência. Na mina opinião
uma das causas de exclusão social é o consumo de
droga porque o consumo de droga tira as condições
de vida, e por consequente fiquem na
marginalidade. Mas a exclusão social não se aplica
em toxicodependentes, um dos factores dos últimos
anos tem sido o desemprego. O desemprego provoca um grande impacto na sociedade,
originando a pobreza, a desagregação da vida familiar em que origina os divórcios.
Estas pessoas por vezes fiquem na miséria sem casa, sem comer e acabem por dormir na
rua, nos bairros problemático, pedindo esmolas, roubar, traficar e vandalismo. O Estado
tem vindo a fazer uma renovação urbana, demolindo as habitações precárias e
construindo novos edifícios. Mas para isso o Estado tem que realojar essas pessoas. Foi
criado um Plano Especial de Realojamento (PER), em que proporciona o realojamento
das famílias em habitações de custo controlado. Mas também é uma forma de combater
a marginalidade e proporcionando-lhes melhores condições de vida. Temos instituições
sociais privadas têm tido um papel muito importante ao apoio dos sem abrigos. Uma das
instituições que eu aprecio é a Cais, quando passo pela Marginal vejo pessoas
carenciadas a vender revista Cais, penso que é uma boa maneira de por estas pessoas a
integrar-se na sociedade e uma boa politica de inserção de quem pretende mudar de vida
e por fim, ganham o seu rendimento, consoante as vendas. As pessoas deviam contribuir
mais para esta instituição a Cais, comprando as revistas e não só limitar com as revistas
gratuitas que recebem no comboio.
Aprendi com estes trabalhos a partilhar tarefas em grupo, debater as ideias, ouvir as
opiniões de cada um e integrar num espírito de equipa, oferecer uma entreajuda e
partilhar o material. No futuro há cada vez mais necessidades das empresas terem
trabalhos em equipa e com esta competência que desenvolvi vai me servir para integrar
de uma forma mais eficaz para a produção dos objectivos da empresa. Também
desenvolvi competências nas apresentações dos trabalhos à turma, que em primeiro
lugar aprendi a preparar as apresentações no Power Point, a minimizar o número de
slides, simplificar em tópicos para ser simples a apresentação e usar cores e imagens
4. cativantes, em seguida a estrutura do trabalho é apresentado oralmente à turma. Aprendi
a apresentar oral o trabalho em grupo em que tive dividir tarefas de apresentação e os
aspectos da oralidade. Ao apresentar o trabalho tenho que manter o contacto visual com
o público, modelar o tom de voz a tornar o discurso mais vivo, deixar as mãos livres
para os gestos aparecerem naturalmente e responder as questões do professor (a) e dos
alunos. Com esta competência que adquiri vai me servir para tirar o curso de formação
para formadores.
Gostaria de agradecer a todos os professores e aos meus colegas de turma que me
acompanharam e ajudaram a percorrer este caminho. Também gostaria de agradecer à
minha Mulher Lénia pela compreensão de disponibilizar em momentos de difícil pois
não é fácil de estar sozinha com um bebé de meses. Tenho que agradecer à minha sogra
pelo apoio que me deu nos momentos das minhas ausências. Um agradecimento
especial ao Dr. Jorge Ferreira pois foi ele que me deu esta oportunidade de frequentar o
curso EFA e esteve sempre disposto a ouvir-nos e ajudar-nos em tudo o que solicitámos.
Muito Obrigado.
Jorge Rodrigues
Turma EFA 4S nº14