A Escola da Ponte é uma escola pública portuguesa inovadora que não segue o modelo tradicional de turmas e disciplinas. Os alunos se agrupam de acordo com seus interesses e desenvolvem projetos de pesquisa. A escola acolhe muitos alunos violentos transferidos de outras instituições. Os professores não são responsáveis por disciplinas específicas e a escola se adapta continuamente para atender às necessidades dos alunos.
José pacheco -aulas no século xxi são um escândalo. com aulas ninguém aprend...Ria da Escrita
O professor José Pacheco defende uma escola sem divisões por ciclos, turmas ou aulas tradicionais, onde os alunos aprendem de forma prazerosa. Ele critica o modelo atual de ensino como inadequado para o século XXI e defende que a aprendizagem deve ser autónoma e baseada em projetos, sem testes ou reprovações.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina escolar. Ele sugere que é essencial trabalhar questões de moral e convívio social, e criar um ambiente de cooperação, ao invés de medidas repressivas. Também defende que é preciso analisar cada caso com cuidado e entender as causas dos problemas, ao invés de apenas punir. Diálogo e compreensão são apontados como melhores caminhos do que imposição de regras.
Este documento discute a indisciplina na sala de aula. Apresenta definições de autoridade, disciplina e indisciplina, e argumenta que a disciplina é fundamental para a liberdade e democracia. Também explora como o modelo de comportamento dos alunos fora da escola influencia sua conduta na sala de aula, e como o rendimento acadêmico está relacionado à indisciplina. Finalmente, discute o potencial das TIC para promover disciplina e sucesso educacional.
O documento discute como a escola mudou ao longo do tempo e os desafios atuais. A evasão escolar ainda é alta e a credibilidade da escola parece estar comprometida. Também ressalta a importância da família e da escola para formar cidadãos capazes.
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil. Ele apresenta depoimentos de professores sobre as dificuldades enfrentadas, como a falta de interesse dos alunos, a influência negativa da tecnologia e mídia, e o papel da família e da sociedade. O documento também analisa a complexidade do problema, ligado a questões sociais, e a crise de sentidos e objetivos que contribuem para a indisciplina escolar.
O documento descreve situações de indisciplina em uma sala de aula, como alunos desrespeitosos e desinteressados. Também discute possíveis causas para a indisciplina, como falta de limites em casa, e estratégias que professores podem usar para promover a disciplina, como diálogo, respeito e estabelecimento de regras claras.
Os desafios da_indisciplina_em_sala_de_aula-e_na_escola_celso_vasconcelosAmorim Albert
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola. O autor argumenta que (1) a indisciplina está ligada a uma série de outros problemas sociais como a falta de sentido no processo educativo e a crise de limites; (2) a questão da disciplina requer uma abordagem multidisciplinar que considere fatores sociológicos, psicológicos e históricos; e (3) é necessário refletir sobre as causas da indisciplina e os objetivos da educação para enfrentar o problema de forma efetiva
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico (PPP) do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Vila Maria / Vila Guilherme para 2018. O PPP descreve o perfil dos estudantes e funcionários, os projetos que serão desenvolvidos, as estratégias de ensino e inclusão de alunos com deficiência. O documento também aborda a importância da participação da comunidade escolar e da flexibilização das atividades para atender às necessidades de todos.
José pacheco -aulas no século xxi são um escândalo. com aulas ninguém aprend...Ria da Escrita
O professor José Pacheco defende uma escola sem divisões por ciclos, turmas ou aulas tradicionais, onde os alunos aprendem de forma prazerosa. Ele critica o modelo atual de ensino como inadequado para o século XXI e defende que a aprendizagem deve ser autónoma e baseada em projetos, sem testes ou reprovações.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina escolar. Ele sugere que é essencial trabalhar questões de moral e convívio social, e criar um ambiente de cooperação, ao invés de medidas repressivas. Também defende que é preciso analisar cada caso com cuidado e entender as causas dos problemas, ao invés de apenas punir. Diálogo e compreensão são apontados como melhores caminhos do que imposição de regras.
Este documento discute a indisciplina na sala de aula. Apresenta definições de autoridade, disciplina e indisciplina, e argumenta que a disciplina é fundamental para a liberdade e democracia. Também explora como o modelo de comportamento dos alunos fora da escola influencia sua conduta na sala de aula, e como o rendimento acadêmico está relacionado à indisciplina. Finalmente, discute o potencial das TIC para promover disciplina e sucesso educacional.
O documento discute como a escola mudou ao longo do tempo e os desafios atuais. A evasão escolar ainda é alta e a credibilidade da escola parece estar comprometida. Também ressalta a importância da família e da escola para formar cidadãos capazes.
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil. Ele apresenta depoimentos de professores sobre as dificuldades enfrentadas, como a falta de interesse dos alunos, a influência negativa da tecnologia e mídia, e o papel da família e da sociedade. O documento também analisa a complexidade do problema, ligado a questões sociais, e a crise de sentidos e objetivos que contribuem para a indisciplina escolar.
O documento descreve situações de indisciplina em uma sala de aula, como alunos desrespeitosos e desinteressados. Também discute possíveis causas para a indisciplina, como falta de limites em casa, e estratégias que professores podem usar para promover a disciplina, como diálogo, respeito e estabelecimento de regras claras.
Os desafios da_indisciplina_em_sala_de_aula-e_na_escola_celso_vasconcelosAmorim Albert
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola. O autor argumenta que (1) a indisciplina está ligada a uma série de outros problemas sociais como a falta de sentido no processo educativo e a crise de limites; (2) a questão da disciplina requer uma abordagem multidisciplinar que considere fatores sociológicos, psicológicos e históricos; e (3) é necessário refletir sobre as causas da indisciplina e os objetivos da educação para enfrentar o problema de forma efetiva
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico (PPP) do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Vila Maria / Vila Guilherme para 2018. O PPP descreve o perfil dos estudantes e funcionários, os projetos que serão desenvolvidos, as estratégias de ensino e inclusão de alunos com deficiência. O documento também aborda a importância da participação da comunidade escolar e da flexibilização das atividades para atender às necessidades de todos.
O documento discute a educação vocacional do passado e como suas práticas ainda podem ser aplicadas hoje, como projetos interdisciplinares, educação integral, autoavaliação e ênfase nos valores. Também aborda como a sociedade e o governo devem valorizar mais a educação para que ela progrida, ao invés de focar apenas nos recursos materiais das escolas.
Este documento discute a indisciplina na escola, definindo-a como o incumprimento de regras e conflitos entre alunos e professores. Ele explora as causas da indisciplina, incluindo comportamentos originados na escola, professores, família e alunos. Finalmente, o documento conclui que embora existam intervenções, mais esforços são necessários para abordar adequadamente a indisciplina nas escolas.
O documento discute a importância da cooperação entre os profissionais da educação. Afirma que todos na escola são responsáveis pelo ensino e devem trabalhar juntos de forma solidária. Também destaca que o trabalho interdisciplinar exige esforço cooperativo dos professores, apesar das resistências iniciais, para o bem dos estudantes.
1) O documento descreve uma entrevista com António Nóvoa, recém-eleito Reitor da Universidade de Lisboa, sobre educação.
2) Nóvoa defende uma visão ampla do "campo educativo" que inclui outros espaços além da escola.
3) Ele argumenta que a escola precisa se reinventar para enfrentar os desafios do século 21, focando-se na aprendizagem dos alunos e compartilhando responsabilidades educativas com outras instituições.
O documento relata entrevistas com estudantes e especialistas sobre a Base Nacional Comum Curricular brasileira. Os estudantes querem uma escola com mais áreas verdes, atividades fora da sala de aula e conteúdos que representem sua realidade. Especialistas recomendam focar nos objetivos gerais, desenvolver capacidades de forma integrada e desafiar mais os alunos.
O documento discute como as TICs podem ser usadas para manter o equilíbrio disciplinar em ambientes escolares e torná-los mais favoráveis à aprendizagem. O objetivo é introduzir mecanismos tecnológicos que despertem o interesse dos alunos e facilitem o processo de ensino-aprendizagem de forma prazerosa e não violenta. As atividades propostas incluem reuniões, debates, pesquisas e apresentações utilizando recursos como sala de tecnologia e datashow.
1) O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, analisando suas possíveis causas e mitos relacionados; 2) Aborda estratégias de gestão da sala de aula para lidar com a indisciplina, como estabelecer regras claras, planejamento das aulas e envolvimento dos alunos e famílias; 3) Defende que a indisciplina não é culpa exclusiva do aluno, mas resultado da interação de vários fatores sociais, familiares e escolares.
Este documento discute a questão da indisciplina na sala de aula. Apresenta as principais causas da indisciplina, incluindo problemas familiares, fatores sócio-culturais e métodos pedagógicos inadequados. Também examina quem é responsável pela indisciplina, concluindo que é um problema complexo com múltiplos fatores. Finalmente, discute como a indisciplina afeta principalmente os professores iniciantes e os alunos, criando um ambiente não propício para a aprendizagem.
Este documento discute as causas e consequências do abandono escolar entre jovens e adultos na cidade de Carutapera, Maranhão. Em três pontos, o documento: 1) Apresenta o contexto histórico e legal da educação de jovens e adultos no Brasil; 2) Descreve o método e fontes de dados utilizados na pesquisa; 3) Apresenta os resultados da análise que indicam que a qualidade da educação não corresponde às expectativas e que é necessário criar novos mecanismos para prender a aten
Este documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade. Também desmistifica algumas ideias sobre indisciplina e apresenta possíveis soluções como associar novos conhecimentos aos pré-existentes e prevenir a indisciplina.
O documento discute a identidade institucional de uma escola jesuíta, destacando símbolos como o uniforme e valores como autonomia e responsabilidade. Regras são apresentadas baseadas nesses valores, cobrindo tópicos como uso de uniforme, pontualidade e equipamentos eletrônicos.
O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, mitos associados à indisciplina e possíveis soluções. A indisciplina é um conceito cultural que depende da perspectiva do professor e não é atribuída apenas ao aluno. Causas da indisciplina incluem fatores da sala de aula, escola, sociedade e família, e soluções envolvem diálogo, escuta ativa e engajamento dos alunos no processo de aprendizagem.
Projeto de pesquisa e criação de soluções, com enfoque em educação e desenvolvido pelo Grupo Tellus para analisar as caraterísticas dos adolescentes do ensino Fundamental 2.
Este documento descreve a jornada de formação da autora como professora, desde a infância até os estudos de pós-graduação. Ela discute como sua formação inicial foi tradicional e como os estudos de pós-graduação a ajudaram a refletir sobre como melhorar sua prática pedagógica.
O documento discute as causas da (in)disciplina na escola, identificando fatores relacionados à escola, professores, alunos e família. A (in)disciplina é vista como um problema complexo com múltiplas origens que merece atenção da sociedade para promover um ambiente escolar seguro e favorável à aprendizagem.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina na sala de aula de forma construtiva. As atuais abordagens punitivas têm sido ineficazes e gerado piores relações entre alunos e professores. É preciso promover o diálogo, respeitar os alunos e trabalhar questões de moral e convívio social para criar um ambiente de cooperação que favoreça a aprendizagem.
O documento discute a importância da orientação vocacional para estudantes e as dificuldades enfrentadas. Muitos alunos têm dificuldade em escolher um curso por falta de maturidade ou informação adequada. As escolas portuguesas enfrentam desafios como falta de recursos para fornecer orientação de qualidade. É necessário mais apoio na tomada de decisões importantes que definirão o futuro dos estudantes.
Um estudo da Universidade do Minho com 3 mil professores encontrou que 60% nunca receberam formação para lidar com indisciplina e 85% acreditam que a indisciplina aumentou nos últimos 5 anos. O estudo começou há mais de um ano e continua em desenvolvimento, aguardando-se as conclusões finais. Há necessidade de novas abordagens para lidar com os "problemas novos" da indisciplina nas escolas.
A Escola da Ponte é uma escola inovadora em Portugal que não segue métodos tradicionais de ensino. Os alunos se agrupam por interesses e os professores atuam como orientadores sem disciplinas fixas. A escola acolhe estudantes com dificuldades em escolas regulares e valoriza a solidariedade, liberdade e responsabilidade dos alunos. Apesar de resistência inicial, a escola é bem-sucedida e inspira modelos similares no Brasil.
1) O documento descreve como o projeto contribuiu para a formação de professores e licenciaturas envolvidas, educação básica e pós-graduação.
2) O projeto proporcionou experiências práticas valiosas para os estudantes e possibilitou a aplicação da teoria, além de identificar desafios reais da educação.
3) A principal dificuldade encontrada foi a falta de apoio de alguns professores, mas resultados positivos já foram observados, como maior motivação de estudantes.
O documento discute a inclusão escolar, definindo-a como o direito de todos à educação e a necessidade de transformar as escolas para não excluir nenhum estudante. A autora defende uma pedagogia que valoriza as diferenças individuais e promove a inclusão de todos.
O documento discute temas como ética na educação, a importância da escola como espaço de diálogo e intercâmbio, e apresenta a experiência inovadora da Escola da Ponte em Portugal, que não segue o modelo tradicional de ensino.
O documento discute a educação vocacional do passado e como suas práticas ainda podem ser aplicadas hoje, como projetos interdisciplinares, educação integral, autoavaliação e ênfase nos valores. Também aborda como a sociedade e o governo devem valorizar mais a educação para que ela progrida, ao invés de focar apenas nos recursos materiais das escolas.
Este documento discute a indisciplina na escola, definindo-a como o incumprimento de regras e conflitos entre alunos e professores. Ele explora as causas da indisciplina, incluindo comportamentos originados na escola, professores, família e alunos. Finalmente, o documento conclui que embora existam intervenções, mais esforços são necessários para abordar adequadamente a indisciplina nas escolas.
O documento discute a importância da cooperação entre os profissionais da educação. Afirma que todos na escola são responsáveis pelo ensino e devem trabalhar juntos de forma solidária. Também destaca que o trabalho interdisciplinar exige esforço cooperativo dos professores, apesar das resistências iniciais, para o bem dos estudantes.
1) O documento descreve uma entrevista com António Nóvoa, recém-eleito Reitor da Universidade de Lisboa, sobre educação.
2) Nóvoa defende uma visão ampla do "campo educativo" que inclui outros espaços além da escola.
3) Ele argumenta que a escola precisa se reinventar para enfrentar os desafios do século 21, focando-se na aprendizagem dos alunos e compartilhando responsabilidades educativas com outras instituições.
O documento relata entrevistas com estudantes e especialistas sobre a Base Nacional Comum Curricular brasileira. Os estudantes querem uma escola com mais áreas verdes, atividades fora da sala de aula e conteúdos que representem sua realidade. Especialistas recomendam focar nos objetivos gerais, desenvolver capacidades de forma integrada e desafiar mais os alunos.
O documento discute como as TICs podem ser usadas para manter o equilíbrio disciplinar em ambientes escolares e torná-los mais favoráveis à aprendizagem. O objetivo é introduzir mecanismos tecnológicos que despertem o interesse dos alunos e facilitem o processo de ensino-aprendizagem de forma prazerosa e não violenta. As atividades propostas incluem reuniões, debates, pesquisas e apresentações utilizando recursos como sala de tecnologia e datashow.
1) O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, analisando suas possíveis causas e mitos relacionados; 2) Aborda estratégias de gestão da sala de aula para lidar com a indisciplina, como estabelecer regras claras, planejamento das aulas e envolvimento dos alunos e famílias; 3) Defende que a indisciplina não é culpa exclusiva do aluno, mas resultado da interação de vários fatores sociais, familiares e escolares.
Este documento discute a questão da indisciplina na sala de aula. Apresenta as principais causas da indisciplina, incluindo problemas familiares, fatores sócio-culturais e métodos pedagógicos inadequados. Também examina quem é responsável pela indisciplina, concluindo que é um problema complexo com múltiplos fatores. Finalmente, discute como a indisciplina afeta principalmente os professores iniciantes e os alunos, criando um ambiente não propício para a aprendizagem.
Este documento discute as causas e consequências do abandono escolar entre jovens e adultos na cidade de Carutapera, Maranhão. Em três pontos, o documento: 1) Apresenta o contexto histórico e legal da educação de jovens e adultos no Brasil; 2) Descreve o método e fontes de dados utilizados na pesquisa; 3) Apresenta os resultados da análise que indicam que a qualidade da educação não corresponde às expectativas e que é necessário criar novos mecanismos para prender a aten
Este documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade. Também desmistifica algumas ideias sobre indisciplina e apresenta possíveis soluções como associar novos conhecimentos aos pré-existentes e prevenir a indisciplina.
O documento discute a identidade institucional de uma escola jesuíta, destacando símbolos como o uniforme e valores como autonomia e responsabilidade. Regras são apresentadas baseadas nesses valores, cobrindo tópicos como uso de uniforme, pontualidade e equipamentos eletrônicos.
O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, mitos associados à indisciplina e possíveis soluções. A indisciplina é um conceito cultural que depende da perspectiva do professor e não é atribuída apenas ao aluno. Causas da indisciplina incluem fatores da sala de aula, escola, sociedade e família, e soluções envolvem diálogo, escuta ativa e engajamento dos alunos no processo de aprendizagem.
Projeto de pesquisa e criação de soluções, com enfoque em educação e desenvolvido pelo Grupo Tellus para analisar as caraterísticas dos adolescentes do ensino Fundamental 2.
Este documento descreve a jornada de formação da autora como professora, desde a infância até os estudos de pós-graduação. Ela discute como sua formação inicial foi tradicional e como os estudos de pós-graduação a ajudaram a refletir sobre como melhorar sua prática pedagógica.
O documento discute as causas da (in)disciplina na escola, identificando fatores relacionados à escola, professores, alunos e família. A (in)disciplina é vista como um problema complexo com múltiplas origens que merece atenção da sociedade para promover um ambiente escolar seguro e favorável à aprendizagem.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina na sala de aula de forma construtiva. As atuais abordagens punitivas têm sido ineficazes e gerado piores relações entre alunos e professores. É preciso promover o diálogo, respeitar os alunos e trabalhar questões de moral e convívio social para criar um ambiente de cooperação que favoreça a aprendizagem.
O documento discute a importância da orientação vocacional para estudantes e as dificuldades enfrentadas. Muitos alunos têm dificuldade em escolher um curso por falta de maturidade ou informação adequada. As escolas portuguesas enfrentam desafios como falta de recursos para fornecer orientação de qualidade. É necessário mais apoio na tomada de decisões importantes que definirão o futuro dos estudantes.
Um estudo da Universidade do Minho com 3 mil professores encontrou que 60% nunca receberam formação para lidar com indisciplina e 85% acreditam que a indisciplina aumentou nos últimos 5 anos. O estudo começou há mais de um ano e continua em desenvolvimento, aguardando-se as conclusões finais. Há necessidade de novas abordagens para lidar com os "problemas novos" da indisciplina nas escolas.
A Escola da Ponte é uma escola inovadora em Portugal que não segue métodos tradicionais de ensino. Os alunos se agrupam por interesses e os professores atuam como orientadores sem disciplinas fixas. A escola acolhe estudantes com dificuldades em escolas regulares e valoriza a solidariedade, liberdade e responsabilidade dos alunos. Apesar de resistência inicial, a escola é bem-sucedida e inspira modelos similares no Brasil.
1) O documento descreve como o projeto contribuiu para a formação de professores e licenciaturas envolvidas, educação básica e pós-graduação.
2) O projeto proporcionou experiências práticas valiosas para os estudantes e possibilitou a aplicação da teoria, além de identificar desafios reais da educação.
3) A principal dificuldade encontrada foi a falta de apoio de alguns professores, mas resultados positivos já foram observados, como maior motivação de estudantes.
O documento discute a inclusão escolar, definindo-a como o direito de todos à educação e a necessidade de transformar as escolas para não excluir nenhum estudante. A autora defende uma pedagogia que valoriza as diferenças individuais e promove a inclusão de todos.
O documento discute temas como ética na educação, a importância da escola como espaço de diálogo e intercâmbio, e apresenta a experiência inovadora da Escola da Ponte em Portugal, que não segue o modelo tradicional de ensino.
1) Algumas escolas de educação infantil em São Luís baseiam seus planejamentos nos conteúdos dos fascículos do referencial curricular nacional, desconsiderando as experiências e vivências das crianças.
2) Professores, pais e alunos devem lutar por uma construção democrática do currículo e participar de conselhos escolares para promover a participação da comunidade na elaboração de propostas educacionais.
3) Ao impor regras rígidas, horários fixos e organização hierárquica nas escolas, ens
O artigo discute escolas democráticas, onde os alunos são atores centrais no processo educacional e têm liberdade para escolher suas atividades. Descreve o modelo da Escola Summerhill na Inglaterra, fundada em 1921, onde não há autoridade imposta às crianças. Também menciona a Escola da Ponte em Portugal e duas escolas brasileiras que adotaram esses princípios democráticos.
O documento discute a importância de conhecer a escola antes de começar a prática docente. Descreve como o estágio agora ocorre em três etapas, começando com o reconhecimento da escola. Conhecer a escola permite aos professores planejar melhor as aulas e vincular o conteúdo à vida dos alunos. A escola deve ser vista como mais do que apenas salas de aula, mas como um espaço social complexo.
1) O documento discute as orientações do Grupo de Trabalho de Educação para a Saúde para a educação sexual nas escolas portuguesas.
2) O GTES definiu que a educação sexual deve ser obrigatória em todas as escolas e trabalhada através de uma abordagem participativa baseada nas perguntas dos alunos.
3) Os professores precisam de mais formação e apoio para abordar a educação sexual, uma vez que se sentem inseguros quando estão isolados.
Resgate de aprendizagem_possibilidades_e_limites_da_ead_e_abordagem_metodolog...Daniela Nahr
O documento discute as possibilidades e limites da educação a distância (EAD). Apresenta conceitos sobre EAD e sua importância para a atualização de professores. Também aborda temas como autonomia, organização do tempo, dificuldades e importância do tutor na EAD. Discorre sobre as vantagens da EAD como abertura e democratização do ensino, mas também reconhece seus limites como a sensação de solidão e risco de evasão.
O documento discute a inclusão escolar no Brasil segundo a perspectiva da educadora Maria Teresa Mantoan. Ela defende que todas as crianças, independente de deficiência, devem ter o direito de estudar em escolas regulares. No entanto, reconhece que o Brasil ainda precisa progredir para garantir que todas as escolas sejam realmente inclusivas.
Este documento apresenta um portfólio sobre inclusão social na rede regular de ensino. Ele inclui uma entrevista com uma professora sobre inclusão, desenhos feitos por crianças demonstrando aceitação de colegas com necessidades especiais, e endereço de um blog contendo mais informações sobre o tema. O documento discute a importância da inclusão social e desafia barreiras que impedem crianças com necessidades especiais de frequentarem a escola regular.
Este documento apresenta um portfólio sobre inclusão social na rede regular de ensino. Ele inclui uma entrevista com uma professora sobre inclusão, um blog com recursos adicionais e desenhos feitos por crianças demonstrando a aceitação de crianças com necessidades especiais. O documento discute a importância da inclusão e fornece recomendações para melhorar o apoio a esses alunos.
1) O documento descreve seis princípios para planejar a educação: personalizar, colaborar, integrar, conectar, co-criar e empoderar.
2) Estes princípios enfatizam focar no interesse e envolvimento do aluno, dar tempo para colaboração entre professores e alunos, priorizar projetos integrados com a vida real, usar a comunidade para conectar a escola, deixar os alunos co-planejarem e apoiarem uns aos outros, e empoderar os alunos com tecnologia.
3)
O documento discute a inclusão escolar no Brasil segundo a educadora Maria Teresa Mantoan. Ela defende que a inclusão traz benefícios para todos ao permitir que estudantes convivam com as diferenças. No entanto, o Brasil ainda caminha devagar na implementação da inclusão, com escolas que não cumprem a lei de garantir o acesso de todos.
O documento discute o avanço do neoliberalismo na educação brasileira e seus impactos negativos potenciais, como a intensificação da exclusão social caso as propostas neoliberais se concretizem. Defende-se a necessidade de luta por um sistema de qualidade que promova a ação transformadora e a práxis coletiva contra a repressão do atual paradigma.
Este documento discute a gestão escolar e participação da comunidade escolar no processo de ensino. Ele resume entrevistas realizadas com professores e funcionários de uma escola parceira sobre o que é importante no Projeto Político Pedagógico da escola e o que poderia ser melhorado. O documento também descreve os espaços de participação coletiva na escola, como o Conselho Escolar e o Círculo de Pais e Mestres.
O documento descreve os objetivos e metodologia de uma pesquisa colaborativa realizada por estudantes de pedagogia durante um estágio. Os alunos construíram conjuntamente os instrumentos de pesquisa e se dividiram em grupos para entrevistar professores, gestão, coordenação e alunos e observar a escola. O trabalho em equipe visa compreender o contexto escolar e contribuir para a formação profissional dos estudantes.
O documento descreve os objetivos e metodologia de uma pesquisa colaborativa realizada por estudantes de pedagogia durante um estágio. Os alunos construíram conjuntamente instrumentos de pesquisa para investigar o contexto escolar e os processos de ensino e aprendizagem. A pesquisa envolveu entrevistas e observações colaborativas dos diferentes atores e aspectos da escola.
O documento discute a proposta de ressignificação do ensino médio em Goiás, Brasil. A proposta inclui implementar semestralidade, disciplinas opcionais escolhidas pelas escolas e alunos, conteúdos básicos obrigatórios por disciplina e atividades futuras como incentivar escolas, continuar diálogo e concluir conteúdos mínimos.
Este artigo descreve a experiência da Escola da Ponte em Portugal, que coloca a pessoa no centro do projeto educativo. A escola enfatiza as relações humanas e o cotidiano dos alunos em seu currículo. Embora tenha recursos limitados, consegue bons resultados acadêmicos por meio do compromisso das pessoas com o projeto. O autor reflete sobre como a escola equilibra estruturas objetivas e subjetivas para tornar sua visão de mundo uma realidade no dia a dia escolar.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
Escola da ponte
1. 20/05/13 Imprima
revistaescola.abril.com.br/imprima-essa-pagina.shtml?http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/jose-pacheco-escola-ponte-479055.shtml… 1/4
José Pacheco e a Escola da Ponte
O educador português conta como é a Escola da Ponte, em que
não há turmas, e diz que quem quer inovar deve ter mais
interrogações que certezas
Cristiane Marangon
José Pacheco não é o primeiro - e nem será o último - a desejar uma escola que fuja do
modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se
orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da
Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada
a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são
responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes
que lá estudam - muitos deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais
são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como
individuais.
A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas
inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem.
Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que
faça a equipe desanimar.
O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os
educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e
defendem a escola idealizada por Pacheco.
Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro
eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por que a escola ainda reproduzia um modelo
criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que
na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer."
Desse "tudo"de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de ser chamado, é que
trata a entrevista a seguir, concedida à NOVA ESCOLA em São Paulo.
A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona?
JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos
se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há
também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem
recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder,
2. 20/05/13 Imprima
revistaescola.abril.com.br/imprima-essa-pagina.shtml?http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/jose-pacheco-escola-ponte-479055.shtml… 2/4
os encaminham a um especialista.
Existem salas de aula?
PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas
e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos.
Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e
Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a
Educação Artística e a Tecnológica.
A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito
de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a
proposta da escola. Esse projeto inclui uma área que chamo de centro da descoberta, onde
compartilharemos o que sabemos. Há também pequenos nichos hexagonais, destinados aos
pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns
cursos d'água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar.
As novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para ser
democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.
Os professores precisam de formação específica para lecionar lá?
PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições. O diferencial é
que sentem uma inquietação quanto à educação e admitem existir outras lógicas. Nossa
escola é a única no país que pode escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem
geralmente como visitantes e perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para
deixarem o nome. No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas
especializações.
Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?
PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam
constatam que sua formação e experiência servem para nada. De cada dez que entram, um não
agüenta. Outros desertam e regressam depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos
adaptar. Há dois anos recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados
com a nossa proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso
aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que sabiam
fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que depois caminhássemos
todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e esperar que eles acreditem em
nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos por isso.
Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram
extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos. As instituições de
inserção social que acolhem crianças e jovens órfãos os encaminham para as escolas
públicas. Normalmente eles acabam isolados no fundo da classe e, posteriormente, são
encaminhados para nós. No primeiro dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando,
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atirando pedras. Algum tempo depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das
duas hipóteses: ser bom ou ser bom.
Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente?
PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em
grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade. Não sabem o que é solidariedade,
somente a competitividade. São ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando
deparam com a possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos
ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise, como
agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos. Só para citar um
exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu professor e o deixado em
estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato, participar da elaboração de um
sistema de direitos e deveres?
A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação?
PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor
ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto
comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade. Naquele ano,
havia três educadores e 90 estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30,
juntamos todos. Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso,
porém, chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre
o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.
Qual é a relação dos pais com a escola?
PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de
procurar emprego em outro lugar. Também defendem a escola perante o governo. Neste
momento, os pais estão em conflito com o Ministério da Educação. Ao longo desses quase
30 anos, quiseram acabar com nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime
disciplinar que me impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem
poder hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo que
fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de que o projeto vai
continuar.
Como sua escola é vista em Portugal?
PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três
grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Algumas pessoas
consideram que todos precisam ser iguais e que ninguém tem direito a pensamento e ação
divergentes. Há quem rejeite a proposta por preconceito, mas isso nós compreedemos porque
também temos os nossos. A diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos
outros. Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não aprendeu
a respeitar o ponto de vista alheio.
Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?
PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos
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reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não significa apenas saber o nome, e
sim ter intimidade, como em uma família. É nesse ponto que o projeto se distingue. O viver
em uma escola é um sentimento de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam
dizem que ficam impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a
palavra terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha escola,
mas é isso o que acontece lá.
O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas?
PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem
fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão. Não inventamos nada.
Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer
diferente tem de ter mais interrogações do que certezas. Considero que na educação tudo já
está inventado. A Escola da Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos
educacionais.
Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?
PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas
cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano e estou amargamente antecipando
essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte
caminha sozinha. Depois quero continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há
gente generosa, que só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém
pode dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela existe e
provamos que é possível.
Quer saber mais?
A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir, Rubem Alves, 120 págs.,
Ed. Papirus, tel. (19) 3272-4500, 22 reais
Quando Eu For Grande, Quero Ir à Primavera, José Pacheco, 109 págs., Ed. Didática Suplegraf,
tel. (11) 6941-0599, 19,60 reais
Sozinhos na Escola, José Pacheco, 115 págs., Ed. Didática Suplegraf, 19,90 reais
Publicado em Abril 2004,