O documento discute a importância do enxofre para as plantas e agricultura brasileira. O enxofre é um nutriente essencial que participa de muitos processos nas plantas, como o crescimento e desenvolvimento. Uma deficiência de enxofre pode reduzir significativamente a produção de muitas culturas importantes no Brasil. Além disso, o enxofre também ajuda nas defesas das plantas contra pragas e doenças.
O documento discute as formas de potássio no solo e sua importância para as plantas. O potássio pode ocorrer de várias formas no solo, incluindo potássio total, estrutural, trocável, não-trocável, fixado e precipitado. O potássio trocável é a forma mais disponível para as plantas. O documento também discute os principais fertilizantes potássicos e possíveis fontes alternativas de potássio no Brasil.
O documento discute a importância do potássio para as plantas, como ele ativa enzimas e ajuda no processo fotossintético. Também aborda conceitos como adubação com potássio, deficiências e perdas por lixiviação e erosão. Finalmente, lista os principais tipos de fertilizantes potássicos utilizados.
O documento discute: 1) A importância do cerrado brasileiro e seus solos, principalmente os latossolos; 2) As técnicas de plantio direto e adubação que têm auxiliado na preservação desses solos; 3) Os riscos do uso inadequado da terra que podem levar à degradação do solo.
André Guarçoni - minicurso AVANÇOS NA NUTRIÇÃO PARA O CAFÉ CONILONRevista Cafeicultura
Apresentando no VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil 25 – 28 de Novembro, 2013, Salvador-BA
AVANÇOS NA NUTRIÇÃO PARA O CAFÉ CONILON
D.Sc. André Guarçoni Martins
Solos e Nutrição de Plantas/Incaper
Avaliação da fertilidade do solo e estado nutricional das plantas Leandro Araujo
O documento discute três ferramentas para avaliar a fertilidade do solo e o estado nutricional das plantas: análise de solo, análise foliar e diagnose visual. A diagnose visual envolve observar deficiências ou excessos de nutrientes em folhas, raízes, caules e frutos. A análise foliar analisa as folhas para verificar a absorção de nutrientes. Ambas são recursos auxiliares, enquanto a análise de solo fornece informações mais precisas.
O documento discute o potássio no solo e nas plantas, formas de potássio no solo, época de aplicação, adubos potássicos, ocorrência de jazidas de potássio no Brasil, sistema de produção de cloreto de potássio, métodos de aplicação, efeito residual e tolerância de culturas ao cloro.
Qual a diferença entre fertilidade do solo e nutrição da planta josé laerc...Revista Cafeicultura
O documento discute as diferenças entre fertilidade do solo e nutrição da planta. Explica que fertilidade do solo se refere à capacidade do solo fornecer nutrientes para a planta, enquanto nutrição da planta é resultado da absorção e uso desses nutrientes pelas raízes. Também destaca que os parâmetros para avaliar fertilidade e nutrição podem não ser os mesmos na "nova cafeicultura" devido a mudanças como maior densidade de plantas e cafezais irrigados.
As plantas obtêm a maioria dos nutrientes essenciais do solo através das raízes, enquanto o oxigênio e o carbono são obtidos principalmente da atmosfera. Os macronutrientes principais são nitrogênio, fósforo e potássio, enquanto os micronutrientes são necessários em pequenas quantidades. Uma deficiência ou excesso de nutrientes pode causar sintomas nas plantas.
O documento discute as formas de potássio no solo e sua importância para as plantas. O potássio pode ocorrer de várias formas no solo, incluindo potássio total, estrutural, trocável, não-trocável, fixado e precipitado. O potássio trocável é a forma mais disponível para as plantas. O documento também discute os principais fertilizantes potássicos e possíveis fontes alternativas de potássio no Brasil.
O documento discute a importância do potássio para as plantas, como ele ativa enzimas e ajuda no processo fotossintético. Também aborda conceitos como adubação com potássio, deficiências e perdas por lixiviação e erosão. Finalmente, lista os principais tipos de fertilizantes potássicos utilizados.
O documento discute: 1) A importância do cerrado brasileiro e seus solos, principalmente os latossolos; 2) As técnicas de plantio direto e adubação que têm auxiliado na preservação desses solos; 3) Os riscos do uso inadequado da terra que podem levar à degradação do solo.
André Guarçoni - minicurso AVANÇOS NA NUTRIÇÃO PARA O CAFÉ CONILONRevista Cafeicultura
Apresentando no VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil 25 – 28 de Novembro, 2013, Salvador-BA
AVANÇOS NA NUTRIÇÃO PARA O CAFÉ CONILON
D.Sc. André Guarçoni Martins
Solos e Nutrição de Plantas/Incaper
Avaliação da fertilidade do solo e estado nutricional das plantas Leandro Araujo
O documento discute três ferramentas para avaliar a fertilidade do solo e o estado nutricional das plantas: análise de solo, análise foliar e diagnose visual. A diagnose visual envolve observar deficiências ou excessos de nutrientes em folhas, raízes, caules e frutos. A análise foliar analisa as folhas para verificar a absorção de nutrientes. Ambas são recursos auxiliares, enquanto a análise de solo fornece informações mais precisas.
O documento discute o potássio no solo e nas plantas, formas de potássio no solo, época de aplicação, adubos potássicos, ocorrência de jazidas de potássio no Brasil, sistema de produção de cloreto de potássio, métodos de aplicação, efeito residual e tolerância de culturas ao cloro.
Qual a diferença entre fertilidade do solo e nutrição da planta josé laerc...Revista Cafeicultura
O documento discute as diferenças entre fertilidade do solo e nutrição da planta. Explica que fertilidade do solo se refere à capacidade do solo fornecer nutrientes para a planta, enquanto nutrição da planta é resultado da absorção e uso desses nutrientes pelas raízes. Também destaca que os parâmetros para avaliar fertilidade e nutrição podem não ser os mesmos na "nova cafeicultura" devido a mudanças como maior densidade de plantas e cafezais irrigados.
As plantas obtêm a maioria dos nutrientes essenciais do solo através das raízes, enquanto o oxigênio e o carbono são obtidos principalmente da atmosfera. Os macronutrientes principais são nitrogênio, fósforo e potássio, enquanto os micronutrientes são necessários em pequenas quantidades. Uma deficiência ou excesso de nutrientes pode causar sintomas nas plantas.
O documento discute a fertilidade dos solos, incluindo sua constituição química e física, nutrientes essenciais para as plantas e seus processos de absorção e mobilidade no solo. Os principais tópicos incluem a granulometria, porosidade, retenção de água, matéria orgânica e minerais que compõem os solos, além dos macronutrientes como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e carbono e os micronutrientes necessários para o c
Este documento discute a fertirrigação em hortaliças no Brasil. Ele fornece informações sobre os equipamentos usados na fertirrigação, como sistemas de filtragem e injetores de fertilizantes. Também fornece recomendações de doses e frequência de aplicação de fertilizantes para culturas como pimentão, tomate, pepino, melão e alface cultivados sob estufa e morango cultivado em campo. Além disso, apresenta tabelas de recomendações de fertirrigação para hortaliças em outros estados brasileiros e
O documento discute os conceitos de necessidade hídrica de culturas e evapotranspiração. A evapotranspiração é quantificada através da lâmina d'água evaporada e depende de fatores como abertura dos estômatos, luz, água, temperatura e condições atmosféricas. Vários métodos são descritos para estimar a evapotranspiração de referência, como a equação de Hargreaves e o uso de tanques evaporimétricos.
O documento fornece diretrizes para a coleta de amostras de solo para análise química em diferentes sistemas de cultivo e ambientes. Ele discute procedimentos para plantio convencional, plantio direto, culturas perenes, várzeas, pastagens e capineiras. Detalha aspectos como época, localização, profundidade e frequência de amostragem para cada situação. Além disso, lista laboratórios qualificados no Paraná para análise de solo.
O documento apresenta um caderno didático sobre produção de sementes e mudas florestais com 14 capítulos. Aborda tópicos como a ecologia da produção de sementes, colheita, maturação, análise, beneficiamento, armazenamento, germinação, produção de mudas sexuadas e assexuadas, nutrição em viveiros, qualidade de mudas, hidroponia, micorrizas e bactérias simbiontes.
O documento discute olericultura, definindo hortaliças como plantas com ciclo curto, tratamentos culturais intensivos e partes comestíveis. Detalha tipos de hortaliças como folhosas, flores, frutos, tubérculos, raízes, bulbos, rizomas e hastes. Também aborda escolha do local, época de plantio, ferramentas, preparo do solo, tratamentos culturais, colheita e métodos naturais de controle de pragas.
Dinamica do calcio_magnesio_e_enxofre_-_apresentacao_getaGETA - UFG
O cálcio, magnésio e enxofre são macronutriente secundários de extrema importância para as plantas. O manejo inadequado deles podem gerar perdas significativas na produção. A apresentação a seguir, aborda temas do ciclo de cada um desses nutrientes no solo e na planta, mostrando o aspecto de sintomas visuais que as plantas apresentam com sua deficiência e excesso e alguns métodos de aplicação desses nutrientes no solo, quando necessário!
1) O documento discute a correção da acidez do solo no Cerrado brasileiro, que afeta 70% dos solos, através da aplicação de calcário.
2) Apresenta diferentes tipos de calcário e suas características, como teor de cálcio, magnésio e poder de neutralização.
3) Discorre sobre métodos para calcular a dose adequada de calcário com base na análise química do solo e da cultura.
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
Material usado para aula de Irrigação e Drenagem nao IF Baiano - Campus Catu.
Foram usados diferentes materiais retirados totalmente da internet para o preparo da aula. O uso se baseia-se na disponibilidade de serem salvos e não estarem protegidos para copia. Desde já agradeço aos autores destes materias por os disponibilizarem para consulta .
O documento descreve a origem, distribuição, importância nutricional e características botânicas da alface. Origina da região Mediterrânea há 4500 anos e disseminou-se pela Europa e Américas. É uma importante fonte de vitaminas e minerais, porém seu valor nutricional varia de acordo com a cor das folhas. Pertence à família Asteraceae e possui diferentes variedades cultivadas.
O documento discute a cultura do arroz, incluindo sua origem, importância econômica, morfologia da planta, fases de crescimento e desenvolvimento, clima, solo, preparo do solo, semeadura, adubação e outros aspectos relevantes.
O documento discute definições e características de solo e substrato. Ele lista os principais componentes usados em substratos, incluindo areia, casca de pinus, composto orgânico e turfa. Também descreve objetivos físicos, químicos e biológicos de substratos, como melhorar textura, retenção de água e nutrição das plantas.
O documento descreve os principais minerais encontrados no solo, divididos em minerais primários e secundários. Os minerais primários são formados em altas temperaturas e derivam de rochas ígneas ou metamórficas, enquanto os secundários são formados por intemperismo em baixas temperaturas. Os silicatos constituem cerca de 90% da crosta terrestre e são os principais minerais do solo, podendo ser primários ou secundários.
O documento discute as propriedades químicas do solo, especificamente as propriedades dos colóides e suas cargas elétricas. Explica que os colóides são partículas menores que 1 μm responsáveis pela atividade química do solo e que possuem alta área superficial específica, permitindo a adsorção de íons. Também descreve os tipos de cargas elétricas nos colóides e os fatores que afetam a capacidade de troca de cátions e a capacidade de troca de ânions no solo.
O documento discute a nutrição mineral do milho, abordando: 1) composição elementar das plantas, elementos essenciais e absorção de macronutrientes; 2) exigências nutricionais da cultura, deficiências e fontes de adubação no solo e foliar; 3) inoculação com Azospirillum brasilense.
Este documento apresenta uma introdução ao software QGIS, incluindo: 1) Uma explicação do que é um Sistema de Informação Geográfica; 2) Uma apresentação do QGIS e de suas principais funcionalidades; 3) Um guia passo-a-passo sobre como criar e salvar projetos, importar dados, utilizar o compositor de impressão e exportar mapas no QGIS.
O documento discute a absorção, transporte e função do fósforo em plantas. O fósforo é absorvido contra um gradiente de concentração através da membrana plasmática por bombas de prótons. Uma vez dentro da célula, o fósforo pode seguir vias metabólicas, ser armazenado no vacúolo ou transportado para outras células. O fósforo desempenha papéis estruturais e energéticos importantes, como constituinte de ácidos nucléicos e na fosforilação oxidativa. A
O ciclo do enxofre descreve as 6 etapas pelo qual o enxofre é transformado na natureza: 1) plantas absorvem sulfatos do solo; 2) enxofre é usado para produzir aminoácidos nas plantas; 3) animais se alimentam das plantas; 4) decompositores liberam sulfeto de hidrogênio dos restos de animais e plantas; 5) bactérias extraem o enxofre do sulfeto; 6) microorganismos produzem sulfatos a partir do enxofre e oxigênio.
1. O documento descreve as propriedades e usos do enxofre, bem como as reservas e produção desse elemento no Brasil. As principais reservas estão em folhelhos pirobetuminosos nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A produção vem de xisto, gás de refinarias e processamento de minérios de cobre, zinco e ouro.
O documento discute a fertilidade dos solos, incluindo sua constituição química e física, nutrientes essenciais para as plantas e seus processos de absorção e mobilidade no solo. Os principais tópicos incluem a granulometria, porosidade, retenção de água, matéria orgânica e minerais que compõem os solos, além dos macronutrientes como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e carbono e os micronutrientes necessários para o c
Este documento discute a fertirrigação em hortaliças no Brasil. Ele fornece informações sobre os equipamentos usados na fertirrigação, como sistemas de filtragem e injetores de fertilizantes. Também fornece recomendações de doses e frequência de aplicação de fertilizantes para culturas como pimentão, tomate, pepino, melão e alface cultivados sob estufa e morango cultivado em campo. Além disso, apresenta tabelas de recomendações de fertirrigação para hortaliças em outros estados brasileiros e
O documento discute os conceitos de necessidade hídrica de culturas e evapotranspiração. A evapotranspiração é quantificada através da lâmina d'água evaporada e depende de fatores como abertura dos estômatos, luz, água, temperatura e condições atmosféricas. Vários métodos são descritos para estimar a evapotranspiração de referência, como a equação de Hargreaves e o uso de tanques evaporimétricos.
O documento fornece diretrizes para a coleta de amostras de solo para análise química em diferentes sistemas de cultivo e ambientes. Ele discute procedimentos para plantio convencional, plantio direto, culturas perenes, várzeas, pastagens e capineiras. Detalha aspectos como época, localização, profundidade e frequência de amostragem para cada situação. Além disso, lista laboratórios qualificados no Paraná para análise de solo.
O documento apresenta um caderno didático sobre produção de sementes e mudas florestais com 14 capítulos. Aborda tópicos como a ecologia da produção de sementes, colheita, maturação, análise, beneficiamento, armazenamento, germinação, produção de mudas sexuadas e assexuadas, nutrição em viveiros, qualidade de mudas, hidroponia, micorrizas e bactérias simbiontes.
O documento discute olericultura, definindo hortaliças como plantas com ciclo curto, tratamentos culturais intensivos e partes comestíveis. Detalha tipos de hortaliças como folhosas, flores, frutos, tubérculos, raízes, bulbos, rizomas e hastes. Também aborda escolha do local, época de plantio, ferramentas, preparo do solo, tratamentos culturais, colheita e métodos naturais de controle de pragas.
Dinamica do calcio_magnesio_e_enxofre_-_apresentacao_getaGETA - UFG
O cálcio, magnésio e enxofre são macronutriente secundários de extrema importância para as plantas. O manejo inadequado deles podem gerar perdas significativas na produção. A apresentação a seguir, aborda temas do ciclo de cada um desses nutrientes no solo e na planta, mostrando o aspecto de sintomas visuais que as plantas apresentam com sua deficiência e excesso e alguns métodos de aplicação desses nutrientes no solo, quando necessário!
1) O documento discute a correção da acidez do solo no Cerrado brasileiro, que afeta 70% dos solos, através da aplicação de calcário.
2) Apresenta diferentes tipos de calcário e suas características, como teor de cálcio, magnésio e poder de neutralização.
3) Discorre sobre métodos para calcular a dose adequada de calcário com base na análise química do solo e da cultura.
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
Material usado para aula de Irrigação e Drenagem nao IF Baiano - Campus Catu.
Foram usados diferentes materiais retirados totalmente da internet para o preparo da aula. O uso se baseia-se na disponibilidade de serem salvos e não estarem protegidos para copia. Desde já agradeço aos autores destes materias por os disponibilizarem para consulta .
O documento descreve a origem, distribuição, importância nutricional e características botânicas da alface. Origina da região Mediterrânea há 4500 anos e disseminou-se pela Europa e Américas. É uma importante fonte de vitaminas e minerais, porém seu valor nutricional varia de acordo com a cor das folhas. Pertence à família Asteraceae e possui diferentes variedades cultivadas.
O documento discute a cultura do arroz, incluindo sua origem, importância econômica, morfologia da planta, fases de crescimento e desenvolvimento, clima, solo, preparo do solo, semeadura, adubação e outros aspectos relevantes.
O documento discute definições e características de solo e substrato. Ele lista os principais componentes usados em substratos, incluindo areia, casca de pinus, composto orgânico e turfa. Também descreve objetivos físicos, químicos e biológicos de substratos, como melhorar textura, retenção de água e nutrição das plantas.
O documento descreve os principais minerais encontrados no solo, divididos em minerais primários e secundários. Os minerais primários são formados em altas temperaturas e derivam de rochas ígneas ou metamórficas, enquanto os secundários são formados por intemperismo em baixas temperaturas. Os silicatos constituem cerca de 90% da crosta terrestre e são os principais minerais do solo, podendo ser primários ou secundários.
O documento discute as propriedades químicas do solo, especificamente as propriedades dos colóides e suas cargas elétricas. Explica que os colóides são partículas menores que 1 μm responsáveis pela atividade química do solo e que possuem alta área superficial específica, permitindo a adsorção de íons. Também descreve os tipos de cargas elétricas nos colóides e os fatores que afetam a capacidade de troca de cátions e a capacidade de troca de ânions no solo.
O documento discute a nutrição mineral do milho, abordando: 1) composição elementar das plantas, elementos essenciais e absorção de macronutrientes; 2) exigências nutricionais da cultura, deficiências e fontes de adubação no solo e foliar; 3) inoculação com Azospirillum brasilense.
Este documento apresenta uma introdução ao software QGIS, incluindo: 1) Uma explicação do que é um Sistema de Informação Geográfica; 2) Uma apresentação do QGIS e de suas principais funcionalidades; 3) Um guia passo-a-passo sobre como criar e salvar projetos, importar dados, utilizar o compositor de impressão e exportar mapas no QGIS.
O documento discute a absorção, transporte e função do fósforo em plantas. O fósforo é absorvido contra um gradiente de concentração através da membrana plasmática por bombas de prótons. Uma vez dentro da célula, o fósforo pode seguir vias metabólicas, ser armazenado no vacúolo ou transportado para outras células. O fósforo desempenha papéis estruturais e energéticos importantes, como constituinte de ácidos nucléicos e na fosforilação oxidativa. A
O ciclo do enxofre descreve as 6 etapas pelo qual o enxofre é transformado na natureza: 1) plantas absorvem sulfatos do solo; 2) enxofre é usado para produzir aminoácidos nas plantas; 3) animais se alimentam das plantas; 4) decompositores liberam sulfeto de hidrogênio dos restos de animais e plantas; 5) bactérias extraem o enxofre do sulfeto; 6) microorganismos produzem sulfatos a partir do enxofre e oxigênio.
1. O documento descreve as propriedades e usos do enxofre, bem como as reservas e produção desse elemento no Brasil. As principais reservas estão em folhelhos pirobetuminosos nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A produção vem de xisto, gás de refinarias e processamento de minérios de cobre, zinco e ouro.
O documento descreve o ciclo do enxofre na natureza, incluindo que o enxofre é essencial para a vida e está presente no solo, rochas e seres vivos, e é reciclado quando animais e plantas morrem, com substâncias de enxofre sendo absorvidas por plantas e a cadeia alimentar. Quando o ciclo é alterado, por exemplo pela queima de combustíveis fósseis, isso pode afetar animais e plantas.
O documento descreve o ciclo do enxofre na natureza e como ele é afetado pelas atividades humanas. O enxofre é absorvido por plantas do solo e atmosfera, e passa por animais e decompositores. A queima de combustíveis fósseicos lança enxofre na atmosfera, causando chuva ácida que prejudica ecossistemas e obras de arte.
O ciclo do enxofre descreve como o enxofre é absorvido pelas plantas, incorporado em aminoácidos, consumido por animais e decomposto por microorganismos para ser reutilizado. O enxofre passa por diferentes formas moleculares e estados de oxidação no ciclo biogeoquímico.
O ciclo do enxofre descreve como o enxofre é transformado por seres vivos através de 6 etapas: 1) plantas absorvem compostos de enxofre, 2) plantas produzem aminoácidos substituindo oxigênio por hidrogênio, 3) animais se alimentam de plantas, 4) microrganismos decompõem aminoácidos liberando sulfeto de hidrogênio, 5) bactérias extraem enxofre do sulfeto, 6) microrganismos produzem sulfatos combinando enxof
O enxofre é uma substância amarelada encontrada em rochas sedimentares e vulcânicas, carvão e gás natural. É essencial para a formação de proteínas e aminoácidos e o corpo humano contém cerca de 140 gramas de enxofre, principalmente em sais de sulfato e sulfeto.
Este documento discute a nutrição mineral da soja no Brasil, incluindo a amostragem do solo, exigências nutricionais da soja, funções dos nutrientes, resultados de pesquisas sobre fertilizantes, e recomendações de calagem e adubação. O documento fornece informações técnicas sobre como garantir a fertilidade do solo e a produtividade da soja de forma sustentável.
O documento discute as funções dos nutrientes minerais nas plantas, classificando-os em macronutrientes ou micronutrientes. Explica que os macronutrientes como nitrogênio, fósforo e enxofre são constituintes de proteínas e ácidos nucléicos, enquanto outros como magnésio podem ser parte de estruturas enzimáticas. Também descreve as funções, absorção e transporte específicos do nitrogênio e do fósforo.
O documento discute a acidez do solo e a calagem. Apresenta o significado da acidez do solo, os tipos de acidez (ativa e potencial), métodos para estimar a acidez potencial, efeitos da acidez no solo, e critérios e quantidades de calcário para corrigir a acidez de acordo com o pH desejado.
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROSLeandro Araujo
O documento discute o uso de fertilizantes de liberação lenta na formação de pomares de citros. Estes fertilizantes liberam nutrientes gradualmente e podem reduzir custos e poluição ambiental em comparação com fertilizantes solúveis tradicionais. No entanto, mais pesquisas precisam ser feitas sobre os benefícios destes fertilizantes sob condições brasileiras.
O documento discute aplicações foliares na cultura da soja, incluindo histórico, adubação foliar, vias de absorção, mobilidade de nutrientes, deficiências nutricionais, quelatização, fitormônios e um estudo de caso de uma fazenda.
O documento discute a fisiologia vegetal, especificamente a água e seu papel fundamental na vida das plantas. A água forma a maior parte da célula vegetal, é o solvente universal e meio onde ocorrem as reações bioquímicas. A entrada e saída de água da célula ocorre ao longo de gradientes de potencial hídrico por difusão e fluxo de massa. As plantas se adaptam aos diferentes regimes hídricos do ambiente como hidrófitas, higrófitas e xerófitas.
Fertilidade e manejo do solo.pptxmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmHitaloSantos7
O documento discute a formação do solo, fatores que influenciam sua formação como tipo de material, relevo e clima. Também aborda características do solo como cor, porosidade e fertilidade, e como estas propriedades afetam o crescimento das plantas.
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaAgricultura Sao Paulo
O documento discute a importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana-de-açúcar. Ele explica que a adubação com fósforo é crucial porque os solos tropicais fixam grande parte do fósforo aplicado, tornando-o indisponível para as plantas. Além disso, a cana-de-açúcar exporta quantidades significativas de fósforo durante a colheita. Finalmente, o documento revisa diferentes métodos de aplicação do fósforo para melhorar sua eficiência no solo
Este documento fornece uma introdução abrangente sobre os fundamentos da nutrição do solo, incluindo definições de solo, perfil do solo, textura do solo, componentes do solo, e os papéis dos organismos e nutrientes no solo. Ele discute os horizontes do solo, classes de textura, estrutura, cor, matéria orgânica, argila e húmus, e como esses fatores afetam a fertilidade e produtividade do solo.
Calagem e adubação para hortaliças sob cultivo protegido*Rural Pecuária
1. O documento discute recomendações para calagem e adubação de hortaliças cultivadas sob estufa agrícola, incluindo a importância de analisar a composição nutricional do solo e das plantas.
2. São apresentados exemplos de boas produções de pimentão, pepino e tomate cultivados sob estufa no estado de São Paulo, com produtividades duas a quatro vezes maiores do que em campo aberto.
3. Problemas comuns em estufas como salinização do solo e nematóides nas raízes são disc
O documento discute a adubação nitrogenada, incluindo: 1) a importância do nitrogênio para as plantas e suas formas de absorção; 2) o ciclo do nitrogênio no solo, incluindo mineralização, imobilização e perdas; 3) os principais fertilizantes nitrogenados e suas composições.
Batista2018 [capítulo][obs. título - Princípios de fertilidade do solo, aduba...VeryTrue1
O documento discute princípios de fertilidade do solo, adubação e nutrição mineral para hortaliças-fruto. Aborda conceitos sobre as três fases do solo e classificação de partículas, além de macro e micronutrientes essenciais para as plantas. Explica que as plantas obtêm carbono, hidrogênio e oxigênio da fotossíntese, enquanto os demais nutrientes vêm do solo, sendo necessária adubação para suprir a alta demanda das hortaliças-fruto.
1) O documento discute a nutrição e adubação do milho, destacando a importância de se conhecer as exigências nutricionais da cultura e os períodos de maior absorção de nutrientes.
2) É apresentada uma tabela com a extração média de nutrientes pelo milho em diferentes níveis de produtividade, destacando-se a maior demanda por nitrogênio e potássio.
3) Discutem-se os sintomas visuais de deficiência de nutrientes e a análise de plantas para avaliação do
1. O documento discute a fertilidade do solo e os elementos essenciais e benéficos para as plantas. 2. Os elementos essenciais incluem nitrogênio, fósforo, enxofre, potássio, cálcio e magnésio, que são chamados de macronutrientes. 3. Os micronutrientes essenciais incluem ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio e cloro, que são necessários em menores quantidades.
O documento discute a adubação fosfatada em solos da região do Cerrado brasileiro. A deficiência de fósforo é generalizada nesses solos, limitando o desenvolvimento agrícola. A aplicação adequada de fertilizantes fosfatados é essencial para manter a alta produtividade de culturas como soja, milho e pastagens. Práticas como correção da acidez, rotação de culturas e aumento da matéria orgânica podem melhorar a eficiência do uso do fósforo pelas plantas.
O documento discute a importância do molibdênio para as plantas. O molibdênio atua como constituinte de enzimas importantes como a nitrogenase e redutase do nitrato, e é essencial para a fixação simbiótica de nitrogênio em leguminosas. A deficiência de molibdênio causa sintomas como clorose, manchas e enrolamento de folhas em diversas culturas como soja, citros e milho.
O documento discute a nutrição e adubação de plantas frutíferas. Aborda a distribuição do sistema radicular das plantas frutíferas, os métodos de avaliação do estado nutricional como análise de solo, folhas e comportamento das plantas, e os sistemas de distribuição de fertilizantes no pomar, incluindo aplicação em sulcos, covas e irrigação.
O documento discute os principais tipos de poluição aquática, incluindo matéria orgânica, fosfatos, nitratos, metais pesados e suas consequências para a saúde. A poluição por esses contaminantes pode causar doenças como febre tifoide, cólera e hepatite, além de eutrofização e hiperfosfatemia. Os metais pesados como chumbo, mercúrio e cádmio são especialmente tóxicos e podem permanecer no meio ambiente por longos períodos.
O documento discute os principais tipos de poluição aquática, incluindo matéria orgânica, fosfatos, nitratos, metais pesados e suas consequências para a saúde. A poluição por esses contaminantes pode causar doenças como febre tifoide, cólera e hepatite, além de eutrofização e hiperfosfatemia.
O documento descreve um estudo de 20 anos comparando sistemas de manejo de solo e rotação de culturas em termos de fertilidade do solo. Após 20 anos, o plantio direto mostrou maiores níveis de carbono orgânico, fósforo e potássio na camada superficial do solo em comparação com os outros sistemas. Rotações de culturas que incluíam leguminosas mostraram maiores níveis de matéria orgânica e nutrientes no solo.
1) O estudo analisou as relações entre os tipos e indicadores de acidez do solo em duas camadas (0-10 cm e 0-20 cm) em seis lavouras cultivadas no sistema plantio direto no Rio Grande do Sul.
2) As relações entre os tipos e indicadores de acidez do solo não se diferenciaram entre as camadas avaliadas.
3) Para a região estudada e o sistema de cultivo, qualquer das camadas (0-10 cm ou 0-20 cm) pode ser utilizada para fins de recomendação de calagem.
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.docEzequias Guimaraes
O documento discute a contaminação de solos e águas subterrâneas por nitratos, provenientes principalmente de atividades agropecuárias e uso de fertilizantes. Apresenta os principais tipos de fertilizantes nitrogenados e seus efeitos ambientais, como poluição de lençóis freáticos e acidificação dos solos. Também aborda os limites legais de nitratos em água potável no Brasil e os métodos de análise desse contaminante.
Este documento discute os principais tipos e causas da poluição dos mares, rios e solos, incluindo: 1) A poluição dos mares e rios é causada principalmente por esgotos, resíduos industriais e agrícolas, e acidentes com petroleiros. 2) A poluição do solo é causada por fertilizantes e agrotóxicos excessivos na agricultura, assim como lixo urbano e resíduos perigosos. 3) Ambientes poluídos afetam negativamente a saúde humana e dos ecossistemas
O documento discute a adubação potássica na cultura da soja. Aborda a importância do potássio para as plantas, fontes de potássio no solo, sintomas de deficiência, épocas e doses de aplicação, avaliação econômica e resposta da cultura. Recomenda doses de adubação corretiva e de manutenção considerando análises de solo e foliar e a expectativa de produtividade.
Solos: origem, evolução, degradação e conservaçãoRodrigo Pavesi
O documento discute a formação e tipos de solos. Apresenta conceitos importantes como pedologia, edafologia e pedogênese. Explica que os solos são formados a partir da decomposição de rochas sob a influência de fatores naturais como clima, organismos vivos, relevo e tempo. Também aborda classificação, principais solos brasileiros, problemas naturais e causados pelo homem, além de técnicas de conservação dos solos.
O documento discute os nutrientes essenciais para o crescimento da videira e os sintomas de deficiência de cada um. Explica que a videira requer 16 elementos minerais, sendo nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre os macronutrientes, e boro, cloro, molibdênio, cobre, ferro, manganês e zinco os micronutrientes. Detalha os sintomas de deficiência dos principais nutrientes como nitrogênio, fósforo
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
1. 14 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010
1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
E
stima-se que o enxofre (S) seja o nono elemento mais
abundante no planeta. Geralmente, pode ser encon-
trado como sulfetos, sulfatos e mesmo como S ele-
mentar. Depois do oxigênio e do silício, é o constituinte mais abun-
dante dos minerais. Como S livre na natureza, ocorre principal-
mente em depósitos vulcânicos ou sedimentares. Encontra-se tam-
bém nos carvões, petróleos e gás natural, sob a forma de compos-
tos orgânicos.
O Brasil consome cerca de 1,6 milhão de toneladas anuais de
S elementar, importando 90% desse total devido à pequena produ-
ção nacional.
O S é matéria-prima utilizada largamente na agricultura brasi-
leira, que consome 53% da produção, seguida pelas indústrias quí-
micas (47%). O consumo está diretamente relacionado à produção
de ácido sulfúrico, que, por sua vez, é destinado em cerca de 70 a
80% para produção de ácido fosfórico e de fertilizantes. Outros
importantes setores consumidores são os da produção de pigmen-
tos inorgânicos, papel, celulose, borracha, explosivos e indústria
açucareira e cosmética.
2. IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE PARA AS PLANTAS2. IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE PARA AS PLANTAS2. IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE PARA AS PLANTAS2. IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE PARA AS PLANTAS2. IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE PARA AS PLANTAS
O S é reconhecido, junto com nitrogênio (N), fósforo (P) e
potássio (K), como um nutriente-chave necessário ao desenvolvi-
mento das culturas.
O elemento participa de numerosos compostos, como ami-
noácidos e proteínas, coenzimas, sulfolipídeos, flavonóides, lipídeos,
glucosinolatos, polissacarídeos, compostos não saturados, sulfó-
xidos, alcalóides, nucleotídeos, compostos reduzidos, entre outros.
Junto com o N, o S está presente em todas as funções e processos
que são parte da vida da planta, da absorção iônica aos papéis do
RNA e DNA, inclusive controle hormonal para o crescimento e a
diferenciação celular. Isto explica a existência de uma relação N/S
(12/1 a 15/1) que está associada com o crescimento e a produção da
planta. Por exercerem funções similares na planta, a clorose pro-
vocada pela falta de N é semelhante à causada pela deficiência de S;
a diferença está no fato que a primeira ocorre nas folhas mais velhas
e a segunda o faz nas mais novas, consequência da pouca mobili-
dade do S no floema (Figura 1).
Tanto a colheita (Tabela 1) quanto a qualidade do produto
podem ser influenciadas pelo S. Assim, o S aumenta o teor de
metionina nas proteínas dos cereais, melhorando sua qualidade
nutritiva; aumenta a qualidade da farinha para panificação e o volu-
me do pão; melhora o peso da semente e o índice micronaire (com-
A IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE NAA IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE NAA IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE NAA IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE NAA IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE NA
AGRICULTURA BRASILEIRAAGRICULTURA BRASILEIRAAGRICULTURA BRASILEIRAAGRICULTURA BRASILEIRAAGRICULTURA BRASILEIRA
Figura 1. Sintomas de deficiência de nitrogênio (A) e de enxofre (B) em
sorgo.
Fonte: COELHO et al. (2002).
Abreviações: CTA = capacidade de troca aniônica; DAP = diamônio fosfato, DNA = ácido desoxirribonucléico; MAP = monoamônio fosfato, RNA =
ácido ribonucléico; RTA = resina trocadora de ânions.
1
Engenheira Agrônoma, M.S., IPNI Brasil; e-mail: sstipp@ipni.net
2
Engenheiro Agrônomo, Doutor, Diretor-Adjunto do IPNI Brasil; email: vcasarin@ipni.net
plexo finura + maturidade) do algodão; em uso conjunto com o N,
em forrageiras, ajuda a reduzir o teor de nitrato que, quando em
excesso, é prejudicial ao animal; é responsável pelo sabor do aspar-
go e pelo odor da cebola e do alho; torna as hortaliças mais macias,
com maior valor comercial; eleva a produção de colmos e o teor de
sacarose na cana-de-açúcar (MALAVOLTAe MORAES, 2007).
Tabela 1. Resposta de culturas brasileiras ao enxofre.
Cultura Aumento na produção (%)
Algodão 37
Arroz 16
Café 41
Cana-de-açúcar 11
Citros 18
Capim colonião 21
Colza 51
Feijão 28
Milho 21
Repolho 9
Soja 24
Sorgo 10
Trigo 26
Fonte: MALAVOLTA (1996).
Silvia Regina Stipp1
Valter Casarin2
A B
2. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010 15
A Tabela 2 mostra as exigências comparadas de N, S e dos
demais macronutrientes por algumas das principais culturas. De
modo geral, pode-se dizer que as exigências de S são semelhantes
às de P e de magnésio (Mg), embora em algumas espécies, como
algodoeiro e cana-de-açúcar, a exigência de S seja maior que a de P.
O S é importante não somente como nutriente, mas também
por seu papel no mecanismo de defesa da planta contra pragas e
doenças.As plantas sadias contêm grande variedade de metabólitos
secundários, muitos dos quais contendo N e S em sua estrutura.
Esses compostos estão presentes seja em sua forma ativa biologi-
camente ou armazenados como precursores inativos, que são con-
vertidos na forma ativa pela ação de enzimas em resposta ao ataque
do patógeno ou da praga. Embora o uso do enxofre elementar (S0
)
como fungicida seja muito antigo, pouco se sabe a respeito do
modo como ele funciona. Recentemente foi demonstrado que a pró-
pria planta pode gerar S0
endógeno como mecanismo de proteção
contra o patógeno.
3 .3 .3 .3 .3 . DINÂMICA DO ENXOFRE NOS SOLOSDINÂMICA DO ENXOFRE NOS SOLOSDINÂMICA DO ENXOFRE NOS SOLOSDINÂMICA DO ENXOFRE NOS SOLOSDINÂMICA DO ENXOFRE NOS SOLOS
AGRICULTÁVEISAGRICULTÁVEISAGRICULTÁVEISAGRICULTÁVEISAGRICULTÁVEIS
A entrada de S no solo pode ocorrer por intemperismo de
minerais sulfatados, águas da chuva e irrigação, deposição atmos-
férica (poeira), resíduos vegetais e animais, adições de fertilizantes
minerais ou orgânicos e pesticidas. Por outro lado, as saídas deste
elemento estão relacionadas a exportações pelas culturas, lixiviação,
erosão, queimada e emissão de gases sulfurados (Figura 2). A in-
corporação ao solo de formas gasosas de S, pela deposição at-
mosférica ou pela dissolução na água da chuva, é variável entre
regiões e apresenta maior importância nas proximidades de áreas
urbanas e industriais (ALVAREZV. et al., 2007).
Nos solos tropicais e subtropicais, o S está presente nas
formas orgânica e inorgânica, sendo a primeira forma predominante,
em geral constituindo mais de 90% do total. Isto é comprovado
pelas altas correlações verificadas entre os teores de carbono
orgânico ou N total e os teores de S total ou orgânico.
Tabela 2. Exigência de macronutrientes de algumas das principais culturas.
Quantidade N P K Ca Mg S
(t) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - (kg) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Algodoeiro2
Raízes 0,5 (m.s.)1
6 0,2 3,0 1,0 0,7 0,8
Parte aérea vegetativa 1,7 (m.s.) 49 4 39 49 7 22
Parte aérea reprodutiva 1,3 29 4 24 7 5 10
Arroz3
Raízes 1 20 3 60 4 2 2
Colmos 2 15 3 12 12 1 3
Folhas 2 15 1 6 2 4 1
Casca 1 8 2 13 2 1 1
Grãos 3 45 8 9 0,5 0,1 5
Café4
Grãos 0,06 1 0,06 1 0,2 0,1 0,08
Casca 0,06 (m.s.) 0,5 0,04 1 0,1 0,4 0,05
Cana-de-açúcar5
Colmos 100 90 10 65 60 35 25
Folhas 25 60 10 90 40 17 20
Laranja6
Frutos 1 2 0,2 1,5 0,5 0,12 0,13
Milho7
Grãos 5 67 12 15 1 4 5
Colmo, folhas 4,5 50 9 55 13 10 7
Pastagens8
Gramíneas 1 (m.s.) 17 2 21 5 3 1
Leguminosas 1 (m.s.) 32 3 21 13 4 2
Soja9
Caule, ramos e folhas 5,6 (m.s.) 29 2 34 43 20 2
Grãos 2,4 152 11 43 8 6 4
Trigo7
Grãos 3 50 11 12 1 6 3
Palha 3,7 20 9 27 6 3 5
1
m.s. = matéria seca.
2
MALAVOLTA et al. (1974); 3
MALAVOLTA e FORNASIERI FILHO (1983), FURLANI et al. (1977); 4
MALAVOLTA et al. (1963);
5
MALAVOLTA (1982); 6
BATAGLIA et al. (1977); 7
GARMAN (1967); 8
GALLO et al. (1974); 9
BATAGLIA e MASCARENHAS (1982).
Fonte: adaptada de MALAVOLTA e MORAES (2007).
Cultura Parte da planta
Figura 2. Formas e fluxos de enxofre no sistema solo-planta-atmosfera.
Fonte: ALVAREZ V. et al. (2007).
3. 16 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010
Os minerais primários, especialmente sulfetos metálicos de
Fe, Zn, Cu, Ca e Mg, e o gesso são as fontes originais do S no solo.
O intemperismo destas fontes, com a ocorrência de processos físi-
cos, químicos e biológicos, origina outros compostos ou formas de
S que são utilizados por outros microrganismos ou plantas.
As transformações de S no solo são controladas por pro-
cessos bióticos e abióticos. As transformações bióticas estão rela-
cionadas aos processos de mineralização, imobilização, oxi-redução
e assimilação de S pela planta, enquanto os processos abióticos
ocorrem em função de adsorção, dessorção, precipitação e dissolu-
ção do S inorgânico. A importância relativa de cada processo
depende de fatores como temperatura do solo, pH, umidade, quan-
tidade e tipos de argilominerais, óxidos de ferro e alumínio, conteú-
dos de carbono e N (NORMAN et al., 2002).
Em condições aeróbicas, o ânion SO4
2-
é a forma mineral de
S predominantemente encontrada no solo e também a principal
forma do elemento absorvida pelas plantas.Apopulação microbiana,
ao decompor compostos orgânicos com baixa relação C/S, disponi-
biliza o SO4
2-
por mineralização para a solução do solo. Entretanto,
em materiais orgânicos com elevada relação C/S, os decompositores
necessitam de uma quantidade maior de S para incorporar em sua
biomassa. Dessa forma, o S inorgânico do solo é imobilizado, tor-
nando-se temporariamente indisponível às plantas, semelhantemente
ao que ocorre com o N. Em solos mal drenados, com baixa difusão
de oxigênio, as formas reduzidas de S são as que predominam, tais
como dióxido de S (SO2
), sulfito (SO3
2-
), tiossulfato (S2
O3
2-
), S ele-
mentar (S0
) e sulfeto (S2-
).
As plantas, embora aptas a absorverem S via foliar, obtêm
a maior parte desse elemento via radicular. Grande parte do S en-
contrado nas células é absorvida da solução do solo como SO4
2-
.
O S é transportado até o sistema radicular principalmente por flu-
xo de massa. O ânion SO4
2-
na solução do solo também pode ser
adsorvido pelos colóides inorgânicos do solo.
Solos argilosos com altos teores de óxidos de ferro apre-
sentam grande capacidade de adsorção de SO4
2-
, o que diminui a
sua movimentação no perfil do solo. Já em solos arenosos a movi-
mentação do SO4
2-
é maior e, com isso, este pode ser perdido por
percolação. Além disso, solos arenosos possuem baixos teores
de matéria orgânica, consequentemente, menores reservas de S
orgânico.
Atualmente, o S está se tornando um nutriente limitante na
produção das culturas, muito mais do que no passado (SALES,
2007). As razões para esse aumento na necessidade incluem:
• Baixo teor nos solos tropicais, principalmente Oxissolos
(Latossolos) e Ultissolos (Podzólicos distróficos);
• Maior produtividade das culturas, que requerem mais S;
• Aumento no uso de adubos concentrados que contém pou-
co ou nenhum S;
• Redução nas quantidades de S atmosférico provindas da
chuva, devido ao menor consumo de combustíveis fósseis;
• Redução das reservas de S do solo com as perdas de maté-
ria orgânica devido à mineralização e à erosão;
• Menor consumo de pesticidas com S.
Além disso, o SO4
2-
enfrenta três fatores que dificultam a sua
permanência na camada superficial do solo, quais sejam:
• Presença de maiores teores de matéria orgânica, que redu-
zem a adsorção por óxidos e aumentam a carga negativa do
solo, portanto repelindo sulfatos;
• Uso da calagem, que aumenta o número de cargas negati-
vas do complexo de troca do solo, o que resulta em maior
repulsão dos íons sulfato e seu deslocamento no perfil;
• Os fosfatos aplicados em adubações ocupam preferencial
mente as posições de troca que seriam ocupados por sul-
fatos.
Porém, os menores teores de matéria orgânica a 20-40 cm de
profundidade, aliados aos teores de óxidos de ferro encontrados
nos Latossolos, podem resultar em predomínio de cargas positivas
efavoreceraretençãodoânionsulfato(NOGUEIRAeMELO,2003).
4 .4 .4 .4 .4 . DIAGNÓSTICO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃODIAGNÓSTICO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃODIAGNÓSTICO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃODIAGNÓSTICO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃODIAGNÓSTICO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO
O sucesso da recomendação de adubação sulfatada depen-
de, principalmente, do diagnóstico da fertilidade do solo e da nutri-
ção da planta que deve ser um processo criterioso, com base nos
resultados da análise física e química do solo, para identificar a
disponibilidade do nutriente no solo, e da diagnose foliar, que indi-
ca a absorção do elemento pela planta.
4.1. Análise de solo4.1. Análise de solo4.1. Análise de solo4.1. Análise de solo4.1. Análise de solo
Para determinar corretamente a necessidade de S, deve-se
fazer a análise de solo em duas profundidades, 0 a 20 cm e 20 a 40 cm,
devido à mobilidade do nutriente no solo e o seu acúmulo em
subsuperfície.
Diferentes métodos de extração de S do solo são adotados
no Brasil, associados a distintos níveis críticos ou faixas de
suficiência, dependendo das formas do elemento avaliadas, da
profundidade de amostragem recomendada e da espécie vegetal e
das características físico-químicas dos solos com os quais foi
realizado o trabalho de correlação e calibração dos métodos de
análise do S disponível. AFigura 3 é uma tentativa de calibração de
S-SO4
2-
no solo com dados da produção no campo. O extrator usa-
do foi o fosfato de cálcio em ácido acético. Os resultados sugerem
um nível crítico próximo de 10 mg dm-3
de S, isto é, valor acima do
qual não haveria resposta à adição de S como adubo. Outros valo-
res tem sido sugeridos no Brasil (MALAVOLTA, 2006).
ATabela 3 apresenta as diversas interpretações dos resulta-
dos de S disponível no solo utilizada por pesquisadores em distin-
tas regiões do país.
Figura 3. Relação entre aumento na produção devido à adição de enxofre
e teor de enxofre disponível no solo. Resultados de 30 ensaios
conduzidos em São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná.
Fonte: MALAVOLTA (2006).
5
4. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010 17
Segundo Alvarez V. et al. (2007), em geral, a quantidade
requerida de S pelas plantas aproxima-se da exigência nutricional em
P, podendo, em algumas culturas, até superá-la; entretanto, na adu-
bação com P e com S, para se obter uma adequada disponibilidade
dos nutrientes para as plantas, deve-se aplicar doses maiores de P do
que de S, especialmente em solos argilosos, pois estes tendem a
apresentar maior capacidade de adsorção de P do que de S.
De acordo com Alvarez V. et al. (1999), a interpretação do
teor de S disponível para culturas de ciclo curto é feita conside-
rando-se as classes de fertilidade estabelecidas de acordo com a
concentração de P remanescente. Para a fase de implantação de
culturas perenes, é necessário que a fertilidade do solo no local
do transplantio ou semeadura seja maior. Assim, os teores de nu-
trientes devem ser maiores do que aqueles citados na Tabela 3 em
pelo menos três vezes. Por outro lado, a fertilidade média para
manutenção de povoamentos florestais deve ser 0,6 vez aqueles
valores; para outras culturas perenes, 0,8 vez e, para hortaliças,
duas vezes.
4.2. Diagnose foliar4.2. Diagnose foliar4.2. Diagnose foliar4.2. Diagnose foliar4.2. Diagnose foliar
A folha é, como regra geral, o órgão que melhor indica o
estado nutricional da planta e permite avaliar, de forma indireta, a
fertilidade do solo e a eventual necessidade de adubo. A folha usa-
da para a diagnose, bem como a faixa de teores foliares considerada
adequada, varia de acordo com a espécie vegetal e com diversos
fatores, a saber: época e procedimento de coleta de amostras, po-
tencial produtivo da lavoura e eficiência varietal. Informações so-
bre a amostragem para diagnose do estado nutricional das princi-
pais culturas podem ser encontradas, entre outros, em Mills e Jones
Junior (1996), Malavolta et al. (1997) e Raij et al. (1996).
Na Tabela 4 são encontrados valores de níveis críticos de
S, bem como de outros macronutrientes, para as principais cul-
turas.
Atualmente, a utilização do sistema integrado de diagnose e
recomendação (DRIS) tem se mostrado eficiente para a avaliação
do estado nutricional da planta. Os métodos diagnósticos bioquí-
micos ainda são pouco utilizados pelos produtores, sendo às vezes
adotados em trabalhos de pesquisa específicos.
5. FONTES DE ENXOFRE5. FONTES DE ENXOFRE5. FONTES DE ENXOFRE5. FONTES DE ENXOFRE5. FONTES DE ENXOFRE
Os fertilizantes sulfatados podem ser simples ou compos-
tos, com teores variáveis de S.
Tabela 3. Interpretação dos resultados de enxofre disponível do solo.
Disponibilidade de S
Muito baixa Baixa Média Alta
- - - - - - - - - - - - - - - - - - mg dm-3
- - - - - - - - - - - - - - - - - -
NH4
Oac 0,5 mol L-1
em HOAc 0,25 mol L-1
< 5 5,1 a 10 10,1 a 15 > 15 Vitti (1989)
NH4
Oac 0,5 mol L-1
em HOAc 0,25 mol L-1
- < 25,8 - > 25,8 Caires et al. (2002)a
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
< 2,5 2,6 a 5 5,1 a 10 > 10 Vitti (1989)
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
- < 4 5 a 10 > 10 Raij et al. (1996)
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
- < 4 5 a 9 > 10 Rein e Sousa (2004)
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
- < 5 5 a 10 > 10 Tecnologias... (2004)b
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
- < 20 20 a 35 > 35 Tecnologias... (2004)c
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
- < 2 2 a 3 > 3 Tecnologias... (2004)d
Ca(H2
PO4
)2
0,01 mol L-1
- < 6 6 a 9 > 9 Tecnologias... (2004)e
Ca(H2
PO4
)2
500 mg L-1
de P - < 2 2 a 5 > 5 CQFS-RS/SC (1994)
a
Nível crítico estabelecido para a cultura de trigo.
b, c
Valores indicam, respectivamente, faixas de teores de S nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, em solos com > 40% de argila.
d, e
Valores indicam, respectivamente, faixas de teores de S nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, em solos com < 40% de argila.
Fonte: ALVARES V. et al. (2007).
Extrator Fonte
Tabela 4. Níveis de macronutrientes nas folhas das principais culturas
brasileiras.
Cultura N P K Ca Mg S
- - - - - - - - - - - - - - - (g kg-1
) - - - - - - - - - - - - - -
Algodoeiro 45-50 2,5-4,0 21-24 30-35 4-5 5-6
Amendoim 40 2 15 20 3 2,5
Arroz 26-42 2,5-4,8 15-40 2,5-4,0 1,7-3,0 2,6
Batatinha 30 3,5 50 20 7,5 3,5
Cacaueiro 20 2 20 4 4 3
Cafeeiro
Arabica 26-31 1,5-1,9 19-24 15-18 3,6-4,0 2,1-2,4
Conilon1
30-32 1,2-1,4 18-20 15-18 3,0-3,5 1,5-2,0
Cana-de-açúcar 19-21 2,0-2,4 11-13 8-10 2-3 2-3
Eucalipto 21-23 1,3-1,4 9-10 5-6 2,5-3,0 1,5-2,5
Feijão 52-54 4-6 15-35 15-25 4-8 5-10
Fumo 35-40 2-3 40-50 15-20 4-8 4-6
Gramíneasforrag. 11-18 0,6-1,2 11-18 2-4 1,2-2,3 1,1-1,8
Laranjeira 24-26 1,2-1,7 10-14 35-40 2-3 2,0-2,5
Leguminosasforrag. 26-35 4-15 27-50 21-37 4-7 1-4
Mamoneira 40-50 3-4 30-40 15-25 2,5-3,5 3,4
Mandioca 51-58 3-5 13-20 7,5-8,5 2,9-3,1 2,6-3,0
Milho 28-35 2,5-4,0 17-30 21-50 2,1-4,0 1,0-2,4
Soja 55-58 4-5 22-25 9-10 3,5-4,0 2,5-3,0
Pinus 12-13 1,4-1,6 10-11 3-5 1,5-2,0 1,4-1,6
Tomateiro 27 5 29 12 4 3
Trigo 30-33 2-3 25-35 14 4 4
1
Dados do Eng.Agr. J. Sebastião de Oliveira (1994) relativos a 750 lavou-
ras, com média de 60 sacas ha-1
.
Fonte: MALAVOLTA (2006).
5. 18 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010
5.1. Fertilizantes simples5.1. Fertilizantes simples5.1. Fertilizantes simples5.1. Fertilizantes simples5.1. Fertilizantes simples
As fontes mais comuns de fertilizantes sulfatados simples
têm o elemento na forma de sulfato: sulfato de amônio, superfosfato
simples, gesso (natural ou agrícola), sulfato de potássio e diversas
combinações, especialmente de fertilizantes nitrogenados (uréia,
nitrato de amônio) com fertilizantes contendo sulfato (Tabela 5).
O sulfato de amônio é uma boa opção para adição de S nas
fertilizações do solo. O S contido neste fertilizante está prontamen-
te disponível para as plantas, pois encontra-se na forma de sulfato
(SO4
2-
). Para as culturas que demandam adubação nitrogenada em
cobertura, o sulfato de amônio oferece algumas vantagens, sendo
um produto que perde pouco N por volatilização, além de excelente
garantia de S.
O superfosfato simples é um produto de alta solubilidade
em água e alta eficiência agronômica. Uma grande vantagem do
superfosfato simples é a presença de Ca e S na forma de sulfato de
cálcio (gesso), o que possibilita, ao longo do tempo, a melhoria das
condições subsuperficiais do solo. Isso porque contribui para a
redução do alumínio (Al) tóxico e proporciona condições favorá-
veis para o enraizamento das plantas. Práticas de calagem e utiliza-
ção de superfosfato simples como fonte de P e S tem sido conside-
rada uma excelente forma de adubação para diversas culturas (OLI-
VEIRA,2007).
O gesso é um sal neutro e, como tal, não afeta diretamente a
reação do solo em termos de pH. Tem como função diminuir a satu-
ração por Al e aumentar os teores de Ca e S em profundidade. A
solubilidade do gesso, que é dependente da sua granulometria, é
um fator de suma importância quando empregado como fonte de Ca
e de S para as plantas. Mesmo sendo considerada uma fonte alter-
nativa de S para as culturas, a aplicação de gesso, entretanto, deve
ser feita com cautela, sempre associada com doses elevadas de
calcário, para não provocar desequilíbrio de bases na camada ará-
vel, por perdas de Mg e K (QUAGGIO et al., 1982).
O S elementar é uma fonte bastante usada em alguns países
e recentemente tem despertado interesse no Brasil. Este se destaca
dos sais de sulfato por ter baixa solubilidade e por conter alta con-
centração de S (> 85%), comparada com 12% do superfosfato sim-
ples e 24% do sulfato de amônio. O S elementar não é prontamente
disponível e sua utilização pelas plantas depende de sua oxidação
a sulfato, realizada principalmente por microrganismos do solo.Além
da alta concentração, o atrativo do S elementar é seu custo relativa-
mente baixo, permitindo formulações com altos teores de N, P, ou K
(CANTARELLAetal.,2007).
O sulfato de potássio é um fertilizante necessário ao bom
rendimento de culturas sensíveis ao cloro e para as culturas exigen-
tes em S e K, particularmente fumo, chá e café. Dentre os fertilizan-
tes potássicos, o sulfato de potássio tem o menor índice de salini-
dade. Assim, entre outros usos, é recomendado para os sistemas
hidropônicos em casa de vegetação e em condições de solos natu-
ralmente salinos.
O sulfato de potássio e magnésio é indicado, também, para
plantas sensíveis ao cloro e que requerem altas doses de fertilizan-
tes, bem como para culturas que demandam altas
quantidades de K e Mg. Sua rápida solubilização o
torna vantajoso para todas as culturas, notadamente
as de ciclo curto, e em áreas com limitação de chuva
e irrigação.
5.2. Fertilizantes compostos5.2. Fertilizantes compostos5.2. Fertilizantes compostos5.2. Fertilizantes compostos5.2. Fertilizantes compostos
Nos fertilizantes NPK, o teor de S varia, ge-
ralmente, entre 1% e 10%. Nestes fertilizantes, quan-
to menor for a concentração de N, P e K, maior a
possibilidade de aumento do teor de S na fórmula.
Por exemplo, uma fórmula 02-20-20, sem carga (en-
chimento), tem ao redor de 5% de S. Já uma fórmula
05-25-25 terá uma concentração de S ao redor de
1%. Isto ocorre devido à composição destes produ-
tos: fertilizantes com baixa concentração de NPK
tendem a conter, em grandes quantidades, como
fonte de P, o superfosfato simples, o que aumenta o
teor de S. Fórmulas mais concentradas em NPK ten-
dem a conter como fontes de P o monoamônio fos-
fato (MAP), o diamônio fosfato (DAP) e o super-
fosfato triplo, que têm baixas concentrações de S.
Porém, a utilização de fórmulas com menor concen-
tração em NPK, que têm maiores teores de S,
indicadas para solos deficientes do nutriente, acar-
reta aumento de custo para o produtor, já que este
transporta, armazena e aplica produtos com menor
concentração de NPK.
Uma alternativa para a continuidade do uso
de fórmulas de alta concentração em NPK é o forne-
cimento do S na forma elementar. O uso do S ele-
mentar requer que o produto apresente partículas
de dimensões finas para aumentar a eficiência de
ação dos microrganismos do solo. Partículas bas-
tante finas de S elementar têm sido usadas mistura-
Tabela 5. Fontes de fertilizantes contendo enxofre.
Material fertilizante Fórmula química Teor de S (%)
Fontes comuns
Sulfato de amônio (PS20°C
= 75,4) (NH4
)2
SO4
24
Superfosfato simples Ca(H2
PO4
)2
+ 2CaSO4
.2H2
O 12
Gesso agrícola CaSO4
.2H2
O 15 - 18
Enxofre elementar S > 85
Sulfato de potássio K2
SO4
18
Sulfato de potássio e magnésio K2
SO4
.2MgSO4
22
Sulfato de magnésio (epsomita) MgSO4
.7H2
O 13
Tiossulfato de amônio (NH4
)2
S2
O3
.5H2
O 26
Polissulfeto de amônio (NH4
)2
Sx
40
Kieserita MgSO4
.H2
O 20
Outras fontes
Sulfonitrato de amônio1
6
Nitrosulfato de amônio2
15
Uréia + sulfato de amônio3
12
Uréia revestida com S elementar 10 - 30
Sulfuran4
4
Fosfossulfato de amônio5
14 -20
Resíduos orgânicos de indústria
Ajifer 3
Vinhaça 0,13
1
Mistura de 75% de nitrato de amônio + 50% de sulfato de amônio.
2
Mistura de 50% de nitrato de amônio + 50% de sulfato de amônio.
3
Mistura de 50% de uréia + 50% de sulfato de amônio.
4
Mistura de uran + sulfato de amônio.
5
Mistura de amônia anidra e ácido fosfórico e sulfúrico, devendo conter no mínimo
13% de N, 20% de P2
O5
e 12% de S.
Fonte: Modificada de VITTI et al. (2007).
6. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010 19
das ou recobrindo fertilizantes.Aeficiência agronômica de tais fer-
tilizantes é tanto maior quanto mais expostas à ação dos microrga-
nismos estiverem as partículas de S. Para isso, o modo como o S
elementar é veiculado pode ser importante. Observou-se, por exem-
plo, que quando o S apenas revestiu as partículas de superfosfato
triplo, sua eficiência foi menor do que a observada com a incorpora-
ção do elemento ao adubo (HOROWITZ, 2003).
Poucas pesquisas sobre o uso do S elementar têm sido rea-
lizadas no Brasil. Embora novas pesquisas sobre o tema sejam ne-
cessárias, existe grande expectativa para a fabricação de fertilizan-
tes granulados que contenham S elementar, possibilitando a obten-
ção de fórmulas com altas concentrações em NPK e em S.
66666 ..... RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO SULFATADARECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO SULFATADARECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO SULFATADARECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO SULFATADARECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO SULFATADA
De acordo com Osorio Filho (2006), a recomendação de fer-
tilizantes sulfatados apresenta grande complexidade em função dos
inúmeros fatores que controlam a dinâmica do S no solo. Alguns
fatores que influem na resposta são: contribuição das chuvas e das
irrigações como veículo de deposição do S atmosférico, ciclagem
do S através de plantas de cobertura com sistema radicular bem
desenvolvido e fluxo ascendente de sulfato em períodos de balan-
ço hídrico negativo.
As recomendações de adubação devem considerar vários
fatores regionais, específicos para a cultura a ser instalada, nível de
produtividade esperada, grau de tecnificação do produtor, qualidade
dos fertilizantes e aspectos sócioeconômicos. Assim, por exemplo,
para feijoeiro, as recomendações de adubação e calagem para o Esta-
do de São Paulo levam em consideração a meta de produtividade
esperada e a época de semeadura (Raij et al., 1996). Já para Minas
Gerais, as recomendações de adubação são feitas considerando teo-
res dos nutrientes no solo e os níveis de tecnologia adotados, cor-
respondentes às produtividades esperadas (CFSEMG, 1999).
Nas recomendações típicas de S as doses variam de 20 a
40 kg ha-1
, como sugerem Vitti et al. (1988), mas podem chegar a
50 kg ha-1
, dependendo da cultura, do manejo e do teor do elemento
no solo.
Para cana-de-açúcar, por exemplo, Vitti et al. (1992) concluí-
ram que doses de 30 kg ha-1
de S para a cana-planta e de 15 kg ha-1
de S para soqueiras foram suficientes para alcançar a produção
máxima de colmos, usando sulfato de amônio, gesso ou sulfato
duplo de magnésio e potássio. Por outro lado, Demattê (2005),
em revisão sobre adubação da cana-de-açúcar, mencionou que
60 kg ha-1
de S são suficientes para todo o ciclo da cultura.
Em solos de cerrado, Rein e Sousa (2004) recomendam para
culturas anuais, perenes na fase de produção, ou pastagens aduba-
das anualmente, doses de 30 e 15 kg ha-1
de S em solos de baixa e
média disponibilidade de S (na camada de 0-40 cm), respectiva-
mente, ou uma aplicação única de pelo menos 100 kg ha-1
de S para
suprir as culturas neste nutriente por vários anos. No plantio de
culturas perenes, ou no estabelecimento de pastagens consorcia-
das, em solos com baixa disponibilidade do nutriente, sugere-se a
aplicação de, no mínimo, 50 kg ha-1
de S.
A aplicação de S na semeadura pode dispensar a cobertura,
e a disponibilização do S às culturas pode ocorrer pela ciclagem, via
matéria orgânica, ou pela capacidade de troca aniônica (CTA) do
solo, ou pelo uso de formas menos solúveis, como gesso agrícola.
6.1. Formas de aplicação6.1. Formas de aplicação6.1. Formas de aplicação6.1. Formas de aplicação6.1. Formas de aplicação
O S pode ser aplicado em faixas ou a lanço, ou por meio do
sistema de irrigação (sulco e aspersão).
Vitti e Heirinchs (2007) sugerem vários manejos, de acordo
com as diferentes fontes de fertilizantes sulfatados disponíveis no
mercado:
6.1.1. Aplicação em pré-plantio (área total)6.1.1. Aplicação em pré-plantio (área total)6.1.1. Aplicação em pré-plantio (área total)6.1.1. Aplicação em pré-plantio (área total)6.1.1. Aplicação em pré-plantio (área total)
• Gesso agrícola
• Fosfato reativo + superfosfato simples
• Óxido de cálcio e óxido de magnésio + gesso agrícola.
6.2.2. Aplicação no sulco de plantio6.2.2. Aplicação no sulco de plantio6.2.2. Aplicação no sulco de plantio6.2.2. Aplicação no sulco de plantio6.2.2. Aplicação no sulco de plantio
• Fontes nitrogenadas: sulfato de amônio, misturas de ferti-
lizantes nitrogenados.
Quanto às doses, ficam as seguintes sugestões:
• Culturas anuais: 30 kg ha-1
S.
• Culturas perenes: 30 a 40 kg ha-1
S.
• Cana-de-açúcar: 50 kg ha-1
S por corte.
• Pastagens: 20 a 30 kg ha-1
S.
• Hortaliças: 40 a 50 kg ha-1
S.
• Reflorestamento: 30 kg ha-1
S.
Essas doses se referem à aplicação localizada das fontes.
Quando a aplicação é realizada em área total, deve-se utilizar apro-
ximadamente o dobro da dose de S, verificando-se, também, o seu
efeito residual.
6.2. Gessagem6.2. Gessagem6.2. Gessagem6.2. Gessagem6.2. Gessagem
O uso eficiente do gesso agrícola em regiões de subsolos
ácidos requer uma correta diagnose baseada em critérios químicos
que levem às recomendações seguras das doses a serem aplicadas.
Diversos trabalhos recomendam a amostragem da camada de
30 a 50 cm para a determinação da dose adequada de gesso agrícola.
Os critérios, nesses casos, se aproximam bastante daqueles suge-
ridos por Lopes (1986): teores de Ca < 0,4 cmolc
dm-3
e/ou de Al >
0,5 cmolc
dm-3
e/ou saturação porAl da CTC efetiva (valor m) > 30%.
Quanto às dosagens, sugere-se, para os solos de cerrado, o
uso da seguinte expressão simplificada (SOUSA et al., 1992):
Necessidade de gesso (kg ha-1
) = 50 x % de argila
Esta expressão é válida para culturas anuais, considerando-
se a camada de 20 a 60 cm como suficiente para a atividade do
sistema radicular. Para culturas perenes, a camada considerada se-
ria de 20 a 80 cm, sendo a dose acima multiplicada por 1,5.
O ponto relevante a ser considerado quanto à avaliação da
melhor dose a ser utilizada é o monitoramento das análises de solo
em profundidade, para que se possa avaliar a redistribuição de cál-
cio no perfil do solo.
7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Para aumentar a eficiência do uso de fertilizantes contendo
S na agricultura brasileira, Lopes e Guilherme (2000) recomendam
levar em conta os seguintes aspectos:
a) Análise de solos. Embora a grande maioria dos trabalhos
de calibração envolvendo métodos de extração de S tenham sido
desenvolvidos em casa de vegetação, um nível crítico em torno de
10 mg dm-3
de S-SO4
2-
, extraído com Ca (H2
PO4
)2
.2H2
O – 500 mg L-1
de P, parece ser uma aproximação razoável. O que é relevante em
relação à análise de solos é que a avaliação deste parâmetro não
deve se restringir apenas à camada superficial (0 a 20 cm). Face à
movimentação do S para as camadas subsuperficiais, as camadas
de 20 a 40 cm e 40 a 60 cm também devem ser amostradas e subme-
tidas a determinações de S-SO4
2-
.
7. 20 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 – MARÇO/2010
b) Textura e matéria orgânica. Solos arenosos e com baixos
teores de matéria orgânica são os mais prováveis de apresentar
deficiências de S. Esta predisposição é ainda mais acentuada em
áreas sujeitas a queimadas anuais, como a região dos cerrados bra-
sileiros com pastagens nativas.
c) Necessidades das culturas. Embora haja variação da ne-
cessidade de S entre as várias culturas, as leguminosas produtoras
de grãos alimentícios (feijão, soja, ervilhas), as plantas produtoras
de sementes oleaginosas e as crucíferas são as mais exigentes.
d) Teor de S na água de irrigação. Em certas condições de
agricultura intensiva sob irrigação, a contribuição do teor de S na
água pode atingir níveis elevados. O conhecimento desse teor e a
possível contribuição para manter níveis adequados no solos de-
vem ser levados em consideração.
e) Relação N:S.AexistênciadeumarelaçãoN:Saproximada-
mente rígida nas proteínas leva à necessidade de um adequado
balanço na nutrição das plantas quanto a estes elementos. Níveis
adequados de adubação nitrogenada, sob baixos teores de S no
solo, podem levar ao acúmulo de formas não protéicas de N, resul-
tando em ineficiente utilização dos fertilizantes nitrogenados e bai-
xa qualidade dos produtos.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
Há pouco mais de 50 anos o S deixou de ser o elemento
esquecido no Brasil. Tornou-se conhecida a necessidade das prin-
cipais culturas e foram identificados os sintomas de carência. Mul-
tiplicaram-se os resultados e observações práticas mostrando o
efeito no aumento de produção devido à sua presença nas formula-
ções. As análises de solo demonstraram e demonstram que níveis
baixos de S são frequentes em solos brasileiros (Malavolta, comu-
nicação pessoal). Porém, freqüentemente a adubação com S é negli-
genciada, em relação à preocupação com o N e o P.
Programas de adubação que visam altas produtividades de-
vem considerar, além das necessidades de S da cultura, a reciclagem
dos resíduos orgânicos. Deve-se observar que a disponibilidade
de S, a curto prazo, está ligada principalmente à quantidade e ao tipo
de resíduos culturais, os quais dependem do sistema de sucessão/
rotação de culturas empregado, enquanto, a longo prazo, a disponi-
bilidade de S está mais relacionada ao sistema de preparo do solo.
Outro ponto importante a considerar é a necessidade de
ampliar a base de conhecimentos sobre o uso do gesso como fonte
de S. Isso contribuirá para o aproveitamento, de forma técnica e
econômica, das milhões de toneladas de gesso agrícola acumula-
das, decorrentes da fabricação do ácido fosfórico, o que ainda cons-
titui um grande desafio.
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