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{E seus aspectos para a prática do Pilates
Dor
O que é DOR?
Questões
@activepilates
CAUSA EFEITO
LESÃO DOR
DOR
LESÃO
“Sublata causa, tollitur effectus.”
Aspectos básicos da Dor
TEORIA DA DOR - PERSPECTIVA LINEAR
5º SINAL VITAL
Janeiro de 2000 - Joint Comission on Accreditation on Heathcare
Organizations ( JCAHO) publicou norma que descreve a dor como quinto
sinal vital e recomendação para que ela seja sempre avaliada e registrada
ao mesmo tempo em que são verificados os outros sinais vitais.
Aspectos básicos da Dor
“A dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não
só um componente sensorial mas também um componente emocional, e
que se associa a uma lesão tecidual concreta ou potencial, ou é descrita
em função dessa lesão.”
(IASP - International Association for the Study of Pain)
Aspectos básicos da Dor
DOR é a mesma coisa que
lesão?
Questões
@activepilates
Como entendemos a dor- Nocicepção
NOCICEPÇÃO: os sinais que chegam ao SNC são resultantes da
ativação dos receptores sensoriais especializados, denominados
nociceptores, que fornecem informações sobre a lesão tecidual
ocasionada por estímulos nocivos.
DOR é uma experiência emocional desagradável, que geralmente (ou
não) acompanha a nocicepção. Quando acompanha a nocicepção
consiste de um processo neural de decodificação do estímulo nocivo.
Sem propósito
de defesa
Comprometi a
qualidade de
vida
Doença em si ou
síndrome.
EXCESSIVA
Limita a
sobrevivênci
a
Múltiplas
lesões
Morte
precoce
INSUFICIENTE
Mecanismo
de defesa
Antecipa
lesões graves
Aprendizado
de situações
perigosas
Sinal de uma
doença
BENEFICA
A dor é um sinal
de alerta. Indica
que algo não está
em seu estado de
equilíbrio
homeostático.
NORMOALGIA
HIPERALGIA
HIPOALGIA
A dor é um aspecto da consciência corporal que envolve a
ativação das áreas do cérebro que processam as
informações sensoriais, bem como as que processam
cultura, memoria, emoção e associação.
Sistema Límbico
Existem diferentes
tipos de DOR?
Questões
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Classificação Temporal
AGUDA
Período relativamente curto.
Associada a lesões em tecidos ou órgãos.
Manifestações neurovegetativas,
relacionadas à inflamação.
Cessa com a cicatrização dos tecidos.
CRÔNICA
Duração prolongada.
Persiste para além da cura da lesão que
lhe deu origem.
Ou que existe sem lesão aparente.
É uma doença – sensibilização do SNC.
Tipos de
dor:
Nociceptiva
Neuropática
Psicogênica
Nociplástica*
Sendo a DOR tão subjetiva como
nos avaliamos o seu impacto?
Questões
@activepilates
Quantitativa Qualitativa
Abordagem
multidimensional
Cronicidade
Gravidade
Qualidade
Fatores contribuintes / associados
Localização / distribuição ou etiologia da dor, se identificável
Mecanismo de lesão, se aplicável
Barreiras para a avaliação da dor
Avaliação da dor musculoesquelética
Teste Sensitivo Quantitativo em Dor Musculoesquelética
(teste de limiar nociceptivo mecânico)
 Algômetro de pressão: Dispositivo mecânico para fazer pressão pontual para
provocar dor, com indicação da força exercida.
 Von Frey Filament: fornece uma escala aproximadamente logarítmica de força real e
uma escala linear de intensidade percebida. E podem ser usados ​​para diagnosticar
patologias de hiper ou hipoestesia.
Escalas de dor
 Escalas monodimensionais: avaliam uma única dimensão da dor e medem
apenas a intensidade da dor. Os pacientes relatam a intensidade de sua dor
através de um auto-relato. E usam descritores numéricos, verbais ou visuais para
quantificar a dor ou para quantificar o grau de alívio da dor.
Escalas de dor
 Escalas multidimensionais: medem a intensidade, a natureza e a
localização da dor e, em alguns casos, o impacto que a dor está causando
em atividade ou humor. (O Questionário de Dor de McGill, Brief Pain
Inventory, Cinefobia, FABQ)
Quem está com dor
pode praticar Pilates?
Questões
@activepilates
O método Pilates não
tem objetivo de
promover analgesia,
nem tampouco é uma
técnica analgésica.
Entretanto, a sua
prática promove
efeitos positivos sobre
os sistemas corporais,
que por conseguinte
podem de forma
secundária promover
efeitos analgésicos.
Descobrir a origem da dor.
REGRAS
CHAVES
Buscar resoluções para
causa e não para os
sintomas
Evitar iatrogenia.
Modelo biopsicossocial
Padrão comportamental
psicofisiológica
São mais clinicamente efetivos e
custo-efetivos
Dor
PATOANATÔMICO
FÍSICO
PSICOSOCIAL
ESTILO DE
VIDA
STRESS
Neuromodulação
da dor
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funcional
Educação em dor
O que é educação em DOR?
Questões
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✓ Crenças irracionais
✓ Informações negativas
✓ Pensamentos automáticos
✓ Cinesiofobia
✓ Ansiedade e medo
✓ Catastrofização
✓ Efeitos fisiológicos
Catastrofização
Medo
relacionado a
dor
Evitação e
hipervigilância
Desuso
Depressão
Incapacidade
Créditos
da
imagem:
pesquisaemdor.com.br
E o exercício ou atividade física
pode combater a DOR?
Questões
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A atividade física no controle da dor
Exercício
físico
Sono
Stress
Memória
Função
Ansiedade
Dor
O tipo e o tempo de
exercícios, para o melhor
controle da dor, ainda não
estão bem definidos e podem
variar de acordo com a
condição álgica ou com a
tolerância do paciente.
Ação do sistema
opióide endógeno.
O exercício físico, sobretudo o
aeróbico, interage como modulador
do aspecto desagradável da dor por
intermédio do córtex.
Aumento dos níveis de ß-endorfina , de dopamina, serotonina,
naradrenalina.
Coordena e ajusta o nosso
comportamento social.
Ajuda a controlar os impulsos e
gerenciar nossas emoções.
A motivação
Concentramos a atenção, organizamos
informações complexas e as colocamos
em prática.
Aqui também está localizada a
memória de trabalho, as habilidades
cognitivas com as quais gravamos as
informações à medida que
experimentamos ou fazemos coisas.
Através do
Pilates
Equilíbrio de
forças
tensionais
Solicitação da
musculatura
estabilizadora
e postural
Melhora da
mobilidade
corporal
Respiração
Reduz os
níveis de
estresse
Como fazer exercício com alguém
que está com DOR?
Questões
@activepilates
Evitando o medo da dor musculoesquelética
O medo da dor ao movimento. E induz
a evitar atividades (físicas, sociais e
profissionais) das quais os pacientes
associam com a ocorrência ou
exacerbação dela, mesmo depois de
fisicamente recuperados.
✓ Custo social e econômico da dor musculoesquelética.
✓ Quando o medo da dor se prolonga (e algumas vezes aumenta) provoca a piora
da disfunção, absenteísmo, presenteísmo e utilização de cuidados médicos.
Volume Carga
Amplitude de
movimento
Controle de
movimento
Direção
preferencial
Obrigada!
gleiviane_matos@hotmail.com
Caso 1
 CM, sexo masculino, 40 a, médico, casado, com 2 filhos
pequenos, uma mãe idosa e com depressão crônica, trabalha 10
horas/dia, em crise conjugal, apresenta um inicio de
bursite/tendinite ombro D que foi mal administrado e atualmente
cursa com um síndrome do ombro congelado, apresenta dor 8/10
EVA e restrição de ADM na flexão, abdução e rot. externa do
ombro, hiperativação de trapézio superior elevador da escápula,
escalenos, platisma, ECOM, peitoral menos, subclávio, redondo
menor, romboides. Continua indo ao trabalho, mas seu
rendimento diminuiu (Presenteísmo).
Caso 2
 ACS, sexo feminino, 65 a, aposentada, voluntaria em ONG, recentemente
viúva, sedentária, obesidade de graus 2, apresenta dor lombar de origem
mecânica com sinais de comprometimento neurodinâmico para MMII, em
exame apresenta redução do espaço do forame intervertebral entre L4 -
L5, sem indicativo de cirurgia. Não foi possível a realização de exame
físico devido a dor 9/10 EVA. Mas aparenta fraqueza global, e hiperalgesia
a palpação da musculatura paravertebral e lombo-pélvica. Desde do inicio
dos sintomas a filha veio passar um tempo na casa dela e a neta que
morava com ela foi par outro estado.
1
• Quais as dimensões relacionadas ao caso,
destaque os pontos?
2
• Conduta inicial baseada na exposição
gradativa e modulação de sintomas.
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  • 1. {E seus aspectos para a prática do Pilates Dor
  • 2. O que é DOR? Questões @activepilates
  • 3. CAUSA EFEITO LESÃO DOR DOR LESÃO “Sublata causa, tollitur effectus.” Aspectos básicos da Dor TEORIA DA DOR - PERSPECTIVA LINEAR
  • 4. 5º SINAL VITAL Janeiro de 2000 - Joint Comission on Accreditation on Heathcare Organizations ( JCAHO) publicou norma que descreve a dor como quinto sinal vital e recomendação para que ela seja sempre avaliada e registrada ao mesmo tempo em que são verificados os outros sinais vitais. Aspectos básicos da Dor
  • 5. “A dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas também um componente emocional, e que se associa a uma lesão tecidual concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão.” (IASP - International Association for the Study of Pain) Aspectos básicos da Dor
  • 6. DOR é a mesma coisa que lesão? Questões @activepilates
  • 7.
  • 8.
  • 9. Como entendemos a dor- Nocicepção NOCICEPÇÃO: os sinais que chegam ao SNC são resultantes da ativação dos receptores sensoriais especializados, denominados nociceptores, que fornecem informações sobre a lesão tecidual ocasionada por estímulos nocivos. DOR é uma experiência emocional desagradável, que geralmente (ou não) acompanha a nocicepção. Quando acompanha a nocicepção consiste de um processo neural de decodificação do estímulo nocivo.
  • 10.
  • 11. Sem propósito de defesa Comprometi a qualidade de vida Doença em si ou síndrome. EXCESSIVA Limita a sobrevivênci a Múltiplas lesões Morte precoce INSUFICIENTE Mecanismo de defesa Antecipa lesões graves Aprendizado de situações perigosas Sinal de uma doença BENEFICA A dor é um sinal de alerta. Indica que algo não está em seu estado de equilíbrio homeostático. NORMOALGIA HIPERALGIA HIPOALGIA
  • 12. A dor é um aspecto da consciência corporal que envolve a ativação das áreas do cérebro que processam as informações sensoriais, bem como as que processam cultura, memoria, emoção e associação. Sistema Límbico
  • 13. Existem diferentes tipos de DOR? Questões @activepilates
  • 14. Classificação Temporal AGUDA Período relativamente curto. Associada a lesões em tecidos ou órgãos. Manifestações neurovegetativas, relacionadas à inflamação. Cessa com a cicatrização dos tecidos. CRÔNICA Duração prolongada. Persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem. Ou que existe sem lesão aparente. É uma doença – sensibilização do SNC.
  • 16. Sendo a DOR tão subjetiva como nos avaliamos o seu impacto? Questões @activepilates
  • 18. Abordagem multidimensional Cronicidade Gravidade Qualidade Fatores contribuintes / associados Localização / distribuição ou etiologia da dor, se identificável Mecanismo de lesão, se aplicável Barreiras para a avaliação da dor Avaliação da dor musculoesquelética
  • 19. Teste Sensitivo Quantitativo em Dor Musculoesquelética (teste de limiar nociceptivo mecânico)  Algômetro de pressão: Dispositivo mecânico para fazer pressão pontual para provocar dor, com indicação da força exercida.  Von Frey Filament: fornece uma escala aproximadamente logarítmica de força real e uma escala linear de intensidade percebida. E podem ser usados ​​para diagnosticar patologias de hiper ou hipoestesia.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Escalas de dor  Escalas monodimensionais: avaliam uma única dimensão da dor e medem apenas a intensidade da dor. Os pacientes relatam a intensidade de sua dor através de um auto-relato. E usam descritores numéricos, verbais ou visuais para quantificar a dor ou para quantificar o grau de alívio da dor.
  • 23.
  • 24. Escalas de dor  Escalas multidimensionais: medem a intensidade, a natureza e a localização da dor e, em alguns casos, o impacto que a dor está causando em atividade ou humor. (O Questionário de Dor de McGill, Brief Pain Inventory, Cinefobia, FABQ)
  • 25.
  • 26. Quem está com dor pode praticar Pilates? Questões @activepilates
  • 27. O método Pilates não tem objetivo de promover analgesia, nem tampouco é uma técnica analgésica. Entretanto, a sua prática promove efeitos positivos sobre os sistemas corporais, que por conseguinte podem de forma secundária promover efeitos analgésicos. Descobrir a origem da dor. REGRAS CHAVES Buscar resoluções para causa e não para os sintomas Evitar iatrogenia.
  • 28. Modelo biopsicossocial Padrão comportamental psicofisiológica São mais clinicamente efetivos e custo-efetivos
  • 31. O que é educação em DOR? Questões @activepilates
  • 32. ✓ Crenças irracionais ✓ Informações negativas ✓ Pensamentos automáticos ✓ Cinesiofobia ✓ Ansiedade e medo ✓ Catastrofização ✓ Efeitos fisiológicos
  • 34.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. E o exercício ou atividade física pode combater a DOR? Questões @activepilates
  • 41. A atividade física no controle da dor Exercício físico Sono Stress Memória Função Ansiedade Dor O tipo e o tempo de exercícios, para o melhor controle da dor, ainda não estão bem definidos e podem variar de acordo com a condição álgica ou com a tolerância do paciente.
  • 42. Ação do sistema opióide endógeno. O exercício físico, sobretudo o aeróbico, interage como modulador do aspecto desagradável da dor por intermédio do córtex. Aumento dos níveis de ß-endorfina , de dopamina, serotonina, naradrenalina.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Coordena e ajusta o nosso comportamento social. Ajuda a controlar os impulsos e gerenciar nossas emoções. A motivação Concentramos a atenção, organizamos informações complexas e as colocamos em prática. Aqui também está localizada a memória de trabalho, as habilidades cognitivas com as quais gravamos as informações à medida que experimentamos ou fazemos coisas.
  • 46.
  • 47. Através do Pilates Equilíbrio de forças tensionais Solicitação da musculatura estabilizadora e postural Melhora da mobilidade corporal Respiração Reduz os níveis de estresse
  • 48. Como fazer exercício com alguém que está com DOR? Questões @activepilates
  • 49. Evitando o medo da dor musculoesquelética O medo da dor ao movimento. E induz a evitar atividades (físicas, sociais e profissionais) das quais os pacientes associam com a ocorrência ou exacerbação dela, mesmo depois de fisicamente recuperados. ✓ Custo social e econômico da dor musculoesquelética. ✓ Quando o medo da dor se prolonga (e algumas vezes aumenta) provoca a piora da disfunção, absenteísmo, presenteísmo e utilização de cuidados médicos.
  • 50.
  • 51. Volume Carga Amplitude de movimento Controle de movimento Direção preferencial
  • 53. Caso 1  CM, sexo masculino, 40 a, médico, casado, com 2 filhos pequenos, uma mãe idosa e com depressão crônica, trabalha 10 horas/dia, em crise conjugal, apresenta um inicio de bursite/tendinite ombro D que foi mal administrado e atualmente cursa com um síndrome do ombro congelado, apresenta dor 8/10 EVA e restrição de ADM na flexão, abdução e rot. externa do ombro, hiperativação de trapézio superior elevador da escápula, escalenos, platisma, ECOM, peitoral menos, subclávio, redondo menor, romboides. Continua indo ao trabalho, mas seu rendimento diminuiu (Presenteísmo).
  • 54. Caso 2  ACS, sexo feminino, 65 a, aposentada, voluntaria em ONG, recentemente viúva, sedentária, obesidade de graus 2, apresenta dor lombar de origem mecânica com sinais de comprometimento neurodinâmico para MMII, em exame apresenta redução do espaço do forame intervertebral entre L4 - L5, sem indicativo de cirurgia. Não foi possível a realização de exame físico devido a dor 9/10 EVA. Mas aparenta fraqueza global, e hiperalgesia a palpação da musculatura paravertebral e lombo-pélvica. Desde do inicio dos sintomas a filha veio passar um tempo na casa dela e a neta que morava com ela foi par outro estado.
  • 55. 1 • Quais as dimensões relacionadas ao caso, destaque os pontos? 2 • Conduta inicial baseada na exposição gradativa e modulação de sintomas.