1. Niterói
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
4ª Semana
Nº 211
de Setembro
Ano 11
de 2018
MilenaFelipe*Foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circulação Semanal 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
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Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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responsabilidade dos autores.
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DG
Assim se Faz Campanha
O
jornal Diz decidiu fa-
zer uma matéria so-
bre uma campanha
eleitoral, acompanhando-a
desde o seu início; cobrimos
diversos eventos, reuniões
domiciliares, em agremiações
diversas e caminhadas nas
ruas. O objetivo era mostrar
que é possível se fazer políti-
ca com dignidade, honestida-
de e princípios republicanos.
Escolhemos a campanha do
vereador niteroiense Bruno
Lessa, que está no seu segun-
do mandato como vereador e
é candidato a deputado esta-
dual pelo PSDB. Fizemos esta
escolha por já conhecermos o
vereador desde a sua primei-
ra campanha eleitoral quando
tinha apenas 17 anos. Nessa
primeira campanha não lo-
grou êxito, embora tenha tido
uma expressiva votação e pouco faltou para
se eleger, pois o não conquistou o coefi-
ciente. Veio a segunda campanha, quando
se elegeu como primeiro mais bem votado
do seu partido. Foi eleito aos 21 anos, o
mais jovem parlamentar da cidade.
Acompanhamos de perto este primeiro
mandato, e não detectamos nenhuma falha
de comportamento, cumprindo com rigor
absoluto a missão que lhe foi confiada. Veio
a segunda eleição onde mais que dobrou a
sua votação. Como vereador não fez con-
cessões, fiscalizou duramente o executivo,
e num total de 161, aprovou diversos e
importantes projetos de Lei, além de 420
requerimentos de informação e 52 audiên-
cias públicas. Criou e comandou a CPI dos
transportes, resistindo bravamente à pres-
são do empresariado e do poder econômi-
co. Cuidou dos jovens e dos idosos; fez
valer o direito de cada eleitor e manteve o
seu gabinete aberto como uma espécie de
“embaixada do povo”. Formou em direito
pela UFF, e como advogado vislumbra erros
e possibilidades de acertos nas leis que são
propostas. Acompanhamos a sua campanha
eleitoral, feita com poucos recursos, mas,
com muita adesão popular e de muitas pro-
postas legislativas. Apesar das promessas,
não recebeu até o momento
os recursos do Fundo Eleito-
ral, caminhando com poucos
recursos próprios e de al-
guns colaboradores, dentro
dos limites da Lei e voluntá-
rios. Fez a multiplicação e a
otimização racional desses
recursos, competindo com
seriedade, empenho, luta,
muito chão e pouco sono. Foi
e está sendo árdua a caminha-
da, mas certamente o eleitor,
especialmente da sua cidade
de Niterói lhe dará a resposta
positiva.
Com essa presente matéria
comprovamos que é possível
fazer uma campanha honesta
e enxuta, sem nenhuma extra-
vagância ou ostentação, mas,
com muita garra e empenho
vigilante. Cada minuto foi ob-
servado e cada voto conquis-
tado teve um valor único.
Oferecemos a nossa contribuição mostran-
do que esta possibilidade existe e que é
possível se construir um país melhor e sem
as deprimentes e desanimadoras trapaças
de tantos oportunistas. Bruno Lessa é uma
esperança viva. Assim desejamos que sejam
os parlamentares.
O futuro está aí! De frente para todos!
Fotos Ulisses Franceschi
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Documento
Pesquisas para Confundir
Eleições no Brasil sempre foram desastrosamente desonestas. Sempre
foram utilizadas informações falsas, difamações morais, injurias de toda
espécie. É um ritual macabro que a cada pleito se sofistica mais, e são
provocados danos ainda mais intensos. Na atualidade piorou bastante em
função dos meios de comunicação que aceleram e disseminam todo tipo
de informação. Através da TV interativa, Internet e Smartfones, se pro-
duz uma guerra suja em minutos. Esta prática de desconstruir reputações
e induzir o eleitor a erro é o mais grave. Por trás destas manobras sujas
existem milhares de interesses, tanto na esfera de poder, com nos ganhos
financeiros. Entram bilhões nessas disputas sem que aparentemente apa-
reçam. São os subterrâneos da disputa entre poderosos inescrupulosos e
ladrões sem bandeira nem pátria.
A
rigor, as pesquisas eleitorais
foram criadas como o obje-
tivo de mensurar as dispu-
tas e promover informações
esclarecedoras, enriquecendo o deba-
te. Tudo muito bonito, mas, na prática
nada disso se aplica. As pesquisas se
tornaram meios de troca e faturamento.
São meios de indução e formação de
opinião, nem sempre com a melhor in-
tenção. Obedecem ao critério do clien-
te. Quem paga mais tem mais chance
e são alçados a posições de liderança
nas preferências, ainda que baseado
num quadro falso. A vantagem nisso, é
a existência de uma massa desinformada
que se comporta como uma “manada
inconsciente”, que se atira no abismo se
um líder qualquer der o primeiro passo.
O nosso inculto eleitorado encara uma
eleição de candidatos como uma dis-
puta pessoal. O indivíduo se comporta
como se fosse ele que estivesse dispu-
tando a eleição, e não admite perder.
Mete na cabeça que tem que ganhar a
eleição de qualquer forma, ainda que
tenha que mudar o seu voto, indo atrás
de supostos favoritismos, só para votar
em quem vai ganhar.
Aí, a pesquisa entra como fator determi-
nante. Publicam que o candidato X, que
não tinha a menor chance de ganhar,
reagiu e numa semana cresceu 11 pon-
tos, encostando-se ao líder real (que a
esta altura está sendo boicotado e apre-
sentado negativamente), dá “aquele en-
tusiasmo” de que o perdedor “virou o
jogo”. O eleitor incauto e consequente-
mente de valores morais e educacionais
frágeis conservam padrões românticos,
como: “estar sempre do lado do mais
fraco”, que assim o torna mais humano
e mais bondoso. Valores piegas cultiva-
dos durante anos para educar religio-
samente e dominar uma massa que se
comporta como crianças adestradas e
sem oportunidades para pensar e mudar
esta realidade.
As pesquisas eleitorais são instrumen-
tos de manipulação de dados, e ainda
que se portem aparentemente corre-
tas, estão induzindo a grande maioria a
responder aquilo que eles determinam,
para validar suas ações, supostamente
legítimas. É uma questão de metodo-
logia e zoneamento. Se forem princi-
palmente para um reduto favorável de
um candidato, ainda que visitem outras
localidades para dar sustentação jurídica
à pesquisa, aquele candidato, direciona-
do pelos pesquisadores vai estar muito à
frente dos demais. Com isso, se produz
a “seretonina eleitoral” que é a sensa-
ção de conforto e aquiescência da ideia
da vitória de um candidato direcionado
para vencer. E no mais, considerando a
fragilidade das urnas eletrônicas, que
se supõe a possibilidade de serem frau-
dadas, os resultados falsos lastreiam e
justifica a sua vitória do candidato, ain-
da que fraudulenta. Tem candidato que
nem faz campanha, mas aparece bem
posicionado nas pesquisas para justifi-
car a compra de votos. O mais incrível é
que são sempre os mesmos, denuncia-
dos, todo mundo sabe da prática, mas,
como “nada se provou”, apesar de tan-
tos indícios, se reelegem em todos os
pleitos, impunemente.
Pesquisas eleitorais não deveriam ser
publicadas, e ficariam restritas aos par-
tidos, candidatos e meios de comuni-
cação, apenas como orientação. Não
deveriam influenciar resultados. Uma
pesquisa na boca da urna pode mudar
os resultados de uma eleição, conside-
rando o alto percentual de pessoas que
vão para fila de votação, indecisas ou
sem saber em quem votar.
Não devemos nos influenciar por pes-
quisas eleitorais, pois invariavelmente
representa um interesse embutido, nem
que seja o grosso faturamento dos só-
cios do Instituto de Pesquisa.
Nem tudo que se ouve e vê nos meios
de comunicação representam a verdade.
As chamadas “Fakes News” estão em
todos os lugares. Tem partidos utilizan-
do robôs eletrônicos em Redes Sociais,
para curtir notícias de interesse guiado,
para rebater posts com palavras de or-
dem, como “#Lula Livre”. São gastos
milhões com estas práticas, impiedosa-
mente. Mas, o dinheiro gasto nada cus-
tou para eles. É fruto dessa roubalheira
indiscriminada na Petrobrás, Na Saúde,
nos Fundos de Pensão, nos superfatura-
mento de obras, etc. É dinheiro público,
consequentemente de todos os brasilei-
ros usados contra todos nós.
Não se pode crer em notícias plantadas,
assim como não se pode crer em resul-
tados de pesquisas. Aquilo representa
apenas, como uma foto momentânea,
produzida e induzida maliciosamente.
Não se deixem enganar e vamos lutar
pela proibição da divulgação dessas pes-
quisas que mais nos atrapalham do que
ajudam.
#Não às Pesquisas Eleitorais.
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O Espaço Cultural Correios-Niterói (Av. Visconde do Rio
Branco, nº 481 - Centro) apresenta a exposição ‘Simula-
cro’, com Ana Mattos, Carlos Cesari, Tania Bonin e Edu-
ardo Mariz, de 06 de outubro a 03 de novembro, com
visitação gratuita, das 11 às 18 horas.
- Dia 18 de outubro, 5ª feira, às 18 horas, este colunista
lança TODA POESIA coletânea 50 anos - 1968 / 2018
no Suud - gastronomia árabe (Rua Moreira César, nº 217-
Lj 103 - Icaraí - Niterói). Apareçam!
4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
- A escultora Jô Grassini - autora do busto de Luís Antônio
Pimentel - expõe, com seus alunos, trabalhos em cerâmica
e resina no hall de entrada da Câmara Municipal de Nite-
rói. Visitação gratuita até 08 de outubro.
- As instituições culturais de Niterói Aliança Francesa, Ins-
tituto Germânico, Cultura Inglesa e Instituto Italiano pro-
movem, de 24 a 30 de setembro, a Semana das Línguas
Européias.
- O Centro Cultural Correios (Av. Visconde do Rio Branco,
nº 481 - Centro) apresenta a exposição “Os Sertões”, de
Dimitrius Borja. Visitação com entrada gratuita, de 2ª a
sábado, das 11 às 18 horas, até 20 de outubro.
Não Pode “Cidadão”
N
ão sei se é de conhecimento de to-
dos, mas “Pessoas Físicas” não po-
dem pagar propaganda eleitoral para
qualquer político no Facebook, ou qualquer
outra Rede na Internet. No ultimo mês só se
fala de política nas Redes Sociais. Não importa
a hora que você a acesse, os assuntos políti-
cos estão sempre em pauta. Comentar, deba-
ter, usar hasteg e tirar sarro, está liberado; só
que estão indo além.
Existem pessoas físicas impulsionando posta-
gens favoráveis a seus candidatos, que é algo
inteiramente ilegal. Se já não é fácil fiscalizar
os crimes eleitorais cometidos por empresas
e políticos, imaginem “cidadãos” encobrindo
crimes; como se nossos políticos precisassem
de ajuda para fraudar qualquer coisa...
O primeiro a ser pego e multado em R$ 10
mil reais, foi um empresário que impulsionou
uma propaganda eleitoral do Jair Bolsonaro.
Essa é a primeira vez que a Justiça condena
apoiadores, que são proibidos de pagar a pro-
paganda de candidatos.
O empresário, cujo nome não citarei, segundo o site do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impulsionou postagens
Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
pró-Bolsonaro e, com isso, violou o artigo 57-C da Lei n°
9.504/1997 (Lei das Eleições), que proíbe qualquer tipo
de veiculação de propaganda eleitoral paga na internet.
A responsável pela denuncia (mais que
correta), que resultou numa multa, foi feita
pela coligação “Para Unir o Brasil” do can-
didato Geraldo Alckmin. A ação também
pedia punição a Bolsonaro e ao Facebook,
porém os ministros do TSE decidiram isen-
tá-los por unanimidade, pois não há “pro-
vas” de que o candidato sabia ou participou
da contratação da propaganda irregular; e
o Facebook cumpriu a liminar do dia 24 de
agosto e removeu o conteúdo impulsiona-
do das publicações do empresário.
Em sua decisão, o ministro Luis Felipe Sa-
lomão defendeu a importância da proibição
da propaganda eleitoral paga por apoiado-
res. “A lei estabelece que pessoa física não
pode fazê-lo, por um motivo muito simples:
é que seria absolutamente impossível ava-
liar, na prestação de contas [do candidato],
as inúmeras pessoas que contratariam dire-
tamente o impulsiona- mento,” explicou.
A regra é clara, eleitor não pode pagar pro-
paganda para seu político preferido. Esse foi apenas o pri-
meiro, mas existem dezenas, basta abrir o facebook.
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Premiação para
Criminosos
A
Câmara dos Vereadores de Nite-
rói aprovou mensagem do prefei-
to que: “ME 18-2018 – Autoriza
o Poder Executivo a realizar o pagamento
de indenização pela entrega voluntária de
armas de fogo na circunscrição do municí-
pio, feitas na Delegacia da Polícia Federal
sediada no município de Niterói, de acordo
com procedimentos legais cabíveis. Quem
entregar um fuzil, metralhadora ou subme-
tralhadora vai receber R$ 8 mil; pistola ou
granada R$ 3 mil; e revólver ou espingarda
R$ 1 mil.”
Apesar da intenção supostamente pacifi-
cadora, existe um absurdo legal nisso. Ter
a posse, portar ou negociar armamentos
como fuzil, metralhadora, submetralhadora
e granada, é crime. Estes armamentos são
privativos das Forças Armadas e de segu-
rança, e somente estarão nas mãos de um
civil se for por desvio, compra ilegal e trá-
fico de armas.
Sempre tivemos uma posição centrada
e mediadora em todas as questões
e fatos, incluindo a política. A nos-
sa proposta é a pluralidade de idéias, ouvir
as partes e propostas e apurar os fatos e
suas conseqüências. Na semana passada
publiquei aqui nessa coluna uma foto do
vereador Paulo Eduardo Gomes, candidato
a deputado Federal e do deputado Chico
Alencar, candidato ao senado. Sou
amigo de longa data do vereador Paulo
Eduardo, o considero um excelente verea-
dor e um homem sério. Isso não significa
que estejamos alinhados em todas as idéias,
no que diz respeito a ideologias. Temos al-
gumas discordâncias respeitosas campo das
idéias. Mas, sempre nos respeitamos e con-
vivemos bem. O deputado Chico Alencar,
eu não conheço pessoalmente, mas, con-
sidero-o um digno e atuante parlamentar.
Nunca ouvir falar nada que o desabone, e
por esta razão conta com meu respeito.
Esta publicação me rendeu uns e-mails
agressivos de desapontamento (?); e inclu-
sive uma postagem grosseira no Facebook,
por simplesmente discordarem da postura
política e do partido desses respeitáveis
parlamentares. Vejam a que ponto chega-
mos! Que retrocesso nas nossas relações
sociais e a tentativa de patrulhamento ide-
ológico. Criticamos tanto o PT e muitos
partidos da esquerda por discordarmos da
ideia do “pensamento único”. Entretanto,
estamos sendo policiados pela possibilida-
A Que Ponto Chegamos
de, ainda que remota, de estar apoiando
a “esquerda”. Que coisa lamentável... Eu
não acredito em Partidos no Brasil, e se-
leciono pessoas para me relacionar social
e politicamente, sejam de que partido e
tendência for. Sou um jornalista, atrás dos
fatos, e necessito de conteúdos diversos
para me posicionar. E todo mundo que me
conhece sabe que costumo opinar e me co-
locar de frente e coerentemente com o que
penso. Nunca fico no alto do muro e tenho
coragem bastante para me declarar. Mas,
não admito ver um beócio, sem instrução
ou conteúdos relevantes, me ameaçar, que
deseja me patrulhar com suas ideia extre-
mistas, sem lógica e tino. Como pode um
cidadão, com toda grosseria e caráter es-
catológico, dizer-se sindico de um prédio
e que vai proibir a leitura do nosso jornal,
por estarmos apoiando “socialistas”. Com
que direito ele determina o que os mora-
dores do condomínio (que devem pagar o
seu) leiam, isso ou aquilo, ou pelo menos
o que ele determina? Quem este fascista
pensa que é? Sou um homem de centro e
de mediação, mas não admito mando de
qualquer espécie. Creio na necessidade do
contraditório coerente para decidir o equi-
líbrio e caminhos a seguir. Farei sempre o
que minha vontade determinar, sem medo
de errar, e jamais aceitar ser oprimido por
incapazes mentais que não compreendem a
pluralidade.
...ZAPS
...O vereador José
Carlos Vicente, pri-
meiro secretário e líder
do governo na Câma-
ra Municipal de São
Gonçalo, concedeu o
título de Cidadão Gon-
çalense aos niteroien-
ses, jornalistas Jourdan
Amora e José Ernesto
Guadelupe (Guadá),
no dia 10 passado,
em cerimônia solene
no Plenário da Câmara
Municipal.
Visita a Pestalozzi
P
residente da Acade-
mia Brasileira de Letras
(ABL), o escritor Marco
Lucchesi visitou a Associação
Pestalozzi de Niterói. Foi re-
cepcionado pelo presidente
José Raymundo Martins Ro-
meo e o vice-presidente Pie-
tro Accetta. Lucchesi visitou
diversos setores da institui-
ção, conversou com pacientes
e funcionários e doou uma co-
leção de livros de vários auto-
res membros da ABL. A intenção é estimular a leitura entre pacientes, funcionários e seus
familiares. Também conheceu a Oficina de Órtese e Prótese que fornece equipamentos
para 55 municípios do interior do Estado. "É fantástico o trabalho que é desenvolvido pela
Pestalozzi, principalmente quando sabemos das dificuldades que instituições filantrópicas
sofrem com o congelamento de recursos e a defasagem das tabelas de pagamento por
parte do SUS". Para o presidente da Pestalozzi, José Raymundo Martins Romeo, a visita
de Lucchesi mostra a importância da instituição no cenário nacional. "Não é todo dia que
recebemos a visita do presidente da ABL. Para nós é um orgulho muito grande, por ele ser
morador da cidade e um aluno exemplar que eu tive", disse.
Como é que se pode gratificar a quem co-
mete crime?
Ainda foi criado o “Sistema de Premia-
ção Especial por Apreensão de Armas de
Fogo”, feitas pelos agentes da prefeitura.
Ou seja: a Guarda Municipal está autori-
zada a sair por aí apreendendo armas na
cidade, que serão devidamente gratificados
com os mesmos valores e escala citada aci-
ma. Além do desvio de função estatutária,
estão jogando estes guardas em situação de
risco, onde eles não estão preparados para
esta função. Ninguém (sem ser militar ou
policial) porta uma metralhadora ou fuzil
sem ser bandido. Com o estímulo de rece-
berem uma gratificação de 8 mil reais estes
guardas vão arriscar suas vidas tentando
tomar estas armas de quem é especialista
em matar. É a tragédia anunciada subsidiada
pela municipalidade.
O Ministério Público e as Forças Armadas
deveriam intervir para salvar vidas e por or-
dem nesse arranjo suicida.
Raymundo Romêo, Pietro Acceta, Marco Lcheisi
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Celeiro da Corrupção
N
essa semana, andei pensando
nas algemas. É ex-governador
algemado, é bandidinho alge-
mado, é esfaqueador algemado, é ad-
vogada algemada...
O país das algemas muitas vezes mal
aplicadas e muitos bandidos soltos.
Ser processado criminalmente em
nosso país é fato comum para os po-
líticos. Poucos não têm processo onde
envolve aplicação irregular de verbas
públicas ou recebimento de vantagens
indevidas. Palavras para definir, edu-
cadamente, bandido ladrão e bandido
corrupto. Sim, meu amigo leitor, tudo
bandido.
Agora, muitos estão tentando a reelei-
ção para os governos estaduais.
Fraco em leis e pior ainda na aplicação
delas, o Brasil é um verdadeiro celeiro
de políticos corruptos e que são ama-
dos por grande parte do povo.
Muitos que estão disputando cargos
do legislativo e também à presidência
da república, estão com processos cri-
minais em andamento.
Nossa legislação é muito falha mesmo.
E a fraqueza do judiciário ficou reve-
lada no episódio “Triplex do Lula”.
Foram 78 recursos contra decisões,
sentenças e acórdãos. Setenta e oito
recursos!!!! Acho que somente em ha-
beas corpus foram mais de 200, con-
tando STF e STJ.
Olhem como a nossa legislação é fraca,
sinuosa, sem objetividade e que não
traz nenhuma segurança jurídica. Nem
para o Réu preso, nem para a sociedade
ou Estado.
E, por questões que nem consigo en-
xergar no horizonte da razoabilidade,
como interpretar diferente um artigo da
Lei que diz que condenados em segun-
da instância são inelegíveis? O que há
de errado uma pessoa pública ser con-
denada? Ela é uma pessoa santa, imacu-
lada e revestida de impunibilidade?
Ora! Que falta de civilidade!
E o PT ficou lá nos Tribunais Superio-
res tentando isso e aquilo... E tem gen-
te que acha que o Lula foi injustiçado.
Mesmo depois de mais de 200 recur-
sos.
Onde há excesso ou ilegalidade? Trata-
-se, tão somente, de paixão política in-
controlável.
Nosso judiciário, hoje, está retratado
pelos julgamentos importantes do STF.
E os brasileiros estão assistindo que por
lá, infelizmente, há o julgamento com
trato político.
Ora, se um ministro do STF precisa
ser 100% independente, não pode sair
soltando corruptos presos em flagrante
com a mão na massa.
Correto mesmo foi o ministro Barroso
do STF ao afirmar, no caso Temer, em
alto e bom som: “Há diferentes formas
de ver a vida e todas merecem conside-
ração e respeito. Eu gostaria de dizer
que eu ouvi o áudio ‘Tem que manter
isso aí, viu? Eu quero dizer que eu vi
a fita, eu vi a mala de dinheiro, eu vi a
corridinha”.
E tem gente que não consegue enxergar
o banditismo, não quer aceitar o que os
próprios olhos estão vendo.
A sociedade está caindo aos peda-
ços, num apodrecimento muito rápido
dos seus valores. “Roubou, mas faz”,
“quem nunca mentiu?” ”Qual o proble-
ma do policio ficar rico de repente?”...
São essas e outras pérolas da nossa so-
ciedade que precisam cessar, precisam
entrar no eixo do correto de fato e não
no ridículo internacional que nos en-
contramos.
Parece que gostamos de perder, de ser-
mos enganados, de que errar “faz par-
te”, de achar que dirigir “só um pouqui-
nho” bêbado é assim mesmo.
Ficar observando, inerte, o nivelamen-
to para baixo da sociedade e a falta de
educação devastadora, não pode ser
normal. Há necessidade de um choque.
P.S.: Só para registrar: o comediante
americano Bill Cosby, foi condenado e
ficará preso de 3 a 10 anos. Pediu para
cumprir pena em casa. Foi negado. Ele
tem 81 anos.
Bandido Cúmplice
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
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Lançamentos da Semana
A
nsiedade é a palavra
de ordem do fim de
setembro, pois está
cada dia mais próximo o lan-
çamento de grandes games
idolatrados em todo o mun-
do. Seja você um amante de
esporte ou ainda, um aven-
tureiro ou um apaixonado
por jogos engajados social-
mente.
Para os fanáticos por fute-
bol estou falando de FIFA
19, que depois de bastan-
te expectativa e uma demo
que mostrou o que estava
por vir, onde os jogadores
podem experimentar, final-
mente, o que a EA preparou
para esta nova iteração de
uma das franquias mais famosas do mundo.
Para os aventureiros vale lembrar que quem
comprou a Ultimate Edition de ForzaHori-
zon4 previamente terá acesso ao título já
nesta semana, quatro dias antes do restan-
te do mundo. O novo game exclusivo do
Xbox One, disponível também para PC, nos
leva para correr no Reino Unido e coloca as
condições climáticas como principal adver-
sário, além, é claro, dos outros corredores.
Carros e localizações exóticas fazem parte
do pacote, além de mais de uma dezena de
disciplinas diferentes para competir.
E por falar em engajamento, temos que ci-
tar Life isStrange2. A nova temporada do
game começou no dia 27 de setembro com
o primeiro capítulo de uma história focada
em irmandade, violência, preconceito e xe-
nofobia. Mais uma vez, as escolhas do joga-
dor farão toda a diferença na saga de Sean
e Daniel. Dois irmãos que enfrentam uma
tragédia e agora devem fugir juntos para
sua terra-natal.
Confira abaixo o calendário completo de
lançamentos, mas vale citar que a disponi-
bilidade regional é de responsabilidade das
distribuidoras, que podem alterar as datas:
25 de setembro
The Walking Dead: The Final Season – Epi-
sódio 2: Suffer the Children (PS4, Xbox
One, PC) | Valkyria Chronicles 4 (PS4,
Xbox One, Switch, PC) | Pathfinder: King-
maker (PC) | South Park: The Stick of Tru-
th (Switch) | This is the Police 2 (Switch,
Xbox One, PS4) | Revenant Dogma (PC,
PS4, Vita, Switch) | Gal Metal: World Tour
Edition (Switch) | Metal Max Xeno (PS4)
| Punch Line (Vita, PS4, PC) | Psyvariar
Delta (PS4, PC) | Giana Sisters Twisted
Dreams: Owltimate Edition (Switch)
27 de setembro
Life is Strange 2: Episódio 1 (PC, Xbox
One, PS4) | Super Neptunia RPG (PS4,
Switch)
28 de setembro
FIFA 19 (PS4, Xbox One, Switch, PC, PS3,
Xbox 360) | Forza Horizon 4 (Xbox One,
PC) | Dragon Ball FighterZ (Switch)
Sem Retorno
Há muito tempo não ia à Região Oceânica de Niterói. Fui
para um churrasco na casa de uma amiga num condo-
mínio com entrada Estrada Francisco da Cruz Nunes, logo
após o Shopping Multicenter. Aí começa o problema, desde
que a entrada do condomínio fica na pista de descida para
o Centro de Niterói. Com estas obras tudo foi modificado e
não há sinalização na Região. Fiquei procurando um retorno,
e nada. Quando vislumbrei uma placa apontando um “retor-
no”; aí ficou pior ainda. A placa é confusa e aponta para di-
reções inexplicáveis. Não entendi, e me sentindo inseguro toquei pra frente. Não apareceu
nenhuma chance de retornar para pegar a pista contraria, e tive que fazer o retorno no
Posto Monza. São mais uns dois kilometros para chegar ao meu destino. Que espécie de
obra é esta que promove a gastança de combustível e atrapalha a vida dos outros? Since-
ramente, estou com pena desta gente que mora na Região Oceânica. Uma pista no meio
da estrada que não serve para nada, sem previsão das supostas estações, sem sinalização
e sem governo. Pobre R.O., pobre Niterói.
Bagunça da ENEL
Todo mundo sabe que se chover na Região Oceânica,
especialmente no Engenho do Mato e no Maravista
é prenúncio de escuridão. Vai sempre faltar energia, e
isso acontece há muitos anos. Antigamente diziam que
era sobrecarga, que a fiação era inadequada ao cres-
cimento e outras baboseiras. A verdade é que os anos
passaram e nada mudou. Se chover, vamos ficar sem luz!
E o pior, é que a desorganização da ENEL e tão grande
que, quando fui reclamar da falta de luz, o atendente disse-me que eu não poderia fazer
a reclamação, pois minha conta estava desativada. Perguntei, como assim? Que estava
cortada por falta de pagamento. Um absurdo total. O primeiro que minha energia não está
cortada, pois, tenho tudo funcionando; e segundo, pois não tenho conta atrasada. É mes-
mo uma bagunça! Uma desconexão da área técnica com o comercial, E que comercial...!
Aliás, depois dessa nova concessionária... Salvem-se quem puder!
Flanelinhas Soltos
Quando não são os agentes da empresa concessio-
nária da prefeitura a cobrar estacionamento em
toda cidade, ficamos a mercê dos flanelinhas, que logo
aparecem quando os agentes oficiais vão embora. É uma
ameaça atrás da outra, estes caras que aparecem vindos
sabe-se lá de onde, se não aceitamos que eles cobrem o
estacionamento, arranham o carro, esvaziam os pneus e
ameaçam idosos e senhoras.
Era caso da PM ou da Guarda Municipal entrar em ação. Tenho certeza que muitos deles
devem à Justiça e são marginais mesmo. Não podemos ter um momento de sossego, nem
em frente da nossa residência? Cadê a tal Policia remunerada com nossos impostos que
o prefeito vive alardeando? Nós pagamos estes impostos que pagam as despesas destes
programas. E cadê a eficácia? Este prefeito gosta mesmo é de falar, falar... E nós? A mercê
da bandidagem!
8. Niterói
29/09 a 13/10/18
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Andrea Machado Ivone Marcolini Milton Barbosa Marcela Resende Zé Neto Lilian Monteiro Silva
Chá Feminino de Adesão
A
s advogadas Helga Mansur e Laila Falconi reuniram 60 advogadas numa cobertu-
ra no Centro para um chá da tarde, em prol da candidatura de Claudio Vianna a
presidência da OAB-Niterói. Transcorreu num clima de adesão total, com grande
vibração das mulheres advogadas, que confraternizaram com estilo e muita afetividade.
Claudio Vianna fez um breve pronunciamento falando das suas intenções como futuro
presidente da Seccional Niterói, ressaltando a importância da mulher na política de classe.
O belo pôr do sol ao entardecer e a chegada da grande lua adornou o encontro coroando
emotivamente o encontro.
Claudio Vianna, Laila Falconi e Helga Mansur Claudio Vianna fala para as colegas advogadas
Marcia Lichote, Helga Mansur, Claudio Viana e Rayane Melo Luana Viera Maria, Claudio Vianna, Laila Falconi, Carla Conceição e Maria Fernanda Calil