O documento descreve três razões principais pelas quais brasileiros estão emigrando em massa para outros países: 1) A insegurança no Brasil, com constantes ameaças de violência, assaltos e sequestros, faz com que as pessoas não possam mais viver suas vidas normalmente. 2) A corrupção generalizada e a falta de confiança nas instituições brasileiras levam a uma cultura de descrédito e desconfiança. 3) A instabilidade política e econômica constante também contribui para a decisão de deixar o país em busca de mais cer
2. Niterói
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No dia 30 de janeiro próximo, às 18:30h,
a Varanda Cultural, apresenta o Sarau
das Artes, no Centro de Artes da UFF. A poe-
ta Beatriz Chacon será homenageada.
O evento terá a participação de Carla Erhar-
dt, Carlos Orfeu, Cássio Tucunduva, Jorge
Piri, Jorge Ventura, Laffayete Álvares Jr & Fi-
lipe da Mata, Louise Hug & André Rangel,
Marcela Giannini, Pedro Andrade, Ricardo
Sili, Raphael Henrique & Krika Gomes e Je-
fferson Chagas & Rafael Barcelos.
2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
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DG
Qual é a Sua Desculpa?
E
sse verão não deu, ficou muito em
cima...
Não pode cuidar da saúde? Não
pode ficar em forma, não pode cuidar da
mente, cuidar do espírito?
Agora, só ano que vem, ou quando aca-
bar as festas de fim de ano; ou depois do
carnaval. Espera aquele emprego chegar,
para poder pagar uma boa academia, um
personal e o nutricionista... Agora tem
Páscoa... Tem copa, tem outro feriado...
Outro ano se passou, e você? Fez o que
pra se cuidar? Esperou engordar? Ter re-
sistência insulínica? Ficar inflamado? Hi-
pertenso? E agora? Qual é a sua desculpa?
Nós somos aquilo que fazemos repetidas
vezes; somos aqui que fazemos quando
ninguém está olhando; ou seja, sua saú-
de se faz quando você come sozinho em
casa, quando medita no quarto para en-
trar em equilíbrio, quando acorda cedo
para praticar alguma atividade física.
Para termos saúde, temos que cuidar
muito bem dela; para termos amor temos
que cuidar dele; para termos dinheiro
também temos que cuidar, e bem!
Mas qual é a sua prioridade? O dinheiro
ou a saúde? O amor do seu filho ou o
dinheiro?
Traga bons exemplos, seja um bom exem-
plo. Não invente desculpas para ver o
tempo passar tomado por aquilo que é
irrelevante! Seja sua melhor versão!
E aí? Qual a sua desculpa?
Carnaval com Bola Branca
Numa pesquisa da Fundação Getú-
lio Vargas, Niterói foi classificada
como a segunda melhor cidade do país
para o idoso envelhecer com saúde e
bem estar. A cidade acaba de ganhar
mais um bloco de carnaval com foco
voltado para a terceira idade.
No sábado, dia 3 de fevereiro, às 9
horas na Praia de Icaraí, o Cordão da
Bola Branca fará sua estréia com sam-
bas e muitas marchinhas que animaram
o carnaval de uma juventude que hoje está
acima dos 60 anos. O bloco está sendo fun-
dado no mesmo ano que o tradicionalíssimo
Cordão da Bola Preta completa 100 anos.
A diretora do Projeto Gugu de “Ginástica
para a Terceira Idade”, Regininha Bitten-
court, disse que o “Bloco do Gugu”, que
tradicionalmente participa do carnaval de
Sarau das Artes
Niterói vai se unir ao Cordão da Bola Bran-
ca, desde que foram convidados para inte-
grar à iniciativa.
O Bloco da Bola Branca também se apre-
senta no dia 10 de fevereiro, às 9:00h, na
Rua da Conceição. A
Concentração será na Rua José Clemente,
esquina com Avenida Rio Branco.
3. Niterói
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3
Documento
Insegurança: O Mal do Brasil
O êxodo brasileiro tornou-se realidade. Mais e mais brasileiros desistem do
Brasil e estão emigrando para os Estados Unidos e Europa, especialmente para
Portugal. A diferença atual em relação à demanda antiga por emigração, princi-
palmente para os Estados Unidos, é que no passado eram pessoas em busca de
empregos e melhores condições de vida. A grande maioria era sem formação
superior, aventureiros que se dispunham a atravessar a fronteira do México com
a Flórida, conduzida por “coiotes”, prática arriscada que muita gente se deu
mal. Os emigrantes atuais são pessoas com bom nível de instrução, profissio-
nais definidos, e muita gente com muitos recursos financeiros. Não vão para
nenhuma aventura. Uma maioria são ex-empresários no Brasil, que por medo
de perderem tudo, inclusive a vida, fecham suas empresas e estão transferindo
atividades, com capital e com condições de obterem imediatamente, ou cida-
dania européia ou o Green Crad americano.
Mas, qual o principal motivo? Econômico? Ou a insegurança é o grande mal?
Que insegurança é esta ou de quantas maneiras ele se apresenta?
U
m exemplo típico é o do empresá-
rio X (vamos omitir a identidade
por questões de segurança) que
nos disse: “a minha principal razão de sair
do Brasil, não é econômica. Minhas empre-
sas vão bem, apesar das variações, crises,
recessões, etc. Nós brasileiros aprendemos
a lidar bem com estas mutações do mer-
cado. Desde o confisco da poupança feito
pelo Collor, passando por uma infinidade de
Planos Econômicos, até mesmo a inflação,
não nos impediu de crescer. Tenho várias
empresas de ramos bem distintos, inclusive
uma fazenda que produz alimentos; e ali-
mentos jamais vão entrar em crise. Não me
faltam recursos e patrimônio com liquidez.
Entretanto, viver engaiolado na minha co-
bertura não é o meu projeto de vida. De
nada me adianta o conforto da minha casa,
se não posso sair dela com segurança. Te-
nho receio de ir a uma padaria, andar pelas
ruas do bairro, encontrar amigos numa pra-
ça. Vivo me cercando de métodos de segu-
rança. Tenho carro blindado, mas, num de-
terminado momento vou ter que descer. E
quando desço, o faço com rituais de segu-
rança. Viver assim, não vale à pena. Tenho
uma filha, já terminando a faculdade. Tenho
somente essa e vivo preocupado com o seu
ir e vir. Só sossego quando ela chega!
Quero ser um cidadão comum, que vai com
a esposa ao cinema, e pode estacionar um
carro sem medo de seqüestro e assaltos.
Herdei bens de meu pai, aumentei o patri-
mônio e vou continuar crescendo. A per-
gunta que me faço diariamente, é se vale
à pena. Nas minhas empresas tenho sócios
que querem continuar por aqui. Com isso
não terei problemas de continuidade. A
fazenda é só minha e já estou experimen-
tando um administrador geral, um profissio-
nal qualificado. Desta forma, retornarei ao
Brasil de quando em quando para acertar
as contas e recolher dividendos. Vou abrir
uma empresa em Portugal, que vai viver em
conexão com o Brasil. Mas, a cada doze
meses, pelo menos, uns dez vou estar lon-
ge do Brasil e desta violência, que comparo
a países em guerra. Vou “fazer cinqüenta
anos e quero viver os próximos 35, 40
anos, em paz, sem esse estres-
se diário em que vivo”.
Este depoimento norteia bem
o que de forma geral está
acontecendo. Assim com este
e outros empresários, profis-
sionais liberais ainda jovens
estão fazendo esta opção de
construir suas vidas com cer-
tezas futuras. O jovem pro-
fissional XX é formado em
administração e tem mestra-
do em marketing, com sua
mulher que é advogada, mas sempre deu
aulas de balé e outras danças populares,
estão de mudança. Já estão se desfazendo
dos bens no Brasil e fizeram os contatos
necessários com amigos em Miami. Ele já
vai com uma colocação numa empresa de
brasileiros, em Boca Raton, que é um dos
lugares mais aprazíveis e procurados pela
elite americana para passar férias e fazer
compras. A jovem senhora XX diz que se
não puder trabalhar como advogada, não
tem problema. Diz que tem certeza que irá
dar muitas aulas de dança em academias e
escolas. “Posso ensinar desde sapateado,
até forró. Eles vão adorar! E no mais, lá está
cheio de patrícios”. O único filho do casal,
de dois anos, já tem matricula garantida em
Portugal. Lá existe a facilidade do idioma, e
a Flórida está cheia de brasileiros e outros
latinos, que produz uma identidade cultural
e favorece as relações. Só ficar longe dessa
violência cotidiana, será um grande ganho.
Conversamos com um terceiro casal. Am-
bos já tiveram a experiência de viver na Eu-
ropa. Estudaram em Londres e se conhe-
ceram por lá. Tiveram vivência intelectual
britânica e não admitem o comportamen-
to dos brasileiros; um tipo de conduta de
querer levar vantagem em tudo. Ela nos
disse: “Como podemos educar nossos três
filhos, se o cotidiano daqui é esta bagunça.
Se ligarmos a TV assistimos todos os dias
a violência, inclusive de policiais, pessoas
morrendo em hospitais públicos, faltam es-
colas, meninos de rua, corrupção em todos
os níveis. E além de tudo, insegurança nos
Tribunais, cada um puxando para um lado
que é mais conveniente. Todos os poderes,
legislativos e governos estão em franca de-
cadência, e tem quem goste de um líder,
que é um corrupto populista que se apre-
senta como santo!”
O marido é biólogo e pesquisador. Por te-
rem se formado em Londres, seus diplomas
têm validade na Inglaterra. Estão aguardan-
do apenas a confirmação de um convite de
uma empresa farmacêutica que vai dar-lhe
emprego. Este será suficiente para manu-
tenção da família. Ela tem certeza que es-
tando lá. Logo conseguirá um emprego, na
sua área que é a de química, com especiali-
zação em abrasivos.
A grande questão brasileira é a insegurança.
A situação moral e ética passa por um dos
piores momentos da sua história. Descon-
fia-se de tudo: deste os mais simples pro-
dutos do supermercado aos medicamentos
comprados na farmácia. Desconfia-se da
orientação de um balconista, até de um
médico consultado. Tudo está sob suspeita.
Vivemos numa cultura de descrédito e des-
confiança. Naturalmente, por nossa culpa.
Ou permitimos que nos enganem ou tira-
mos vantagem sempre que é possível. Este
caráter “maleável e permissivo”, constrói a
nossa omissão e irresponsabilidade em rela-
ção ao “outro”. A grande maioria se adapta
e vai vivendo. Outros, com conceitos de ci-
dadania mais rígidos constroem a intolerân-
cia, que vez por outra se torna agressiva, ou
até mesmo, violenta. Daí, vemos conflitos
no trânsito, na fila do elevador, na espera de
mesa do restaurante... Vamos construindo
a nossa beligerância social-urbana.
Além de que nos últimos anos, a fatídica
inserção na vida brasileira do Partido dos
Trabalhadores, com forte semelhança com
as ditaduras e desordens bolivarianas. Eles
envenenaram o povo, com migalhas como
moeda de troca, empregos em sindica-
tos, estatais e nos governos, sempre com
a tônica que uma classe é contra a outra.
Aparelhando tudo. A filosofia divisionista e
controladora do “nós contra eles”. Quanto
mais divididos os brasileiros ficassem, mais
facial para “reinar”. Implantaram o rancor e
a obsessão por domínio. Criaram estas mi-
lícias ambulantes para fins de luta armada,
com um véu de “movimentos sociais”; vão
fazendo lavagem cerebral nesses desafortu-
nados, para serem usados nos momentos
oportunos. Quem tem propriedades no
campo sabe bem das constantes ameaças
de invasão, apropriação indébita, expropria-
ção e violência, inclusive sexual. Funcionam
como os antigos cangaceiros. Chegam
em bandos, invadem, intimidam, abusam,
usam, assaltam, devassam e muitas vezes
destroem só por ressentimentos implanta-
dos pelos mentores manipuladores. Essa
vivência de ameaça constante produz medo
e incertezas.
Nas cidades as polícias não dão conta da
contenção da criminalidade, quando não
se beneficiam da desordem. Não se sabe
se o policial que está na nossa frente é um
guerreiro urbano, ou um agente do crime
infiltrado nas fileiras da repressão. Os fo-
cos, guetos e comunidades de bandidos se
agigantam e os governos mostram-se cada
vez mais acuados, incompetentes, incapa-
zes ou misturados, numa simbiose bandida
e inaceitável.
Fugir deste ambiente de chão movediço é
a alternativa mais provável para quem tem
recursos para fugir. Hoje, se foge mais por
se ter recursos, do que por precariedade
financeira.
A insegurança múltipla é a grande desgraça
brasileira. Se rapidamente não reagirmos,
estamos fadados a uma guerra sem pre-
cedentes. Depois, lavados com sangue, se
algo nos restar, construiremos uma pátria,
amada, Brasil.
4. Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Menos é Mais
H
á muitos anos, assisti a “Querida,
Encolhi as Crianças”. Uma excelen-
te comédia! Poderia ter sido apenas
isso, inclusive... No entanto, na cabecinha de
uma criança, foi muito mais do que isso! Na
época, o sucesso do filme foi tão grande que a
Disney construiu, em seus parques, um simu-
lador baseado na história do longa... Creio ter
sido um dos grandes lançamentos de 1989!
A questão é que o filme divertia explorando a
nossa criatividade. Fantástico mesmo!
E se engana quem pensa que todo aquele
contexto ficou para trás. Estreará, ainda no
mês de fevereiro de 2018, a película “Peque-
na Grande Vida”. Nos Estados Unidos, o fil-
me foi lançado no ano passado. Porém, como
de costume, aqui no Brasil, tudo chega um
pouco atrasado. De qualquer forma, a pro-
dução está agradando (e muito!) os críticos e
dando o que falar...
Na película (bem diferente da anterior) o
protagonista não é um cientista que dará um
novo tamanho à sua família. Agora, Matt Da-
mon encarna um marido que deseja oferecer
uma vida bacana para sua amada esposa. E,
por esse motivo, é atraído e convidado a par-
ticipar de um processo – diga-se de passa-
gem, irreversível!– no qual ele e sua esposa
passarão a ter uma proporção minúscula.
O protagonista acreditou que ao diminuir
sua estatura também iria reduzir o tamanho
dos seus problemas e, sendo as-
sim, decide fazer o procedimento.
Acontece que, no último instante,
sua esposa se recusa a “operar” e
não faz o procedimento. Só que
o marido só toma ciência disso
depois de ter sido encolhido. Sen-
do assim, o personagem de Matt
Damon encontra-se, daquele mo-
mento em diante com apenas 12
centímetros de altura, sozinho,
vivendo num “mundo” completa-
mente novo...
Em determinados momentos de
“Pequena Grande Vida”, encolher
parecia ter sido uma idéia terrí-
vel. Entretanto, não acredito que
a produção esteja falando de ta-
manho, no seu sentido físico. Eu
arrisco a comentar aqui o que eu
entendi: o longa almeja abordar,
na verdade, as mudanças da nossa
vida: quando buscamos valores di-
ferentes, sentimentos puros e um
desejo genuíno de reconstruir to-
talmente a própria história.
A grandeza do seu futuro não está
no seu tamanho. Muito menos se encontra
no volume da sua conta bancária, na sua lista
infindável de bens ou no valor dos seus dia-
mantes! Também não se encontra nas pessoas
que o cercam e bajulam! A felicidade não é
construída pela futilidade. Tudo o que é falso
vai acabar indo embora um dia. A sua vitória
mora dentro de você. Ela te move, te faz co-
rajoso, firme e determinado. Suas decisões e
emoções não devem permanecer nas mãos de
outras pessoas. O seu futuro não depende da
aceitação e nem do amor dos outros. Nas-
cemos completos e perfeitos, independente
de qualquer coisa. Precisamos acreditar no
nosso potencial enquanto seres únicos. E é
justamente isso que um personagem de um
filme de duas horas de duração e com 12
centímetros de altura vem nos ensinar.
É muito importante perceber que o protago-
nista fica muito abalado quando descobre que
sua esposa desistiu dos planos que os dois
construíram juntos. Eles pareciam muito co-
nectados. O relacionamento parecia muito
sério e, quiçá, eterno! Foi quando sua es-
posa, ao telefone, disse que ele era egoísta
em querer que ela encolha junto com ele...
E pasmem: ela, rapidamente, trata de pedir
o divórcio. Ele, recém-encolhido, não tinha
mais chance de voltar ao normal.
A meu ver, a esposa representa o amor...
Sentimento que parecia ter sido diminuído e
diluído junto com ele. Esta é a grande “pe-
gadinha” do filme: afinal, o amor verdadeiro
não é exatamente proporcional ao tamanho da
pessoa que o possui... Chega de spoiler por
hoje! (risos).
Na vida, primeiramente, devemos descobrir o
amor existe dentro de nós! Apaixone-se por
sua presença, seu brilhante sorriso e suas
mais loucas características. Este é o enredo!
- A Banda de Piratininga
(foto) faz a abertura do
carnaval da região oceânica
de Niterói, sob o comando
de Kátia Santa Rosa, dia 4
de fevereiro, domingo, a
partir das 17 horas. Vamos
brincar! (foto 3)
- O Espaço Cultural Cor-
reios de Niterói (Av. Vis-
conde do Rio Branco, nº
481 - Centro) promove
“Cenas Poéticas”, uma memória visual do Corujão da Po-
esia, até 24 de fevereiro. Visitação gratuita das 11 às 18
horas.
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Professor Heitor Car-
rilho, nº 81 - Centro), dentro do “Concertos na Impren-
sa”, apresenta, dia 31 de janeiro, 4ª feira, às 12:30 ho-
ras, com entrada franca, o grupo Rio Lisboa com “Fados
Portugueses”. Formado por piano, bandolim, violoncelo e
voz, o grupo é liderado pelo maestro Evandro Rodrigues
e traz no repertório clássicos de fados, como “Ai Moura-
ria”, “Fado Português” e “Foi Deus”. Im-per-dível! Aracy
de Almeida.
- O Centro de Artes UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 -
Icaraí) apresenta– A Rainha dos Parangolés” – a Obra de
Aracy de Almeida, com roteiro e direção de Hermínio Bello
de Carvalho, na voz de Marcos Sacramento e violão de
Flavio Alcofra. Dias 02, 03 e 04 de fevereiro, (sempre às
20 horas). Ingressos: 40 reais, inteira e 20 reais, meia e
maiores de 60 anos.
- A Sala José Cândido de
Carvalho (Rua Presidente
Pedreira, nº 98 - Ingá) ex-
põe “Mascaras e Daemons”
(foto), de Letícia Nascimen-
to, com visitação gratuita
de 2ª a 6ª, das 9 às 17 ho-
ras, até 5 de março.
- Para quem pretende doar
livros, a Associação Cultu-
ral Livros em Movimento,
organização sem fins lucra-
tivos está aberta para re-
ceber exemplares. Maiores
informações: Tels: 3617-
2691 / 9.8097.4799 ou
www.livroemmovimento.
org.br
5. Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Os Riscos da Próxima Eleição
N
esse momento de tensão no Brasil,
onde o reflexo de todas as eleições
imprudentes e equivocadas nos leva
a uma reflexão ainda mais preocupante. Há
uma discussão dúbia que se diz que as “ins-
tituições” no país estão funcionando plena
e democraticamente, enquanto outros con-
sideram que não há “legitimidade”, nem no
governo central, nem nos procedimentos, e
ainda se diz que há uma ingerência judicial
e maciça judicialização de tudo, com interfe-
rências do poder judiciário, no Legislativo e
no Executivo.
Considero que estes fatos decorrem da au-
sência de autoridade moral, tanto do Execu-
tivo, como do Legislativo. Se não houvesse
a intercessão do Judiciário nessas questões
gritantes, o país se desgovernaria de vez;
certamente nos levando a uma convulsão
social grotesca e sanguinária. O que falta ao
governo Central é vigor moral, o que o faz
um negociador acanhado, cabisbaixo e sem
possibilidades de ação; a menos que faça al-
guma troca, oferecendo aquilo que não lhe
pertence.
Ainda assim, juízes, desembargadores e mi-
nistros, tanto do Superior e do Supremo são
colocados sob suspeita sem nenhuma cerimô-
nia, por parlamentares e seus assessores bem
pagos. Há uma guerra nos bastidores, que as
armas são: a desconstrução de reputações,
cooptações, negociatas e uma parcela da mí-
dia que se vende ao sabor do leilão e dança
das cadeiras.
Esta postura dos senadores Lindbergh Fa-
rias e Gleisi Hoffmann, incitando a desobe-
diência civil, convocando a população para a
desordem e violência, denota perfeitamente a
apreensão do MP e da Polícia Federal, que
contornam estes eventos, sob argumentos de
evitar um conflito maior; mas, estas atitudes
criminosas, cometidas publicamente, são ex-
plícitos delitos previstos da Constituição e no
Código Penal. Se não se der um basta, eles
vão prosseguir, como convém para o desman-
telamento das instituições e do Estado. Tudo
isso é uma técnica, com cartilha e tudo mais.
Só não vê quem não quer.
Possivelmente, vislumbram o impedimento
do Lula para as próximas eleições. Daí, que-
rem impor no grito e nos sofismas que estão
sendo perseguidos, quando em verdade os
perseguidores são eles. É como o batedor de
carteira que rouba e grita pega ladrão! Des-
viam o foco dos seus crimes, na mais cínica
desfaçatez.
Estas próximas eleições correm sérios riscos.
Como o MP e Polícia e Receita Federal, vão
estar mais atentos aos partidos e políticos,
a cerca das “arrecadações” de campanha, e
principalmente o caixa 2, os empresários vão
se encolher e negar aquelas tradicionais doa-
ções frias. Com isso, fora a possibilidade de
acesso ao Fundo Partidário, (que é dificílimo
para o político que não esteja nas cúpulas
partidárias), vai restar muito pouco. Qual será
a alternativa possível?
Quem tem dinheiro frio e sujo, já está no ris-
co, como contraventores, traficantes e qua-
drilhas organizadas.
Estes vão entrar mais firmes que antes. Vão
querer eleger seus “despachantes” e aumen-
tar a bancada.
Obviamente, não se faz eleição sem recursos.
O político de melhor nível moral, aceita con-
tribuições de empresários, mas, não faz pac-
tos sujos, principalmente pela incapacidade
de cumpri-los. Entretanto, os piores políticos,
do mais baixo nível, não estão preocupados
com estas filigranas legais, moral, ética e ou-
tras inutilidades, segundo eles.
O que pode acontecer? Aquele político que
tem um comportamento socialmente equili-
brado, que se elege por convicção dos seus
eleitores, vai ficar em desvantagem em re-
lação aos representantes da escória. É claro
que a escória organizada não está preocupada
com Justiça Eleitoral, Receita e Polícia Fede-
ral, muito menos com o MP. O grande risco
que corremos é termos uma eleição que vai
agravar o quadro que aí se encontra. E não
há nada ruim que não possa piorar. Afinal,
bandido é bandido! É proibido portar armas
de fogo. Pessoas de bem obedecem. Mas, os
bandidos desfilam e desafiam, inclusive com
armas privativas do Exército.
Nós eleitores teremos que ter muito cuidado
e atenção com nossas escolhas. Vão aparecer
“Salvadores da Pátria” e oportunistas, con-
siderando que como a imagem dos políticos
está muito desgastada, vão se agarrar no ar-
gumento que representam o novo, a transfor-
mação e a seriedade. Muito cuidado... Novos
profetas sempre representam risco. Mas, se
tivermos um pouco de interesse e pergun-
tarmos por aí, rapidamente saberemos que
aquele “gato não é lebre!”. O futuro de todos
nós está numa significativa mudança, e ainda
é possível, através do voto seletivo. Podemos
até votar para perder, mas não podemos dei-
xar de cuidar do que vamos aprovar. Porque o
voto é uma aprovação, uma espécie de procu-
ração para alguém nos representar.
Disputa em Niterói Vai Ser Dura
P
ara presidente da República ainda
é muito cedo para fazermos uma
análise mais assertiva, na medida
em que o quadro de hoje vai estar bem
diferente lá na frente. Entretanto, pela pro-
ximidade das candidaturas, algumas com
eleitorado idêntico e outras que são ide-
ologicamente distantes, mas, pelo perfil
de província que tem Niterói, onde todo
mundo se conhece, estes eleitores vão ser
disputados igualmente. No caso de depu-
tado Federal, O vereador Paulo Eduardo
Gomes, só vai disputar, mas, também vai
se beneficiar nos números, com o com-
panheiro de partido Marcelo Freixo. Uma
candidatura como a do vereador Carlos
Jordy não disputa votos nessa faixa de elei-
tores. Ideologicamente opostos poderão
fazer campanha um do lado do outro que
não haverá conflito. Quem vota em Jordy
não vota em Paulo Eduardo e vice-versa.
Entretanto, na categoria dos deputados
Estaduais, vai haver disputa até entre
amigos. O vereador Bruno Lessa já está
elaborando sua campanha. O eleitorado
é o mesmo do veterano deputado Comte
Bittencourt. Por mais gentis que possam
ser, vai haver momentos de coalizão. Isso
aqui na cidade de Niterói... No interior a
vantagem é do Comte Bittencourt, primei-
ro por ser muito mais conhecido e ainda
por ser presidente estadual do seu partido
o PPS. Esta condição o transforma numa
espécie de “patriarca organizador”, nos
diretórios do interior, onde seus vínculos
cresceram muito nas últimas eleições mu-
nicipais. Mas, a base eleitoral dos dois é
aqui. Comte não vai abrir mão das con-
quistas anteriores. Bruno Lessa adentrou
em muitos grupos nas eleições municipais
pelas mãos do deputado Comte Bitten-
court. Bruno estabeleceu vínculos com
estas pessoas, que agora terão que decidir
com quem ficar. A única solução é aumen-
tar o tamanho desse eleitorado, trabalhan-
do juntos. Na cidade, outros concorrentes
como Paulo Bagueira e o deputado Serafini
do PSOL, não entram nessa briga. O PSOL
tem seu nicho próprio, e Bagueira caminha
com mais facilidade na Zona Norte, onde
Bruno e Comte conseguem alguns votos,
mas nada que ameace a corrida eleitoral
do Paulo Bagueira. A disputa entre Bruno
e Comte vai acontecer na Zona Sul e Oce-
ânica. Nas outras, cada um vai pegar o que
já estava escrito.
Bruno Lessa Comte Bittencourt
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Lava-Obra
E
nquanto a Lava-Jato vai caminhan-
do para o seu suposto fim (na
verdade, ninguém arrisca dizer
quando), vamos caminhando em direção
ao mundo dos bonecos de pano que se
transformam em humanos reais. Princi-
palmente agora, com a condenação de
Lula a 12 anos de prisão em decisão unâ-
nime do TRF4.
Em Niterói já se constrói um horizon-
te de cabeças rolando ladeira abaixo. O
problema de Niterói com a Lava-jato já é
bastante conhecido. Mas, o atual já pode
ser chamado de “Lava-Obra”.
O Lava-obra é um processo a respeito da
famosa obra Transoceânica, que mesmo
antes do seu término já começa a apre-
sentar derrapagens no Tribunal de Contas
do Estado/TCE (o atual, reformulado).
As empresas do Consórcio montado que
venceu a licitação já estão sendo obriga-
das a devolver milhões relativos a obras
realizadas fora do padrão mínimo de
qualidade exigido.
Essa falta de qualidade já aparece como
o problema no trecho próximo à reta dos
Bombeiros e logo após um super estrei-
to e ridículo “S” existente na pista, onde
não cabem dois carros emparelhados; e
que possui um aviso de “afundamento do
asfalto”, o que é muito grave. O reparo
já está sendo feito, mas demonstra a falta
de qualidade dos materiais empregados e
a execução da obra “à Bangu”.
Além disso, há excesso de sinais em vários
trechos e que à noite ninguém se entende
diante da “árvore de Natal”. Por outro
lado, faltaram sinais com acionamento
manual, aquele feito pelo pedestre. Só
para vocês terem idéia, já
há retenções no “trevo”
dos Bombeiros (entrada
da Estrada do Engenho
do Mato) por conta de
sinais para pedestres que
ainda são pouquíssimos.
As placas indicativas fo-
ram mal posicionadas,
são pequenas e pegam
o motorista de surpresa,
porque muitas estão no
meio das curvas.
O que foi feito na ro-
tunda da Av. Central foi
outro total absurdo. Es-
treitaram tanto que o en-
garrafamento no horário
do rush piorou. O local,
que era um círculo, ago-
ra se transformou num
quadrado com a pista es-
treita. Uma confusão só.
Dessa forma, está muito
claro que a obra foi real-
mente muito mal feita e
que a fiscalização da exe-
cução não existiu. Daí,
o Consórcio Constran,
Carioca e Transoceânica,
mais alguns “técnicos”
da prefeitura estão sen-
do obrigados pelo TCE a
devolver R$ 11 milhões
aos cofres da Prefeitura.
Não sei como eles irão devolver esse di-
nheiro, já que deve ter sido feita a distri-
buição do dinheiro com pagamentos di-
versos, imagino. Vai ter que sair do lucro.
Mas os raios da Justiça começam a cair
mais de uma vez no prédio da Prefei-
tura.
Mais um processo judicial tem início e
agora o foco é o Prefeito Rodrigo Ne-
ves. Trata-se de uma Ação Popular, mo-
vida pelo brioso vereador Bruno Lessa.
Nela, o vereador pede a exibição de
todos os contratos da Prefeitura com a
empresa Prole de Publicidade, envolvi-
da em vários escândalos, restando um
dos sócios, em plena delação premiada,
aguardando a homologação no STF.
O problema do nosso prefeito é que na
delação, o sócio afirma que a licitação
foi fraudada e que havia uma “mesada”
de R$ 20 mil que era paga a um funcio-
nário da Prefeitura, Sr. André Gagliano.
E o problema maior está na renovação
dos contratos, mesmo com a empresa
Prole envolvida nos escândalos e em
processo criminal onde o que se discute
é, em síntese, corrupção.
Por que renovou os contratos? A Ação
Popular movida pelo vereador Bruno
Lessa vai dar o que falar, e seus resulta-
dos poderão detonar o futuro do prefei-
to Rodrigo Neves.
A
Polícia Chegou
Lava
Publicidade
A Transoceânica
.do Fundo do Mar
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Jêronimo Falconi
Mistérios de Hogwarts
A Niantic, criadora do jogo para celulares
"Pokémon Go", vai lançar um game pa-
recido sobre o universo do bruxo Harry
Potter.O game para celulares "Harry Potter:
Mistérios de Hogwarts" foi anunciado na úl-
tima quinta-feira (18) com o lançamento de
seu primeiro trailer. O game promete usar
a tecnologia de realidade aumentada para
levar as criações de J. K. Rowling para fora
das telas de celulares.
No RPG, os jogadores poderão criar um
aluno na escola de magia dos livros da sé-
rie e participarão de aulas, serão escolhi-
dos para uma das quatro casas. O estúdio
promete ainda que os jogadores poderão
"aprender feitiços, explorar suas vizinhan-
ças e cidades no mundo real para descobrir
e lutar contra bestas lendárias, além de se
aliar a outros jogadores para derrotar inimi-
gos poderosos".
A história se passará anos antes da saga
protagonizada por Harry Potter e seus ami-
gos. Com isso, o jogador poderá conviver
com personagens como NinfadoraTonks e
Gui Weasley e até com a professora McGo-
nagall. O jogo será lançado na AppStore,
no Google Play e na AmazonAppstore.
"Mistérios de Hogwarts" será desenvolvido
pela Portkey Games, selo da Warner Bros.
Em comunicado oficial, a Niantic afirmou
que o jogo encorajará você a sair com seu
telefone e explorar os arredores para par-
ticipar de uma série de aventuras, assim
como procurar por criaturas mágicas e en-
contrar personagens icônicos do mundo
dos magos pelo caminho", diz um comuni-
cado no site da Niantic.
Ainda não há data de lançamento confirma-
da, mas o jogo deve ser lançado este ano.
Demolições para Inglês Ver
As demolições na Avenida Marques de
Paraná vão seguindo sem explicar como
vão resolver os problemas com outros imó-
veis que não fizeram acordo e estão na Jus-
tiça. Fica parecendo que eles vão demolindo
como forma de pressão aos demais. Vai ser
muito difícil e demorada esta demolição. A
prefeitura dá licença para obra (que natural-
mente já recebeu a sua parte), sem que as
condições e procedimentos legais tenham
sido concluídos. Todo mundo imagina que
vai ser um grande benefício para a cidade, principalmente para escoar o trânsito. Coisa
nenhuma! Esta “ampliação” vai ser utilizada para um acesso ao novo Shopping. O proble-
ma daquele gargalo vai continuar. E com mais gente circulando para o acesso do Shopping
ainda vai piorar o que já é ruim.
Fornecimento de Água Interrompido
Moro aqui no Bairro de Fátima e a
falta de água acontece regularmen-
te. A “Águas de Niterói” não nos dão
qualquer explicação aceitável. Dizem que
é problema com uma bomba de água,
que falha por falta de energia. Mas, como
pode? Eles da “Águas de Niterói” que
troquem a bomba ou se acertem com a
empresa de energia. Nós é que não po-
demos viver nessa incerteza, pagando o
mesmo de sempre, e eles não nos inde-
nizam pelas perdas que temos. A “Águas
de Niterói”, (a sede) fica aqui perto. Será
que também falta água para eles?
Cadê a Iluminação?
Não estou querendo me meter na discordância entre o Tribunal de Contas do Estado
e a prefeitura de Niterói. Se a tal Parceria Público Privada foi embargada, se a con-
corrência foi desigual, como alega outro grupo, ou se foi mais fácil entregar a “Parceria”
para quem já faz serviços para prefeitura, não me importa! Para mim o que me interessa,
na medida em que pago (como todos os moradores da cidade), uma taxa de iluminação
pública, que tenhamos os serviços prestados corretamente. Pode ser que para os lados
de Icaraí, façam tudo direitinho. Mas, por aqui, no Engenho do Mato, os serviços ficam
muito a dever. Fui até na prefeitura pedir providências para a iluminação da minha rua e o
entorno. Disseram-me que estavam numa fase de transição, mas, que tudo seria resolvido
rapidamente com a tal da PPP. Nada foi resolvido até agora, tem lâmpadas queimadas,
quebradas, ou não tem nenhuma...
A nossa insegurança já é muito grande, numa rua escura tudo fica mais difícil. E nós paga-
mos por estes serviços! Brigas à parte, enquanto não resolvem a “pendenga”, que ponham
luz nas nossas ruas.
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4ª Revolução Industrial
S
e as máquinas a vapor deram a partida na primeira
revolução industrial, segundo especialistas a próxima
revolução será movida pela internet e a quebra da
barreira que separa o mundo físico do mundo digital. Esta
será a quarta revolução se fundamentaria em velocidades
de 1Gips nos celulares, permitiria conexão em objetos di-
versificados e a tecnologia artificial passaria e mediar a vida
humana.
Como chegamos até aqui?
-A1ªrevoluçãoindustrialusouáguaevaporparamecanizara
produçãoentreomeiodoséculoXVIIIeomeiodoséculoXIV.
- A 2ª usou a eletricidade para criar produção em massa a
partir do meio do século XIV -
A 3ª usou os eletrônicos e a tecnologia da informação para
automatizar a produção na segunda metade do século XX.
- Agora, no século XXI, a 4ª revolução industrial é carac-
terizada pela fusão de tecnologias que estão apagando as
linhas entre as esferas física, digital e biológica. É caracte-
rizada pela internet móvel cada vez mais presente em todo
lugar, por sensores menores que ficam mais baratos e pela
inteligência artificial e aprendizado de máquina.
E o Brasil?
No Brasil, são poucas as indústrias que integram todas
suas áreas com tecnologia e já estão nessa onda da Revo-
lução Industrial. Segundo estudo da Confederação Nacio-
nal da Indústria (CNI), só 1,6% se vê nesse patamar. Mas
a tendência também vai chegar por aqui. Das 759 grandes
e médias empresas ouvidas pela CNI, 21,8% preveem que
em 10 anos já funcionarão com esse nível de conectivida-
de. O caminho até lá será longo, já que hoje quase 80%
das indústrias brasileiras engatinham: usam tecnologia de
forma parcial para integrar áreas da empresa.
Criação do Instituto do Conhecimento Jurídico
AAssociação Fluminense Dos Advogados Civilistas e Criminalistas – AFACC, fez a sua
primeira reunião do novo mandato que teve a reeleição de Fabio Lucas. A posse festi-
va será no dia 8 de março. Mas, o grande evento, que já vinha sendo gestado nos últimos
seis meses foi a criação dentro da entidade do Instituto do Conhecimento Jurídico. Este im-
portante braço da Associação vai promover palestras, debates, cursos e eventos diversos.
Foi eleito pelo Conselho Diretor da AFAAC o seu presidente. Será o emérito advogado
Claudio Vianna. As atividades deste Instituto já estão em andamento.
Claudio Vianna e Rogério Travassos Claudio Vianna, Fabio Liucas e Hélio Consídera Matilde Conti e Fabio Lucas