O documento discute o papel dos professores de Educação de Jovens e Adultos, destacando a importância de contextualizar os conteúdos ensinados com as experiências de vida dos alunos. Também comenta sobre a alegria de acompanhar a realização dos sonhos de ex-alunos ao longo dos anos.
Plano de 7 mil policiais para eleições e papel dos corretores na pandemia
1. Omundoparoucommedo
da pandemia. Como solução
para a crise sanitária, que logo
se transformou em econô-
mica, estavam os corretores
deseguros,queenfrentaramo
desafiodeminimizarosmales
causados pela Covid-19
Um efetivo estimado em
sete mil homens será mobi-
lizado para o dia da votação
(15 de novembro), na eleição
para prefeitos e vereadores
emAlagoas. O plano foi apre-
sentado pelo secretário, coro-
nel Lima Júnior.
Coruripe e
Jaciobá em
situações
opostas na
Série D do
Brasileiro
Alagoas l 18 a 24 de outubro I ano 08 I nº 399 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
EDITORIAL: POLÍCIA FEDERALTEMA MISSÃO DE INVESTIGAR COMPRA DEVOTOS NA PERIFERIA DE MACEIÓ
FUTEBOL
59 3
ThiagoSampaio
Papel do corretor de
seguros na pandemia
Plano da SSP conta
com 7 mil homens
AULAS PARA ADULTOS
ESPECIAL ELEIÇÕESNO PAÍS
Varejo em
Alagoas tem
o 7º melhor
crescimento
2
10
NA CÂMARA DE MACEIÓ meninos que herdaram a vaga do ‘papai’ estão gastando mais para garantir cadeira na Casa
´MEDALHÕES´ ASSUSTAM
OS ´CADEIRAS CATIVAS´Nomes como Heloísa
Helena (10 milhões de votos
para Presidente da República),
Givaldo Carimbão (ex-depu-
tadofederalporquatromanda-
tos), Kátia Born (ex-prefeita
de Maceió) e Judson Cabral
(ex-deputado estadual) são
alguns dos “medalhões” que
estão assustando jovens vere-
adores – principalmente aque-
les que entraram pelo pau do
canto – na Câmara de Maceió.
Aotodo,sãomaisdedezcandi-
datosconsiderados“campeões
de votos” que estão na disputa
por uma cadeira na Casa de
Mário Guimarães. Os meni-
nos que herdaram as vagas
do “papai” estão desespera-
dos. Bem como aqueles que
entraram com poucos votos
ou assumiram a vaga deixada
pelo titular do cargo.
MEIO AMBIENTE
IMA apreende máquinas e
interdita usina de entulhos
A Aliança Usina de
Entulhos-queficanoSantos
Dumont, quase dentro da
APA do Catolé - foi interdi-
tada pelo IMA e Sedet, em
nova vistoria ocorrida na
quinta-feira (15). Os técnicos
dos órgãos foram à empresa
conferir o cumprimento
do TAC nº 054/2020. Mas,
além do descumprimento
ao TAC, os fiscais encontra-
ram outras irregularidades.
Duas pás escavadeiras da
empresa foram apreendidas
e o empreendimento, inter-
ditado. Nenhum diretor
estava na empresa.
Resíduos sólidos daAliança avançam pelaAPA do Catolé,irregularidade que já havia sido detectada pelo IMA
8
O
governador Renan Filho afirmou, na sexta-feira (16), que o Estado já tem
um plano pronto para a retomada das aulas presenciais do público adulto
em faculdades, cursos profissionalizantes e preparatórios para concursos e pré-
-vestibulares. O chefe do Executivo estadual aguarda apenas a consolidação dos
números desta semana epidemiológica,que apontam para a manutenção da esta-
bilização da Covid-19 em Alagoas, para anunciar os próximos passos dentro do
Plano de Distanciamento Social Controlado.
4
2. 2 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
EXPRESSÃO redação 82 3023.2092
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CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas
Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com)
“S
ou Ângela,
professora
desde os 16
anos. Iniciei ainda no antigo
Movimento Brasileiro de
Alfabetização (MOBRAL)
com uma turma de jovens,
adolescentes,adultoseidosos,
na faixa etária dos 15 aos 70
anos, no Centro Comunitário
de uma Igreja. Era uma ação
social cristã, que se preocu-
pava em alfabetizar aqueles
que estavam fora da escola e
eram considerados “fora da
idade escolar ideal”.Eu ainda
não tinha formação acadê-
mica superior. Mas sabia ler
e escrever relativamente bem,
pois com esta idade já havia
terminadoocursodemagisté-
rio. Gostava de trabalhar com
pessoas. Foi uma excelente
oportunidade!
Naquela época, traba-
lhando com essa diversidade
de pessoas em uma mesma
sala, minha imaturidade juve-
nil não compreendia como
pessoas que tinham idade de
ser meus pais e avós ainda
estavam tentando aprender
o básico da aprendizagem
padronizada, como o simples
fato de ler e escrever! Nossos
encontros noturnos diários
eram maravilhosos. Convi-
vendo com aqueles estudan-
tes cinco dias por semana
me despertou a curiosidade
sobre suas vidas. O que eles
tinham feito desde a infân-
cia? Que sonhos haviam
sonhado? Quais sonhos
haviam realizado? Quais os
conceitos de felicidade? Que
esperanças tinham do futuro?
Por que naquela idade ainda
não dominavam as ferramen-
tas da leitura e da escrita?
Nossas conversas foram se
tornando mais frequentes.
E todas as noites durantes a
abordagem dos conteúdos
padrões educativos, relacio-
návamos com acontecimentos
pessoais. O que hoje pode-
mos chamar de contextua-
lização. Isso tornava nossas
aulas divertidas e significati-
vas. A sala de aula era cheia.
Não tínhamos problemas
com evasão. A maioria dos
alunos trabalhava e quando
atrasavam não deixavam de
ir à aula. Nossa regra era que
o importante é estar presente
e não chegar exatamente no
horário correto.
Todo professor ou profes-
soratemlembrançasdealunos
que se destacam por um
motivo ou outro. Essa minha
primeira turma de Educação
de Jovens e Adultos, à época
MOBRAL, será inesquecível.
Lembro do senhor Leobino (70
anos)esenhoraZenir (69anos).
Marido e mulher. Sempre
juntos, apoiando um ao outro
e com o sonho de aprender a
“assinar” seus nomes. Conse-
guiram! Tinha também o
senhor Cícero, homem sorri-
dente e atencioso, considerado
o orador da sala. Seu sonho
era avançar nos estudos para
ser promovido no trabalho.
Conseguiu! Nesta mesma sala
também tinha quatro irmãos,
três moças e um rapaz. Sonha-
vam aprender a ler e a escrever
para conseguir emprego no
comércio,poiseramdointerior
denossoEstadoetrabalhavam
na lavoura. Os negócios da
família faliram e eles emigra-
ram para a cidade em busca
de melhores oportunidades
profissionais.Emanavam uma
humildade sem igual. Tinha
também o jovem Amadeus,
loiro, tímido, raramente
falava, apenas sorria. Seu
sonho era fazer um curso para
vigilantes, pois tinha proposta
de emprego, mas para isto
precisa ser alfabetizado. E a
jovem Jocélia, que seguia uma
doutrina religiosa e tentava
sempre que podia converter
seus amigos. Seu maior sonho
era ser dirigente do coral do
grupojovemdesuaigreja.Para
istoprecisavadominaraescrita
e a leitura. Foram momentos
maravilhosos.
Depois dessa turma, fiz
vestibular, passei e me tornei
pedagoga. Segui carreira e fiz
especialização em Educação
de Jovens e Adultos. Atual-
mente estou me preparando
para o Mestrado Profissional.
Em toda a minha vida profis-
sional, já passei por mais de
50 turmas de alunos. Conheci
seus sofrimentos, dificulda-
des, tristezas, anseios, desi-
lusões. Fiz amizades que
perduram até hoje. Acompa-
nhei suas formações, a reali-
zação de seus sonhos pessoais
e profissionais, a construção
de seus casamentos, o nasci-
mento de seus filhos e netos.
Ser professora é uma profis-
são que não tem fim quando
saímos da escola e voltamos
para nossas casas. É uma
profissão que nos torna parte
integrante de cada aluno, de
suas famílias e de suas convic-
ções. Meus olhos enchem de
lágrimasdefelicidadequando
reencontroexalunoscomsuas
vidas conduzidas, e o meu
maiorprazeréquandoelesme
agradecem por existir e dizem
que sou parte delas!”
Prazer de ser professora!
E
m período de
eleição, prin-
c i p a l m e n t e
a municipal, há lugares que
o candidato a vereador – na
disputa mais promíscua
do processo eleitoral – não
precisa nem ir para “estar lá”.
É o suficiente que ele pague
bem a um criminoso compra-
dordevotosque,prometendo
uns trocados aos seus vizi-
nhos – pessoas que ele deve-
ria respeitar – coloca adesivos
nas casas, comprando o voto
e o espaço na parede.
Vários bairros em Maceió
estão “enfeitados” com esses
adesivos que, em geral, o
“aluguel” do espaço custa R$
50,00. Há candidatos (e polí-
ticos) compradores de votos
que pagam até R$ 100,00
para ter a cara estampada na
fachada da casa da pessoa
que ele nunca irá conhecer.
Nesse processo, há – no
mínimo – três pessoas come-
tendo crime eleitoral: o
eleitor, o candidato e o inter-
mediário. Esse último pode
ser considerado o mais vil
entre todos. Certamente, ele
ganha dinheiro para cooptar
as pessoas. Mas está obri-
gando seus vizinhos a parti-
ciparem de um esquema
criminoso.
Os políticos com manda-
tos preferem os bairros peri-
féricos, onde a população é
maiscarentedessescinquenta
ou cem reais. Um desses bair-
ros é Bebedouro, que está
cheio de adesivos de vere-
adores candidatos à reelei-
ção. São políticos que não
passam nem de carro no
bairro. Nunca apresentaram
um projeto ou ao menos um
requerimento para benefícios
àquela comunidade.
Adesivar as paredes das
casas é uma forma de amar-
rar o eleitor àquele candidato
que lhe prometeu cinquenta
reais. De forma que, todos os
dias, o cheleléu do vereador
passa nas portas conferindo
se o adesivo foi retirado. Essa
foi a forma encontrada pelos
burladores das eleições para
camuflarofamigeradocadas-
tro, que ainda existe, mas
disfarçado e com várias caras.
O TRE [Tribunal Regio-
nal Eleitoral] ou a PF [Polícia
Federal] bem que poderiam
questionar os moradores
dessas casas adesivadas
sobre como se deu a opção
por aquele candidato, cujo
adesivo está afixado em sua
parede. Certamente, em
quase 100% dos casos, as
pessoa sequer iriam saber o
nome ou número do candi-
dato, cujas informações estão
em sua parede.
Bem, é assim que está
acontecendo em Maceió. O
caminho das pedras é esse.
Mas não é só em Bebedouro.
No entanto, um detalhe: esta
é uma prática muito comum
entre políticos com manda-
tos. O esquema é o mesmo,
muda-se apenas o reduto.
Através do seu cheleléu
na comunidade, os políticos
“enfeitam” as fachadas das
casas com seus adesivos,
brilhantes e sorridentes que,
por alguns trocados, levam o
voto e a esperança do povo.
Adesivo na parede
3. Ricardo Rodrigues
Especial para O Dia Alagoas
M
ais de 7
mil poli-
c i a i s ,
entre militares e civis, vão
trabalhar na segurança
das eleições deste ano, em
Alagoas. O plano de trabalho
foi apresentado pela Secreta-
ria de Segurança Pública de
Alagoas (SSP/AL) ao Poder
Judiciário, em audiência
realizada na quarta-feira da
semana passada, no plená-
rio do Tribunal de Justiça de
Alagoas.
De acordo com o secre-
tário de Segurança, coronel
Lima Junior, além desse
contingente, policias ligados
ao serviço de inteligência e à
perícia oficial também esta-
rão de plantão, de olho nas
tentativas de fraude e outros
crimes eleitorais.
“Nosso plano de segu-
rança para eleições deste ano
foi aprovado na íntegra pelo
Tribunal Regional Eleitoral e
está pronto para ser colocado
em prática, em novembro,
durante a votação, na capital
e no interior”, destacou Lima
Junior.
Segundo ele, ficou defi-
nido que 6.300 policiais mili-
tares e 900 policiais civis vão
trabalhar na segurança do
pleito, nos 102 municípios
do Estado. O deslocamento
das tropas, para os locais de
votação, será realizado na
véspera e na madrugada do
pleito.
Lima Junior disse ainda
que, pela primeira vez, a
Perícia Oficial do Estado vai
atuar no enfrentamento às
fraudes eleitorais no dia da
votação.
TROPAS FEDERAIS
De acordo com o desem-
bargador Otávio Praxedes,
vice-presidente do TRE/AL,
alguns pedidos de tropas
federais,feitoporcandidatos
de municípios com histórico
de violência, foram descar-
tados. “Até o momento,
não vemos necessidade
desse reforço. Por isso, por
enquanto está descartada a
presença de tropas federais
para os municípios onde as
disputas eleitorais são mais
acirradas”, enfatizou.
Bruno Soriano
Ascom
A Secretaria de Estado de
Ressocialização e Inclusão Social
(Seris) realizou, na última sexta-
-feira (29), mais uma operação
com o objetivo de remanejar
reeducandos entre unidades do
sistema prisional alagoano. Ao
todo, 68 reeducandos deixaram
a Penitenciária de Segurança
Máxima, em Maceió, e seguiram,
sob forte esquema de segurança,
para o Presídio do Agreste, em
Girau do Ponciano, enquanto
outros80–que estavamnopresí-
dio do interior do Estado – foram
transferidos para unidades prisionais de Maceió.
A operação mobilizou agentes penitenciários das próprias
unidades e do Grupo de Escolta, Remoção e Intervenção Tática
(Gerit), além de militares do Batalhão de Operações Policiais
Especiais(Bope)edoGrupamentoAéreodaSecretariadeSegu-
rança Pública (SSP).
Segundootenente-coronelPMGustavoMaia,chefeespecial
de Gestão Penitenciária da Seris, todos os 68 reeducandos que
seguiram para o Presídio do Agreste têm ligação com facções
criminosas. “Já os oitenta que deixarão o interior vão passar a
cumprir pena nas unidades da capital, que não abrigam reedu-
candos faccionados. O objetivo é assegurar a disciplina dentro
dos presídios. Como o contato com o público externo é menor
no Presídio do Agreste, vamos evitar a possibilidade destes
reeducandosordenaremcrimes,resguardandoaincolumidade
pública”, explicou Maia.
Ainda de acordo com o chefe de gestão penitenciária, a
medida também visa à ressocialização. “No caso daqueles que
vão seguir custodiados em Maceió, tem-se a proximidade com
a família como um ponto muito positivo, além da possibilidade
de estudo e trabalho no cárcere”, emendou o militar, sobre a
operação que transcorreu sem qualquer intercorrência.
Chefe de segurança e disciplina do sistema prisional alago-
ano,oagentepenitenciárioMarcianoAlexdaSilva,porsuavez,
reforçou a importância do trabalho conjunto entre Seris e PM,
destacando a criação de módulo, no Presídio doAgreste, desti-
nado exclusivamente aos ditos faccionados. “Isso vai permitir
maior controle sobre os presos que não desejam ser inseridos
nos projetos de ressocialização da secretaria”, afirmou.
Na quarta-feira (28), a Seris já havia realizado um grande
remanejamentoenvolvendo510presosqueestavamnaPeniten-
ciáriadeSegurançaMáximaenaCasadeCustódiadeMaceió.A
operaçãotambémbuscou“isolar”osreeducandosquesedizem
faccionados, a fim de evitar a disseminação de quaisquer ideo-
logias criminosas.
3O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
ELEIÇÕES redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
SSP de AL apresenta plano de
segurança para as eleições
CERCADE7MILPOLICIAISvãotrabalharnopleito; tropasfederaisparacidadescomhistóricodeviolênciaforamdescartadas
Em AL, TRE adota Plano de
Segurança Sanitária do TSE
PREVENÇÃO
VEJA QUAIS SÃO AS
NORMAS PARA ELEITORES
E MESÁRIOS, NAS
ELEIÇÕES 2020:
OTribunal Regional Eleitoral de
Alagoas (TRE/AL) já está com
todo o esquema de segurança
traçado para as eleições deste
ano no Estado. De acordo com a
assessoria de comunicação do
TRE/AL, por conta da pandemia,
além da preocupação com a segu-
rança do pleito,há ainda uma série
de cuidados com relação à saúde
de eleitores, juízes, mesários e
fiscais partidários. Nesse sentido,
uma série de normas sanitárias foi
adotada pera evitar o contágio do
coronavírus nos locais de votação.
O protocolo de segurança sani-
tária foi apresentado à imprensa,
pelo presidente do Tribunal Supe-
rior Eleitoral (TSE), ministro Luís
Roberto Barroso, em entrevista
coletiva no começo de setembro.
“É com base nessas normas que
vamos preparar os locais de vota-
ção, respeitando o distanciamento
entre eleitores e colocando álcool e
gel à disposição de todos”, afirma
Flávia Gomes de Barros,assessora
de imprensa do TRE/AL.
Segundo ela, o Plano de Segu-
rança Sanitária para as Eleições
Municipais de 2020 foi elaborado
por especialistas da Fiocruz e dois
importantes hospitais: Sírio Liba-
nês e Albert Einstein. O esquema
está montado para a votação do
primeiro turno, que ocorrerá no
dia 15 de novembro, e do segundo
turno, no dia 29 do mesmo mês,
caso seja necessário.
As orientações sanitárias
estão sendo apresentadas à popu-
lação por meio da campanha “Vote
com Segurança”, que vem senso
exibida pelas emissoras de rádios
e televisões de todo o País, desde
o início de outubro.
“Cola eleitoral”
Antes de sair de casa para
votar, o eleitor deve verificar o seu
local de votação, já que algumas
seções eleitorais foram alteradas.
Essa checagem pode ser feita
por meio do aplicativo e-Título,
na opção onde votar (baixa-se no
Google Play ou na App Store), ou
pelo Portal do TSE, na internet.
Entre os itens obrigató-
rios, além do título e documento
de identificação, está o uso de
máscara.
A Justiça Eleitoral pede
também que, este ano, o eleitor
leve uma caneta, para assinar o
caderno de votação antes de digi-
tar o voto na urna eletrônica.O elei-
tor deve levar também os nomes e
números de seus candidatos, para
votar o mais rápido possível. Para
evitar contágio e aglomeração, o
eleitor deve evitar levar crianças
e acompanhantes para o local de
votação.
Outra importante novidade
nas eleições deste ano é com rela-
ção ao tempo de votação. Antes a
votação começava às 8 horas; este
ano começa mais cedo. O tempo
foi ampliado em uma hora: será
das 7horas às 17 horas. Porém, o
horário das 7h às 10h é destinado,
preferencialmente, aos idosos,
maiores de 60 anos. Os demais
eleitores não estão proibidos de
votar neste horário,mas devem,se
possível, comparecer às urnas, de
preferência, a partir das 10h.
Para aumentar a segurança
dos eleitores, nos locais de vota-
ção, será obrigatório o uso de
máscara e uma distância mínima
de um metro, entre um e outro
votante. Não será permitido se
alimentar, beber, fumar ou fazer
qualquer atividade que exija a
retirada da máscara, no local de
votação.
Os eleitores ou mesários com
febre,ou que tenham testado posi-
tivo para a Covid-19 nos últimos
14 dias anteriores à data da elei-
ção, deverão ficar em casa.
No caso dos eleitores, é possí-
vel justificar a falta por esse motivo.
Já os mesários precisam
comunicar imediatamente à sua
zona eleitoral para que seja provi-
denciada sua substituição.
A mesma orientação serve
para os fiscais de partido.
Passo a passo
dentro da seção
Ao entrar em sua respectiva
seção eleitoral, o eleitor deverá
ficar em frente à mesa onde estão
os mesários respeitando a distân-
cia de pelo menos um metro. O
eleitor deverá exibir o seu docu-
mento ao mesário a distância,esti-
cando os braços em direção a ele.
Caso o mesário não consiga
fazer a identificação, ele poderá
pedir que o eleitor dê dois passos
para trás e abaixe rapidamente a
máscara.
Após digitar os dados, o
mesário deverá ler em voz alta o
nome do eleitor. Se o nome estiver
correto, o eleitor poderá guardar
seu documento e limpar as mãos
com álcool em gel, para assinar o
caderno de votação.Se precisar do
comprovante de votação, o eleitor
deverá solicitar ao mesário.
Quando a urna for liberada, o
eleitor seguirá para a cabine de
votação para digitar o número dos
candidatos a prefeito e a vereador.
Após votar, deverá limpar nova-
mente as mãos com álcool em gel
e sair da seção.
Dicas para os mesários
Todo o material a ser utilizado
pelos mesários será oferecido
pela Justiça Eleitoral a partir de
doações recebidas por várias insti-
tuições.As máscaras descartáveis
deverão ser trocadas a cada quatro
horas, e o face shield (protetor
facial) deverá ser utilizado durante
todo o tempo de permanência nos
locais de votação.
Se o eleitor não levar a própria
caneta, será necessário borrifar
álcool na caneta de uso comum
após o uso de cada eleitor.
Haverá um local específico
para os mesários fazerem suas
refeições, preferencialmente em
local aberto com ventilação natu-
ral e com distância mínima de dois
metros das outras pessoas.
Se o mesário precisar sair de
sua seção, quando retornar deverá
limpar sua respectiva cadeira e
mesa, além de higienizar suas
mãos com álcool em gel.
Protocolo
Conforme o protocolo, todas
as seções eleitorais terão álcool
em gel para limpeza das mãos
dos eleitores antes e depois da
votação, e os mesários receberão
máscaras, face shield (protetor
facial) e álcool em gel para prote-
ção individual.
Cartazes serão afixados com
os procedimentos a serem adota-
dos por todos. Os materiais foram
doados ao TSE por importantes
empresas e entidades brasilei-
ras, evitando custo ao erário num
momento em que o foco do poder
público é combater a pandemia.
A principal mensagem da
Justiça Eleitoral é a de que o elei-
tor permaneça de máscara desde
o momento em que sair de casa,
evite contato físico com outras
pessoas e cumpra o dever cívico
da forma mais ágil possível, sem
permanecer tempo desnecessário
nos locais de votação.
“O cuidado com a saúde é
muito importante. E o direito de
votar e ajudar a escolher o rumo da
sua cidade pelos próximos quatro
anos vem logo em seguida.Convo-
camos os eleitores a participar
desse momento relevante para a
democracia com muita responsa-
bilidade, tomando todos os cuida-
dos sanitários indicados”, afirmou
o presidente do TSE, ministro Luís
Roberto Barroso.
4. Ricardo Rodrigues
Repórter
E
x-senadora e
ex-candidata
à presidência
da República (com 10 milhões
de votos), Heloisa Helena,
quer ser de novo vereadora
de Maceió. A exemplo de
outros campeões de voto, ela
disputa as eleições deste ano,
na mira de uma das 25 vagas
da Câmara da capital alago-
ana. Filiada ao partido Rede
e sem muito tempo no guia
eleitoral, Heloisa usa as mídias
sociaiscomoprincipalarmana
conquista do eleitor.
Em uma de suas postagens
recentes, a candidata denun-
cia os adversários políticos,
que mais uma vez estariam
utilizando-se de meios ilíci-
tos para tentar denegrir a sua
imagem. No entanto, ela não
cita nome e diz que está vaci-
nadacontramentirasrepetidas
muitas vezes. “Além de ter um
código de honra inabalável, eu
não tenho medo dessa canalha
política seja daqui, de Brasília,
ou de qualquer lugar”.
O ex-deputado federal e
ex-vereador Givaldo Carim-
bão, depois de sucessivos
mandatos na Câmara Fede-
ral, em Brasília, está de volta
a Maceió, na briga por uma
cadeira de vereador. Sua prin-
cipal arma, na caça ao voto, é
a visita às casas dos eleitores,
além dos contatos telefônicos
que mantém com seu eleito-
rado.Carimbãoédotempoque
votoseconquistavadecasaem
casa, olho no olho, gastando
várias solas de sapato.
“Quero fazer uso da minha
experiênciapolíticaparaajudar
navitóriadonossocandidatoà
Prefeitura de Maceió, Alfredo
Gaspar. Juntos tenho certeza
que poderemos fazer muito
por Maceió”, afirmou Carim-
bão, que está sendo conside-
rado um dos puxadores de
voto da coligação que tem
à frente o antigo PMDB do
governador Renan Filho.
Paraaex-prefeitaeex-vere-
adora Kátia Born, o mais
importante é ter um nome
limpo e serviços prestados.
“Quando o povo precisou de
mim eu estava lá, não fugi da
luta”, afirma Kátia, sem medo
de colocar de novo sua cara à
tapa. Ela teve o nome cogitado
para ser a vice na chapa de
JHC, na luta pela Prefeitura de
Maceió, mas preferiu dispu-
tar uma das vagas da Câmara
Municipal.
Outro candidato de peso,
que já disputou até candida-
tura majoritária, o ex-depu-
tado estadual e ex-vereador
JudsonCabral,tambémentrou
na briga por uma vaga na
Câmara. Filiado ao PDT,
depois de muitos anos mili-
tando no PT, Judson está cons-
ciente que a disputa é difícil,
principalmente em ano de
pandemia, sem caminhadas
e comícios. Ele aposta na sua
trajetória política, “sempre
ao lado do povo e das causas
sociais”.
4 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
PODER redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Heloisa Helena tem usado as redes sociais para falar ao eleitor Givaldo Carimbão também reaparece buscando vaga na Câmara Kátia Born lembra seu legado e que tem um nome limpo
Medalhõesdapolíticaagorabuscamelegerfilhosouesposas
Os campeões de votos
disputam um mandato com
candidatos novatos, herdeiros
políticos e os chamados ‘poca
urna’–ouseja,aquelesquenão
perdem [de concorrer] numa
eleição, mas nunca conseguem
se eleger. O eterno candidato
JotaAndrade, aquele que infer-
niza o eleitor repetindo seu
nomeváriasvezes,éumdesses
que nunca desiste. “Pegue o
dinheiro do corrupto e vote no
JotaAndrade”,éseunovomote
decampanha.
Os “medalhões da política”
têm também como adversários
– esses com mais musculatura
eleitoral –, os herdeiros de polí-
ticos renomados, que colocam
seus filhos e filhas na luta por
mandato. Entre os campões
de voto, que não estão no
páreo, mas colocaram paren-
tes está o ex-vereadorArnaldo
Camelo. Pai de Silvio Camelo,
ex-vereador e atual deputado
estadual, Arnaldo quer agora
um mandato para a mulher,
Petrúcia Camelo, um mandato
naCâmaraMunicipal.
A política de pai para filho,
ou de marido para mulher,
tem na família Holanda outro
grande exemplo. O reduto dos
Holanda é tão forte, que eles
chegam a lançar de dois a três
candidatos. Nas eleições deste
ano, dois estão na disputa com
esse sobrenome: Fernando
Holanda, filho do atual vere-
ador e ex-deputado federal,
Antônio Holanda (MDB); e
seu primo, o vereador Chico
Filho, filho do ex-vereador e
ex-deputado estadual Fran-
ciscoHolanda.
O ex-vereador Carlos
Ronalsa, outro cacique da polí-
tica alagoana, depois de eleger
ofilhoDuduRonalsadeputado
estadual, quer agora uma vaga
na Câmara para a filha Gaby
Ronalsa (DEM). Com redutos
napartealtadacidadeenaZona
Suldacapital,eladisputaoelei-
torado de baixa renda, que tem
na compra de votos uma fonte
de sobrevivência. O deputado
estadual Marcos Barbosa, que
quer reeleger Silvana Barbosa
(PRTB) vereadora de Maceió,
também disputa o mesmo elei-
torado, na região do Pontal da
Barra,TrapichedaBarra,Vergel
doLago ePontaGrossa.
Outrocampeãodevotoque
tem na Zona Sul da capital seu
principal reduto é o vereador
Lobão (MDB). Considerado o
fenômeno eleitoral nas eleições
municipaisde2016,Lobãosabe
queabatalhaéárduanacaçaao
voto. “Vou a todos os eventos
que me convidam: de batizado
à festa de aniversário, estou
sempre presente”, diz o verea-
dor, na porta da UPA do Trapi-
che, que acabara de visitar, em
campanhaparavereador.
SandroLima
Campeões de votos contra os
herdeiros políticos e‘poca urna’
ESTÃO NESSA DISPUTA Heloísa Helena, Kátia Born, Givaldo Carimbão, Judson Cabral e o incansável Jota Andrade
5. C
om a quarta alta mensal seguida,
Alagoas registrou o sétimo maior
crescimento do país no volume de
vendas no comércio varejista em agosto, quando
comparado ao mês de julho, com um aumento de
8,4%. É o que revelam os dados da Pesquisa Mensal
de Comércio (PMC), divulgados na última semana
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA
Variação do índice de volume de
vendas e percentual mês a mês
Em todo o país, a média do volume de vendas
do varejo foi de 3,4% no mês de agosto. Com isso,
Alagoas apresentou um crescimento 5% maior que
a média nacional. Com relação ao Nordeste, a alta é
aterceiramaior,ficandoatrásapenasdosestadosdo
Piauí (10,6%) e da Bahia (8,5%).
RECUPERAÇÃO DO COMÉRCIO
Alagoas teve uma variação
positiva de 8,4% em agosto
Dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, do
IBGE,erepresentamaevoluçãodocomércionomês
de agosto em comparação a julho de 2020.
Ao se comparar os números de agosto de
2019 com o mesmo mês deste ano, o setor vare-
jista também registrou alta, crescendo 5% no
período.
VENDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
O volume de vendas do comércio varejista
ampliado – que integra também as atividades de
veículos, motos, partes e peças, e de material de
construção – registrou resultado bastante positivo.
Em Alagoas, no mês de agosto, o aumento foi de
7,6%. Em comparação com o mesmo mês de 2019, o
crescimento foi de 7,8%.
5O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
MERCADO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Vendas do varejo em AL têm
7º maior crescimento do país
QUARTAALTAmensalseguidalevouestadoatero3ºmaiorcrescimentodoNordesteeficarmuitoacimadamédianacional
6. 6 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
SOCIAL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
EM SOCIEDADE Jailthon Sillva
jailthonsilva@yahoo.com.br
Oqueéosegurode
vidaparamulher?
Osseguros“vidamulher”sãocontrata-
dos tanto para morte acidental,natural
ou ainda invalidez total ou parcial por
acidentes, quanto para cobertura em
caso de diagnóstico positivo de câncer
demama,ovárioeútero.
Assim,poderáterovalordesuacober-
tura revertido para o tratamento. Por
exemplo,seseusegurocontratadotem
cobertura básica (morte) de R$ 50mil,
este mesmo valor será indenizado em
caso de incidência de câncer, basta
ter o diagnóstico positivo, podendo ou
não ser usados no tratamento, a sua
escolha.
Aindenizaçãopagaemvida,nocasode
um câncer primário,pode servir como
apoio financeiro para suprir diversas
necessidades em um momento de
dificuldade da vida da mulher, auxi-
liandonocusteiodetratamentosouaté
mesmo no sustento da família devido
a possível afastamento do trabalho. E
mais, a forma como o valor será apli-
cado na sua recuperação não precisa
sercomprovadaparaaseguradora.
O Seguro Vida Mulher cobre as doen-
ças que mais afetam esse público:
infarto, acidente vascular cerebral
(AVC) e Alzheimer. Qualquer tipo de
câncer, cirurgia de revascularização
do miocárdio com implante de Bypass
e transplantes de coração,fígado,rim,
pâncreas, medula e pulmão também
estão na cobertura básica do Vida
Mulher. A cobertura adicional inclui
morteacidentaleassistênciafuneral.
Câncerdocolodoútero
O Brasil registra cerca de 16 mil novos
casos da doença anualmente.Compa-
radacomapopulaçãofemininadopaís,
pode parecer um número pequeno,
mas quem pretende contratar um
seguro deve ter em mente que coisas
ruins não acontecem apenas com os
outros.Alémdisso,aapóliceservepara
protegeraseguradaderiscosfuturose
incertos, e esse não deve ser descar-
tado.
O número mencionado significa a
incidência em 15,43 casos a cada
100 mil mulheres, o que talvez ajude
a vislumbrar que não é uma doença
rara ou incomum. Ela atinge o apare-
lho reprodutor feminino, e pode existir
de forma assintomática ou causando
dor ou sangramento menstrual irregu-
lar. Portanto, é imprescindível realizar
examesperiodicamente,aindaquenão
severifiquenenhumaanormalidade.
Câncerdeovário
É outra doença que atinge o aparelho
reprodutor feminino e cerca de 6 mil
mulheres todos os anos em nosso
país. É uma condição assintomática
em seu estágio inicial, mas que pode
gerar perda de apetite e peso com seu
avanço.
O diagnóstico precoce ajuda no trata-
mento e faz com que a doença não se
espalhe para outros órgãos, o que é
conhecidocomometástase.
Outrascoberturas
Além da cobertura específica para
doenças próprias do sexo feminino,ela
também pode cobrir a morte acidental,
que,quando verificada,gera indeniza-
ção aos beneficiários que constam da
apólice,novalortotalsegurado.
A invalidez também gera indenização,
seja permanente total,seja parcial,por
acidente,epoderesultarnopagamento
de até 100% do capital segurado da
cobertura de óbito, o que é determi-
nadodeacordocomograudeinvalidez
verificado.
Também poderá ser paga a indeniza-
çãoporinvalidezfuncionalporacidente
epordoençasterminais,alémdehaver
coberturadegastosfunerários.
Quaisoscustoseasvantagens?
O preço varia de acordo com o valor
segurado,que,geralmente,está entre
R$ 50 mil e R$ 500 mil. Embora o
perfil seja analisado individualmente,
o que gera um produto sob medida
para a contratante, o valor mensal a
ser pago fica entre R$ 40 e R$ 170,o
que também considera as coberturas
que constarão da apólice.Quanto mais
coberturas,maioropreço.
Conclusão
Em suma,tudo isso faz com que o
seguro de vida para mulher seja um
produto financeiro de excelente custo-
-benefício,que garante a tranquilidade
da segurada e o apoio necessário em
tempos difíceis. Em geral, a cobertura
só é válida para o primeiro câncer que
aseguradativerdiagnosticadoapós90
diasdevigênciadaapólice.
Algumas seguradoras podem incluir
ainda uma assistência de segunda
opinião médica, em que a segurada
comsuspeitaoudiagnósticodecâncer,
ou mesmo uma indicação de trata-
mento, tem direito a uma segunda
opinião gratuita, providenciada pelo
seguro.
E aí, gostou do tema dessa semana?
Espero que tenha gostado! Acompa-
nhe também nosso quadro“Momento
Seguro” todas as quintas-feiras na
rádio 98,3 FM,a partir das 7h30 e,na
TVMAR (Canal 525 NET), a partir das
9h. Participem com suas perguntas!
Até a próxima se Deus quiser! Um
grandeabraço!
Estemês deoutubro émundialmentetrabalhadopelacampanha
OutubroRosa,ondeaconscientizaçãopelodiagnósticoprecoce
do câncer de mama é o principal foco.
O câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete mulheres
no Brasil, representando em torno de 25% de todos os cânceres
queafetamosexofeminino,conformeapontapesquisadoInstituto
NacionaldeCâncer(Inca).Aosaberdodiagnósticopositivo,muitas
mulheres enfrentam problemas para conseguir um tratamento
eficaz a tempo, tanto na rede pública quanto da rede privada de
saúde.
Essa realidade tem aumentado a procura ao Seguro Vida Mulher.
Issoporqueoseguroédesenvolvidoparaproteger,exclusivamente,
opúblicofemininocomidadeentre16a65anos,umaformaexclu-
siva e personalizada que oferece coberturas tradicionais por morte
e invalidez e,também,doenças graves como câncer de mama.
E você sabia que em caso de diagnóstico positivo, sua cobertura
deseguropodegarantirpartedovalordoseutratamento?Éexata-
mentesobreissoquevamosfalaremnossacolunadessasemana!
Como funciona o seguro de vida para mulher?
Contatos:
3522-2662 / 99944-8050
MOMENTO SEGURO
DjaildoAlmeida - djaildo@jaraguaseguros.com - @djaildoalmeida
CorretordeSeguros,graduadoemAdministraçãodeEmpresascomespecializaçãoemMarketingeGestão
Empresarial é professor da Escola Nacional de Seguros e Diretor do Sincor/AL
BDAY | No próximo dia 29,a
cantora Jéssyka Gomes está
preparando uma festa de
arromba para celebrar mais
uma linda primavera em sua
vida nas instalações do Novo
Escritório Petiscaria,inArapi-
raca.#puroluxo
TODA ELA |A linda jornalista
Thaise Cavalcante festejou
com luxo total seu aniversário
na última sexta-feira,dia 16.
Parabéns!
PARABÉNS PRAVOCÊ | O amigo
Silzão festejou seu aniversá-
rio com familiares e amigos
na última terça-feira,dia 13.
Sucesso sempre!
DISK 190 - PATRULHA
MARIA DA PENHA
A violência contra a mulher pode se
enquadrar em várias categorias, que
incluem a violência realizada tanto
por “indivíduos”, como pelo “Estado”.
Algumas das formas de violência
perpetradas por indivíduos são: estu-
pro, violência doméstica ou familiar,
assédio sexual, coerção reprodutiva,
infanticídio feminino, aborto seletivo e
violência obstétrica,bem como costu-
mes ou práticas tradicionais nocivas,
como crime de honra, feminicídio
relacionado ao dote,mutilação genital
feminina, casamento por rapto, casa-
mento forçado e violência no trabalho,
que se manifestam através de agres-
sões físicas,psicológicas e sociais.
TIMTIM | O empresário
MarcelinoAlexandre
ao lado de sua amada
esposa Raulene Santos,
recebe o carinho e feli-
citações deste confrade
pela passagem de seu
aniversário,no último
dia 13.Felicidades
sempre!
UM BRINDE PRAVOCÊ |
O renomado estilista
Thiago Umbelino e suas
mãos mágicas com
belas criações,recebe
o carinho deste cronista
pela passagem de seu
níver, sábado (17).
Parabéns,amigo!
7. PUBLICIDADE
7O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
8. Durante uma fiscaliza-
ção realizada pelo Instituto
doMeioAmbiente(IMA),no
dia28desetembro,aAliança
Usina de Entulho, recebeu
uma multa no valor de R$
405 mil e teve seus portões
lacrados.Ainterdiçãosedeu
após a constatação de que a
Aliança estaria recebendo
materiais contaminantes e
resíduos perigosos.
Segundo os fiscais do
IMA, foram encontrados na
sede da empresa, que fica
localizada numa área bem
próxima da APA (Área de
Proteção Ambiental) do
Catolé, materiais perigosos,
resíduos sólidos e úmidos
e até mesmo uma lagoa de
chorume (líquido prove-
niente da matéria orgânica
em decomposição nos ater-
ros sanitários).
Para o gerente de Moni-
toramento e Fiscalização do
IMA, Paulo Freire, as irre-
gularidades encontradas na
Aliançasão“crimesambien-
tais graves” por serem iden-
tificados em uma Área de
ProteçãoAmbiental.
Um dia após ser multada
e embargada, a Aliança
ignorou a determinação do
Instituto do Meio Ambiente
e voltou a funcionar normal-
mente e, é claro, agredir o
meio ambiente. No dia 30
de setembro foi realizada
uma nova “visita” do IMA
à empresa onde foi flagrado
novamente o recebimento
irregular de resíduos dos
bairros afetados pela mine-
ração da Braskem.
De acordo com as infor-
mações da equipe de fisca-
lização foi constatado que
o lacre teria sido violado e,
após nova vistoria, os ficais
constataram que a empresa
insistia em continuar com
as irregularidades e estava
descartando os resíduos em
um galpão próximo a sede.
MULTAS SOBRE MULTAS
Com isso a Aliança foi
novamente lacrada e rece-
beu duas multas, a primeira
no valor de R$ 30 mil por
descumprimento do auto
de infração, e a segunda no
valor de R$ 33 mil por não
possuir licença ambiental.
Além disso, um dos sócios
da empresa foi encami-
nhado a Central de Flagran-
tes onde foi lavrado um
Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO).
O que está ruim, pode
piorar? Nesse caso, sim! Se
jánãobastasseamaiortragé-
dia ambiental da história de
Alagoas, os responsáveis
por destinar os entulhos dos
imóveis onde abrigaram as
famílias que tiveram que
deixar não penas seus lares,
masprincipalmentepartede
suas histórias da noite para
o dia, agora estão enrique-
cendo – graças à degradação
do meio ambiente - e agre-
dindoaindamaisanatureza.
Para quem não sabe, é na
APA do Catolé onde é loca-
lizado um dos principais
reservatórios de água que
é responsável pelo abaste-
cimento de boa parte de
Maceió. A existência de um
local como a Aliança Usina
de Entulho, que realiza
descarte de resíduos peri-
gosos sem nenhum compro-
misso com a natureza, e que
desrespeita os órgãos fiscali-
zadores e responsáveis por
cuidar e preservar nosso
meio ambiente, coloca em
risco a saúde de toda popu-
lação da capital alagoana.
8 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
Meio Ambiente redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Ariel Cipola e
Deraldo Francisco
Repórteres
A
A l i a n ç a
U s i n a d e
Entulhos foi
interditada pelo Instituto de
Meio Ambiente (IMA). Duas
máquinas da empresa do tipo
pá escavadeira foram apreen-
didas, e a administração e a
máquina para triturar foram
embargadas e interditadas.
Fiscais do IMA estiveram na
empresa na quinta-feira (15),
para conferir se o Termo de
Ajuste de Conduta (TAC),
de nº 054/2020, firmado dias
antes estava sendo cumprido.
Conforme estava previsto
no TAC, a Aliança deveria:
realizar de forma imediata a
segregação dos resíduos da
construção civil (RCC) passí-
veis de reciclagem, em lona
impermeável, garantindo que
o manejo desses resíduos não
sejarealizadoemsoloexposto;
criar dispositivos para que a
atividadenãofiqueemcontato
com a vegetação nativa da
APA do Catolé, garantido a
preservação das espécies no
empreendimento; fiscalizar
todos os caminhões antes dos
descartes dos resíduos sólidos
no local de triagem do empre-
endimento através de um
técnico habilitado.
Ao invés de comprovarem
o cumprimento do que foi
acordado no TAC, os fiscais
do IMA e da Secretaria Muni-
cipal de Desenvolvimento
Territorial e Meio Ambiente
(Sedet) constaram novas irre-
gularidades e que, em relação
ao TAC, quase nada foi feito.
Umasexigênciaseraaretirada
de resíduos colocados num
trecho de mata, numa Área de
ProteçãoAmbiental (APA).
Diante deste quadro, os
técnicos da Sedet decidiram
que a Aliança será obrigada a
obedecer um distanciamento
de cinco metros entre os resí-
duos com os quais trabalha e
o trecho de mata, sob pena de
multa e nova interdição.
IMA interdita empresa Aliança
por descumprimento ao TAC
USINA DE ENTULHOS é interditada pelo IMA e Sedet após nova vistoria nas instalações do empreendimento, no Santos Dumont
“Na quinta-feira (15), empresa foi lacrada pelos fiscais do IMA e da Sedet
Histórico de autuações em poucos dias
Empresa não
pode,mas
recebe,entre
outros
resíduos,o lixo
orgânico que
vai parar
nos entulhos
das obras
9. Valdete Calheiros
Repórter
O
m u n d o
parou com
m e d o d a
pandemia. Como solução
para a crise de saúde, que
logo se transformou em uma
crise econômica sem prece-
dentesnomundo,estavamos
corretores de seguros. Uma
das categorias mais solici-
tadas, durante o desastre
epidemiológico, pela popu-
lação que assistia atônita, a
covid-19levarvidasesonhos
para debaixo da terra.
A categoria levou alguns
dias para (re)tomar seu
próprio fôlego e entender,
assim como todas as demais
profissões,oqueestavaacon-
tecendo e o que precisava ser
feito. Ações eram necessá-
rias. Algumas de imediato,
outras a curto, médio e longo
prazo. Logo tiveram que
trabalhar na tentativa de
minimizar os prejuízos e não
deixar sonhos de uma vida
inteira transformados em
patrimônio irem à falência.
O presidente do Sindi-
cato dos Corretores, das
Empresas e Agentes de
Seguros, Capitalização,
Previdência Privada e de
Saúde de Alagoas – Sincor-
-AL, Edmilson Ribeiro, afir-
mou que muitos corretores já
trabalhavam em home office
em razão dos avanços tecno-
lógicos.
“Entretanto, é uma
profissão cujo contato olho
no olho é fundamental. Mas
o momento era de resiliên-
cia. E esse foi um dos maio-
res desafios para o corretor
no início da pandemia. Ficar
longe do seu cliente, deixar
sua corretora, porque ele
gosta de gente. Se teve um
lado bom foi o de se dedi-
car mais à família, mas era
preciso se ressignificar no
mercado.Passadooprimeiro
momento, a rotina foi sendo
adequada”, detalhou.
Não houve tempo para
parar. O mercado de seguros
se destaca por gerar prati-
camente 500 mil empregos
diretos. O corretor de segu-
ros teve que enfrentar novos
desafios, principalmente
tecnológicos, amparar seus
clientes e, ao mesmo tempo,
se preparar para o pós-
-pandemia, ampliando seus
negócios e consolidando sua
posição como consultor e
assessor indispensável para
pessoas e empresas.
Federaçãosustentoufortalecimentodomercado
O presidente da Federa-
ção Nacional dos Corretores
de Seguros Privados e de
Resseguros, de Capitaliza-
ção, de Previdência Privada,
das Empresas Corretoras de
Seguros e de Resseguros –
Fernacor, Armando Vergílio,
sustentou que desde o início
da pandemia, a instituição
tem atuado para fortalecer o
mercado de seguros e, conse-
quentemente, o trabalho
realizado pelos corretores
de seguros, o que favorece
os consumidores em um
momento no qual aumentou
muito a demanda da socie-
dade por orientação, consul-
toria e proteção.
Vergílio lembrou que
partiu da Fenacor a iniciativa
do grande movimento que
recebeu a adesão de 95% das
seguradoras assegurando
o pagamento da indeniza-
ção nos seguros de pessoas
durante a pandemia. A
cobertura para a pandemia é
historicamente excluída dos
seguros de vida em pratica-
mente todo o mundo.
Uma das principais dúvi-
das diz respeito ao que os
consumidores esperam do
“novo mercado” que será
inaugurado junto ao “novo
normal”. Produtos e serviços
adequados, principalmente
em saúde, vida e previdên-
cia, bens patrimoniais
e riscos financeiros,
bem como a tendên-
cia dos títulos de capi-
talização são as novas
apostas dos especia-
listas. Isso sem falar
no seguro resi-
dencial, rural,
de caminhões
e de riscos
cibernéticos.
Uma coisa é certa: todas
as ramificações do mercado
de seguros sairão diferentes
em função do gigantesco
impacto social e econômico
que o mundo passa.
POTENCIAL DE CONSUMO
Na avaliação de Edmil-
son Ribeiro, no Brasil, há
um grande potencial de
consumo nas pequenas e
médias empresas, mesmo
com a saída de uma fatia
considerável de mercado por
conta da crise econômica.
“Precisamos trazer produtos
mais adequados, simplifica-
dos, de tal forma que o corre-
tor tenha capilaridade para
buscar os clientes”, ensinou.
E entusiasmo dos corre-
tores não falta. Ribeiro
lembrou que, há cerca de
uma década, a maioria dos
corretores tinha mais
de 35 anos, eram
quase todos do
sexo masculino
e escolheram a
profissãocomo2ªopçãopara
algo que antes não havia
dado muito certo. “Agora,
a profissão é geralmente a
primeira escolha de jovens
recém-saídos de faculda-
des, o que é muito bom
para oxigenar o mercado. O
novo profissional vem com
linguagem bem moderna,
experiência tecnológica mais
apurada,agilidadeeforçado
conhecimento mais apurado
e felizmente o mercado vem
absorvendo esse profissional
com muita qualidade e segu-
rança, sem comprometer em
nada o espaço já conquis-
tado pelos mais veteranos.
O que garante ainda mais
dinamismo ao setor. E as
representantes do sexo femi-
nino já são uma quantidade
considerável da fatia do
mercado”, comemorou.
“O seguro não pode ser
visto como despesa. É um
benefício, uma segurança,
uma tranquilidade. Há um
grande espaço para o seguro
de Responsabilidade Civil.
Se você entra em um restau-
rante ou em um supermer-
cado e algo cai sobre você.
Há um responsável. Se você
tem seu carro danificado em
um lava jato há um responsá-
vel. Creio que nos próximos
cinco anos qualquer profis-
sional, de que área for, terá
um seguro de Responsabili-
dade Civil para se salvaguar-
dar na profissão”, adiantou o
presidente do Sincor/AL.
“Há seguros para
todos os tamanhos
de bolsos”
O diretor da Escola de
Negócios e Seguros (ENS),
Mário Pinto, fez uma
explanação interessante
que desmitifica o preço do
seguro. “Existem seguros
com todos os tipos de cober-
turas, e com preços muito
acessíveis, então, definiti-
vamente, não são produ-
tos destinados apenas às
pessoas com maior poder
aquisitivo”, garantiu.
O corretor de seguro,
Djaildo Almeida, chama a
atenção para as oportunida-
des. “A crise é um momento
de oportunidades. Novos
produtos devem surgir a
partir de novas necessida-
des. Com a queda do poder
aquisitivo de pessoas e
empresas, será um caminho
natural a criação de produ-
tos mais acessíveis”, ponde-
rou.
Segundo o corretor que
é também diretor do Sincor-
-AL, a atividade econômica
está passando por altos
e baixos e o mercado de
seguros terá que ser o
fiel dessa balança. Algu-
mas novas tendências já
despontam como as mais
promissoras. “Se a pande-
mia teve um ponto positivo
foi o de mostrar aos brasilei-
ros a importância do seguro
paramitigarasperdasque
muitos estão tendo neste
momento”, ponderou.
Apessoainteressada
em contrata um seguro
deve se certificar se o
corretor é devidamente
capacitado. Em Alagoas, o
Sincor é a entidade que pode
assegurar o profissionalismo
do corretor. As dúvidas
podem ser tiradas pelo tele-
fone 3326-1029.
9O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
ESPECIAL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Corretor de Seguro ajuda a
minimizar males da Covid-19
PROFISSIONAL ENFRENTOU DESAFIOS para manter atendimento aos clientes durante a pandemia,mesmo sem o ´olho no olho´
10. l A torcida do CRB vem reclamando da demora do clube
em contratar um ou dois atacantes de área para substituir
oLéoGamalho,quefoiembora.Seantestinhasóum,agora
não tem nenhum. Eles dizem que é melhor um perna de
pau no clube,do que o técnico olhar para o banco e não ter
ninguém para escalar;
l Como o treinador vive
de resultados, tem gente
fazendo pressão pedindo
a cabeça do técnico
Marcelo Cabo. Esse grupo
é um daqueles que não
ajuda em nada, mas é rico
em reclamação. O presi-
dente Marcos Barbosa garante que não adiante reclamar,
que vai contratar,mas não vai fazer loucuras;
l Praticamentecomomesmogrupodejogadores,parece
que a calmaria voltou ao CSA, que vem contratando, regu-
larizando e deixando o grupo mais forte e motivado para
seguir bem na Série B. Se vai dar certo ou não, é preciso
esperar,pois ainda não vejo essa Brastemp toda no CSA.
10 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
ESPORTES redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Desafios dos times alagoanos
na díficil disputa da Série D
CORURIPE E JACIOBÁ FAZEM CAMPANHAS DISTINTAS na corrida pelo acesso à Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro
JOGODuro Jorge Moraes
jorgepontomoraes@gmail.com
ThiagoLuiz
Estagiário
D
isputar uma
c o m p e t i -
ção de nível
nacional não é uma tarefa fácil.
E pode ser ainda mais compli-
cado quando não se tem muito
recursodisponívelparainvestir
emelencoedemaisgastosqueo
Brasileirão exige. Esse é o cená-
rio para uma grande parte dos
clubes brasileiros que jogam
as divisões “menos luxuosas”
como as Séries C e D. Em ano
de pandemia, essas equipes,
geralmente do interior dos
estados, que têm como patro-
cinadores as prefeituras, viram
as receitas ficarem ainda mais
escassas.EmAlagoas,Coruripe
e Jaciobá entraram com a cara e
acoragemparatentarasortena
QuartaDivisão.
Mas para brigar pelo acesso
à Série C, os dois clubes preci-
sammuitomaisdoqueumaboa
campanha.Issoporque,mesmo
que na última divisão do Brasi-
leiro, lá ainda existe a dispari-
dade financeira entre os times
de menor expressão em relação
às equipes tradicionais como os
dois grandes de Natal: ABC e
América. O alvinegro potiguar
inclusive está no grupo 4, onde
tambémestãoosalagoanos.
Apesar das dificuldades
enfrentadas, o Hulk tem um
bom desempenho neste início
de competição. Começou mal,
perdendo para o Vitória da
Conquista, líder da chave. Mas
logo em seguida conseguiu a
recuperação diante do Potiguar
de Mossoró. Tropeçou de novo
diante do Itabaiana e emplacou
uma sequência de bons resul-
tados: venceu o Freipaulsitano,
empatoucomoJaciobáebateuo
ABCpor1a0noGérsonAmaral.
Com 10 pontos conquistados, o
Coruripe é o vice-líder do seu
grupo, atrás apenas do Vitória
da Conquista, com a mesma
pontuação, mas à frente pelos
critériosdedesempate.
Já o Jaciobá, não vive um
bom momento. Além das difi-
culdades financeiras, o time
de Pão de Açúcar ainda não
conseguiu vencer na Série
D. Empatou na estreia com o
Central na estreia. Na segunda
rodada foi goleado pelo ABC
por 7 a 0. Perdeu para o Frei-
paulistano por 3 a 0, empatou
com o Itabaiana, com o Coru-
ripe e perdeu para o Potiguar
de Mossoró por 3 a 2 na sexta
rodada. Com os resultados, é o
lanterna do grupo com apenas
trêspontosconquistados.
Mesmo diante desse cená-
rio, o presidente do Jaciobá,
Lucilo Brandão, demonstrou
otimismo para a disputa da
competição: “Entramos com
pouquíssimos recursos, apenas
comoapoiodealgunsparceiros
e de uma agência de consul-
toria esportiva. Nós estamos
numa disputa financeira desi-
gual. 2020 tem sido um ano
muito difícil, porque afastou os
patrocinadores. Mesmo assim,
vamos lutar com afinco para
conquistaraclassificação”.
E como reflexo do tradicio-
nalismo e do poder de inves-
timento, o ABC é o terceiro
colocado do Grupo 4, atrás do
Coruripe, com duas vitórias,
três empates, uma derrota e
nove pontos conquistados. Já o
América é o líder do Grupo 3,
com11pontosconquistadosem
trêsvitórias,doisempateseuma
derrota.
OpresidentedoHulk,Fran-
cisco Luiz, falou sobre as difi-
culdades financeiras, mas que
mesmocom poucorecursoestá
conseguindo manter o clube:
“Trabalhamos na medida do
possível, porque o Coruripe é
mais um sobrevivente em meio
à pandemia. Os nossos patro-
cinadores estão nos ajudando
comomáximoquepodem.Não
é muito, mas é o suficiente para
a gente respirar e correr atrás. É
aleidasobrevivência”.
No Coruripe, nada de
pensar pequeno. “Nosso obje-
tivo é conseguir a classificação.
Temos um grupo pequeno,
mas que se torna grande. Os
jogadores honram a camisa do
clube e a diretoria cumpre os
compromissos”, completou o
presidente.
O futebol pune e não perdoa
Quem poderia garantir que, pelos resultados em campo,
hoje, o CSA estaria na frente do CRB na classificação
do Campeonato Brasileiro da Série B. Na sétima rodada,
enquanto o CRB ocupava uma vaga no G-4, o CSA brigava
para não ser o lanterna, o que terminou ocorrendo na
derrota para o Oeste,em São Paulo.Ambos com 20 pontos
e um jogo a menos,o CSA está na frente de seu tradicional
adversário, pois tem uma vitória a mais, o primeiro crité-
rio para o desempate. Para quem estava lá em cima ou lá
embaixo,osdoisclubesseposicionamagoranametadeda
tabela e com chances iguais para o G-4 ou Z-4.
Ointeressantedetudoissoéquenosúltimossetejogosdispu-
tados,o CSA ganhou cinco,empatou um e perdeu outro.Em
21 pontos disputados conquistou 16,sem nenhuma grande
contratação,sócomachegadadeseunovotreinador,onovato
Mozart Santos,ex-jogador do Flamengo,e que era assistente
técniconoCoritiba.Semdúvida,umaapostadoCSAedonovo
diretordefutebolremunerado,RodrigoPastana,quefoideto-
nado pelo ex-técnico Argel Fucks,com promessa de ações
na justiça de ambos os lados,mas que até agora não saiu do
discurso.EssareaçãofezadiferençaeoCSAvoltouaimpres-
sionaramídianacionalcomessaarrancada.
Pelo lado do CRB, com a mesma quantidade de jogos - 7 -,
o time só ganhou dois e empatou um,perdendo quatro.De
21 pontos disputados conseguiu apenas 7, inclusive com
três derrotas seguidas, exatamente os últimos três jogos,
para o Confiança, o Guarani/SP e a Chapecoense. Esses
resultados forçaram a queda de rendimento e de posições
na tabela, com o prenúncio de uma crise, se não interna,
mas da torcida que cobra mais empenho,a contratação de
mais jogadores e uma reação imediata em campo.O clube
garante que não está parado, que o radar está ligado, mas
não tem encontrado facilidade para trazer os reforços.
Coruripe ocupa a vice-liderança do grupo,empatado comVitória da Conquista
CarlosAzevedo-Ascom-AAcoruripe
Marcelo Cabo
Até pouco tempo elogiado pelos torcedores pela campanha como
técnico do CRB,Marcelo Cabo,hoje,já convive com as cobranças
por resultados.O que significa:eles querem vitórias.Com um ano
à frente do CRB, Cabo tem mostrado um trabalho que ainda lhe
é favorável e não pode ser o principal responsável pela queda de
produção do time na Série B. Faltam ao grupo mais jogadores,
especialmente depois da saída de Washington e Léo Gamalho,
esseúltimoqueeraoartilheirodoBrasil.Alémdisso,asausências
deÉrickeMarquinhosCalazans,quepassaramporcirurgiasenão
voltammaisesseano.Otimeandaasvoltascomcontusões,oque
prejudica o trabalho e não dá opção para o treinador.
Reação diferente
Já no CSA a situação é bem diferente, inclusive com alguns
jogadores contratados, mas nem todos eles estão jogando. Na
verdade, quem vem surpreendendo é o técnico Mozart Santos,
que fez o time jogar, principalmente o novo artilheiro do Brasil,
Paulo Sérgio. É uma nova realidade vivida pelo CSA, com sua
torcida já vem falando em SérieA,o que aconselhamos é ir deva-
gar com o andor, porque o santo é de barro. Enquanto o CRB não
tem mais nenhum jogador de área para o ataque,o CSA tem logo
cinco: Paulo Sérgio, Pedro Júnior, Pedro Lucas, Roni, que ainda
não estreou, e Michel Douglas, aprimorando a parte física. Hoje
são realidades diferentes entre CRB e CSA.
Coruripe bem na fita
Quem vem muito bem na Série D do Campeonato Brasileiro é
o time do Coruripe, que divide a liderança de seu grupo com
o Vitória da Conquista, com 10 pontos, praticamente carim-
bando a sua classificação para a fase seguinte da competição.
No último jogo, o Coruripe venceu o ABC por 1 a 0, o que lhe
deixou nessa posição privilegiada. Por outro lado, o Jaciobá só
joga para cumprir tabela. O time não venceu ninguém, tem três
empates e coleciona derrotas,o que vem deixando a sua torcida
chateada, mesmo com o time tendo como sede de seus jogos
a cidade de Arapiraca.
Primeiros testes, aprovado
De dois em dois jogos, a Seleção Brasileira de Futebol vai
carimbando o seu passaporte para a Copa do Mundo do Catar,
em 2022. Nas duas primeiras partidas passou com facilidade
diante da Bolívia - 5 a 0 - e contra o Peru - 4 a 2 -, resulta-
dos construídos com muita facilidade e um show a parte do
atacante Neymar, que, quando quer jogar e não fazer palha-
çada, é fundamental para o futebol do Brasil. Com mais cons-
ciência profissional, o atacante deu passes e fez 3 dos 9 gols
marcados.Agora com os jogadores retornando aos seus clubes
de origem, o técnico Tite vai trabalhar para seus dois próximos
compromissos, contra Venezuela e Uruguai, dias 13 e 17 de
novembro, respectivamente.
ALFINETADAS...
11. Fonte: IrishResearchCouncil
O Programa de Bolsas de Pós-Gradu-
ação do Governo da Irlanda é uma
iniciativa nacional estabelecida,finan-
ciadapeloDepartamentodeEducação
Adicional e Superior, Pesquisa, Inova-
ção e Ciência, e administrada pelo
Conselho. Ele oferece, aos alunos de
destaque, a oportunidade de direcio-
narsuasprópriaspesquisasnoiníciodacarreira,trabalhando
comumsupervisor,naáreadeinteressedesuaescolha.
Propostas pioneiras abordando campos novos e emergen-
tes de pesquisa ou que introduzam abordagens criativas e
inovadorassãobem-vindas.Propostasdenaturezainterdis-
ciplinar também são incentivadas, pois é reconhecido que
o avanço do entendimento fundamental é alcançado pela
integração de informações, técnicas,
ferramentas e perspectivas de duas
ou mais disciplinas.
Os candidatos em potencial devem
lerosTermoseCondiçõesdoGoverno
da Irlanda de 2021 com atenção para
verificar se são elegíveis ou não para
se inscrever.
Caso não encontre a resposta à sua
consulta na documentação da chamada, você deve entrar
em contato com o escritório de pesquisas da instituição
proposta,que fornecerá informações e esclarecimentos na
chamada. Os escritórios de pesquisa podem enviar qual-
quer dúvida que não sejam capazes de esclarecer para
postgrad@research.ie .
Maioresinformaçõesemhttp://research.ie/funding/goipg/.
11O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
Estudarláfora redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Alyshia Gomes
alyshiagomes.ri@gmail.com
Webinários sobre mestrado em Direito nos EUA
Todos os anos, o EducationUSA Brasil realiza uma feira para
divulgação dos programas de mestrado em Direito nos Esta-
dos Unidos. Este ano não será diferente, mas a programação foi
adaptadaparanossarealidade.Assim,oeventoaconteceráentre
os dias 19 e 30 de outubro,só que através de uma série de webi-
nários.Confiraabaixoumalistacompletadetópicoseinstituições
que participarão. Lembre-se de que todos os horários estão em
EDT, portanto, verifique o fuso horário correto.Todos os eventos
serão realizados no Zoom e em inglês.
Veja, abaixo, uma parte da programação. A programação
completa estará disponível na coluna “Estudar Lá Fora” no site
“O Dia Mais”.
23 de outubro - 18h EDT - Dicas sobre como escrever decla-
rações pessoais competitivas, redigindo amostras e cartas de
recomendação
Emory University School of Law
Northwestern University Pritzker Law
Saint Louis University School of Law
The Indiana University, Maurer School of Law
University of San Diego School of Law
University of San Francisco School of Law
26 de outubro - 18h00 EDT - O LL.M. processo de inscrição,
LSAC e opções de financiamento
New York University School of Law
University of Georgia School of Law
University of Minnesota School of Law
University of Pennsylvania Carey Law School
VanderbiltUniversity Law School
27 de outubro - 18:00 EDT - Tipos de LL.M. concentrações, as
vantagens de fazer o Exame da Ordem e a diferença em fazer a
prova em cada Estado
Brooklyn Law School
LMU Loyola Law School, Los Angeles
Southern Methodist University Dedman School of Law
University of Connecticut School of Law
University of Southern California Gould School of Law
28 de outubro - 18h00 EDT - Diferenças entre um JD e um
LL.M.Grau e a prática a experiência de trabalho prática que você
pode garantir durante o LL.M. programa
University of California Hastings Law
University of Miami School of Law
University of Michigan Law School
University of Virginia School of Law
Wake Forest University School of Law
29 de outubro - 11h EDT - Como escolher um LL.M. programa
- Requisitos para um LL.M. aplicação e o que levar em conside-
ração (nível de inglês, experiência profissional etc.)
The George Washington University Law School
Tulane University Law School
University of Chicago Law School
University of Nevada, Las Vegas School of Law
University of New Hampshire Franklin Pierce School of Law
30 de outubro - 18h00 EDT - Dicas sobre como escrever decla-
rações pessoais competitivas, redigindo amostras e cartas de
recomendação
Boston University School of Law
Indiana University Robert H McKinney
University of California Davis, School of Law
University of Cincinnati College of Law
University of Maryland Francis King Carey School of Law
University of Wisconsin Law School
Vermont Law School
Você poderá ter acesso à programação completa na coluna
“Estudar Lá Fora” no site “O Dia Mais”.
Alyshia Gomes escreve sobre Educação Internacional, Educa-
ção Global e temas correlacionados no jornal “O Dia Alagoas” e
nosite“ODiaMais”.Dúvidas,comentáriosesugestões,entreem
contato através do email alyshiagomes.ri@gmail.com.
Bolsa Internacional de Proteção Climática – Alemanha
Fonte: Fundação Alexander von Humboldt
Líderes em potencial que trabalham, academicamente ou não, na proteção do
climaounaconservaçãoderecursosrelevantesparaoclimaemseupaíspodem
inscrever-se para uma bolsa internacional de proteção do clima da Fundação
Alexander von Humboldt.
AbolsapermitequevocêconduzaumprojetodepesquisadeumanonaAlemanha
com foco no combate às mudanças climáticas,em estratégias de adaptação,na
preservaçãodeecossistemasebiodiversidade,ounousosustentáveldosoceanos
e mares.Tópicos de sustentabilidade relacionados a recursos naturais,consumo
eficientederecursosoudesenvolvimentourbanotambémsãobem-vindos.
A instituição concederá até 15 Bolsas Internacionais de Proteção Climática para
líderesempotenciale atécincoparapesquisadoresdepós-doutoradoa cada ano.
AsbolsassãofinanciadaspormeiodaIniciativaClimáticaInternacionaldoMinistério
FederaldoMeioAmbiente,ConservaçãodaNaturezaeSegurançaNuclear(BMU).
Maiores informações em https://www.humboldt-foundation.de/en/apply/spon-
sorship-programmes/international-climate-protection-fellowship .
Programa de Bolsa do Governo da Irlanda
12. O Volkswagen Taos foi
apresentado oficialmente em
uma live feita na capital argen-
tina, Buenos Aires. O SUV de
porte médio da marca alemã
será vendido em 35 países,
sendo que aqui chegará no
primeiro trimestre de 2021.
ComproduçãofeitaemGeneral
Pacheco e Puebla, o Volkswa-
gen Taos terá um papel funda-
mental na “ofensiva de SUV”
da marca, cuja pretensão aqui é
concorrer com o Jeep Compass.
Nessa apresentação, o Volk-
swagen Taos não teve todos
os detalhes revelados, mas já
se sabe oficialmente que aqui
terá motor 1.4 TSI FLex de 150
cavalos e 25,5 kgfm, produzido
em São Carlos-SP.A transmis-
são automática com conversor
detorqueTiptronicdevechegar
com seis velocidades, assim
comojávistoemmodeloscomo
T-Cross,Jetta,Polo,Virtus,entre
outros. Com tração dianteira,
o Taos adota um visual bem
diferente dos outros modelos
da marca, em especial com
acabamento preto brilhante
no para-choque e em forma de
“X”, além de faróis duplos de
LED com tecnologia IQ. Light,
que amplia alcance e cobertura
lateraldailuminação.
Depois de ser o carro mais
vendido em setembro, a Strada
volta a ter uma versão com a
marca RAM, a RAM 700 - o
número se refere ao quanto de
peso a picapinha pode levar.
Tudo mais do que normal, pois
aRAMpertenceaogrupoFCA,
tal como a Fiat. Além de alter-
açõesnagradefrontal,acamin-
honetedeveexplorarmercados
naAmérica Latina em que Fiat
não tenha tanta penetração. O
nome da marca de picapes é
forte em países como México,
Colômbia, Chile, Equador,
Peru, Panamá e Costa Rica.
Ela virá com três versões: SLT,
com motor 1.4 Fire de 85 cv,
apenas a gasolina, com opção
de cabine dupla ou estendida,
Big Horn, cabine dupla com a
mesma motorização, e Lara-
mie,commotor1.3Fireflyde99
cv, também com cabine dupla.
Os pacotes de equipamentos
são iguais, respectivamente,
às versões Endurente, Free-
dom e Volcano. Será oferecido
somente a transmissão manual
de 5 marchas com tração diant-
eira e bloqueio eletrônico de
diferencial, chamado TC+. Por
ora, não há opção de câmbio
automático, tal como é na
Strada.
12 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA
Troller e IFCE
firmam parceria
A Troller e o Instituto
Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do
Ceará (IFCE) firmaram
uma parceria para o
desenvolvimento de
sistemas embarcados
e inteligência artificial
voltados à assistência
na condução off-road.
O projeto será feito
pelo Polo de Inovação
IFCE, atuando como ICT
(Instituição de Pesquisa
Científica e Tecnológica)
na modalidade EMBRAPII
– Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação
Industrial. “Essa parceria
é resultado de conversas
que a Troller e o IFCE têm
feito há algum tempo
para desenvolver projetos
conjuntos de inovação”,
diz Afrânio Costa,
supervisor de Chassi e
Powertrain da Troller.
Bmw anuncia
parceria com
atleta Alejo Muniz
A BMW do Brasil
apresenta o mais novo
reforço que passa a
compor a equipe de
parceiros da marca. Trata-
se do surfista profissional
radicado e criado em
Bombinhas (SC), Alejo
Muniz. Representante da
elite do surf mundial, Alejo
possui forte ligação com o
Estado de Santa Catarina
onde reside atualmente,
assim como o BMW
Group Brasil que – desde
setembro de 2014 –
opera com fábrica própria
em Araquari.
ACONTECE
esta semana
MASCOTE LUMINOSO
DA ROLLS-ROYCE FOI
PROIBIDO NA EUROPA
O Spiritof Ecstasy é um dos
“mascotes” mais famosos do
mundo automotivo. Possuir
uma unidade da Rolls-Royce
é algo tão especial, que a
estatueta de uma mulher
alada que adorna o capô dos
modelos da marca iglesa é
objeto de desejo de muitos
amantes de carros.Tanto
que, a partir de 2016, a
jóia também passou a ser
oferecida em uma versão
iluminada.As normas
automotivas da União
Europeia o considera como
poluição luminosa.
Volkswagen lança
o seu novo SUV Taos
Fiat Strada vira RAM 700
PORTE MÉDIO
IMPONENTE
Kawasaki
lança Z650 021
A versão 2021 da naked
de médio porte da
Kawasaki desembarca
no mercado nacional.
Atendendo a uma ampla
gama de consumidores, a
Z650 se torna não só uma
extensão da expressão
de quem a pilota, mas
também de seu corpo. Traz
ainda, um design agressivo
graças às mudanças no
estilo Sugomi, farol e
lanterna traseira em LED,
motor potente, econômico
e com baixa emissão de
poluentes, e ainda, novos
pneus para uma pilotagem
mais leve e esportiva.
Destaque-se da multidão,
siga seu próprio estilo
e vá além, a Kawasaki
Z650 2021 é uma moto
para quem quer se sentir
energizado!
RODASDUAS
13. COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO
Alagoas l 18 a 24 de outubro I ano 08 I nº 399 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
PedroCabr
al
Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois
dedos
de
prosa
EstenúmerocontacomdoisartigosdeíndiosdeAlagoasquefalamsobreapandemiaepensam
sobre a vida das aldeias nestes tempos ainda inseguros. Quem organiza todo este trabalho
queestamospublicandoéoNEABI/IFALdocampusdeMaceióeogrupodeestudossobreetno-
históriaindígenadoEstado. AcoordenaçãocabeaoProfessorDr.AmaroHélioLeitedosSantos.
É importante sentir o próprio índio escrevendo sobre sua vida. Campus continua com seu papel
de divulgar documentos sobre a vida alagoana e agradece aoAmaro por sua gentileza.
Vamos ler!
Abraços,
Sávio deAlmeida
VIVENTE DAS ALAGOAS E
PANDEMIA (XXV): ÍNDIOS
E O CORONAVÍRUS
14. D
epois das epidemias
que acometeram
e levaram a óbitos
muitos indígenas, ao longo
do processo de formação do
estado brasileiro, o corona-
vírus ou Covid-19, aparece
como mais uma dessas doen-
ças que, infelizmente, vem
atingindo esses povos. O
vírus, que surgiu em Wuhan,
cidade chinesa e se alastrou
de forma rápida pelo mundo.
No Brasil o Ministério da
Saúde confirmou, em 26 de
fevereiro, o primeiro caso de
coronavírus. Para embasar
nossa discussão sobre o vírus
e as comunidades indígenas
estendemos o nosso olhar
para os dados apresentados
pela Secretaria Especial de
Saúde Indígena (Sesai).
Osdadosinformadospela
SESAI, em 27 de junho, regis-
tram 702 indígenas suspeitos
de coronavírus, 5.412 casos
confirmados, 3.766 casos
descartados, com cura clínica
de 2.626 indígenas e lamenta-
velmente 132 óbitos.
O Ministério da Saúde
semanalmente divulga, por
meio da Sesai, um informe
epidemiológico que visa
não apenas apresentar
números disponíveis sobre
a COVID-19, dos atendidos
pelo Sistema de Atenção à
Saúde Indígena (SASISUS),
mas também propiciar uma
interpretação da situação
epidemiológica por Distrito
Sanitário Especial Indígena
(DSEI).
Assim, como a Sesai
divulgadadossobreoavanço
do vírus nas aldeias, observa-
mos a real situação da propa-
gação do vírus que adentra as
comunidades indígenas em
Alagoas e Sergipe no boletim
epidemiológico disponibili-
zado pelo DSEI.
Segundo o boletim epide-
miológico do DSEI-AL/SE,
até o dia 26 de junho, o povo
indígena Jiripankó apresen-
tava três casos de Covid-19
confirmados e quatro indíge-
nas suspeitos. Vale salientar
que são dados que podem ser
atualizados periodicamente
em ordem crescente ou
decrescente de acordo com a
confirmação de casos.
O DSEI-AL/SE, junta-
mentecomoConselhoNacio-
nal de Saúde Indígena, vem
travando uma grande luta
de combate ao coronavírus
dentro dos territórios.A Polí-
tica de Atenção a Saúde do
Povos Indígenas (PNASPI),
é uma das políticas públi-
cas conquistadas por esses
povos, que tem grande valia
no momento de pandemia
que estamos vivendo. Mas
cabe refletir que os povos
indígenas encontram difi-
culdades no fortalecimento
dessas políticas que são de
real importância, e coloca-
mos ainda a fragilidade do
governo perante a negação
de direitos indígenas. É notó-
ria a forma de desgoverno na
atual conjuntura. Observa-
mos que, no início da pande-
mia, o atual presidente da
República via o vírus como
uma simples gripe, colo-
cando impasse na forma de
administração do ministro
da saúde, e que fez várias
mudanças de comando nesse
ministério. O presidente esta-
ria mais preocupado com a
economia do país, do que
buscar ofortalecimentodesse
ministério para o combate ao
vírus no território brasileiro.
A atenção á saúde dos
povos indígenas se encon-
tra numa forma de cuida-
dos redobrados frente a essa
pandemia, e a Sesai desen-
volve um papel importante
na execução do serviço de
saúde prestado pela equipe
multidisciplinar que atua na
base, ou seja, na aldeia.
O papel do controle social
local é de grande importân-
cia no acompanhamento das
ações prestadas pelos profis-
sionais de saúde. O conselho
local de saúde do povo Jiri-
pankó, está na linha de frente
e vem trabalhando de forma
intensa junto a comunidade
indígena no combate, orien-
tação e prevenção para não
propagação do vírus dentro
da aldeia. Várias discussões
e ações foram feitas dentro
do território indígena Jiri-
pankó, com o intuito de
prevenir a entrada e propa-
gação do vírus. A articulação
interna frente a essa pande-
mia é formada por lideran-
ças indígenas, como cacique,
pajé e conselheiros locais de
saúde indígena, que vem se
reunindo e discutindo junto
à equipe de saúde local estra-
tégias de combate e controle
do vírus dentro do território.
CAMPUS
2 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Amaro Hélio Leite da Silva é professor Doutor em História e Coordenador do NEABI.
Quem
é
quem?
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas
Ervison Araújo WyrakitãTerê, Presidente do Conselho Local de Saúde Indígena Jiripankó e Estudante de Pedagogia da Ufal-Campus Sertão
O povo indígena Jiripankó
frente a pandemia do Covid-19
15. CAMPUS
3O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus.
A Fundação Nacional do
Índio (Funai), que também
tem como responsabili-
dade monitorar e fiscali-
zar as terras indígenas, faz
um papel importante na
parceria com a organiza-
ção local desse povo, sendo
essa parceria na formação
de barreiras e bloqueios
em algumas entradas do
território, com o objetivo de
restringir o fluxo de pessoas
dentro da aldeia Ouricuri;
porém, o povo Jiripankó é
dividido por aldeamentos
distintos, sendo a maioria
fora do território demar-
cado pela Funai. O povo Jiri-
pankó possui uma extensão
territorial de 215 hectares
em posse dos indígenas, e
1.100.000 hectares ainda
estão em processo de estudo
e homologação pela Funai
para ser demarcados.
Aquestãodaterraimplica
nesse processo, quando
na possível instalação de
barreiras sanitárias, ficam
de fora os indígenas dos
aldeamentos de Figueredo,
Tabuleiro, Araticum, Serra
do Engenho e Poço d’Areia.
A equipe de saúde, junta-
mente ao conselho local,
vem trabalhando ações de
conscientização com recurso
de mídias, como criação de
vinheta informativa, panfle-
tos e faixas de conscientiza-
ção. Esse material foi criado
com as características do
povo, as ilustrações gráfi-
cas são pontos positivos
para abstração do repasse
da informação para os indí-
genas não letrados; a ação e
produção do material parte
da equipe de saúde local,
dos profissionais indígenas
e conselho local de saúde
indígena, que são dados a
comunidade.
Alguns fatores como a
falta de transportes apro-
priado para os casos graves
de infecção por Covid-19, e
a quantidade de testes rápi-
dos fornecidos pelo DSEI-
-AL/SE, para serem feitos
nos indígenas no território
são em quantidades míni-
masparatestagememmassa
dos indígenas suspeitos
do vírus. Isso se torna um
complicador para sabermos
se pacientes que apresen-
tam sintomas estão ou não
com Covid-19. Um outro
problema que enfrenta a
equipe do polo base de
saúde Jiripankó e o conse-
lho de saúde local é justa-
mente a preocupação do
grande fluxo de indígenas
que saem para cidades vizi-
nhas, para receber alguns
auxílios do governo como o
próprio auxilio emergencial
e tantos outros, ou até em
busca de serviço de trabalho
em outro Estado, a exemplo
de muitos jovens fora do
território que estão para
retornar à aldeia. Portanto,
devido às variadas formas
de contágio do vírus, os
indígenas estariam expos-
tos à contaminação e pode-
riam trazer para o território
com o risco de se propagar
rapidamente.
É importante salientar
também sobre a migração
dos índios para outros esta-
dos do Brasil que foram em
busca de trabalho, e a preo-
cupação dos familiares indí-
genas que estão sujeitos ao
contágio fora do seu terri-
tório. A terra é parte essen-
cial para o povo Jiripankó
– que vive ainda do traba-
lho roceiro, na plantação
de milho, feijão e mandioca
– nas poucas terras que tem
e que oferece subsistência
para os índios. Por isso,
frisamos a importância e a
permanência dos indígenas
na sua localidade, e repu-
diamos o estado omisso nas
políticas públicas para o
fortalecimento e desenvolvi-
mento econômico da produ-
ção indígena. A terra é um
direito constitucional para
os índios, embora demore
anos para ter esse direito
garantido e seus territórios
demarcados.
Sabemos que cada povo
tem sua particularidade,
seu modo de vida próprio
e, como era de se esperar, a
Covid-19 vem provocando
significativas mudanças na
vivência dos Jiripankó.
O vírus não só é uma
doença que atinge o corpo
físico em si, mas afeta
também o psicológico dos
indígenas, pois ficar em casa
parece ser difícil para os
índios, estando esses povos
acostumados com seu modo
de vida local. Visitar a casa
de parentes para trocas de
vivências dentro do terri-
tório faz parte das práticas
tradicionais, como fumar
campiô em grupo, as rodas
de toré no terreiro, a dança
dos Praiá, a festa do menino
do rancho, as encantarias
do ejucá são pontos que, ao
meu ver enquanto indígena,
entristece psicologicamente
o fato de sermos privados
dessas práticas, devido à
chegada do vírus no país
e que, lamentavelmente,
adentrou nessa comuni-
dade.
Hoje, os descendentes
de Pankararu, o povo indí-
gena Jiripankó, que habita
as proximidades da serra do
Simão e Pajeú, no município
de Pariconha, tem seu modo
de vidamarcadopelapande-
mia do coronavírus. Desde
que ouvimos as primei-
ras falas sobre o vírus que
assombrava a comunidade,
pelo quantitativo de mortes
provocadas por ele, isso nos
remetia às lembranças das
doenças epidemiológicas
que atingiram e levaram à
morte muitos grupos indí-
genas no passado.
Novamente, estaria de
volta uma doença que para
a cosmovisão indígena se
mostra oculta, agora já não
se trataria de uma gripe
comum ou outros males
que o pajé da tribo poderia
sarar. A rotina do povo Jiri-
pankó teria que se adequar
aos cuidados orientados
pela equipe de saúde indí-
gena local. Imposições nos
costumes foram feitas, ritu-
ais foram parados, o Praiá
não dança mais, os índios
não pisam o toré, o campiô
não se compartilha com
o parente, e tantas outras
mudanças habituais teriam
que ser feitas como forma de
prevenção ao vírus.O direito
de correr livre como animais
na selva, respirar o ar puro
da mata se mostra num olhar
de tristeza de um índio Jiri-
pankó, sendo privado das
práticas do seu natural.
Mas, também, é esse um
momento onde a ancestrali-
dade é vivida e a espiritua-
lidade se fortalece no saber
do uso tradicional das ervas
que é usado pelos Jiripankó,
para fortalecerem a sua
imunidade contra o vírus.
Durante anos a prática tradi-
cional auxilia o nosso povo
nas enfermidades do corpo e
da alma. São as força encan-
tadas que nos põe firmes,
mesmo diante de tantas
tribulações que nos acome-
tem. É com essa força que
venceremos e dizendo que,
independente de viver ou
encantar-se, o espírito guer-
reiro vive.
E
de repente os cantos,
os toantes, os torés
não ecoaram mais, e as
comunidades ficaram sem
entender por que tudo parou,
e todo modo de vida preci-
sou ser mudado. As danças,
as rodas de toré embaixo
da árvore ou no centro das
aldeias, os abraços apertados
aos parentes que chegam nas
aldeiasnãopodemmaisacon-
tecer. E por que tudo isso? O
silêncio começou a invadir
os territórios indígenas e, de
repente, no meio do silêncio,
um choro ecoou: a notícia do
primeiro parente infectado e
morto por uma doença que
ninguém conhece. Um choro
solitário, pois precisava
chorardistante,umadordila-
cerando famílias e ainda sem
entender porque tudo isso
estava acontecendo. E logo
a notícia se espalhou e todos
começaram a se resguardar.
Nossos anciãos não podem
sair de casa,nem para fumar
uma chanduca, não podem
fazer uma roda com os jovens
e contar suas histórias, não
podem entoar um canto para
iniciar uma roda de toré, pois
eles são alvos fáceis para essa
doença tão terrível.
A pandemia de Covid-19
é devastadora. Ela influi dire-
tamente no modo de vida das
pessoas e nas comunidades
indígenas, é absolutamente
impactante. Os indígenas
tem seu próprio modo de
vidaeorganizaçãosocial,não
é algo simples adentrar em
uma aldeia e dizer que eles
não podem mais sair, e que
precisam permanecer dentro
dos seus territórios para se
proteger de uma doença
onde a contaminação se dá
através do contato de pessoa
a pessoa, o aperto de mão, o
espirro, e que todos precisam
usar máscaras caseiras e ficar
dentro de suas casas.
São complexas algu-
mas determinações para as
pessoasquevivemnasaldeias,
quando a realidade delas
divergem completamente da
realidade das pessoas que
vivem nas cidades. Podemos
citar exemplos de aldeias
onde moram em uma casa
ou em uma oca famílias com
mais de 11 pessoas que, caso
um membro da família venha
a ser afetado por essa doença,
ou seja, contaminado pelo
coronavírus, como isolar essa
pessoa dos demais membros
em um quarto, quando a casa
possui apenas quatro cômo-
dos ou a oca tem apenas os
pilares para armar as redes
e todos dividem o mesmo
espaço?
Itajaciara Barbosa da Silva Enfermeira, Especialista em Saúde Indígena, índia Xucuru Kariri/Aldeia Boqueirão-Palmeira dos Índios
O efeito da pandemia de
covid-19 nos territórios indígenas
16. No Brasil, existiam mais
de 5 milhões de indígenas,
vivendo tranquilamente em
suas aldeias, com seus ritos
e costumes, fortalecendo
suas culturas, mas infeliz-
mente outras epidemias como
sarampo e a gripe, trazidas
pelos invasores portugueses
em 1.500, dizimaram muitas
dessas etnias.
Hoje, a pandemia do coro-
navírus está sendo mais uma
dessas ameaças à cultura dos
povos indígenas. Estamos
vivenciando uma mudança,
algo novo – um vírus que isola
pessoas e que ficar longe de
quem elas amam é uma prova
de amor –, onde estamos
percebendo as dificuldades,
nas comunidades, das pessoas
permanecerem distantes uma
dasoutrasnochamadodistan-
ciamento social, isolamento
social ou quarentena.
O costume das rodas de
conversa nos terreiros das
casas dos parentes é simples,
mas prazeroso, isso faz parte
do modo de vida dos indí-
genas. Algo preocupante
também é a subsistência; ou
seja, como trazer o alimento,
principalmente quando uma
grande parte vive do artesa-
nato e precisa ir vendê-lo nas
cidades, outros trabalham
em outras cidades e estados
e com essa pandemia a maio-
ria deles está retornando para
suas aldeias devido ao desem-
prego. Esse fator preocupa a
todos, pois não sabemos se de
fato esse indígena está infec-
tado ou não, pois mesmo com
a realização dos testes rápidos
existe o tempo correto para a
testagem positivar.
A vulnerabilidade socio-
demográfica e sanitária nas
comunidades indígenas é
muito grande. Os povos indí-
genas são altamente vulnerá-
veis às infecções respiratórias
(Ruche et al.,2009). Mesmo
fora de períodos endêmicos,
as infecções respiratórias são
causas importantes de morbi-
mortalidade em populações
indígenas.
Os costumes tradicionais
dos povos indígenas contri-
buem para que os alimentos
ingeridos nas aldeias não
ofereçam a quantidade de
nutrientes necessária para que
eles tenham uma imunidade
adequada para combater uma
doença como essa. Por isso,
é necessário a adoção, por
parte do governo federal, de
medidasmaisadequadaspara
apoiar os povos indígenas.
Atualmente, são 305 povos
indígenas, falando 274 línguas
(IBGE 2010), residindo nos
maisremotoslugares,comdifí-
cil acesso ,em municípios com
precária estrutura de serviços
de saúde, o que exige uma
articulação entre as instâncias
municipal, estadual e federal
para assegurar que os casos de
médiaealtacomplexidadesou
demaiorgravidadeobtenham
respostas coordenadas entre
essas instâncias, com agili-
dade e com aporte suficiente
de recursos para a remoção do
indígenaparaumaunidadede
saúde mais bem estruturada.
Diante dos diversos desa-
fios, um fator agravante nessa
pandemia é a sensibiliza-
ção das comunidades para
cumprir o isolamento social:
nas comunidades que não
foram afetadas ou até mesmo
naquelas que já foram afeta-
das, ainda há indígenas que
não acreditam que é um vírus
mortal e que pode dizimar
uma aldeia inteira, caso ele
adentre esse território devido
à grande vulnerabilidade exis-
tente nas comunidades.
As redes sociais se torna-
ram a comunicação preferen-
cial dentro das aldeias onde
se consegue algum sinal de
internet, e assim se acessa as
orientações e as notícias de
como está o comportamento
do coronavírus no Brasil e no
resto do mundo.
Muita mobilização está
acontecendo para ajudar as
aldeias em todo Brasil, os
movimentos indígenas estão
se articulando em todos os
espaços.A maioria das aldeias
realmente fechou suas entra-
das e saídas, isolando-se do
resto do mundo. Contudo,
isolar-se sem ter alimentação
aumenta a possibilidade do
aumento de outras doenças
como a desnutrição pela falta
de alimentos. A preocupação
detodosquevivemnasaldeias
nesse momento é manter as
aldeias protegidas,evitando a
entrada de visitantes, e onde
a doença já estiver presente,
cuidar do paciente para que
seja curado e não precise ir
para hospitais, pois nesse
estágio a maioria dos leitos
está ocupada em grande parte
dos municípios e dos estados
brasileiros.
Também,nãopodemosnos
esquecer dos nossos profis-
sionais de saúde que estão na
linha de frente trabalhando
arduamente dentro das
aldeias: muitos estão sendo
contaminados e infelizmente
também estamos perdendo
alguns deles, e isso implica
diretamente na assistência aos
indígenas, principalmente nas
aldeias onde há difícil acesso.
Precisamos permanecer vigi-
lantes e adotar as medidas de
prevenção preconizadas pelo
Ministério da Saúde.
As mudanças são desafia-
doras, mas nesse momento
necessitamos defender a
saúde e a existência dos povos
indígenas, povos donos de
uma riqueza cultural extraor-
dinária, povos guardiões das
florestas, anciãos, parteiras,
benzedeiros, todos ricos de
uma sabedoria e que mantém
viva sua cultura através de
suas tradições.
Essa pandemia vai passar
e, com fé em Deus e na força
dos encantados, nossos cantos
serão entoados, iremos dançar
nosso toré, pisando forte e
ligeiro, numa grande roda,
sentindo toda a força que
emana da mãe terra, agra-
decendo à mãe natureza a
conquistadofimdessadoença
terrível no Brasil e no mundo.
E mostraremos a todos que
apesar de todas as dificulda-
des,serindígenaéserresistên-
cia.
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4 O DIA ALAGOAS l 18 a 24 de outubro I 2020
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