O documento discute a criação, disseminação e gestão do conhecimento em comunidades estratégicas. Primeiro, apresenta os conceitos de organização baseada em trabalho e conhecimento e o processo de espiralar o conhecimento através do modelo SECI. Em seguida, explora o conceito de Ba como local de criação do conhecimento e a interação entre ferramentas de TI e o processo de espiralar. Finalmente, propõe um framework mais completo para descrever a dinâmica de criação e disseminação do conhecimento
Este documento discute a relação entre a função informática e as organizações onde é inserida. A introdução da informática visa aumentar a eficácia das organizações, mas tende a criar sua própria lógica e objetivos que influenciam a organização. As organizações modernas desenvolveram estruturas burocráticas que se afastam da realidade, e a informática reproduz essas estruturas em vez de eliminá-las.
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
Sistemas de Informação - Inteligencia coletiva parte 3Paulo Sérgio Ramão
O documento discute a criação de conhecimento nas empresas segundo Ikujiro Nonaka, incluindo os modos de conversão de conhecimento tácito e explícito. Também apresenta exemplos de como sistemas de informação podem facilitar a transmissão de conhecimento através de fóruns, blogs, grupos de email e sites.
Qual a contribuição da Ciência da Comunicação para a discussão sobre Gestão do Conhecimento nas Organizações? Há um vasto espaço de pesquisa a ser desbravado.
1. Este documento apresenta uma pesquisa sobre práticas de criação e compartilhamento de conhecimento em organizações brasileiras. 2. O estudo revisa a literatura sobre aprendizagem organizacional, empresa baseada no conhecimento e gestão do conhecimento. 3. A pesquisa identificará práticas de criação e compartilhamento de conhecimento na visão de colaboradores de média gestão em empresas brasileiras.
O documento discute a estruturação de um sistema de gestão do conhecimento para empresas que buscam maior competitividade. Ele aborda a conceituação de um modelo baseado em práticas de gestão do conhecimento e sua correlação com elementos como planejamento estratégico e mensuração de resultados. Além disso, analisa discussões públicas em comunidades online para incorporar práticas empresariais vigentes ao estudo.
Este documento descreve o plano de disciplina de Gestão do Conhecimento. Ele aborda os objetivos gerais e específicos do curso, que incluem compreender a importância do conhecimento para as organizações e entender o papel da alta administração na implementação da gestão do conhecimento. O conteúdo programático e a bibliografia também são detalhados.
1) O documento discute a gestão do conhecimento nas indústrias médias e grandes de Santa Catarina, comparando seus resultados com um modelo de organização do conhecimento.
2) Uma pesquisa foi realizada com 33 grandes indústrias e 41 médias indústrias para diagnosticar suas políticas e práticas de gestão do conhecimento.
3) Os resultados da pesquisa são apresentados para analisar o grau de aplicação do modelo de organização do conhecimento nas indústrias pesquisadas.
Este documento discute a relação entre a função informática e as organizações onde é inserida. A introdução da informática visa aumentar a eficácia das organizações, mas tende a criar sua própria lógica e objetivos que influenciam a organização. As organizações modernas desenvolveram estruturas burocráticas que se afastam da realidade, e a informática reproduz essas estruturas em vez de eliminá-las.
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
Sistemas de Informação - Inteligencia coletiva parte 3Paulo Sérgio Ramão
O documento discute a criação de conhecimento nas empresas segundo Ikujiro Nonaka, incluindo os modos de conversão de conhecimento tácito e explícito. Também apresenta exemplos de como sistemas de informação podem facilitar a transmissão de conhecimento através de fóruns, blogs, grupos de email e sites.
Qual a contribuição da Ciência da Comunicação para a discussão sobre Gestão do Conhecimento nas Organizações? Há um vasto espaço de pesquisa a ser desbravado.
1. Este documento apresenta uma pesquisa sobre práticas de criação e compartilhamento de conhecimento em organizações brasileiras. 2. O estudo revisa a literatura sobre aprendizagem organizacional, empresa baseada no conhecimento e gestão do conhecimento. 3. A pesquisa identificará práticas de criação e compartilhamento de conhecimento na visão de colaboradores de média gestão em empresas brasileiras.
O documento discute a estruturação de um sistema de gestão do conhecimento para empresas que buscam maior competitividade. Ele aborda a conceituação de um modelo baseado em práticas de gestão do conhecimento e sua correlação com elementos como planejamento estratégico e mensuração de resultados. Além disso, analisa discussões públicas em comunidades online para incorporar práticas empresariais vigentes ao estudo.
Este documento descreve o plano de disciplina de Gestão do Conhecimento. Ele aborda os objetivos gerais e específicos do curso, que incluem compreender a importância do conhecimento para as organizações e entender o papel da alta administração na implementação da gestão do conhecimento. O conteúdo programático e a bibliografia também são detalhados.
1) O documento discute a gestão do conhecimento nas indústrias médias e grandes de Santa Catarina, comparando seus resultados com um modelo de organização do conhecimento.
2) Uma pesquisa foi realizada com 33 grandes indústrias e 41 médias indústrias para diagnosticar suas políticas e práticas de gestão do conhecimento.
3) Os resultados da pesquisa são apresentados para analisar o grau de aplicação do modelo de organização do conhecimento nas indústrias pesquisadas.
O documento discute diretrizes estratégicas para a implantação da gestão do conhecimento organizacional em empresas. Ele desenvolve um framework teórico-conceitual para orientar o processo de implantação, considerando o alinhamento estratégico, os processos existentes e uma abordagem sistêmica e participativa. O objetivo é gerar um conjunto de diretrizes estratégicas baseadas em premissas ilustradas por um caso empresarial.
Dispositivos TecnolóGicos E Cultura Organizacional André Quiroga SandiLuiz Aquino
Este documento discute como a cultura organizacional influencia a adoção de novas tecnologias e como as organizações são pressionadas internamente e externamente a mudar. A cultura organizacional é um fator importante na decisão de implantar novas tecnologias e pode requerer mudanças para que os dispositivos tecnológicos sejam usados efetivamente. A intranet, em particular, só trará benefícios se vier acompanhada de uma mudança na estrutura hierárquica e cultura da organização.
A proposta deste artigo tem como tema o processo de mudança que deve ser promovida nas empresas que participam, ou que venham a participar, de um Arranjo Produtivo Local, as etapas e o estudo de alguns casos de empresas em APL’s no Estado de São Paulo com base em dados relatados em trabalhos acadêmicos e dados secundários.
A base teórica fundamenta-se nas forças competitivas de mercado, Porter (1998), na rede como estratégia, e os modelos: de gestão da mudança, Motta (1997), e a Administração
estratégica com base em recursos e competências essenciais, Hitt (2002), que se propõe o modelo de transformação organizacional para dar suporte às empresas da rede.
Informação e Conhecimento nas organizações - GestãoLeonardo Moraes
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento organizacional. Aborda os conceitos de dados, informação e conhecimento e como eles se relacionam, indo dos dados ao conhecimento. Também apresenta os usos da informação nas organizações, como a construção de sentido, a inteligência competitiva e a tomada de decisão.
O documento discute os desafios da comunicação interna nas organizações no contexto atual. Ele analisa a importância da comunicação interna integrada para obter maior participação dos funcionários e como as mudanças no ambiente exigem novas estratégias de comunicação. O objetivo é verificar se os veículos de comunicação interna tradicionais estão se adaptando às necessidades atuais.
Um modelo da dinamica da gestao do conhecimento organizacional para empresas ...Fernando Luiz Goldman
O documento apresenta um modelo dinâmico de gestão do conhecimento organizacional para empresas do setor elétrico brasileiro. O modelo analisa as dificuldades enfrentadas ao implantar processos de gestão do conhecimento de forma sustentada e como isso afeta a inovação e aprendizado organizacional. O documento também discute a importância de diferenciar gestão da informação da gestão do conhecimento.
Este documento discute uma metodologia para a construção e gestão de redes interorganizacionais. Apresenta os requisitos essenciais para o sucesso de uma rede, incluindo a definição clara de objetivos, a identificação e sensibilização dos atores-chave, e o estabelecimento de uma visão compartilhada e agenda inicial de ações. A metodologia propõe que esses requisitos sirvam como base para o desenvolvimento de planos de construção específicos para cada contexto, levando em conta sua complexidade e diferenciação.
As Redes Sociais E A ComunicaçãO Organizacional A UtilizaçãO De MíDias Digita...Léo Vitor
O documento apresenta uma pesquisa sobre o uso de mídias digitais e redes sociais em ambientes corporativos. Aborda o contexto da sociedade da informação e da comunicação em rede, além de realizar uma revisão bibliográfica sobre comunicação organizacional e novas tecnologias. O projeto tem como objetivo identificar ações estratégicas de comunicação utilizando TIC e verificar se as organizações estão preparadas para o atual cenário competitivo.
1) O documento discute o lugar da comunicação nos estudos de Gestão do Conhecimento nas organizações, apontando que é pouco explorado.
2) Uma pesquisa em artigos científicos mostra que a comunicação é frequentemente mencionada de forma superficial e como recurso tecnológico.
3) Poucos artigos abordam a comunicação de forma mais aprofundada, enfatizando aspectos como confiança e ambiente que facilitam o compartilhamento de conhecimento.
O documento descreve um plano de aula sobre organização e planejamento em assessorias de comunicação. O plano inclui: (1) conhecer os participantes e suas expectativas, (2) discutir pressupostos e modelos de assessoria, e (3) realizar um trabalho prático em grupo para projetar uma empresa de assessoria ou projeto de comunicação para outra empresa.
Organizações em Rede. Como são e como funcionamGeraldo Aguiar
Este documento fornece um resumo do livro "Organizações em Rede". Ele discute o sistema capitalista global e o processo de globalização, com foco especial nas relações empresariais em rede. Aborda conceitos como empresas de transposição de fronteiras, direito comercial internacional, terceirização, logística, cooperativas, joint ventures, franquias e arranjos produtivos locais.
Pôster do I Congresso de IC e Pós- Graduação - Sul BrasilCinara Moura
Este documento discute a importância da comunicação mediada pelas redes sociais e como os profissionais de relações públicas podem gerenciar o conhecimento gerado nessas plataformas para melhorar os relacionamentos com os públicos. Ele explora como as redes sociais trouxeram novas formas de interação e como a gestão estratégica desse conteúdo pode ser benéfica às organizações. Também examina como a comunicação pode ajudar a transformar informações em conhecimento para aprimorar a transparência com os públicos
1 Gestão em Unidades de informação: IntroduçãoLeticia Strehl
O documento discute conceitos fundamentais de administração e gestão de recursos em sistemas de informação. Apresenta definições de administração com ênfase nos processos de planejamento, organização, direção e controle. Discutem-se também os conceitos de eficiência e eficácia, perfis de administradores e seus papéis. Por fim, aborda-se a administração no contexto de unidades de informação.
Numa economia baseada em intangíveis e inovação, as empresas precisam criar conhecimento para se manter competitivas. O livro de Nonaka e Takeuchi destacou como empresas japonesas criam dinâmicas de inovação através da criação de conhecimento. Embora tenha popularizado os termos "tácito" e "explícito", a GC evoluiu para reconhecer que muito conhecimento não pode ser explicitado e depende do contexto em que é criado.
O documento discute a importância da análise de redes sociais e organizacionais para entender as comunicações formais e informais dentro de uma empresa. Mapear essas redes pode ajudar a melhorar processos como retenção de talentos, fusões, compartilhamento de conhecimento e inovação, levando a organizações mais saudáveis. A análise envolve questionários e observações para entender fluxos de informação, confiança, valores compartilhados e cultura organizacional.
A gestão do conhecimento é uma disciplina que tem como objetivo melhorar o desempenho organizacional através da localização, extração, compartilhamento e criação de conhecimento. Ela envolve processos de gerenciamento da informação e do conhecimento tácito e explícito de uma organização. A gestão do conhecimento pode proporcionar vantagens competitivas como redução de custos e tempo de produção.
O documento discute como as comunidades de prática podem auxiliar na gestão do conhecimento nas organizações. Apresenta o conceito de comunidades de prática e como elas podem ser usadas para compartilhar conhecimento entre funcionários de forma colaborativa. Também discute fatores importantes para o sucesso dessas comunidades e como elas podem evoluir ao longo do tempo.
A relevância do uso do twitter por empresáriosDiego Santos
1. O documento apresenta uma introdução sobre o objetivo geral de analisar a participação de três personalidades empresariais (João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus) no Twitter para identificar a relevância da rede social no gerenciamento do seu capital social.
2. Apresenta as biografias de João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus, destacando suas trajetórias profissionais e atuações empresariais.
3. Detalha os procedimentos metodológicos adotados, que incluem anál
O documento discute o mapeamento de conhecimento nas organizações através da análise de redes sociais. Ele explica que os mapas de conhecimento identificam onde o conhecimento está localizado e que a análise de redes sociais pode ajudar a visualizar as redes informais de transferência de conhecimento. O documento também fornece detalhes sobre como criar mapas de conhecimento através de entrevistas e análise das redes sociais.
Creating strong neural structures requires building patterns in the brain through practice. Practice should be done in small increments on a regular basis, rather than spending long periods practicing all at once. When practice is spaced out over time and retrieval of previously learned information is tested through recall, it leads to more permanent learning compared to massed practice or rereading without retrieval. The formation of neural patterns through practice and retrieval is supported by research in cognitive psychology and education.
The document discusses several scientific ideas found in the Quran related to embryology, astronomy, and the Big Bang theory. It notes how verses in the Quran accurately described embryonic development centuries before modern scientific understanding. It also highlights how the Quran refers to the expansion of the universe and sequence of night and day without referring to the Earth-centered model. The document argues this indicates divine revelation, as the Quran predated scientific discoveries like the expanding universe and Big Bang theory. Overall, the document analyzes passages from the Quran and argues they contain scientific knowledge that verifies it as being from God.
O documento discute diretrizes estratégicas para a implantação da gestão do conhecimento organizacional em empresas. Ele desenvolve um framework teórico-conceitual para orientar o processo de implantação, considerando o alinhamento estratégico, os processos existentes e uma abordagem sistêmica e participativa. O objetivo é gerar um conjunto de diretrizes estratégicas baseadas em premissas ilustradas por um caso empresarial.
Dispositivos TecnolóGicos E Cultura Organizacional André Quiroga SandiLuiz Aquino
Este documento discute como a cultura organizacional influencia a adoção de novas tecnologias e como as organizações são pressionadas internamente e externamente a mudar. A cultura organizacional é um fator importante na decisão de implantar novas tecnologias e pode requerer mudanças para que os dispositivos tecnológicos sejam usados efetivamente. A intranet, em particular, só trará benefícios se vier acompanhada de uma mudança na estrutura hierárquica e cultura da organização.
A proposta deste artigo tem como tema o processo de mudança que deve ser promovida nas empresas que participam, ou que venham a participar, de um Arranjo Produtivo Local, as etapas e o estudo de alguns casos de empresas em APL’s no Estado de São Paulo com base em dados relatados em trabalhos acadêmicos e dados secundários.
A base teórica fundamenta-se nas forças competitivas de mercado, Porter (1998), na rede como estratégia, e os modelos: de gestão da mudança, Motta (1997), e a Administração
estratégica com base em recursos e competências essenciais, Hitt (2002), que se propõe o modelo de transformação organizacional para dar suporte às empresas da rede.
Informação e Conhecimento nas organizações - GestãoLeonardo Moraes
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento organizacional. Aborda os conceitos de dados, informação e conhecimento e como eles se relacionam, indo dos dados ao conhecimento. Também apresenta os usos da informação nas organizações, como a construção de sentido, a inteligência competitiva e a tomada de decisão.
O documento discute os desafios da comunicação interna nas organizações no contexto atual. Ele analisa a importância da comunicação interna integrada para obter maior participação dos funcionários e como as mudanças no ambiente exigem novas estratégias de comunicação. O objetivo é verificar se os veículos de comunicação interna tradicionais estão se adaptando às necessidades atuais.
Um modelo da dinamica da gestao do conhecimento organizacional para empresas ...Fernando Luiz Goldman
O documento apresenta um modelo dinâmico de gestão do conhecimento organizacional para empresas do setor elétrico brasileiro. O modelo analisa as dificuldades enfrentadas ao implantar processos de gestão do conhecimento de forma sustentada e como isso afeta a inovação e aprendizado organizacional. O documento também discute a importância de diferenciar gestão da informação da gestão do conhecimento.
Este documento discute uma metodologia para a construção e gestão de redes interorganizacionais. Apresenta os requisitos essenciais para o sucesso de uma rede, incluindo a definição clara de objetivos, a identificação e sensibilização dos atores-chave, e o estabelecimento de uma visão compartilhada e agenda inicial de ações. A metodologia propõe que esses requisitos sirvam como base para o desenvolvimento de planos de construção específicos para cada contexto, levando em conta sua complexidade e diferenciação.
As Redes Sociais E A ComunicaçãO Organizacional A UtilizaçãO De MíDias Digita...Léo Vitor
O documento apresenta uma pesquisa sobre o uso de mídias digitais e redes sociais em ambientes corporativos. Aborda o contexto da sociedade da informação e da comunicação em rede, além de realizar uma revisão bibliográfica sobre comunicação organizacional e novas tecnologias. O projeto tem como objetivo identificar ações estratégicas de comunicação utilizando TIC e verificar se as organizações estão preparadas para o atual cenário competitivo.
1) O documento discute o lugar da comunicação nos estudos de Gestão do Conhecimento nas organizações, apontando que é pouco explorado.
2) Uma pesquisa em artigos científicos mostra que a comunicação é frequentemente mencionada de forma superficial e como recurso tecnológico.
3) Poucos artigos abordam a comunicação de forma mais aprofundada, enfatizando aspectos como confiança e ambiente que facilitam o compartilhamento de conhecimento.
O documento descreve um plano de aula sobre organização e planejamento em assessorias de comunicação. O plano inclui: (1) conhecer os participantes e suas expectativas, (2) discutir pressupostos e modelos de assessoria, e (3) realizar um trabalho prático em grupo para projetar uma empresa de assessoria ou projeto de comunicação para outra empresa.
Organizações em Rede. Como são e como funcionamGeraldo Aguiar
Este documento fornece um resumo do livro "Organizações em Rede". Ele discute o sistema capitalista global e o processo de globalização, com foco especial nas relações empresariais em rede. Aborda conceitos como empresas de transposição de fronteiras, direito comercial internacional, terceirização, logística, cooperativas, joint ventures, franquias e arranjos produtivos locais.
Pôster do I Congresso de IC e Pós- Graduação - Sul BrasilCinara Moura
Este documento discute a importância da comunicação mediada pelas redes sociais e como os profissionais de relações públicas podem gerenciar o conhecimento gerado nessas plataformas para melhorar os relacionamentos com os públicos. Ele explora como as redes sociais trouxeram novas formas de interação e como a gestão estratégica desse conteúdo pode ser benéfica às organizações. Também examina como a comunicação pode ajudar a transformar informações em conhecimento para aprimorar a transparência com os públicos
1 Gestão em Unidades de informação: IntroduçãoLeticia Strehl
O documento discute conceitos fundamentais de administração e gestão de recursos em sistemas de informação. Apresenta definições de administração com ênfase nos processos de planejamento, organização, direção e controle. Discutem-se também os conceitos de eficiência e eficácia, perfis de administradores e seus papéis. Por fim, aborda-se a administração no contexto de unidades de informação.
Numa economia baseada em intangíveis e inovação, as empresas precisam criar conhecimento para se manter competitivas. O livro de Nonaka e Takeuchi destacou como empresas japonesas criam dinâmicas de inovação através da criação de conhecimento. Embora tenha popularizado os termos "tácito" e "explícito", a GC evoluiu para reconhecer que muito conhecimento não pode ser explicitado e depende do contexto em que é criado.
O documento discute a importância da análise de redes sociais e organizacionais para entender as comunicações formais e informais dentro de uma empresa. Mapear essas redes pode ajudar a melhorar processos como retenção de talentos, fusões, compartilhamento de conhecimento e inovação, levando a organizações mais saudáveis. A análise envolve questionários e observações para entender fluxos de informação, confiança, valores compartilhados e cultura organizacional.
A gestão do conhecimento é uma disciplina que tem como objetivo melhorar o desempenho organizacional através da localização, extração, compartilhamento e criação de conhecimento. Ela envolve processos de gerenciamento da informação e do conhecimento tácito e explícito de uma organização. A gestão do conhecimento pode proporcionar vantagens competitivas como redução de custos e tempo de produção.
O documento discute como as comunidades de prática podem auxiliar na gestão do conhecimento nas organizações. Apresenta o conceito de comunidades de prática e como elas podem ser usadas para compartilhar conhecimento entre funcionários de forma colaborativa. Também discute fatores importantes para o sucesso dessas comunidades e como elas podem evoluir ao longo do tempo.
A relevância do uso do twitter por empresáriosDiego Santos
1. O documento apresenta uma introdução sobre o objetivo geral de analisar a participação de três personalidades empresariais (João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus) no Twitter para identificar a relevância da rede social no gerenciamento do seu capital social.
2. Apresenta as biografias de João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus, destacando suas trajetórias profissionais e atuações empresariais.
3. Detalha os procedimentos metodológicos adotados, que incluem anál
O documento discute o mapeamento de conhecimento nas organizações através da análise de redes sociais. Ele explica que os mapas de conhecimento identificam onde o conhecimento está localizado e que a análise de redes sociais pode ajudar a visualizar as redes informais de transferência de conhecimento. O documento também fornece detalhes sobre como criar mapas de conhecimento através de entrevistas e análise das redes sociais.
Creating strong neural structures requires building patterns in the brain through practice. Practice should be done in small increments on a regular basis, rather than spending long periods practicing all at once. When practice is spaced out over time and retrieval of previously learned information is tested through recall, it leads to more permanent learning compared to massed practice or rereading without retrieval. The formation of neural patterns through practice and retrieval is supported by research in cognitive psychology and education.
The document discusses several scientific ideas found in the Quran related to embryology, astronomy, and the Big Bang theory. It notes how verses in the Quran accurately described embryonic development centuries before modern scientific understanding. It also highlights how the Quran refers to the expansion of the universe and sequence of night and day without referring to the Earth-centered model. The document argues this indicates divine revelation, as the Quran predated scientific discoveries like the expanding universe and Big Bang theory. Overall, the document analyzes passages from the Quran and argues they contain scientific knowledge that verifies it as being from God.
O documento discute conceitos importantes de marketing como proposta de valor, validação do mercado e erros comuns ao dimensionar o mercado. Aborda como definir uma proposta de valor atraente para os clientes, validá-la e dimensionar corretamente o tamanho e potencial do mercado evitando erros como ter um público-alvo muito amplo ou não entender as reais necessidades dos consumidores.
O documento apresenta um resumo do livro "Business Model Generation" que fornece uma abordagem prática para desenvolver modelos de negócios inovadores. Ele descreve o processo de mapeamento do modelo de negócios usando o "Quadro do Modelo de Negócios" e fornece dicas para cada um dos nove blocos que compõem o quadro.
The document defines an action plan as a sequence of steps that must be taken to succeed a strategy, outlining specific tasks, timelines, and resource allocations. An effective action plan breaks projects into intermediate goals and objectives, prioritizes tasks, creates accountability, and allows for celebration upon completion. The document provides guidance on developing action plans through brainstorming, setting objectives and tasks, creating timelines, and evaluating progress.
The document lists various entertainment acts available for hire, including their performance fees. Moulin Rouge dancers cost 90K for 4 members, belly dancers cost 51K for 3 women. Other acts mentioned include laser girl for 1.25-1.5 lac, fire dancer for 22K for 3 entries, laser angel for 1.5 lac, African acrobats for 55K, aerial hoopla and silk rope for 35K-45K, bubble gymnast for 1.5 lac per girl, bar on wheels for 30K per girl, and quick change act for 1.5 lac. Contact information is provided at the bottom.
The document discusses various concepts and services for wedding entertainment events including hydraulic revolving stages, flying varmala designs, LED lighting effects, mandir concepts, lotus themes, and special entry effects for brides and grooms. It also mentions designing new props and stage effects for ladies sangeet events along with providing all types of fireworks displays using cold pyro techniques across Rajasthan. The company, DNR Entertainers, is based in Mumbai and Jodhpur and can be contacted for wedding entertainment planning.
This document provides a summary of Week 1 of the course. It includes an overview of the key topics covered: focused versus diffuse attention, working memory versus long term memory, and the course schedule. It also lists the image credits used in the material for Week 1.
The document discusses converting PDF files to editable Word documents. It notes that while PDFs are great for sharing final documents, they cannot be edited like Word files. The document then provides instructions for using an online PDF to Word converter tool that allows users to upload a PDF, convert it to a Word file, and then download the editable Word document.
Nakuul Mehta is making his Bollywood debut with the film 'Haal E Dil'. He has experience in entertainment, having done over 50 commercials, music videos, and theater. He can dance various styles like jazz, hip hop, and contemporary. He is ready to storm Bollywood with his debut romantic film.
A NORTH INDIAN UPRISING SUPERSTAR WITH HIS OUTSTANDING PERFORMANCE AND STANDING OVATION IN ALL THE ROUNDS OF “COMEDY CIRCUS 20-20” WAS CHOSEN THE BEST AND DECLARED AS THE WINNER OF THE SERIES.
Este documento apresenta um resumo de um estudo sobre definições e etapas de construção de taxonomias corporativas com base na literatura. O estudo analisou 30 definições de taxonomia e identificou 11 métodos comuns para construir taxonomias corporativas. Os resultados fornecem uma visão geral dos principais aspectos e etapas envolvidas na construção de taxonomias corporativas.
How Social Network are an asset to the business growthRui Pedro Monteiro
Este artigo científico discute o papel das redes sociais no crescimento empresarial. Aborda a importância das redes sociais para as empresas em termos de marketing, visibilidade e compartilhamento de informação. Apresenta uma revisão teórica sobre como as redes sociais podem fornecer recursos e oportunidades que apoiam o crescimento e inovação de negócios. Finalmente, descreve um estudo empírico realizado para investigar se as redes sociais de fato representam uma vantagem para o crescimento e competit
O documento discute conceitos e estratégias de gestão do conhecimento, incluindo:
1) A distinção entre conhecimento tácito e explícito e formas de conversão entre eles.
2) Diferentes estruturas organizacionais para favorecer a criação e aplicação de conhecimento, como estruturas distribuídas, matriciais e auto-organizadas.
3) Funções de gestores do conhecimento e uso de redes e ferramentas sociais e tecnológicas para compartilhar conhec
Resenha apresentada na disciplina Tópicos Especiais em Gestão da Informação e do Conhecimento no curso de Biblioteconomia - Hab. Gestão da Informação da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Este documento apresenta um modelo de mudança organizacional contínua através da gestão do conhecimento integrando tecnologia da informação e pessoas. O modelo propõe que a gestão do conhecimento, utilizando a metodologia EKD, integra a tecnologia da informação, sistemas de informação e pessoas no processo de mudança, eliminando a descontinuidade e gerando vantagens competitivas sustentáveis.
O documento discute a importância do sistema de informação para a gestão de empresas de projeto. Aborda conceitos como sistemas de informação, papel da informação na gestão, gestão do conhecimento e aplica estes conceitos para analisar os requisitos de informação de subsistemas como comercial, recursos humanos e processo de projeto em empresas desse tipo. Conclui que a informação é recurso essencial nestas empresas e que o sistema deve permitir troca eficaz de dados entre áreas e com agentes externos.
Comunicação e aprendizagem organizacionalElton Vianna
Este documento discute a comunicação e aprendizagem organizacional e o uso das tecnologias emergentes como a Web 2.0 para melhorar esses processos. Ele explica como a comunicação interna pode facilitar a interação social e como as organizações de aprendizagem são mais adaptáveis. Também descreve como ferramentas da Web 2.0 como wikis, redes sociais e microblogs podem ser usadas para promover a comunicação e aprendizagem dentro e fora das organizações.
Este documento discute o marketing da informação como uma abordagem inovadora para a gestão da informação e do conhecimento em unidades de informação. Apresenta os desafios impostos pela evolução da sociedade para essas unidades e destaca a importância de entender o mercado e o negócio da informação para atender as necessidades dos usuários de forma personalizada.
Organização da Informação e do Conhecimento nas empresas: desenvolvimento e u...Camila Ribeiro
Este documento discute o desenvolvimento e uso de taxonomias nas empresas. Explica que taxonomias são estruturas conceituais hierárquicas que organizam informação e conhecimento de forma a facilitar a busca e recuperação de informações. Também descreve os aspectos importantes de taxonomias como comunicabilidade, utilidade e estimulação.
Este documento discute a importância da atuação em rede para as organizações. Explica que redes permitem a cooperação entre entidades com interesses comuns, facilitando a troca de informações. Discutem-se também os benefícios das redes organizacionais e como o Modelo de Excelência da Gestão da FNQ incorpora a atuação em rede como um de seus fundamentos.
O Papel da Gestão do Conhecimento na Geração de Inteligência CompetitivaGabriela Prado
O documento discute como a gestão do conhecimento pode contribuir para a geração de inteligência competitiva nas organizações. Apresenta o processo de transformação de dados em informações e conhecimento, e como isso pode gerar vantagem competitiva. Também descreve os tipos de conhecimento (tácito e explícito) e como eles são convertidos através de processos como socialização, combinação e internalização. A gestão eficaz do conhecimento é vista como fundamental para inovação e melhor desempenho organizacional.
O documento apresenta um módulo sobre sistemas, processos e informações para estudantes de administração. O módulo aborda conceitos de sistemas, a diferença entre dados, informações e conhecimento, classificação de sistemas de informação e a relação entre processos e sistemas de informação.
A gestao depessoasparaoprofissionaldoconhecimento 1º texto sobre gestão de pe...Deyse Queiros Santos
Este documento discute a gestão de pessoas para profissionais do conhecimento na sociedade do conhecimento. Primeiro, define profissionais do conhecimento e discute as diferenças entre competências individuais e organizacionais. Em seguida, apresenta tendências para gestão de pessoas nesta sociedade e fatores que alinham gestão de pessoas às estratégias organizacionais.
Este documento apresenta uma monografia sobre administração de conflitos e gestão do conhecimento em projetos de tecnologia da informação. O trabalho discute como a cooperação e a exploração do conhecimento tácito podem ajudar a minimizar conflitos em projetos, transformando o conhecimento tácito em explícito para ser compartilhado na organização. O documento também apresenta exemplos de como empresas como IBM, Microsoft e Siemens utilizam a cooperação e a gestão do conhecimento em seus projetos.
Innovating in-established-organizationsPaulo Cidade
Unit A describes new ventures in established organizations that involve teams within existing companies setting out to improve or invent new value propositions and business models. These teams must get buy-in from top management, overcome rigid processes, and leverage existing assets like sales channels and brands, while managing risks around cannibalization, risk aversion, and careers. Producing big wins is important to drive change within the larger organization.
This document outlines the Business Model Canvas, a strategic management template used to develop new or document existing business models. The Business Model Canvas is divided into nine blocks that address key questions about a company's customer base, value propositions, infrastructure, customers, and finances: who the customer segments are, what value is provided to them, how the company can deliver and maintain that value, what resources are required, and how the company obtains financial benefits. The Business Model Canvas was designed by Strategyzer AG and is licensed for free use under a Creative Commons license.
1) Master Nan discusses the limitations of focusing solely on management as the lens for studying leadership and influencing society. While useful for improving higher-level management, its impact on society as a whole is relatively small.
2) The 20th century lacked a unifying central cultural thought or great thinkers who could develop a philosophy to address societal questions. Materialism and a focus on economics and money have dominated current leadership.
3) However, this focus on materialism and economics cannot last forever. There will be a rising interest in spirituality and addressing fundamental human questions about the purpose and meaning of life. The future path will combine science and philosophy.
4) Master Nan's recent book provides a new interpretation of
1. O documento discute conceitos de conforto térmico e termorregulação humana, incluindo definições de conforto térmico, neutralidade térmica e os mecanismos de troca de calor entre o corpo e o ambiente.
2. É apresentada a importância do estudo do conforto térmico para satisfação humana, desempenho e conservação de energia. O corpo humano é descrito como uma máquina térmica que produz e dissipa calor através de mecanismos fisiológicos para manter
1) Marx critica o materialismo anterior, incluindo o de Feuerbach, por se concentrar apenas na contemplação das coisas como objetos, em vez da atividade humana sensível.
2) A questão da verdade do pensamento humano não é teórica, mas prática - depende da capacidade do pensamento de transformar a realidade através da ação.
3) Feuerbach negligencia que as circunstâncias são transformadas pelos seres humanos, e que os educadores também precisam ser educados; sua visão separa a sociedade em partes desigua
Este manual do utilizador fornece instruções completas sobre como utilizar o computador de treino Polar RS800CX. Inclui seções sobre como iniciar o treino, planear exercícios, monitorizar os dados durante o treino, analisar resultados e definir configurações. Também fornece informações gerais sobre treino físico e a utilização de acessórios Polar.
O documento discute a precarização do trabalho no capitalismo globalizado e flexível. A precarização ocorre não só na perda de direitos trabalhistas, mas também na "precarização do homem que trabalha", afetando a subjetividade humana. O trabalho flexível leva a jornadas mais longas e instabilidade, corroendo a vida pessoal e sociabilidade dos trabalhadores.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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1. Criação, disseminação e Gestão do Conhecimento
nas comunidades estratégicas
Augusto de Toledo Cruz Junior, M.Sc.
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Produção
seneng@uol.com.br
MarlyMonteirodeCarvalho,Ph.D.
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Produção
marlymc@usp.br
Fernando José Barbin Laurindo, Ph.D.
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Produção
fjblau@usp.br
Marcelo Schneck de Paula Pessoa, Ph.D.
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Produção
mpessoa@usp.br
O desenvolvimento da Tecnologia da Informação viabiliza redes de informação que permitem a criação de uma
grande variedade de negócios, com o objetivo de inovar as competências essenciais, e simultaneamente criar novos
valores para seus clientes através de alianças estratégicas focadas na gestão do conhecimento dos envolvidos,
denominadas comunidades estratégicas. O artigo analisa a criação, disseminação e gestão do conhecimento nas
comunidades estratégicas já relatado através de estudos de casos, e explora por associação elementos teóricos que
ainda não se encontram claros neste mecanismo, visando permitir a aplicação prática do modelo de comunidade.
Para tanto, realiza a busca dos elementos faltantes nas teorias associadas ao conceito de espiralar o conhecimento e
alcança resultados que descrevem o local onde a comunidade cria o conhecimento, como as ferramentas da TI são
utilizadas, e quando são aplicadas, além de um framework completo com a dinâmica da comunidade estratégica.
Palavras-chave: comunidade estratégica; gestão do conhecimento; tecnologia da informação.
The development of Information Technology makes possible to build up information networks that also make
possible to create new businesses, with the objective of innovating the core competences, and simultaneously
create new values for customers. It is created strategic alliances centered in the knowledge management of the
involved ones that are named strategic communities. The article analyzes the creation, dissemination and manage-
ment of the knowledge in the strategic communities divulgated through studies of cases, and explores using
association theoretical elements that are not clear its mechanism, aiming to allow the practical application of the
community model. The research was done in the theories associates to the concept of spiral knowledge and reaches
results that describe the place where the community creates the knowledge, how the TI tools are used, and when
they are applied, beyond a complete framework with the dynamics of the strategic community.
Keywords: strategic community; knowledge management; information technology.
Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
1 Introdução
Atualmente uma grande variedade de negócios utilizan-
do a Internet e outras redes de informação tem apareci-
do em função do desenvolvimento das tecnologias da
TI (tecnologia da informação). Esses negócios não se
limitam a utilizar apenas os próprios recursos da
empresa, como conhecimento, competência, pessoal,
etc., mas também criam formas de colaboração envol-
vendo relacionamentos externos, incluindo clientes,
com o objetivo de inovar as competências essenciais
(core competences) das organizações, e simultanea-
mente criar novos valores para seus clientes
(PRAHALADeHAMEL,1990;DUHAN et al.,2001).
2. 22 Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
Como pano de fundo desses negócios existem alianças
estratégicas que atuam na gestão do conhecimento dos
envolvidos. Kadama (2002) e Kodama (1999a; 1999b;
1999c; 2002) relatam aplicações práticas de um tipo
específico dessas alianças, o qual denominam de comuni-
dade estratégica, e que segundo Kadama (2002) pode ser
entendida como um grupo versátil, composto de elemen-
tos de dentro e fora de uma organização, o qual através de
novos produtos e novos serviços é capaz de realizar
inovações. Em função da abrangência da colaboração
neste tipo de comunidade, normalmente se integram por
sistemas da TI que suportam o seu funcionamento.
O embasamento teórico dos relatos referentes à criação
e a disseminação do conhecimento na comunidade
estratégica se apóia no processo de espiralar o conheci-
mento(NONAKAeTAKEUCHI,1997;NONAKAe
TOYAMA, 2003) para explicar a criação e amplificação
do conhecimento. Quanto às ferramentas da TI que dão
suporte ao processo de espiralar, são apresentadas quais
são as utilizadas e as consideradas mais apropriadas. No
entanto, os relatos não esclarecem detalhes tais como:
a) se a tipologia dessa comunidade é tipicamente de
conhecimento, ou não;
b) o local da criação do conhecimento para em
seguida ser espiralado;
c) a interação das ferramentas da TI com as fases do
processo de espiralar.
A falta desses detalhes acaba inviabilizando a
replicação desse modelo de comunidade em ambientes
semelhantes, os quais se tornam cada vez mais presen-
tes nos nossos negócios. Portanto, justifica ser estuda-
do para tornar o modelo aplicável.
Em função do exposto, este artigo tem como objetivo
contribuir na exploração dos detalhes não totalmente
esclarecidos, mantendo-se fiel ao embasamento teórico
central do processo de espiralar o conhecimento, ou
seja, é realizado um recorte na literatura analisando-se
apenas os elementos associados a esse processo.
O artigo também pretende contribuir com a proposta de
um framework, mais completo que o apresentado por
Kadama (2002), o qual sintetize a dinâmica da criação e
disseminação do conhecimento da comunidade estraté-
gica, incluindo as explorações realizadas neste artigo.
Para executar o proposto, a seção 1 trata dos levanta-
mentos dos elementos que atuam na gestão do conheci-
mento, associados ao recorte proposto. Inicia com os
conceitos das organizações baseadas em trabalho e em
conhecimento (LAWLER, 1994 apud LINDGREN et al.,
2003). Em seguida, é revisto mais detalhadamente o
processo de espiralar o conhecimento (NONAKA e
TAKEUCHI,1997) através do processo do modelo
denominado SECI (Socialização; Externalização;
Combinação;Internalização)(NONAKAeTOYAMA,
2003), para compreender melhor o embasamento central
utilizado para a comunidade estratégica. Ainda é
explorado o conceito referente ao lugar onde o conheci-
mento é criado, através do conceito do Ba (NONAKA e
TOYAMA, 2003), visando esclarecer detalhes quanto ao
local da criação do conhecimento, para em seguida ser
espiralado. Esta seção é finalizada com a exploração da
interação das ferramentas da TI com as fases do processo
deespiralar(CARVALHOeFERREIRA,2001).
Na seção 2 são sintetizadas as características da
comunidade estratégica relatadas por Kodama (1999a;
1999b; 1999c; 2002) e Kadama (2002), além do
framework apresentado por Kadama (2002), com a
função de permitir que na seção 3 se realize a discussão
com os elementos explorados na seção 1, e finalizar
com proposição do framework mais completo.
A seção 4 apresenta as conclusões e as pendências a
serem resolvidas em uma agenda futura.
2 A disseminação do conhecimento
2.1 As organizações baseadas
em trabalho e em conhecimento
A extensa literatura descreve tipologias de formas
organizações, que podem ser divididas em organização
baseada em trabalho e organização baseada em
conhecimento (LAWLER, 1994 apud LINDGREN et
al., 2003). Uma organização baseada no trabalho pode
ser descrita como um conjunto de máquinas que
coordena bem um repertório fixo de rotinas, onde o
quadro que se vê é a ordem, a previsibilidade e a
hierarquia (LINDGREN et al., 2003).
Lindgren et al. (2003, p. 21, grifo do autor) afirma que
Drucker (1988; 1993) apud Lindgren et al. (2003)
“cunhou a frase ‘trabalho de conhecimento’ de maneira
a descrever o aumento de importância do conhecimen-
to na sociedade emergente pós-industrial”. Esse
trabalho de conhecimento desafia a rotina e requer o
uso da criatividade para produzir conhecimento
(BLACKLER, 1995 apud LINDGREN et al., 2003).
Conforme Lindgren et al. (2003), o conceito de
trabalho de conhecimento é estendido para organiza-
ções baseadas em conhecimento, as quais praticam o
trabalho de conhecimento e distinguem-se por convi-
verem num ambiente de mudanças condições, sob
exigências inesperadas e um aprendizado contínuo.
Nelas há uma necessidade constante de inovação que
requer o uso de sistemas de competências baseados
numa melhor interpretação das competências que são
desenvolvidas sobre os próprios interesses dos indiví-
duos no trabalho e que possam ser utilizados pela
organização.
3. 23Cruz Jr., A. de T.; Carvalho, M. M. de; Laurindo, F. J. B.; Pessoa, M. S. P. – Criação, Disseminação e Gestão ...
Apesar de uma organização baseada em conhecimento
se contrapor à rigidez da organização baseada no
trabalho, não significa que não possam conviver e que
sejam mutuamente exclusivas. “Normalmente, ambas as
formas podem ser encontradas em áreas diferentes,
departamentos, ou níveis dentro da mesma organização”
(NONAKA,1994apudLINDGRENetal.,2003,p.21).
As comunidades estratégicas podem ser entendidas
como organizações que atuam principalmente baseadas
em conhecimento, mas também não deixam de atuar
como organizações baseadas em trabalho. Desta maneira,
a seguir, são revistas as teorias que podem auxiliar no
entendimento da atuação das comunidades estratégicas
como organização baseada em conhecimento.
2.2 O processo de espiralar o conhecimento
Conhecimento explícito é aquele que está codificado,
pode ser encontrado em documentos, projetos e materiali-
zado no próprio produto, enquanto que o conhecimento
tácito é aquele que reside na mente das pessoas, é ligado à
experiência, difícil de ser compartilhado e depende da
história de vida de cada um, de seus valores e modelos
mentais(NONAKAeTAKEUCHI,1997).Apesarde
distintos, o conhecimento tácito e o explícito não são
entidades separadas e sim mutuamente complementares
que interagem entre si e realizam trocas nas atividades
criativas dos indivíduos (NONAKA eTAKEUCHI,1997).
Para entender como é possível sintetizar o ambiente e os
recursos envolvidos, Nonaka e Toyama (2003) visitam a
Teoria da Estruturação de Giddens (1984) apud Nonaka e
Toyama (2003), a qual afirma que o ser humano age de
acordo com a imagem que faz da realidade e estuda a
maneira que o sistema social é produzido e reproduzido na
interação social. Se o ambiente influencia o agente, este
por sua vez recria continuamente seu ambiente pela
interação social, ou seja, o conhecimento é criado pela
interação entre o agente humano e estruturas sociais.
Também argumenta que nossas ações são conduzidas por
dois principais níveis de consciência: a discursiva e a
prática.A primeira assemelha-se aos conhecimentos
explícitos porque nos dá a racionalidade para as ações
conscientes e a segunda refere-se ao nível de nossas vidas
que nós não pensamos ou teorizamos, ou seja, pode-se
dizer que os conhecimentos tácitos são produzidos pela
consciência prática. A criação do conhecimento começa
com a socialização, que ocorre quando certa pessoa
compartilha conhecimento tácito diretamente com outra
pessoa pela interação social.A externalização ocorre
quando a pessoa é capaz de expressar os fundamentos do
conhecimento tácito por conceitos, imagens e escrevendo
documentos.As pessoas são capazes de combinar compo-
nentes isolados de conhecimentos explícitos. Os conheci-
mentos explícitos coletados internamente e externamente
servem para a constituição de um novo, o qual é dissemi-
nado entre os membros da organização. Pode-se observar a
internalização quando o conhecimento explícito é
compartilhado em toda organização, e os empregados
começam a internalizá-lo, utilizando-o para ampliar,
estender e reformular seus próprios conhecimentos tácitos.
Em função da argumentação da Teoria da Estruturação
de que o conhecimento é criado por meio da interação
entre o conhecimento tácito e o conhecimento explíci-
to, Nonaka e Takeuchi (1997) propõem quatro modos
diferentes de conversão do conhecimento:
a) socialização: de conhecimento tácito para conheci-
mento tácito;
b) externalização: de conhecimento tácito para
conhecimento explícito;
c) combinação: de conhecimento explícito para
conhecimento explícito;
d) internalização: de conhecimento explícito para
conhecimento tácito.
Além disso, Nonaka e Takeuchi (1997) ilustram o
processo de funcionamento dos quatros modos de
conversão do conhecimento e suas interações com o
ambiente, através do modelo denominado SECI
(Socialização; Externalização; Combinação;
Internalização), o qual pode ser visto na Figura 1.
A dinâmica do processo do modelo SECI ocorre
formando uma espiral de criação, e não um círculo
(NONAKA e TOYAMA, 2003), na qual a interação
entre o conhecimento tácito e o explícito é amplificada
pelos quatros modos de conversão do conhecimento do
processo. A espiral torna-se ampla em escala e move-se
então para níveis ontológicos e pode disparar uma
nova espiral de criação de conhecimento expandindo
horizontalmente e verticalmente de acordo como ela se
move pelas comunidades de interação que transcende a
seção, departamento, divisão e mesmo limites da
organização, ou seja, pode haver interação de entre
diferentes organizações (NONAKA eTOYAMA, 2003).
2.3 Ba como o local de criação do
conhecimento para o processo de espiralar
Para o processo de criação do conhecimento é necessá-
rio um contexto específico em termos de tempo, espaço
e relacionamento com os outros. O conhecimento não
pode ser criado no vácuo, e precisa de um local onde
são dados significados à informação pela interpretação
para tornar-se conhecimento.
O conceito do ba, proposto originalmente pelo filósofo
japonês Kitaro Nishida (NISHIDA, 1921; 1970 apud
NONAKAeTOYAMA,2003),equegrossomodosignifica
lugar, é definido por Nonaka e Toyama (2003) como um
contexto compartilhado em movimento, onde o conheci-
4. 24 Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
mento é compartilhado, criado e utilizado (NONAKA e
TOYAMA, 2003). Ba fornece a energia, qualidade e local
para executar conversões de conhecimentos individuais e
para mover ao longo da espiral do conhecimento. Em
outras palavras, ba é um espaço e tempo fenomenológico
onde um grupo de conhecimentos emerge. Novos
conhecimentos são extraídos de conhecimentos
existentes pela mudança do significado do contexto.
Ba pode surgir em indivíduos, grupo de trabalho,
equipe de projeto, reuniões temporárias, espaço virtual
com grupo de e-mails e contato direto com os clientes,
etc. Ba é um local existencial onde os participantes
compartilham seus contextos e criam novos significa-
dos pelas interações. Participantes do ba trazem seu
próprio contexto, mas pela interação com os outros e o
ambiente, o contexto do ba, os participantes e o
ambiente mudam conforme ilustrado na Figura 2.
Embora o conceito de ba seja similar ao conceito de
comunidade de prática, a diferença reside no fato de que
enquanto a comunidade de prática é estável, e para se
tornar um participante pleno leva tempo para aprender
sobre a comunidade, no ba os participantes vêm e vão.
Pela definição, ba envolve várias contradições. Ba requer
múltiplos contextos, e ainda, um compartilhamento dos
mesmos para existir. Um bom ba precisa de participantes
com múltiplos pontos de vista, assim podem trazer vários
contextos para serem compartilhados.Ainda, o ba é um
local aberto onde participantes com seus próprios
contextos podem vir e ir, contanto que ba como contexto
compartilhado possa continuamente ser envolvido. Para
um ba criar e manter energia, o limite do ba deveria ser
mantido permeável, de forma a proteger o ba de influên-
cias externas e levar contextos necessários ao mesmo
tempo. Ba leva também participantes a terem pontos de
vista internos e externos, e ao mesmo tempo fornece um
contexto compartilhado em movimento. Uma maneira de
sintetizar o conhecimento no ba é ter diálogos dialéticos
entre os participantes que trazem vários pontos de vista
baseados em várias experiências.
Obanãoestálimitadoaumasimplesorganização,mas
pode ser criado cruzando os limites organizacionais. Ba
pode ser construído como um acordo com o fornecedor,
uma aliança com o competidor, ou uma relação de
interação com os clientes, universidades, comunidade
local ou governo, como mostra a Figura 3. Os membros
da organização transcendem os limites participando de
um ba, e quando o ba em que participam é conectado a
outro ba, transcendem muito além destes limites.
Assim o ba dá a empresa capacidade para sintetizar.
Criação de conhecimento é um processo humano
dinâmico e gerente e trabalhadores crescem a cada
processo. No ba os gerentes tornam-se líderes e crescem
as suas capacidades para sintetizar vários bas através da
sua experiência de participação no ba.
Fonte: adaptado de Nonaka e Toyama (2003, p.5)
Figura 1 – Modelo SECI de criação e aumento do conhecimento
espiral
ExplícitoExplícito
explícito
5. 25Cruz Jr., A. de T.; Carvalho, M. M. de; Laurindo, F. J. B.; Pessoa, M. S. P. – Criação, Disseminação e Gestão ...
Fonte: Nonaka e Toyama (2003, p.7)
Figura 2 – Representação conceitual do ba
Fonte: Nonaka e Toyama (2003, p.8)
Figura 3 – Organização como configuração orgânica do ba
6. 26 Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
2.4 A TI como suporte nos modos
de conversão do conhecimento
Utilizando os modos de conversão do conhecimento
proposto por Nonaka e Takeuchi (1997) e Carvalho e
Ferreira (2001) propõem a perspectiva de suporte da TI
conforme as características de cada tipo de software. No
quadro da Figura 4 são apresentadas as aplicações dos
softwares em cada quadrante do modo de conversão e
as características sintéticas dos softwares.
3 As comunidades estratégicas
3.1 Valores comuns na comunidade
estratégica
De acordo com Kadama (2002), um ponto importante
na criação da comunidade estratégica é o estabeleci-
mento de uma plataforma de valores harmonizados
entre as várias entidades que participam da comunida-
de. Também Hesselbein et al. (1998) afirma que um dos
pré-requisitos para a formação da comunidade estraté-
gica é que todos os participantes possuam os mesmos
valores. Desta maneira, a criação da comunidade
estratégica depende da existência desses valores
comuns, os quais são apresentados resumidamente a
seguir.
A comunidade estratégica não é apenas uma única
comunidade, mas em geral é a reunião de três tipos de
comunidades, conforme ilustrado na Figura 5, e que
apresentam as seguintes características (KODAMA,
1999a):
a) tipo 1: são comunidades existentes apenas dentro
da organização, realizando tarefas diárias e rotinei-
ras, compartilhando informação e conhecimento
para o desenvolvimento da estratégia e tomando
decisões do nível superior ao nível médio, e em
seguida aos outros níveis, ou das matrizes para as
filiais e escritórios de vendas;
b) tipo 2: são comunidades existentes por agrupamen-
to com parceiros externos à organização, comparti-
lhando conhecimento e informação, criando
negócios, e realizando todo trabalho externo para a
estratégia estabelecida;
c) tipo 3: são comunidades existentes entre a organi-
zação e os seus consumidores através de canais
diretos e estratégias novas de marketing (projeto de
um novo produto, desenvolvimento de serviços
OTICÁTARAP OTICÍLPXEARAP
OTICÁTED
oãçazilaicoS oãçazilanretxE
otnemicehnocedsapaM _ serawtfos
sanigápomocmanoicnufeuq
edatsilamumazinagroeuqsalerama
euqoebasmeuq
erawpuorG _ erawtfos edopurgedohlabartorailixuaarapodatejorp
memahlabarteuqsam,etnemacisifsetnatsidetnemlareg,saossep
otnujnoc
wolfkroW _ ,ossecorpodoxulfoodacifidocéodazitamrofniametsis
eomsemodoãçucexeaarapsaterrocsapatesaodnartsom
sedadivitasasadotedotnemahnapmoca
otnemicehnocedsetnegiletnisesabedsametsiS _ edotnujnoc
sodadedassamednargralupinamarapsadazilitusatnemarref
edacsubme,sodadedocnabmesodanezamrasodaruturtse
amurarutpacarapsodasu,oicógenoarapsiaicnesseseõçamrofni
eodatamrofresarapsnuglaedotnemicehnocodalecrap
sortuoertneodahlitrapmoc
OTICÍLPXEED
oãçazilanretnI oãçanibmoC
oãçavoniàoiopaedsatnemarreF _
serawtfos aarapmeubirtnoceuq
edesafanotnemicehnocedoãçareg
edoãçaregaodnalumitse,oãçpecnoc
saiédi
tenartnI _ araptenretniadaigoloncetansadaesabsatnemarref
aserpmeadanretniederanseõçamrofnirazilibinopsid
DEG _ oãseuq,sotnemucoDedocinôrtelEotnemaicnereG
siamoãçarepuceramumetimrepeuqsotnemucodedsoirótisoper
,sotnemucodedoãsrevadelortnoceaçnarugesrohlem,etneicife
oticílpxeotnemicehnocodsnézamraomocodnanoicnuf
Fonte: adaptado de Carvalho e Ferreira (2001)
Figura 4 – Suporte da TI nos modos de conversão do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997).
7. 27Cruz Jr., A. de T.; Carvalho, M. M. de; Laurindo, F. J. B.; Pessoa, M. S. P. – Criação, Disseminação e Gestão ...
que refletem as necessidades e reivindicações de
clientes específicos, etc.). Esses consumidores
envolvem desde grandes clientes até usuários
gerais.
Kodama (1999a) sugere que a estratégia de gestão da
comunidade é influenciada por dois fatores essenciais.
O primeiro é o compartilhamento, criação, e desenvol-
vimento criativo de diversos recursos que podem ser
informações, conhecimento e competências da
comunidade. Isto se aplica tanto para as competências
possuídas pelos indivíduos, como para as competênci-
as da comunidade toda.
O segundo fator essencial é a liderança para inovação
exercida por líderes da comunidade, os quais, depen-
dendo do trabalho que executem, podem estar na alta
gerência das organizações, ou no nível médio. O que
importa é que demonstrem liderança para inovação.
Mesmo uma organização que tenha o melhor das
competências da comunidade, sozinha não garante o
sucesso (KODAMA, 1999a), ou seja, é necessário que
essas competências sejam aproveitadas pela comunida-
de sob o comando destes líderes, promovendo a
ressonância entre os membros para obtenção do
objetivocomum.
3.2 O suporte da TI no funcionamento das
comunidades estratégicas
Com a rápida inovação tecnológica nas redes
multimídias digitais, agora é possível para as comuni-
dades desenvolverem negócios fazendo uso intensivo
da TI. Especificamente são utilizadas ferramentas como
sistemas de rede de informações baseados em aplica-
ções multimídias (KODAMA, 1999b; 1999c), procu-
rando proporcionar a colaboração de alta qualidade
necessária para a decisão dos líderes da comunidade, e
para as interações entre os participantes, sistema
chamado neste artigo de rede da comunidade.
Esta rede compreende a comunicação individual
baseada em texto, por correio eletrônico e softwares de
grupos de trabalho, de um nível que permite comunica-
ção interativa fundindo os elementos imagem, voz e
texto. Usa basicamente tecnologia da Internet e ISDN
(Integrated Services Digital Network). Como aplica-
ções são utilizadas tanto modelos interativos em tempo
real, como sistemas de armazenamento, ou modelos em
tempo não-real ilustrados no quadro da Figura 6.
Os modelos interativos em tempo real permitem a troca
simultânea de informações de diferentes localidades.
Os sistemas típicos são os de vídeo conferência,
terminais de vídeo como, por exemplo, telefones com
vídeo, os quais são mais pessoais e fáceis de usar. Estes
sistemas são interativos com imagens e vozes, mas
também permitem o compartilhamento de informações
com texto, sobrepondo com vantagens o correio
eletrônico e softwares de trabalho em grupo, pois
possibilitam a fácil comunicação dos pensamentos e
intenções, permitindo um debate rico e de decisão
rápida (KODAMA, 1999b; 1999c).
Os modelos de armazenamento permitem guardar as
competências da comunidade tais como informações,
conhecimento e especialidades, as quais não são de
tempo real por natureza, situando-se em sistemas de
armazenamento nos quais se pode buscar sob demanda.
Sistemas típicos podem ser vídeos sob demanda que
Comunidades do tipo 1:
Inseridas dentro da
própria organização
Comunidades do tipo 2:
Existentes entre a
organização e outras
empresas
Comunidades do tipo 3:
Existentes entre a
organização e seus
consumidores
Fora da Organização
Dentro da Organização Consumidores
Fonte: adaptado de Kodama (1999a, p.141)
Figura 5 – Tipos de comunidades e seus relacionamentos
8. 28 Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
permitem o acesso e busca em bancos de dados de
imagens, e também correio de voz e informações com
texto, utilizando como meio terminais de vídeo de
equipamentos tais como sistemas de vídeo conferência
e telefones com vídeo (KODAMA, 1999b; 1999c).
De acordo com os resultados de pesquisa apresentada
em Kodama (1999a; 1999c), constatou-se que as
ferramentas utilizadas na rede da comunidade se
posicionam melhor para suporte na gestão estratégica
do que outras ferramentas amplamente utilizadas,
conforme ilustrado na Figura 5.
3.3 A criação e disseminação do
conhecimento na comunidade estratégica
De acordo com o modelo apresentado na Figura 6,
a comunidade estratégica se apóia numa liderança
inovadora e na formação de uma plataforma de
ressonância de estratégias comuns, e cria valor para
seus consumidores, decorrente do relacionamento
interativo entre o processo de espiralar o conhecimento
da comunidade, em conjunto com o processo de
avanço da competência da comunidade.
Kadama (2002) sugere que a inovação do conhecimen-
to da comunidade ocorre por meio do desenvolvimento
de um “processo de ‘Compartilhamento para a Inspira-
ção para a Criação para a Acumulação’que espirala”
(KADAMA, 2002, p.290, grifo do autor) o conhecimen-
to da comunidade. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997)
e Nonaka e Toyama (2003), esse processo ocorre
devido ao engajamento dos seus membros no diálogo e
na colaboração. Como resultado tem-se o desenvolvi-
mento e venda de produtos e serviços que os consumi-
dores necessitam e repetidamente têm a sua qualidade
melhorada, o que também resulta na melhoria da
qualidade do conhecimento da comunidade
(KADAMA, 2002). Enquanto isso, o processo de
avanço da competência corresponde ao avanço das
competências essenciais da comunidade, as quais
atingem um alto grau de sofisticação.
ConformeKadama(2002),ascompetênciasdacomuni-
dade avançam em três modos (ver Figura 7):
a) compartilhamento: a competência da comunidade
troca conhecimento sobre as várias alternativas e o
processo de espiralar se encontra na fase inicial
conceituando o produto ou serviço;
b) criação: a competência da comunidade estabelece
alto padrões de qualidade para o produto ou
serviço e o processo de espiralar se encontra na fase
de crescimento promovendo uma estratégia
integrada;
c) renovação: a competência da comunidade cria o
novo produto ou serviço e o processo de espiralar
se encontra na fase de desenvolvimento iniciando o
fornecimento do produto ou serviço.
Para que a inovação ocorra através da gestão da
comunidade estratégica, são relevantes pelo menos
dois pontos (KADAMA, 2002):
1. o líder da comunidade deve compreender a
situação em termos de cinco elementos: ambiente,
tecnologia, mercado, consumidor e competição;
2. o líder deve estar capacitado para descobrir ou
recrutar novos líderes, tanto dentro como fora da
sua organização. Com essa capacitação será
possível formar a plataforma de valores harmoniza-
dos trabalhando com os novos líderes, possibilitan-
do a criação de comunidades estratégicas organiza-
das e a realização de inovação.
zoV sodaD
sodaDezoV,oedíV
ederadetneibmaodsatnemarreF
edadinumocad
laeropmetedoledoM enofeleT xaF
4 aicnêrefnocoedíV
4 oedívmocenofeleT
opmetedoledoM
edametsis(laer-oãn
)otnemanezamra
(zovedoierroC eciov
liam )
4 (ocinôrteleoierroC liam-e )
4 serawtfoS opurgmeohlabarted
( erawpuorg )
(adnamedbosoedíV –ODV
dnamed-no-oedív )
Fonte: adaptado de Kodama (1999b, p.189)
Figura 6 – Conceito das ferramentas de TI utilizadas pela rede da comunidade
9. 29Cruz Jr., A. de T.; Carvalho, M. M. de; Laurindo, F. J. B.; Pessoa, M. S. P. – Criação, Disseminação e Gestão ...
Fonte: Kodama (1999a, p. 144)
Figura 7 – Posicionamento das ferramentas da rede da comunidade em relação a outras ferramentas
Fonte: Kadama (2002, p. 301)
Figura 8 – Criação e inovação organizada da comunidade estratégica
10. 30 Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
3.4 Algumas diferenças da comunidade
estratégica em relação a outras estruturas
organizacionais
De maneira a não confundir a comunidade estratégica
com outras estruturas organizacionais como, por
exemplo, as estruturas organizacionais por projeto e
comunidade de prática, Kodama (2002) e Kadama
(2002) esclarecem que as estruturas por projeto são bem
formais e se baseiam em planos estratégicos muito bem
definidos que são geridos pela alta direção, onde etapas
e objetivos são bem detalhados. Para executar esses
planos são apropriadas pessoas da própria organização,
e algumas vezes de fora dela, por um período definido,
seguindo uma estratégia deliberada até que o projeto
tenha sido completado. É uma das mais efetivas
estruturas organizacionais. No entanto, Bresnen et al.
(2003) apud Donk e Riezebos (2004) afirmam que
estudos empíricos mostram que as organizações por
projeto têm dificuldade em aprender através dos
projetos, provavelmente porque o conhecimento
disponível não é fácil de ser adquirido. Além disso, não
há literatura ou prática de gestão que indique um
método apropriado que ensine a adquirir esse conheci-
mento neste tipo de estrutura.As ferramentas aplicáveis
da TI normalmente visam mais o monitoramento do
cumprimento da estratégia adotada, do que a promoção
de colaboração entre os participantes.
Contrariamente a estrutura formal por projeto, tem-se a
comunidade de prática que age informalmente através
de uma auto-organização com membros voluntários e
virtuais da organização a que pertence. Sua estrutura
organizacional tem como objetivo promover melhorias
no processo dos negócios das operações diárias.
Costuma ser difícil obter recursos para a sua sustenta-
ção, e em geral, suas atividades não são distintas das
atividades da organização, e em muitos casos não são
autorizadas, permanecendo enquanto o interesse dos
membros continua. Em função destas características, na
comunidade de prática não há uma necessidade de
ferramentas específicas da TI.
Kodama (2002) e Kadama (2002) sugerem que a
comunidade estratégica é aplicável em casos onde as
previsões são difíceis e os responsáveis pela sua gestão
são surpreendidos por inúmeros eventos para os quais
ainda não há estratégias de solução validadas. Nela se
aplica o método de tentativa e erro, onde a estratégia
surge das ações que são tomadas, e não há prazo
definido para terminar, ou seja, a comunidade é
mantida enquanto for necessária. Alternativamente a
estrutura por projetos, o centro da estratégia na
comunidade estratégica é ocupada pela gerência
intermediária, a qual procura formar grupos virtuais
tanto dentro como fora das organizações que fazem
parte da comunidade, incluindo clientes, para gerar
novas demandas e criar novos mercados. Para tanto, é
fundamental o apoio de ferramentas de TI que promo-
vam ampla colaboração entre seus membros.
4 Discussão
4.1 Quanto à tipologia da comunidade
estratégica em relação ao conhecimento
Pelas características da comunidade estratégica,
descritas na Introdução, ela atua como organização
baseada em conhecimento, pois pratica o trabalho de
conhecimento (LINDGREN et al., 2003) e vive em um
ambiente de mudanças de condições, sob exigências
inesperadas e um aprendizado contínuo, que são as
características de uma organização baseada em
conhecimento. No entanto, ao menos as comunidades
dentro e fora da organização (comunidades dos tipos 1
e 2 da seção 2.1) convivem com organizações baseadas
no trabalho pois se relacionam respectivamente com
outras empresas e consumidores como grandes clientes
(também empresas). Desta maneira confirma a observa-
ção de que “normalmente, ambas as formas podem ser
encontradas em áreas diferentes, departamentos, ou
níveis dentro da mesma organização” (NONAKA, 1994
apudLINDGRENetal.,2003,p.21).
4.2 Quanto ao local da criação
do conhecimento para em seguida
ser espiralado
Conforme exposto na seção 2.1, e também ilustrado na
Figura 4, a criação de uma comunidade estratégica
ocorre da reunião de comunidades que podem ser
associadas ao conceito da sintetização de bas descrito
na seção 1.3.Assim sendo, uma outra maneira de
ilustrar a comunidade estratégica com o uso do
conceito do ba, pode ser o proposto na Figura 9, onde
os diversos bas levam os participantes a terem pontos
de vista internos e externos, e ao mesmo tempo fornece
um contexto compartilhado em movimento onde os
próprios contextos estão envolvidos, similar à necessi-
dade de ressonância das competências entre os mem-
bros da comunidade estratégica para obtenção de um
objetivo comum descrita na seção 2.3. Conseqüente-
mente, a comunidade estratégica pode então formar o
espaço e tempo fenomenológico onde o conhecimento
emerge, que pode ser a plataforma de ressonância do
senso de valor dentro de uma estratégia comum da
comunidade ilustrada na Figura 8.
No ba os gerentes tornam-se líderes e crescem as suas
capacidades para sintetizar vários bas através da sua
experiência de participação no ba, que também podem
11. 31Cruz Jr., A. de T.; Carvalho, M. M. de; Laurindo, F. J. B.; Pessoa, M. S. P. – Criação, Disseminação e Gestão ...
ser os líderes da comunidade ilustrado na Figura 9.
Desta maneira, o conceito do ba funde a plataforma de
ressonância e a liderança inovadora na plataforma de
liderança e ressonância, conforme ilustrado na Figura 8.
4.3 Quanto à interação das ferramentas da
TI com as fases do processo de espiralar
Na rede da comunidade se usam prioritariamente
ferramentas multimídias, pois proporcionam
interatividade, fácil comunicação, debate e decisão.
No entanto, não há como realizar a interatividade
prescindindo das demais ferramentas de organização,
armazenamento e busca do conhecimento adquirido.
Na prática as ferramentas de multimídia também são
apoiadas pelas demais ferramentas, que também
podem ser acessadas através das ferramentas
multimídias. Desta maneira, na representação das
ferramentas da TI no quadro da Figura 4 precisam ser
adicionadas as ferramentas multimídias da rede da
comunidade se relacionando com as demais ferramen-
tas, conforme ilustrado na Figura 10, onde o espiralar
do conhecimento interage continuamente através das
ferramentas multimídias da rede da comunidade em
relação direta com as demais ferramentas de apoio de
cada quadrante do processo SECI.
4.4 Quanto à proposta de um framework
mais completo
O processo de inovação no conhecimento da comuni-
dade estratégica através do espiralar, junto com a
ligação interativa com o avanço das competências da
comunidade, pode ser entendido de acordo com o
processo SECI descrito na seção 2.2.
Neste processo ocorre o avanço das competências
quando o conhecimento explícito dos elementos da
comunidade é compartilhado e internalizado, utilizan-
do-o para ampliar, estender e reformular seus próprios
conhecimentos tácitos. Os modos de compartilhamento,
Fora da
Organização
ConsumidoresDentro da Organização
Ba entre a
organização e
outras empresas
Ba da
organização
Ba da
organização
Ba da
organização
Ba da
organização
Ba da
organização
Ba da
organização
Ba entre a
organização e
seus consumidores
Plataforma de liderança e ressonância
Figura 9 – Relacionamento dos bas da comunidade estratégica na plataforma de liderança e ressonância
Figura 10 – Relacionamento entre as ferramentas da TI da rede da comunidade e demais ferramentas
12. 32 Produto & Produção, vol. 8, n. 3, p. 21-34, out. 2005
criação e renovação da comunidade estratégica
descritos na seção 2.3 podem ser associados às diferen-
tes espirais que são disparadas conforme o conheci-
mento da espiral anterior torna-se amplo e move-se
para níveis ontológicos. O espiralar em um sentido
pode provocar o avanço da competência da comunida-
de, ao mesmo tempo em que no sentido inverso se
aproveita do conhecimento adquirido para continuar o
seu movimento espiral, ou seja, interagem continua-
mente. As novas espirais podem se expandir horizon-
talmente e verticalmente de acordo como ela se move
pelos bas da comunidade. Esse mecanismo pode ser
ilustrado conforme a Figura 11, a qual sintetiza a
dinâmica da criação e disseminação do conhecimento
da comunidade estratégica, incluindo as explorações
realizadas neste artigo.
5 Conclusões
5.1 Resultados mais importantes
A comunidade estratégica pode ser representada por
bas conectados que fundem sob o mesmo conceito o
embasamento proporcionado pelos líderes e a platafor-
ma de ressonância do senso de valor de uma estratégia
comumdacomunidade.
As ferramentas da TI dividem-se entre aquelas que
proporcionam a interação e as que apóiam para que
esta interação possa acontecer. A rede da comunidade é
utilizada em todo processo de criação do conhecimen-
to, enquanto que as demais ferramentas são apropriadas
para certos quadrantes do processo. A interação ocorre
através das ferramentas multimídias da rede da comuni-
dade, mas dependem também das demais ferramentas,
as quais podem ser acessadas diretamente, ou através
das ferramentas da comunidade.
O avanço das competências resulta do espiralar do
conhecimento até níveis ontológicos, quando ocorre o
disparo de uma nova espiral. Os modos de avanço das
competências podem ser associados a cada espiral.
Ao utilizar a conceituação do ba em conjunto com o
processo de espiralar o conhecimento e com a
interação das ferramentas da TI, consegue-se apresentar
um modelo mais completo da dinâmica de funciona-
Figura 11 – Dinâmica da comunidade estratégica
13. 33Cruz Jr., A. de T.; Carvalho, M. M. de; Laurindo, F. J. B.; Pessoa, M. S. P. – Criação, Disseminação e Gestão ...
mento da comunidade estratégica.
5.2 Principaiscontribuições
Há avanço com o esclarecimento do local onde é
criado o conhecimento através do uso do conceito do
ba, ou seja, como são as interações na plataforma de
ressonância da comunidade estratégica.
Esclarece o uso das ferramentas da TI nas fases apropria-
das do espiralar do conhecimento.
Agrega às contribuições de Kadama (2002) e Kodama
(1999a; 1999b; 1999c; 2002) as explorações deste
artigo em um único framework.
5.3 Restrições e/ou limitações
A principal restrição e/ou limitação é referente à
dinâmica do conceito do ba, que ainda parece se tratar
de um conceito de caráter filosófico, pois não se
encontra uma modelagem explícita. Assim sendo,
como agenda de trabalhos futuros devem ser buscados
mecanismos empíricos que comprovem a sua dinâmica.
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