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A Avaliação na e da
Educação Infantil.
Vital DIDONET
*As preposições “na” e “da” constantes do título
distinguem dois objetos e dois contextos da avaliação.
*A avaliação na educação infantil se refere àquela feita
internamente no processo educativo, focada nas crianças
enquanto sujeitos e coautoras de seu desenvolvimento.
*Avaliação da Educação Infantil interroga a oferta que é
feita às crianças, confrontando-a com parâmetros e
indicadores de qualidade.
A avaliação nos documentos legais e políticos da educação infantil
*LDB - “Na educação infantil, a avaliação far-se-á mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento infantil, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o aceso ao ensino
fundamental”.
*Plano Nacional de Educação 2001-2011,
*Política Nacional de Educação Infantil - 2005,
*Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, do
CNE/CEB – 2009, vão ampliar o texto da LDB, mas ainda não vai
explicitar como será esta avaliação.
Objetivo:
• Preconiza a criação de mecanismos de colaboração entre educação,
saúde e assistência na manutenção, expansão, administração e
avaliação das instituições de atendimento de crianças de zero a três
anos de idade;
• Estabelecer parâmetros de qualidade dos serviços de educação
infantil, como referência para a supervisão, o controle e a avaliação, e
como instrumento para a adoção de medidas de melhoria da
qualidade;
• Que os municípios estabeleçam um sistema de acompanhamento,
controle e supervisão da educação infantil visando ao apoio técnico-
pedagógico para a melhoria da qualidade e à garantia de cumprimento
dos padrões mínimos estabelecidos pelas diretrizes nacionais e
estaduais”.
Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de
zero a seis anos à educação
*A avaliação considerada é a que se refere à política, às propostas pedagógicas
(que devem ser avaliadas pelas próprias instituições de educação infantil), ao
trabalho pedagógico (que deve ser prevista nas propostas pedagógicas e
envolver toda a comunidade escolar).
* O foco é o perfil da realidade em vista de novas políticas ou ajustamento das
que se encontram em vigor.
As diretrizes da política nacional de educação infantil não fazem menção à
avaliação do desenvolvimento ou da aprendizagem das crianças.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - RCNEI 2009
São mais explícitas e detalhadas, cumprindo sua função de orientar a prática
cotidiana. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para
acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das
crianças:
*A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das
crianças no cotidiano;
*Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças;
*A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias
adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança ;
*Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da
instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da
criança na Educação Infantil;
* A não retenção das crianças na Educação Infantil.
Plano Nacional pela Primeira Infância –PNPI 2011-2022
Esse Plano sugere políticas em direitos até agora não contemplados, define
diretrizes, objetivos e metas relativos aos direitos da criança de até seis anos
de idade.
Projeto de Lei nº 8035/2010 – PNE 2012-2022
A estratégia 1.6 é de que se “implante, até o segundo ano da vigência do
Plano, a avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada dois anos, com
base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura
física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos,
a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes”.
Aponta para a avaliação “da” educação infantil e
não “na”.
*Frisa que para o ensino fundamental e médio, o novo
PNE estabelece várias estratégias sobre avaliação
individual dos alunos, ao passo que para a educação
infantil é determinada apenas a avaliação das
condições da oferta, sem menção à avaliação das
crianças e sua aprendizagem.
A AVALIAÇÃO NOS DOCUMENTOS DE ORIENTAÇÃO OPERACIONAL
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil – 2006
Características da qualidade:
- é um conceito socialmente construído, sujeito a constantes negociações;
- depende do contexto;
-baseia-se em direitos, necessidades, demandas, conhecimentos e possibilidades;
-a definição de critérios de qualidade está constantemente tensionada por essas diferentes
perspectivas
Aspectos a serem avaliados sob o enfoque da qualidade são:
- as políticas para a Educação Infantil, sua implementação e acompanhamento;
- as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil;
- a relação estabelecida com as famílias das crianças;
- a formação regular e continuada dos professores e demais profissionais;
- a infraestrutura necessária ao funcionamento dessas instituições.
Parâmetros Básicos de Infraestrutura dos Estabelecimentos de Educação Infantil –
2006
*O documento sugere que os dirigentes municípios de educação “considerem critérios de
qualidade para a realização das obras em seus vários aspectos: técnicos, funcionais,
estéticos e compositivos”
Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais
das Crianças – 2009
*É um instrumento prático de auto avaliação dos profissionais que atuam em creches.
Apresenta uma ampla lista de itens indicativos de uma boa educação na creche em dois
campos: a ação pedagógica e a política de creche, ambos focados no respeito aos direitos
da criança.
Pode-se dizer que é um instrumento de orientação e, simultaneamente, de avaliação da
educação infantil na creche.
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – 2009
*É um instrumento a ser usado pelos estabelecimentos
educacionais para conhecer a qualidade da educação infantil
realizada, em seus diferentes aspectos, e elaborar sucessivos
planos de correção de falhas e contínuo aperfeiçoamento
das práticas. É, por isso, um processo de auto avaliação, do
qual participam a direção, os técnicos, os professores,
auxiliares, as famílias e pessoas da comunidade.
*Os Indicadores de qualidade foram definidos a partir dos
Parâmetros nacionais de Qualidade para a Educação Infantil.
Referenciais Curriculares Nacionais – RCNEI
Esse documento é o mais pontual e específico, com indicações concretas e
objetivas sobre a avaliação na educação infantil,
A concepção de avaliação que os RCNEI explicitam é:
“...um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições
de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas
pelas crianças. Os instrumentos principais dessa avaliação indicados pelos
Referenciais são a observação e o registro. “Por meio deles o professor pode
registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a
qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e
com o professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo
informações sobre as experiências das crianças na instituição”
Na educação infantil, a avaliação tem especificidades derivadas das
características etárias das crianças, nos aspectos físicos, psicológicos e sociais.
Não pode ser tratada, por isso, da mesma forma como o é a avaliação do
ensino fundamental, médio ou superior.
Cinco questões-chave devem ser postas previamente:
(a) a concepção de criança, que implica subjetividade, diversidade,
(b) concepção de infância e infâncias, contextualizadas histórica e
culturalmente,
(c) a política nacional de educação infantil
(d) a caracterização dos espaços (estabelecimentos)
(e) as transições internas da educação infantil e desta ao ensino fundamental
As concepções teóricas e análises de práticas em curso sobre avaliação em educação,
internacionais e nacionais, nos recomendam alerta e a tomada posição clara nos
seguintes pontos:
(a) uma cultura de testes vem tomando espaço cada vez maior na educação a ponto
de serem os grandes, senão os únicos, referenciais da qualidade da educação.
(b) diagnóstico e avaliação vem sendo confundidos e até tomados como se fossem a
mesma coisa.
(c) aplicação de testes de conhecimento ou habilidades na educação infantil, ainda
em pequena escala, mas com tendência a se expandir, é prejudicial às crianças.
Não avaliam persistência, esforço, alegria na descoberta, significados internos de
coisas feitas. Priorizam a memória de informações. Tendem a classificar,
quantificar, comparar – senão com outras crianças.
(d) o estabelecimento de ranking segundo pontos, notas, conceitos ou juízos
valorativos, de crianças, turmas, escolas, municípios, países é pernicioso. Como
são perniciosas comparações usando resultados de testes de diagnóstico ou de
avaliação.
Somos, no entanto, favoráveis à avaliação:
a) da aprendizagem e desenvolvimento das crianças, nos termos do
art. 31 da LDB: acompanhamento do desenvolvimento, por meio
de observações e registro, usando diferentes formas.
As crianças devem ser envolvidas na avaliação das atividades, da
ação da professora, das coisas feitas pelas crianças.
b) dos componentes da oferta de educação infantil. É a avaliação do
“serviço”, de como ele está sendo posto para as crianças.

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  • 1. A Avaliação na e da Educação Infantil. Vital DIDONET
  • 2. *As preposições “na” e “da” constantes do título distinguem dois objetos e dois contextos da avaliação. *A avaliação na educação infantil se refere àquela feita internamente no processo educativo, focada nas crianças enquanto sujeitos e coautoras de seu desenvolvimento. *Avaliação da Educação Infantil interroga a oferta que é feita às crianças, confrontando-a com parâmetros e indicadores de qualidade.
  • 3. A avaliação nos documentos legais e políticos da educação infantil *LDB - “Na educação infantil, a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento infantil, sem o objetivo de promoção, mesmo para o aceso ao ensino fundamental”. *Plano Nacional de Educação 2001-2011, *Política Nacional de Educação Infantil - 2005, *Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, do CNE/CEB – 2009, vão ampliar o texto da LDB, mas ainda não vai explicitar como será esta avaliação.
  • 4. Objetivo: • Preconiza a criação de mecanismos de colaboração entre educação, saúde e assistência na manutenção, expansão, administração e avaliação das instituições de atendimento de crianças de zero a três anos de idade; • Estabelecer parâmetros de qualidade dos serviços de educação infantil, como referência para a supervisão, o controle e a avaliação, e como instrumento para a adoção de medidas de melhoria da qualidade; • Que os municípios estabeleçam um sistema de acompanhamento, controle e supervisão da educação infantil visando ao apoio técnico- pedagógico para a melhoria da qualidade e à garantia de cumprimento dos padrões mínimos estabelecidos pelas diretrizes nacionais e estaduais”.
  • 5. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à educação *A avaliação considerada é a que se refere à política, às propostas pedagógicas (que devem ser avaliadas pelas próprias instituições de educação infantil), ao trabalho pedagógico (que deve ser prevista nas propostas pedagógicas e envolver toda a comunidade escolar). * O foco é o perfil da realidade em vista de novas políticas ou ajustamento das que se encontram em vigor. As diretrizes da política nacional de educação infantil não fazem menção à avaliação do desenvolvimento ou da aprendizagem das crianças.
  • 6. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - RCNEI 2009 São mais explícitas e detalhadas, cumprindo sua função de orientar a prática cotidiana. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças: *A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; *Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças; *A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança ; *Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil; * A não retenção das crianças na Educação Infantil.
  • 7. Plano Nacional pela Primeira Infância –PNPI 2011-2022 Esse Plano sugere políticas em direitos até agora não contemplados, define diretrizes, objetivos e metas relativos aos direitos da criança de até seis anos de idade. Projeto de Lei nº 8035/2010 – PNE 2012-2022 A estratégia 1.6 é de que se “implante, até o segundo ano da vigência do Plano, a avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada dois anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes”.
  • 8. Aponta para a avaliação “da” educação infantil e não “na”. *Frisa que para o ensino fundamental e médio, o novo PNE estabelece várias estratégias sobre avaliação individual dos alunos, ao passo que para a educação infantil é determinada apenas a avaliação das condições da oferta, sem menção à avaliação das crianças e sua aprendizagem.
  • 9. A AVALIAÇÃO NOS DOCUMENTOS DE ORIENTAÇÃO OPERACIONAL Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil – 2006 Características da qualidade: - é um conceito socialmente construído, sujeito a constantes negociações; - depende do contexto; -baseia-se em direitos, necessidades, demandas, conhecimentos e possibilidades; -a definição de critérios de qualidade está constantemente tensionada por essas diferentes perspectivas Aspectos a serem avaliados sob o enfoque da qualidade são: - as políticas para a Educação Infantil, sua implementação e acompanhamento; - as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil; - a relação estabelecida com as famílias das crianças; - a formação regular e continuada dos professores e demais profissionais; - a infraestrutura necessária ao funcionamento dessas instituições.
  • 10. Parâmetros Básicos de Infraestrutura dos Estabelecimentos de Educação Infantil – 2006 *O documento sugere que os dirigentes municípios de educação “considerem critérios de qualidade para a realização das obras em seus vários aspectos: técnicos, funcionais, estéticos e compositivos” Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças – 2009 *É um instrumento prático de auto avaliação dos profissionais que atuam em creches. Apresenta uma ampla lista de itens indicativos de uma boa educação na creche em dois campos: a ação pedagógica e a política de creche, ambos focados no respeito aos direitos da criança. Pode-se dizer que é um instrumento de orientação e, simultaneamente, de avaliação da educação infantil na creche.
  • 11. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – 2009 *É um instrumento a ser usado pelos estabelecimentos educacionais para conhecer a qualidade da educação infantil realizada, em seus diferentes aspectos, e elaborar sucessivos planos de correção de falhas e contínuo aperfeiçoamento das práticas. É, por isso, um processo de auto avaliação, do qual participam a direção, os técnicos, os professores, auxiliares, as famílias e pessoas da comunidade. *Os Indicadores de qualidade foram definidos a partir dos Parâmetros nacionais de Qualidade para a Educação Infantil.
  • 12. Referenciais Curriculares Nacionais – RCNEI Esse documento é o mais pontual e específico, com indicações concretas e objetivas sobre a avaliação na educação infantil, A concepção de avaliação que os RCNEI explicitam é: “...um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. Os instrumentos principais dessa avaliação indicados pelos Referenciais são a observação e o registro. “Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição”
  • 13. Na educação infantil, a avaliação tem especificidades derivadas das características etárias das crianças, nos aspectos físicos, psicológicos e sociais. Não pode ser tratada, por isso, da mesma forma como o é a avaliação do ensino fundamental, médio ou superior. Cinco questões-chave devem ser postas previamente: (a) a concepção de criança, que implica subjetividade, diversidade, (b) concepção de infância e infâncias, contextualizadas histórica e culturalmente, (c) a política nacional de educação infantil (d) a caracterização dos espaços (estabelecimentos) (e) as transições internas da educação infantil e desta ao ensino fundamental
  • 14. As concepções teóricas e análises de práticas em curso sobre avaliação em educação, internacionais e nacionais, nos recomendam alerta e a tomada posição clara nos seguintes pontos: (a) uma cultura de testes vem tomando espaço cada vez maior na educação a ponto de serem os grandes, senão os únicos, referenciais da qualidade da educação. (b) diagnóstico e avaliação vem sendo confundidos e até tomados como se fossem a mesma coisa. (c) aplicação de testes de conhecimento ou habilidades na educação infantil, ainda em pequena escala, mas com tendência a se expandir, é prejudicial às crianças. Não avaliam persistência, esforço, alegria na descoberta, significados internos de coisas feitas. Priorizam a memória de informações. Tendem a classificar, quantificar, comparar – senão com outras crianças. (d) o estabelecimento de ranking segundo pontos, notas, conceitos ou juízos valorativos, de crianças, turmas, escolas, municípios, países é pernicioso. Como são perniciosas comparações usando resultados de testes de diagnóstico ou de avaliação.
  • 15. Somos, no entanto, favoráveis à avaliação: a) da aprendizagem e desenvolvimento das crianças, nos termos do art. 31 da LDB: acompanhamento do desenvolvimento, por meio de observações e registro, usando diferentes formas. As crianças devem ser envolvidas na avaliação das atividades, da ação da professora, das coisas feitas pelas crianças. b) dos componentes da oferta de educação infantil. É a avaliação do “serviço”, de como ele está sendo posto para as crianças.