1. Dicas para uma boa alimentação
Uma alimentação adequada obtém-se pelo equilíbrio entre as porções ingeridas de cada grupo
de alimentos, tal como sugerido pela Roda dos Alimentos. O grupo dos cereais e tubérculos,
fornecedor de hidratos de carbono é o que mais deve contribuir para o total calórico ingerido,
dando a preferência para os completos (integrais), mas sobretudo variando entre eles.
O grupo dos hortícolas deve estar presente em abundância nas duas refeições, tanto na sopa
como no acompanhamento do prato; a sopa de legumes com adição de leguminosas deve ser o
prato principal e/ou único a uma delas. A fruta deve ser variada ao longo do dia, e para a
maioria dos indivíduos três peças de fruta são suficientes.
Os lacticínios, fornecedores de cálcio e magnésio devem ser ingeridos entre 500 a 750 ml / dia,
dando a preferência aos meio-gordos ou até magros. Do grupo do pescado, da carne e dos
ovos é suficiente uma pequena porção e bastando a uma das refeições. Em relação à gordura
adicionada deve ser azeite e em quantidades modestas.
Deve ser dada a preferência a alimentos naturais, naturalmente ricos em nutrimentos
reguladores como as vitaminas, os sais minerais e as fibras. Os nutrimentos adicionados aos
alimentos processados, com o objectivo de os enriquecer, são menos aproveitados do que os
que se encontram nos alimentos naturais e essenciais.
O modo de confeccionar os alimentos deve ser variado de modo que os torne saborosos, mas
sem grande adição de sal ou gordura, de modo a conservar o sabor próprio de cada alimento e
a proporcionar uma digestão fácil.
Os alimentos devem ser distribuídos por cinco a seis refeições, de pequeno volume mas
variadas e não repetidas. O valor energético ingerido deve ser adequado às características
biológicas, às necessidades das fases sucessivas do ciclo de vida e à actividade física.