Este artigo descreve como a globalização levou a uma "desglobalização" do trabalho através da terceirização e subcontratação. Isso criou uma classe precária de trabalhadores migrantes sem direitos ou proteções. O exemplo dado é da indústria de frutos vermelhos em Odemira, Portugal, que emprega muitos trabalhadores nepaleses, indianos e tailandeses em condições precárias e ilegais. Embora economicamente lucrativo, isso levou a problemas sociais e degradou as condições de trabalho.
O documento discute os contínuos desmatamentos na Mata Atlântica apesar das leis de proteção. Critica licenças para desmatar áreas protegidas para empreendimentos de luxo e a falta de transparência do governo sobre demissões de funcionários ambientais. Pede que o Estado cumpra a lei ambiental e informe a sociedade sobre suas ações.
1) O documento analisa criticamente o governo do "Sultão de Guarujá" e seu modelo de crescimento econômico baseado em grandes projetos portuários e de infraestrutura.
2) Esses projetos trarão graves impactos ambientais, como a destruição de áreas de mangue e restinga, e sobrecarga no trânsito local, prejudicando os moradores pobres.
3) Há também problemas de falta de fiscalização no saneamento que poluem as praias, além de cooptação de opositores para o governo
As invasões urbanas contribuíram significativamente para a expansão da cidade de Parauapebas ao longo dos anos. Muitos dos bairros mais populares e comerciais da cidade, como Rio Verde e Bairro da Paz, surgiram inicialmente como invasões. Atualmente, a cidade planeja seu crescimento através de novos bairros planejados, mas as invasões ainda ocorrem e desempenham um papel importante na história e desenvolvimento de Parauapebas.
O documento discute quatro problemas urbanos no Brasil: 1) a falta de moradia adequada para a população mais pobre que vive em favelas e cortiços; 2) altas taxas de desemprego que atingem mais as grandes cidades durante crises econômicas; 3) transporte público caro e de má qualidade que faz com que trabalhadores gastem muito tempo no deslocamento diário; 4) a poluição do ar causada pela industrialização e veículos que reduz a expectativa de vida dos habitantes de grandes cidades.
O documento discute cidades globais e classifica São Paulo como uma. Explica que cidades globais são centros de influência mundial com serviços avançados e comunicações, diferente de megacidades que se definem apenas por população. A classificação GaWC não inclui cidades do "Terceiro Mundo" entre as mais influentes.
A reflexão sobre a utilização dos recursos naturais do planeta traz em si a gênese de grandes
questões contemporâneas: a qualidade da gestão pública, o imperativo da inovação e a
necessidade de uma nova ética capaz de responder aos desafios colocados para toda a
humanidade.
Nada menos que 55% dos nossos 5.565 municípios poderão ter deficit de abastecimento de
água já em 2015, entre eles grandes cidades brasileiras. Os números constam de um trabalho
da ANA (Agência Nacional de Águas) e demonstram que esse percentual representa 71% da
população urbana, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.
Uma megalópole é uma extensa região urbana formada pela conurbação de várias metrópoles e cidades. As maiores megalópoles do mundo incluem BosWash e Tokkaido, com populações de dezenas de milhões. No Brasil, existe o complexo metropolitano Rio-São Paulo, composto por 22% da população brasileira.
O documento discute os contínuos desmatamentos na Mata Atlântica apesar das leis de proteção. Critica licenças para desmatar áreas protegidas para empreendimentos de luxo e a falta de transparência do governo sobre demissões de funcionários ambientais. Pede que o Estado cumpra a lei ambiental e informe a sociedade sobre suas ações.
1) O documento analisa criticamente o governo do "Sultão de Guarujá" e seu modelo de crescimento econômico baseado em grandes projetos portuários e de infraestrutura.
2) Esses projetos trarão graves impactos ambientais, como a destruição de áreas de mangue e restinga, e sobrecarga no trânsito local, prejudicando os moradores pobres.
3) Há também problemas de falta de fiscalização no saneamento que poluem as praias, além de cooptação de opositores para o governo
As invasões urbanas contribuíram significativamente para a expansão da cidade de Parauapebas ao longo dos anos. Muitos dos bairros mais populares e comerciais da cidade, como Rio Verde e Bairro da Paz, surgiram inicialmente como invasões. Atualmente, a cidade planeja seu crescimento através de novos bairros planejados, mas as invasões ainda ocorrem e desempenham um papel importante na história e desenvolvimento de Parauapebas.
O documento discute quatro problemas urbanos no Brasil: 1) a falta de moradia adequada para a população mais pobre que vive em favelas e cortiços; 2) altas taxas de desemprego que atingem mais as grandes cidades durante crises econômicas; 3) transporte público caro e de má qualidade que faz com que trabalhadores gastem muito tempo no deslocamento diário; 4) a poluição do ar causada pela industrialização e veículos que reduz a expectativa de vida dos habitantes de grandes cidades.
O documento discute cidades globais e classifica São Paulo como uma. Explica que cidades globais são centros de influência mundial com serviços avançados e comunicações, diferente de megacidades que se definem apenas por população. A classificação GaWC não inclui cidades do "Terceiro Mundo" entre as mais influentes.
A reflexão sobre a utilização dos recursos naturais do planeta traz em si a gênese de grandes
questões contemporâneas: a qualidade da gestão pública, o imperativo da inovação e a
necessidade de uma nova ética capaz de responder aos desafios colocados para toda a
humanidade.
Nada menos que 55% dos nossos 5.565 municípios poderão ter deficit de abastecimento de
água já em 2015, entre eles grandes cidades brasileiras. Os números constam de um trabalho
da ANA (Agência Nacional de Águas) e demonstram que esse percentual representa 71% da
população urbana, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.
Uma megalópole é uma extensa região urbana formada pela conurbação de várias metrópoles e cidades. As maiores megalópoles do mundo incluem BosWash e Tokkaido, com populações de dezenas de milhões. No Brasil, existe o complexo metropolitano Rio-São Paulo, composto por 22% da população brasileira.
Jornal de Leiria 27maio10 - O futuro é já hojecalbsilva
O documento discute como as visões utópicas do futuro em 2000 não se concretizaram e como o futuro chegou mais rápido do que o esperado. Apesar de alguns esforços, problemas como desigualdade social, pobreza, conflitos e mudanças climáticas pioraram. É necessário criar novas visões utópicas e mudar os rumos do consumismo e crescimento ilimitado para garantir a sustentabilidade do planeta.
O documento discute redes urbanas e hierarquia urbana. Define rede urbana como a distribuição espacial das cidades que formam articulações estreitas devido aos avanços científicos e tecnológicos. Apresenta conceitos como metrópole, região metropolitana, megalópole e cidades globais. Destaca o papel das grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro na economia global.
O documento classifica os tipos de cidades brasileiras em 5 categorias de acordo com seu porte e influência: 1) Cidades globais como São Paulo exercem influência internacional; 2) Metrópoles nacionais como Belo Horizonte influenciam todo o país; 3) Metrópoles regionais com mais de 1 milhão de habitantes influenciam suas regiões; 4) Capitais regionais como Juiz de Fora influenciam vastas áreas; 5) Centros locais como Barbacena influenciam cidades menores ao seu redor.
Redes urbanas: conurbação, metrópoles e megalópoles.Região Metropolitana. Ci...Claudia Martins
O documento lista as 10 cidades mais populosas do mundo, lideradas por Tóquio com 36,6 milhões de habitantes. São Paulo aparece em terceiro lugar com 20,2 milhões. O texto também descreve as condições de superlotação nas grandes cidades asiáticas.
Este documento discute redes urbanas e hierarquia urbana. Define rede urbana como a distribuição espacial das cidades que forma uma rede. Explica que com avanços tecnológicos as cidades estão mais articuladas e integradas globalmente. Apresenta conceitos como metrópole, região metropolitana e megalópole e discute o papel das cidades globais na economia mundial.
Quebrangulo enchente junho de 2010 - cidade de graciliano ramos decreta cal...Quebrangulo
A cidade de Graciliano Ramos, Alagoas, decretou estado de calamidade pública devido às fortes chuvas que atingiram a região nordeste do Brasil. As enchentes danificaram comércios, casas e pontes na cidade e três pontes ficaram submersas, dificultando o acesso ao município.
O documento discute como os ambientalistas na Rio+20 promoveram uma agenda política de esquerda sob o disfarce de sustentabilidade e economia verde. Quando o presidente de esquerda do Paraguai foi destituído, os ambientalistas rapidamente o apoiaram, revelando suas verdadeiras motivações políticas em vez de preocupações ambientais.
Desenvolvimento com criatividade - Superando paradigmas...Lincoln Weinhardt
O documento discute os impactos socioambientais causados pela indústria de petróleo em Macaé e a importância de se debater esses impactos para a correta aplicação dos recursos de Royalties. Também lista as dez melhores pequenas cidades do Brasil para se viver de acordo com o IDH, com Macaé em 304o lugar.
Este documento resume os principais problemas que afetam as cidades e possíveis soluções. Discute questões como poluição, congestionamento, falta de infraestrutura, escassez de espaço e segregação social. Também menciona exemplos de medidas tomadas em diferentes cidades para lidar com esses problemas, como taxas de circulação em Londres e aumento de faixas de ônibus em Paris.
O artigo discute a candidatura de Wilson Ávila às eleições legislativas de 2009 pelo PSD Açores. O candidato sente uma responsabilidade especial em defender os assuntos dos jovens. Ele acredita que os jovens podem e devem criar o seu próprio futuro em vez de esperar passivamente que outros decidam por eles.
O artigo discute os gastos excessivos do governo regional dos Açores nos transportes marítimos nos últimos 10 anos, totalizando 96 milhões de euros. Apesar deste investimento, o serviço continua precário e insuficiente, com atrasos, avarias e falta de informação. O autor critica a incompetência demonstrada e questiona se esta foi a política pretendida para os transportes na região.
O artigo discute os gastos excessivos do governo regional dos Açores nos transportes marítimos nos últimos 10 anos, totalizando 96 milhões de euros. Apesar deste investimento, o serviço continua precário e insuficiente, com atrasos, avarias e falta de informação. O autor critica a incompetência demonstrada e questiona se esta foi a política pretendida para os transportes na região.
Jornal feito por militantes da JSD Calheta - Atitude LaranjaJoão Gonçalves
O artigo discute a situação dos transportes marítimos nos Açores, criticando a incompetência e o desperdício de dinheiro público. Em menos de 10 anos, o governo regional gastou 96 milhões de euros nos transportes marítimos, no entanto o serviço continua precário e insuficiente, causando problemas aos viajantes, especialmente nos períodos de maior movimento.
O documento discute as limitações do PIB e do "mercado" em capturar o que é realmente importante para a vida humana. Afirma que o "mercado" trata as pessoas como instrumentos para acumular capital ao invés de beneficiá-las, e que o PIB só considera transações comerciais ao invés de atividades essenciais como cozinhar. Também critica o sistema financeiro por criar dívidas sem lastro em poupanças reais.
Sumário
A - CONHECEM A ECONOMIA DO SOLAVANCO?
B - PORQUE ESTÁS MAIS POBRE, DEVIAS ESTAR MAIS ATIVO CONTRA “ELES”
C - ESTADO - NAÇÂO E DEMOCRACIA
D - O PROJETO AEROPORTUÁRIO DOS GANGS
E – COISAS QUE ACONTECEM EM PAÍSES DA TRETA
F – A AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E O DESBASTE DA FLORESTA
O documento descreve o processo de urbanização no Brasil desde o século XIX, apontando que: (1) Teve início na segunda metade do século XIX e foi marcado por um ritmo acelerado de crescimento das cidades; (2) Foi impulsionado pelo êxodo rural, com pessoas saindo das áreas rurais em busca de melhores condições de vida nas cidades; (3) Resultou em problemas como favelas e desigualdade social devido à falta de planejamento para acompanhar o crescimento urbano.
A carência social em Algueirão-Mem Martins está a aumentar com a crise. Muitos moradores procuram apoio na Junta de Freguesia, que tem dificuldade em responder a todas as necessidades com os recursos disponíveis. O presidente da Junta pede mais equipamentos sociais para a população.
O documento discute a intolerância, racismo e xenofobia na sociedade madeirense. Aponta que falta estudos históricos e sociológicos sobre os comportamentos atuais e como eles mudaram ao longo do tempo, especialmente após ondas de migração para a ilha. Também explora como a "invejidade", ou inveja refinada, é um pecado original do povo madeirense que limita o progresso social.
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
Todos os grandes empreendimentos costumam trazer consigo investimentos proporcionais ao vulto das obras. Também geram problemas sociais e urbanos que não se resolvem com facilidade, tendo a capacidade de provocar enormes prejuízos e desvalorizações nas comunidades afetadas.
Este documento discute os impactos socioeconômicos das migrações humanas e apresenta um modelo de avaliação para a implantação de empreendimentos. As migrações ocorrem devido a oportunidades como terra, água e trabalho, mas também podem causar problemas sociais nos locais de destino. O modelo avalia aspectos positivos e negativos para liberação de projetos e pode auxiliar no planejamento urbano. Grandes empreendimentos como o COMPERJ no Rio de Janeiro atraem muitos trabalhadores temporariamente, mas deixam um excesso
Este documento discute os impactos socioeconômicos das migrações humanas e apresenta um modelo de avaliação para a implantação de empreendimentos. As migrações ocorrem devido a oportunidades como terra, água e trabalho, mas também podem causar problemas sociais nos locais de destino. O modelo avalia aspectos positivos e negativos para liberação de projetos e pode auxiliar no planejamento urbano. Exemplos como o Complexo Petroquímico COMPERJ ilustram os desafios de absorver fluxos populacionais rápid
Jornal de Leiria 27maio10 - O futuro é já hojecalbsilva
O documento discute como as visões utópicas do futuro em 2000 não se concretizaram e como o futuro chegou mais rápido do que o esperado. Apesar de alguns esforços, problemas como desigualdade social, pobreza, conflitos e mudanças climáticas pioraram. É necessário criar novas visões utópicas e mudar os rumos do consumismo e crescimento ilimitado para garantir a sustentabilidade do planeta.
O documento discute redes urbanas e hierarquia urbana. Define rede urbana como a distribuição espacial das cidades que formam articulações estreitas devido aos avanços científicos e tecnológicos. Apresenta conceitos como metrópole, região metropolitana, megalópole e cidades globais. Destaca o papel das grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro na economia global.
O documento classifica os tipos de cidades brasileiras em 5 categorias de acordo com seu porte e influência: 1) Cidades globais como São Paulo exercem influência internacional; 2) Metrópoles nacionais como Belo Horizonte influenciam todo o país; 3) Metrópoles regionais com mais de 1 milhão de habitantes influenciam suas regiões; 4) Capitais regionais como Juiz de Fora influenciam vastas áreas; 5) Centros locais como Barbacena influenciam cidades menores ao seu redor.
Redes urbanas: conurbação, metrópoles e megalópoles.Região Metropolitana. Ci...Claudia Martins
O documento lista as 10 cidades mais populosas do mundo, lideradas por Tóquio com 36,6 milhões de habitantes. São Paulo aparece em terceiro lugar com 20,2 milhões. O texto também descreve as condições de superlotação nas grandes cidades asiáticas.
Este documento discute redes urbanas e hierarquia urbana. Define rede urbana como a distribuição espacial das cidades que forma uma rede. Explica que com avanços tecnológicos as cidades estão mais articuladas e integradas globalmente. Apresenta conceitos como metrópole, região metropolitana e megalópole e discute o papel das cidades globais na economia mundial.
Quebrangulo enchente junho de 2010 - cidade de graciliano ramos decreta cal...Quebrangulo
A cidade de Graciliano Ramos, Alagoas, decretou estado de calamidade pública devido às fortes chuvas que atingiram a região nordeste do Brasil. As enchentes danificaram comércios, casas e pontes na cidade e três pontes ficaram submersas, dificultando o acesso ao município.
O documento discute como os ambientalistas na Rio+20 promoveram uma agenda política de esquerda sob o disfarce de sustentabilidade e economia verde. Quando o presidente de esquerda do Paraguai foi destituído, os ambientalistas rapidamente o apoiaram, revelando suas verdadeiras motivações políticas em vez de preocupações ambientais.
Desenvolvimento com criatividade - Superando paradigmas...Lincoln Weinhardt
O documento discute os impactos socioambientais causados pela indústria de petróleo em Macaé e a importância de se debater esses impactos para a correta aplicação dos recursos de Royalties. Também lista as dez melhores pequenas cidades do Brasil para se viver de acordo com o IDH, com Macaé em 304o lugar.
Este documento resume os principais problemas que afetam as cidades e possíveis soluções. Discute questões como poluição, congestionamento, falta de infraestrutura, escassez de espaço e segregação social. Também menciona exemplos de medidas tomadas em diferentes cidades para lidar com esses problemas, como taxas de circulação em Londres e aumento de faixas de ônibus em Paris.
O artigo discute a candidatura de Wilson Ávila às eleições legislativas de 2009 pelo PSD Açores. O candidato sente uma responsabilidade especial em defender os assuntos dos jovens. Ele acredita que os jovens podem e devem criar o seu próprio futuro em vez de esperar passivamente que outros decidam por eles.
O artigo discute os gastos excessivos do governo regional dos Açores nos transportes marítimos nos últimos 10 anos, totalizando 96 milhões de euros. Apesar deste investimento, o serviço continua precário e insuficiente, com atrasos, avarias e falta de informação. O autor critica a incompetência demonstrada e questiona se esta foi a política pretendida para os transportes na região.
O artigo discute os gastos excessivos do governo regional dos Açores nos transportes marítimos nos últimos 10 anos, totalizando 96 milhões de euros. Apesar deste investimento, o serviço continua precário e insuficiente, com atrasos, avarias e falta de informação. O autor critica a incompetência demonstrada e questiona se esta foi a política pretendida para os transportes na região.
Jornal feito por militantes da JSD Calheta - Atitude LaranjaJoão Gonçalves
O artigo discute a situação dos transportes marítimos nos Açores, criticando a incompetência e o desperdício de dinheiro público. Em menos de 10 anos, o governo regional gastou 96 milhões de euros nos transportes marítimos, no entanto o serviço continua precário e insuficiente, causando problemas aos viajantes, especialmente nos períodos de maior movimento.
O documento discute as limitações do PIB e do "mercado" em capturar o que é realmente importante para a vida humana. Afirma que o "mercado" trata as pessoas como instrumentos para acumular capital ao invés de beneficiá-las, e que o PIB só considera transações comerciais ao invés de atividades essenciais como cozinhar. Também critica o sistema financeiro por criar dívidas sem lastro em poupanças reais.
Sumário
A - CONHECEM A ECONOMIA DO SOLAVANCO?
B - PORQUE ESTÁS MAIS POBRE, DEVIAS ESTAR MAIS ATIVO CONTRA “ELES”
C - ESTADO - NAÇÂO E DEMOCRACIA
D - O PROJETO AEROPORTUÁRIO DOS GANGS
E – COISAS QUE ACONTECEM EM PAÍSES DA TRETA
F – A AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E O DESBASTE DA FLORESTA
O documento descreve o processo de urbanização no Brasil desde o século XIX, apontando que: (1) Teve início na segunda metade do século XIX e foi marcado por um ritmo acelerado de crescimento das cidades; (2) Foi impulsionado pelo êxodo rural, com pessoas saindo das áreas rurais em busca de melhores condições de vida nas cidades; (3) Resultou em problemas como favelas e desigualdade social devido à falta de planejamento para acompanhar o crescimento urbano.
A carência social em Algueirão-Mem Martins está a aumentar com a crise. Muitos moradores procuram apoio na Junta de Freguesia, que tem dificuldade em responder a todas as necessidades com os recursos disponíveis. O presidente da Junta pede mais equipamentos sociais para a população.
O documento discute a intolerância, racismo e xenofobia na sociedade madeirense. Aponta que falta estudos históricos e sociológicos sobre os comportamentos atuais e como eles mudaram ao longo do tempo, especialmente após ondas de migração para a ilha. Também explora como a "invejidade", ou inveja refinada, é um pecado original do povo madeirense que limita o progresso social.
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
Todos os grandes empreendimentos costumam trazer consigo investimentos proporcionais ao vulto das obras. Também geram problemas sociais e urbanos que não se resolvem com facilidade, tendo a capacidade de provocar enormes prejuízos e desvalorizações nas comunidades afetadas.
Este documento discute os impactos socioeconômicos das migrações humanas e apresenta um modelo de avaliação para a implantação de empreendimentos. As migrações ocorrem devido a oportunidades como terra, água e trabalho, mas também podem causar problemas sociais nos locais de destino. O modelo avalia aspectos positivos e negativos para liberação de projetos e pode auxiliar no planejamento urbano. Grandes empreendimentos como o COMPERJ no Rio de Janeiro atraem muitos trabalhadores temporariamente, mas deixam um excesso
Este documento discute os impactos socioeconômicos das migrações humanas e apresenta um modelo de avaliação para a implantação de empreendimentos. As migrações ocorrem devido a oportunidades como terra, água e trabalho, mas também podem causar problemas sociais nos locais de destino. O modelo avalia aspectos positivos e negativos para liberação de projetos e pode auxiliar no planejamento urbano. Exemplos como o Complexo Petroquímico COMPERJ ilustram os desafios de absorver fluxos populacionais rápid
O pec – programa de empobrecimento colectivo e o bloqueio económico e políticoGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Um plano de fundo
2 - As especificidades do reino socratóide
2.1 – As debilidades da inútil burguesia portuguesa
2.2 – A História recente
3 – O famoso PEC
3.1- O RSI ou Regime de Supressão de Indigentes
3.2- Subsídio de desemprego
3.3- Perseguição aos desempregados
3.4- Apoios para manutenção do emprego ou aos desempregados
3.5- O papel do congelamento do IAS (Indexante dos Apoios Sociais)
3.6- O aumento da carga fiscal
3.7- Rendimentos de gestores de empresas com prejuízos
3.8- Pagamento de prémios a gestores
3.9 - Eliminação dos benefícios fiscais associados a seguros de vida e acidentes pessoais
3.10 - As privatizações
3.11 - Os intocáveis na gestão do Estado socratóide
Qimonda a armadilha do investimento estrangeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o investimento estrangeiro e as deslocalizações de empresas, argumentando que: (1) as multinacionais buscam maximizar lucros através de redução de custos, incluindo salários e direitos trabalhistas; (2) a produção é segmentada em diferentes países para aproveitar vantagens comparativas; (3) isso torna os trabalhadores vulneráveis às decisões das empresas sobre onde produzir.
O documento discute o processo de urbanização no Brasil desde o século XIX, incluindo suas causas, características e consequências. O êxodo rural levou ao crescimento acelerado e desordenado das cidades, resultando em problemas como favelas, poluição, transporte inadequado e lixo.
O documento discute o processo de industrialização e urbanização no Brasil. A industrialização levou ao crescimento das cidades à medida que mais pessoas migraram em busca de emprego. Grandes centros urbanos surgiram principalmente na região Sudeste, polarizando a migração interna. A urbanização aumentou desigualdades sociais com o surgimento de favelas.
O documento discute o processo de globalização e como ele tem levado a uma integração cada vez maior dos mercados mundiais de trabalho, bens, serviços e capitais. A globalização resultou em cadeias de produção globais e uma acirrada competição entre países por investimentos, transferindo empregos dos países ricos para nações emergentes com mão-de-obra mais barata. Tecnologias de transporte e comunicação revolucionárias permitiram que a globalização acontecesse.
O documento discute o planejamento urbano no Brasil dos anos 1990, a rápida urbanização do país e o crescimento de cidades de todos os tamanhos. Também aborda as políticas urbanas durante a ditadura militar, que priorizaram grandes projetos de infraestrutura e concentração de renda, resultando em favelas e periferias precárias em todo o país.
O documento discute a urbanização e industrialização no Brasil ao longo da história. Aponta que a industrialização e urbanização ocorreram de forma desigual entre as regiões, com maior concentração no Sudeste devido a fatores econômicos e de mão de obra. Também indica que as cidades de porte médio têm crescido mais recentemente impulsionadas pela desconcentração industrial.
Semelhante a (Des)globalização do trabalho publico 2016.07.14 (20)
Este documento discute o conceito de revolução ao longo do tempo. Inicialmente, revolução significava uma mudança rápida no poder político, mas não necessariamente algo totalmente novo. Apenas na era moderna que a questão social emergiu e a desigualdade entre ricos e pobres levou a revoltas. Uma revolução só triunfa quando os de baixo não querem e os de cima não podem continuar como antes.
O documento discute a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia e seu impacto no mundo. O autor argumenta que a revolução levou a mudanças profundas na sociedade, mas o regime soviético que se desenvolveu acabou se tornando totalitário e brutal. Embora a revolução tenha inspirado movimentos sociais, é importante reconhecer tanto os aspectos positivos quanto os negativos do que aconteceu na Rússia.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
Este documento descreve os direitos de propriedade intelectual sobre os conteúdos do jornal Público e as restrições sobre como os assinantes podem usar esses conteúdos. Também discute posições ambíguas de partidos de esquerda portugueses em relação a regimes estrangeiros e a União Europeia.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
O documento discute os impactos da automação e inteligência artificial no trabalho. Apesar de criar novas oportunidades para alguns, corre o risco de aumentar as desigualdades sociais e salariais. É necessário um pensamento estratégico para lidar com os custos sociais da mudança e garantir equilíbrios em uma sociedade mais inclusiva.
Este artigo discute a história do trabalho e como as formas de trabalho têm mudado ao longo do tempo, desde a antiguidade até a era digital atual. Também analisa como as relações entre trabalhadores e empregadores têm sido muitas vezes conflituais e como as novas tecnologias podem ameaçar ainda mais os direitos dos trabalhadores e aumentar a precariedade no trabalho.
O documento descreve "lambe-cus", ou pessoas que constantemente bajulam outras mais poderosas para seu próprio benefício. Estes indivíduos proliferaram na sociedade portuguesa moderna, onde encontram condições ideais para prosperar em grandes corporações e grupos de poder político e empresarial. Eles carecem de espinha dorsal e caracter e seu principal objetivo é satisfazer os que detém poder através de constante adulação.
Este documento resume uma entrevista com o sociólogo Elísio Estanque sobre seu livro "Praxe e Tradições Académicas". Ele discute como a praxe estudantil evoluiu ao longo do tempo, passando de brincadeiras inócuas para uma aceitação do poder dos mais velhos. Também aborda a relação entre a praxe e o aumento de casos de abuso, ligado à maior massificação do ensino superior, e como a praxe pode estar ligada ao carreirismo político dos estudantes.
Este documento discute os rituais de poder social em grupos fechados como os Comandos e as praxes estudantis. Apesar de aparentemente diferentes, ambos compartilham características como hierarquias rígidas, testes de submissão e humilhação que podem levar a acidentes lamentáveis. Questiona até que ponto os indivíduos se submetem aos líderes desses grupos e quais fatores levam a uma identificação sem limites.
Queima das fitas alcoolizada publico 14.05.2016Elisio Estanque
O documento descreve a Queima das Fitas em Coimbra, uma festa estudantil tradicional que tem se tornado cada vez mais alcoolizada. O desfile é marcado por comportamentos alterados sob efeito do álcool, com estudantes bebendo em excesso nos carros alegóricos e depois vomitando ou chorando. A festa termina com um sentimento de cansaço e desencanto à medida que os efeitos do álcool diminuem.
Este artigo descreve como a globalização está reestruturando o trabalho humano em uma escala global através da deslocalização de empresas e trabalho barato. Ele usa o exemplo da produção agrícola de frutos vermelhos no sudoeste de Portugal, onde grandes empresas estrangeiras empregam imigrantes em condições precárias para obter mão de obra barata e sazonal. Embora isso tenha trazido sucesso econômico para alguns, também resultou na degradação das condições de trabalho e na exploração de trabalhadores imigrantes sem proteções leg
Este documento descreve a vida difícil no Alentejo rural durante o regime de Salazar na década de 1960, com pobreza, repressão policial e falta de liberdades. Apesar das dificuldades, a cultura e identidade alentejanas permaneceram fortes, transmitidas entre gerações mesmo após a emigração. Hoje, o Alentejo mantém sua herança cultural, apesar dos desafios do envelhecimento populacional.
This document summarizes and analyzes recent protest movements in Portugal and Brazil from 2011-2013. It argues that these movements reflect tensions among a growing middle class faced with precarious employment and declining rights and opportunities. Data is presented showing rising inequality in Portugal, and the situation in Brazil is examined in light of recomposing working class conditions. The social composition of protesters is analyzed based on surveys conducted during this period. Key factors seen as fueling the protests include the fragmentation of paid work, rising precarious employment, and ineffective public policies exacerbating social conflict.
Queima das fitas alcoolizada publico 14.05.2016Elisio Estanque
O documento descreve a tradicional festa estudantil Queima das Fitas em Coimbra, Portugal. A festa tornou-se muito alcoolizada com estudantes embriagados nos carros alegóricos e depois nas ruas. No final do dia, os estudantes ficam exaustos e alguns choram ou vomitam em público. A festa reflete as profundas transformações na sociedade com os comportamentos dos jovens tornando-se mais instáveis e fluidos sob a influência do álcool.
Este documento descreve a vida difícil no Alentejo rural durante o regime de Salazar na década de 1960, com pobreza, repressão policial e falta de liberdades. Apesar das dificuldades, o povo alentejano manteve sua cultura e identidade forte. Hoje em dia, embora muitos tenham emigrado, os alentejanos espalhados mantêm laços com suas raízes e orgulho de sua herança cultural.
Num momento adverso para os trabalhadores, os autores defendem que um sindicalismo renovado é essencial para a coesão social. Eles criticam as estruturas sindicais por serem rígidas e alinhadas demais com partidos políticos, e sugerem que uma maior abertura, democracia interna e envolvimento com outros movimentos seria benéfico. No entanto, reconhecem que a principal mudança necessária é uma visão estratégica autónoma por parte das lideranças sindicais.
Rebeliao de classe media_precariedade de movimentos sociaisElisio Estanque
Este documento discute as manifestações e movimentos de protesto em Portugal e no Brasil entre 2011-2013, argumentando que refletem tensões sociais onde transparece uma "pulsão de classe média" definida pela precariedade e juventude. Analisa a composição social dos manifestantes e os fatores socioeconômicos por trás dos movimentos, incluindo desigualdades e degradação das condições laborais.
This text analyzes recent protest movements in Portugal and Brazil from 2011-2013. It argues that these movements reflect tensions among the middle class where youth and precarious employment play a key role. It presents data on inequality in Portugal to show how the movements protested the suppression of rights and worsening working conditions. The situation in Brazil is examined in light of changing working class conditions and the constraints of Brazil's development model. The text aims to understand the social composition of the protesters based on surveys conducted during this period.
representações gráficas que apresentam dados climáticos climogramas .pdfEVERALDODEOLIVEIRA2
CLIMOGRAMAS - Os climogramas são representações gráficas que apresentam dados
climáticos, combinando informações sobre temperatura e precipitação
ao longo de um determinado período de tempo. Esses gráficos são
ferramentas valiosas para entender e comparar os padrões climáticos
de diferentes regiões.
Um climograma típico tem duas escalas verticais, uma para a
temperatura e outra para a precipitação, enquanto a escala horizontal
representa os meses do ano. A temperatura é frequentemente
representada por barras ou linhas, enquanto a precipitação é indicada por barras ou colunas.
Neste livro me dediquei a falar mais sobre o dromedário que é da família dos camelos, também chamado de camelo árabe ou camelo de uma corcunda. O camelo de duas corcundas é comum na Ásia. Como estive em Dubai, Egito e em Israel onde reina absoluto os dromedários e foi com esta espécie que tive bastante contato em maio de 2023. Animal domesticável, forte, resistente, útil para transporte de pessoas e carga, fornece leite para alimentação humana e também carne e pele para confecção de roupas ou tendas. Sem o auxílio destes animais seria muito mais difícil a vida humana nos desertos.
Camelos são maquinas criadas por Deus com todos os equipamentos biológicos completíssimos para as condições do deserto. Suas patas, olhos, pele, estômago, palato e cada detalhe foram pensados por Deus para colocar esta máquina biológica em atividade no deserto.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
(Des)globalização do trabalho publico 2016.07.14
1. 46 | PÚBLICO,QUI14JUL2016
MIGUEL MANSO
(Des)globalização
do trabalho
F
lexibilização, trabalho “atípico”,
outsourcing, subcontratação,
empresas em rede, trabalho
temporário, falsos “recibos
verdes”, subemprego? Todas
essas fórmulas parecem
ultrapassadas perante uma
realidade sistémica que está a
reestruturar o trabalho humano
na escala global. É uma nova
lógica onde direitos laborais e sindicatos
são termos banidos do novo léxico do
“empreendedorismo”. É o trabalho-
mercadoria no seu estado mais degradado.
O baixo custo dos salários conjuga-se
hoje com a facilidade de mobilidade e
deslocalização na “sociedade líquida” em
que vivemos. Líquida, mas comandada
por forças muito sólidas e poderosas: 1)
trabalho barato; 2) meios de produção
e habitat adequados; e 3) facilidade de
escoamento dos produtos, são as condições
“ideais” para a rentabilização dos grandes
investimentos. É este o resultado das
grandes “reformas” que a economia
neoliberal tem vindo a promover nas
últimas três décadas.
Um exemplo “português” pode ser
ilustrado com a produção agrícola de
frutos vermelhos no Sudoeste alentejano.
Calcula-se que neste momento existam
cerca de 1500 hectares de estufas só no
concelho de Odemira, e o negócio tem
prosperado tão rapidamente que as
empresas de fruticultura aí instaladas
tencionam multiplicar esta área para o
dobro até ao final da década. Segundo o
vice-presidente da Lusomorango, uma
sociedade anónima que funciona como
organização de produtores, a faturação
passou de cinco milhões de euros em
2005 para 36,8 milhões em 2014. 90 por
centro da exportação de framboesa situa-
se naquele concelho, e, somados os vários
frutos vermelhos produzidos em estufas,
ultrapassou os cem milhões de lucro em
2015. Um dos membros do grupo chama-
se Maravilha Farms, firma constituída em
2007 com sede em São Teotónio, e que
pertence à Reiter Afilliated Companies,
multinacional americana, da Califórnia —
a maior produtora do universo Driscoll’s,
também acionista da Lusomorango. Um dos
seus representantes reconhece as condições
paradisíacas que encontrou na região:
“o clima ameno, entre Sines e Lagos, e a
abundância de água de grande qualidade”
(veja-se artigo no PÚBLICO, 03/06/2015).
Para lá do inegável impacto na economia
portuguesa, no que toca ao emprego a
maioria dos postos de trabalho criados
tem vindo a ser ocupada por imigrantes.
Mas não são exatamente imigrantes no
sentido tradicional, porque não procuram
fixar-se, antes integram os circuitos globais
da força de trabalho barata e sazonal.
Embora os números sejam difíceis de
conferir (até porque a cobertura legal,
quer de trabalhadores quer das empresas
fornecedoras é muito duvidosa), sabe-
se que no ano de 2013, a população
estrangeira no concelho de Odemira
já correspondia a 12,8 por cento dos
residentes. Entre 2008 e 2013 o número de
imigrantes aumentou exponencialmente,
sendo os “asiáticos” e “outros países” a
grande maioria.
Entre eles temos os
búlgaros (34,7%),
tailandeses (13,2%) e
alemães (12,3%) que
já eram a maioria
dos registados em
2013. Além disso,
o atendimento
oferecido pelo
Centro Local de
Apoio à Integração
de Imigrantes
(CLAII) revelou
entre junho de
2015 e fevereiro
de 2016 uma
maioria de visitas
de nepaleses (com
98 atendimentos),
indianos (98) e
tailandeses (38), o que deixa antever aquilo
que pode constatar-se a olho nu por quem
circule pelas povoações do concelho. A
população residente em São Teotónio
multiplicou quatro a cinco vezes nos
últimos anos.
Esta realidade proporciona-nos paisagens
sociais sui generis, até com alguns traços
exóticos, como nos relatava há uns meses
uma reportagem do jornal Expresso: “O
que fazem camponeses da Tailândia, na
estrada para a Zambujeira do Mar? O que
faz um sikh, com o seu turbante e uma
cana de pesca, próximo do Carvalhal? Por
quem esperam os nepaleses sentados em
posição de flor de lótus, ao pôr do sol,
junto ao Brejão? Para onde vão os cidadãos
Ondepára
avelha
bandeiradaOIT
—“Otrabalho
nãoéuma
mercadoria”?...
Francisco Assis interrompe a sua crónica,
para férias, regressando em Setembro
bengalis que caminham cobertos de pó
próximo da Azenha do Mar? Não estão de
passagem. Não são forasteiros. Não são
turistas.” (jornal Expresso, 5/12/2015). O
impacto local desta pluralidade de origens,
culturas, vestuários e comportamentos
adquire as mais variadas matizes, desde
as mais coloridas às mais sombrias. Num
hipermercado em São Teotónio as filas para
pagamento espelham este “cosmopolitismo
negativo”, provocando nas operadoras
de caixa, sobretudo se for uma sexta-
feira ao fim da tarde, gestos de evidente
enfado quando, à pergunta “então quantos
estrangeiros já atendeu hoje?” respondem,
revirando os olhos — “ai, nem me fale!...”.
Evidentemente que a contabilidade
destas superfícies comerciais reflete um
crescimento ao ritmo do aumento dos
hectares de terreno plastificado, que
cresce nos terrenos que se estendem
entre a Zambujeira do Mar e São Teotónio,
abeirando-se já da linha limite do planalto
até ao vale de Odeceixe. No Verão, são
autênticos fornos, tendo ao lado alguns
contentores cheios de beliches, realidade
a que até as unidades de Turismo Rural da
região começam a adaptar-se.
O fenómeno é recheado de efeitos
contrastantes. Interfere com tudo o que
tem sido apontado como o projeto de
desenvolvimento turístico do Sudoeste
e Costa Vicentina. Existe um Plano
Municipal de Integração dos Imigrantes,
coordenado pela Câmara de Odemira, que
visa conhecer e acompanhar a inserção
dos imigrantes, mas o caráter sazonal da
atividade e a rapidez com que as empresas
fornecedoras operam, associados à própria
condição ilegal e de grande precariedade
desta força de trabalho, impedem a sua
integração de forma harmoniosa. Como
atestam as recentes ações inspetivas da
Autoridade para as Condições de Trabalho
(ACT), multiplicam-se as situações ilegais,
como a falta de registos dos tempos de
trabalho, empresas fictícias e agências
de trabalho temporário sem o respetivo
alvará. Mas a dimensão do problema, a
sua extensão e o movimento financeiro
DebateTrabalhoedireitos
ElísioEstanque
que o suporta tornam as iniciativas de
regulação uma gota de água impercetível
num oceano tempestuoso. Os múltiplos
interesses (pequenos e grandes) ajudam a
esconder o lado obscuro, desde o tráfico ao
preconceito.
No trabalho, na habitação ou na rua, os
comentários que se ouvem entre as gentes
locais são ilustrativos: “vivem amontoados
em cubículos”; “os indianos exploram-se
uns aos outros”; “aluga-se a casa a um,
semanas depois ele subaluga e cobra rendas
a uma data deles, mesmo a familiares”;
“fizeram beliches em toda a casa, são à
volta de dez em cada quarto”; “um grupo
deles foram ao berbigão e levaram tudo
o que havia”; “se for preciso mandam o
‘controleiro’ buscá-los às 5h da manhã
para trabalhar”; “um grupo rodeou uma
miúda e quase a atacavam”; “o meu irmão
alugou-lhes a casa, pouco depois não havia
móveis, não havia nada”; “à noite já se
sente o cheiro das pulverizações aqui na
praia”; “com os produtos químicos, os
frutos do mar, bivalves e a água, está tudo
contaminado”; “depois dos cem mil euros
que recebeu, quer lá saber do turismo
ambiental!...”.
O reverso do sucesso económico — para
os grandes investidores e para alguns
agentes locais que beneficiam com isso
— é a degradação total das condições de
trabalho como um novo modelo produtivo.
Ao contrário do proletariado do século
XIX e primeira metade do século XX, os
assalariados “(des)globalizados” do século
XXI não possuem identidade coletiva nem
capacidade organizativa. Dificilmente
este “precariado” pode constituir uma
classe. Aliás, a sua condição é mais do
que precária; é uma espécie de lúmpen
proletariado do século XXI. Forja-se no
plano internacional, mas desconhece o
significado do termo “internacionalismo”.
Perdida a solidariedade operária contra o
capitalismo, cresce duzentos anos depois
esta “subclasse” sem fronteiras, feita de
“subcidadãos” saídos dos despojos da
globalização. É isto a “desglobalização” do
trabalho. Sejam as mulheres bolivianas em
São Paulo, os chineses semi escravizados
em Barcelona, os indianos na Inglaterra, os
sudaneses em França ou os paquistaneses,
tailandeses e nepaleses em Portugal, estes
são os novos contingentes que alimentam
as grandes cadeias produtivas da economia
global. Com a globalização “localizaram-
se”, vivendo “exilados” e acantonados em
espaços insalubres e degradantes. Onde
pára a velha bandeira da OIT — “O trabalho
não é uma mercadoria”?...
Faculdade de Economia e Centro de
Estudos Sociais da Universidade de
Coimbra