1) O documento discute o desenvolvimento cerebral da criança, desde a formação inicial do sistema nervoso no embrião até o desenvolvimento das estruturas cerebrais.
2) É explicado que o sistema nervoso central se desenvolve a partir de vesículas encefálicas primitivas no tubo neural do embrião, que dão origem ao cérebro e medula espinhal.
3) O documento também descreve que as células-tronco neurais no cérebro embrionário se multiplicam rapidamente e dão origem aos diferentes tipos de cél
1) O documento discute o desenvolvimento do cérebro de bebês de 0 a 3 anos e como as interações sociais e afetivas nesse período moldam as conexões cerebrais e afetam o desenvolvimento futuro.
2) É apresentada a história de Vitor, um bebê prematuro que sobreviveu apesar das baixas expectativas iniciais, mas desenvolveu problemas comportamentais na adolescência devido à falta de cuidados afetivos em sua infância.
3) O documento explica que o cérebro do bebê é capaz
O documento discute a genética do comportamento humano e os principais conceitos relacionados, como hereditariedade específica e individual, mitose e meiose, DNA e cromossomos. Também aborda teorias sobre o desenvolvimento humano como preformismo versus epigênese e a influência do meio ambiente no fenótipo.
O documento apresenta um resumo do programa de psicologia dividido em duas partes principais: 1) "A Entrada na Vida" que aborda as origens biológicas e influências do meio no desenvolvimento humano, focando-se no tema "Antes de Mim" que discute genética, cérebro e cultura. 2) "A Procura da Mente" que apresenta diferentes abordagens da psicologia e áreas de pesquisa.
Genética - Cérebro - Cultura - Relações PrecocesArnaldo Parente
O documento discute tópicos relacionados à genética, cérebro e cultura no desenvolvimento humano. Aborda como os genes e o ambiente influenciam a formação do indivíduo e como a cultura molda o comportamento humano através da socialização e aprendizagem. Também explora como o cérebro se desenvolve e se adapta com base nas experiências ao longo da vida.
O documento discute os processos genéticos responsáveis pela transmissão de características entre gerações, incluindo células germinais, ovos, cromossomos, genes, meiose e fecundação. Explica como estes processos asseguram semelhanças entre membros da mesma espécie, mas também variabilidade entre indivíduos.
O documento discute a origem e desenvolvimento da psicologia como disciplina científica. Começa explicando a etimologia da palavra psicologia e como ao longo dos séculos foi estudada como parte da filosofia. No final do século XIX, a psicologia se emancipou da filosofia e passou a ter o comportamento e processos mentais como objetos de estudo, utilizando métodos experimentais.
Agentes hereditários como cromossomas, genes e ADN transmitem características dos pais para os filhos. A interação entre fatores genéticos e ambientais determina os traços fenotípicos de um indivíduo.
1) O documento discute o desenvolvimento do cérebro de bebês de 0 a 3 anos e como as interações sociais e afetivas nesse período moldam as conexões cerebrais e afetam o desenvolvimento futuro.
2) É apresentada a história de Vitor, um bebê prematuro que sobreviveu apesar das baixas expectativas iniciais, mas desenvolveu problemas comportamentais na adolescência devido à falta de cuidados afetivos em sua infância.
3) O documento explica que o cérebro do bebê é capaz
O documento discute a genética do comportamento humano e os principais conceitos relacionados, como hereditariedade específica e individual, mitose e meiose, DNA e cromossomos. Também aborda teorias sobre o desenvolvimento humano como preformismo versus epigênese e a influência do meio ambiente no fenótipo.
O documento apresenta um resumo do programa de psicologia dividido em duas partes principais: 1) "A Entrada na Vida" que aborda as origens biológicas e influências do meio no desenvolvimento humano, focando-se no tema "Antes de Mim" que discute genética, cérebro e cultura. 2) "A Procura da Mente" que apresenta diferentes abordagens da psicologia e áreas de pesquisa.
Genética - Cérebro - Cultura - Relações PrecocesArnaldo Parente
O documento discute tópicos relacionados à genética, cérebro e cultura no desenvolvimento humano. Aborda como os genes e o ambiente influenciam a formação do indivíduo e como a cultura molda o comportamento humano através da socialização e aprendizagem. Também explora como o cérebro se desenvolve e se adapta com base nas experiências ao longo da vida.
O documento discute os processos genéticos responsáveis pela transmissão de características entre gerações, incluindo células germinais, ovos, cromossomos, genes, meiose e fecundação. Explica como estes processos asseguram semelhanças entre membros da mesma espécie, mas também variabilidade entre indivíduos.
O documento discute a origem e desenvolvimento da psicologia como disciplina científica. Começa explicando a etimologia da palavra psicologia e como ao longo dos séculos foi estudada como parte da filosofia. No final do século XIX, a psicologia se emancipou da filosofia e passou a ter o comportamento e processos mentais como objetos de estudo, utilizando métodos experimentais.
Agentes hereditários como cromossomas, genes e ADN transmitem características dos pais para os filhos. A interação entre fatores genéticos e ambientais determina os traços fenotípicos de um indivíduo.
O documento discute a genética do comportamento humano e os principais conceitos relacionados, como hereditariedade específica e individual, mitose e meiose, DNA e cromossomos. Também aborda teorias sobre o desenvolvimento humano como preformismo, epigênese e a influência do meio ambiente.
Este documento discute a visão espírita sobre o autismo em três pontos: 1) O autismo é resultado do espírito não aceitar sua reencarnação; 2) É um resgate de espíritos que abusaram de poder e liderança em vidas passadas sem ajudar os outros; 3) Exige tratamento com profissionais de saúde e passes espíritas para ajudar o espírito a se comunicar durante o sono.
O documento discute os conceitos básicos de genética, incluindo o que é genética, genes, cromossomos e DNA. Explica que a genética estuda a hereditariedade e como as características são transmitidas de geração em geração através do material genético contido nas células.
O documento discute os genes e a hereditariedade. Define genes como unidades básicas de transmissão hereditária que compõem os cromossomas e contêm instruções de ADN que determinam o desenvolvimento e funcionamento de um organismo. Explica que a interação entre fatores genéticos e ambientais formam as características fenotípicas de um indivíduo.
O documento discute os principais conceitos e descobertas relacionadas à hereditariedade ao longo da história, incluindo as primeiras teorias sobre o assunto, a descoberta dos gametas, cromossomos e DNA, e como esses achados levaram à compreensão moderna da genética.
Este documento apresenta um resumo das 10 aulas de um curso sobre Genética e Evolução. A primeira aula discute as origens das ideias sobre hereditariedade desde a Grécia Antiga. As aulas 2 e 3 abordam a divisão celular através da mitose e meiose. As aulas subsequentes tratam de tópicos como o trabalho de Mendel, a teoria cromossômica da herança, DNA e genes. A última aula é uma atividade prática.
Plasticidade do desenvolvimento no crescimento infantil e maturação relaciona...Van Der Häägen Brazil
Os genes contribuem para uma característica, e o fenótipo observável é a expressão dos genes (e, portanto, o genótipo que afeta a característica). Digamos que um rato branco tinha os genes recessivos que causaram os genes que causam a cor do rato para ser inativo (modo "cc"). Seu genótipo seria responsável por seu fenótipo (a cor branca). Cada cromossoma de um par (homólogo) correspondente é estruturalmente semelhante ao outro, e tem um DNA de sequência muito semelhante (loci, local singular)
Projecto de ip de castelo branco fundamentos e práticasJoaquim Colôa
Este documento discute o desenvolvimento da criança e a intervenção precoce. Aborda a perspectiva filogenética e ontogenética do desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento atípico. Também discute os fundamentos teóricos da intervenção precoce, com foco na estimulação adequada e no envolvimento da família e comunidade. Finalmente, apresenta o Projeto de Intervenção Precoce de Castelo Branco como um estudo de caso.
O documento discute teorias sobre o desenvolvimento genético e comportamental. Apresenta o preformismo, que enfatiza a hereditariedade, e a epigênese, que defende que o meio ambiente molda o desenvolvimento. No século XIX, surgem posições conciliatórias de que a interação entre genética e meio determina o indivíduo.
O documento discute vários tópicos relacionados à genética, cérebro e cultura. Aborda a diferença entre hereditariedade específica e individual, o papel do fenótipo sobre o genótipo, as vantagens da neotenia, o funcionamento sistémico do cérebro e um comentário sobre o filme "O Menino Selvagem". Conclui que a resolução destas questões aprofunda o conhecimento sobre hereditariedade, fenótipo, genótipo, neotenia e cérebro, e a importância da educação na id
1. A apostila apresenta os principais conceitos de genética, incluindo a reprodução de seres vivos, a reprodução celular, a transmissão de características hereditárias e os experimentos de Mendel.
2. Os experimentos de Mendel estabeleceram as leis da hereditariedade, mostrando que características são transmitidas de forma previsível de pais para filhos.
3. A apostila explica os sistemas sanguíneos ABO e Rh, a determinação do sexo e a herança ligada ao sexo em detalhe.
1. A apostila apresenta os principais conceitos de genética, incluindo a reprodução de seres vivos, a reprodução celular, a transmissão de características hereditárias e os experimentos de Mendel.
2. Os experimentos de Mendel estabeleceram as leis da hereditariedade, mostrando que características são transmitidas de forma previsível de pais para filhos.
3. A apostila discute sistemas sanguíneos hereditários como ABO e Rh, além de herança ligada ao sexo e a determinação do sexo.
O documento discute o desenvolvimento humano, definindo-o como um conjunto de transformações físicas e psicológicas ao longo da vida. Explica que o desenvolvimento resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais, não sendo determinado exclusivamente por um ou outro. Também aborda conceitos como crescimento, maturação, genótipo, fenótipo e os níveis de desenvolvimento.
1. O documento discute os princípios da biologia do desenvolvimento animal comparado, incluindo sua história e descobertas importantes. 2. Aborda os primeiros estudos de Aristóteles e outros cientistas, e como eles contribuíram para o entendimento do desenvolvimento embrionário. 3. Detalha as leis de Von Baer sobre os padrões de desenvolvimento em vertebrados.
O documento discute conceitos de inteligência, aprendizagem e didática. Aborda a evolução das teorias da inteligência, o cérebro e sistemas neurais, as teorias de Piaget e Vigotski sobre desenvolvimento cognitivo, e diferentes perspectivas sobre a natureza da inteligência. O objetivo é compreender melhor os processos de aprendizagem para melhorar a educação.
O GENESIS DO CRESCIMENTO INFANTO JUVENIL É PARCEIRO DA COGNIÇÃOVan Der Häägen Brazil
A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos, assim uma comunicação efetiva sobre as coisas abstraídas requerem uma intuição ou experiência comum entre o comunicador e o conteúdo da comunicação. Isso é verdade para todas as formas de comunicação verbal/abstrata. Por exemplo, muitas coisas diferentes podem ser da cor vermelha. Da mesma forma, muitas coisas podem estar sobre superfícies.
O genesis do crescimento infanto juvenil é parceiro da cogniçãoVan Der Häägen Brazil
A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos, assim uma comunicação efetiva sobre as coisas abstraídas requerem uma intuição ou experiência comum entre o comunicador e o conteúdo da comunicação. Isso é verdade para todas as formas de comunicação verbal/abstrata. Por exemplo, muitas coisas diferentes podem ser da cor vermelha. Da mesma forma, muitas coisas podem estar sobre superfícies.
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que desenvolveu a teoria construtivista do desenvolvimento cognitivo infantil. Sua teoria descreve quatro estágios de desenvolvimento e defende que o conhecimento é construído através da interação e experiência. Suas descobertas revolucionaram a compreensão sobre como as crianças aprendem e tiveram grande impacto na pedagogia.
Este documento discute como a genética e o cérebro humano se relacionam. Explica que os cromossomos, genes e DNA são responsáveis pela transmissão genética e como o cérebro é constituído por neurônios que se comunicam através de sinapses. Também descreve como fatores genéticos, sociais e culturais influenciam o comportamento humano e como a complexidade do cérebro permite uma ampla gama de respostas.
Este documento discute bioética e clonagem humana. A bioética surgiu no século XX devido aos avanços científicos e questiona questões médicas e ecológicas. A genética permitiu entender hereditariedade e criou engenharia genética. A clonagem pode ser terapêutica para pesquisa médica ou reprodutiva para clonar humanos, levantando questões éticas sobre manipulação genética e individualidade. A clonagem terapêutica pode ajudar na cura de doen
Este documento discute bioética e clonagem humana. Aborda a bioética e o que ela estuda, como genética e manipulação genética. Também discute os dois tipos de clonagem - clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica - e as perspectivas éticas sobre continuar a pesquisa de clonagem humana. A conclusão é que a clonagem terapêutica pode trazer benefícios, mas existem questões éticas importantes sobre a clonagem reprodutiva e o uso de embriões humanos.
Crescer estatural adequado tem um mote de saúde com implicações durante toda ...Van Der Häägen Brazil
Vygotsky era um teórico russo, que propôs a teoria sociocultural. Durante as décadas de 1920 e 1930, enquanto Piaget estava desenvolvendo sua própria teoria, Vygotsky foi um estudioso ativo e naquele tempo a sua teoria foi dita ser "recente", porque foi traduzida da língua russa e começou a influenciar o pensamento ocidental. Ele postulou que as crianças aprendem com a experiência hands-on, como Piaget sugeriu.
O documento discute a genética do comportamento humano e os principais conceitos relacionados, como hereditariedade específica e individual, mitose e meiose, DNA e cromossomos. Também aborda teorias sobre o desenvolvimento humano como preformismo, epigênese e a influência do meio ambiente.
Este documento discute a visão espírita sobre o autismo em três pontos: 1) O autismo é resultado do espírito não aceitar sua reencarnação; 2) É um resgate de espíritos que abusaram de poder e liderança em vidas passadas sem ajudar os outros; 3) Exige tratamento com profissionais de saúde e passes espíritas para ajudar o espírito a se comunicar durante o sono.
O documento discute os conceitos básicos de genética, incluindo o que é genética, genes, cromossomos e DNA. Explica que a genética estuda a hereditariedade e como as características são transmitidas de geração em geração através do material genético contido nas células.
O documento discute os genes e a hereditariedade. Define genes como unidades básicas de transmissão hereditária que compõem os cromossomas e contêm instruções de ADN que determinam o desenvolvimento e funcionamento de um organismo. Explica que a interação entre fatores genéticos e ambientais formam as características fenotípicas de um indivíduo.
O documento discute os principais conceitos e descobertas relacionadas à hereditariedade ao longo da história, incluindo as primeiras teorias sobre o assunto, a descoberta dos gametas, cromossomos e DNA, e como esses achados levaram à compreensão moderna da genética.
Este documento apresenta um resumo das 10 aulas de um curso sobre Genética e Evolução. A primeira aula discute as origens das ideias sobre hereditariedade desde a Grécia Antiga. As aulas 2 e 3 abordam a divisão celular através da mitose e meiose. As aulas subsequentes tratam de tópicos como o trabalho de Mendel, a teoria cromossômica da herança, DNA e genes. A última aula é uma atividade prática.
Plasticidade do desenvolvimento no crescimento infantil e maturação relaciona...Van Der Häägen Brazil
Os genes contribuem para uma característica, e o fenótipo observável é a expressão dos genes (e, portanto, o genótipo que afeta a característica). Digamos que um rato branco tinha os genes recessivos que causaram os genes que causam a cor do rato para ser inativo (modo "cc"). Seu genótipo seria responsável por seu fenótipo (a cor branca). Cada cromossoma de um par (homólogo) correspondente é estruturalmente semelhante ao outro, e tem um DNA de sequência muito semelhante (loci, local singular)
Projecto de ip de castelo branco fundamentos e práticasJoaquim Colôa
Este documento discute o desenvolvimento da criança e a intervenção precoce. Aborda a perspectiva filogenética e ontogenética do desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento atípico. Também discute os fundamentos teóricos da intervenção precoce, com foco na estimulação adequada e no envolvimento da família e comunidade. Finalmente, apresenta o Projeto de Intervenção Precoce de Castelo Branco como um estudo de caso.
O documento discute teorias sobre o desenvolvimento genético e comportamental. Apresenta o preformismo, que enfatiza a hereditariedade, e a epigênese, que defende que o meio ambiente molda o desenvolvimento. No século XIX, surgem posições conciliatórias de que a interação entre genética e meio determina o indivíduo.
O documento discute vários tópicos relacionados à genética, cérebro e cultura. Aborda a diferença entre hereditariedade específica e individual, o papel do fenótipo sobre o genótipo, as vantagens da neotenia, o funcionamento sistémico do cérebro e um comentário sobre o filme "O Menino Selvagem". Conclui que a resolução destas questões aprofunda o conhecimento sobre hereditariedade, fenótipo, genótipo, neotenia e cérebro, e a importância da educação na id
1. A apostila apresenta os principais conceitos de genética, incluindo a reprodução de seres vivos, a reprodução celular, a transmissão de características hereditárias e os experimentos de Mendel.
2. Os experimentos de Mendel estabeleceram as leis da hereditariedade, mostrando que características são transmitidas de forma previsível de pais para filhos.
3. A apostila explica os sistemas sanguíneos ABO e Rh, a determinação do sexo e a herança ligada ao sexo em detalhe.
1. A apostila apresenta os principais conceitos de genética, incluindo a reprodução de seres vivos, a reprodução celular, a transmissão de características hereditárias e os experimentos de Mendel.
2. Os experimentos de Mendel estabeleceram as leis da hereditariedade, mostrando que características são transmitidas de forma previsível de pais para filhos.
3. A apostila discute sistemas sanguíneos hereditários como ABO e Rh, além de herança ligada ao sexo e a determinação do sexo.
O documento discute o desenvolvimento humano, definindo-o como um conjunto de transformações físicas e psicológicas ao longo da vida. Explica que o desenvolvimento resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais, não sendo determinado exclusivamente por um ou outro. Também aborda conceitos como crescimento, maturação, genótipo, fenótipo e os níveis de desenvolvimento.
1. O documento discute os princípios da biologia do desenvolvimento animal comparado, incluindo sua história e descobertas importantes. 2. Aborda os primeiros estudos de Aristóteles e outros cientistas, e como eles contribuíram para o entendimento do desenvolvimento embrionário. 3. Detalha as leis de Von Baer sobre os padrões de desenvolvimento em vertebrados.
O documento discute conceitos de inteligência, aprendizagem e didática. Aborda a evolução das teorias da inteligência, o cérebro e sistemas neurais, as teorias de Piaget e Vigotski sobre desenvolvimento cognitivo, e diferentes perspectivas sobre a natureza da inteligência. O objetivo é compreender melhor os processos de aprendizagem para melhorar a educação.
O GENESIS DO CRESCIMENTO INFANTO JUVENIL É PARCEIRO DA COGNIÇÃOVan Der Häägen Brazil
A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos, assim uma comunicação efetiva sobre as coisas abstraídas requerem uma intuição ou experiência comum entre o comunicador e o conteúdo da comunicação. Isso é verdade para todas as formas de comunicação verbal/abstrata. Por exemplo, muitas coisas diferentes podem ser da cor vermelha. Da mesma forma, muitas coisas podem estar sobre superfícies.
O genesis do crescimento infanto juvenil é parceiro da cogniçãoVan Der Häägen Brazil
A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos, assim uma comunicação efetiva sobre as coisas abstraídas requerem uma intuição ou experiência comum entre o comunicador e o conteúdo da comunicação. Isso é verdade para todas as formas de comunicação verbal/abstrata. Por exemplo, muitas coisas diferentes podem ser da cor vermelha. Da mesma forma, muitas coisas podem estar sobre superfícies.
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que desenvolveu a teoria construtivista do desenvolvimento cognitivo infantil. Sua teoria descreve quatro estágios de desenvolvimento e defende que o conhecimento é construído através da interação e experiência. Suas descobertas revolucionaram a compreensão sobre como as crianças aprendem e tiveram grande impacto na pedagogia.
Este documento discute como a genética e o cérebro humano se relacionam. Explica que os cromossomos, genes e DNA são responsáveis pela transmissão genética e como o cérebro é constituído por neurônios que se comunicam através de sinapses. Também descreve como fatores genéticos, sociais e culturais influenciam o comportamento humano e como a complexidade do cérebro permite uma ampla gama de respostas.
Este documento discute bioética e clonagem humana. A bioética surgiu no século XX devido aos avanços científicos e questiona questões médicas e ecológicas. A genética permitiu entender hereditariedade e criou engenharia genética. A clonagem pode ser terapêutica para pesquisa médica ou reprodutiva para clonar humanos, levantando questões éticas sobre manipulação genética e individualidade. A clonagem terapêutica pode ajudar na cura de doen
Este documento discute bioética e clonagem humana. Aborda a bioética e o que ela estuda, como genética e manipulação genética. Também discute os dois tipos de clonagem - clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica - e as perspectivas éticas sobre continuar a pesquisa de clonagem humana. A conclusão é que a clonagem terapêutica pode trazer benefícios, mas existem questões éticas importantes sobre a clonagem reprodutiva e o uso de embriões humanos.
Crescer estatural adequado tem um mote de saúde com implicações durante toda ...Van Der Häägen Brazil
Vygotsky era um teórico russo, que propôs a teoria sociocultural. Durante as décadas de 1920 e 1930, enquanto Piaget estava desenvolvendo sua própria teoria, Vygotsky foi um estudioso ativo e naquele tempo a sua teoria foi dita ser "recente", porque foi traduzida da língua russa e começou a influenciar o pensamento ocidental. Ele postulou que as crianças aprendem com a experiência hands-on, como Piaget sugeriu.
Este documento apresenta um estudo de caso realizado sobre uma criança e sua família. O objetivo é realizar uma avaliação da situação de saúde da criança no contexto familiar, utilizando o processo de enfermagem e o modelo de Nancy Roper. Foram realizadas entrevistas e exame físico da criança, analisando os dados coletados.
Maturação Esquelética: Criança,Infantil,Juvenil,Processo Morfológico para Tod...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a maturação esquelética em crianças e jovens, incluindo a importância da idade óssea como índice. A maturação esquelética é influenciada por fatores genéticos, hormonais, socioeconômicos e climáticos e pode mostrar atrasos ou acelerações devido a doenças. A idade óssea fornece uma avaliação útil do desenvolvimento esquelético.
O documento discute o desenvolvimento cognitivo, emocional e social de crianças em idade escolar e adolescentes. Ele descreve as teorias de Piaget e Vygotsky sobre o desenvolvimento cognitivo em estágios. Também discute como a família e a escola influenciam o desenvolvimento e como as habilidades de leitura, escrita e atenção se desenvolvem na idade escolar.
Maturação Esquelética Criança, Infantil, Juvenil, Processo Morfológico para T...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a maturação esquelética, um processo através do qual os ossos atingem seu desenvolvimento final. A maturação ocorre a diferentes velocidades entre os indivíduos e afeta a estatura final. A idade óssea é um índice útil para avaliar a maturação esquelética.
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
1. FUNDAMENTOS DE NEUROPSICOLOGIA - O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL
DA CRIANÇA
Marta Pinheiro1
RESUMO
O artigo aprofunda aspectos do desenvolvimento normal do sistema nervoso, com
vistas a contribuir na formação de educadores. São discutidas as transformações
que ocorrem no sistema nervoso, antes (macroestrutura) e depois (microestrutura)
do nascimento, destacando-se que estas resultam de interações entre as heranças
biológica e sócio-histórico-cultural da criança e constituem a base de sua
aprendizagem.
Palavras-chave: neurobiologia, neuropsicologia, aprendizagem, desenvolvimento
humano.
___________________
1
Professora doutora do Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná. E-mail: dtfe@ufpr.br
Vita et Sanitas, Trindade/Go, v. 1, n . 01, 2007
2. Marta Pinheiro
1 INTRODUÇÂO
A neuropsicologia ou neurociência cognitiva pode ser definida como a ciência
que investiga a relação sistema nervoso, comportamento e cognição. Suas raízes
são milenares, mas foi apenas no século XIX que o paradigma materialista
emergente propôs-se a explicar a origem da mente e sua relação com o corpo a
partir do conhecimento sobre o desenvolvimento filogenético e ontogenético.
(PINHEIRO, 2005/2006, p.5).
Entre os profissionais interessados pela neuropsicologia, destacam-se os
educadores cujo objeto de investigação é o processo ensino-aprendizagem.
Inicialmente, tal interesse estava relacionado à compreensão do não aprender da
criança; dificuldades e distúrbios de aprendizagem eram entendidos como
resultantes apenas de causas orgânicas e os alunos eram percebidos como doentes
ou pacientes.
Esta teoria biológica (orgânica, física e/ou mental) foi posteriormente substituída
pela ambiental (empírica), que admitia que a aprendizagem era sempre determinada
pelos fatores do meio (estímulos adequados ou não, recebidos no âmbito familiar,
escolar ou social maior).
Em ambos os casos, a crença reducionista biológica ou cultural levava o
educador a aceitar a dissociação mente-corpo, defendendo a idéia de que a
aprendizagem ocorria na mente da criança e que esta não tinha nada a ver com o
seu corpo.
Atualmente, nenhum educador sério deixa de considerar a participação tanto da
herança biológica (genótipo) quanto da herança sócio-histórico-cultural (ambiente;
meio ambiente) na determinação de características físicas e comportamentais, entre
elas a inteligência, de seus alunos. Neste contexto, entende-se como indispensável
ao educador o estudo das bases neurais da aprendizagem.
Este artigo de revisão tem por objetivo aprofundar aspectos do desenvolvimento
cerebral da criança, com vistas a fornecer subsídios para educadores.
2 DESENVOLVIMENTO HUMANO – CONCEPÇÕES TEÓRICAS
Vita et Sanitas, Trindade/Go, v. 1, n . 01, 2007
35
3. Marta Pinheiro
A idéia de que a vida inicia-se a partir da fecundação envolvendo a participação
de células germinativas, masculina (espermatozóide) e feminina (ovócito II; o
gameta feminino só se transforma em óvulo quando é fertilizado e, em decorrência,
sofre a segunda divisão da meiose), data do século XIX. Antes disso e por milhares
de anos, a quase totalidade das pessoas acreditou que a vida iniciava-se ao
nascimento e as explicações para o fato do porque os filhos se parecem mais com
os pais do que com quaisquer membros do grupo a que pertencem baseavam-se na
hereditariedade (nature; natureza biológica) ou no ambiente (nurture; criação).
Tais idéias distorcidas resultaram, entre outras, nas crenças da Herança do
Sangue (os filhos se parecem com os pais porque recebem destes, via sangue, uma
mistura de elementos) e da Herança do Sêmen (o sêmen possui a capacidade de
dar vida ao novo ser; a mulher é um mero receptáculo onde se semeia o germe da
vida), ambas inatistas2
ou inativistas, pois admitem que o indivíduo "já nasce
pronto", podendo-se aprimorar um pouco aquilo que ele é ou inevitavelmente virá a
ser, pois "o que é bom já nasce feito".
Estas concepções têm até hoje inúmeros adeptos, em grande parte por
estarem todas referidas no Velho Testamento - Lv 17:10-14; Gn 17:9-14; Gn 30:35-
41; a sua influência pode ser percebida facilmente no cotidiano através do uso de
expressões do tipo "está no sangue", "é a voz do sangue", "João é inteligente
porque herdou a inteligência do pai e/ou da mãe", "filho de peixe peixinho é", entre
outras. (PINHEIRO, 1995, p. 55).
Ao lado dessas crenças, destaca-se uma concepção de desenvolvimento
ambientalista (empirista) conhecida no âmbito da Biologia como Herança dos
Caracteres Adquiridos; esta em síntese admite que as condições a que os pais
estão expostos ao longo da vida determinam as características da prole. John Locke
(1632-1704), John B. Watson (1878-1958), Edward L. Thorndike (1874-1949) e
Burrhus F. Skinner (1904-1990), entre outros, são referidos como behavioristas
(comportamentalistas) porque admitiam que os processos de interação que se
realizam entre as pessoas dependem da aprendizagem e nada têm a ver com o
desenvolvimento das estruturas biológicas. Em outras palavras, para os teóricos
referidos, todo conhecimento provém da experiência, e por isso o indivíduo é
considerado um produto do meio.
2
Inato = congênito = estar presente ao nascimento; não se refere, portanto, a causa (o que está presente ao
nascimento tanto pode ser genético como não-genético ou adquirido).
Vita et Sanitas, Trindade/Go, v. 1, n . 01, 2007
36
4. Marta Pinheiro
A superação da questão dualista nature-nurture, ocorrida no século XIX,
resultou no reconhecimento da participação tanto dos fatores hereditários
(denominados genes3
, em 1910) quanto dos fatores ambientais (intra e extra-
uterinos) na determinação das características físicas e comportamentais (normais e
anormais) do ser humano, dando início ao paradigma interacionista. Assim, em
relação a um dado caráter, por exemplo, a inteligência, admite-se que ela resulta da
interação dos genes herdados com o ambiente (intra e extra-uterino) em que a
criança se desenvolve, ou seja, ninguém herda inteligência, que é um fenótipo, mas
um conjunto gênico ou um genótipo. (PINHEIRO, 1996, p.45; RIDLEY, 2001, p.93-
110).
Cientes de que a vida inicia-se bem antes (cerca de 9 meses) do nascimento
(à termo), os pesquisadores passaram a denominar este período de intra-uterino,
dedicando-lhe intensas investigações científicas, o que resultou no conhecimento de
uma série de eventos críticos que acontecem após a fecundação. Em relação ao
desenvolvimento cerebral da criança, admite-se atualmente que tais eventos se
sucedem rapidamente até a constituição do indivíduo adulto; resumidamente, pode-
se descrevê-los como se segue.
2 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso surge muito cedo (3ª a 4ª semanas pós-fecundação) no
embrião, como um espessamento (conjunto de células que se proliferam por
divisões mitóticas4
) longitudinal do ectoderma denominado placa neural; ao
invaginar-se, esta placa se transforma em goteira (ou sulco) neural e,
posteriormente, em tubo neural. O processo de fechamento da goteira e formação
do tubo resulta na presença de duas aberturas: uma superior (anterior), denominada
neurópodo rostral e uma inferior (posterior), denominada neurópodo caudal; ambas
normalmente se fecham por volta do 24º-28º dia de vida (quando estas aberturas
3
O conceito de gene sofreu várias mudanças ao longo do tempo; atualmente serve para designar segmentos de
DNA na sua maioria não-repetitivos, em relação a informação que contém, que apresentam atividade de
transcrição e que codificam um polipeptídeo específico (FARAH, 1997, p.79).
4
Denomina-se mitose a divisão celular que ocorre nas células somáticas e que resulta em células -filhas com a
mesma informação genética da célula que lhes deu origem; sendo geneticamente idênticas, as células -filhas são,
por definição, clones (leia mais sobre clonagem em BEIGUELMAN, 1998, p.39).
Vita et Sanitas, Trindade/Go, v. 1, n . 01, 2007
37
5. Marta Pinheiro
não se fecham, denominam-se as alterações decorrentes, entre elas anencefalia e
espinha bífida, de defeitos de fechamento do tubo neural).
O tubo neural cresce, se contorce e se transforma em uma estrutura composta
de três dilatações, conhecidas como vesículas encefálicas primitivas; estas
estruturas darão origem às estruturas anatômicas principais do indivíduo adulto. A
vesícula rostral é chamada prosencéfalo e dá origem ao telencéfalo (este, por sua
vez, originará o córtex cerebral e os núcleos de base) e o diencéfalo. A vesícula do
meio é chamada mesencéfalo; como não se modifica muito, continua sendo
chamada assim. A vesícula caudal é chamada de rombencéfalo e, ao se dividir, dá
origem ao metencéfalo (que por sua vez originará o cerebelo e a ponte) e ao
mielencéfalo (que originará o bulbo). Para trás do mielencéfalo, o tubo neural
continua cilíndrico e, gradativamente se transforma na medula primitiva e esta, na
medula espinhal do indivíduo adulto. (LENT, 2001, p.33-34).
O interior das vesículas encefálicas primitivas é preenchido por um fluido
orgânico (denominado líqüor ou líquido cefalorraquidiano) e dá origem aos
ventrículos cerebrais e aos canais de comunicação entre eles.
A morfogênese do sistema nervoso central (SNC), que inclui o encéfalo
[cérebro (telencéfalo + diencéfalo), cerebelo e tronco encefálico] e a medula espinhal
ocorre, por outro lado, concomitantemente com a que origina o sistema nervoso
periférico (SNP); neste caso, a maioria de suas estruturas (gânglios e nervos) surge
a partir das cristas neurais5
que se formam nos dois lados do tubo neural, quando
este se fecha.
Em outras palavras, o desenvolvimento do sistema nervoso inicia-se de poucas
células do embrião, denominadas células-tronco neurais, e sofre, ainda no útero,
um explosivo crescimento chegando a atingir, a partir de sucessivas, rápidas e
precisas divisões mitóticas, centenas de bilhões de células.
As células-tronco neurais são células com grande capacidade de auto-
renovação, capazes de se dividir milhares de vezes, e multipotentes, pois geram as
células-mãe (precursoras) que, por sua vez originam todos os tipos de neurônios e
de gliócitos (células glias ou gliais) do sistema nervoso. (KOLB; WHISHAW, 2002,
p.243-244).
5
As cristas neurais também participam da formação de outros tecidos que não fazem parte do SN; é o caso das
células pigmentadas (melanócitos) da pele, bem como da porção medular da glândula supra-renal. (LENT, 2001,
p. 36).
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38
6. Marta Pinheiro
Na década de 90, descobriu-se que as células-tronco neurais continuam capazes
de produzir neurônios e gliócitos na fase adulta e também no envelhecimento. No
cérebro adulto, neurônios recém formados foram encontrados no hipocampo e nos
bulbos ofatórios. (GAGE, 2003, p.43). Embora ainda não se conheça qual a função
prática da neurogênese adulta, Lent (2001, p. 40), admite que estes achados
sustentam a afirmação de que estas células multipotentes podem se tornar
elementos terapêuticos na regeneração do tecido nervoso lesado.
Os gliócitos formam a maior parte das células do SNC, sendo cerca de 10 a 15
vezes mais numerosas que os neurônios. (ANNUNCIATO; DA-SILVA, 1995, p.38).
O conhecimento sobre o papel dos gliócitos cresceu muito nas últimas décadas;
inicialmente relacionados apenas à prestação de serviços de apoio aos neurônios
(afastando patógenos, mantendo saudável o equilíbrio iônico ao redor dos neurônios
e os isolando de interferência elétrica), os gliócitos passaram a ser compreendidos
como células que produzem e veiculam sinais químicos de orientação do
crescimento e da migração dos neurônios, participando também, entre outros, na
nutrição, sustentação, regeneração e controle do metabolismo neural. (LENT, 2001,
p.14; KREBS; HÜTTMANN; STEINHÄUSER, 2005, p.63).
Para efeitos didáticos, os sucessivos eventos que fazem parte do
desenvolvimento cerebral da criança aparecem abaixo divididos em fases ou
estágios.
2.1 EVENTOS ADITIVOS/ PROGRESSIVOS
Indução neural
Apenas uma parte do total de células ectodérmicas do embrião é induzida a
formar o sistema nervoso (as demais formarão a pele e seus anexos).
O evento principal da indução resulta da interação entre o ectoderma e o
mesoderma subjacente. O mesoderma forma-se, filo e ontogeneticamente, após o
ectoderma e a sua seqüência de formação é determinante na diferenciação de parte
do ectoderma em encéfalo e medula espinhal.
A região do ectoderma que sofre indução transforma-se em neuroectoderma,
dando início a neurulação, isto é, a ativação de genes (neurogenes) que sintetizam
proteínas específicas do tecido nervoso, levando a transformação gradativa dessas
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7. Marta Pinheiro
células precursoras em células neurais. Assim, a regulação da expressão gênica é
central na neurogênese. (SHEPHERD, 1994, p.200; LENT, 2001, p.38).
Proliferação celular
Esta fase é marcada pelo surgimento de células-filhas a partir de células-
precursoras. As precursoras gliais quase sempre recomeçam novo ciclo, mantendo
esta capacidade mesmo na vida adulta; a maioria das precursoras neurais, contudo,
interrompe o ciclo celular para migrar, não reiniciando um novo ciclo.
A proliferação celular se intensifica após a formação do tubo neural, e este
passa a ser formado de várias camadas celulares. As vesículas primitivas surgem à
partir de transformações morfogenéticas do tubo neural, decorrentes em grande
parte da intensa atividade proliferativa.
Migração e agregação seletiva
Os neuroblastos começam a migrar a partir da 5ª semana de vida intra-
uterina, com o surgimento dos gliócitos radiais que fornecem sustentação
para o movimento de migração. Annunciato e da-Silva (1995, p.39) destacam,
contudo, que deve haver outras formas de direcionamento do processo
migratório neural, já que muitos neuroblastos migram para regiões do SNC
onde não foram evidenciadas fibras radiais.
Até o final do quinto mês se completa a maior parte da migração do que
será o futuro córtex cerebral, mas o processo de continua (agora mais lento)
até o nascimento. (REED, 2005, p.396).
Uma vez em seus locais de destino, ocorre a fase de agregação isto é,
neurônios jovens afins se agrupam e iniciam a formação de camadas ou
núcleos; desse modo, se constituem as entidades cito-arquitetônicas
características do sistema nervoso adulto às quais se atribui unidade
funcional, ou seja, participação coletiva numa mesma função.
Diferenciação/maturação neural
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40
8. Marta Pinheiro
A fase de diferenciação neural consiste na gradativa expressão dos
fenótipos neurais: no plano morfológico, o corpo celular (soma) aumenta em
volume e o citoplasma emite prolongamentos (que se diferenciam em dendritos6
e
axônio7
) até que a célula assuma sua forma madura característica; no plano
bioquímico, os neurônios diferenciados começam a sintetizar moléculas que
garantirão a função neural madura e no plano funcional, surgem e amadurecem no
neurônio os diferentes sinais elétricos que serão utilizados para gerar, receber e
transmitir informações. (LENT, 2001, p.42-43). Na fase de diferenciação, portanto, o
neuroblasto adquire a sua forma madura característica e se transforma em neurônio
propriamente dito.
O fenótipo neural resultante surge a partir das interações do genótipo com o
meio intra e extra-celular e por isso, embora todos os neurônios tenham os mesmos
genes (sendo portanto clones), a expressão de diferentes genes concorre para o
surgimento de cada tipo de neurônio.
Sinaptogênese
A especialização morfo-químico-funcional permite a formação de conexões
entre neurônios ou entre neurônios e estruturas efetuadoras (musculatura estriada,
por exemplo). Estas conexões ou contatos por contigüidade (proximidade),
denominam-se sinapses e permitem a passagem do impulso nervoso entre células.
As sinapses podem ser classificadas como elétricas, químicas, ou gasosas (que
utilizam gases, como o NO), como transmissor. (ANNUNCIATO; DA-SILVA, 1995,
p.43). As sinapses químicas são as mais comuns; nestas os neurônios sintetizam
substâncias químicas genericamente denominadas neurotransmissores8
que afetam
(inibem ou excitam) a atividade de neurônios-alvo (eventualmente de uma célula
muscular).
6
Os dendritos são elementos receptores de impulsos nervosos; são geralmente curtos e em grande número (um
único neurônio pode apresentar milhares de dendritos).
7
O axônio ou fibra nervosa é o elemento emissor de impulsos nervosos; é sempre único e geralmente menor do
que os dendritos. O axônio pode ser emitido ainda durante a migração, crescendo ao longo de um trajeto preciso
até as células-alvo.
8
Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas por neurônios, armazenadas em vesículas e liberadas
no espaço extracelular (fissura sináptica) com a função de transmitir informação entre um neurônio e outra célula
localizada nas proximidades.
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9. Marta Pinheiro
O cérebro infantil tem uma quantidade excessiva de sinapses; esta
exuberância sináptica continua até o início da adolescência, quando então começa a
ser reduzida por eventos regressivos (veja abaixo).
A sinapse é um mecanismo extremamente fino. Del Nero (1997, p.53-55)
destaca que qualquer desarranjo na quantidade de neurotransmissores, e na forma
e quantidade de receptores pode levar à quadros cerebrais e mentais.
A expressão a aprendizagem depende de sinapses (ROSE, 1984, p.87) é muito
significativa para os educadores - ela busca destacar o fato de que não basta ter
neurônios; por mais especializado que o neurônio seja enquanto célula (e ele é, de
longe, a célula com maior especialização funcional do organismo), isoladamente ele
não é nada. É fundamental que os neurônios estabeleçam conexões entre si, pois
somente a partir da formação das redes neurais torna-se possível o aprendizado
(em qualquer nível, desde o que resulta de comportamentos inatos, como sugar,
chorar, bocejar, até os denominados processos mentais superiores, como o
raciocínio lógico, a abstração, o planejamento). Daí se entender facilmente porque
não há diferença estatisticamente significante entre o número de neurônios de um
indivíduo dito intelectualmente superior (superdotado, com altas habilidades) e um
dito de inteligência normal ou mediana. O mesmo raciocínio se aplica às diferenças
observadas entre os sexos em relação ao número de neurônios: embora o indivíduo
do sexo masculino possa apresenta um maior número de neurônios, esta diferença
(ainda que estatisticamente significante) por si só não se traduz em maior
inteligência.
2.2 EVENTOS SUBSTRATIVOS/ REGRESSIVOS
As etapas ontogenéticas resumidas acima – proliferação celular, migração
neural, agregação seletiva, diferenciação celular e sinaptogênese - resultam em um
excesso de neurônios, de circuitos neurais e de sinapses, e por isso o
desenvolvimento normal do sistema nervoso também inclui os chamados eventos
substrativos ou regressivos, que consistem em retração axonal, degeneração
sináptica, e morte neural.
Isto explica porque, mesmo antes de nascer o ser humano já perde neurônios;
esta perda neural é considerada normal porque ela é geneticamente programada
(inclui todas as células e pode acontecer a qualquer momento, sendo contida por
Vita et Sanitas, Trindade/Go, v. 1, n . 01, 2007
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10. Marta Pinheiro
fatores denominados neurotróficos). Esta morte neural recebe o nome de apoptose e
é totalmente distinta da necrose; nela se admite que as perdas são benéficas,
necessárias ao bom funcionamento e à sobrevivência do organismo, enquanto na
necrose as mortes neurais são entendidas como patológicas por serem decorrentes
de fatores externos tais como traumas, produtos tóxicos, bactérias ou vírus. E como
a apoptose faz parte do desenvolvimento normal, qualquer distúrbio de sua
regulação (genes responsáveis pela autodestruição da célula) pode provocar várias
doenças; Alzheimer e Parkinson são exemplos de distúrbios decorrentes de
apoptose excessiva que resultam em demência progressiva e irreversível, dada a
perda de cognição e da memória. (HORTA ; YOUNG, 1999, p. 44).
2.3. MIELINOGÊNESE E APRENDIZAGEM
O estágio final de maturação ontogenética do sistema nervoso é marcado pelo
processo de mielinização; este se inicia no útero (sexto mês de vida intra-uterina),
se intensifica após o nascimento (por volta dos dois anos), e prossegue às vezes até
a terceira década (REED, 2005, p.395). Nem todos os neurônios, contudo, são
mielinizados.
A mielina é uma substância lipo-protéica produzida por certos tipos de gliócitos;
estas células se enrolam em torno dos axônios, formando uma bainha isolante de
mielina que, entre outros, contribui para aumentar a velocidade de propagação do
impulso nervoso, atribuindo maior eficiência na transmissão da informação. Dessa
forma, o processo de mielinização tem uma relação direta com a aprendizagem.
As diferentes áreas do córtex não sofrem mielinização homogênea. As regiões
corticais com mielinização precoce controlam movimentos relativamente simples ou
análises sensoriais, enquanto as áreas com mielinização tardia controlam as
funções mentais elevadas. Assim, pode-se afirmar que a mielinização funciona como
um índice aproximado da maturação cerebral. (KOLB; WHISHAW, 2002, p.253).
Miranda e Muszkat (2004, p.217) referem que existem diferenças sexuais na
cronologia da mielinização; ela é mais precoce em meninas em áreas relacionadas à
linguagem (o que pode, em parte, explicar nestas a superioridade no
desenvolvimento das habilidades lingüísticas), e mais prolongada no hemisfério
direito nos meninos (o que pode, em parte, explicar a maior habilidade destes em
tarefas que envolvem o processamento vísuo-espacial).
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11. Marta Pinheiro
Segundo Reed (2005, p.398), contudo, a linguagem não parece tão dependente
da mielinização como outras funções mentais superiores. Aspectos ligados à
sinaptogênese parecem ser mais explicativos para avaliar seu desenvolvimento.
3 PLASTICIDADE, ESPECIALIZAÇÃO CEREBRAL E COMPORTAMENTO
O cérebro em desenvolvimento é plástico, ou seja, capaz de reorganização de
padrões e sistemas de conexões sinápticas com vistas a readequação do
crescimento do organismo às novas capacidades intelectuais e comportamentais da
criança.
As células em desenvolvimento têm maior capacidade de adaptação do que as
maduras; por isso, com o avanço da idade e diminuição da plasticidade, a
aprendizagem requer o emprego de muito mais esforço para se efetivar. Logo, as
pessoas não deixam de aprender quando amadurecem, mas perdem um pouco das
vantagens naturais. Ao educador, cabe lembrar que a eficácia de uma aprendizagem
se relaciona fortemente com a sua continuidade (repetição), aplicação e construção
de processos dinâmicos de pensamento (discussão, problematização, e
argumentação). (FACCHINI, 2001, p.100).
A reorganização do cérebro em resposta a uma lesão tem crescente interesse
em investigações científicas. Tais estudos constataram, contudo, que a plasticidade
cerebral nem sempre deve ser entendida como adaptativa, no sentido de facilitar
e/ou melhorar a vida da criança. A plasticidade pode ter aspectos negativos, por
exemplo, envolvendo a formação de circuitos neurais reverberantes e com isto
levando a uma maior excitabilidade da região envolvida com o processo de
reorganização cerebral, o que responderia pela ocorrência de crises epilépticas ou
de disfunções dos circuitos envolvidos com a memória ou com a atenção.
(MIRANDA; MUSZKAT, 2004, p.219-220).
Os neurônios organizam-se em circuitos locais e estes constituem regiões
corticais ou núcleos. Estes, por sua vez, interligam-se de modo a formar sistemas e
sistemas de sistemas, com níveis de complexidade progressivamente mais
elevados. As principais conseqüências desse arranjo, segundo Damásio (1996,
p.53) são: o que um neurônio faz depende do conjunto de outros neurônios no qual
o primeiro se insere; o que os sistemas fazem depende de como os conjuntos se
influenciam mutuamente, numa arquitetura de conjuntos interligados; a contribuição
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12. Marta Pinheiro
de cada um dos conjuntos para o funcionamento do sistema a que pertence
depende da sua localização nesse sistema. Desse modo, a especialização cerebral
é conseqüência do lugar ocupado por conjuntos de neurônios no seio de um
macrosistema.
Além das influências genéticas, o sistema nervoso também sofre influência de
adequados fatores ambientais para a interação das regiões cerebrais e para
promover as alterações das estruturas celulares. (VASCONCELOS; CARVALHO,
2004, p.134-135). Através dos mecanismos envolvidos na aprendizagem, os eventos
do ambiente podem moldar os comportamentos.
Os cérebros de uma criança e de um adulto são muito diferentes; da mesma
forma, os cérebros de crianças em idades diferentes não podem ser comparados.
Tais diferenças cerebrais respondem por comportamentos diferentes que, de um
lado caracterizam fases de desenvolvimento mental típicas da espécie biológica
(Homo sapiens sapiens) e, de outro, conferem a cada humano a unicidade do ser.
Segundo Kolb e Whishaw (2002, p.237), pode-se constatar a relação
desenvolvimento cerebral e comportamental de três formas básicas: 1.
correlacionando o surgimento de determinados comportamentos com o
desenvolvimento estrutural do SN (por exemplo, o surgimento de comportamentos
facilmente observáveis, tal como engatinhar – novas e complexas conexões
cerebrais garantem o surgimento dessa função); 2. examinando o comportamento
quanto ao surgimento de novas habilidades e fazendo deduções sobre a maturação
neural subjacente (por exemplo, a observação de novas habilidades surgidas
durante a adolescência tais como a capacidade de entender nuances da interação
social, permite deduzir que tais habilidades devem ser controladas por estruturas
neurais de maturação tardia); 3. identificando e estudando fatores que influenciam
tanto o desenvolvimento cerebral quanto o comportamental (por exemplo, uma lesão
cerebral – neste caso, admite-se que os eventos que alteram o desenvolvimento
cerebral também alteram o desenvolvimento comportamental).
5 CONSIDERAÇÔES FINAIS
O desenvolvimento do SNC inicia-se na vida intra-uterina e sofre influências de
fatores genéticos e ambientais. As pré-condições cognitivas são dadas pela herança
biológica (que define a macroestrutura) sob a forma de potencial; sobre ela agem os
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13. Marta Pinheiro
processos de aprendizado e memória, modelando o cérebro (microestrutura) da
criança dotado de sinapses em excesso. Processos competitivos entre neurônios,
resultantes de eventos progressivos e regressivos que se superpõem e interagem,
determinam a estrutura e a função definitiva do cérebro.
A neuroplasticidade tem funções importantes no desenvolvimento normal do
organismo. O cérebro só manterá permanentemente vivas as conexões sinápticas
que permitirem o processamento eficiente de uma variedade de funções.
O desenvolvimento comportamental é restringido pela maturação das células
cerebrais; desse modo, o estudo do desenvolvimento do sistema nervoso permite ao
educador fazer previsões sobre quando os comportamentos irão aparecer na
criança. Assim, o conhecimento sobre o desenvolvimento normal do sistema
nervoso é fundamental na adoção, pelo educador, de teorias pedagógicas que
levem em conta os substratos anatômicos cerebrais e os mecanismos
neurofisiológicos do comportamento, pois só assim ele conseguirá maximizar as
capacidades cognitivas de seu aluno.
A neuropsicologia tem importantes contribuições no conhecimento mais amplo da
atividade mental infantil, permitindo ainda a detecção de problemas
comportamentais e de aprendizagem que surgem durante o período de
escolarização da criança.
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Vita et Sanitas, Trindade/Go, v. 1, n . 01, 2007
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15. Marta Pinheiro
ABSTRACT
The article research normal aspects of child brain development with the purpose to provide
fundamental concepts to educators. It is discussed the radical transformations that occurs before
(macroestructure) and after (microestructure) birth, enphasizing that they result from both biological
and socio-historical inheritances and create the bases of learning child.
KEY WORDS: neurobiology, neuropsychology, learning, human development.
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