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DESEJOS
OBSCUROS-
VOLUME II
2
2017. Raquel Alves
Todos os direitos reservados.
Produção, Diagramação e Capa: Raquel Alves
Imagem da Capa: Site Pixabay
Revisão: Raquel Alves
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização prévia do autor.
Todos os direitos estão devidamente registrados.
ALVES, Raquel.
Desejos obscuros- Volume II
Juazeiro do Norte, Ce, 2017.
30 f.
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Agradecimentos:
O ano de 2017 foi extremamente corrido. Significou para
mim, uma grande vitória, em razão de estar perto de finalizar o
meu mestrado. Negligenciei um pouco o blog, mas na medida
do possível estive sempre produzido algum escrito literário que
mantivesse perto de mim, o público que carinhosamente
acompanha todas as minhas aventuras desde 2012 nesta
blogosfera.
Faço votos que estejamos juntos em 2018, prontos para
uma aventura além da imaginação. Dúvidas ou sugestões, entre
em contato por meio do link a seguir:
http://ladyblackraven.blogspot.com.br/2015/07/contato.html
4
Sumário:
Arte anônima......................................................................pág. 05
Medusa...............................................................................pág. 11
Puna-me!............................................................................pág. 19
5
Arte
anônima
6
O sagrado momento1
Você sente as sombras tocarem seu corpo nesta solidão?
Como um espinho prestes a ferir seu núcleo iluminado?
Apresse os passos, sinta o pulso, mantenha-se focado
Segure a forçada respiração
Fale incontáveis palavras
Mas não permita viver em agonia
Adeus! Mesmo sendo terrível
Adeus! Mesmo sendo inadmissível para você
O sagrado momento de viver ou morrer
Deixe o pêndulo do tempo contar as horas
Não há ritmo certo para expressar este pesar
O sagrado momento
Acorde ou sonhe mais
Deixe as horas acabarem transformando
Sossegue e respire, este é o seu sagrado momento
Você sente o fogo acusador, o olho que espreita
Como se você estivesse entre o céu e o inferno, tempestade
de emoções
Prepare-se! Sinta este amor! Mantenha-se focado!
A espera se dissipa nesse nevoeiro
A carruagem já vai passar
Mas não permita viver em rodopios
1
Poesia Inédita
7
O sagrado momento de viver ou morrer
Deixe o pêndulo do tempo contar as horas
Não há ritmo certo para expressar este pesar
O sagrado momento
Acorde ou sonhe mais
Deixe as horas acabarem transformando
Sossegue e respire, este é o seu sagrado momento
8
Anônimo2
Já estou cansado desse pesado respirar
Mas vejo o meu esforço inacabado
O relógio solar marca interromper da arte
Quando me proponho a mergulhar no eu
Eu, anônimo criador
Eu, atmosfera bailante
Eu, amigo e inimigo
Coloco minha identidade em tua imagem
Coloco minha assinatura neste destino
Já estou suspirando alto, é hora de rezar
Mas vejo que a pintura precisa de mais cor
O relógio biológico diz: É hora de dizer adeus
Quando proponho a me eternizar na arte
Eu, anônimo artista
Eu, atmosfera humana
Eu, mestre e escravo
Coloco minha essência em um lugar de pertença
Coloco minha assinatura neste destino
É aconselhável olhar para o que eu fiz
(Pela última vez)
É aconselhável esperar este dolorido sopro vital
(Dançar por entre os mundos)
(Nesta arte)
Coloco minha identidade em tua imagem
2
Poesia Inédita
9
O fogo
Tenho núcleo explosivo
Uma faísca louca
Querendo incendiar
Destruir
Minha ruína
Meu paraíso
Meu anjo caído
Ilusão possessiva
Macabra fantasia
10
Medo
Por mais uma vez ouço inacreditáveis palavras
Enquanto caminho rumo a reconstruir o que acredito
Por mais confuso que o jogo pareça, ele não está ganho
Enquanto houver fôlego por trás da mesa
Podemos recomeçar a caçada rumo ao primeiro lugar?
Não grite ou diga o que precisa
Sei que devemos quebrá-lo agora
Antes que nos consuma mais
Quebre esse medo
Por mais uma vez eu acho que estou juntando o que restou
Enquanto grito com as feridas abertas por você
Por mais confuso que este pesadelo possa nos assombrar,
há uma luz
Enquanto houver a promessa de você acreditar em mim
Podemos silenciar nossos corações hoje a noite?
Não grite ou diga o que precisa
Sei que devemos quebrá-lo agora
Antes que nos consuma mais
Quebre esse medo
É só mais um arrepio
E só mais uma sensação ruim
Você pode quebrá-lo agora
Antes que ele vença sua fé
Quebre este medo!
11
medusa
12
Medusa3
Eu não me arrependo, eu fui despertada
Eu não me lembro dos 250 anos passados
Deveria pedir perdão diante de teus olhos?
Eu encontro caída em seus braços, sem força
Passo por passo, eu desejo segui-lo além
Eu não me arrependo, eu fui programada
A quebrar em mil pedaços quando meus filhos
Nos embalos do sonho ousarem me culpar
Serei que nunca serei perdoada?
Passo por passo, eu desejo segui-lo além
Pode parecer errado e perigoso
Meu corpo já foi profanado
(Seu tabernáculo de experiências)
Deixe-me dormir novamente
(Meus tentáculos podem lhe ferir)
Você me ensinou a viver (Sou sua Medusa)
3
Baseada na trilogia Xenogenesis da autora afro-americana Octavia
Estelle Butler
13
Você me ensinou a sofrer (Sou sua híbrida)
Você me ensinou a amar (Sou sua vadia)
Prometa-me o Paraíso reconstruído
Por obra de suas habilidades alienígenas
Eu não me arrependo, eu fui instruída
A reconstruir as categorias sociais
Mesmo ainda crente na cegueira ignorante
Ao homem foi dado a oportunidade de gritar
Passo por passo, ele deve sair de meu útero
Pode parecer errado e perigoso
Meu corpo foi experimentado
(Sou aprovada para este caminhar)
Deixe-me dormir novamente
(Meus tentáculos podem lhe ferir)
Você me ensinou a viver (Sou sua Medusa)
Você me ensinou a sofrer (Sou sua híbrida)
Você me ensinou a amar (Sou sua vadia)
Prometa-me o Paraíso reconstruído
Por obra de suas habilidades alienígenas
Oankali: Não é um crime ou feitiço mágico lunar
14
Não há prisioneiros, apenas espíritos livres
Na espera evolutiva deste universo
Lilith: Não posso deixar de dizer que continuo
amedrontada
O que será de mim no final deste jogo de arrogâncias?
Amada? Odiada? Rejeitada? Esquecida?
Sou sua nova Medusa
Minhas majestosas e pequenas serpentes podem lhe ferir
15
DARK LULLABY
Rolando em um beco de sentidos
Intocável pelo tempo, sonhos!
Qual o sentimento de ser isolado?
As cinzas dizem que o final do romance é agora
O puro eco de palavras vazias
Uma harpa de sons evocam danações
Qual a razão de sua graça?
Tão docilmente me arrepia o núcleo
O puro desejo de sentar e escutar
O desvantajoso silêncio há de vencer
Rolando em um terrível lamaçal
Sem controle pelo tempo desligado!
Toque o réquiem
Rolando em espinhos na cama
Sem ação pelo tempo, jogo puro!
Qual o sentimento de ser isolado?
Qual a razão de sua graça?
16
ALIEN NATION
Eles clamam por revolução
Olhar triste lançado no espaço
Desejosos pelo arrebatamento
(Alien Nation)
Eles clamam por recuperação
Um teste nuclear pela destruição
O fim misericordioso perdido
(Alien Nation)
E neste universo, estou dispersa como uma partícula
Juntando as energias renováveis de minha fé
Abduzida pelo seu amor
Abduzida pelo seu comando
Alien Nation
A nova raça da era de aquário!
17
O AMOR ME LEVOU PARA BAIXO
Homem: O amor me levou para baixo
Rumo a uma valsa cadavérica
De risos perturbados e corações fatigados
Homem: O amor me levou para mais baixo
Onde o núcleo do hidromel derretido
Exala a fragrância dos deuses que me esqueceram
Mulher: Eu tenho caminhado durantes vidas cíclicas
Buscando a espada por meio do ódio
Para esquecer que a mim este coração fora dado
Homem e Mulher: Calorosos beijos não restam mais
Sinto-me cada vez mais fraco (a)
Quase permito-me morrer
Quase permito-me ver você
Calorosas mentiras sorvidas neste brinde
Sinto-me embriagada pela queda
Quase permito-me morrer
Quase permito-me ter você
Homem: O amor me levou para baixo
Neste cemitério de lápides frias
Este vento anuncia sua presença
18
Homem: O amor me levou para mais baixo
Não contemplo a nossa antiga lua
Seu toque é um chamado muito mais tentador
Mulher: Eu tenho esperado a hora de aparecer
Buscando os espinhos certos neste alvorecer
Para esquecer do romantismo que a mim fora dado
Homem e Mulher: Calorosos beijos não restam mais
Sinto-me cada vez mais fraco (a)
Quase permito-me morrer
Quase permito-me ver você
Calorosas mentiras sorvidas neste brinde
Sinto-me embriagada pela queda
Quase permito-me morrer
Quase permito-me ter você
Homem e Mulher: O amor nos levou para baixo
Para baixo, para mais baixo (2 vezes)
Mulher: Eu tenho por mil vidas contado mentiras
Buscando tecer meus cabelos em teu rosto morto
Para esquecer do castigo que a mim fora dado
19
PUNA-ME!
20
SUSSURROS
Por favor, diga-me quando sairá de minha mente
Eu não posso dizer nenhuma palavra sem um sussurro
Eu juro, eu estarei perdida em mim mesma neste lugar
sombrio
Seria um problema se eu ligasse para você esta noite?
Eu penso que é melhor encerrar as palavras
Eu penso que é melhor ficar em silêncio
Eu penso que é melhor procurar nada
(de novo estou chorando)
Eu penso que é melhor ser uma poeira cósmica em seu
coração
Mas eu apenas sou um sussurro
Ouça-me!
Um leve vento sopra de sua liberdade
Mulher: Menino, você me deu a chance de escolher um
lado
agora eu sigo minha própria dança
Segurando seu sussurro
Segurando sua dor
É hora de começar sozinha tudo de novo
Homem: Eu prometo que nós ficaremos loucos vivendo
assim
Como eu posso ser livre sem o seu amor?
Sempre eu dou a você um sussurro
Eu apenas lhe dou um pouco mais de dor
21
Delírios
Homem: Eu tenho uma confissão
Pode ser uma impressão equivocada
Talvez esteja tão abalado
Com o teu olhar
Eu tenho uma promessa
Não posso me iludir
Talvez seja melhor escolher um rumo
Deixar meu corpo partir
Não quero afundar em dor
Não quero mais um novo amor
Não quero ter que esperar
Não quero permitir sonhar
Um dia desses eu ousei dizer
Em sonho o quanto gosto de você
Baby, eu vou deixar você ir
Prefiro amá-la em meus delírios
Mulher: Eu tenho uma proposta
Acho que vai gostar, digo por mim
Melhor se acomodar em sonhos
Com o teu olhar
Eu tenho um compromisso
Não posso adiar por um capricho a mais
Já fui tola por trinta anos
22
Deixe meu corpo partir
Não quero me aproximar
Não quero mais me apaixonar
Não quero dividir meu ser
Não quero permitir morrer
Um dia desses a solidão rasgou o meu coração
Eu prefiro quebrar seus pensamentos
Baby, eu preciso deixar você ir
Prefiro amá-lo em meus delírios
Homem e mulher: Amar em meus delírios
23
Escravos da lua de prata
Você pode me dizer qual o motivo desse choro sem
lágrimas?
O último dia que você respirou foi hoje
Você aprecia-me nua? Minha roupa de luto
A última ligação com este mundo é rompida
Sinta
Necessite
(Eu estou aqui)
Veja
Sussurre
(Eu ainda estou aqui)
Sinta
Necessite
(Eu estou aqui)
Veja
Sussurre
(Eu ainda estou aqui)
Me diga, nós somos escravos da lua de prata?
Você sabe contar os dias exatos que esse mundo pode
parar?
A última dança dos vivos no lado dos esquecidos
Você me ama como eu te amo?
Me dia, nós somos escravos da lua de prata?
24
Olhe para mim
Eu estou respirando-a
Eu estou queimando-a
Eu sobrevivi em você, oh lua de prata
Meu corpo é seu último sepulcro, o momento de dizer
adeus
Eu não estou arrependida de servi-la e amá-la como eu te
amei, baby
Mas me diga, nós somos escravos da lua de prata?
O lado sombrio da luz solar refletida em mim.
25
Puna-me!
Esqueça os rostos
Esqueça a melodia
Passo por passo, isto retornará
Como a sombra que sempre persegue
O corpo frágil, prestes a cair
A distância dos sonhos quebrados
A luta diária para ser valorizada
Títulos valem mais do que pessoas
O homem-máquina visa o lucro
O homem-deus visa a adoração
Auto suficiência?
Auto dependência?
Eu errei a flecha por pouco
Me capturaram mais uma vez
Sou aquela que nada contra a corrente
A que brinda com o soldado em plena guerra
A tola que conta os amigos com os dedos
Puna-me!
Borboleta cintilante
Borboleta de corpos
26
Este assassinato de almas
A indústria da não liberdade
Prestigia seu triunfo
Puna-me!
27
Sobre a autora
Francisca Raquel Queiroz Alves Rocha é formada em Letras,
Comunicação Social (Jornalismo) e Mestranda em Ciências das
Religiões. É natural da cidade de Juazeiro do Norte (Ceará),
conhecida como a terra da fé e da devoção a Padre Cícero e
Nossa Senhora das Dores.
“Escrever sempre fora um alívio para mim. Me sinto livre de
meus medos e feliz ao mesmo tempo, por ter sido agraciada por
Deus com este dom, que é a sensibilidade de captar os mais
variantes sentimentos e dilemas, e pô-los no papel. É assim que
expulso os meus demônios interiores.”
Os escritores que servem de inspiração e referência para a
jovem escritora são Edgar Allan Poe, Oscar Wilde e Siegfried
Sassoon. Raquel Alves também adora tocar guitarra, escrever
músicas e poesias, estar conectada em seu blog Lady Black
28
Raven, assistir filmes e seriados, amante do mundo otaku e
gosta de estar ao lado de quem mais ama: seus familiares,
amigos e seus gatos.
-Prêmios, Participações e Antologias/Livros
publicados:
Certificado de Participação II Prêmio Licinho Campos de Poesia
de Amor 2013
III Prêmio Literário Cidade da Poesia (Antologia Poética) 2013-
Nome da Poesia: Noite dos Corvos
Caderno Literário Pragmatha (poesias) contribuiu com poesias
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101 Vira-latas (Antologia poética) 2014- Nome da Poesia: Você e
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Prêmio Literário Galinha Pulando 2014 (Antologia poética)-
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Desejos obscuros livro II- Fragmentada

  • 1. 0
  • 3. 2 2017. Raquel Alves Todos os direitos reservados. Produção, Diagramação e Capa: Raquel Alves Imagem da Capa: Site Pixabay Revisão: Raquel Alves Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização prévia do autor. Todos os direitos estão devidamente registrados. ALVES, Raquel. Desejos obscuros- Volume II Juazeiro do Norte, Ce, 2017. 30 f. 1. Poesias
  • 4. 3 Agradecimentos: O ano de 2017 foi extremamente corrido. Significou para mim, uma grande vitória, em razão de estar perto de finalizar o meu mestrado. Negligenciei um pouco o blog, mas na medida do possível estive sempre produzido algum escrito literário que mantivesse perto de mim, o público que carinhosamente acompanha todas as minhas aventuras desde 2012 nesta blogosfera. Faço votos que estejamos juntos em 2018, prontos para uma aventura além da imaginação. Dúvidas ou sugestões, entre em contato por meio do link a seguir: http://ladyblackraven.blogspot.com.br/2015/07/contato.html
  • 7. 6 O sagrado momento1 Você sente as sombras tocarem seu corpo nesta solidão? Como um espinho prestes a ferir seu núcleo iluminado? Apresse os passos, sinta o pulso, mantenha-se focado Segure a forçada respiração Fale incontáveis palavras Mas não permita viver em agonia Adeus! Mesmo sendo terrível Adeus! Mesmo sendo inadmissível para você O sagrado momento de viver ou morrer Deixe o pêndulo do tempo contar as horas Não há ritmo certo para expressar este pesar O sagrado momento Acorde ou sonhe mais Deixe as horas acabarem transformando Sossegue e respire, este é o seu sagrado momento Você sente o fogo acusador, o olho que espreita Como se você estivesse entre o céu e o inferno, tempestade de emoções Prepare-se! Sinta este amor! Mantenha-se focado! A espera se dissipa nesse nevoeiro A carruagem já vai passar Mas não permita viver em rodopios 1 Poesia Inédita
  • 8. 7 O sagrado momento de viver ou morrer Deixe o pêndulo do tempo contar as horas Não há ritmo certo para expressar este pesar O sagrado momento Acorde ou sonhe mais Deixe as horas acabarem transformando Sossegue e respire, este é o seu sagrado momento
  • 9. 8 Anônimo2 Já estou cansado desse pesado respirar Mas vejo o meu esforço inacabado O relógio solar marca interromper da arte Quando me proponho a mergulhar no eu Eu, anônimo criador Eu, atmosfera bailante Eu, amigo e inimigo Coloco minha identidade em tua imagem Coloco minha assinatura neste destino Já estou suspirando alto, é hora de rezar Mas vejo que a pintura precisa de mais cor O relógio biológico diz: É hora de dizer adeus Quando proponho a me eternizar na arte Eu, anônimo artista Eu, atmosfera humana Eu, mestre e escravo Coloco minha essência em um lugar de pertença Coloco minha assinatura neste destino É aconselhável olhar para o que eu fiz (Pela última vez) É aconselhável esperar este dolorido sopro vital (Dançar por entre os mundos) (Nesta arte) Coloco minha identidade em tua imagem 2 Poesia Inédita
  • 10. 9 O fogo Tenho núcleo explosivo Uma faísca louca Querendo incendiar Destruir Minha ruína Meu paraíso Meu anjo caído Ilusão possessiva Macabra fantasia
  • 11. 10 Medo Por mais uma vez ouço inacreditáveis palavras Enquanto caminho rumo a reconstruir o que acredito Por mais confuso que o jogo pareça, ele não está ganho Enquanto houver fôlego por trás da mesa Podemos recomeçar a caçada rumo ao primeiro lugar? Não grite ou diga o que precisa Sei que devemos quebrá-lo agora Antes que nos consuma mais Quebre esse medo Por mais uma vez eu acho que estou juntando o que restou Enquanto grito com as feridas abertas por você Por mais confuso que este pesadelo possa nos assombrar, há uma luz Enquanto houver a promessa de você acreditar em mim Podemos silenciar nossos corações hoje a noite? Não grite ou diga o que precisa Sei que devemos quebrá-lo agora Antes que nos consuma mais Quebre esse medo É só mais um arrepio E só mais uma sensação ruim Você pode quebrá-lo agora Antes que ele vença sua fé Quebre este medo!
  • 13. 12 Medusa3 Eu não me arrependo, eu fui despertada Eu não me lembro dos 250 anos passados Deveria pedir perdão diante de teus olhos? Eu encontro caída em seus braços, sem força Passo por passo, eu desejo segui-lo além Eu não me arrependo, eu fui programada A quebrar em mil pedaços quando meus filhos Nos embalos do sonho ousarem me culpar Serei que nunca serei perdoada? Passo por passo, eu desejo segui-lo além Pode parecer errado e perigoso Meu corpo já foi profanado (Seu tabernáculo de experiências) Deixe-me dormir novamente (Meus tentáculos podem lhe ferir) Você me ensinou a viver (Sou sua Medusa) 3 Baseada na trilogia Xenogenesis da autora afro-americana Octavia Estelle Butler
  • 14. 13 Você me ensinou a sofrer (Sou sua híbrida) Você me ensinou a amar (Sou sua vadia) Prometa-me o Paraíso reconstruído Por obra de suas habilidades alienígenas Eu não me arrependo, eu fui instruída A reconstruir as categorias sociais Mesmo ainda crente na cegueira ignorante Ao homem foi dado a oportunidade de gritar Passo por passo, ele deve sair de meu útero Pode parecer errado e perigoso Meu corpo foi experimentado (Sou aprovada para este caminhar) Deixe-me dormir novamente (Meus tentáculos podem lhe ferir) Você me ensinou a viver (Sou sua Medusa) Você me ensinou a sofrer (Sou sua híbrida) Você me ensinou a amar (Sou sua vadia) Prometa-me o Paraíso reconstruído Por obra de suas habilidades alienígenas Oankali: Não é um crime ou feitiço mágico lunar
  • 15. 14 Não há prisioneiros, apenas espíritos livres Na espera evolutiva deste universo Lilith: Não posso deixar de dizer que continuo amedrontada O que será de mim no final deste jogo de arrogâncias? Amada? Odiada? Rejeitada? Esquecida? Sou sua nova Medusa Minhas majestosas e pequenas serpentes podem lhe ferir
  • 16. 15 DARK LULLABY Rolando em um beco de sentidos Intocável pelo tempo, sonhos! Qual o sentimento de ser isolado? As cinzas dizem que o final do romance é agora O puro eco de palavras vazias Uma harpa de sons evocam danações Qual a razão de sua graça? Tão docilmente me arrepia o núcleo O puro desejo de sentar e escutar O desvantajoso silêncio há de vencer Rolando em um terrível lamaçal Sem controle pelo tempo desligado! Toque o réquiem Rolando em espinhos na cama Sem ação pelo tempo, jogo puro! Qual o sentimento de ser isolado? Qual a razão de sua graça?
  • 17. 16 ALIEN NATION Eles clamam por revolução Olhar triste lançado no espaço Desejosos pelo arrebatamento (Alien Nation) Eles clamam por recuperação Um teste nuclear pela destruição O fim misericordioso perdido (Alien Nation) E neste universo, estou dispersa como uma partícula Juntando as energias renováveis de minha fé Abduzida pelo seu amor Abduzida pelo seu comando Alien Nation A nova raça da era de aquário!
  • 18. 17 O AMOR ME LEVOU PARA BAIXO Homem: O amor me levou para baixo Rumo a uma valsa cadavérica De risos perturbados e corações fatigados Homem: O amor me levou para mais baixo Onde o núcleo do hidromel derretido Exala a fragrância dos deuses que me esqueceram Mulher: Eu tenho caminhado durantes vidas cíclicas Buscando a espada por meio do ódio Para esquecer que a mim este coração fora dado Homem e Mulher: Calorosos beijos não restam mais Sinto-me cada vez mais fraco (a) Quase permito-me morrer Quase permito-me ver você Calorosas mentiras sorvidas neste brinde Sinto-me embriagada pela queda Quase permito-me morrer Quase permito-me ter você Homem: O amor me levou para baixo Neste cemitério de lápides frias Este vento anuncia sua presença
  • 19. 18 Homem: O amor me levou para mais baixo Não contemplo a nossa antiga lua Seu toque é um chamado muito mais tentador Mulher: Eu tenho esperado a hora de aparecer Buscando os espinhos certos neste alvorecer Para esquecer do romantismo que a mim fora dado Homem e Mulher: Calorosos beijos não restam mais Sinto-me cada vez mais fraco (a) Quase permito-me morrer Quase permito-me ver você Calorosas mentiras sorvidas neste brinde Sinto-me embriagada pela queda Quase permito-me morrer Quase permito-me ter você Homem e Mulher: O amor nos levou para baixo Para baixo, para mais baixo (2 vezes) Mulher: Eu tenho por mil vidas contado mentiras Buscando tecer meus cabelos em teu rosto morto Para esquecer do castigo que a mim fora dado
  • 21. 20 SUSSURROS Por favor, diga-me quando sairá de minha mente Eu não posso dizer nenhuma palavra sem um sussurro Eu juro, eu estarei perdida em mim mesma neste lugar sombrio Seria um problema se eu ligasse para você esta noite? Eu penso que é melhor encerrar as palavras Eu penso que é melhor ficar em silêncio Eu penso que é melhor procurar nada (de novo estou chorando) Eu penso que é melhor ser uma poeira cósmica em seu coração Mas eu apenas sou um sussurro Ouça-me! Um leve vento sopra de sua liberdade Mulher: Menino, você me deu a chance de escolher um lado agora eu sigo minha própria dança Segurando seu sussurro Segurando sua dor É hora de começar sozinha tudo de novo Homem: Eu prometo que nós ficaremos loucos vivendo assim Como eu posso ser livre sem o seu amor? Sempre eu dou a você um sussurro Eu apenas lhe dou um pouco mais de dor
  • 22. 21 Delírios Homem: Eu tenho uma confissão Pode ser uma impressão equivocada Talvez esteja tão abalado Com o teu olhar Eu tenho uma promessa Não posso me iludir Talvez seja melhor escolher um rumo Deixar meu corpo partir Não quero afundar em dor Não quero mais um novo amor Não quero ter que esperar Não quero permitir sonhar Um dia desses eu ousei dizer Em sonho o quanto gosto de você Baby, eu vou deixar você ir Prefiro amá-la em meus delírios Mulher: Eu tenho uma proposta Acho que vai gostar, digo por mim Melhor se acomodar em sonhos Com o teu olhar Eu tenho um compromisso Não posso adiar por um capricho a mais Já fui tola por trinta anos
  • 23. 22 Deixe meu corpo partir Não quero me aproximar Não quero mais me apaixonar Não quero dividir meu ser Não quero permitir morrer Um dia desses a solidão rasgou o meu coração Eu prefiro quebrar seus pensamentos Baby, eu preciso deixar você ir Prefiro amá-lo em meus delírios Homem e mulher: Amar em meus delírios
  • 24. 23 Escravos da lua de prata Você pode me dizer qual o motivo desse choro sem lágrimas? O último dia que você respirou foi hoje Você aprecia-me nua? Minha roupa de luto A última ligação com este mundo é rompida Sinta Necessite (Eu estou aqui) Veja Sussurre (Eu ainda estou aqui) Sinta Necessite (Eu estou aqui) Veja Sussurre (Eu ainda estou aqui) Me diga, nós somos escravos da lua de prata? Você sabe contar os dias exatos que esse mundo pode parar? A última dança dos vivos no lado dos esquecidos Você me ama como eu te amo? Me dia, nós somos escravos da lua de prata?
  • 25. 24 Olhe para mim Eu estou respirando-a Eu estou queimando-a Eu sobrevivi em você, oh lua de prata Meu corpo é seu último sepulcro, o momento de dizer adeus Eu não estou arrependida de servi-la e amá-la como eu te amei, baby Mas me diga, nós somos escravos da lua de prata? O lado sombrio da luz solar refletida em mim.
  • 26. 25 Puna-me! Esqueça os rostos Esqueça a melodia Passo por passo, isto retornará Como a sombra que sempre persegue O corpo frágil, prestes a cair A distância dos sonhos quebrados A luta diária para ser valorizada Títulos valem mais do que pessoas O homem-máquina visa o lucro O homem-deus visa a adoração Auto suficiência? Auto dependência? Eu errei a flecha por pouco Me capturaram mais uma vez Sou aquela que nada contra a corrente A que brinda com o soldado em plena guerra A tola que conta os amigos com os dedos Puna-me! Borboleta cintilante Borboleta de corpos
  • 27. 26 Este assassinato de almas A indústria da não liberdade Prestigia seu triunfo Puna-me!
  • 28. 27 Sobre a autora Francisca Raquel Queiroz Alves Rocha é formada em Letras, Comunicação Social (Jornalismo) e Mestranda em Ciências das Religiões. É natural da cidade de Juazeiro do Norte (Ceará), conhecida como a terra da fé e da devoção a Padre Cícero e Nossa Senhora das Dores. “Escrever sempre fora um alívio para mim. Me sinto livre de meus medos e feliz ao mesmo tempo, por ter sido agraciada por Deus com este dom, que é a sensibilidade de captar os mais variantes sentimentos e dilemas, e pô-los no papel. É assim que expulso os meus demônios interiores.” Os escritores que servem de inspiração e referência para a jovem escritora são Edgar Allan Poe, Oscar Wilde e Siegfried Sassoon. Raquel Alves também adora tocar guitarra, escrever músicas e poesias, estar conectada em seu blog Lady Black
  • 29. 28 Raven, assistir filmes e seriados, amante do mundo otaku e gosta de estar ao lado de quem mais ama: seus familiares, amigos e seus gatos. -Prêmios, Participações e Antologias/Livros publicados: Certificado de Participação II Prêmio Licinho Campos de Poesia de Amor 2013 III Prêmio Literário Cidade da Poesia (Antologia Poética) 2013- Nome da Poesia: Noite dos Corvos Caderno Literário Pragmatha (poesias) contribuiu com poesias por mais de um ano 101 Vira-latas (Antologia poética) 2014- Nome da Poesia: Você e eu Prêmio Literário Galinha Pulando 2014 (Antologia poética)- Nome da Poesia: A Saída dessa miséria Participação da X Bienal Internacional do Livro de Pernambuco (2015) (lançamento do livro O Reino Mágico de Mystic) Certificado de Participação VI Concurso de Poesias Prof. Roberto Tonellotti (2016)- Nome da poesia: O choro de Lázaro
  • 30. 29 11º Concurso on-line "Sueli Bittencourt" de poesias- Tema Paz (2016)- Nome da Poesia: Borboleta 5ª mostra BNB de Poesia- Abril para leitura 2016 (Antologia poética)- Nome da Poesia: O romantismo precoce do poeta das penas negras 1ª Coletânea de Poemas- projeto Apparere- 2017 Poema: Por favor, não morra! 6ª mostra BNB de Poesia- Abril para leitura 2017 (Antologia poética)- Nome da Poesia: A não existência - Livros publicados: O Reino Mágico de Mystic 2015 (livro) Diário da Mãe-Corvo 2015 (livro) As mulheres de Poe 2016 (livro) Jornalismo e Literatura: A análise da poesia de guerra de Siegfried Sassoon 2016 (livro) Black Wings 2016 (livro)