Slide da Palestra DISCURSO, PROPAGANDA E ESTRATÉGIA BÉLICA, POLÍTICA E RELIGIOSA: aspectos do encanto e desencanto da poesia modernista inglesa nos escritos dos poetas-soldados Rupert Brooke e Siegfried Sassoon
A poesia da guerra: o encanto e o desencanto nos escritos dos poetas-soldados Rupert Brooke e Siegfried Sassoon
1.
2. DISCURSO, PROPAGANDA E ESTRATÉGIA
BÉLICA, POLÍTICA E RELIGIOSA: aspectos
do encanto e desencanto da poesia modernista
inglesa nos escritos dos poetas-soldados Rupert
Brooke e Siegfried Sassoon
3. O intuito desta palestra é demonstrar por meio de uma breve interpretação
das poesias dos poetas-soldados modernistas britânicos Rupert Brooke
(The Soldier) e Siegfried Sassoon (Suicide in the Trenches), o encanto e o
desencanto em relação a Primeira Guerra Mundial. Ambos os poetas
vivenciaram na pele os horrores da guerra, demonstrando em suas poesias o
discurso, propaganda e estratégia bélica, política e religiosa que são visíveis
em tal cenário, e são habilmente refletidas nos escritos desenvolvidos por
estes poetas-soldados. Discutimos a relação, especialmente da Literatura e
Ciências das Religiões, e posteriormente situamos o leitor quanto as tramas
que culminaram com a Primeira Guerra Mundial ou a Grande Guerra. Em
seguida, apresentamos a vida e poesias escolhidas destes poetas-soldados,
com suas devidas interpretações, lembrando que tais textos literários
revelam aspectos de realidade da guerra, destacando a experiência dos
escritores, confrontando seus ideais iniciais românticos da guerra, com as
mentiras e barbáries nos campos de batalha.
4. “Depende de uma ação de fatores do meio, que se exprimem na obra em
graus diversos de sublimação-, e produz sobre os indivíduos um efeito
prático, modificando a sua conduta e concepção de mundo ou reforçando
neles os sentimentos dos valores sociais” (CÂNDIDO, 2006, p. 30).
[...] “todas as disciplinas científicas [...] sofrem tensões entre o singular e o
plural, e a Ciência da Religião não se constituiria em uma exceção” (CRUZ,
s/d, p. 75).
[...] “científica, social, empírica, indutiva e causal” (CRUZ, s/d, p. 73),
O pesquisador Frank Usarski afirma que as Ciências das Religiões
constituem-se de um “estudo histórico e sistemático de religiões concretas
em suas múltiplas dimensões, manifestações e contextos socioculturais”
(s/d, p. 139).
As religiões, “para falar sobre mundo e a realidade [...] discursam sobre
mundos, personagens [...] Narrativas e metáforas se unem para formar as
representações labirínticas da linguagem da religião” (NOGUEIRA, 2015,
p. 116 e 118)
5. Como proposta desta palestra, pretende-
se apresentar uma interpretação das
poesias The Soldier de Rupert Brooke
e Suicide in the Trenches de Siegfried
Sassoon, tendo como ponto de discussão
o encanto e o desencanto em relação à
guerra, bem como os discursos,
propagandas e estratégias bélicas, políticas
e religiosas que mantém intimidade com
os escritos dos poetas-soldados. A
estratégia de interpretação das poesias em
questão é levada em consideração pela
tríade obra-escritor-leitor.
6. 1 O SOAR DAS TROMBETAS: Avante jovens, aos braços da Mãe de
Todas as Guerras!
-Movimento Modernista Britânico (século XX),
-Primeira Guerra Mundial
---Iniciou-se em 1914 e encerrou-se em 1919, com a assinatura do Tratado
de Versalhes (Tratado de Paz).
---Este acontecimento “enterrou a noção de que uma guerra se inicia e
termina no campo de batalha, sem deixar sequelas para as partes
envolvidas” (SILVA, 2005, p. 262).
---Tríplice Aliança e seus aliados, formados pela Alemanha, Império Austro-
Húngaro, Itália, Turquia e Bulgária; do outro, a Tríplice Entente e seus
aliados, constituída pela França, Inglaterra, Rússia, Bélgica, Sérvia, Japão,
EUA e Grécia. O Brasil foi o único país sul-americano a entrar nesse
conflito, declarando guerra à Alemanha (SILVA, 2005, p. 263).
7. ---Guerra de Movimento e a Guerra de Trincheiras ou de Posição
(FAINGOLD, s/d).
--- [...] “durou tão mais do que os governos haviam previsto, e consumiu tão
mais homens e armamentos” (HOBSBAWM, 1995, p. 43).
---Envolveu direta e indiretamente, mais de 30 países de todos os
continentes, com maior ou menor grau de participação [...] O conflito [...]
deixou cerca de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos, além de
resultar na queda de quatro impérios: Russo, Austro-Húngaro, Alemão e
Otomano (estado Turco) (MEDEIROS, 2014, s/p).
E sobre o momento literário denominado de Movimento
Modernista Britânico?
8.
9. 16 poetas:
Charles Sorley (1895-1915)
David Jones (1895-1974)
Edmund Blunden (1896 – 1974)
Edward Thomas (1878 – 1917)
Herbert Edward Read (1893-1968)
Isaac Rosenberg (1890-1918)
Ivor Gurney (1890-1937)
Julian Grenfell (1888 – 1915)
Richard Aldington (1892 – 1962)
Robert Graves (1895 – 1985)
Robert Laurence Binyon (1869-1943)
Robert Malise Bowyer Nichols (1893-1944)
Rupert Brooke (1887 – 1915)
Siegfried Sassoon (1886-1967)
Wilfred Owen (1893-1918)
Wilfrid Wilson Gibson (1878 – 1962) (SILVA, 2005).
10. 2 A ATUAÇÃO DOS POETAS-SOLDADOS E O PODER DE
SEUS ESCRITOS: De propaganda ao desencanto “romântico-
bélico”
- “Os jovens foram amplamente recrutados através de uma forte
propaganda persuasiva, que retratou a guerra como uma oportunidade
para os jovens defenderem o seu país e levantarem a bandeira alto nos
campos de batalha [...]” (SAGHER, s/d, p. 218) .
- Os meios comunicativos/jornalísticos/midiáticos estavam em dois
lados da história: ora silenciados pelo Lord Kitchener, ministro de
Guerra na Inglaterra; ou mesmo a imprensa do lado dos articuladores
da guerra, que recebiam ordens de silêncio e mentiras; e os que
propagavam as verdades da guerra: exemplo esse, é o psicólogo e editor
da Cambridge Magazine, Charles Kay Ogden (ALBERGE, 2013).
- “ [...] uma conexão com Deus como um meio para a construção da
empatia e compreensão dos chamados a servir” (KARSTEN, 2012, p.
03).
11. Stanley Cooperman insiste em uma forte
evidência da representação da luta bíblica entre
Deus e Satã: “quer sob a forma de iniciação,
metamorfose, purificação, sacrifício, morte ou
renascimento, a experiência de guerra é
composta de […] padrões míticos” (apud
BROSMAN, 1992, p. 95)
Auxiliava o processo de alistamento com
discursos, ensaios e poesia patriótica que ligava
o serviço na guerra para servir a Deus. Os
envolvidos na “Fight For Night Movement”
publicavam seu trabalho em prol da causa da
Grã-Bretanha [...] o governo britânico também
viu o potencial da poesia como uma ferramenta
de propaganda e em setembro de 1914
organizou o “Wellington House Propaganda
Departament” mobilizando poetas [...] para
trabalharem em nome das metas do governo
(KARSTEN, 2012, p. 10) .
Cartaz britânico da versão do Tio
Sam (cartaz americano): “Você,
junte-se ao exército de seu país.
Deus salve o Rei!”
Fonte: Site Propositto Design,
2014.
12. “ [...] celebração do nacional, para um campo semântico de interrogação,
responsabilidades, valores morais, sentimentos e identidades individuais”
(PETROV et al, 2012, p. 64).
James Campbell aponta que “uma estimativa de 75% dos poetas da guerra
com formação universitária vieram de Oxford ou Cambridge” (1999, p. 13)
. Eles produziram a First Literary War (Primeira Literatura de Guerra), no
que podemos denominar de transição do momento de encanto para o
desencanto, pois a narração estava atrelada a vivência do escritor
(PETROV et al, 2012), sendo o texto produzido um autêntico testemunho
do acontecimento.
Essa Literary War também pode “exprimir um excesso de memória
individual contra uma falha de memória coletiva” (PETROV et al, 2012, p.
65).
James Campbell (1999) vai definir essa nova poesia literária como a Poesia
Lírica das Trincheiras.
13. Apresenta traços conservadores e
realísticos que giram em torno da
experiência oriunda do combate direto na
guerra. O elemento mais importante e
definidor desse tipo de poesia, portanto, é a
ênfase na experiência pessoal construída
por meio da observação direta do fato.
Todos aqueles ideais românticos são postos
de lado. Na verdade, são renegados. A
beleza de outrora se revela como a mais
deformante feiura que destrói na mente de
um público ingênuo, qualquer glamour ou
ideais patrióticos exacerbados na guerra,
que cegam os olhos daqueles que nunca
acharão a luz no fim do túnel para sair das
trevas ao qual estão imersos (ROCHA,
2014, p. 50).
O poeta-soldado Siegfried
Sassoon
Fonte: Site The Gazette,
2014.
14. 3 AS PERCEPÇÕES REAIS DA GUERRA E O DIRECIONAMENTO
POÉTICO FRENTE AO CAMPO DE BATALHA
-Escolhemos uma poesia do poeta que representa esse momento de encanto,
patriotismo e romantismo da guerra para uma rápida análise: The Soldier
(1914) do autor Rupert Chawner Brooke (1887 – 1915).
-O poeta inglês nasceu em 3 de agosto de 1887 em Rugby.
-Escrevia sobre o companheirismo e o amor, demonstrando grande
sentimentalismo
-O relacionamento conturbado com sua mãe refletiu
em amores não resolvidos em sua vida sexual, com
seus parceiros homens e mulheres. Também em
1912, Rupert parece desenvolver algum transtorno
mental, no qual explica-se muitas de suas viagens à
América do Norte e ao Pacífico (_____. Site Poets
Org, s/d).
15. 3 AS PERCEPÇÕES REAIS DA GUERRA E O DIRECIONAMENTO
POÉTICO FRENTE AO CAMPO DE BATALHA
-Alistou-se em 1914 na Divisão Naval Real durante o início da Primeira
Guerra Mundial.
-Em 23 de abril de 1915, esteve à frente da Expedição de Antuérpia. Morreu
aos 28 anos de idade, vitimado por um quadro septicemia gerado pela
mordida de um mosquito
-A ilha de Skyros, no Mar Egeu, serviu de lugar de
repouso para o jovem poeta-soldado.
-o poema escolhido é The Soldier (1914), no qual
exprime esse sentimento de amor e luta sem limites
para defender a Mãe-Inglaterra.
16. O soldado
Se eu morrer, pense somente isto de mim:
Que existe algum canto de um campo estrangeiro
Que é para sempre Inglaterra.
Haverá nessa terra rica uma poeira mais rica escondida;
Uma poeira que a Inglaterra, perfurou, moldou, fez consciente,
Deu uma vez, suas flores para amar, seus caminhos para percorrer,
A Inglaterra de um corpo, respirando ar inglês,
Lavou pelos rios, abençoada pelos sóis de casa.
E imagina, este coração, todo o mal derramado fora,
Nada a menos que um impulso na mente eterna
Devolve a algum lugar os pensamentos dados pela Inglaterra;
Suas imagens e sons; sonhos felizes como o dia dela (da Inglaterra)
E a risada, apreendida pelos amigos; e a gentileza,
Em corações de paz, abaixo de um céu inglês.
17. -O choque social, religioso, jornalístico e literário com a verdade nas
trincheiras, a fome, as doenças, as imoralidades, a tecnologia usada para matar,
o sangue, a demência, as doenças de guerra (febre de trincheiras, shell-shock ,
etc) com certeza produziram um olhar mais crítico e protestativo sobre a
guerra (PETROV et al, 2012).
-A escolha da poesia e do poeta para esta fase é Suicide in the Trenches (1918)
do autor Siegfried Loraine Sassoon
Soldados mortos e mutilados
Fonte: Site War Poets, 2014.
Soldado vítima do
shell-shock
Fonte: Site War
Poets, 2014.
18. -Sassoon pertenceu ao Royal Welch Fusiliers, ao 3º Batalhão Especial, foi
promovido a 2º Tenente, apelidado de Mad Jack e Kangar por suas façanhas
quase suicidas (PATRICK CAMPBELL, 1999); serviu no 1º Batalhão na
França. Em 1917 fora vitimado pela febre da trincheira e escapou da morte
quando um atirador alemão quase o matou (MARTIN, 2013). No mês de junho
de 1917, escreveu o protesto Declaration of Defiance: Finished with the
War, a Soldier’s Declaration (HIPP, 2005).
-Nasceu em Matfield, em 08 de setembro de
1886, Kent. No Clare College em Cambridge,
Sassoon estudou Direito e História em 1905
(MARTIN, 2013).
-Entre 1914 e 1915, Sassoon lança 13 poemas
de guerra patrióticos: Discoveries é o nome do
livro que os reúnem (ROCHA, 2014).
19. -Hospitalizado numa unidade médica em Lancaster Gate, Londres.
-Em 1957, ele se converteu à Igreja Católica Apostólica Romana. A nova fase
da vida literária de Sassoon, agora, gira em torno de poemas de cunho espiritual
ou odisseia religiosa em (MARTIN, 2013) . Morreu em 1º de setembro de 1967,
em Heytesbury, Wiltshire.
-O poema Suicide in the Trenches
-Robert Graves e Robert Ross conseguiram
persuadir as autoridades militares e uma junta
médica de que o amigo Sassoon estava sofrendo
de shell shock, enviando ao Craiglockhart
Hospital em Edinburgh.
-25º Batalhão do Royal Welch Fusilers
(PATRICK CAMPBELL, 1999).
20. Suicídio nas Trincheiras
Eu conheci um soldado, um simples garoto
Que sorriu para uma vida de alegria vazia
Dormiu profundamente através da solitária escuridão
E assobiou cedo com a cotovia.
Em trincheiras, no inverno, intimado e triste
Com um som alto e piolhos, e ausência de rum
Ele colocou uma bala em seu cérebro
Ninguém falou dele novamente.
Você, vê multidões de faces convencidas e olhos em brasa
Que alegria quando os garotos soldados marcham
Espreito em casa e rezo para que você nunca saiba
O inferno onde vão jovens e risos!
21. Em Suicide in the trenches há veias de críticas
ferozes aos apoiadores da guerra, que em virtude
de sua ignorância das atrocidades que nela regem,
insistem em permanecer de olhos fechados,
mesmo quando a verdade anseia em penetrar em
sua vida, como uma luz no fim do túnel [...] Vale
acrescentar que a crítica não se estende aos civis
insensíveis ou ao governo, mas também a toda
instituição militar, pois o soldado é apenas visto
como um artefato ou objeto de guerra
descartável. Sua importância se dá somente
enquanto ainda em seu derradeiro suspiro, há
forças de lutar. A última linha do poema assinala
esta insignificância humana. O soldado é logo
substituído por outro que seja capaz de lutar
(ROCHA, 2014, p. 76).
Imagem de soldados
mutilados
Fonte: Site War Poets,
2014.
22. Banerjee explica que as “metáforas de inverno, neve e
gelo são frequentemente usadas para representar a
morte e sugerir a miséria do inverno nas trincheiras.
Essas metáforas reforçam o impacto da morte” (s/d,
p. 23).
-Finalmente, o inferno para qual os jovens e risos vão,
assim são entendidas por Karsten: “essas referências
para o purgatório e o inferno pairam na face das
mensagens do serviço e salvação em muito dos
primeiros poemas de guerra apresentados” (2012, p.
30) , o que muito tem vínculo com traços de um
discurso religioso propagado na guerra, como já
discutimos anteriormente. O destino final do soldado
de Sassoon, não é diferente dos soldados reais que
conviveram com o escritor: é uma metáfora para os
terrores da guerra e para o abominável término da
vida destes muitos combatentes, que se convertem nas
diversas manifestações da morte.
Imagem de soldados
mutilados
Fonte: Site War Poets,
2014.
23. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante essa palestra, discutimos a relação da Literatura e Ciências das
Religiões, como ponto de partida para a compreensão de duas poesias de
poetas-soldados que relatam seu posicionamento sobre a guerra. Entendemos
como a poesia serviu como um dos instrumentos propagandísticos de ideias
de guerra e em outro momento, como denunciadora da verdade por trás da
guerra, nos campos e trincheiras onde ocorriam as batalhas, no cenário
britânico do Movimento Modernista em que os primeiros indícios da Mãe de
Todas as Guerras estavam sendo moldados: amor a Deus; defesa da pátria
Inglaterra; a luta contra Satã; ser herói para a família; o romantismo iludido;
as fantasias de quem em casa escreve sobre o evento bélico; os desfiles na
cidade; os selos de guerra; o patriotismo ufanista/utópico; jovens que se
aventuram sem saber que a morte é o mestre de todas aquelas vidas; que não
há verdade, o lado certo ou vencedor a não ser rostos encobertos nas
sombras comandando vidas, pessoas, rumo a maior carnificina histórica
registrada.
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31. O presente livro tem como finalidade realizar uma
reflexão sobre a relação entre Jornalismo e
Literatura, a partir do estudo da vida e obra do
poeta-soldado inglês Siegfried Sassoon,
contextualizando o Movimento Modernista Inglês
no período da 1ª Guerra Mundial.
O objetivo principal é evidenciar de que forma as
obras literárias desenvolvidas por Sassoon,
naquele contexto/época, se apresentam como
uma narrativa jornalística, como também
demonstrar que ambas formas narrativas sempre
estão em sintonia, uma referenciando a outra ou
utilizando-a como guia ou inspiração na
composição de seus textos, sejam eles ficcionais
ou reais, como é comprovado durante o
desenrolar da história do fazer jornalismo e fazer
literatura.
https://clubedeautores.com.br/livro/jornalis
mo-e-literatura-analise-da-poesia-de-guerra-
de-siegfried-sassoon