SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
POLÍTICAS
PÚBLICAS
SOBRE DROGAS
Plano Integrado de Enfrentamento ao
Crack e outras Drogas
DEC 7.179, de 20mai10
Política Nacional sobre
Drogas - PNAD
com vistas à prevenção do uso, ao tratamento e à
reinserção social de usuários e ao enfrentamento
do tráfico de crack e outras drogas ilícitas.
Política Nacional sobre Drogas - PNAD
As ações deverão ser executadas de forma descentralizada e
integrada, por meio da conjugação de esforços entre a
União, os Estados, o DF e os Municípios, observadas a
intersetorialidade, a interdisciplinaridade, a
integralidade, a participação da sociedade civil e o
controle social
Fundamento
integração e articulação permanente entre
as políticas e ações:
de saúde e assistência social,
segurança pública e educação,
Desporto e cultura,
direitos humanos,
juventude.
• Emenda Parlamentar
• são recursos orçamentários inseridos na
LOA por parlamentares destinados a
determinada (s) instituições.
• Subvenção Social
• é uma modalidade de transferência de
recursos financeiros públicos para
instituições privadas e públicas, de caráter
assistencial, sem fins lucrativos, com o
objetivo de cobrir despesas de custeio.
FONTES DE RECURSOS
Amy Winehouse
Fabio Assunção
Tão diferentes....
e ao mesmo tempo
com tanto em comum
Diferentes por que ...?
 Nível sócio-econômico, uns famosos outros não
 Contexto familiar
 Tipo de substância utilizada
 Sintomas de abstinência
 Gravidade da dependência
 Comorbidades clínicas e psiquiátricas associadas
 Processo de recuperação
Com tanto em comum...
São todos dependentes químicos.... pessoas que
além e apesar das drogas... Têm famílias que
adoecem juntos.... projetos perdidos ou
esquecidos.... dor e sofrimento , com
exposições diversas... vivenciam o
preconceito... e a complexidade de vidas
devastadas pela "guerra química"....
O que é droga?
Toda substância natural ou sintética capaz
de provocar modificações ao serem
introduzidas no organismo humano, seja no
comportamento, na estrutura e/ou no
funcionamento.
DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
Consumo incontrolável, geralmente associado a
prejuízos sérios para o indivíduo.
sentimento de perda de controle
(comportamento obssessivo-compulsivo)
síndrome de abstinência
tolerância
Solidão, inabilidade em relacionar-se.
(# de isolamento =busca ativa de ficar só)
Não suportar frustrações.
Insatisfação constante
Imediatista do prazer
Gosto pela novidade e pelo proibido
Autodestrutividade (ativa e passiva)
Influenciabilidade
Onipotência
Necessidade de aceitação
Busca de completar-se (dependência de outrem)
OS PAIS NECESSITAM AVALIAR SUAS CONDUTAS
>ELAS PODEM SER VISTAS COMO EXEMPLOS
Processo de planejamento, implantação e
implementação de
múltiplas estratégias
voltadas para redução de
fatores de risco e
fortalecimento dos
fatores de proteção.
FATORES DE RISCO
Condições que aumentam a probabilidade de
ocorrência de comportamentos com potencial
para afetar a saúde em seus componentes
biológicos, psicológicos e sociais.
EXEMPLOS DE
FATORES DE RISCO
Baixo custo e disponibilidade da droga;
Baixa auto-estima;
Necessidade de novas experiências;
Intolerância a frustrações;
Ausência de regras ou limites;
Carência de vínculo familiar;
Dificuldade no acesso à educação e serviços
de saúde;
Violência..
FATORES DE PROTEÇÃO
Condições que amenizam ou neutralizam o
impacto dos fatores de risco contribuindo para
o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo.
EXEMPLOS DE FATORES DE PROTEÇÃO
Prática de esportes; Lazer;
Vínculo familiar satisfatório;
Boa auto-estima;
Acesso à educação e serviços de saúde;
Alimentação adequada;
Regras sociais e familiares claras ;
Presença de redes sociais de apoio.
negar
subestimar
conversar somente quando surge o problema
supervalorizar
buscar um “culpado”
julgar “normal” – “próprio da juventude”
esperar “curas mágicas”
avaliar o poder de persuasão dos amigos
linhas punitivas não substituem educativas
esperar que jovem largue as drogas por gratidão
jogar com o poder econômico
dar aos jovens a liberdade de usar as drogas
dar respostas inadequadas às perguntas sobre drogas
queixar-se das próprias dores em vez de ouvir o
usuário
propor metas difíceis (ou impossíveis) de serem
realizadas
considerar o usuário “um caso perdido”
“soltar” os jovens pode complicar - num momento em
que mesmo que seja para brigar precisam dos pais
buscar como e/ou com quem adquiriu a droga
Fonte: Içami Tiba – “Saiba mais sobre maconha e jovens” Editora Agora,
3ªedição
“O ÁLCOOL NÃO É UMA DROGA, É UM ALIMENTO”
CONCENTRAÇÃO DE ÁLCOOL :
cerveja : 5% = 150 calorias
vinhos (maioria) : 12% = 100 calorias
uísque e cachaça : 40 a 50% = 60 calorias
- o álcool impede a absorção das vitaminas B e C,
comprometendo a saúde em geral
- algumas pessoas que bebem excessivamente
engordam, outras emagrecem = metabolismo
- a cerveja não sofre grandes alterações na
alimentação - os que engordam > alimentação
inadequada
= quem bebe e emagrece está, comumente, bebendo
destilados e suando a bebida como fonte calórica.
“QUALQUER CONSUMO DE ÁLCOOL DEVE SER
CONSIDERADO ALCOOLISMO”
80% da população seria alcoólatra, somente 20%
abstêmias.
Metabolismo diferente homens / mulheres > +gordura pelo
corpo= + concentração
“O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA” –
doença é a síndrome da dependência do álcool -
gradativa
“A PESSOA JÁ NASCE DEPENDENTE DO ÁLCOOL” –
pode ocorrer pré disposição para a dependência
“É SEMPRE FÁCIL IDENTIFICAR UM ALCOOLISTA”
nem sempre será possível, principalmente no início.
Somente na fase crônica
“O ÁLCOOL AJUDA A RELAXAR E ESQUECER OS
PROBLEMAS”
produz euforia, seguida de depressão do SNC
“O ÁLCOOL AFETA PRINCIPALMENTE O FÍGADO”
30% fígado / 50 A 70% - SNC : memória, raciocínio,
julgamento .
10% - irreversíveis – podendo chegar à demência
*ABSTINÊNCIA SEMPRE MELHORA O QUADRO GERAL
“QUANDO O DEPENDENTE DE ÁLCOOL PÁRA DE
BEBER, NÃO SENTE FALTA DA BEBIDA”
Não é mágica. Sente falta por muito tempo – formas de
tratamento, condições de adaptação a nova condição.
Continua alcoólatra, está em abstinência.
Vigilância permanente
“QUANDO A PESSOA É ALCOOLISTA, NEM A FAMÍLIA PODE AJUDAR”
“ A INTERNAÇÃO É O ÚNICO TRATAMENTO EFICAZ PARA O ALCOOLISMO”
“A MELHOR REAÇÃO DA FAMÍLIA É O CONFRONTO COM O ALCOOLISTA”
“A RECAÍDA SIGNIFICA QUE O TRATAMENTO NÃO SEU CERTO”
** “ ALCOOLISMO” Ronaldo Laranjeira e Ilana Pinsky, Editora Contexto
A recaída é falha no tratamento
A recaída ocorre somente no momento
que o paciente usa álcool ou drogas.
A recaída do dependente só ocorre
quando ele usa a própria droga.
A recaída é sinal de pouca motivação
A recaída anula o que o paciente havia
conquistado.
A ausência de recaídas garante a
recuperação do paciente.
A recaída é um acidente.
A recaída é um erro evitável, podendo ser utilizada para
detecção de estímulos antes desconhecidos.
A recaída começa dias antes do consumo. Mudanças de
comportamento e atitudes, exposições inadvertidas a
situações de risco precedem o consumo da droga.
A recaída ocorre quando qualquer droga que altera o
psiquismo (incluindo o álcool) é consumida pelo paciente
(exceto medicações prescritas por médico).
Álcool freqüentemente inicia o processo de recaída do
dependente de cocaína.
Mesmo o paciente mais motivado apresenta recaídas. O
processo de prevenção de recaídas é árduo e longo.
O paciente vai estruturando sua rotina paulatinamente, e
quando ocorre a recaída, muitas das modificações são
mantidas, devendo ser reforçadas as "pistas" que esta
recaída forneceu.
Existem pacientes que não recaem, mas que nunca se
recuperam dos prejuízos que a dependência proporcionou
(ausência de mudança do estilo de vida).
A recaída é previsível e evitável.
CAUSAS DA BUSCA POR TRATAMENTO:
Dificilmente está convencido de que está usando álcool ou
outras drogas demasiadamente.
PRINCIPAIS RAZÕES:
problemas e prejuízos ao longo da vida
 complicações médicas (p.ex. convulsões),
ocupacionais (p.ex. perda de emprego),
interpessoais (separação conjugal, imposição familiar),
 legais (delitos e/ou sentença judicial),
financeiras (dívidas ou atrasos nos compromissos)
 psíquicas (depressão ou alucinações decorrentes do
consumo).
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA:
FALÁCIA OU EFICÁCIA ?
 INTERNAÇÃO # INTERNAMENTO
 FALÁCIA = SÓ FALA
 EFICÁCIA = EFICAZ = RESOLVE A QUESTÃO
 > COMO RESOLVER A ADICÇÃO ?
= INCURÁVEL
REDUÇÃO DE DANOS
Estratégia (iniciada pela Saúde Pública) que busca
controlar possíveis conseqüências adversas ao consumo de SPAs
– lícitas ou ilícitas – sem, necessariamente, interromper esse
uso, e buscando inclusão social e cidadania para usuários de
drogas.
O princípio fundamental que orienta é o respeito à liberdade de
escolha, à medida que os estudos e a experiência dos serviços
demonstram que muitos usuários, por vezes, não conseguem ou
não querem deixar de usar drogas e, mesmo esses, precisam ter
o risco de infecção pelo HIV e hepatites minimizados.
“- Redução de danos é muito mais que minimizar riscos de
infecção, é despertar o censo critico; é viver para usar e
não usar para viver. Não estou aqui fazendo nenhuma
apologia ao uso de drogas. O melhor é não usar. O que
estou propondo aqui é uma estratégia para minimização das
resistências, possibilitando ao usuário de drogas a reflexão
de que “Se eu quero viver eu preciso deixar de usar
drogas”, ou seja, refletindo sua existência no período em
que está a fazer uso. Ai ele não vai sair fugindo por ai em
busca da emancipação de tão dolorosa situação.”
(Depoimento de adicto em recuperação )
Trabalhar com a realidade que se apresenta,
Buscar ao máximo penetrar nesta
procurando identificar-se com a problemática, de forma calorosa,
empática e significativa,
objetivar uma relação de qualidade acreditando na “arte do encontro”.
Possibilitar o cuidado e a atenção psicossocial,
“...aprendendo a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma,
estabelecemos um vinculo não com vista à institucionalizá-los, e sim na
perspectiva da redução de danos que nos é própria, a que visa
empoderar para a possível emancipação da condição de vulnerabilidade e
dependência psicossocial em decorrência ou não do uso problemático de
álcool e outras drogas.”
“Somente uma sociedade que aprende a tratar com respeito e
dignidade aqueles que consideram os piores, poderá um dia
respeitar integralmente a todos os seus cidadãos
Antonio Carlos Gomes da Costa
(Pedagogia da Presença)
A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA RECUPERAÇÃO
DE DEPENDENTES QUÍMICOS
*Formas de
como a
espiritualidade
ajuda no
processo de
recuperação
- Mudanças positivas
durante a recuperação
(tratamento)
- Alívio
- Mudança na visão
pessoal
- Proporciona insight
- Sentimento de perdoar-se
- Mudanças positivas
após recuperação
- Melhora nos
relacionamentos
- Sentimento de alívio
- Autocontrole e
Limites
- Cuidado com corpo físico
- Falar dos problemas
A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS
Giselle Caroline Fuchs *e Martha Caroline Henning **
- Formas como a
espiritualidade
atrapalha no
processo de
recuperação
- Dificuldades durante
recuperação
- Vergonha de lembrar-se do passado
- Sentimento de culpa
- Confiar nos outros adictos
- Dificuldade na manifestação de afeto
- Dificuldades após
recuperação
- Perda da naturalidade devido à
preocupação em não errar
- Pressão em ter que ajudar os outros
- Existência de um Deus “punitivo”
* Psicóloga. Terapeuta Cognitivo Comportamental. Atuante na Associação Terapêutica Novo Amanhecer – ATENA.
∗∗Psicóloga. Terapeuta Relacional Sistêmica. Professora de Psicologia da Universidade do Contestado – Campus Mafra – SC. Mestre
em Psicologia pela UFSC. - [gise_fuchs@yahoo.com.br]* e - [martha@mfa.unc.br]**
PARA OS QUE VIRÃO
Como sei pouco, e sou pouco,
faço o pouco que me cabe
me dando inteiro.
Sabendo que não vou ver
o homem que quero ser.
Já sofri o suficiente
para não enganar a ninguém:
principalmente aos que sofrem
na própria vida, a garra
da opressão, e nem sabem.
Não tenho o sol escondido
no meu bolso de palavras.
Sou simplesmente um homem
para quem já a primeira
e desolada pessoa
do singular - foi deixando,
devagar, sofridamente
de ser, para transformar-se
- muito mais sofridamente -
na primeira e profunda pessoa
do plural.
Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.
É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
( Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros. )
Se trata de abrir o rumo.
Os que virão, serão povo,
e saber serão, lutando
Thiago de Mello
fav@ - FAVARON,
Luiz Carlos
favaronce@hotmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Dinâmicas para palestras sobre drogas
Dinâmicas para palestras sobre drogasDinâmicas para palestras sobre drogas
Dinâmicas para palestras sobre drogasValdenice Barreto
 
DEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln Boldrini
DEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln BoldriniDEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln Boldrini
DEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln BoldriniLincoln Boldrini
 
Manual gestão de conflitos
Manual gestão de conflitosManual gestão de conflitos
Manual gestão de conflitosIsabel Rodrigues
 
O papel da família no tratamento da dependência
O papel da família no tratamento da dependênciaO papel da família no tratamento da dependência
O papel da família no tratamento da dependênciablogdapsique
 
Dependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini cursoDependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini cursoGabriela Haack
 
Guia de Tratamento para Dependentes Químicos
Guia de Tratamento para Dependentes QuímicosGuia de Tratamento para Dependentes Químicos
Guia de Tratamento para Dependentes QuímicosCITRAT
 
Dependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica Viva
Dependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica VivaDependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica Viva
Dependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica VivaClínica Terapêutica Viva
 
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELOAESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELODaniel de Melo
 
Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?diogofranciscorocha
 

Mais procurados (20)

O que é e como tratar a codependência?
O que é e como tratar a codependência?O que é e como tratar a codependência?
O que é e como tratar a codependência?
 
Citologia - Depressao
Citologia - DepressaoCitologia - Depressao
Citologia - Depressao
 
Dinâmicas para palestras sobre drogas
Dinâmicas para palestras sobre drogasDinâmicas para palestras sobre drogas
Dinâmicas para palestras sobre drogas
 
Drogas - Liberte-se delas !
Drogas - Liberte-se delas !Drogas - Liberte-se delas !
Drogas - Liberte-se delas !
 
DEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln Boldrini
DEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln BoldriniDEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln Boldrini
DEPENDENCIA QUIMICA- por: Lincoln Boldrini
 
Manual gestão de conflitos
Manual gestão de conflitosManual gestão de conflitos
Manual gestão de conflitos
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
O papel da família no tratamento da dependência
O papel da família no tratamento da dependênciaO papel da família no tratamento da dependência
O papel da família no tratamento da dependência
 
Alcoolismo (4)
Alcoolismo (4)Alcoolismo (4)
Alcoolismo (4)
 
Dependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini cursoDependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini curso
 
Estresse ou ansiedade
Estresse ou ansiedadeEstresse ou ansiedade
Estresse ou ansiedade
 
ÁLcool e outras drogas
ÁLcool e outras  drogasÁLcool e outras  drogas
ÁLcool e outras drogas
 
Depressão palestra
Depressão   palestraDepressão   palestra
Depressão palestra
 
Guia de Tratamento para Dependentes Químicos
Guia de Tratamento para Dependentes QuímicosGuia de Tratamento para Dependentes Químicos
Guia de Tratamento para Dependentes Químicos
 
Dependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica Viva
Dependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica VivaDependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica Viva
Dependencia Quimica - Planos de Tratamento Clínica Viva
 
Drogas e família
Drogas e famíliaDrogas e família
Drogas e família
 
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELOAESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
 
Como cuidar da minha saúde mental?
Como cuidar da minha saúde mental?Como cuidar da minha saúde mental?
Como cuidar da minha saúde mental?
 
Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?
 
Gerir emoções
Gerir emoçõesGerir emoções
Gerir emoções
 

Destaque

Apresentação do programa
Apresentação do programaApresentação do programa
Apresentação do programatamojuntogalera
 
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às DrogasCartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às DrogasPaulo Negreiros
 
Prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas
Prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicasPrevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas
Prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicasRute Teles
 
Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"
Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"
Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"rozi38
 

Destaque (6)

Apresentação do programa
Apresentação do programaApresentação do programa
Apresentação do programa
 
Apresentação Trabalhos Finais do curso para ACS Prevenção e Intervenção ao us...
Apresentação Trabalhos Finais do curso para ACS Prevenção e Intervenção ao us...Apresentação Trabalhos Finais do curso para ACS Prevenção e Intervenção ao us...
Apresentação Trabalhos Finais do curso para ACS Prevenção e Intervenção ao us...
 
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às DrogasCartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
 
Prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas
Prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicasPrevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas
Prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas
 
Projeto DROGAS
Projeto DROGASProjeto DROGAS
Projeto DROGAS
 
Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"
Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"
Projeto de Prevenção "Drogas nem Pensar"
 

Semelhante a Políticas públicas sobre drogas

A independência do álcool
A independência do álcoolA independência do álcool
A independência do álcoollbsantana
 
Alcool e saude publica
Alcool e saude publicaAlcool e saude publica
Alcool e saude publicaJotta Santos
 
Mudanças de hábito modificado
Mudanças de hábito modificadoMudanças de hábito modificado
Mudanças de hábito modificadoJose_Plinio
 
A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)
A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)
A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)Karen Andrigue
 
Psicologia da saude_aula_2_2019
Psicologia da saude_aula_2_2019Psicologia da saude_aula_2_2019
Psicologia da saude_aula_2_2019LaraLopes42
 
Clínica Terapêutica Viva - Portfólio de Serviços
Clínica Terapêutica Viva - Portfólio de ServiçosClínica Terapêutica Viva - Portfólio de Serviços
Clínica Terapêutica Viva - Portfólio de ServiçosClínica Terapêutica Viva
 
A adolescência e o consumo de substâncias
A adolescência e o consumo de substânciasA adolescência e o consumo de substâncias
A adolescência e o consumo de substânciasLiteracia em Saúde
 
Folder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogasFolder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogassaudefieb
 
Folder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogasFolder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogassaudefieb
 
Resumo do 1º seminário de proteção Escolar
Resumo do 1º seminário de proteção EscolarResumo do 1º seminário de proteção Escolar
Resumo do 1º seminário de proteção Escolaradlesig
 
Dependencias moda ppt
Dependencias moda pptDependencias moda ppt
Dependencias moda pptadrcab
 
Toxicodependentes e reinserção
Toxicodependentes e reinserçãoToxicodependentes e reinserção
Toxicodependentes e reinserçãoVera Silva
 

Semelhante a Políticas públicas sobre drogas (20)

A independência do álcool
A independência do álcoolA independência do álcool
A independência do álcool
 
Toxico
ToxicoToxico
Toxico
 
Alcool e saude publica
Alcool e saude publicaAlcool e saude publica
Alcool e saude publica
 
Mitos
MitosMitos
Mitos
 
Recuperação
RecuperaçãoRecuperação
Recuperação
 
Mudanças de hábito modificado
Mudanças de hábito modificadoMudanças de hábito modificado
Mudanças de hábito modificado
 
A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)
A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)
A fam -lia e o usu--rio de drogas2 (2)
 
Mitos
MitosMitos
Mitos
 
Mitos
MitosMitos
Mitos
 
Psicologia da saude_aula_2_2019
Psicologia da saude_aula_2_2019Psicologia da saude_aula_2_2019
Psicologia da saude_aula_2_2019
 
Clínica Terapêutica Viva - Portfólio de Serviços
Clínica Terapêutica Viva - Portfólio de ServiçosClínica Terapêutica Viva - Portfólio de Serviços
Clínica Terapêutica Viva - Portfólio de Serviços
 
anti drogas
anti drogasanti drogas
anti drogas
 
A adolescência e o consumo de substâncias
A adolescência e o consumo de substânciasA adolescência e o consumo de substâncias
A adolescência e o consumo de substâncias
 
Folder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogasFolder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogas
 
Folder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogasFolder alcool e_drogas
Folder alcool e_drogas
 
Resumo do 1º seminário de proteção Escolar
Resumo do 1º seminário de proteção EscolarResumo do 1º seminário de proteção Escolar
Resumo do 1º seminário de proteção Escolar
 
O alcoolismo
O alcoolismoO alcoolismo
O alcoolismo
 
Alcoolismo 2
Alcoolismo 2Alcoolismo 2
Alcoolismo 2
 
Dependencias moda ppt
Dependencias moda pptDependencias moda ppt
Dependencias moda ppt
 
Toxicodependentes e reinserção
Toxicodependentes e reinserçãoToxicodependentes e reinserção
Toxicodependentes e reinserção
 

Mais de Alinebrauna Brauna (20)

Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Orientacoes coleta analise_dados_antropometricos
Orientacoes coleta analise_dados_antropometricosOrientacoes coleta analise_dados_antropometricos
Orientacoes coleta analise_dados_antropometricos
 
Livro completo senad5
Livro completo senad5Livro completo senad5
Livro completo senad5
 
Radis 131 web
Radis 131 webRadis 131 web
Radis 131 web
 
Copia de radis_129_23maio2013
Copia de radis_129_23maio2013Copia de radis_129_23maio2013
Copia de radis_129_23maio2013
 
O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012
 
Pmaq
PmaqPmaq
Pmaq
 
Pmaq
PmaqPmaq
Pmaq
 
Violência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesViolência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentes
 
Todo sentimento
Todo sentimentoTodo sentimento
Todo sentimento
 
Suas os desafios da assistencia social
Suas   os desafios da assistencia socialSuas   os desafios da assistencia social
Suas os desafios da assistencia social
 
Slides infanto completo
Slides infanto completoSlides infanto completo
Slides infanto completo
 
Saúde mental
Saúde mentalSaúde mental
Saúde mental
 
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisO papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
 
Mpcda
MpcdaMpcda
Mpcda
 
Histórico sobre o eca
Histórico sobre o ecaHistórico sobre o eca
Histórico sobre o eca
 
Politica de ad
Politica de adPolitica de ad
Politica de ad
 
Perguntas e-respostas-crack
Perguntas e-respostas-crackPerguntas e-respostas-crack
Perguntas e-respostas-crack
 
Palestra álcool
Palestra álcoolPalestra álcool
Palestra álcool
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 

Políticas públicas sobre drogas

  • 2. Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas DEC 7.179, de 20mai10 Política Nacional sobre Drogas - PNAD com vistas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas.
  • 3. Política Nacional sobre Drogas - PNAD As ações deverão ser executadas de forma descentralizada e integrada, por meio da conjugação de esforços entre a União, os Estados, o DF e os Municípios, observadas a intersetorialidade, a interdisciplinaridade, a integralidade, a participação da sociedade civil e o controle social
  • 4. Fundamento integração e articulação permanente entre as políticas e ações: de saúde e assistência social, segurança pública e educação, Desporto e cultura, direitos humanos, juventude.
  • 5. • Emenda Parlamentar • são recursos orçamentários inseridos na LOA por parlamentares destinados a determinada (s) instituições. • Subvenção Social • é uma modalidade de transferência de recursos financeiros públicos para instituições privadas e públicas, de caráter assistencial, sem fins lucrativos, com o objetivo de cobrir despesas de custeio. FONTES DE RECURSOS
  • 6.
  • 8.
  • 9. Fabio Assunção Tão diferentes.... e ao mesmo tempo com tanto em comum
  • 10. Diferentes por que ...?  Nível sócio-econômico, uns famosos outros não  Contexto familiar  Tipo de substância utilizada  Sintomas de abstinência  Gravidade da dependência  Comorbidades clínicas e psiquiátricas associadas  Processo de recuperação
  • 11. Com tanto em comum... São todos dependentes químicos.... pessoas que além e apesar das drogas... Têm famílias que adoecem juntos.... projetos perdidos ou esquecidos.... dor e sofrimento , com exposições diversas... vivenciam o preconceito... e a complexidade de vidas devastadas pela "guerra química"....
  • 12.
  • 13.
  • 14. O que é droga? Toda substância natural ou sintética capaz de provocar modificações ao serem introduzidas no organismo humano, seja no comportamento, na estrutura e/ou no funcionamento.
  • 15. DEPENDÊNCIA QUÍMICA: Consumo incontrolável, geralmente associado a prejuízos sérios para o indivíduo. sentimento de perda de controle (comportamento obssessivo-compulsivo) síndrome de abstinência tolerância
  • 16. Solidão, inabilidade em relacionar-se. (# de isolamento =busca ativa de ficar só) Não suportar frustrações. Insatisfação constante Imediatista do prazer Gosto pela novidade e pelo proibido Autodestrutividade (ativa e passiva) Influenciabilidade Onipotência Necessidade de aceitação Busca de completar-se (dependência de outrem) OS PAIS NECESSITAM AVALIAR SUAS CONDUTAS >ELAS PODEM SER VISTAS COMO EXEMPLOS
  • 17. Processo de planejamento, implantação e implementação de múltiplas estratégias voltadas para redução de fatores de risco e fortalecimento dos fatores de proteção.
  • 18. FATORES DE RISCO Condições que aumentam a probabilidade de ocorrência de comportamentos com potencial para afetar a saúde em seus componentes biológicos, psicológicos e sociais.
  • 19. EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO Baixo custo e disponibilidade da droga; Baixa auto-estima; Necessidade de novas experiências; Intolerância a frustrações; Ausência de regras ou limites; Carência de vínculo familiar; Dificuldade no acesso à educação e serviços de saúde; Violência..
  • 20. FATORES DE PROTEÇÃO Condições que amenizam ou neutralizam o impacto dos fatores de risco contribuindo para o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo.
  • 21. EXEMPLOS DE FATORES DE PROTEÇÃO Prática de esportes; Lazer; Vínculo familiar satisfatório; Boa auto-estima; Acesso à educação e serviços de saúde; Alimentação adequada; Regras sociais e familiares claras ; Presença de redes sociais de apoio.
  • 22. negar subestimar conversar somente quando surge o problema supervalorizar buscar um “culpado” julgar “normal” – “próprio da juventude” esperar “curas mágicas” avaliar o poder de persuasão dos amigos linhas punitivas não substituem educativas esperar que jovem largue as drogas por gratidão jogar com o poder econômico
  • 23. dar aos jovens a liberdade de usar as drogas dar respostas inadequadas às perguntas sobre drogas queixar-se das próprias dores em vez de ouvir o usuário propor metas difíceis (ou impossíveis) de serem realizadas considerar o usuário “um caso perdido” “soltar” os jovens pode complicar - num momento em que mesmo que seja para brigar precisam dos pais buscar como e/ou com quem adquiriu a droga Fonte: Içami Tiba – “Saiba mais sobre maconha e jovens” Editora Agora, 3ªedição
  • 24. “O ÁLCOOL NÃO É UMA DROGA, É UM ALIMENTO” CONCENTRAÇÃO DE ÁLCOOL : cerveja : 5% = 150 calorias vinhos (maioria) : 12% = 100 calorias uísque e cachaça : 40 a 50% = 60 calorias - o álcool impede a absorção das vitaminas B e C, comprometendo a saúde em geral - algumas pessoas que bebem excessivamente engordam, outras emagrecem = metabolismo - a cerveja não sofre grandes alterações na alimentação - os que engordam > alimentação inadequada = quem bebe e emagrece está, comumente, bebendo destilados e suando a bebida como fonte calórica.
  • 25. “QUALQUER CONSUMO DE ÁLCOOL DEVE SER CONSIDERADO ALCOOLISMO” 80% da população seria alcoólatra, somente 20% abstêmias. Metabolismo diferente homens / mulheres > +gordura pelo corpo= + concentração “O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA” – doença é a síndrome da dependência do álcool - gradativa “A PESSOA JÁ NASCE DEPENDENTE DO ÁLCOOL” – pode ocorrer pré disposição para a dependência “É SEMPRE FÁCIL IDENTIFICAR UM ALCOOLISTA” nem sempre será possível, principalmente no início. Somente na fase crônica
  • 26. “O ÁLCOOL AJUDA A RELAXAR E ESQUECER OS PROBLEMAS” produz euforia, seguida de depressão do SNC “O ÁLCOOL AFETA PRINCIPALMENTE O FÍGADO” 30% fígado / 50 A 70% - SNC : memória, raciocínio, julgamento . 10% - irreversíveis – podendo chegar à demência *ABSTINÊNCIA SEMPRE MELHORA O QUADRO GERAL “QUANDO O DEPENDENTE DE ÁLCOOL PÁRA DE BEBER, NÃO SENTE FALTA DA BEBIDA” Não é mágica. Sente falta por muito tempo – formas de tratamento, condições de adaptação a nova condição. Continua alcoólatra, está em abstinência. Vigilância permanente
  • 27. “QUANDO A PESSOA É ALCOOLISTA, NEM A FAMÍLIA PODE AJUDAR” “ A INTERNAÇÃO É O ÚNICO TRATAMENTO EFICAZ PARA O ALCOOLISMO” “A MELHOR REAÇÃO DA FAMÍLIA É O CONFRONTO COM O ALCOOLISTA” “A RECAÍDA SIGNIFICA QUE O TRATAMENTO NÃO SEU CERTO” ** “ ALCOOLISMO” Ronaldo Laranjeira e Ilana Pinsky, Editora Contexto
  • 28. A recaída é falha no tratamento A recaída ocorre somente no momento que o paciente usa álcool ou drogas. A recaída do dependente só ocorre quando ele usa a própria droga. A recaída é sinal de pouca motivação A recaída anula o que o paciente havia conquistado. A ausência de recaídas garante a recuperação do paciente. A recaída é um acidente. A recaída é um erro evitável, podendo ser utilizada para detecção de estímulos antes desconhecidos. A recaída começa dias antes do consumo. Mudanças de comportamento e atitudes, exposições inadvertidas a situações de risco precedem o consumo da droga. A recaída ocorre quando qualquer droga que altera o psiquismo (incluindo o álcool) é consumida pelo paciente (exceto medicações prescritas por médico). Álcool freqüentemente inicia o processo de recaída do dependente de cocaína. Mesmo o paciente mais motivado apresenta recaídas. O processo de prevenção de recaídas é árduo e longo. O paciente vai estruturando sua rotina paulatinamente, e quando ocorre a recaída, muitas das modificações são mantidas, devendo ser reforçadas as "pistas" que esta recaída forneceu. Existem pacientes que não recaem, mas que nunca se recuperam dos prejuízos que a dependência proporcionou (ausência de mudança do estilo de vida). A recaída é previsível e evitável.
  • 29. CAUSAS DA BUSCA POR TRATAMENTO: Dificilmente está convencido de que está usando álcool ou outras drogas demasiadamente. PRINCIPAIS RAZÕES: problemas e prejuízos ao longo da vida  complicações médicas (p.ex. convulsões), ocupacionais (p.ex. perda de emprego), interpessoais (separação conjugal, imposição familiar),  legais (delitos e/ou sentença judicial), financeiras (dívidas ou atrasos nos compromissos)  psíquicas (depressão ou alucinações decorrentes do consumo).
  • 30. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA: FALÁCIA OU EFICÁCIA ?  INTERNAÇÃO # INTERNAMENTO  FALÁCIA = SÓ FALA  EFICÁCIA = EFICAZ = RESOLVE A QUESTÃO  > COMO RESOLVER A ADICÇÃO ? = INCURÁVEL
  • 31. REDUÇÃO DE DANOS Estratégia (iniciada pela Saúde Pública) que busca controlar possíveis conseqüências adversas ao consumo de SPAs – lícitas ou ilícitas – sem, necessariamente, interromper esse uso, e buscando inclusão social e cidadania para usuários de drogas. O princípio fundamental que orienta é o respeito à liberdade de escolha, à medida que os estudos e a experiência dos serviços demonstram que muitos usuários, por vezes, não conseguem ou não querem deixar de usar drogas e, mesmo esses, precisam ter o risco de infecção pelo HIV e hepatites minimizados.
  • 32. “- Redução de danos é muito mais que minimizar riscos de infecção, é despertar o censo critico; é viver para usar e não usar para viver. Não estou aqui fazendo nenhuma apologia ao uso de drogas. O melhor é não usar. O que estou propondo aqui é uma estratégia para minimização das resistências, possibilitando ao usuário de drogas a reflexão de que “Se eu quero viver eu preciso deixar de usar drogas”, ou seja, refletindo sua existência no período em que está a fazer uso. Ai ele não vai sair fugindo por ai em busca da emancipação de tão dolorosa situação.” (Depoimento de adicto em recuperação )
  • 33. Trabalhar com a realidade que se apresenta, Buscar ao máximo penetrar nesta procurando identificar-se com a problemática, de forma calorosa, empática e significativa, objetivar uma relação de qualidade acreditando na “arte do encontro”. Possibilitar o cuidado e a atenção psicossocial, “...aprendendo a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma, estabelecemos um vinculo não com vista à institucionalizá-los, e sim na perspectiva da redução de danos que nos é própria, a que visa empoderar para a possível emancipação da condição de vulnerabilidade e dependência psicossocial em decorrência ou não do uso problemático de álcool e outras drogas.”
  • 34. “Somente uma sociedade que aprende a tratar com respeito e dignidade aqueles que consideram os piores, poderá um dia respeitar integralmente a todos os seus cidadãos Antonio Carlos Gomes da Costa (Pedagogia da Presença)
  • 35. A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS *Formas de como a espiritualidade ajuda no processo de recuperação - Mudanças positivas durante a recuperação (tratamento) - Alívio - Mudança na visão pessoal - Proporciona insight - Sentimento de perdoar-se - Mudanças positivas após recuperação - Melhora nos relacionamentos - Sentimento de alívio - Autocontrole e Limites - Cuidado com corpo físico - Falar dos problemas
  • 36. A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS Giselle Caroline Fuchs *e Martha Caroline Henning ** - Formas como a espiritualidade atrapalha no processo de recuperação - Dificuldades durante recuperação - Vergonha de lembrar-se do passado - Sentimento de culpa - Confiar nos outros adictos - Dificuldade na manifestação de afeto - Dificuldades após recuperação - Perda da naturalidade devido à preocupação em não errar - Pressão em ter que ajudar os outros - Existência de um Deus “punitivo” * Psicóloga. Terapeuta Cognitivo Comportamental. Atuante na Associação Terapêutica Novo Amanhecer – ATENA. ∗∗Psicóloga. Terapeuta Relacional Sistêmica. Professora de Psicologia da Universidade do Contestado – Campus Mafra – SC. Mestre em Psicologia pela UFSC. - [gise_fuchs@yahoo.com.br]* e - [martha@mfa.unc.br]**
  • 37. PARA OS QUE VIRÃO Como sei pouco, e sou pouco, faço o pouco que me cabe me dando inteiro. Sabendo que não vou ver o homem que quero ser. Já sofri o suficiente para não enganar a ninguém: principalmente aos que sofrem na própria vida, a garra da opressão, e nem sabem.
  • 38. Não tenho o sol escondido no meu bolso de palavras. Sou simplesmente um homem para quem já a primeira e desolada pessoa do singular - foi deixando, devagar, sofridamente de ser, para transformar-se - muito mais sofridamente - na primeira e profunda pessoa do plural. Não importa que doa: é tempo de avançar de mão dada com quem vai no mesmo rumo, mesmo que longe ainda esteja de aprender a conjugar o verbo amar.
  • 39. É tempo sobretudo de deixar de ser apenas a solitária vanguarda de nós mesmos. Se trata de ir ao encontro. ( Dura no peito, arde a límpida verdade dos nossos erros. ) Se trata de abrir o rumo. Os que virão, serão povo, e saber serão, lutando Thiago de Mello fav@ - FAVARON, Luiz Carlos favaronce@hotmail.com