Exposição do tema a partir do seguinte texto bíblico: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4)
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“4 Infiéis, não compreendeis que a amizade do
mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que
quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo
de Deus.
5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É
com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele
fez habitar em nós?
6 Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus
resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes.
7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao
diabo, e ele fugirá de vós.
8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós
outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que
sois de ânimo dobre, limpai o coração.
9 Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o
vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em
tristeza.
10 Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele
vos exaltará.” (Tiago 4.4-10)
Jamais imaginei que viveria para ver chegar o
tempo em que a verdade do evangelho seria
atacada não apenas por muitos que são de fora,
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mas por professantes dentro das próprias
igrejas.
Apesar de isto estar claramente declarado na
Bíblia como sendo um dos sintomas do tempo
do fim, no entanto, é aterrorizante testemunhar
tal coisa ocorrendo diante dos nossos próprios
olhos e ouvidos.
Virou moda agora, demonizar a santificação,
talvez para justificar a incapacidade de muitos
para vencer o pecado e o mundo; alguns por não
terem nascido de novo, e outros por não
perseverarem em busca de uma verdadeira
consagração a Deus,
Aqueles que se dedicam a obedecer a ordenança
divina de não amarem o mundo, de
mortificarem o pecado, e de resistirem às
insinuações do diabo, são acusados de
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literalistas e santarrões que se julgam mais
santos do que os outros, e que procuram negar a
realidade do pecado que possuem.
É lastimável que isto esteja ocorrendo até
mesmo entre as lideranças do próprio meio
protestante e evangélico.
Uma coisa é certa e definitiva: “sem santificação
ninguém verá o Senhor”, como afirmado em
Hebreus 12.14, e que a santificação é a vontade
de Deus para conosco conforme declarado em
várias outras passagens bíblicas.
Chamar de obra do demônio alguém estar
realmente se santificando pelo Espírito Santo, e
mediante aplicação da Palavra à vida, pode
significar o pecado imperdoável de blasfêmia
contra o Espírito.
É bem certo que há muito pensamento
incorreto quanto ao que seja a verdadeira
santificação e o se preservar incontaminado do
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mundo, mas antes isto do que um abraçar
deliberado do pecado e do mundo, para
justificar a falta de interesse ou de capacidade
para se santificar.
Jesus mesmo é a nossa santificação. Toda vitória
sobre o pecado e o mundo é decorrente da nossa
comunhão com Ele em espírito. Isto vem antes
de tudo, mas também não pode ser esquecido
que consentir em qualquer pecado como sendo
algo normal, é impeditivo para a referida
comunhão.
Deus aceitará o culto daquele que apesar de
ainda fraco na fé, e não crescido na graça e no
conhecimento de Jesus, não consegue ainda
vencer determinados pecados ou vícios, desde
que não consinta com eles, e que busque com
sinceridade vencê-los, não se deixando vencer
por eles sem lutar diante do Senhor clamando
por livramento.
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Chegará o tempo em que a graça revelará o seu
poder superabundante em relação à
abundância do pecado, e o hábito de
santificação será por fim formado, e a vitória
como não poderia jamais ser diferente, será do
Senhor Jesus na vida do crente que busca ser-
lhe obediente.
Jamais devemos incorrer no erro de tentar
ajustar a verdade da Palavra à nossa experiência,
pois há sempre este risco de afirmar como
verdade aquilo que é derrota na nossa
experiência. O contrário é que deve ocorrer, a
saber, ajustar a nossa experiência ao que é
ordenado na Palavra, e assim testificaremos que
ela é a verdade.
“Pai, santifica-os na verdade, a tua palavra é a
verdade” (João 17.17).