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PECADO E INFERNO
INTRODUÇÃO
Os antigos catecismos, hoje condensados no
Catecismo da Igreja Católica eram pródigos em
definições e conceitos, que nem sempre
esclareciam o necessário. Para fugir de alguns
desses lugares comuns, vou começar esta
meditação sobre o pecado, contando uma história,
que talvez nos ajude a refletir melhor sobre a
questão.
PECADO
• A HISTORIA DO REI DAVID
• “Em um país do Oriente Médio havia um rei
muito poderoso e protegido de Deus. Ele se
chamava Davi...
PECADO
• Bem, para dar curso à nossa reflexão sobre
pecado, cabe perguntar: Qual foi o pecado
mais grave de Davi? Vamos ver o itinerário do
pecador:
PECADO
1• olhou a mulher tomar banho
2• desejou-a em sua concupiscência
3• chamou-a ao palácio, e mesmo constatando que ela era
casada com um militar a seu serviço, seduziu-a
4• depois da sedução a mulher engravidou e o rei não quis
assumir a criança
5• chamou o marido a Jerusalém para dissimular a gravidez
6• praticamente o obrigou a ter relações sexuais com a esposa
7• como ele – movido pela ética – não aceitou a imposição do
rei, foi – por ordem de Davi – colocado na linha de frente,
e morreu.
PECADO
• Temos aqui sete atitudes de Davi, que vão desde a
cobiça, passando pelo adultério, pela mentira,
pela dissimulação, desembocando em um
assassinato. Qual o pecado mais grave do rei? É
claro que cada um vai achar esse ou aquele, e a
maioria vai afirmar que o homicídio é o ato mais
grave. Não é?
PECADO
• Pois eu vou dizer – e gostaria que analisassem
comigo – que o pecado mais grave foi o primeiro; os
outros todos foram como que conseqüências do
primeiro. Se não houvesse o primeiro pecado, espiar
a vizinha tomando banho – talvez considerado como
uma falta de pouca gravidade – quem sabe não
aconteceriam os seguintes. Assim, como os
alcoólicos aconselham que seja evitado o primeiro
gole, também se deve evitar o primeiro pecado,
quando às vezes se consente em uma falha banal,
mas que pode avolumar-se e chegar a um delito
monstruoso.
GRAÇA DIVINA
• Entendo que, depois da história de Davi já se possa
ingressar no estudo mais aprofundado a respeito do
pecado. Para começar vamos falar na graça, que é um
dom, uma oferta, um presente do Deus que vem ao
nosso encontro, não porque mereçamos, mas porque
ele é rico em misericórdia. A graça provoca em nós oito
consequências:
• a) filhos de Deus; b) irmãos de Jesus Cristo; c) irmãos
dos homens; d) membros da Igreja; e) herdeiros do
Reino; f) cidadãos do céu; g) destinatários das
promessas de Cristo; h) templos do Espírito Santo.
GRAÇA DIVINA
• A graça divina, vale lembrar, é o amor de
Deus, que gratuitamente se derrama sobre a
humanidade, representada tipicamente pela
salvação, pela amizade fiel com que ele nos
distingue e, por fim, pela posse final do Reino
dos céus. Mais do que justiça, Graça é
bondade.
GRAÇA DIVINA
• Em oposição ao “viver a graça” surge a “des-graça”, ou seja, o
ato de perder a graça. Será que é possível a perda da graça?
Sim, é possível! É possível porque, dotado de liberdade (que
também é um dom de Deus), o homem é essencialmente,
assustadoramente livre, dono de seu nariz e capaz de qualquer
tipo de escolha. Até de rejeitar a oferta de Deus. Há a perda da
graça, sim, se for proveniente de um ato consciente,
consentido, deliberado. Deus respeita a liberdade do ser
humano. É como alguém que bradasse, de forma insensata:
“eu não quero a Graça de Deus!”. Essa rejeição àquilo que é
missão do Espírito Santo converte-se em uma grave blasfêmia.
• A verdade é que a perda jamais é definitiva. Ele sempre
poderá se arrepender e retomar seu lugar, igual àquele filho
que saiu da casa do Pai.
PECADO
• Um projeto de vida se distanciando do plano
de Deus, que rejeita os dons, as luzes
esclarecedoras do Espírito Santo, pode ser
enquadrado, quem sabe, como uma blasfêmia
contra o Espírito Santo. E esse pecado,
sabemos, não tem perdão, nem agora nem
depois (cf. Mt 12, 31).
PECADO
• Quem rejeita o dom do Espírito de Deus, bota fora
sua chance de salvação, porque despreza o sacrifício
de Cristo na cruz, que morreu para nos salvar. A
perda da graça, porém, e é bom que se deixe claro,
não é fruto de um único ato mau, ou de um pecado
que esquecemos de pedir perdão, ou de alguma
dúvida ou vacilação na hora da morte. A perda da
graça é resultante de todo um projeto de vida
afastado de Deus, ou seja, como diz São Paulo, “a
obra de uma vida...” (1Cor 3, 13ss). Agora sim vamos
entrar no terreno das definições. Há quem defina o
pecado através de quatro palavras:
PECADO
• sünde
verbete alemão que quer dizer “afastamento”;
• hat’at
No hebraico ha’tat tem um sentido de desvio;
• hamartia
No grego hamartía é algo parecido com quebra;
• peccatum
As duas palavras acima (ha’tat e hamartia) passaram
para o latim como peccatum, com um sentido mais
grave, aproximado de crime ou delito.
PECADO
• pecado é a negativa do amor (Deus é amor, lembram?), é rompimento deliberado com
Deus, é dizer-lhe não, é estabelecer uma negativa consciente em aderir ao plano de
salvação... e vai por aí. O pecado, na verdade é sempre pessoal, mas suas
conseqüências, em geral, podem ir além da pessoa. Perdendo-se o sentido do amor,
perde-se o sentido de Deus (ou vice-versa). Perdendo-se o sentido de Deus, cai-se,
invariavelmente, em idolatria, quando as coisas de valor nulo ou relativo são
absolutizadas. O pecado caracteriza-se por um não, sonoro, consciente e profundo,
- a Deus - rejeitando o projeto de Deus e invertendo valores, o homem cai em idolatria;
- ao outro- quando o homem despreza a comunhão com o próximo, tem lugar o
egoísmo; o egoísta rejeita o “nós” em detrimento do,”eu”; não há lugar para a
alteridade;
- a si próprio- o ser humano renuncia à filiação divina e ao cultivo de valores mais puros
que ornam sua vida, e vai acabar como aquele filho, na parábola, que tendo tudo na
casa do pai, resolveu usar mal sua liberdade, e acabou solitário comendo a comida dos
porcos (cf. Lc 15, 11-24);
•
- à natureza- a violência contra a ordem cósmica, movida pelo egoísmo e pela ambição,
quebra todas as relações de bom senso do homem com a natureza; o homem destrói,
mata, polui, influenciando negativamente as estruturas econômicas, políticas, sociais e
ambientais.
PECADO
• Por respeito à sua liberdade, Deus pode orientar,
sinalizar o caminho humano, mas nunca forçar o
homem, sob coação ou violência, a seguir seus
projetos. Desde os tempos antigos vige essa
sentença: “Eis que ponho diante de ti o bem e o
mal! Escolhe o bem e viverás!” (cf. Dt 30, 15-20; Is
1,19ss). Nos evangelhos, esse bem ou mal seria
descrito por Jesus como “dois caminhos com duas
portas” onde, estreito é aquele que leva à vida, e
larga a porta que conduz à perdição (cf. Mt 7, 13s).
Modernamente, a hamartiologia (parte da teologia
dogmática que estuda o pecado) dividiu o pecado
em pessoal (ou individual) e social.
Pecado Individual/Pessoal
• • pecado pessoal é um ato individual, de ação
negativa ou de omissão, cometido por uma
pessoa sozinha, no gozo de sua plena liberdade,
sem coações nem pressões psicológicas
irresistíveis. É a falta (ruptura com Deus)
cometida pelo pecador, cuja conseqüência atinge
a ele próprio, impedindo o crescimento do amor
em seu coração.
Pecado Social
• • pecado social é aquele cometido
estruturalmente; alguém, pessoa ou grupo
comete e os demais apóiam, usufruem de
seus resultados ou silenciam sobre seus
malefícios. Quem convive num sistema de
pecado, seja ele social, político e até religioso,
dele tira proveito, e não o denuncia, comete o
pecado social.
Pecado mortal
• o pecado mortal, que é cometido quando, ao
mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência
e deliberado consentimento. Este pecado destrói a
caridade, nos priva da graça santificante e nos
conduz à morte eterna no inferno, se dele não nos
arrependermos sinceramente. Para os católicos, a
tríade que define o pecado mortal é:
• Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos;
• Pleno conhecimento de estar cometendo pecado;
• Plena e deliberada adesão da vontade.
pecado venial
• pecados que são menos graves e que não fazem
perder a graça divina. Comete-se um pecado
venial quando não se observa, em matéria leve, a
medida prescrita pela lei moral, ou então quando
se desobedece à lei moral em matéria grave, mas
sem pleno conhecimento. No entanto, cabe um
“estado de advertência” quanto aos pecados
veniais, cuja reiteração podem levar a um pecado
grave, mortal.
Os pecados contra o Espírito Santo são chamados de pecados imperdoáveis
• 1º - Desespero da salvação, ou seja, quando a pessoa perde as esperanças na salvação de Deus, achando que sua vida já está perdida. Julga, assim, que a
misericórdia de Deus é mesquinha e por isso não se preocupa em orientar sua vida para o bem. Perdeu as esperanças em Deus; é quando a pessoa, como Judas,
não pede perdão porque considera que Deus é incapaz de perdoá-lo. E não pedindo perdão, não é perdoado;
2º - Presunção de salvação sem merecimentos, ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma vaidade egoísta, achando-se já salva, quando na verdade nada fez para
que merecesse a salvação. Isso cria uma fácil acomodação a ponto da pessoa não se mover em nenhum aspecto para que melhore. Se já está salva para que
melhorar? – pode perguntar-se. Assim, a pessoa torna-se seu próprio juiz, abandonando o Juízo Absoluto que pertence somente a Deus; é quando, por soberba,
a pessoa se julga já salva, e, por isso, se recusa a pedir perdão a Deus;
3º - Negar a verdade conhecida como tal, ou seja, quando a pessoa percebe que está errada, mas por uma questão meramente de orgulho, não aceita: prefere
persistir no erro a reconhecer-se errada. Nega-se assim à Verdade que é o próprio Deus; é quando o pecador de tal modo se entrega conscientemente à mentira
a ponto de acabar acreditando nela e, por isso, recusa até a evidência da verdade. Era o pecado dos fariseus que viam Cristo fazer milagres, e os negavam, apesar
de vê-los. Não havia então modo de convertê-los;
4º - Ter inveja das graças que Deus dá aos outros, ou seja, a inveja é um sentimento que consiste primeiramente em entristecer-se porque o outro conseguiu
algo de bom, independentemente se eu já possua aquilo ou não. É o não querer que a pessoa fique bem. Ora, se eu tenho inveja da graça que Deus dá a alguém,
estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o regulador do mundo, inclusive de Deus, determinando a quem deve ser dada tal ou
tal coisa; é, ter raiva de que Deus, por amor, tenha dado alguma graça a outros, e não a nós. Desse modo se odeia a bondade de Deus, que é o Espírito Santo;
5º - Obstinação no pecado, ou seja, é aquela teimosia, a firmeza, a relutância de permanecer no erro por qualquer motivo. Como o Papa João Paulo II disse, é
quando o homem “reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer pecado – e recusa por isso mesmo a Redenção”; pecador é aquele a cai
em pecado, se arrepende e é reintegrado; o ímpio, obstinadamente não aceita abandonar sua situação de pecado, e se condena por sua própria opção;
6º - Impenitência final, ou seja, é o resultado de toda uma vida que rejeita a ação de Deus: persiste no erro até o final e recusa arrepender-se e penitenciar-se.
Configura-se essa impenitência quando a pessoa recusa o perdão de Deus na hora da morte, rejeitando, de forma ímpia, os sacramentos.
Os pecados mortais são aqueles cometidos contra a Lei de Deus:
• não amar a Deus como é devido
• profanar seu nome e blasfemar
• mentir
• desenvolver a avareza, o roubo e a exploração
• não dar aos pais o respeito e amor devidos
• praticar ateísmo e heresias
• ter inveja, cobiçar e criar divisões
• praticar homicídios, aborto e agressões
• viver em embriaguez
• praticar adultério e fornicações
• exercer a idolatria e a feitiçaria (espiritismos)
• praticar o homossexualismo
pecado original
• O pecado original é uma tendência natural que nasce com o ser
humano, predispondo-o ao rompimento com o bem. “Pecado
original não é um erro de fabricação. O homem não traz em si uma
consciência de uma culpa qualquer, cometida anteriormente. Nem
traz consigo o pecado dos pais, como se fosse um pecado pessoal.
O mal pessoal começa quando o homem, em vez de abrir-se para o
infinito e nascer assim de Deus que lhe estende a mão, procura
reduzir o infinito ao tamanho de seus próprios limites finitos(...).
Existe uma misteriosa solidariedade no mal entre os homens, assim
como em todos nós existe uma absoluta necessidade de redenção e
de libertação. Pecado original, nessa contingência, é um radical
desajuste que nasce com o homem. Desajuste em relação à
finalidade para a qual foi criado” (In: C. MESTERS. Paraíso Terrestre,
saudade ou esperança?”, Ed. Vozes, 10a. ed., 1985).
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  • 1. PECADO E INFERNO INTRODUÇÃO Os antigos catecismos, hoje condensados no Catecismo da Igreja Católica eram pródigos em definições e conceitos, que nem sempre esclareciam o necessário. Para fugir de alguns desses lugares comuns, vou começar esta meditação sobre o pecado, contando uma história, que talvez nos ajude a refletir melhor sobre a questão.
  • 2. PECADO • A HISTORIA DO REI DAVID • “Em um país do Oriente Médio havia um rei muito poderoso e protegido de Deus. Ele se chamava Davi...
  • 3. PECADO • Bem, para dar curso à nossa reflexão sobre pecado, cabe perguntar: Qual foi o pecado mais grave de Davi? Vamos ver o itinerário do pecador:
  • 4. PECADO 1• olhou a mulher tomar banho 2• desejou-a em sua concupiscência 3• chamou-a ao palácio, e mesmo constatando que ela era casada com um militar a seu serviço, seduziu-a 4• depois da sedução a mulher engravidou e o rei não quis assumir a criança 5• chamou o marido a Jerusalém para dissimular a gravidez 6• praticamente o obrigou a ter relações sexuais com a esposa 7• como ele – movido pela ética – não aceitou a imposição do rei, foi – por ordem de Davi – colocado na linha de frente, e morreu.
  • 5. PECADO • Temos aqui sete atitudes de Davi, que vão desde a cobiça, passando pelo adultério, pela mentira, pela dissimulação, desembocando em um assassinato. Qual o pecado mais grave do rei? É claro que cada um vai achar esse ou aquele, e a maioria vai afirmar que o homicídio é o ato mais grave. Não é?
  • 6. PECADO • Pois eu vou dizer – e gostaria que analisassem comigo – que o pecado mais grave foi o primeiro; os outros todos foram como que conseqüências do primeiro. Se não houvesse o primeiro pecado, espiar a vizinha tomando banho – talvez considerado como uma falta de pouca gravidade – quem sabe não aconteceriam os seguintes. Assim, como os alcoólicos aconselham que seja evitado o primeiro gole, também se deve evitar o primeiro pecado, quando às vezes se consente em uma falha banal, mas que pode avolumar-se e chegar a um delito monstruoso.
  • 7. GRAÇA DIVINA • Entendo que, depois da história de Davi já se possa ingressar no estudo mais aprofundado a respeito do pecado. Para começar vamos falar na graça, que é um dom, uma oferta, um presente do Deus que vem ao nosso encontro, não porque mereçamos, mas porque ele é rico em misericórdia. A graça provoca em nós oito consequências: • a) filhos de Deus; b) irmãos de Jesus Cristo; c) irmãos dos homens; d) membros da Igreja; e) herdeiros do Reino; f) cidadãos do céu; g) destinatários das promessas de Cristo; h) templos do Espírito Santo.
  • 8. GRAÇA DIVINA • A graça divina, vale lembrar, é o amor de Deus, que gratuitamente se derrama sobre a humanidade, representada tipicamente pela salvação, pela amizade fiel com que ele nos distingue e, por fim, pela posse final do Reino dos céus. Mais do que justiça, Graça é bondade.
  • 9. GRAÇA DIVINA • Em oposição ao “viver a graça” surge a “des-graça”, ou seja, o ato de perder a graça. Será que é possível a perda da graça? Sim, é possível! É possível porque, dotado de liberdade (que também é um dom de Deus), o homem é essencialmente, assustadoramente livre, dono de seu nariz e capaz de qualquer tipo de escolha. Até de rejeitar a oferta de Deus. Há a perda da graça, sim, se for proveniente de um ato consciente, consentido, deliberado. Deus respeita a liberdade do ser humano. É como alguém que bradasse, de forma insensata: “eu não quero a Graça de Deus!”. Essa rejeição àquilo que é missão do Espírito Santo converte-se em uma grave blasfêmia. • A verdade é que a perda jamais é definitiva. Ele sempre poderá se arrepender e retomar seu lugar, igual àquele filho que saiu da casa do Pai.
  • 10. PECADO • Um projeto de vida se distanciando do plano de Deus, que rejeita os dons, as luzes esclarecedoras do Espírito Santo, pode ser enquadrado, quem sabe, como uma blasfêmia contra o Espírito Santo. E esse pecado, sabemos, não tem perdão, nem agora nem depois (cf. Mt 12, 31).
  • 11. PECADO • Quem rejeita o dom do Espírito de Deus, bota fora sua chance de salvação, porque despreza o sacrifício de Cristo na cruz, que morreu para nos salvar. A perda da graça, porém, e é bom que se deixe claro, não é fruto de um único ato mau, ou de um pecado que esquecemos de pedir perdão, ou de alguma dúvida ou vacilação na hora da morte. A perda da graça é resultante de todo um projeto de vida afastado de Deus, ou seja, como diz São Paulo, “a obra de uma vida...” (1Cor 3, 13ss). Agora sim vamos entrar no terreno das definições. Há quem defina o pecado através de quatro palavras:
  • 12. PECADO • sünde verbete alemão que quer dizer “afastamento”; • hat’at No hebraico ha’tat tem um sentido de desvio; • hamartia No grego hamartía é algo parecido com quebra; • peccatum As duas palavras acima (ha’tat e hamartia) passaram para o latim como peccatum, com um sentido mais grave, aproximado de crime ou delito.
  • 13. PECADO • pecado é a negativa do amor (Deus é amor, lembram?), é rompimento deliberado com Deus, é dizer-lhe não, é estabelecer uma negativa consciente em aderir ao plano de salvação... e vai por aí. O pecado, na verdade é sempre pessoal, mas suas conseqüências, em geral, podem ir além da pessoa. Perdendo-se o sentido do amor, perde-se o sentido de Deus (ou vice-versa). Perdendo-se o sentido de Deus, cai-se, invariavelmente, em idolatria, quando as coisas de valor nulo ou relativo são absolutizadas. O pecado caracteriza-se por um não, sonoro, consciente e profundo, - a Deus - rejeitando o projeto de Deus e invertendo valores, o homem cai em idolatria; - ao outro- quando o homem despreza a comunhão com o próximo, tem lugar o egoísmo; o egoísta rejeita o “nós” em detrimento do,”eu”; não há lugar para a alteridade; - a si próprio- o ser humano renuncia à filiação divina e ao cultivo de valores mais puros que ornam sua vida, e vai acabar como aquele filho, na parábola, que tendo tudo na casa do pai, resolveu usar mal sua liberdade, e acabou solitário comendo a comida dos porcos (cf. Lc 15, 11-24); • - à natureza- a violência contra a ordem cósmica, movida pelo egoísmo e pela ambição, quebra todas as relações de bom senso do homem com a natureza; o homem destrói, mata, polui, influenciando negativamente as estruturas econômicas, políticas, sociais e ambientais.
  • 14. PECADO • Por respeito à sua liberdade, Deus pode orientar, sinalizar o caminho humano, mas nunca forçar o homem, sob coação ou violência, a seguir seus projetos. Desde os tempos antigos vige essa sentença: “Eis que ponho diante de ti o bem e o mal! Escolhe o bem e viverás!” (cf. Dt 30, 15-20; Is 1,19ss). Nos evangelhos, esse bem ou mal seria descrito por Jesus como “dois caminhos com duas portas” onde, estreito é aquele que leva à vida, e larga a porta que conduz à perdição (cf. Mt 7, 13s). Modernamente, a hamartiologia (parte da teologia dogmática que estuda o pecado) dividiu o pecado em pessoal (ou individual) e social.
  • 15. Pecado Individual/Pessoal • • pecado pessoal é um ato individual, de ação negativa ou de omissão, cometido por uma pessoa sozinha, no gozo de sua plena liberdade, sem coações nem pressões psicológicas irresistíveis. É a falta (ruptura com Deus) cometida pelo pecador, cuja conseqüência atinge a ele próprio, impedindo o crescimento do amor em seu coração.
  • 16. Pecado Social • • pecado social é aquele cometido estruturalmente; alguém, pessoa ou grupo comete e os demais apóiam, usufruem de seus resultados ou silenciam sobre seus malefícios. Quem convive num sistema de pecado, seja ele social, político e até religioso, dele tira proveito, e não o denuncia, comete o pecado social.
  • 17. Pecado mortal • o pecado mortal, que é cometido quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, nos priva da graça santificante e nos conduz à morte eterna no inferno, se dele não nos arrependermos sinceramente. Para os católicos, a tríade que define o pecado mortal é: • Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos; • Pleno conhecimento de estar cometendo pecado; • Plena e deliberada adesão da vontade.
  • 18. pecado venial • pecados que são menos graves e que não fazem perder a graça divina. Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento. No entanto, cabe um “estado de advertência” quanto aos pecados veniais, cuja reiteração podem levar a um pecado grave, mortal.
  • 19. Os pecados contra o Espírito Santo são chamados de pecados imperdoáveis • 1º - Desespero da salvação, ou seja, quando a pessoa perde as esperanças na salvação de Deus, achando que sua vida já está perdida. Julga, assim, que a misericórdia de Deus é mesquinha e por isso não se preocupa em orientar sua vida para o bem. Perdeu as esperanças em Deus; é quando a pessoa, como Judas, não pede perdão porque considera que Deus é incapaz de perdoá-lo. E não pedindo perdão, não é perdoado; 2º - Presunção de salvação sem merecimentos, ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma vaidade egoísta, achando-se já salva, quando na verdade nada fez para que merecesse a salvação. Isso cria uma fácil acomodação a ponto da pessoa não se mover em nenhum aspecto para que melhore. Se já está salva para que melhorar? – pode perguntar-se. Assim, a pessoa torna-se seu próprio juiz, abandonando o Juízo Absoluto que pertence somente a Deus; é quando, por soberba, a pessoa se julga já salva, e, por isso, se recusa a pedir perdão a Deus; 3º - Negar a verdade conhecida como tal, ou seja, quando a pessoa percebe que está errada, mas por uma questão meramente de orgulho, não aceita: prefere persistir no erro a reconhecer-se errada. Nega-se assim à Verdade que é o próprio Deus; é quando o pecador de tal modo se entrega conscientemente à mentira a ponto de acabar acreditando nela e, por isso, recusa até a evidência da verdade. Era o pecado dos fariseus que viam Cristo fazer milagres, e os negavam, apesar de vê-los. Não havia então modo de convertê-los; 4º - Ter inveja das graças que Deus dá aos outros, ou seja, a inveja é um sentimento que consiste primeiramente em entristecer-se porque o outro conseguiu algo de bom, independentemente se eu já possua aquilo ou não. É o não querer que a pessoa fique bem. Ora, se eu tenho inveja da graça que Deus dá a alguém, estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o regulador do mundo, inclusive de Deus, determinando a quem deve ser dada tal ou tal coisa; é, ter raiva de que Deus, por amor, tenha dado alguma graça a outros, e não a nós. Desse modo se odeia a bondade de Deus, que é o Espírito Santo; 5º - Obstinação no pecado, ou seja, é aquela teimosia, a firmeza, a relutância de permanecer no erro por qualquer motivo. Como o Papa João Paulo II disse, é quando o homem “reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer pecado – e recusa por isso mesmo a Redenção”; pecador é aquele a cai em pecado, se arrepende e é reintegrado; o ímpio, obstinadamente não aceita abandonar sua situação de pecado, e se condena por sua própria opção; 6º - Impenitência final, ou seja, é o resultado de toda uma vida que rejeita a ação de Deus: persiste no erro até o final e recusa arrepender-se e penitenciar-se. Configura-se essa impenitência quando a pessoa recusa o perdão de Deus na hora da morte, rejeitando, de forma ímpia, os sacramentos. Os pecados mortais são aqueles cometidos contra a Lei de Deus: • não amar a Deus como é devido • profanar seu nome e blasfemar • mentir • desenvolver a avareza, o roubo e a exploração • não dar aos pais o respeito e amor devidos • praticar ateísmo e heresias • ter inveja, cobiçar e criar divisões • praticar homicídios, aborto e agressões • viver em embriaguez • praticar adultério e fornicações • exercer a idolatria e a feitiçaria (espiritismos) • praticar o homossexualismo
  • 20. pecado original • O pecado original é uma tendência natural que nasce com o ser humano, predispondo-o ao rompimento com o bem. “Pecado original não é um erro de fabricação. O homem não traz em si uma consciência de uma culpa qualquer, cometida anteriormente. Nem traz consigo o pecado dos pais, como se fosse um pecado pessoal. O mal pessoal começa quando o homem, em vez de abrir-se para o infinito e nascer assim de Deus que lhe estende a mão, procura reduzir o infinito ao tamanho de seus próprios limites finitos(...). Existe uma misteriosa solidariedade no mal entre os homens, assim como em todos nós existe uma absoluta necessidade de redenção e de libertação. Pecado original, nessa contingência, é um radical desajuste que nasce com o homem. Desajuste em relação à finalidade para a qual foi criado” (In: C. MESTERS. Paraíso Terrestre, saudade ou esperança?”, Ed. Vozes, 10a. ed., 1985).