1) O documento discute as perspectivas teóricas e práticas atuais de alfabetização e a possibilidade de alfabetizar crianças aos seis anos de idade no 1o ano do ensino fundamental.
2) A pesquisa analisou as práticas de alfabetização de uma professora e a aprendizagem de 15 alunos de 6-7 anos no que se refere ao ensino do sistema de escrita alfabética.
3) Os resultados indicaram que a maioria dos alunos atingiu níveis mais avançados de apropri
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
O documento discute a importância do ensino da Língua Portuguesa na escola brasileira. Aponta que os estudantes têm dificuldades com leitura e escrita, levando a altos índices de repetência. Também descreve como as pesquisas educacionais nas últimas décadas levaram a novas abordagens para alfabetização que focam mais no desenvolvimento das habilidades linguísticas dos alunos.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...ProfessorPrincipiante
Este trabalho discute a constituição da prática pedagógica dos formadores do professor discute a constituição da prática pedagógica dos formadores do professor alfabetizador.
1. O documento resume um livro que analisa o processo de aquisição da leitura e escrita por crianças, contestando métodos tradicionais de ensino.
2. Ele descreve as conclusões do livro, incluindo que a aprendizagem começa antes do que a escola imagina, seguindo caminhos não suspeitos.
3. Também discute os diferentes níveis de aprendizagem identificados pelas autoras e as implicações pedagógicas do livro.
1) O documento analisa as perspectivas e desafios do ensino remoto no processo de alfabetização em tempos de pandemia.
2) Discutem-se concepções de alfabetização e como podem ser aplicadas no ensino remoto, considerando suas limitações.
3) Recomenda-se uma flexibilização curricular e investimentos em formação docente para enfrentar os desafios da alfabetização remota.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Também aborda como a psicopedagogia pode oferecer avaliações para diagnosticar dificuldades de aprendizagem e como os processos de leitura e escrita evoluem.
Este documento discute a avaliação e progressão escolar no ciclo de alfabetização na educação do campo. Aborda a importância de se transformar as práticas avaliativas tradicionais, focadas em resultados individuais, para valorizar mais os processos de aprendizagem. Também destaca a necessidade de se avaliar o que os estudantes já sabem para planejar melhor as aulas, e de se usar estratégias como portfólios para uma avaliação mais participativa.
Este documento discute a alfabetização e o letramento no 1o, 2o e 3o anos do ensino fundamental. Aborda conceitos como alfabetização, letramento e alfabetizar letrado, além de discutir a organização por ciclos, a progressão continuada e os direitos de aprendizagem esperados para cada ano do ciclo da alfabetização. Também apresenta os eixos norteadores da matriz curricular do ciclo da alfabetização.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
O documento discute a importância do ensino da Língua Portuguesa na escola brasileira. Aponta que os estudantes têm dificuldades com leitura e escrita, levando a altos índices de repetência. Também descreve como as pesquisas educacionais nas últimas décadas levaram a novas abordagens para alfabetização que focam mais no desenvolvimento das habilidades linguísticas dos alunos.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...ProfessorPrincipiante
Este trabalho discute a constituição da prática pedagógica dos formadores do professor discute a constituição da prática pedagógica dos formadores do professor alfabetizador.
1. O documento resume um livro que analisa o processo de aquisição da leitura e escrita por crianças, contestando métodos tradicionais de ensino.
2. Ele descreve as conclusões do livro, incluindo que a aprendizagem começa antes do que a escola imagina, seguindo caminhos não suspeitos.
3. Também discute os diferentes níveis de aprendizagem identificados pelas autoras e as implicações pedagógicas do livro.
1) O documento analisa as perspectivas e desafios do ensino remoto no processo de alfabetização em tempos de pandemia.
2) Discutem-se concepções de alfabetização e como podem ser aplicadas no ensino remoto, considerando suas limitações.
3) Recomenda-se uma flexibilização curricular e investimentos em formação docente para enfrentar os desafios da alfabetização remota.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Também aborda como a psicopedagogia pode oferecer avaliações para diagnosticar dificuldades de aprendizagem e como os processos de leitura e escrita evoluem.
Este documento discute a avaliação e progressão escolar no ciclo de alfabetização na educação do campo. Aborda a importância de se transformar as práticas avaliativas tradicionais, focadas em resultados individuais, para valorizar mais os processos de aprendizagem. Também destaca a necessidade de se avaliar o que os estudantes já sabem para planejar melhor as aulas, e de se usar estratégias como portfólios para uma avaliação mais participativa.
Este documento discute a alfabetização e o letramento no 1o, 2o e 3o anos do ensino fundamental. Aborda conceitos como alfabetização, letramento e alfabetizar letrado, além de discutir a organização por ciclos, a progressão continuada e os direitos de aprendizagem esperados para cada ano do ciclo da alfabetização. Também apresenta os eixos norteadores da matriz curricular do ciclo da alfabetização.
Unidade 3 2º encontro os conhecimentos sobre o sea (versão final)Naysa Taboada
O documento discute os conhecimentos necessários para aprender a ler e escrever, mencionando a consciência fonológica e a história da escrita. Aprender a ler e escrever requer não apenas treinar sons de palavras, mas também compreender a natureza arbitrária das letras e como diferentes sistemas de escrita foram desenvolvidos culturalmente ao longo do tempo.
1) O documento discute a importância da alfabetização e do letramento no contexto escolar brasileiro, trazendo seus conceitos e evolução histórica.
2) Aborda como alfabetização e letramento são processos complementares mas distintos, sendo o letramento mais abrangente ao incluir as dimensões sociais e de uso da língua escrita.
3) Apresenta os objetivos da pesquisa em identificar os níveis de alfabetização e letramento dos alunos do 6o ano de uma escola pública, a partir da
O documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Muitas crianças apresentam dificuldades na leitura e interpretação de textos devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. A metodologia deve levar em conta a realidade da criança e como ela aprende através das relações com o ambiente.
O documento descreve um projeto de alfabetização e letramento no 1o ano do ensino fundamental realizado pelo Curso de Pedagogia da UEM em Cianorte. O projeto conta com bolsistas, professoras supervisoras e coordenadoras para implementar práticas sistematizadas de alfabetização lúdicas nas escolas públicas municipais. O objetivo é contribuir para o aprimoramento das práticas pedagógicas de leitura, escrita e letramento considerando as especificidades do desenvolvimento infantil.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
Aqui estão alguns pontos importantes da conversa:
- Existem debates sobre a necessidade ou não de métodos sistematizados para o ensino da alfabetização. Alguns defendem que métodos tradicionais limitavam o aprendizado, enquanto outros apontam que é preciso organização e sistematização no ensino da escrita alfabética.
- Pesquisas em psicogênese da língua escrita trouxeram novos desafios para a didática, mas não resolveram os problemas do ensino. Os resultados educacionais no Brasil ainda são insatisfat
Aqui estão alguns pontos importantes da conversa:
- Existem debates sobre a necessidade ou não de métodos sistematizados para o ensino da alfabetização. Alguns defendem que métodos tradicionais limitavam o aprendizado, enquanto outros apontam que é preciso organização e sistematização no ensino da escrita alfabética.
- Pesquisas em psicogênese da língua escrita trouxeram novos desafios para a didática, mas não resolveram os problemas do ensino. Os resultados das avaliações mostram que é preciso melhorar
O documento discute a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética por crianças e a importância da consciência fonológica nesse processo. Aprender a ler e escrever envolve compreender que a escrita representa os sons da fala, não sendo um simples código. As crianças constroem hipóteses sobre a escrita que evoluem de pré-silábica a alfabética. Desenvolver a consciência fonológica é importante para entender as correspondências entre sons e letras.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento e como eles se relacionam. 2) A alfabetização refere-se à aquisição do sistema de escrita, enquanto o letramento refere-se ao desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e escrita em contextos sociais. 3) Embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis, com a alfabetização ocorrendo no contexto do letramento.
O documento discute a importância da avaliação no processo de alfabetização ao longo dos três primeiros anos do ensino fundamental, definindo direitos de aprendizagem para cada ano letivo. Também aborda os desafios de conceber a avaliação como um processo contínuo e não classificatório, e a necessidade de registros descritivos que acompanhem de fato o desenvolvimento das crianças.
Reflexões educação fisica na educação infantilLeandro Colodro
Este documento discute a educação física na educação infantil no Brasil. Primeiro, analisa as discussões em torno da inclusão da educação física no currículo da educação infantil após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Segundo, debate os riscos de uma abordagem "escolarizada" e fragmentada do currículo em disciplinas, incluindo a educação física, na educação infantil. Terceiro, reflete sobre a importância da formação profissional adequada para os educadores da educação infantil
Este documento discute a alfabetização e letramento em espaços formais e não-formais de educação. Apresenta a importância de alfabetizar e letrar indivíduos para que possam usar a leitura e escrita em sua vida social. Também discute como espaços não-formais como corais podem contribuir para o processo educativo de crianças.
O documento discute a heterogeneidade de conhecimentos entre alunos no processo de alfabetização e estratégias de ensino para atendê-los. Aborda a importância de diagnósticos para entender os níveis dos alunos e organizar atividades diferenciadas em pequenos grupos. Também destaca a relevância de atendimentos extras para alunos com defasagem.
Este documento discute as mudanças nas práticas de ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial no Brasil nas últimas décadas. Analisa como as novas perspectivas teóricas influenciaram os saberes por ensinar e os materiais didáticos, mas observa que as práticas cotidianas dos professores não acompanharam totalmente essas mudanças. Busca entender como as professoras alfabetizadoras abordam na prática a notação alfabética e o letramento.
1) O documento discute o processo de "desinvenção da alfabetização" no Brasil nas últimas décadas, no qual o ensino sistemático da escrita alfabética foi descuidado.
2) Defende que as crianças precisam de um ensino específico das correspondências som-grafia, e não apenas de experiências de leitura e escrita.
3) Explica que o ensino sistemático da escrita alfabética envolve atividades diárias para ajudar as crianças a compreender e se apropriar
1) O documento discute a polêmica sobre os métodos de alfabetização no Brasil, especificamente a defesa de um método fônico por um articulista.
2) A autora argumenta que o problema não é o método de alfabetização em si, mas sim o desenvolvimento de competências de leitura e escrita.
3) Os dados mostram que o Brasil quase erradicou o analfabetismo, mas que menos de 10% dos estudantes atingem um nível adequado de leitura e compreensão após 11 anos de escolaridade.
O Documento discute a evolução do conceito de alfabetização para letramento. Aprender a ler e escrever era inicialmente um objetivo individual, mas tornou-se uma necessidade social com o desenvolvimento industrial. A escola ensinava o código de escrita, enquanto letramento envolve práticas sociais de leitura e escrita no cotidiano. Letramento depende da apropriação das práticas sociais da escrita por um grupo ou indivíduo.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Ou seja: um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever.
O documento discute estratégias para promover a leitura em todas as áreas do currículo escolar. Ele aborda a importância de desenvolver habilidades de leitura desde a Educação Física e de usar livros de diferentes disciplinas. Também apresenta sugestões de gêneros textuais e atividades para trabalhar a interdisciplinaridade e formar leitores.
O documento discute concepções de alfabetização, letramento, língua e os eixos necessários para a aquisição da língua escrita. Aborda a importância de alfabetizar letrando, compreendendo a escrita como um sistema de representação e valorizando seu uso em práticas sociais.
O documento discute as diferenças entre alfabetização, letramento e analfabetismo. Define alfabetização como o ato de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o estado de quem usa socialmente a leitura e escrita. Uma pessoa é considerada letrada quando sabe ler, escrever e aplicar essas habilidades nas práticas sociais, ao contrário de apenas alfabetizada.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
Unidade 3 2º encontro os conhecimentos sobre o sea (versão final)Naysa Taboada
O documento discute os conhecimentos necessários para aprender a ler e escrever, mencionando a consciência fonológica e a história da escrita. Aprender a ler e escrever requer não apenas treinar sons de palavras, mas também compreender a natureza arbitrária das letras e como diferentes sistemas de escrita foram desenvolvidos culturalmente ao longo do tempo.
1) O documento discute a importância da alfabetização e do letramento no contexto escolar brasileiro, trazendo seus conceitos e evolução histórica.
2) Aborda como alfabetização e letramento são processos complementares mas distintos, sendo o letramento mais abrangente ao incluir as dimensões sociais e de uso da língua escrita.
3) Apresenta os objetivos da pesquisa em identificar os níveis de alfabetização e letramento dos alunos do 6o ano de uma escola pública, a partir da
O documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Muitas crianças apresentam dificuldades na leitura e interpretação de textos devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. A metodologia deve levar em conta a realidade da criança e como ela aprende através das relações com o ambiente.
O documento descreve um projeto de alfabetização e letramento no 1o ano do ensino fundamental realizado pelo Curso de Pedagogia da UEM em Cianorte. O projeto conta com bolsistas, professoras supervisoras e coordenadoras para implementar práticas sistematizadas de alfabetização lúdicas nas escolas públicas municipais. O objetivo é contribuir para o aprimoramento das práticas pedagógicas de leitura, escrita e letramento considerando as especificidades do desenvolvimento infantil.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
Aqui estão alguns pontos importantes da conversa:
- Existem debates sobre a necessidade ou não de métodos sistematizados para o ensino da alfabetização. Alguns defendem que métodos tradicionais limitavam o aprendizado, enquanto outros apontam que é preciso organização e sistematização no ensino da escrita alfabética.
- Pesquisas em psicogênese da língua escrita trouxeram novos desafios para a didática, mas não resolveram os problemas do ensino. Os resultados educacionais no Brasil ainda são insatisfat
Aqui estão alguns pontos importantes da conversa:
- Existem debates sobre a necessidade ou não de métodos sistematizados para o ensino da alfabetização. Alguns defendem que métodos tradicionais limitavam o aprendizado, enquanto outros apontam que é preciso organização e sistematização no ensino da escrita alfabética.
- Pesquisas em psicogênese da língua escrita trouxeram novos desafios para a didática, mas não resolveram os problemas do ensino. Os resultados das avaliações mostram que é preciso melhorar
O documento discute a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética por crianças e a importância da consciência fonológica nesse processo. Aprender a ler e escrever envolve compreender que a escrita representa os sons da fala, não sendo um simples código. As crianças constroem hipóteses sobre a escrita que evoluem de pré-silábica a alfabética. Desenvolver a consciência fonológica é importante para entender as correspondências entre sons e letras.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento e como eles se relacionam. 2) A alfabetização refere-se à aquisição do sistema de escrita, enquanto o letramento refere-se ao desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e escrita em contextos sociais. 3) Embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis, com a alfabetização ocorrendo no contexto do letramento.
O documento discute a importância da avaliação no processo de alfabetização ao longo dos três primeiros anos do ensino fundamental, definindo direitos de aprendizagem para cada ano letivo. Também aborda os desafios de conceber a avaliação como um processo contínuo e não classificatório, e a necessidade de registros descritivos que acompanhem de fato o desenvolvimento das crianças.
Reflexões educação fisica na educação infantilLeandro Colodro
Este documento discute a educação física na educação infantil no Brasil. Primeiro, analisa as discussões em torno da inclusão da educação física no currículo da educação infantil após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Segundo, debate os riscos de uma abordagem "escolarizada" e fragmentada do currículo em disciplinas, incluindo a educação física, na educação infantil. Terceiro, reflete sobre a importância da formação profissional adequada para os educadores da educação infantil
Este documento discute a alfabetização e letramento em espaços formais e não-formais de educação. Apresenta a importância de alfabetizar e letrar indivíduos para que possam usar a leitura e escrita em sua vida social. Também discute como espaços não-formais como corais podem contribuir para o processo educativo de crianças.
O documento discute a heterogeneidade de conhecimentos entre alunos no processo de alfabetização e estratégias de ensino para atendê-los. Aborda a importância de diagnósticos para entender os níveis dos alunos e organizar atividades diferenciadas em pequenos grupos. Também destaca a relevância de atendimentos extras para alunos com defasagem.
Este documento discute as mudanças nas práticas de ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial no Brasil nas últimas décadas. Analisa como as novas perspectivas teóricas influenciaram os saberes por ensinar e os materiais didáticos, mas observa que as práticas cotidianas dos professores não acompanharam totalmente essas mudanças. Busca entender como as professoras alfabetizadoras abordam na prática a notação alfabética e o letramento.
1) O documento discute o processo de "desinvenção da alfabetização" no Brasil nas últimas décadas, no qual o ensino sistemático da escrita alfabética foi descuidado.
2) Defende que as crianças precisam de um ensino específico das correspondências som-grafia, e não apenas de experiências de leitura e escrita.
3) Explica que o ensino sistemático da escrita alfabética envolve atividades diárias para ajudar as crianças a compreender e se apropriar
1) O documento discute a polêmica sobre os métodos de alfabetização no Brasil, especificamente a defesa de um método fônico por um articulista.
2) A autora argumenta que o problema não é o método de alfabetização em si, mas sim o desenvolvimento de competências de leitura e escrita.
3) Os dados mostram que o Brasil quase erradicou o analfabetismo, mas que menos de 10% dos estudantes atingem um nível adequado de leitura e compreensão após 11 anos de escolaridade.
O Documento discute a evolução do conceito de alfabetização para letramento. Aprender a ler e escrever era inicialmente um objetivo individual, mas tornou-se uma necessidade social com o desenvolvimento industrial. A escola ensinava o código de escrita, enquanto letramento envolve práticas sociais de leitura e escrita no cotidiano. Letramento depende da apropriação das práticas sociais da escrita por um grupo ou indivíduo.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Ou seja: um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever.
O documento discute estratégias para promover a leitura em todas as áreas do currículo escolar. Ele aborda a importância de desenvolver habilidades de leitura desde a Educação Física e de usar livros de diferentes disciplinas. Também apresenta sugestões de gêneros textuais e atividades para trabalhar a interdisciplinaridade e formar leitores.
O documento discute concepções de alfabetização, letramento, língua e os eixos necessários para a aquisição da língua escrita. Aborda a importância de alfabetizar letrando, compreendendo a escrita como um sistema de representação e valorizando seu uso em práticas sociais.
O documento discute as diferenças entre alfabetização, letramento e analfabetismo. Define alfabetização como o ato de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o estado de quem usa socialmente a leitura e escrita. Uma pessoa é considerada letrada quando sabe ler, escrever e aplicar essas habilidades nas práticas sociais, ao contrário de apenas alfabetizada.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
Metodologia e processo da alfabetizacão das séries iniciaiscefaprodematupa
Este documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Ele revela que as dificuldades na leitura e interpretação de textos ocorrem devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. Além disso, as condições sócioeconômicas das crianças também causam problemas. Uma boa metodologia deve levar em conta a realidade da criança e o que ela já sabe.
Este artigo apresenta os resultados de duas pesquisas sobre as práticas de ensino da leitura e escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A primeira pesquisa observou as atividades propostas em cinco séries e a segunda entrevistou alunos sobre como percebiam tais atividades. Os dados indicam que as atividades se concentravam em aspectos mecânicos da escrita e que os alunos se mostravam abertos às atividades, independentemente do nível de reflexão proporcionado.
1. O documento apresenta um pré-projeto de pesquisa sobre a avaliação da aprendizagem escolar no Programa Alfabetização na Idade Certa em uma escola municipal.
2. O objetivo geral é analisar como as ações do programa contribuíram para a melhoria da leitura e escrita dos alunos do 2o ano, e os objetivos específicos incluem levantar resultados, aplicar questionários e avaliações diagnósticas.
3. A pesquisa usará entrevistas com professores, alunos e pais para
Esboco do projeto de intervencao educacional nova versãoClaudemirarocha
Este documento apresenta o esboço de um projeto de intervenção educacional que visa melhorar a leitura e produção textual de alunos do 8o ano da Escola Estadual Monsenhor Clóvis Duarte de Barros através de estratégias centradas em gêneros textuais e relações intertextuais. O projeto será realizado em três momentos: diagnóstico inicial, aplicação das estratégias didáticas e avaliação final. O cronograma prevê a coleta de dados entre fevereiro e junho de 2014 e a produção de um art
1) O documento discute os desafios de conciliar os processos de alfabetização e letramento na educação, visando garantir que os alunos dominem o sistema alfabético e sejam capazes de usar a leitura e escrita em práticas sociais.
2) Define alfabetização como o processo de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o resultado desse processo e a habilidade de responder às demandas sociais de leitura e escrita.
3) Argumenta que alfabetizar letrando significa ensinar a ler
Este documento discute a possibilidade de desenvolver a criticidade de alunos do ensino médio em uma escola pública através do ensino de inglês. A autora propõe que práticas de letramento crítico podem conectar o conhecimento escolar à realidade dos alunos e prepará-los para serem cidadãos autônomos e críticos. A pesquisa será realizada em uma escola no Rio de Janeiro e observando alunos do 1o ano do ensino médio.
Este documento descreve uma experiência do PIBID de intervenções em pequenos grupos para apoiar a alfabetização de crianças. Os bolsistas realizaram testes para identificar o nível de aprendizagem de cada aluno e então trabalharam com aqueles nos níveis 3 e 4 usando jogos educacionais. Preliminarmente, os alunos parecem ter apresentado evolução, embora resultados definitivos só serão avaliados no fim do ano letivo.
Este documento discute como a oralidade influencia a escrita de alunos do 5o ano do ensino fundamental. Uma proposta de atividades valorizou a linguagem dos alunos para depois produzir textos, promovendo uma aprendizagem mais efetiva. Erros comuns foram analisados e atividades com o projeto "Folhas" trabalharam a produção textual de forma interdisciplinar, levando os alunos a questionarem como aprendem português de forma diferente.
O documento discute a diferença entre os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização é tradicionalmente vista como o ensino de decodificação e codificação, enquanto o letramento engloba habilidades mais amplas de leitura e escrita. Os depoimentos de professoras mostram como a ênfase na decodificação na alfabetização causou traumas em alguns, em contraste com uma visão mais ampla de letramento.
Este capítulo discute a diferença entre os conceitos de alfabetização e letramento e como eles estão relacionados. A alfabetização costumava ser vista apenas como o ensino das habilidades de codificação e decodificação, mas hoje em dia engloba também o letramento, que é a apropriação mais ampla da leitura e escrita. A autora analisa esses conceitos com base nos depoimentos de professoras sobre suas memórias de alfabetização.
O documento discute os fundamentos da prática de ensino da alfabetização e do letramento para crianças de seis anos no contexto da política de ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. Aborda questões como: 1) A inclusão de crianças de seis anos na escola e os desafios para o ensino da leitura e escrita; 2) A necessidade de repensar o projeto pedagógico, currículo e organização do tempo escolar; 3) A importância de definir conhecimentos e capacidades a serem ensinadas em
O documento discute os fundamentos da prática de ensino da alfabetização e do letramento para crianças de seis anos no contexto da política de ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. Aborda questões como: 1) A inclusão de crianças de seis anos na escola e os desafios para o ensino da leitura e escrita; 2) A necessidade de repensar o projeto pedagógico, currículo e organização do tempo escolar; 3) A importância de se considerar nove anos, em vez de oito, na elabora
1. O documento discute a apropriação do sistema de escrita alfabética por crianças em escolas do campo.
2. Aborda os caminhos percorridos por crianças na aprendizagem da escrita e como professores podem auxiliá-las, com base na psicogênese da língua escrita.
3. Também trata da importância da consolidação da correspondência entre letras e sons e do ensino da ortografia no final do ciclo de alfabetização.
Livro alfabetização- apropriaçao do sistema de escrita alfabéticaRosangela Silva
Concordo que é um tema complexo com argumentos válidos de ambos os lados. Alguns pontos que gosto de destacar nessa discussão:
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- É importante considerar o contexto atual e as necessidades dos alunos, e não apenas voltar a métodos do passado. A sociedade e as demandas mudaram.
- Ao mesmo tempo, é preciso ter em mente que a alfabetização requer o ensino sistemático de habilidades específicas, como a relação entre sons e letras. Isso não significa necessariamente o uso de métodos rí
1) O documento discute como o trabalho com consciência fonológica na educação infantil pode ajudar no processo de apropriação da escrita por crianças.
2) Estudos mostram que a consciência fonológica, como identificar rimas e sons de palavras, ajuda no desenvolvimento da alfabetização.
3) A pesquisa avaliou o efeito de atividades de rima e aliteração no processo de aprendizagem do sistema de escrita por crianças na educação infantil.
Este artigo descreve um projeto de formação continuada para professores de 1o e 2o anos das redes públicas de ensino de Jaguarão e Arroio Grande no Rio Grande do Sul. O projeto visava discutir as práticas alfabetizadoras à luz dos estudos atuais sobre letramento. Analisou como os discursos acadêmicos sobre alfabetização influenciaram as práticas pedagógicas ao longo do tempo. Também apontou possibilidades didáticas identificadas nas atividades de formação de professores.
O documento discute as práticas de leitura e escrita na educação infantil. Ele argumenta que tais práticas devem valorizar os conhecimentos prévios das crianças sobre a linguagem escrita e proporcionar experiências lúdicas e interativas com diferentes gêneros textuais. A pesquisa observou práticas em uma escola que valorizam o desenvolvimento da consciência fonológica por meio de atividades como músicas e jogos.
Este documento discute a progressão e continuidade das aprendizagens no ciclo de alfabetização, tendo como objetivo garantir que todas as crianças construam conhecimento. Apresenta uma retrospectiva dos métodos de alfabetização utilizados no Brasil e defende que o ciclo de alfabetização, ao invés de séries anuais, favorece a diversidade e a inclusão de todos os estudantes no processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita. No entanto, avaliações em larga escala mostram que
Alfabetização e letramento repensando a prática de ensino da línguaGraça Barros
O documento discute os fundamentos e a metodologia do ensino da alfabetização. Aprendizagem da leitura e escrita deve explorar as especificidades de cada ação, como aprender, ler e escrever. O processo deve considerar o desenvolvimento da criança e inseri-la em práticas sociais de letramento para que aprenda de forma significativa. A escola deve repensar suas práticas para ensinar a língua a partir da diversidade de textos que circulam socialmente.
Este trabalho pretende analisar o processo de aprendizagem da ortografia portuguesa nos primeiros anos do ensino fundamental, investigando o que professores e alunos consideram fácil e difícil nessa etapa e analisando as metodologias utilizadas no ensino da ortografia.
O documento discute os programas de formação de professores alfabetizadores e sistemas de avaliação na rede pública de São Paulo. Aborda a história da alfabetização no Brasil desde o século XIX, a necessidade de formação de professores e avaliações como SARESP e Prova Brasil. O objetivo é analisar as políticas de alfabetização em São Paulo à luz dos programas Letra e Vida e Bolsa Alfabetização e seus resultados nas avaliações.
Semelhante a Cruz é possível alfabetizar letrando (20)
Pauta -3º Encontro com Coordenadores Pedagógicos da Educação Infantiladridaleffi121212
O documento discute os desafios de estabelecer diálogos entre culturas infantis e culturas de adultos na educação infantil. Ele propõe reflexões sobre a concepção de criança e infância e como integrar as propostas curriculares entre creches e pré-escolas. O encontro inclui discussões em grupo sobre como enfrentar esses desafios.
O documento apresenta a pauta de um encontro de formação para Professores Orientadores de Sala de Leitura. A pauta inclui objetivos como apresentar os professores, promover indicações literárias, discutir estratégias de leitura e formar uma comunidade de leitores. As atividades propostas são discussões em grupo e apresentações sobre conceitos como leitura, formação de leitores e uso do Edmodo.
O documento discute as prioridades para a política educacional do município de São Paulo nos próximos 4 anos. Ele destaca os avanços da educação no Brasil e no contexto nacional, e ressalta três prioridades principais: 1) Proteção e desenvolvimento integral da criança, com foco na educação infantil e ensino fundamental. 2) Melhoria da qualidade do ensino médio. 3) Formação continuada de professores e gestores.
1. O documento descreve os objetivos e agenda de um encontro de formação continuada com professores do ciclo de alfabetização. Os objetivos incluem discutir currículo, concepções de alfabetização e avaliação, bem como planejamento das aulas.
2. A agenda inclui atividades como leitura de textos, discussão em grupo sobre as memórias de alfabetização dos professores e análise de materiais didáticos.
3. Os professores também recebem tarefas como analisar os quadros de direitos de aprend
Este documento fornece recursos pedagógicos para professores incluindo materiais de estudo, vídeos, publicações e links para sites educacionais. O Portal do Professor oferece diversos materiais temáticos e módulos de autoaprendizagem para fundamentar a prática docente. Informações de contato também são fornecidas.
Este documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. Apresenta como esses conceitos se desenvolveram de forma distinta em países desenvolvidos versus países em desenvolvimento. No Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento frequentemente se sobrepõem e confundem, ao contrário dos países desenvolvidos onde são tratados de forma mais independente.
Este documento descreve o programa de um módulo de formação de professores sobre alfabetização. O módulo aborda tópicos como planejamento do ensino da alfabetização, sistemas de escrita alfabética, consciência fonológica e uso de recursos didáticos. O programa inclui discussões sobre esses tópicos, compartilhamento de experiências entre os professores e atividades práticas de planejamento.
Este documento apresenta um material de apoio para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental sobre alfabetização e letramento. O material é composto por sete fascículos e quatro fitas de vídeo, além de um fascículo para professores orientadores. O primeiro fascículo introduz conceitos fundamentais sobre alfabetização e letramento e sistematiza as principais capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos nos três primeiros anos do Ensino Fundamental.
O documento discute como certos discursos recentes sobre métodos de alfabetização têm pouco contribuído para entender por que a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares. O autor argumenta que é preciso ir além da discussão sobre velhos métodos e considerar questões como a formação de professores, ampliação do ensino fundamental e acesso à educação infantil.
O documento discute como certos discursos recentes sobre métodos de alfabetização têm pouco contribuído para entender por que a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares. O autor argumenta que é preciso ir além da discussão sobre velhos métodos e considerar questões como a formação de professores e ampliação do ensino fundamental.
O documento descreve e compara diferentes métodos de alfabetização, incluindo métodos sintéticos (alfabético, silábico e fônico) e analíticos (palavração, sentenciação e global de textos/contos). Ele também discute a importância de considerar princípios teóricos, etapas de aplicação, material necessário e resultados esperados ao escolher um método, em vez de se concentrar apenas no método em si. Por fim, defende uma abordagem equilibrada e articulada que envolva princípios de
O documento discute os exercícios de compreensão de texto encontrados nos manuais escolares. A maioria desses exercícios não estimula a reflexão crítica, se limitando a perguntas de cópia ou identificação superficial de informações. O autor analisa exemplos que ilustram esse problema e sugere abordagens alternativas que realmente promovam a compreensão do texto.
1) O documento discute os exercícios de compreensão de texto em livros didáticos de língua portuguesa, apontando problemas como visão de língua como transparente e descontextualizada, e questões que não levam o aluno a reflexões críticas.
2) A noção de língua subjacente aos livros é de uma língua clara e uniforme, quando na verdade as línguas são heterogêneas e historicamente situadas.
3) Poucos livros exploram adequadamente a compreensão, tratando
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
O documento discute a situação da educação pública em Minas Gerais, destacando que as escolas estão em péssimas condições e faltam professores, o que prejudica a aprendizagem dos alunos.
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Albuquerque et al alfabetização- o que fazem as professorasadridaleffi121212
Este documento discute as práticas de ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial. Analisa como as propostas teóricas influenciaram as mudanças nas definições do que deve ser ensinado e como isso se relaciona com as práticas cotidianas dos professores. Apesar das mudanças nas expectativas oficiais, estudos mostram que as práticas tradicionais de ensinar as habilidades básicas ainda são comuns. O documento busca entender como as professoras equilibram os conhecimentos sobre notação al
Albuquerque et al alfabetização- o que fazem as professoras
Cruz é possível alfabetizar letrando
1. APROPRIAÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA: É POSSÍVEL ALFABETIZAR
LETRANDO AOS SEIS ANOS? Magna do Carmo Silva Cruz – mestranda –
CEEL/UFPE – magna_csc@yahoo.com.br ; Eliana Borges Correia de Albuquerque –
docente – CEEL/UFPE – elianaba@terra.com.br
Introdução
Ao desenvolver esse artigo, concordamos que não basta promover à criança
apenas o acesso à leitura e escrita; é imprescindível que essa criança torne-se leitor
e produtor de textos; vindo a alfabetização tornar-se um instrumento pela conquista
da cidadania e fator decisivo do seu exercício (SOARES, 1989). Há certo consenso
entre pesquisadores, com excessão de poucos, de que a alfabetização num sistema
ciclado ocorreria com maior apropriação por parte dos alunos, por garantir um
espaço de aprendizagem amplo, respeitando o desenvolvimento individual de cada
um. Considera-se, portanto, como um dos processos inclusivos a apropriação da
língua escrita pela criança e seu uso em instâncias públicas e privadas de forma
autônoma por meio do 1º ciclo.
Para isso, a apropriação da alfabetização e do letramento devem ser
considerados processos específicos com metas definidas. Não há, porém, na
proposta curricular da PCR, enfoque específico quanto aos conteúdos e metas no
ensino da leitura e da escrita a cada ano do 1º ciclo. Nesta proposta, o 1º ciclo é
considerado “o ciclo de alfabetização” e engloba os três primeiros anos do ensino
fundamental. Apesar dessa ampliação, dados atuais mostram que alguns alunos têm
chegado ao fim desse período sem o domínio do Sistema de Notação Alfabética
apresentando profundas dificuldades em leitura e produção textual
Soares (2003a) aponta como um dos fatores desse fracasso, na apropriação
da alfabetização pelas crianças, o fato do ciclo não ter uma definição de metas e
objetivos ao longo dos anos que o compõe, causando a perda da especificidade da
alfabetização durante o processo de escolarização e a não apropriação dos alunos
desse objeto específico de conhecimento, promovendo os baixos índices de alunos
alfabetizados ao longo do mesmo.
O maior desafio da alfabetização no ciclo, portanto, é proprocionar aos alunos
experiências de reflexão sobre as palavras junto ao desenvolvimento de habilidades
metafonológicas, estimulando a apropriação da alfabetização, paralelo a um trabalho
na perspectiva do letramento. Essa alfabetização deveria ocorrer em tempo
oportuno a cada criança e garantindo já no 1º ano do 1º ciclo que esse aluno, aos 6
anos, se alfabetize, ficando os outros dois anos do ciclo para o aprofundamento e
autonomia na leitura e na escrita.
Portanto, esta pesquisa é um recorte de um estudo em andamento e teve por
objetivo analisar a relação entre as práticas de alfabetização de uma professora que
lecionava no 1º ano do 1º ciclo em uma escola de referência da Secretaria de
Educação Municipal do Recife e a aprendizagem dos alunos de 6 anos no que se
refere ao ensino do Sistema de Escrita Alfabética.
2. 2
Perspectivas teóricas e práticas atuais de alfabetização
A partir da década de 1980, com os estudos de Emília Ferreiro e Ana
Teberosky (1999), posturas teóricas sobre a alfabetização passaram a ser
questionadas e revistas. Por um lado, a Teoria da Psicogênese da Escrita passa a
considerar a natureza da escrita como sistema notacional e o processo de
construção da criança sobre esse Sistema de Escrita Alfabética (doravante SEA).
Por outro lado, teóricos da consciência fonológica relacionam a capacidade de
reflexão metalinguística da criança ao seu sucesso/insucesso na alfabetização.
A apropriação da notação alfabética, segundo Morais (2004), é explicada
atualmente por essas duas linhas teóricas. Buscando um ponto de intercessão, ele
aponta que no processo de apropriação da escrita alfabética a criança faz uso de
habilidades metafonológicas para descobrir o que a escrita nota e como a escrita
cria essas notações na elaboração de hipóteses silábicas e alfabéticas. Em suas
análises, ele enfatiza que as mudanças vivenciadas evolutivamente na aquisição da
escrita pela criança poderiam influenciar no desenvolvimento das habilidades
metafonológicas.
Um outro eixo que tem suscitado discussões a partir da década de 1990 é a
necessidade de se alfabetizar letrando. Segundo Soares (2003b), alfabetização e
letramento são processos interdependentes e específicos e não tratar a
alfabetização com especificidade é desinventá-la.
Morais (2003) enfatiza que, se queremos alfabetizar numa perspectiva de
letramento, devemos proporcionar sistematicamente a apropriação da notação da
escrita e do seu uso social real pela criança a fim de garantir que se tornem
autonomamente letradas, exercitando a capacidade de ler e escrever textos com as
características e finalidades que as pessoas letradas utilizam em nossa sociedade.
Pesquisas apontam que após duas décadas de discussão envolvendo a
alfabetização, ainda há muitos professores que usam cartilhas e métodos
tradicionais de alfabetização na própria estrutura seriada e de ciclos; outros,
simplesmente, não acreditam que haveria métodos na alfabetização, vindo esta a
ocorrer de forma espontânea.
Oliveira (2005) realizou uma pesquisa, nos três anos do 1º ciclo da Prefeitura
da Cidade do Recife, buscando ver, por meio da técnica de grupo focal com os
professores e a análise dos registros nos diários das docentes, como estava
ocorrendo o ensino e a avaliação do aprendizado do SEA no 1º ciclo. Os resultados
dessa pesquisa apontaram que as professoras, apesar de afirmarem uma busca
pelo alfabetizar letrando nas suas falas, revelaram uma dificuldade em explicitar as
formas de ensino e conhecimentos a serem apropriados pelos aprendizes ao fim de
cada ano letivo do 1º ciclo. Desta forma, havia a expectativa de que o professor do
próximo ano desse conta das lacunas de aprendizagem das crianças.
Frigotto (2005), desenvolveu sua pesquisa com o objetivo de analisar quais as
práticas levam à não aprendizagem na leitura e na escrita. Essa pesquisa enfocou
os três anos do 1º ciclo de uma escola do Rio de Janeiro com baixo rendimento na
aprendizagem da alfabetização ao final do 1º ciclo. A metodologia desenvolvida
3. 3
envolveu a observação participativa e entrevistas com os/as professores/as e as
crianças, a equipe técnica e o diretor da escola. Além disso, foi recolhido o material
produzido pelas crianças para análise.
Os resultados dessa pesquisa apontam por um lado que, mesmo submetidos
a práticas gramaticalistas de ensino, essas crianças do 1º ciclo desenvolvem
capacidades textuais de monitorar e produzir seus textos. Por outro lado, os
resultados mostram que a escola pública continua produzindo um baixo
desempenho, apesar do sistema em ciclos; pois há a ausência de uma avaliação de
um ano ao outro, não proporcionando uma aprendizagem sistemática. Segundo a
autora, um trabalho em uma concepção dialógica de linguagem, no ciclo, provocaria
um salto qualitativo.
Em pesquisa recente, Albuquerque, Ferreira e Morais (2005) buscaram
analisar quais os conhecimentos que os professores têm da alfabetização e das
práticas de letramento e como eles estão sendo reconstruídos em suas práticas de
ensino. A pesquisa foi desenvolvida com um grupo de nove professoras do 1º ano
do 1º ciclo da Secretaria de Educação da Cidade do Recife no ano de 2004, por
meio de observação participante, análise dos livros utilizados pelas docentes para o
ensino da leitura e da escrita e dos cadernos dos alunos. Além disso, foram
realizados, mensalmente, encontro de grupo focal sobre a temática da alfabetização.
Dentre as análises realizadas, os autores afirmam que as docentes
acompanhadas na pesquisa demonstravam ter um razoável conhecimento das
propostas didáticas que privilegiam a realização de práticas de leitura e produção
textuais, desde o início da escolarização formal.
Os resultados apontam que as professoras cujas práticas foram classificadas
como assistemáticas, priorizavam o trabalho de leitura de textos de diversos gêneros
textuais; porém, não tinham um trabalho sistemático de apropriação do SEA. Com
isso, as crianças concluíam o 1º ano sem se apropriarem do SEA e precisariam
realizar essa apropriação nos anos seguintes. Já os alunos das professoras que
desenvolviam uma prática sistemática de alfabetização tiveram os melhores
desempenhos em uma atividade de alfabetização aplicada ao final do ano letivo.
Ampliação do Ensino Fundamental: alfabetização aos seis anos
Uma das grandes discussões atuais em educação gira em torno da ampliação
do Ensino Fundamental de oito para nove anos e a proposta de que, com esse
aumento de um ano, seja garantido um ensino mais ampliado ao aluno. O Plano
Nacional de Educação e os Conselhos Municipais de Educação apontam o ensino
de 9 anos e a inserção da criança de 6 anos como meta nacional. Além disso, O
documento lançado pelo MEC Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações para
a inclusão das crianças de seis anos de idade traz algumas discussões sobre esse
tema que são pertinentes para a compreensão da problemática da alfabetização e
letramento já aos 6 anos.
Como forma de diminuir o “apartheid educacional”, Morais (2007) aponta a
importância de alfabetizar já aos seis anos; ou seja, no 1º ano do Ensino
4. 4
Fundamental de 9 anos). Segundo ele, por um lado, o baixo rendimento das classes
populares aliado ao fato de que a Educação Infantil não é assegurada no meio
popular, marca o fracasso exclusivo dos meios populares na apropriação da
alfabetização; por outro lado, os referenciais curriculares são omissos e não
preceituam com clareza as metas e objetivos na leitura e na escrita.
Em pesquisa realizada com alunos de escola pública (MORAIS, 2004), o
autor acima citado constata que as crianças chegam à escola com hipóteses muito
iniciais (pré-silábica) aos seis anos, diferentemente das crianças de escola particular
que chegam à escola em níveis mais elaborados.
No processo de alfabetização, é a vivência da criança na prática de leitura e
escrita que determinam o ritmo de apropriação e a fluência dos conhecimentos
apropriados. Sendo assim, quanto mais sistemáticas e precoces forem essas
vivências e construções pelos alunos, mais rápida e efetiva se dará a apropriação da
alfabetização por eles.
Entendemos que uma imersão na cultura escrita e a maior vivência em
atividades de reflexão sobre as palavras; uma maior busca pela alfabetização
sistemática com definição de metas específicas para a rede municipal de ensino;
uma formação continuada competente e práticas baseadas no alfabetizar letrando
possibilitariam a apropriação já aos seis anos da Notação Alfabética pela criança
ficando os outros dois anos do 1º ciclo para a sistematização e aprofundamento dos
conhecimentos sobre a escrita e a leitura.
Metodologia
Participaram da pesquisa 15 alunos do 1º ano do 1º ciclo de uma escola de
referência da Prefeitura da Cidade do Recife, filhos de famílias de um bairro popular
do Recife, com idades entre 6 e 7 anos, no fim do período letivo. A escola escolhida
ficou entre as quatro melhores médias do Recife na avaliação da ANRESC
(Avaliação Nacional do Rendimento Escolar). Na escolha da turma, foi levado em
conta o fato da docente ser uma professora do 1º ano do 1º ciclo, ter disponibilidade
e ser indicados pela coordenação, direção e outros professores da escola como a
que têm prática diferenciada de ensino da leitura e da escrita.
Como procedimentos metodológicos da pesquisa, foram utilizadas uma
entrevista com a professora sobre a sua prática docente e duas atividades
diagnósticas em uma única sessão, no final do ano letivo, para verificar se havia
apropriação pelos alunos da Escrita alfabética já aos 6 anos. A primeira atividade
correspondeu a um ditado mudo que envolveu a escrita de oito palavras: duas
monossílabas, duas dissílabas, duas trissílabas e duas polissílabas. Essa atividade
teve por objetivo identificar o nível de compreensão do SEA e norma ortográfica
pelos alunos, com base em Ferreiro e Teberosky (1999) e Morais (1998, 1999). Foi
acordado oralmente o que cada figura representava antes do início da escrita das
palavras pelos alunos. A outra atividade consistiu na reescrita do texto “A cigarra e a
formiga”. Inicialmente o texto foi lido pela pesquisadora e em seguida os alunos
foram solicitados a produzir por escrito a história ouvida.
5. 5
Resultados
Para melhor compreensão dos resultados, o corpus da pesquisa foi dividido
em três partes: mapeamento quanto à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética
e ortográfico no ditado, avaliação da textualidade na produção textual e análise das
concepções e da prática de alfabetização e letramento da professora por meio da
entrevista.
1. Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética e ortográfico
A análise da escrita das crianças na atividade do ditado mudo possibilitou
mapear a compreensão que tinham sobre o SEA. As escritas foram categorizadas
em cinco níveis, descritos a seguir, de acordo com as fases da escrita desenvolvidas
por Ferreiro e Teberosky (1999) e com os estudos realizados por Morais (1999).
1- Pré-silábico: as crianças não estabelecem relação entre a escrita e a pauta
sonora das palavras, escrevendo com letras aleatórias ou outros símbolos;
2- Silábico: as crianças escrevem, para cada sílaba da palavra, uma letra
(silábico quantitativo), podendo esta ter correspondência sonora com a sílaba
representada (silábico qualitativo);
3- Silábico alfabético: as escritas das crianças oscilam entre a silábica e a
alfabética;
4- Alfabético com muitas trocas de letras (não domínio das correspondências
regulares diretas): os alunos compreendem que as sílabas são compostas por
unidades menores e conseguem representar os fonemas, embora ainda troquem
muitas letras;
5- Alfabético com razoável domínio das correspondências grafofônicas
diretas;
6- Alfabético com razoável domínio das regularidades contextuais e morfo-
gramaticais.
Tabela 1 - Apropriação da escrita alfabética e ortográfica no ditado
A Tabela 1 apresenta o desempenho dos alunos na atividade do ditado mudo.
No que se refere à escrita de palavras, 87% dos alunos terminaram o ano letivo
alfabéticos; destes, 67% destes com razoável domínio das regularidas contextuais e
Níveis 1º ano
1 - 0%
2 - -
3 2 13%
4 - -
5 3 20%
6 10 67%
Total 15 100%
6. 6
morfo-gramaticais. O resultado indica que crianças aos seis anos (1º do Ensino
Fundamental) podem se apropriarem do SEA, deixando para os anos seguintes um
maior aprofundamento nas práticas de leitura e escrita, vindo a participar dessas
atividades com uma maior autonomia.
2. Avaliação da textualidade
Nesse tópico, os textos dos alunos foram analisados segundo o nível de
textualidade considerando a estrutura do gênero história. Apenas os textos
considerados legíveis foram analisados (67% das produções) e categorizados nos
seguintes níveis, de acordo com Albuquerque (1994):
1. Não-história. As produções se restringem a palavras, frases,
seqüências de ações, relatos de experiência pessoal.
2. Começo de história, com introdução de cena e dos personagens.
Observam-se marcadores lingüísticos convencionais de começo de histórias.
Algumas produções apresentam seqüências de ações.
3a. Introdução da cena e dos personagens, com a presença de marcadores
lingüísticos convencionais de começo de histórias, apresentando também uma ação
que sugere o início de uma trama.
3b. Semelhante à anterior, as produções possuem tentativa de resolução
da situação-problema ou evento inicial. O desfecho está ausente.
4a. Produções que apresentam a seqüência de ações completa, no
entanto os personagens, cenários, situação problema e desfecho podem vir, um ou
outro, pouco explicitados. Podendo apresentar um final convencional ou não.
4b. Produções que apresentam histórias completas com estrutura narrativa
elaborada. Podendo apresentar um final convencional ou não.
Tabela 2 - Nível de textualidade
A Tabela 2 apresenta o percentual de textos em cada nível de textualidade.
Todos os textos foram categorizados como produções com sequência de ações
completas coesas e coerentes, variando apenas o nível de explicitação dos
elementos da história. Os resultados apontam para a possibilidade de os alunos do
1º ano ao mesmo tempo em que estão se alfabetizando, no sentido de estarem se
apropriando do SEA, estarem também ampliando suas experiências de letramento e
Categorias 1º ano
1 - -
2 - -
3a - -
3b - -
4a 6 60%
4b 4 40%
Total 10 100%
7. 7
desenvolvendo uma competência de produção textual, conforme exemplificado na
produção textual de uma aluno dessa turma.
3. Concepções e prática de alfabetização e letramento da professora
Para melhor compreensão dos dados obtidos, realizamos uma entrevista com
a professora da turma sobre a sua prática de ensino da leitura e da escrita. A
professora atuava no ensino em turmas de alfabetização há 35 anos, 25 na Rede de
Ensino Estadual e 10 na Rede de Ensino Municipal.
No relato sobre o perfil de entrada dos alunos, a professora afirmou que a
maioria estava em níveis iniciais de aquisição da escrita, como pode ser observado
no trecho a seguir:
No início do ano, só 4 alunos vieram no nível alfabético. Entendeu? Em processo de
apropriação ainda da língua. E o restante, vieram 4 no nível silábico e 10 pré-silábicos.
Entendeu? Foi assim que eu encontrei a turma bastante heterogênea com relação à
compreensão do sistema. Entendeu? A maior parte dessas crianças no pré-silábico.
8. 8
O bom desenvolvimento em termos de apropriação da Escrita Alfabética
nesta turma pode ser explicado, primeiramente, pelos tipos de atividades
desenvolvidas, que envolviam o trabalho com palavras estáveis (como os nomes
dos alunos), a reflexão de palavras no que se refere às partes sonoras que as
constituem (atividades de análise fonológica), a leitura de diversos gêneros textuais,
a produção de textos, o uso de vários jogos, entre outras. A seguir, apresentaremos
algumas falas em que a professora fala sobre essas atividades:
Inicialmente, eu sempre gosto de começar a trabalhar com os nomes próprios. Primeiro
por conta da identidade deles e outra que é motivo de interesse.
A gente faz um trabalho em cima de poemas, quadrinhas, em cima de rimas (...) O meu
trabalho sempre foi assim...trabalho de cantigas de roda, parlenda, técnicas
diferenciadas. Dou a eles o poema todo cortadinho, daí eles cortam e depois arrumam.
Em cima de construção de cartazes, de historinha e a reescrita de historinha,
Em relação às atividades do sistema em si...quando eu digo que trabalho com textos..é
que dentro daquelas atividades eu tiro a palavra e trabalho
Trabalho também muito com abecedário, entendeu? Eu acho que o abecedário é uma
coisa maravilhosa..muito bom pra que eles consigam compor palavras, né? E eles
gostam de formar palavras, eles adoram formar palavras... também aqui tem muito
material didático que tem as figuras para que eles formem as palavras com
letrinhas...tem figuras com palavrinhas para que eles localizem, tem o bingo fonológico
que eu gostava muito de trabalhar com o bingo fonológico, tem o bingo de letras, o
bingo de palavras. Trabalho com muitos jogos, muitos jogos a parte lúdica que eles
adoram né... Na língua portuguesa, o baralho que eu fazia era o baralho fonológico de
figuras...tem o dominó que eles adoram..o dominó silábico: a sílaba e o desenho da
figura referente, por exemplo: o PA aí tinha o pato. Ou então de letras ou de palavras.
Entendeu? Eu faço muito dominó.
Eu trabalho silabário, quando eu dou pra eles as sílabas e peço para eles formar
palavras, não daquela forma: PA, PE, PI, PO, PU... BA, BE, BI, BO, BU...e só sai dali
quando todo mundo já sabe..escreve 3,5 vezes a manhã toda: PA, PE, PI, PO, PU.. Eu
trabalhei assim também..entendeu? aí..eu sei fazer a distinção...
Em segundo lugar, a professora demostrou que estabelecia como sua meta
específica para o ensino da alfabetização no 1º ano do 1º ciclo, a apropriação do
Sistema de Escrita Alfabética. Ela fala sobre isso mais de uma vez na entrevista:
A minha meta era que eles compreendessem o sistema, se apropriassem do sistema e
que saíssem realmente produzindo textos.
Mas...a sistematização. Eu acho, sim, que o professor do primeiro ano, ele tem que se
preocupar em consolidar essa apropriação do sistema. E quando ele chegar no
segundo ano, ele vai entrar dentro de uma realidade de maior desenvolvimento.
Entendeu? Então, o professor do segundo ano, o que que ele vai fazer? Ele vai
complementar o que o professor do primeiro ano deixou de fazer.
9. 9
Eu acho, sim, que o professor do primeiro ano, ele tem que se preocupar em consolidar
essa apropriação do sistema. [...] Então, o professor do segundo ano, o que que ele vai
fazer? Ele vai complementar o que o professor do primeiro ano deixou de fazer.
Percebemos, também, que ela dá uma ênfase ao letramento e à
alfabetização, concebendo-os como dois processos interdependentes e
complementares:
Mas isso ia muito mais além. Porque as vezes as pessoas se preocupam com o que?
Com a apropriação do sistema e esquecem da parte do letramento. [...] De trabalhar
também a produção de textos, de trabalhar textos diferenciados, de ter contato com
outro tipo de texto.
Enfim, os alunos diariamente realizavam atividades de leitura e de
apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, o que possibilitava que refletissem
sobre os princípios desse sistema e que avançassem em suas hipóteses de escrita.
A professora falou, também, que realizava atividades diferenciadas, considerando a
heterogeneidade da turma.
7. Considerações finais
O domínio da escrita alfabética, além de ser instrumento de luta, é condição
necessária para a participação efetiva nas práticas de leitura e escrita; portanto,
essa pesquisa buscou investigar a apropriação da alfabetização por crianças de 6
anos no 1º ano do 1º ciclo em uma escola da Prefeitura da cidade do Recife.
Percebe-se que a escola tem possibilitado a apropriação da escrita alfabética
e contribuído para o letramento escolar, considerando a escrita como objeto de
ensino-aprendizagem, pois 87% dos alunos 6 anos terminaram o ano letivo
alfabéticos e produzindo histórias completas com coerência e coesão.
Esse resultado provavelmente estaria relacionado com a prática de
alfabetização da professora dessa turma, que, segundo seu depoimento, envolve um
trabalho pautado pela meta de promover a apropriação do SEA e voltado para a
produção de textos e leitura de gêneros diversos durante todo o ano letivo.
Paralelamente, a professora enfatizou que desenvolvia um trabalho diário baseado
na apropriação do SEA por meio de atividades específicas de reflexão sobre
palavras, sílabas e letras.
Finalmente, os resultados sugerem, por um lado, investimento na formação
do professor para que desenvolva uma alfabetização sistemática e pesquisas que
busquem compreender a prática de “alfabetizar-letrando” dessa professora
específica, objetivando a compreensão de como se daria um trabalho pautado pelo
alfabetizar letrando aos 6 anos.
10. 10
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texto e sua relação com a produção. Dissertação de mestrado, Universidade Federal
de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em Psicologia Cognitiva. Recife,
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cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras alfabetizadoras? Artigo
publicado na ANPED, GT 10, 2005.
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