2. Instituto de Emprego e Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos
Área de Competência:
Cidadania e Profissionalidade
UFCD: CP 5
Deontologia e Princípios Éticos
Formadora:
Arlete Andrade
Tema:
Um olhar sobre a Globalização
Trabalho Realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7, Fernando Chaira, nº.10, Nuno Joaquim, nº.21
10/10/2014
4. No âmbito do módulo de CP 5 (Cidadania e Profissionalidade), mais
concretamente no que diz respeito à área de Deontologia e Princípios
Éticos, ministrado pela Formadora Arlete Andrade, tendo em conta a
matéria dada em sala de aula, coube‐nos a tarefa de realizar um
trabalho, cujo tema ficaria ao critério do grupo de trabalho.
Perante este desafio, por unanimidade, optámos por abordar o tema:
“A Globalização”
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5. A globalização está aí e está para ficar, tudo o indica, para uma
permanência longa, provavelmente tão longa quanto o foi o seu
percurso anterior, já que se poderá argumentar que o comportamento
das sociedades humanas tem sido desde sempre no sentido do
alargamento dos horizontes, da descoberta, que não deixariam de ser
formas de globalização com ritmos diferenciados no tempo,
impulsionadas por ambições de alargamento do conhecimento, por
vezes associadas à expansão da fé e de valores espirituais, mas sempre
determinadas por interesses com forte dominância económica.
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Deste consenso nasceu as
Nações Unidas, e começou a
surgir o conceito de bloco
económico pouco após isso
com a fundação da
Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço ‐ CECA.
A globalização moderna surgiu com o fim da
Segunda Guerra mundial, e a vontade de
impedir que uma monstruosidade como ela
ocorresse novamente no futuro, sendo que as
nações vitoriosas da guerra e as devastadas
potências do eixo chegaram a conclusão que
era de suma importância para o futuro da
humanidade a criação de mecanismos
diplomáticos e comerciais para aproximar cada
vez mais as nações uma das outras.
6. De facto, a globalização e crescimento diferenciado entre as
comunidades – designadamente entre países, entre regiões e entre
continentes – têm uma longa história, aqui e além interrompida.
Focando a atenção em épocas mais recentes, será de reter que no
século que antecedeu a 1ª Grande Guerra as transformações
tecnológicas e a política económica impulsionaram significativamente a
globalização, com resultados desiguais e desequilibrados em termos de
distribuição do rendimento. A 1ª Grande Guerra, fragmentando a
economia internacional, interrompeu o processo de globalização por
mais de uma geração porque as tentativas do pós‐guerra para a
restaurar terminaram desastradamente em depressão, autarcia e nova
guerra. A globalização viria no entanto a emergir de novo como
tendência e, desde então, a convergência a nível dos preços parece ter
tido algum sucesso que não se registou a nível dos rendimentos. Por
várias razões, o impacto da globalização foi dominantemente desigual.
A produção em massa adotada pela economia americana e muito
replicada noutros quadrantes havia de impulsionar mais a globalização;
e a integração dos processos produtivos havia de gerar as grandes
“corporações”, levando‐as a assumirem‐se como “multinacionais”.
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7. A globalização proporciona uma maior facilidade em transações
financeiras, ampliação de negócios, que até então se encontravam
limitados ao seu espaço. Com a globalização, mercados ou negócios
têm a facilidade de poderem estar representados em todo o mundo.
Como exemplo disso basta‐nos ir a um supermercado e dispensar um
pouco da nossa atenção à enorme diversidade de mercadorias que nos
são oferecidas para consumo. Nas prateleiras deparamo‐nos com
manga do Brasil, banana do Equador, maçã da Argentina, laranja de
Espanha (também do Algarve, mas poucas), carne bovina da Argentina,
têxteis da Índia, chocolate da Suíça, etc. Se escolhermos fazer uma
refeição fora de casa podemos escolher, muitas vezes no mesmo
espaço comercial, entre um restaurante chinês, indiano, mexicano,
italiano ou brasileiro. Podemos, desta forma, testemunhar que a
globalização é o estreitamento e interdependência dos países,
consequente do grande desenvolvimento da rede de transportes e das
comunicações.
Desta forma, podemos testemunhar que a globalização é o
estreitamento e interdependência dos países e da humanidade,
consequência do grande desenvolvimento da rede de transportes,
comunicações e tecnologia.
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A globalização, no nosso ponto de
vista, caracteriza‐se como sendo
um modo de integração entre a
sociedade, cultura, economia e
política, interligando deste modo o
mundo.
8. Deste modo, a globalização também leva
a que possamos viajar para outros países
mais facilmente. Por exemplo, dentro dos
países da União Europeia, viajar tornou‐se
mais fácil, visto não termos de utilizar
passaportes ou vistos, para
atravessarmos de um país para o outro. A
nível mundial, com a globalização, vamos
ter uma enorme fusão de culturas, tanto
a nível social, como a nível religioso e
arquitetónico, visto essa ser, uma forma
de interligar mais facilmente todos os
habitantes do mundo. Isto não quer dizer,
que antes de haver o processo da
globalização, não houvesse já processos
de emigração e imigração, mas muitas
vezes limitados a certos países e
dificultados pelo poder político.
Pensamos, que a globalização poderá
trazer benefícios para todos nós,
independentemente de tornar ou não os
países mais ricos ou mais pobres.
Pensamos que é uma forma que nos
possibilita conhecer novas culturas e
tradições, que de uma maneira ou de
outra, são diferentes de local para local.
Poderemos, e acreditamos que sim,
adquirir muitos conhecimentos sobre
novas culturas, assim como também
daremos a conhecer a nossa cultura a
todos os cantos do mundo.
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9. A internet, com as redes sociais, torna‐se
também, um grande veículo de
globalização, permitindo assim que os
seus utilizadores se deem a conhecer uns
aos outros, e deem também a conhecer
os seus países, as suas culturas e os seus
hábitos.
Estas são apenas alguns das vantagens da
globalização. Porém, na nossa opinião,
infelizmente, não são só vantagens que
este processo nos trás. A necessidade de
modernização e de aumento da
competitividade das empresas produziu
um efeito negativo, que foi o
desemprego. Para reduzir custos e poder
baixar os preços dos produtos, as
empresas optaram por incorporar novas
tecnologias e máquinas, substituindo
substancialmente o número de
trabalhadores, facto que originou o
aumento da competitividade por vagas de
emprego. Para além disso, e muito mais,
desvaloriza a cultura nacional e faz com
que as transnacionais se instalem em
países mais pobres, explorando a matéria‐
prima abundantemente e pagando mão‐
de‐obra barata.
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10. Face ao trabalho que nos foi proposto, realizámos todas as pesquisas de
informação possível no sentido de apresentar um trabalho merecedor
de uma leitura agradável e elucidativa.
Com a elaboração deste trabalho, ficámos a conhecer melhor e mais
detalhadamente o processo histórico da Globalização, bem com as suas
vantagens e desvantagens, e que nos possibilitou um maior
desenvolvimento e adaptação e que hoje permite‐nos a integração
plena como cidadãos do mundo.
Resta‐nos dizer que este trabalho, para além de ter estimulado a nossa
vontade de pesquisar e ler, ajudou‐nos na aprendizagem e aguçou a
vontade de conhecer cada vez mais, enriquecendo o nosso saber
cultural.
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