O documento discute os desafios da terceirização no Brasil e propõe um sistema de gerenciamento de empresas terceirizadas. Ele identifica problemas comuns como a baixa qualificação da mão-de-obra terceirizada e as empresas que transferem atividades perigosas para terceiros. O texto também sugere um roteiro básico em fases que inclui informar previamente as regras, cadastrar empresas, identificar funcionários e monitorar os trabalhos terceirizados.
O documento discute os desafios da terceirização em relação à segurança e saúde no trabalho (SST). A empresa contratante é responsável pela SST dos trabalhadores terceirizados. Experiências mostram que a terceirização aumenta riscos à saúde quando as empresas terceirizadas não possuem recursos para garantir a segurança. Gestão eficiente da SST na terceirização requer monitoramento contínuo e parceria entre as empresas.
Este documento fornece dicas sobre como negociar para manter o emprego ou encontrar novas oportunidades de trabalho. Sugere negociar flexibilização do emprego através de redução salarial, jornada ou participação nos lucros. Também recomenda buscar terceirização prestando serviços à empresa anterior como autônomo. Fornece exemplos de atividades que podem ser terceirizadas e onde procurar novas oportunidades.
A Terceirização, no Mundo e no Brasil - PL 4330/2004Danilo Arruda
O documento apresenta um seminário sobre terceirização, abordando seus conceitos e aplicações. Resume os principais pontos da terceirização no Brasil e no mundo, além de discutir os debates em torno da regulamentação da atividade e os interesses dos trabalhadores e empresários no assunto. Por fim, apresenta um estudo de caso sobre a terceirização de um processo produtivo.
O documento apresenta uma análise econômica da terceirização no Brasil, discutindo seu conceito, números e críticas. Aborda a teoria de custos de transação para explicar a decisão entre produzir internamente ou terceirizar, e analisa dados sobre empregos terceirizados versus não terceirizados.
O documento discute os riscos e benefícios da reforma trabalhista e da lei da terceirização para empreendedores. Aborda conceitos como trabalho remoto, terceirização, empreendedorismo e intraempreendedorismo. Também apresenta boas práticas e desafios relacionados ao trabalho remoto.
Aspectos Atuais da Terceirização e da Mão de Obra TemporáriaRicardo Barbosa
O documento resume uma palestra sobre terceirização e trabalho temporário no Brasil. O palestrante discute os aspectos atuais e regulamentação dessas modalidades, incluindo os requisitos para sua validade, consequências de irregularidades e controvérsias jurídicas em relação a acidentes de trabalho e gestantes. O documento fornece uma visão geral dessas questões trabalhistas complexas.
O documento discute os conceitos e tipos de terceirização e outsourcing, incluindo suas origens e aplicações em áreas como finanças, recursos humanos, compras e tecnologia da informação. Ele também aborda tendências atuais como a internacionalização dos processos terceirizados visando a redução de custos.
O documento discute como investimentos em saúde e segurança no trabalho podem reduzir custos para empresas ao prevenirem acidentes, doenças ocupacionais e processos judiciais trabalhistas. Ele explica que fornecendo equipamentos de proteção, modificando riscos ambientais e cumprindo normas regulamentadoras, empresas podem ser isentas de pagamentos adicionais e responsabilização civil ou penal por acidentes. Além disso, tais investimentos podem evitar aumentos nas alíquotas do seguro acidentes e melhorar a produtividade e
O documento discute os desafios da terceirização em relação à segurança e saúde no trabalho (SST). A empresa contratante é responsável pela SST dos trabalhadores terceirizados. Experiências mostram que a terceirização aumenta riscos à saúde quando as empresas terceirizadas não possuem recursos para garantir a segurança. Gestão eficiente da SST na terceirização requer monitoramento contínuo e parceria entre as empresas.
Este documento fornece dicas sobre como negociar para manter o emprego ou encontrar novas oportunidades de trabalho. Sugere negociar flexibilização do emprego através de redução salarial, jornada ou participação nos lucros. Também recomenda buscar terceirização prestando serviços à empresa anterior como autônomo. Fornece exemplos de atividades que podem ser terceirizadas e onde procurar novas oportunidades.
A Terceirização, no Mundo e no Brasil - PL 4330/2004Danilo Arruda
O documento apresenta um seminário sobre terceirização, abordando seus conceitos e aplicações. Resume os principais pontos da terceirização no Brasil e no mundo, além de discutir os debates em torno da regulamentação da atividade e os interesses dos trabalhadores e empresários no assunto. Por fim, apresenta um estudo de caso sobre a terceirização de um processo produtivo.
O documento apresenta uma análise econômica da terceirização no Brasil, discutindo seu conceito, números e críticas. Aborda a teoria de custos de transação para explicar a decisão entre produzir internamente ou terceirizar, e analisa dados sobre empregos terceirizados versus não terceirizados.
O documento discute os riscos e benefícios da reforma trabalhista e da lei da terceirização para empreendedores. Aborda conceitos como trabalho remoto, terceirização, empreendedorismo e intraempreendedorismo. Também apresenta boas práticas e desafios relacionados ao trabalho remoto.
Aspectos Atuais da Terceirização e da Mão de Obra TemporáriaRicardo Barbosa
O documento resume uma palestra sobre terceirização e trabalho temporário no Brasil. O palestrante discute os aspectos atuais e regulamentação dessas modalidades, incluindo os requisitos para sua validade, consequências de irregularidades e controvérsias jurídicas em relação a acidentes de trabalho e gestantes. O documento fornece uma visão geral dessas questões trabalhistas complexas.
O documento discute os conceitos e tipos de terceirização e outsourcing, incluindo suas origens e aplicações em áreas como finanças, recursos humanos, compras e tecnologia da informação. Ele também aborda tendências atuais como a internacionalização dos processos terceirizados visando a redução de custos.
O documento discute como investimentos em saúde e segurança no trabalho podem reduzir custos para empresas ao prevenirem acidentes, doenças ocupacionais e processos judiciais trabalhistas. Ele explica que fornecendo equipamentos de proteção, modificando riscos ambientais e cumprindo normas regulamentadoras, empresas podem ser isentas de pagamentos adicionais e responsabilização civil ou penal por acidentes. Além disso, tais investimentos podem evitar aumentos nas alíquotas do seguro acidentes e melhorar a produtividade e
O documento fornece diretrizes de segurança para trabalhos com corte e solda, enfatizando a importância da habilitação dos trabalhadores, dos equipamentos de proteção individual adequados e limpos, e de um sistema de controle de permissão para esses trabalhos, especialmente em áreas confinadas ou onde há materiais inflamáveis.
O documento discute o que é terceirização, seu objetivo principal de tornar as empresas livres de atividades não relacionadas ao seu foco, como pode ser aplicada em todas as áreas definidas como atividades-meio e suas vantagens e desvantagens, incluindo ser permitida no Brasil com ressalvas.
Este documento discute a terceirização de serviços nas empresas. Apresenta definições e vantagens da terceirização como focar nas atividades principais e reduzir custos. Também discute desvantagens como dificuldade em encontrar parceiros qualificados e garantir qualidade dos serviços terceirizados. Inclui dados de pesquisa sobre uso e percepções da terceirização entre empresas brasileiras.
O documento discute as principais barreiras para empreendedores no Brasil, identificando a dificuldade na abertura de empresas, falta de conhecimento técnico sobre a área de atuação, e a falta de uma cultura educacional voltada para o empreendedorismo como os principais desafios.
Este documento discute regras básicas de segurança para trabalhos com corte e solda. Ele enfatiza a importância da habilitação dos trabalhadores, dos equipamentos de proteção individual adequados e de um sistema de controle de ordens de serviço para garantir a segurança destes trabalhos.
O documento discute o conceito de terceirização, seu surgimento nos EUA após a 2a Guerra Mundial e como se espalhou para o Brasil. Aponta que atividades não essenciais ao negócio podem ser terceirizadas, trazendo vantagens como redução de custos, mas também riscos como a dependência do fornecedor.
A terceirização é uma estratégia empresarial comum no Brasil desde os anos 1990, onde empresas transferem atividades de apoio para outras empresas especializadas para reduzir custos e aumentar flexibilidade. Embora possa ter diferentes formas, geralmente envolve a contratação de fornecedores, prestadores de serviços ou trabalho temporário. Fornece benefícios como desburocratização mas também riscos se não for bem administrada.
1) O documento discute a inclusão de deficientes no mercado de trabalho, destacando exemplos de empresas que implementaram programas de sucesso.
2) É destacado o papel de organizações como a Avape em capacitar deficientes para as funções, e a importância de preparar a equipe para acolher os deficientes.
3) Dicas são fornecidas para a convivência com deficientes de diferentes tipos, enfatizando tratar cada um com dignidade e respeito.
Inovacao, Riscos e Compliance nos Negocios e nas EmpresasJose Mario Serra
O documento discute o livro "The Lean Startup" de Eric Ries. Resume que o livro aborda temas como inovação, riscos e compliance em negócios, dividido em três seções principais: Visão, Direção e Acelere. A segunda leitura do livro levou o autor a refletir sobre como manter processos e iniciativas implantadas e como equilibrar inovação e compliance nos negócios.
O documento discute como implementar e manter um programa de compliance. Ele fornece um resumo do palestrante e sua experiência, define os sete pilares de um programa de compliance segundo as diretrizes federais de sentença dos EUA, e discute os desafios e componentes de um programa de compliance, incluindo a importância do tom no topo.
O boletim informativo discute a importância da ergonomia no ambiente de trabalho e seus impactos na saúde e finanças das empresas. A falta de investimento em ergonomia pode levar a doenças físicas e mentais nos funcionários e maiores índices de afastamento, afetando os indicadores de saúde das empresas. Especialistas recomendam que as empresas foquem na análise ergonômica dos postos de trabalho e no bem-estar psicológico dos funcionários, não apenas em programas de ginástica laboral.
Alfredo Bottone - Tercerização como parceria estratégica sem riscosalfredobottone
O documento discute conceitos e práticas de terceirização como parceria estratégica sem riscos. Aborda 1) o conceito de terceirização e seu histórico no Brasil, 2) os aspectos legais e jurisprudenciais, 3) os motivos e cuidados na terceirização, 4) quando vale a pena trazer atividades de volta ("primarização") e 5) a gestão e responsabilidade social com terceiros.
O documento discute os benefícios da terceirização de TI para empresas, permitindo que elas foquem no negócio principal e deixem a gestão de TI para parceiros especializados. A terceirização pode gerar economia de recursos, aumento de produtividade e competitividade, embora existam também riscos como perda de controle e dependência de terceiros.
Este documento discute a estruturação de uma matriz de decisão para obras civis. Ele define riscos e explica como uma matriz de decisão pode ser usada para hierarquizar riscos e planejar ações para mitigá-los ou se preparar para eles. O documento também discute a diferença entre ações pontuais e sistêmicas e como uma abordagem sistêmica é necessária para lidar com riscos de forma eficaz.
O documento discute formas de reduzir custos fixos nas empresas de maneira criativa e inteligente sem comprometer a qualidade do produto ou serviço. Algumas sugestões incluem renegociar contratos de aluguel e avaliar mudanças de endereço, sensibilizar funcionários para economia ou usar recursos tecnológicos, e analisar quais gastos realmente agregam valor para os clientes.
O documento resume um seminário sobre práticas na elaboração, gestão e renegociação de acordos em contratos empresariais. O seminário contará com apresentações sobre casos reais e experiências de grandes empresas sobre estratégias de negociação, cláusulas essenciais, obrigações e garantias. Serão discutidos também temas como onerosidade excessiva, anulabilidade, revisão por imprevisibilidade e prevenção de responsabilidades.
O documento discute os desafios e aspectos da terceirização de serviços, com um especialista em recursos humanos terceirizados respondendo perguntas sobre o tema. Ele explica que a terceirização permite às empresas focarem nas atividades principais e reduzirem custos, mas carece de uma lei regulatória definitiva no Brasil. Também destaca os riscos de má qualidade de serviços e processos trabalhistas, recomendando cuidados na escolha da empresa terceirizada.
O documento descreve como o departamento pessoal de uma empresa contribui para seu sucesso, gerenciando a legislação trabalhista e previdenciária, realizando admissões, cálculos salariais e arquivos obrigatórios.
O documento discute componentes para evitar fraudes e corrupção dentro de uma organização, mencionando sete pilares como standards e procedimentos, supervisão, educação e treinamento, auditoria e monitoramento, relatórios, aplicação de disciplina e resposta e prevenção. Apresenta também exemplos reais de fraudes e corrupção para ilustrar a importância desses componentes.
O documento discute a terceirização dos serviços jurídicos por empresas e as vantagens e desvantagens dessa prática. Também menciona que alguns países da Europa possuem leis que proíbem o envio de mensagens e ligações de trabalho fora do horário, mas que isso provavelmente não funcionaria no Brasil devido à cultura local que valoriza a produção acima dos direitos trabalhistas.
Este documento discute a terceirização no Brasil. Ele fornece um conceito de terceirização, destacando seus aspectos positivos como flexibilização e eficiência, mas também negativos como a busca por redução de custos. Também discute a legalidade da terceirização segundo a CLT e a posição dos tribunais, que permitem a terceirização de atividades meio mas não fim.
O documento fornece diretrizes de segurança para trabalhos com corte e solda, enfatizando a importância da habilitação dos trabalhadores, dos equipamentos de proteção individual adequados e limpos, e de um sistema de controle de permissão para esses trabalhos, especialmente em áreas confinadas ou onde há materiais inflamáveis.
O documento discute o que é terceirização, seu objetivo principal de tornar as empresas livres de atividades não relacionadas ao seu foco, como pode ser aplicada em todas as áreas definidas como atividades-meio e suas vantagens e desvantagens, incluindo ser permitida no Brasil com ressalvas.
Este documento discute a terceirização de serviços nas empresas. Apresenta definições e vantagens da terceirização como focar nas atividades principais e reduzir custos. Também discute desvantagens como dificuldade em encontrar parceiros qualificados e garantir qualidade dos serviços terceirizados. Inclui dados de pesquisa sobre uso e percepções da terceirização entre empresas brasileiras.
O documento discute as principais barreiras para empreendedores no Brasil, identificando a dificuldade na abertura de empresas, falta de conhecimento técnico sobre a área de atuação, e a falta de uma cultura educacional voltada para o empreendedorismo como os principais desafios.
Este documento discute regras básicas de segurança para trabalhos com corte e solda. Ele enfatiza a importância da habilitação dos trabalhadores, dos equipamentos de proteção individual adequados e de um sistema de controle de ordens de serviço para garantir a segurança destes trabalhos.
O documento discute o conceito de terceirização, seu surgimento nos EUA após a 2a Guerra Mundial e como se espalhou para o Brasil. Aponta que atividades não essenciais ao negócio podem ser terceirizadas, trazendo vantagens como redução de custos, mas também riscos como a dependência do fornecedor.
A terceirização é uma estratégia empresarial comum no Brasil desde os anos 1990, onde empresas transferem atividades de apoio para outras empresas especializadas para reduzir custos e aumentar flexibilidade. Embora possa ter diferentes formas, geralmente envolve a contratação de fornecedores, prestadores de serviços ou trabalho temporário. Fornece benefícios como desburocratização mas também riscos se não for bem administrada.
1) O documento discute a inclusão de deficientes no mercado de trabalho, destacando exemplos de empresas que implementaram programas de sucesso.
2) É destacado o papel de organizações como a Avape em capacitar deficientes para as funções, e a importância de preparar a equipe para acolher os deficientes.
3) Dicas são fornecidas para a convivência com deficientes de diferentes tipos, enfatizando tratar cada um com dignidade e respeito.
Inovacao, Riscos e Compliance nos Negocios e nas EmpresasJose Mario Serra
O documento discute o livro "The Lean Startup" de Eric Ries. Resume que o livro aborda temas como inovação, riscos e compliance em negócios, dividido em três seções principais: Visão, Direção e Acelere. A segunda leitura do livro levou o autor a refletir sobre como manter processos e iniciativas implantadas e como equilibrar inovação e compliance nos negócios.
O documento discute como implementar e manter um programa de compliance. Ele fornece um resumo do palestrante e sua experiência, define os sete pilares de um programa de compliance segundo as diretrizes federais de sentença dos EUA, e discute os desafios e componentes de um programa de compliance, incluindo a importância do tom no topo.
O boletim informativo discute a importância da ergonomia no ambiente de trabalho e seus impactos na saúde e finanças das empresas. A falta de investimento em ergonomia pode levar a doenças físicas e mentais nos funcionários e maiores índices de afastamento, afetando os indicadores de saúde das empresas. Especialistas recomendam que as empresas foquem na análise ergonômica dos postos de trabalho e no bem-estar psicológico dos funcionários, não apenas em programas de ginástica laboral.
Alfredo Bottone - Tercerização como parceria estratégica sem riscosalfredobottone
O documento discute conceitos e práticas de terceirização como parceria estratégica sem riscos. Aborda 1) o conceito de terceirização e seu histórico no Brasil, 2) os aspectos legais e jurisprudenciais, 3) os motivos e cuidados na terceirização, 4) quando vale a pena trazer atividades de volta ("primarização") e 5) a gestão e responsabilidade social com terceiros.
O documento discute os benefícios da terceirização de TI para empresas, permitindo que elas foquem no negócio principal e deixem a gestão de TI para parceiros especializados. A terceirização pode gerar economia de recursos, aumento de produtividade e competitividade, embora existam também riscos como perda de controle e dependência de terceiros.
Este documento discute a estruturação de uma matriz de decisão para obras civis. Ele define riscos e explica como uma matriz de decisão pode ser usada para hierarquizar riscos e planejar ações para mitigá-los ou se preparar para eles. O documento também discute a diferença entre ações pontuais e sistêmicas e como uma abordagem sistêmica é necessária para lidar com riscos de forma eficaz.
O documento discute formas de reduzir custos fixos nas empresas de maneira criativa e inteligente sem comprometer a qualidade do produto ou serviço. Algumas sugestões incluem renegociar contratos de aluguel e avaliar mudanças de endereço, sensibilizar funcionários para economia ou usar recursos tecnológicos, e analisar quais gastos realmente agregam valor para os clientes.
O documento resume um seminário sobre práticas na elaboração, gestão e renegociação de acordos em contratos empresariais. O seminário contará com apresentações sobre casos reais e experiências de grandes empresas sobre estratégias de negociação, cláusulas essenciais, obrigações e garantias. Serão discutidos também temas como onerosidade excessiva, anulabilidade, revisão por imprevisibilidade e prevenção de responsabilidades.
O documento discute os desafios e aspectos da terceirização de serviços, com um especialista em recursos humanos terceirizados respondendo perguntas sobre o tema. Ele explica que a terceirização permite às empresas focarem nas atividades principais e reduzirem custos, mas carece de uma lei regulatória definitiva no Brasil. Também destaca os riscos de má qualidade de serviços e processos trabalhistas, recomendando cuidados na escolha da empresa terceirizada.
O documento descreve como o departamento pessoal de uma empresa contribui para seu sucesso, gerenciando a legislação trabalhista e previdenciária, realizando admissões, cálculos salariais e arquivos obrigatórios.
O documento discute componentes para evitar fraudes e corrupção dentro de uma organização, mencionando sete pilares como standards e procedimentos, supervisão, educação e treinamento, auditoria e monitoramento, relatórios, aplicação de disciplina e resposta e prevenção. Apresenta também exemplos reais de fraudes e corrupção para ilustrar a importância desses componentes.
O documento discute a terceirização dos serviços jurídicos por empresas e as vantagens e desvantagens dessa prática. Também menciona que alguns países da Europa possuem leis que proíbem o envio de mensagens e ligações de trabalho fora do horário, mas que isso provavelmente não funcionaria no Brasil devido à cultura local que valoriza a produção acima dos direitos trabalhistas.
Este documento discute a terceirização no Brasil. Ele fornece um conceito de terceirização, destacando seus aspectos positivos como flexibilização e eficiência, mas também negativos como a busca por redução de custos. Também discute a legalidade da terceirização segundo a CLT e a posição dos tribunais, que permitem a terceirização de atividades meio mas não fim.
O documento discute o processo de terceirização no Brasil e seus efeitos sobre os trabalhadores. Apresenta conceitos sobre terceirização e analisa a terceirização em setores como bancos, energia elétrica, indústria química e construção civil. Também aborda a negociação coletiva sobre terceirização.
O documento discute a importância de incluir requisitos de segurança e gestão de riscos nos contratos com empresas terceirizadas. Uma pesquisa mostrou que a maioria das empresas terceirizadas não seguem procedimentos adequados ou possuem certificações. O documento propõe cláusulas a serem incluídas nos contratos para garantir que as empresas terceirizadas sigam práticas de segurança e gestão de riscos similares às da empresa contratante.
Objetivo:
Apresentar aos participantes conhecimentos teóricos e práticos sobre a realidade da administração e aplicabilidade com excelência de processos de terceirizações nos negócios com ênfase a vantagens,desvantagens e oportunidades neste assunto que todos praticam,dependem e que compensem investimentos para retornos lucrativos às empresas pela utilização de sistemas inteligentes.
Palestrantes:
Adm. Prof. Walter Lerner.
Administrador pela FGV-SP, Pós Graduado, Mestre (Brasil e Europa) e Ph.D (USA).
Empresário, Consultor, Professor, Conselheiro, autor de livros e Coordenador Geral do Grupo de Excelência em Estudos de Administração de Pessoas-GEAPE desde 2009, no Centro do Conhecimento do CRA-SP. Avaliador pelo CFA de Certificação Profissional de Administradores com prioridade a Recursos Humanos. Ex-Coordenador geral do Centro do Conhecimento do CRA-SP. Ex-Conselheiro da SBGC, Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento.
Adm. Prof. Rogério Parente.
Administrador com MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Ex-Executivo de grandes empresas, Professor, Consultor,Professional Master Coach pela Sociedade Latino Americana de Coaching e pela International Association of Coaching Institutes.
Especialista em Sistemas e processos de Terceirização e responsável pelo assunto no GEAPE do CRA-SP pelo Núcleo de Estudos para a Excelência de Processos de Terceirizações para administradores.
RI 161 - Os impactos de uma boa gestão jurídica nos negóciosRoberto Goldstajn
Este documento discute a importância da gestão jurídica para os negócios. Ele fornece exemplos de como uma boa gestão jurídica pode impactar positivamente o caixa das empresas ao minimizar riscos comerciais e tributários e evitar prejuízos trabalhistas. A gestão jurídica deve monitorar riscos, identificar oportunidades e analisar contratos e litígios.
1) O documento discute a gestão de processos nas operações de empresas de segurança privada e departamentos de segurança de grandes empresas.
2) Ele argumenta que a abordagem tradicional de segurança tem sido militarista e reativa, enquanto uma abordagem baseada em engenharia de processos e qualidade total pode levar a inovações e melhor competitividade no setor.
3) O autor propõe mapear os processos de segurança para medir desempenho e resultados, integrar segurança eletrônica e recursos humanos, e gerenciar a organização
Qual será a importância estratégica da implantação de processos e estruturas ...RITA MOURA
O documento discute a importância estratégica da implementação de processos e estruturas de Compliance nas empresas. A crise financeira e os escândalos de corrupção tornam esses mecanismos essenciais para proteger o negócio e manter a reputação da empresa. Profissionais de Compliance podem assumir responsabilidades como prevenção a fraudes, segurança da informação e gestão de riscos, ajudando as empresas a adquirir boas práticas e se diferenciarem no mercado.
Campus 2017 direito e startups (módulo i - introdução)Pedro Ramos
O documento fornece uma introdução sobre o relacionamento entre Direito, Inovação e Empreendedorismo. Resume os principais tipos de sociedades empresariais para startups, como Sociedades Limitadas e Sociedades Anônimas. Também explica os principais regimes de contratação de pessoal como CLT, administradores, autônomos e estagiários. Por fim, define o que é vesting e como funciona.
Como abrir uma assessoria ou consultoria em segurança do trabalhoFlaviane Veras
O documento fornece instruções sobre como abrir uma consultoria ou assessoria em segurança do trabalho, incluindo realizar pesquisa de mercado, estabelecer parcerias, ter experiência na área, registrar a empresa, e avaliar ambientes. Também discute responsabilidades legais e como determinar preços para serviços.
Os impactos de uma boa gestão jurídica nos negóciosRoberto Goldstajn
O documento discute a importância da gestão jurídica para as empresas e como ela pode trazer resultados positivos ou evitar prejuízos. Ele explica como a gestão jurídica pode ajudar no monitoramento de riscos comerciais e fiscais, além de melhorar a segurança do trabalho e reduzir acidentes. Também destaca os impactos da fiscalização tributária mais rígida e a necessidade de planejamento jurídico para lidar com esses desafios.
El permiso de trabajo en alturas es un mecanismo que mediante la verificación y control previo de todos los aspectos relacionados con el trabajo seguro en alturas, tiene el objetivo de prevenir accidentes. Este permiso debe ser revisado y avalado por una persona competente, y se requiere para cualquier trabajo ocasional en altura. El permiso detalla los equipos de protección personal necesarios, y debe ser diligenciado antes del inicio del trabajo.
Este documento contém 134 palestras de 5 minutos sobre temas de saúde, segurança, qualidade e meio ambiente no trabalho. As palestras abordam tópicos como poeira, óculos de segurança, proteção respiratória, ruído, iluminação, transporte de cargas, ferramentas, produtos químicos, primeiros socorros, trânsito e legislação. O objetivo é conscientizar os trabalhadores sobre esses assuntos de forma clara e simples.
Este documento describe la importancia de los protectores de maquinaria para prevenir lesiones a los trabajadores. Explica que cualquier parte de una máquina que pueda causar lesiones debe estar protegida, incluyendo el punto de operación y todas las partes móviles. También describe varios tipos de protectores como fijos, ajustables, autoajustables, y dispositivos como detectores de presencia, sacamanos y controles de seguridad.
Atuacao do mpt na prevencao de acidentes de trabalhoCosmo Palasio
O documento discute a atuação do Ministério Público do Trabalho na prevenção de acidentes de trabalho. Apresenta dados sobre acidentes e doenças ocupacionais globalmente e no Brasil. Detalha as ações preventivas do MPT, incluindo tutela judicial e extrajudicial, experiências em diversos setores e conclusões sobre o paradigma preventivo da instituição.
Este documento discute os requisitos de vestimentas de proteção conforme a NR-10 e fornece recomendações para análise e cálculo de exposição ao risco de arco elétrico usando os métodos da NFPA 70E e IEEE 1584. Inclui exemplos de cálculo de energia incidente para diferentes situações e tensões e recomenda que a análise considere as características específicas do trabalho e das instalações.
O documento discute diagnóstico e tratamento da depressão. Aborda os seguintes pontos: 1) a dificuldade em delimitar o normal do patológico em psiquiatria; 2) a medicalização das emoções humanas; 3) o objetivo do diagnóstico psiquiátrico de identificar grupos de pacientes com características clínicas similares para planejar tratamento.
This document is a guidebook on quality of life for public servants in Alagoas, Brazil. It was created by the Education Secretariat of Alagoas to promote the well-being of employees. The guidebook provides 10 steps for improving quality of life, including maintaining mental health, a healthy diet, physical activity, sleep, and heart health. It also discusses preventing repetitive stress injuries and musculoskeletal disorders from work. Tips include taking breaks, stretching, and making ergonomic adjustments.
O documento discute a depressão, incluindo suas definições, sintomas, causas e tratamentos. A depressão afeta cerca de 350 milhões de pessoas globalmente e é prevista para se tornar uma das principais causas de incapacidade e mortalidade no mundo. O tratamento geralmente envolve terapia com medicamentos antidepressivos, psicoterapia e outras intervenções.
Como evitar acidentes trabalhos em telhadosCosmo Palasio
Trabalho em telhados requer medidas de segurança rigorosas para prevenir acidentes e quedas, como planejar a rota, desligar equipamentos que possam emanar gases, e não trabalhar em dias de chuva ou vento forte. É necessário usar equipamentos de proteção individual como cinto de segurança, capacete, luvas e calçados antiderrapantes, além de instalar linhas de segurança permanentes no telhado.
Modelo relatorio oportunidade de melhoriaCosmo Palasio
Este relatório descreve um modelo para relatórios de oportunidades de melhorias. Ele inclui seções para identificação da área e responsável, descrição dos resultados da análise de nove itens como infraestrutura e procedimentos, e análise crítica pela direção com data e assinatura.
Este documento estabelece os procedimentos para o uso de equipamentos de proteção auditiva na empresa CP SOLUÇÕES, incluindo especificações dos equipamentos, exames médicos, treinamento de usuários, distribuição, uso obrigatório em certas áreas, higienização e substituição. O objetivo é proteger a audição dos funcionários conforme exigido pela legislação trabalhista.
O documento discute a importância do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) no ambiente de trabalho. EPIs visam proteger a saúde e segurança dos trabalhadores ao reduzir os riscos presentes no local de trabalho, como impactos, substâncias químicas e ruídos. Tanto empregadores quanto empregados têm obrigações relacionadas ao fornecimento e uso correto dos EPIs.
O documento discute a Síndrome do Usuário de Computador, caracterizada por cansaço visual associado ao uso prolongado do computador. Ele explica os principais sintomas, como olhos irritados e dores de cabeça, e recomenda cuidados como piscar com frequência, fazer pausas, usar colírios lubrificantes e ajustar a posição do monitor para evitar problemas de visão.
dez dicas para um bom dialogo desegurançaCosmo Palasio
Este documento fornece 10 dicas para realizar um bom diálogo de segurança, incluindo demonstrar interesse pelas pessoas, tratá-las com respeito, motivar sua participação, e ouvir atentamente as contribuições de todos.
O documento descreve a anatomia e fisiologia do ouvido humano, destacando três partes principais: ouvido externo, médio e interno. Cada parte desempenha um papel na captação e transdução do som em impulsos nervosos transmitidos ao cérebro. O documento também discute os riscos da exposição a ruídos excessivos e como isso pode causar perda auditiva.
Ergonomia é a adaptação do trabalho ao trabalhador para promover saúde, segurança e produtividade. Fatores de risco ergonômicos incluem repetição, postura, esforço e stress. Controles ergonômicos envolvem engenharia, administração e práticas de trabalho para prevenir lesões.
O documento descreve os procedimentos de trancar e etiquetar equipamentos para proteger funcionários durante manutenção. Trata-se de desligar a energia do equipamento, colocar cadeados para impedir religamento e afixar etiquetas alertando sobre perigos de religamento acidental. O objetivo é proteger os trabalhadores de acidentes com energia elétrica, mecânica, hidráulica ou pneumática armazenada nos equipamentos.
Este relatório descreve um teste de equipamento de proteção individual (EPI) realizado por uma empresa. O relatório inclui detalhes como o solicitante do teste, o equipamento testado, as datas de início e término, o fabricante, a duração do teste, o responsável e os setores envolvidos. O relatório conclui se o equipamento foi aprovado ou não e indica possíveis melhorias.
Sistema de gestao investimento ou custoCosmo Palasio
O documento apresenta informações sobre um site e seu autor, Cosmo Palasio de Moraes Junior, permitindo a divulgação e reprodução do conteúdo desde que mencionem o autor e a fonte. O documento é dividido em várias páginas que fornecem detalhes adicionais.
Este documento é um modelo de advertência ao empregado por faltas cometidas. A advertência lista as irregularidades cometidas pelo empregado e alerta que a repetição das mesmas ou a prática de outras faltas previstas nos regulamentos da empresa podem prejudicar seu progresso na empresa e acarretar penalidades mais severas de acordo com a legislação trabalhista.
1. TERCEIRIZAÇÃO
58 OUTUBRO/2000
ARTIGOARTIGO TERCEIRIZAÇÃO
P
Contratar, mas com cuidadoPoucas empresas tomaram ações efetivas
para gerenciar as empresas contratadas
oucas empresas ou mes-
mo poucos Serviços Es-
pecializados em Enge-
nharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho
(Sesmt) de fato tomaram ciência
e por conseqüência tornaram efe-
tiva ações para o gerenciamento
correto e completo das empresas
contratadas. Por toda parte encon-
tram-se partes ou rudimentos de
programas ou sistemas com esta
finalidade. No entanto, tais inici-
ativas, quando analisadas detalha-
damente, mostram-se totalmente
ineficazes, seja do ponto de vista
prevencionista, seja do ponto de
visto jurídico.
Especificamente na relação
Contratada x Prevenção de aci-
dentes e doenças, há necessidade
de que seja desenvolvido um sis-
tema realmente capaz de fazer
frente às diversas etapas necessá-
rias para a obtenção de uma re-
lação adequada. Na verdade, o que
encontramos hoje por toda parte
são coleções de formulários, que
embora tenham como suposta fi-
nalidade garantir a Segurança não
são mais do que tentativas de assegurarem a
impunidade em caso de acidentes.
Com este trabalho tencionamos apresentar
sugestões para a elaboração de um sistema que
contemple e observe todas as fases necessári-
as para que a relação flua dentro do desejado
no que diz respeito a prevenção de acidentes,
gerando documentos capazes de provar que
há por parte da Contratada uma forma de ge-
renciamento para o assunto e muito mais do
que isso, assegure a realização de práticas que
de fato contribuam para a prevenção de aci-
dentes.
EMPRESAS CONTRATADAS
Não é possível elaborar qualquer trabalho
que seja com o objetivo de promover a Segu-
rança do Trabalho, se não tivermos clareza
quanto algumas realidades da grande maioria
das empresas que hoje atuam como terceiras.
Também neste caso, como em todos os de-
mais relativos aos programas e sistemas de
prevenção de acidentes, há necessidade de sa-
ber separar o real dos modismos, a cultura bra-
sileira dos modelos estrangeiros. Muitas ve-
zes, com certeza, será melhor a aplicação de
um modelo tupiniquim adequado e compre-
ensível do que a adoção de práticas consagra-
Cosmo PCosmo PCosmo PCosmo PCosmo Palasio de Moralasio de Moralasio de Moralasio de Moralasio de Moraes Junioraes Junioraes Junioraes Junioraes Junior
Técnico de Segurança do Trabalho
E-mail: cpalasio@uol.com.br
das no exterior mas que nada dizem ao nosso
trabalhador e que muitas vezes nem mesmo
são compreendidos por estes.
Entende-se teoricamente que o processo de
terceirização nos países do primeiro mundo,
tem como finalidade essencial a distribuição
de atividades, garantindo às empresas a reali-
zação dos trabalhos que dizem respeito a sua
finalidade e objetivo. Ou seja, uma fábrica de
determinado tipo de produto ganha uma es-
trutura mais ágil e consegue focar seus traba-
lhos neste objetivo quando transfere para ou-
tras empresas ou pessoas os cuidados com lim-
peza, manutenção, alimentação, enfim, das
atividades que de fato não contribuem direta-
mente para a obtenção do seu produto. Desta
forma, as estruturas administrativas tornam-
se mais enxutas e o corpo técnico da empresa
passa a direcionar todos os seus esforços ex-
clusivamente para a obtenção de produtos. Em
tese o raciocínio é correto e contribui para a
evolução das empresas, já que estas tornam-
se mais ágeis na sua atividade principal.
No Brasil, salvo raras e boas exceções, a
idéia da terceirização ganhou um jeito todo
próprio, um jeitinho brasileiro de ser. Mais
do que a preocupação com a transferência de
responsabilidades e atividades indiretas, as
empresas encontraram uma brecha para redu-
zir custos, tirando dos seus quadros algumas
atividades e ocupações e transferindo-as para
terceiros - pequenas empresas ou iniciativas.
Nesta transição, funções que dentro das em-
presas eram bem remuneradas ganham um no-
vo perfil. Os empregados destas novas empre-
sas, embora façam as mesmas coisas ou até
mais do que faziam porquanto empregados de
quem terceirizou, passam a ganhar significa-
mente menos e tem uma redução fantástica
de benefícios. Em meio a tudo isso, surge o
novo intermediário, mais um a ganhar em cima
do trabalho de outros.
MÃO-DE-OBRA
Por conta de todo este processo, alguns ou-
tros fatos surgiram sequencialmente. Dentre
todos eles o que mais interessa à nossa ques-
tão é a qualificação da mão-de-obra que boa
parte destas empresas utiliza. Não é difícil de
entender que para obter mais lucro e mesmo
ganhar os contratos (já que o sentido da tercei-
rização em nosso país passa por este caminho
e não pela agilidade de estruturas, razão origi-
nal da mudança), os novos “empresários” cor-
tam seus custos onde é possível. Obviamente
não podem cortar na qualidade dos materiais
utilizados na prestação de serviços, portanto
os cortes ficam direcionados aos equipamen-
tos utilizados para a realização dos trabalhos
e principalmente no pagamento dos emprega-
dos.A baixa remuneração acaba por trazer pa-
ra este nicho de mercado mão-de-obra total-
mente desqualificada, que se sujeita a todo
tipo de trabalho devido às condições de mer-
2. 59OUTUBRO/2000
cado de trabalho no país e a necessidade de
sobrevivência. Neste ponto, aliadas a todas as
situações já descritas, começam nossos pro-
blemas.
EMPRESAS QUE CONTRATAM
Interessante também notar e citar a postura
da grande maioria das empresas que terceiri-
zam, que na verdade, e em muitos casos, trans-
ferem as operações de caráter mais periculoso
e insalubre. Tal prática remeto-nos a observar
que de fato para muitas destas empresas a res-
ponsabilidade social nada mais é do que uma
frase de discurso, já que inobservam qualquer
critério para entregar serviços de caráter peri-
goso a terceiros e ainda, que as condições de
legislação não se mostram eficazes para pro-
teger a vida do trabalhador ou assegurar ressar-
cimento aos familiares destes no caso de sua
perda, já que boa parte dos novos empresári-
os não dispõem de bens ou recursos para ga-
rantir o ressarcimento e são autorizados mes-
mo assim a se aventurarem e exporem seus
contratados pelos caminhos do trabalho peri-
goso.
Lamentavelmente e com respeito às raras
exceções, o modelo de terceirização brasilei-
ro conduz em muitos casos o nosso trabalha-
dor ao corredor da morte sem que ao menos
garanta-se a este ou aos seus alguma forma
de ressarcimento.
ATUAÇÃO DO SESMT
Em meio às situações apresentadas aqui e
de fácil constatação a qualquer pessoa de juízo
imparcial, cabe ao Sesmt cumprir e indicar
um papel que além de técnico para o assunto,
ocupa espaço de inestimável valor a questão
social do país. Lamenta-se que poucos destes
grupos tenham tomado consciência da real
importância que podem ter neste momento da
história das relações de trabalho. Vale tam-
bém chamar a atenção, para aqueles que não
se encantam ou importam em fazer mais do
que a suposta mera obrigação, para a questão
da responsabilidade jurídica do Sesmt na re-
lação contratante-contratada, que deve ser
objeto de muita reflexão sob pena de isso não
acontecendo a qualquer momento estar o pro-
fissional ou o grupo destes sendo responsabi-
lizado por acidentes e mortes.
Um bom Sistema para o Gerenciamento de
Terceiros não carece de muita invenção. Na
verdade o que deve ser buscada é a coordena-
ção de ações, a grande maioria delas ampara-
das por legislação vigente e portanto de cum-
primento obrigatório, de tal forma que a ques-
tão tenha um formato e seqüência lógicos que
conduzam a uma série de resultados. Assim,
deve o Sesmt oferecer a empresa onde traba-
lho uma forma de trabalho que garanta seus
interesses e assegure a prevencação de aciden-
tes para aqueles que lhes prestam serviços.
Importante ter em mente que nada que seja
muito complexo tende a tornar-se usual. Mui-
tas vezes, na sede de copiar modelos prontos
ou mesmo definir situações de conforto para
si próprio, o Sesmt gera rotinas de trabalho
excessivas e que por isso, de forma alguma,
vão tornar-se práticas, bem sucedidas ou pelo
menos aceitas.
REGRAS DO JOGO
Qualquer relação com contratadas deverá
ter início pela definição das regras do jogo,
que deve ser feita formalmente e por escrito.
Muitas empresas desconhecem esta fase e em
razão desta omissão eliminam a possibilida-
de de qualquer correção nas etapas adiante.
Se é verdade que todo cidadão deve conhecer
as leis de seu país, mais verdade ainda é que
isso não ocorre principalmente no que diz res-
peito aos direitos alheios. Portanto não se deve
esperar que as pessoas batam às portas de
nossas empresas conhecendo e praticando as
regras de Segurança mesmo que elas estejam
escritas na Portaria 3.214.
O Sesmt deve elaborar um conjunto de nor-
mas a serem atendidas pela Contratada. Tal
conjunto deve fazer parte do processo de se-
leção, das concorrências ou similares, de tal
forma que seja possível ao interessado embu-
tir neste evento os custos relativos à Seguran-
ça.Aliás, tal prática se faz mais do que neces-
sária inclusive para resguardar as boas empre-
Identificarosempregados
Tanto nas informações prévias como nos
procedimentos feitos para formalizar a re-
lação, deve ficar claro que:
- Toda mão-de-obra a ser utilizada nos ser-
viços deve ter vínculo formal com a contra-
tada.
- Toda mão-de-obra a ser utilizada nos ser-
viços deve ser previamente submetida a
exame médico ocupacional que ateste sua
capacidade ou não para a função e traba-
lho a ser realizado.
- Para os casos específicos, onde para a
realização do trabalho os empregados pre-
cisem ter mais do que conhecimentos uni-
versais, deve ser apresentado comprovan-
te de qualificação ou capacitação profissio-
nal (conforme o caso e legislação).
- Necessidade de acompanhamento de pro-
fissional de Segurança em tempo integral
- Necessidade de acompanhamento de
eletrecista em tempo integral
sas, visto que estas, quando apresentam suas
propostas, já embutem nos seus custos recur-
sos para prevenção de acidentes e muitas ve-
zes perdem os serviços para outras que apre-
sentam custos reduzidos por não tomarem o
mesmo cuidado.
Atenção deve ser dada a um item, que se
aplica não apenas a esta fase, mas para todo
processo. Caso ocorra alguma omissão de in-
formação nesta fase e mais tarde o Sesmt veja-
se obrigado a cobrar da contratada o cumpri-
mento de um item previsto em legislação an-
terior a contratação, não se deve permitir que
a contratada alegue que isso vai adicionar cus-
tos, pois o cumprimento para a realização, pela
obrigação do conhecimento da lei, era implí-
cito.
Portanto, antes de mais o Sesmt deve reu-
nir seus desejos e torná-lo um trabalho único,
3. TERCEIRIZAÇÃO
60 OUTUBRO/2000
ARTIGOARTIGO TERCEIRIZAÇÃO
Apresentamos a seguir um roteiro básico
para o desenvolvimento de um trabalho para
RRRRRotototototeireireireireiro básico de um tro básico de um tro básico de um tro básico de um tro básico de um trabalhoabalhoabalhoabalhoabalho
esta finalidade. Na forma prática, deve-se
observar as seguintes fases:
INFORMAR PREVIAMENTE AS REGRAS DO JOGO
CADASTRAR A EMPRESA
IDENTIFICAR OS EMPREGADOS
INTEGRAR EMPRESA E OS EMPREGADOS
CONHECER/DISCUTIR PLANOS DE TRABALHO
AUTORIZAR EXECUÇÃO DOS TRABALHO
REGULARES IRREGULARES
MONITORAR OS TRABALHOS
REALIZAR CHECK-IN FINAL
â
â
â
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â
â
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deve ser dito ao futuro contratado o que se
deseja e isso deve tornar-se parte integrante
do contrato. Neste “memorial de Segurança”
deve-se também descrever as próximas fases
deste trabalho, para que fique acordado entre
as partes o tipo de relação.
CADASTRAR A EMPRESA
Feita a escolha pelo Departamento respon-
sável (geralmente as áreas de Compras ou
Engenharia), deve ser feito antes do início de
qualquer atividade um cadastramento da em-
presa contratada junto ao Sesmt. Esta primei-
ra formalidade geralmente trás para uma reu-
nião com o Sesmt o proprietário, diretor ou
supervisor da empresa. Trata-se de um mo-
mento crucial para deixar bem claro como o
assunto será tratado e o tipo de relação dese-
jada.
O Cadastro não deve ser visto com uma
mera formalidade, antes como um documen-
to que com certeza será muito útil em possí-
veis eventualidades e em especial deve garan-
tir que seja possível ao Sesmt localizar as pes-
soas responsáveis, quando necessário, garan-
tindo assim que as infromações cheguem as
pessoas certas em tempo hábil.
Tal cadastro deve conter pelo menos:
1) Nome e CNAE da empresa
2) Nome do Responsável principal
3) Nome do ResponsávelTécnico peloTra-
balho (nos casos específicos seu registro pro-
fisssional no Conselho de Ordem)
4) Endereço completo
5) Telefones, Celulares e BIPs
6) Nome(s) do(s) Reponsável(is) pela Segu-
rança e Medicina do Trabalho
7) Outras Informações
Logo abaixo de todos os dados, deve haver
um termo de compromisso que cite o conhe-
cimento da legislação vigente em Segurança
e Saúde no Trabalho bem como das prescri-
ções da Contratante. Em seguida espaço para
a assinatura de todos os citados no cadastro.
O verso da ficha cadastral deve ser na ver-
dade um relatório de eventos, onde deve cons-
tar a data, o tipo de ocorrência e um espaço
para assinatura de conhecimento do respon-
sável, ou seja, a cada irregularidade constata-
da durante a realização do trabalho será feito
um lançamento e o responsável chamado a
dar ciência, assegurando ao Sesmt provas e
evidências documentais de ações de vigilân-
cia sobre as práticas da contratada e solicita-
ção de providências.
Tais cadastros farão parte do banco de da-
dos sobre terceiros e devem ser guardados de
forma segura e com acesso restrito aos inte-
grantes do Sesmt.
Enfim, um universo que se abre para quem
sabe o que faz, como faz e principalmente por-
que faz.A maioria das empresas onde há algu-
ma forma de acompanhamento por parte do
Sesmt para execução de trabalhos, mantém
algum formulário para esta finalidade. Isso
pelo país afora têm inúmeros nomes. Mais
importante do que os nomes é o trâmite e su-
gerimos que:
1) A solicitação/emissão parta da Gerência
responsavel pelo contrato.
2) Que existe também a ciência da Gerên-
cia da Área onde o trabalho vai ser executado,
caso não seja a mesma do responsavel pelo
contrato (ocorre em empresas grandes, onde
alguém contrata para que outra área tenha o
serviço)
3) Que o responsável pela manutenção da
Área onde vai ser executado também conhe-
ça, visto que muitos acidentes ocorrem pela
energização acidental.
4) Os responsáveis pelo trabalho e o Sesmt.
Todos devem assinar esta autorização. No
caso dos trabalhos regulares, pré-liberados por
procedimento ou liberados por maior prazo
com o procedimento anexo pela AES, tam-
bém devem constar as assinaturas, afinal de
contas quem autoriza o trabalho não é o Sesmt
e o contratante, cabe ao Sesmt apenas concor-
dar ou não com as medidas propostas.
Quanto ao formato do documento, isso é
muito específico de cada atividade, mas com
certeza deve conter meios para que fiquem
registradas as inspeções, o que certamente será
de grande valia num evento infortunístico.
MONITORAR OS TRABALHOS
Quem conhece chão de fábrica ou piso de
obra, deve também conhecer a célebre frase
do não menos ilustre Brigadeiro: “O Preço de
Liberdade é a eterna vigilância”. Sem inspe-
ção não há prevenção! No entanto, os Sesmt
das contratantes não devem tomar para si o
dever de inspecionar os trabalhos de terceiros,
deixando isso a cargo dos Sesmt destas. De-
vem sim, assegurar o monitoramento do que
foi tratado e agir a partir de macro ações.
Natural que ao término de uma atividade
ocorra um relaxamento, só que em nosso caso
não pode ser assim. Primeiro pela Segurança
de nossos empregados, há necessidade de ve-
rificações no local. No entanto, dentro do bojo
deste trabalho é importante checar se a saída
da empresa não implicará em qualquer dano
à contratante. Antes do encerramento do con-
trato, cabe ao Sesmt checar possíveis situa-
ções que possam mais tarde trazer complica-
ções para a empresa. Casos de acidente são
um caso típico. Detectada alguma situação,
compete ao Sesmt informá-la formalmente a
área responsável.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Traçamos aqui uma forma básica para o
assunto. Óbvio que há muito mais e princi-
palmente mais deve ser buscado conforme a
peculiariedade de cada um. Sabemos que na
grande maioria dos locais nem mesmo este
mínimo é definido quanto mais cumprido. Há
necessidade de ações para que isso ocorra. Em
meio a este texto, em dado momento chama-
mos a atenção para a responsabilidade social
do profissional de Segurança do Trabalho ou
mesmo do cidadão que há por detrás do de-
tentor do registro nos moldes da NR-4. Gos-
taríamos de aqui neste ponto fazermos esta
nova referência ao assunto.
Por fim, conclamamos a todos a compre-
ensão de que distantes da tutela do Estado, a
quem no nosso entendimento não compete o
nível de detalhamento de nossos trabalhos,
cumpre-nos o item 12 na NR-4.
60
â