1) O documento discute os antecedentes históricos da formação das cidades, desde os assentamentos humanos primitivos até as cidades da antiguidade clássica, como Atenas e Roma;
2) Apresenta os conceitos de cidade desenvolvidos por Karl Marx e Max Weber, destacando a importância do mercado e das relações econômicas;
3) Discutem-se os processos de urbanização durante a Revolução Industrial e os problemas decorrentes da concentração populacional e industrial nas cidades do século XIX.
Errata: o crescimento urbano diz respeito ao desenvolvimento da própria cidade sem que tenha uma ligação com a área rural. Tem a ver com a expansão física da cidade e está relacionado também ao número absoluto da população que mora nelas.
Errata: o crescimento urbano diz respeito ao desenvolvimento da própria cidade sem que tenha uma ligação com a área rural. Tem a ver com a expansão física da cidade e está relacionado também ao número absoluto da população que mora nelas.
Visto que o material de Henri Lefebvre associado a Geografia é bastante escasso na internet, torna-se de interesse geral, a publicação deste seminário sobre determinado autor.
Profº Carlos Cesar Disciplina de Geografia sobre Urbanização.
Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc.
Aula da disciplina de Território e Sociedade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, março de 2020.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/T-ZMro0pOW0
Visto que o material de Henri Lefebvre associado a Geografia é bastante escasso na internet, torna-se de interesse geral, a publicação deste seminário sobre determinado autor.
Profº Carlos Cesar Disciplina de Geografia sobre Urbanização.
Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc.
Aula da disciplina de Território e Sociedade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, março de 2020.
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Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptxJuliaBaptista8
Esta apresentação contempla alguns aspectos das reformas urbanas que a cidade do Rio de Janeiro passou entre o final do século XIX e início do século XX.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
2. De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou
setenta e sete maravilhas, mas a resposta que dá às
nossas perguntas.
Italo Calvino, Cidades invisíveis
3. - O QUE É CIDADE?
- COMO COMEÇOU A EXISTIR?
- QUE PROCESSOS OCORRERAM PARA A FORMAÇÃO
DAS CIDADES?
- HÁ MODELO(S) PARA A CIDADE?
- QUE FUNÇÕES DESEMPENHA?
- COMO PLANEJAR A CIDADE/REGIÃO?
- DESARARECERÁ A CIDADE?
5. Nenhuma leitura das cidades pode ser definitiva ou ingênua.
Ao longo da história do Ocidente, a vida urbana tem recebido uma
avaliação diferenciada.
Ora é espaço do progresso, ora é espaço da desordem. Durante
muito tempo se pensou a cidade como lugar de modernidade e
progresso em oposição ao mundo rural, considerado o locus da
tradição e do atraso. A cidade passou a ser identificada como campo
da racionalidade e do planejamento e, simultaneamente, como fonte
de fragmentação e de aviltamento do indivíduo.
6. QUANDO BUSCAMOS AS ORIGENS DAS CIDADES,
ENCONTRAMOS COM MAIS FACILIDADE OS
REMANESCENTES FÍSICOS
MAS E AS REMANECÊNCIAS SOCIAIS?
7. “ Se quisermos identificar a cidade, devemos
seguir a trilha para traz, partindo das mais
completas estruturas e funções urbanas
conhecidas, para os seus componentes
originários, por mais remotos que se
apresentem no tempo, no espaço e na cultura”
Lewis Mumford
8. O Cemitério – a cidade dos mortos antecede a cidade dos vivos.
O Esconderijo
A Caverna ou a Gruta- abrigo- segurança- rituais
I – Antecedentes da formação das cidades- período paleolítico
9. O Acampamento do caçador
A Pequena povoação – início com a domesticação das plantas e animais
I – Antecedentes da formação das cidades- mesolítico
10. A Aldeia – organização centrada nas atividades primárias (agricultura e criação);divisão sexual do trabalho;
Cidade – produção de excedente; divisão social do trabalho.; estrutura de dominação (ínicio como o papel do caçador como
protetor da aldeia)
I – Antecedentes da formação das cidades- neolítico
12. Conceito de cidade
Max Weber- Para poder falar de cidade seria necessário a
existência de um intercâmbio regular e não ocasional de
mercadorias na localidade, como elemento essencial da
atividade lucrativa e do abastecimento de seus habitantes,
portanto de um mercado
Local de Mercado
Relação entre Produtores X Consumidores
13. Max Weber
Tipos de cidades:
Cidade de Consumidores
Cidade Industrial
Cidade Mercantil
City
Cidades agrárias
Cabe dizer que as cidades representam, quase sempre,
tipos mistos e que, portanto, não podem ser classificadas em
cada caso senão tendo-se em conta seus componentes
predominantes.
14. Cidade X aldeia
A diferença consistente na existência de uma
“Política Econômica Urbana”
15. Cidades Gregas e Romanas: sec VIII a VI a.c
Atenas e Esparta
Legados filosóficos, políticos (democracia), jurídicos,
militares e artísticos que até hoje são perceptíveis.
Matemática, Filosofia, Arte, o Direito
II – Cidades na Antiguidade Clássica
16. No inicio a base da sociedade grega eram os clãs patriarcais ou genos,
formados de várias famílias que possuíam um antepassado comum.
A união de genos formava uma fratria (fraternidade). Um conjunto de
fratrias dava origem a uma tribo.
As tribos se desenvolveram, surgindo as Demos. Demos eram indivíduos
que tinham os mesmo costumes e cultos.
Com a concentração do povo ao redor de uma acrópole, apareceu a
Polis.
II – Polis – a cidade grega
17. Polis era uma fortaleza que virou uma cidade,
compreendia as cidades e os campos que a circundavam.
Ela tinha seu governo, suas leis e os seus costumes.
As principais Cidades-Estados (Polis) eram: Atenas;
Esparta; Corinto; Tebas; Delfos; Mileto e Samos.
II – Polis – a cidade grega
18. Até o século XV a.C., os cretenses exerceram uma
completa hegemonia na região do Mar Egeu, construindo
um sistema de saneamento complexo e um patrimônio
cultural bastante apreciável, contudo possuía um sistema
de defesa bastante vulnerável a invasão de inimigos
exteriores;
A Cidade Grega era mais cultural e política.
II – Polis – a cidade grega
19. O crescimento de impérios antigos e medievais levou ao
aparecimento de grandes cidades capitais e sedes de
administração provincial, como Babilônia, Roma, Antioquia,
Alexandria, Cartago, Constantinopla (atual Istambul).
II – Os impérios e civilizações
20. Cidade Antiga:
Roma e seus símbolos de poder visível.
O Império Romano - produto de um único centro urbano de poder em
expansão; deixou a marca de Roma em todas as partes da Europa, da
África do Norte e da Ásia Menor.
Mito do surgimento de Roma- História de Rômulo e Remo
II – Cidades na Antiguidade Clássica
21. Os romanos erigiam as cidades em torno de duas avenidas
principais: uma no sentido norte-sul, outra de leste a oeste, e uma
praça (forum) na intersecção. Os edifícios públicos agrupavam-se
em geral em torno do forum;
Obra-prima da engenharia e da arquitetura romana em sua técnica de
origem oriental, o foro de Trajanus era cercado por grande muralha
revestida de mármores e possuía salas de reunião, bibliotecas, um
templo consagrado a Trajanus e uma basílica.
Nas grandes cidades, ocupavam um espaço considerável, com
banhos, saunas e numerosos estabelecimentos anexos.
II – A Cidade na Roma Antiga
22. As novas cidades foram também dotadas de edifícios públicos, monumentais mas
ao mesmo tempo funcionais, como pontes, aquedutos, anfiteatros, teatros,
bibliotecas, circos, banhos públicos, etc.
O urbanismo representava outra forma de unidade, pois todas as cidades do
império obedeciam, em princípio, a um modelo: a cidade de Roma.
23. “A cidade era onde o homem antigo desenvolvia a cidadania, como
realização das potencialidades pessoais e criação de instituições
públicas”.
24.
25. 1) Especialização do trabalho; Divisão social e territorial
do trabalho;
2) A Cidade era o espaço da dominação política e
religiosa;
3) Aumento na capacidade de produção e de distribuição
de alimentos;
4) A Importância da escrita;
5) A organização interna da cidade: o centro como lugar da
elite, do poder político e religioso; em volta os artesãos e
nos arrabaldes estavam os produtores agrícolas
26. A queda do Império trouxe a ruralização: a sociedade passa por
uma movimentação em direção ao campo.
O processo de ruralização é o abandono do exercício público,
é também o processo de passagem do público para o privado.
A segurança que passa de uma atribuição do Estado para o
senhor feudal é uma das facetas dessa passagem para o
privado.
Papel do cristianismo: expande-se no contexto da crise, é
tolerado a partir do século IV e oficializado ao final desse mesmo
século.
Depois da queda do império
27. Fim da Antiguidade...
Início da Idade Média:
período da Idade Média foi
tradicionalmente delimitado
com ênfase em eventos
políticos.
28. O Feudalismo
Na Idade Média ocorreram grandes alterações no sistema político
e econômico das cidades, denominadas feudalismo.
O feudalismo iniciou um processo de regressão nas cidades, pois
já que era uma política de auto-sustentação, os habitantes
voltavam ao campo para produzirem seu próprio sustento;
A redução no comércio de troca de mercadorias e a
importância da urbanização, resultou em abandono de cidades
já existentes e das que estavam em processo de construção.
29. A força da Igreja
O mundo das cidades é o mundo
das tentações.
Agora a cidade onde o homem se
realiza é a cidade de Deus - a
cidade espiritual. Cidades do
recolhimento: mosteiros -
cidadania santa - voltado para o
interior.
Nova função da cidade: econômica,
próxima do mundo rural (fluxo
contínuo de víveres), que
proporciona uma especialização do
trabalho.
30. Decadência do Feudalismo
No início do século XIII, as cidades foram novamente
povoadas, graças à retomada do comércio e a
decadência do feudalismo. No século XIV, novas
cidades foram erguidas com grande intensidade.
O capitalismo começou a nascer ainda com frágeis
traços, mas provocando firmes e fortes alterações
na política, na cultura e na sociedade.
31. Período Renascentista: Dos castelos às cidades "O campo
produz animais, a cidade produz homens" Provérbio da Toscana
(séc.XIII)
A renovação da vida urbana, após um
longo período de vida rural, girando
em torno dos castelos e mosteiros:
o movimento das Cruzadas, a
restauração do comércio, a
emergência de um novo grupo
social (os burgueses)
o renascimento cultural com um
forte matiz científico-filosófico, que
preparou o caminho para o
renascimento italiano,
32. O Capitalismo e retorno as cidades
Durante o capitalismo as cidades se tornaram cada vez mais importantes, já que
nelas se concentravam o comércio que objetivava a troca de mercadorias e o
acúmulo de capitais.
A troca de mercadorias nada mais era do que compra e venda, pois neste período
não mais trocavam mercadorias por outras necessárias, essas eram vendidas a
preços maiores que o considerado justo para a obtenção do lucro.
As cidades também retomaram o poder, que nelas voltou a centralizar e, por este
fato, outras novas cidades surgiam.
33. A Revolução Industrial
No século XVIII, houve um grande impulso na urbanização das cidades.
Elas desempenhavam a função de trabalhar na administração política, na
religião, na segurança, no turismo, no portuário, na indústria e em outras áreas.
No final deste século se destacaram as cidades industriais e as que nelas eram
ligadas, gerando maior crescimento populacional e de capital.
34. Antes da invenção da máquina a
vapor, as fábricas situavam-se em
zonas rurais próximas às margens
dos rios, ao lado delas, surgiam
oficinas, casas, hospedarias, capela,
açude, etc. Os operários obtinham
longos contratos de trabalho e
moradia.
Com o vapor, as fábricas passaram
a localizar-se nos arredores das
cidades, onde contratavam
trabalhadores.
Elas surgiam "tenebrosas e
satânicas", em grandes edifícios
lembrando quartéis, com chaminés,
apitos e grande número de
operários. O ambiente interno era
inadequado e insalubre.
35. A cidade entra em falência
A degradação do meio urbano com
más condições de vida das
populações operárias.
Poluição atmosférica,
concentração de mão de obra,
concentração das unidades
industriais nos centros urbanos
com maior população.
A utilização do solo era pouco
organizada e feita de acordo com
as necessidades de crescimento
das indústrias.
Ausência de luz e ventilação e
de espaços verdes e pátios.
36. A insalubridade
A ausência de esgoto e de higiene municipal criava um mau cheiro
insuportável;
A propagação de excrementos expostos, juntamente com a sua
infiltração nos poços locais, significava uma propagação
correspondente da febre tifóide;
A falta de água era ainda sinistra, porque afastava por completo a
possibilidade de limpeza doméstica ou de higiene pessoal;
O superpovoamento padronizado dos bairros pobres repetia-se nas
moradias da classe média
37. A cidade precisava ser repensada:
Governo, estudiosos, intelectuais e a população
buscam solução para a cidade.
Ao período de transição dá-se o nome de
Pré-urbanismo