SlideShare uma empresa Scribd logo
UMA NOVA PARÓQUIA
A conversão pastoral da Paróquia
(Doc. 100)
 1. TRABALHO DA COMISSÃO NOMEADA 2012
 2. TEXTO MARTIR DA ASSEMBLÉIA DE 2013
 3. TEXTO ENVIADO A TODAS AS DIOCESES
 4. TEXTO TRABALHADO NOVAMENTE PELA
COMISSÃO
 5. TEXTO DISCUTIDO NA ASSEMBLÉIA DE 2014
(4 VERSÕES!)
 6. TEXTO APROVADO
 PARÓQUIA TEM SIDO REFERENCIA PARA OS
BATIZADOS;
 ELA NÃO É UMA ESTRUTURA CADUCA;
 NO ENTANTO, ELA PRECISA DE UMA CONVERSÃO
PASTORAL, PARA QUE HAJA UMA CONVERSÃO
PAROQUIAL;
 ESTA CONSISTE EM AMPLIAR A FORMAÇÃO DE
PEQUENAS COMUNDIADES DE DISCIPULOS
CONVERTIDOS; REVISAR A ATUAÇÃO DOS MINISTROS
ORDENADOS, CONSAGRADOS E LEIGOS...
 I. sinais dos tempos e conversão pastoral
 II. Palavra de Deus, vida e missão nas
comunidades
 III. Surgimento da Paróquia e sua evolução
 IV. Comunidade paroquial
 V. sujeitos e tarefas da conversão paroquial
 VI. Proposições pastorais
 SINAIS DOS TEMPOS: a história é rica de sinais de
Deus;
 A Igreja deve sempre se renovar;
 Trata-se de discernir os acontecimentos, nas
exigências e nas aspirações de nossos tempos;
 Temos novos cenários; ciência, tecnologia,
transformações sociais, novos cenários de fé e
religião; nova territorialidade; estruturas
obsoletas.
 CONVERSÃO PASTORAL: pressupõe a experiência de
encontro com Jesus Cristo; a conversão pastoral e
pessoal caminham juntas.
 É necessário que resplandeça a comunidade
acolhedora, samaritana, orante e eucarística.
 Urge uma pastoral que dialogue com o mundo!
 A conversão e revisão das estruturas – para buscar
maior fidelidade ao que Jesus quer da sua comunidade.
 Não podemos ficar numa espiritualidade intimista...
 Para aconteça a desejada conversão pastoral, é preciso
que se volte às fontes bíblicas revisitando o contexto e
as circunstâncias nas quais o Senhor estabeleceu a
Igreja.
 1. A comunidade de Israel
 2. Jesus: o novo modo de ser pastor
 3. A comunidade de Jesus
 4. As primeiras comunidades cristãs
 5. A Igreja Comunidade
 Na visão bíblica: o ser humano é em comunidade; ele
faz parte de um povo!
 1. A Igreja Antiga
 2. Origem das Paróquias
 3. Formação das Paroquias no Brasil
 4. A Paróquia no Vaiticano II
 5. A renovação paroquial no Brasil
 Conclusão: as Paróquias nascem da
necessidade de expandir o atendimento dos
cristãos. Desde Medelin se fala da
necessidade de renovação...
 Ela é formada de muitos carismas!
 1. Trindade: fonte e meta da comunidade
 2. Diocese e Paróquia
 3. Definição de Paróquia: é uma determinada
comunidade de fiéis constituída de maneira estável na
Igreja Particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao
pároco, como a seu pastor próprio, sob a autoridade do
bispo diocesano.
 4. Comunidade de fiéis
 5. Território paroquial
 6. Comunidade: casa dos cristãos
 7. Comunidades para a missão
 Conversão pastoral depende de um encontro pessoal...
 A renovação Paroquial depende de um renovado amor
à pastoral.
 Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Seu agir revela
um novo jeito de cuidar das pessoas.
 O centro da ação pastoral é Jesus Cristo. É ele que
convoca e envia.
 Todos os envolvidos se comprometem a ser presença
evangelizadora – lá onde se encontrarem!
 1. são os primeiros a fomentar a conversão pastoral
das paroquias.
 2. devem ser proximos das pessoas; simples e
acolhedores; fomentando a unidade.
 3. sejam os animadores de uma nova mentalidade e
postural pastoral
 4. devem ajudar os presbíteros que enfrentam
diariamente os desafios e as dificuldades da
pastoral.
 Pois, sem a iniciativa da diocese e de seu pastor
será muito difícil que as paróquias se tornem
comunidade de comunidades.
 1. são chamados a ser padre-pastor, dedicado,
generoso, acolhedor e aberto ao serviço da
comunidade.
 2. evite-se personalismos e isolamentos...
 3. ele é um dom para a comunidade a quem serve;
fundamental é acolher bem as pessoas, exercendo sua
paternidade espiritual, disponível para ir ao encontro
de tantos sofredores
 4. que sejam autênticos discípulos de Jesus Cristo
 5. o pároco seja ‘homem de Deus’; servidor de seu
povo.
 6. cuide da formação permanente.
 1. acompanhem a formação das novas
comunidades;
 2. participem ativamente da renovação paroquial
 3. Contribuem com o crescimento do Povo de
Deus
 4. Que se cultive o vínculo da comunhão.
 1. testemunham Cristo para além da comunidade
de fé;
 2. necessário fomentar sua participaçao na
comunidade de fé – reconhecendo a diversidade
de carismas...
 3. necessário desencadear um processo integral
de formação
 4. não clericalizá-lo...
 5. precisam dispor de espaço para atuarem na
comunidade
 6. Família, mulheres, jovens e idosos!
 1. COMUNIDADES DA COMUNIDADE PAROQUIAL:
não se trata simplesmente de demarcar território;
é necessário identifivar quem vai pastorear,
animar e coordenar as pequenas comunidades.
 O início dessas pequenas comunidades poder ser
com as pessoas que já estão atuando em
pastorais, serviços e movimentos na paróquia (ali
todos se conhecem, de alguma forma se ajudam,
partilham a vida)
 2. ACOLHIDA E VIDA FRATERNA: a conversão
pastoral supõe rever as relações que existem entre
as pessoas...
 A missão que se impõe às comunidades paroquiais é
rever o relacionamento humano (alegria, perdão,
amor mútuo, diálogo, correção fraterna!) que se
nelas se estabelece.
 A Comunidade missionária é comunidade
acolhedora.
 Acolher melhor é uma tarefa urgente
especialmente das secretarias paroquiais.
 Muitas pessoas procuram a Igreja nos momentos
difíceis. A comunidade cristã precisa acolhe-las
com carinho!
 3. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: A comunidade é
casa de Iniciação à vida cristã, onde a catequese
há de ser uma prioridade.
 Só haverá revitalização das comunidades com
uma catequese centrada na Palavra de Deus,
expressão maior da animação bíblica da pastoral.
 4. LEITURA ORANTE DA BÍBLIA: Muitos paroquianos
ainda não se familiarizaram com a Bíblia.
 A Palavra é saboreada na experiência comunitária
da Leitura Orante da Bíblia.
 Importância especial tem a homilia, centrada nas
leituras da Bíblia...
 É fundamental oferecer uma boa formação aos
ministros da Palavra – com indicações litúrgicas e
técnicas de comunicação. O mesmo se diga dos
ministros ordenados...
 5. LITURGIA E ESPIRITUALIDADE: em nossas
celebrações, por vezes, se fala demais e se reza
pouco!
 Tanto os ministros ordenados quanto os ministros
precisam vivenciar o que celebram!
 Merecem revisão: comentários infindáveis,
cânticos desalinhados com a Palavra, homilias
longas, a ausência de momentos de silêncio.
 É necessário evitar a separação entre culto e
misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço
aos irmãos.
 A verdadeira celebração e a oração exigem
conversão e não criam fugas intimistas da
realidade...
 6. CARIDADE: as comunidades da paróquia precisarão
acolher a todos, em especial os moralmente perdidos e
os socialmente excluídos.
 O amor ao próximo...é um dever de toda a comunidade
eclesial.
 Dependentes químicos, migrantes, desempregados,
dementes, moradores de rua, sem-terras,
soropositivos, doentes e idosos abandonados;
 Merecem acolhidas e a caridade da Igreja os
divorciados, os casais de segunda união, os
homossexuais, os solitários, os deprimidos
 Defesa da vida, ecologia, ética na política, economia
solidária.
 Atenção: evitar consumo de álcool nos espaços das
comunidades...
 7. MANUTENÇÃO, CONSELHOS E ORGANIZAÇÃO
PAROQUIAL: é necessário comunhão e participação
que exigem engajamento tanto na provisão de
recursos quanto na administração paroquial.
 O dízimo é forma privilegiada do senso de
comunidade...
 É preciso estimular o funcionamento do Conselho
Pastoral Paroquial, como também do Conselho de
Assuntos Econômicos...
 Ambos os conselhos devem ser formados por pessoas
que participam ativamente da vida da comunidade.
 Paróquias são pessoas jurídicas que precisam prestar
conta a quem as sustenta e ao Estado brasileiro, daí a
necessidade uma gestão qualificada e transparente...
 8. ABERTURA ECUMÊNICA E DIÁLOGO: o respeito e
o bom-senso garantem a atitude ecumênica e o
diálogo.
 Fomente-se tempos, lugares para que a
comunidade se reúna com outras confissões
cristãs para rezar e meditar a Palavra de Deus.
Recorde-se a “Semana de Oração pela Unidade
dos Cristãos”.
 “Que todos sejam um” – através do serviço à vida
e na defesa dos direitos humanos pode-se criar
bons espaços de diálogo...
 A cultura da proximidade e do encontro supõe
acolher quem pensa diferente...
 9. NOVA FORMAÇÃO: a conversão da paróquia
exige um novo estilo de formação – usando
metodologias e processos que permitam
desencadear uma conversão nas pessoas e uma
mudança na comunidade.
 O Papa Francisco insiste na revisão da formação
dos ministros ordenados, dos seminaristas e dos
leigos...
 É necessário promover um processo metodologia
capaz de envolver as pessoas no saber, no fazer e
no ser cristão.
 Não faltam informações... Falta formar discípulos
missionários...
 Escola Diocesana de Formação de Catequistas –
não bastam cursinhos...
 10. MINISTÉRIOS LEIGOS: a Trindade
enriquece a Igreja com carismas...
 Na Igreja primitiva havia apóstolos,
pregadores e profetas...
 É preciso estimular os ministérios
leigos... Mas para isso é necessário
formação adequada: doutrinal,
pastoral e espiritual.
 11. COMUNICAÇÃO NA PASTORAL: o ser humano é
informado e conectado, acessa dados e vive entre
os espaços virtuais.
 Não podemos descuidar da mutação dos códigos
de comunicação existentes...
 Desafio: que as TVs e sites católicos desenvolvam
uma pastoral de conjunto que respeite a
pluralidade de opções, garantindo a comunhão
efetiva...
 Destaca-se o quanto as pessoas mais idosas fazem
uso dos programas televisivos: missas,
devoções...
 12. SAIR EM MISSÃO: há tantos que buscam
verdadeiramente Deus.
 Mas, tantos deixam a Igreja! Porque?
 É urgente ir ao encontro dos que se afastaram da
comunidade ou dos que a concebem apenas como
uma referência para serviços religiosos.
 Atenção especial: batizados, matrimônios,
exéquias, cursos de noivos, batismo, catequese...
 É preciso cultivar um olhar mais acolhedor e
menos julgador...
 13. BREVE CONCLUSÃO - é necessário cultivar algumas
características fundamentais:
 Formar pequenas comunidades unidas pela fé cristã;
 Meditar a Palavra de Deus pela L.O.B.
 Celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades
 Estabelecer Conselhos (CPP, CAE)
 Valorizar o laicato e incentivar para a formação dos
ministérios leigos
 Acolher a todos
 Viver a caridade e fazer a opção preferencial pelos
pobres
 Igrejas se tornem centros de irradiação e animação da
fé e da espiritualidade
 Garantir a comunhão com a totalidade da Diocese.
 Utilizar os recursos da mídia e as novas formas de
comunicação
 Promover uma pastoral missionária.
1. Quais são os pontos deste texto que provocam a
reflexão sobre a nossa comunidade paroquial?
2. Que atividades pastorais e estruturas precisam
ser revisadas?
3. Em que aspectos já estamos vivendo a conversão
pastoral?
4. Como a nossa paróquia pode tornar-se
comunidade de comunidades?
5. O que precisamos assumir para sermos uma
paróquia missionária?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Documento cnbb 62 - missão dos cristão leigos e leigas
Documento cnbb   62 - missão dos cristão leigos e leigasDocumento cnbb   62 - missão dos cristão leigos e leigas
Documento cnbb 62 - missão dos cristão leigos e leigas
zepasamp
 
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IICEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
MARLI COSTA
 

Mais procurados (20)

Uma nova paroquia
Uma nova paroquiaUma nova paroquia
Uma nova paroquia
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
 
Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia
Comunidade de Comunidades: Uma Nova ParóquiaComunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia
Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia
 
Paróquia comunidade de comunidades
Paróquia comunidade de comunidadesParóquia comunidade de comunidades
Paróquia comunidade de comunidades
 
Pacto e Comunhão Batistas
Pacto e Comunhão BatistasPacto e Comunhão Batistas
Pacto e Comunhão Batistas
 
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
 
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
 
FORMAÇÃO DO DÍZIMO
FORMAÇÃO DO DÍZIMOFORMAÇÃO DO DÍZIMO
FORMAÇÃO DO DÍZIMO
 
SINODALIDADE. Sildo Morais
SINODALIDADE. Sildo MoraisSINODALIDADE. Sildo Morais
SINODALIDADE. Sildo Morais
 
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. LuísIdentidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
 
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
 
Formação - Conselho Pastoral Paroquial
Formação - Conselho Pastoral ParoquialFormação - Conselho Pastoral Paroquial
Formação - Conselho Pastoral Paroquial
 
Revista Encontro 01 - Dezembro de 2011
Revista Encontro 01 - Dezembro de 2011Revista Encontro 01 - Dezembro de 2011
Revista Encontro 01 - Dezembro de 2011
 
7º Plano de Pastoral Orgânica - Arquidiocese de Campinas
7º Plano de Pastoral Orgânica - Arquidiocese de Campinas7º Plano de Pastoral Orgânica - Arquidiocese de Campinas
7º Plano de Pastoral Orgânica - Arquidiocese de Campinas
 
Documento cnbb 62 - missão dos cristão leigos e leigas
Documento cnbb   62 - missão dos cristão leigos e leigasDocumento cnbb   62 - missão dos cristão leigos e leigas
Documento cnbb 62 - missão dos cristão leigos e leigas
 
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IICEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
 
Resumo Sintético - Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
Resumo Sintético - Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no BrasilResumo Sintético - Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
Resumo Sintético - Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
 
Missão é sair
Missão é sairMissão é sair
Missão é sair
 
Conversão Pastoral Missionária
Conversão Pastoral MissionáriaConversão Pastoral Missionária
Conversão Pastoral Missionária
 
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
 

Destaque (8)

Documento de Aparecida
Documento de AparecidaDocumento de Aparecida
Documento de Aparecida
 
Documento De Aparecida
Documento De AparecidaDocumento De Aparecida
Documento De Aparecida
 
Documento de Aparecida
Documento de AparecidaDocumento de Aparecida
Documento de Aparecida
 
A metodologia das Missões na Paróquia Coração de Jesus
A metodologia das Missões na Paróquia Coração de JesusA metodologia das Missões na Paróquia Coração de Jesus
A metodologia das Missões na Paróquia Coração de Jesus
 
Como trabalhar com o Povo - Clodovis Boff
Como trabalhar com o Povo - Clodovis BoffComo trabalhar com o Povo - Clodovis Boff
Como trabalhar com o Povo - Clodovis Boff
 
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completoLivro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
 
Formação animadores(as) CEBs _2015
Formação animadores(as)  CEBs _2015Formação animadores(as)  CEBs _2015
Formação animadores(as) CEBs _2015
 
Livro cifras - Santas Missões Populares
Livro cifras - Santas Missões PopularesLivro cifras - Santas Missões Populares
Livro cifras - Santas Missões Populares
 

Semelhante a Comunidade de comunidades dom jaime

Comunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sinteseComunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sintese
Alexandre Panerai
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Kleber Silva
 
2005 11 20 carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp
2005 11 20   carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp2005 11 20   carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp
2005 11 20 carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp
Paulo Dias Nogueira
 
Jornal Novembro - Nº170
Jornal Novembro - Nº170Jornal Novembro - Nº170
Jornal Novembro - Nº170
mcj2013
 

Semelhante a Comunidade de comunidades dom jaime (20)

DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdfDIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
 
doc-100-cnbb.ppt
doc-100-cnbb.pptdoc-100-cnbb.ppt
doc-100-cnbb.ppt
 
Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2
Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2
Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2
 
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019 - 2023
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019 - 2023DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019 - 2023
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019 - 2023
 
Comunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sinteseComunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sintese
 
Documento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBDocumento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBB
 
Desafios da gestão
Desafios da gestãoDesafios da gestão
Desafios da gestão
 
Gestão para a renovação paroquial.pe.jose carlos
Gestão para a renovação paroquial.pe.jose carlosGestão para a renovação paroquial.pe.jose carlos
Gestão para a renovação paroquial.pe.jose carlos
 
DGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberDGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleber
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoral
 
DOCUMENTO 105 CNBB
DOCUMENTO 105 CNBBDOCUMENTO 105 CNBB
DOCUMENTO 105 CNBB
 
Documento Aparecida
Documento AparecidaDocumento Aparecida
Documento Aparecida
 
Documento de aparecida
Documento de aparecidaDocumento de aparecida
Documento de aparecida
 
Documento de aparecida
Documento de aparecidaDocumento de aparecida
Documento de aparecida
 
2005 11 20 carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp
2005 11 20   carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp2005 11 20   carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp
2005 11 20 carta pastoral - xxxvii concílio regional - nº 99 - imcp
 
CARTA-PASTORAL-PROPOSTAS SINODAIS-2023.pdf
CARTA-PASTORAL-PROPOSTAS SINODAIS-2023.pdfCARTA-PASTORAL-PROPOSTAS SINODAIS-2023.pdf
CARTA-PASTORAL-PROPOSTAS SINODAIS-2023.pdf
 
Jornal Novembro - Nº170
Jornal Novembro - Nº170Jornal Novembro - Nº170
Jornal Novembro - Nº170
 
Organização Missionária no Brasil
Organização Missionária no Brasil Organização Missionária no Brasil
Organização Missionária no Brasil
 
AULA DE SINODALIDADE.jpg.pptx
AULA DE SINODALIDADE.jpg.pptxAULA DE SINODALIDADE.jpg.pptx
AULA DE SINODALIDADE.jpg.pptx
 
Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015
 

Mais de Alexandre Panerai

Manual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_paulo
Manual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_pauloManual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_paulo
Manual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_paulo
Alexandre Panerai
 
Compostagem Doméstica com minhocas
Compostagem Doméstica com minhocasCompostagem Doméstica com minhocas
Compostagem Doméstica com minhocas
Alexandre Panerai
 
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Alexandre Panerai
 

Mais de Alexandre Panerai (20)

Manual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_paulo
Manual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_pauloManual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_paulo
Manual de poda_arborizacao_urbana_pref_sao_paulo
 
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...
 
Meliponicultura
MeliponiculturaMeliponicultura
Meliponicultura
 
Compostagem Doméstica com minhocas
Compostagem Doméstica com minhocasCompostagem Doméstica com minhocas
Compostagem Doméstica com minhocas
 
2019 festa de santa edwiges 2019
2019 festa de santa edwiges 20192019 festa de santa edwiges 2019
2019 festa de santa edwiges 2019
 
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegreCartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre
 
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
 
Abelhas sem ferrão no RS
Abelhas sem ferrão no RSAbelhas sem ferrão no RS
Abelhas sem ferrão no RS
 
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...
 
Apostila minhocario campeiro como fazer
Apostila minhocario campeiro como fazerApostila minhocario campeiro como fazer
Apostila minhocario campeiro como fazer
 
Reconhecimento de riscos de arvores
Reconhecimento de riscos de arvoresReconhecimento de riscos de arvores
Reconhecimento de riscos de arvores
 
Desfolha bananeira embrapa
Desfolha bananeira embrapaDesfolha bananeira embrapa
Desfolha bananeira embrapa
 
Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas
 
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999
 
Manual tecnico de_arborizao_urbana
Manual tecnico de_arborizao_urbanaManual tecnico de_arborizao_urbana
Manual tecnico de_arborizao_urbana
 
Preparo-de-microrganismos-eficientes
Preparo-de-microrganismos-eficientesPreparo-de-microrganismos-eficientes
Preparo-de-microrganismos-eficientes
 
Desfolha bananeira embrapa
Desfolha bananeira embrapaDesfolha bananeira embrapa
Desfolha bananeira embrapa
 
Homeopatia simples
Homeopatia simplesHomeopatia simples
Homeopatia simples
 
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017
 
Embrapa arvores urbanas
Embrapa arvores urbanasEmbrapa arvores urbanas
Embrapa arvores urbanas
 

Último

Último (8)

1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
 
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
 
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
 
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxLição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
 
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptxBíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
 
Oração De Santa Rita De Cássia
Oração De Santa Rita De CássiaOração De Santa Rita De Cássia
Oração De Santa Rita De Cássia
 
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
 

Comunidade de comunidades dom jaime

  • 1. UMA NOVA PARÓQUIA A conversão pastoral da Paróquia (Doc. 100)
  • 2.  1. TRABALHO DA COMISSÃO NOMEADA 2012  2. TEXTO MARTIR DA ASSEMBLÉIA DE 2013  3. TEXTO ENVIADO A TODAS AS DIOCESES  4. TEXTO TRABALHADO NOVAMENTE PELA COMISSÃO  5. TEXTO DISCUTIDO NA ASSEMBLÉIA DE 2014 (4 VERSÕES!)  6. TEXTO APROVADO
  • 3.  PARÓQUIA TEM SIDO REFERENCIA PARA OS BATIZADOS;  ELA NÃO É UMA ESTRUTURA CADUCA;  NO ENTANTO, ELA PRECISA DE UMA CONVERSÃO PASTORAL, PARA QUE HAJA UMA CONVERSÃO PAROQUIAL;  ESTA CONSISTE EM AMPLIAR A FORMAÇÃO DE PEQUENAS COMUNDIADES DE DISCIPULOS CONVERTIDOS; REVISAR A ATUAÇÃO DOS MINISTROS ORDENADOS, CONSAGRADOS E LEIGOS...
  • 4.  I. sinais dos tempos e conversão pastoral  II. Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades  III. Surgimento da Paróquia e sua evolução  IV. Comunidade paroquial  V. sujeitos e tarefas da conversão paroquial  VI. Proposições pastorais
  • 5.  SINAIS DOS TEMPOS: a história é rica de sinais de Deus;  A Igreja deve sempre se renovar;  Trata-se de discernir os acontecimentos, nas exigências e nas aspirações de nossos tempos;  Temos novos cenários; ciência, tecnologia, transformações sociais, novos cenários de fé e religião; nova territorialidade; estruturas obsoletas.
  • 6.  CONVERSÃO PASTORAL: pressupõe a experiência de encontro com Jesus Cristo; a conversão pastoral e pessoal caminham juntas.  É necessário que resplandeça a comunidade acolhedora, samaritana, orante e eucarística.  Urge uma pastoral que dialogue com o mundo!  A conversão e revisão das estruturas – para buscar maior fidelidade ao que Jesus quer da sua comunidade.  Não podemos ficar numa espiritualidade intimista...
  • 7.  Para aconteça a desejada conversão pastoral, é preciso que se volte às fontes bíblicas revisitando o contexto e as circunstâncias nas quais o Senhor estabeleceu a Igreja.  1. A comunidade de Israel  2. Jesus: o novo modo de ser pastor  3. A comunidade de Jesus  4. As primeiras comunidades cristãs  5. A Igreja Comunidade  Na visão bíblica: o ser humano é em comunidade; ele faz parte de um povo!
  • 8.  1. A Igreja Antiga  2. Origem das Paróquias  3. Formação das Paroquias no Brasil  4. A Paróquia no Vaiticano II  5. A renovação paroquial no Brasil  Conclusão: as Paróquias nascem da necessidade de expandir o atendimento dos cristãos. Desde Medelin se fala da necessidade de renovação...
  • 9.  Ela é formada de muitos carismas!  1. Trindade: fonte e meta da comunidade  2. Diocese e Paróquia  3. Definição de Paróquia: é uma determinada comunidade de fiéis constituída de maneira estável na Igreja Particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco, como a seu pastor próprio, sob a autoridade do bispo diocesano.  4. Comunidade de fiéis  5. Território paroquial  6. Comunidade: casa dos cristãos  7. Comunidades para a missão
  • 10.  Conversão pastoral depende de um encontro pessoal...  A renovação Paroquial depende de um renovado amor à pastoral.  Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Seu agir revela um novo jeito de cuidar das pessoas.  O centro da ação pastoral é Jesus Cristo. É ele que convoca e envia.  Todos os envolvidos se comprometem a ser presença evangelizadora – lá onde se encontrarem!
  • 11.  1. são os primeiros a fomentar a conversão pastoral das paroquias.  2. devem ser proximos das pessoas; simples e acolhedores; fomentando a unidade.  3. sejam os animadores de uma nova mentalidade e postural pastoral  4. devem ajudar os presbíteros que enfrentam diariamente os desafios e as dificuldades da pastoral.  Pois, sem a iniciativa da diocese e de seu pastor será muito difícil que as paróquias se tornem comunidade de comunidades.
  • 12.  1. são chamados a ser padre-pastor, dedicado, generoso, acolhedor e aberto ao serviço da comunidade.  2. evite-se personalismos e isolamentos...  3. ele é um dom para a comunidade a quem serve; fundamental é acolher bem as pessoas, exercendo sua paternidade espiritual, disponível para ir ao encontro de tantos sofredores  4. que sejam autênticos discípulos de Jesus Cristo  5. o pároco seja ‘homem de Deus’; servidor de seu povo.  6. cuide da formação permanente.
  • 13.  1. acompanhem a formação das novas comunidades;  2. participem ativamente da renovação paroquial  3. Contribuem com o crescimento do Povo de Deus  4. Que se cultive o vínculo da comunhão.
  • 14.  1. testemunham Cristo para além da comunidade de fé;  2. necessário fomentar sua participaçao na comunidade de fé – reconhecendo a diversidade de carismas...  3. necessário desencadear um processo integral de formação  4. não clericalizá-lo...  5. precisam dispor de espaço para atuarem na comunidade  6. Família, mulheres, jovens e idosos!
  • 15.
  • 16.  1. COMUNIDADES DA COMUNIDADE PAROQUIAL: não se trata simplesmente de demarcar território; é necessário identifivar quem vai pastorear, animar e coordenar as pequenas comunidades.  O início dessas pequenas comunidades poder ser com as pessoas que já estão atuando em pastorais, serviços e movimentos na paróquia (ali todos se conhecem, de alguma forma se ajudam, partilham a vida)
  • 17.  2. ACOLHIDA E VIDA FRATERNA: a conversão pastoral supõe rever as relações que existem entre as pessoas...  A missão que se impõe às comunidades paroquiais é rever o relacionamento humano (alegria, perdão, amor mútuo, diálogo, correção fraterna!) que se nelas se estabelece.  A Comunidade missionária é comunidade acolhedora.  Acolher melhor é uma tarefa urgente especialmente das secretarias paroquiais.  Muitas pessoas procuram a Igreja nos momentos difíceis. A comunidade cristã precisa acolhe-las com carinho!
  • 18.  3. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: A comunidade é casa de Iniciação à vida cristã, onde a catequese há de ser uma prioridade.  Só haverá revitalização das comunidades com uma catequese centrada na Palavra de Deus, expressão maior da animação bíblica da pastoral.
  • 19.  4. LEITURA ORANTE DA BÍBLIA: Muitos paroquianos ainda não se familiarizaram com a Bíblia.  A Palavra é saboreada na experiência comunitária da Leitura Orante da Bíblia.  Importância especial tem a homilia, centrada nas leituras da Bíblia...  É fundamental oferecer uma boa formação aos ministros da Palavra – com indicações litúrgicas e técnicas de comunicação. O mesmo se diga dos ministros ordenados...
  • 20.  5. LITURGIA E ESPIRITUALIDADE: em nossas celebrações, por vezes, se fala demais e se reza pouco!  Tanto os ministros ordenados quanto os ministros precisam vivenciar o que celebram!  Merecem revisão: comentários infindáveis, cânticos desalinhados com a Palavra, homilias longas, a ausência de momentos de silêncio.  É necessário evitar a separação entre culto e misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço aos irmãos.  A verdadeira celebração e a oração exigem conversão e não criam fugas intimistas da realidade...
  • 21.  6. CARIDADE: as comunidades da paróquia precisarão acolher a todos, em especial os moralmente perdidos e os socialmente excluídos.  O amor ao próximo...é um dever de toda a comunidade eclesial.  Dependentes químicos, migrantes, desempregados, dementes, moradores de rua, sem-terras, soropositivos, doentes e idosos abandonados;  Merecem acolhidas e a caridade da Igreja os divorciados, os casais de segunda união, os homossexuais, os solitários, os deprimidos  Defesa da vida, ecologia, ética na política, economia solidária.  Atenção: evitar consumo de álcool nos espaços das comunidades...
  • 22.  7. MANUTENÇÃO, CONSELHOS E ORGANIZAÇÃO PAROQUIAL: é necessário comunhão e participação que exigem engajamento tanto na provisão de recursos quanto na administração paroquial.  O dízimo é forma privilegiada do senso de comunidade...  É preciso estimular o funcionamento do Conselho Pastoral Paroquial, como também do Conselho de Assuntos Econômicos...  Ambos os conselhos devem ser formados por pessoas que participam ativamente da vida da comunidade.  Paróquias são pessoas jurídicas que precisam prestar conta a quem as sustenta e ao Estado brasileiro, daí a necessidade uma gestão qualificada e transparente...
  • 23.  8. ABERTURA ECUMÊNICA E DIÁLOGO: o respeito e o bom-senso garantem a atitude ecumênica e o diálogo.  Fomente-se tempos, lugares para que a comunidade se reúna com outras confissões cristãs para rezar e meditar a Palavra de Deus. Recorde-se a “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”.  “Que todos sejam um” – através do serviço à vida e na defesa dos direitos humanos pode-se criar bons espaços de diálogo...  A cultura da proximidade e do encontro supõe acolher quem pensa diferente...
  • 24.  9. NOVA FORMAÇÃO: a conversão da paróquia exige um novo estilo de formação – usando metodologias e processos que permitam desencadear uma conversão nas pessoas e uma mudança na comunidade.  O Papa Francisco insiste na revisão da formação dos ministros ordenados, dos seminaristas e dos leigos...  É necessário promover um processo metodologia capaz de envolver as pessoas no saber, no fazer e no ser cristão.  Não faltam informações... Falta formar discípulos missionários...  Escola Diocesana de Formação de Catequistas – não bastam cursinhos...
  • 25.  10. MINISTÉRIOS LEIGOS: a Trindade enriquece a Igreja com carismas...  Na Igreja primitiva havia apóstolos, pregadores e profetas...  É preciso estimular os ministérios leigos... Mas para isso é necessário formação adequada: doutrinal, pastoral e espiritual.
  • 26.  11. COMUNICAÇÃO NA PASTORAL: o ser humano é informado e conectado, acessa dados e vive entre os espaços virtuais.  Não podemos descuidar da mutação dos códigos de comunicação existentes...  Desafio: que as TVs e sites católicos desenvolvam uma pastoral de conjunto que respeite a pluralidade de opções, garantindo a comunhão efetiva...  Destaca-se o quanto as pessoas mais idosas fazem uso dos programas televisivos: missas, devoções...
  • 27.  12. SAIR EM MISSÃO: há tantos que buscam verdadeiramente Deus.  Mas, tantos deixam a Igreja! Porque?  É urgente ir ao encontro dos que se afastaram da comunidade ou dos que a concebem apenas como uma referência para serviços religiosos.  Atenção especial: batizados, matrimônios, exéquias, cursos de noivos, batismo, catequese...  É preciso cultivar um olhar mais acolhedor e menos julgador...
  • 28.  13. BREVE CONCLUSÃO - é necessário cultivar algumas características fundamentais:  Formar pequenas comunidades unidas pela fé cristã;  Meditar a Palavra de Deus pela L.O.B.  Celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades  Estabelecer Conselhos (CPP, CAE)  Valorizar o laicato e incentivar para a formação dos ministérios leigos  Acolher a todos  Viver a caridade e fazer a opção preferencial pelos pobres  Igrejas se tornem centros de irradiação e animação da fé e da espiritualidade  Garantir a comunhão com a totalidade da Diocese.  Utilizar os recursos da mídia e as novas formas de comunicação  Promover uma pastoral missionária.
  • 29. 1. Quais são os pontos deste texto que provocam a reflexão sobre a nossa comunidade paroquial? 2. Que atividades pastorais e estruturas precisam ser revisadas? 3. Em que aspectos já estamos vivendo a conversão pastoral? 4. Como a nossa paróquia pode tornar-se comunidade de comunidades? 5. O que precisamos assumir para sermos uma paróquia missionária?