1) O documento discute a necessidade de conversão pastoral nas paróquias para que se tornem verdadeiras comunidades de discípulos. 2) É preciso revisar a formação de pequenas comunidades, os ministérios ordenados e leigos, e ampliar a acolhida. 3) A conversão exige voltar às fontes bíblicas, celebrar melhor a liturgia, e fazer da paróquia um lugar de caridade que acolha a todos.
2. 1. TRABALHO DA COMISSÃO NOMEADA 2012
2. TEXTO MARTIR DA ASSEMBLÉIA DE 2013
3. TEXTO ENVIADO A TODAS AS DIOCESES
4. TEXTO TRABALHADO NOVAMENTE PELA
COMISSÃO
5. TEXTO DISCUTIDO NA ASSEMBLÉIA DE 2014
(4 VERSÕES!)
6. TEXTO APROVADO
3. PARÓQUIA TEM SIDO REFERENCIA PARA OS
BATIZADOS;
ELA NÃO É UMA ESTRUTURA CADUCA;
NO ENTANTO, ELA PRECISA DE UMA CONVERSÃO
PASTORAL, PARA QUE HAJA UMA CONVERSÃO
PAROQUIAL;
ESTA CONSISTE EM AMPLIAR A FORMAÇÃO DE
PEQUENAS COMUNDIADES DE DISCIPULOS
CONVERTIDOS; REVISAR A ATUAÇÃO DOS MINISTROS
ORDENADOS, CONSAGRADOS E LEIGOS...
4. I. sinais dos tempos e conversão pastoral
II. Palavra de Deus, vida e missão nas
comunidades
III. Surgimento da Paróquia e sua evolução
IV. Comunidade paroquial
V. sujeitos e tarefas da conversão paroquial
VI. Proposições pastorais
5. SINAIS DOS TEMPOS: a história é rica de sinais de
Deus;
A Igreja deve sempre se renovar;
Trata-se de discernir os acontecimentos, nas
exigências e nas aspirações de nossos tempos;
Temos novos cenários; ciência, tecnologia,
transformações sociais, novos cenários de fé e
religião; nova territorialidade; estruturas
obsoletas.
6. CONVERSÃO PASTORAL: pressupõe a experiência de
encontro com Jesus Cristo; a conversão pastoral e
pessoal caminham juntas.
É necessário que resplandeça a comunidade
acolhedora, samaritana, orante e eucarística.
Urge uma pastoral que dialogue com o mundo!
A conversão e revisão das estruturas – para buscar
maior fidelidade ao que Jesus quer da sua comunidade.
Não podemos ficar numa espiritualidade intimista...
7. Para aconteça a desejada conversão pastoral, é preciso
que se volte às fontes bíblicas revisitando o contexto e
as circunstâncias nas quais o Senhor estabeleceu a
Igreja.
1. A comunidade de Israel
2. Jesus: o novo modo de ser pastor
3. A comunidade de Jesus
4. As primeiras comunidades cristãs
5. A Igreja Comunidade
Na visão bíblica: o ser humano é em comunidade; ele
faz parte de um povo!
8. 1. A Igreja Antiga
2. Origem das Paróquias
3. Formação das Paroquias no Brasil
4. A Paróquia no Vaiticano II
5. A renovação paroquial no Brasil
Conclusão: as Paróquias nascem da
necessidade de expandir o atendimento dos
cristãos. Desde Medelin se fala da
necessidade de renovação...
9. Ela é formada de muitos carismas!
1. Trindade: fonte e meta da comunidade
2. Diocese e Paróquia
3. Definição de Paróquia: é uma determinada
comunidade de fiéis constituída de maneira estável na
Igreja Particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao
pároco, como a seu pastor próprio, sob a autoridade do
bispo diocesano.
4. Comunidade de fiéis
5. Território paroquial
6. Comunidade: casa dos cristãos
7. Comunidades para a missão
10. Conversão pastoral depende de um encontro pessoal...
A renovação Paroquial depende de um renovado amor
à pastoral.
Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Seu agir revela
um novo jeito de cuidar das pessoas.
O centro da ação pastoral é Jesus Cristo. É ele que
convoca e envia.
Todos os envolvidos se comprometem a ser presença
evangelizadora – lá onde se encontrarem!
11. 1. são os primeiros a fomentar a conversão pastoral
das paroquias.
2. devem ser proximos das pessoas; simples e
acolhedores; fomentando a unidade.
3. sejam os animadores de uma nova mentalidade e
postural pastoral
4. devem ajudar os presbíteros que enfrentam
diariamente os desafios e as dificuldades da
pastoral.
Pois, sem a iniciativa da diocese e de seu pastor
será muito difícil que as paróquias se tornem
comunidade de comunidades.
12. 1. são chamados a ser padre-pastor, dedicado,
generoso, acolhedor e aberto ao serviço da
comunidade.
2. evite-se personalismos e isolamentos...
3. ele é um dom para a comunidade a quem serve;
fundamental é acolher bem as pessoas, exercendo sua
paternidade espiritual, disponível para ir ao encontro
de tantos sofredores
4. que sejam autênticos discípulos de Jesus Cristo
5. o pároco seja ‘homem de Deus’; servidor de seu
povo.
6. cuide da formação permanente.
13. 1. acompanhem a formação das novas
comunidades;
2. participem ativamente da renovação paroquial
3. Contribuem com o crescimento do Povo de
Deus
4. Que se cultive o vínculo da comunhão.
14. 1. testemunham Cristo para além da comunidade
de fé;
2. necessário fomentar sua participaçao na
comunidade de fé – reconhecendo a diversidade
de carismas...
3. necessário desencadear um processo integral
de formação
4. não clericalizá-lo...
5. precisam dispor de espaço para atuarem na
comunidade
6. Família, mulheres, jovens e idosos!
15.
16. 1. COMUNIDADES DA COMUNIDADE PAROQUIAL:
não se trata simplesmente de demarcar território;
é necessário identifivar quem vai pastorear,
animar e coordenar as pequenas comunidades.
O início dessas pequenas comunidades poder ser
com as pessoas que já estão atuando em
pastorais, serviços e movimentos na paróquia (ali
todos se conhecem, de alguma forma se ajudam,
partilham a vida)
17. 2. ACOLHIDA E VIDA FRATERNA: a conversão
pastoral supõe rever as relações que existem entre
as pessoas...
A missão que se impõe às comunidades paroquiais é
rever o relacionamento humano (alegria, perdão,
amor mútuo, diálogo, correção fraterna!) que se
nelas se estabelece.
A Comunidade missionária é comunidade
acolhedora.
Acolher melhor é uma tarefa urgente
especialmente das secretarias paroquiais.
Muitas pessoas procuram a Igreja nos momentos
difíceis. A comunidade cristã precisa acolhe-las
com carinho!
18. 3. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: A comunidade é
casa de Iniciação à vida cristã, onde a catequese
há de ser uma prioridade.
Só haverá revitalização das comunidades com
uma catequese centrada na Palavra de Deus,
expressão maior da animação bíblica da pastoral.
19. 4. LEITURA ORANTE DA BÍBLIA: Muitos paroquianos
ainda não se familiarizaram com a Bíblia.
A Palavra é saboreada na experiência comunitária
da Leitura Orante da Bíblia.
Importância especial tem a homilia, centrada nas
leituras da Bíblia...
É fundamental oferecer uma boa formação aos
ministros da Palavra – com indicações litúrgicas e
técnicas de comunicação. O mesmo se diga dos
ministros ordenados...
20. 5. LITURGIA E ESPIRITUALIDADE: em nossas
celebrações, por vezes, se fala demais e se reza
pouco!
Tanto os ministros ordenados quanto os ministros
precisam vivenciar o que celebram!
Merecem revisão: comentários infindáveis,
cânticos desalinhados com a Palavra, homilias
longas, a ausência de momentos de silêncio.
É necessário evitar a separação entre culto e
misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço
aos irmãos.
A verdadeira celebração e a oração exigem
conversão e não criam fugas intimistas da
realidade...
21. 6. CARIDADE: as comunidades da paróquia precisarão
acolher a todos, em especial os moralmente perdidos e
os socialmente excluídos.
O amor ao próximo...é um dever de toda a comunidade
eclesial.
Dependentes químicos, migrantes, desempregados,
dementes, moradores de rua, sem-terras,
soropositivos, doentes e idosos abandonados;
Merecem acolhidas e a caridade da Igreja os
divorciados, os casais de segunda união, os
homossexuais, os solitários, os deprimidos
Defesa da vida, ecologia, ética na política, economia
solidária.
Atenção: evitar consumo de álcool nos espaços das
comunidades...
22. 7. MANUTENÇÃO, CONSELHOS E ORGANIZAÇÃO
PAROQUIAL: é necessário comunhão e participação
que exigem engajamento tanto na provisão de
recursos quanto na administração paroquial.
O dízimo é forma privilegiada do senso de
comunidade...
É preciso estimular o funcionamento do Conselho
Pastoral Paroquial, como também do Conselho de
Assuntos Econômicos...
Ambos os conselhos devem ser formados por pessoas
que participam ativamente da vida da comunidade.
Paróquias são pessoas jurídicas que precisam prestar
conta a quem as sustenta e ao Estado brasileiro, daí a
necessidade uma gestão qualificada e transparente...
23. 8. ABERTURA ECUMÊNICA E DIÁLOGO: o respeito e
o bom-senso garantem a atitude ecumênica e o
diálogo.
Fomente-se tempos, lugares para que a
comunidade se reúna com outras confissões
cristãs para rezar e meditar a Palavra de Deus.
Recorde-se a “Semana de Oração pela Unidade
dos Cristãos”.
“Que todos sejam um” – através do serviço à vida
e na defesa dos direitos humanos pode-se criar
bons espaços de diálogo...
A cultura da proximidade e do encontro supõe
acolher quem pensa diferente...
24. 9. NOVA FORMAÇÃO: a conversão da paróquia
exige um novo estilo de formação – usando
metodologias e processos que permitam
desencadear uma conversão nas pessoas e uma
mudança na comunidade.
O Papa Francisco insiste na revisão da formação
dos ministros ordenados, dos seminaristas e dos
leigos...
É necessário promover um processo metodologia
capaz de envolver as pessoas no saber, no fazer e
no ser cristão.
Não faltam informações... Falta formar discípulos
missionários...
Escola Diocesana de Formação de Catequistas –
não bastam cursinhos...
25. 10. MINISTÉRIOS LEIGOS: a Trindade
enriquece a Igreja com carismas...
Na Igreja primitiva havia apóstolos,
pregadores e profetas...
É preciso estimular os ministérios
leigos... Mas para isso é necessário
formação adequada: doutrinal,
pastoral e espiritual.
26. 11. COMUNICAÇÃO NA PASTORAL: o ser humano é
informado e conectado, acessa dados e vive entre
os espaços virtuais.
Não podemos descuidar da mutação dos códigos
de comunicação existentes...
Desafio: que as TVs e sites católicos desenvolvam
uma pastoral de conjunto que respeite a
pluralidade de opções, garantindo a comunhão
efetiva...
Destaca-se o quanto as pessoas mais idosas fazem
uso dos programas televisivos: missas,
devoções...
27. 12. SAIR EM MISSÃO: há tantos que buscam
verdadeiramente Deus.
Mas, tantos deixam a Igreja! Porque?
É urgente ir ao encontro dos que se afastaram da
comunidade ou dos que a concebem apenas como
uma referência para serviços religiosos.
Atenção especial: batizados, matrimônios,
exéquias, cursos de noivos, batismo, catequese...
É preciso cultivar um olhar mais acolhedor e
menos julgador...
28. 13. BREVE CONCLUSÃO - é necessário cultivar algumas
características fundamentais:
Formar pequenas comunidades unidas pela fé cristã;
Meditar a Palavra de Deus pela L.O.B.
Celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades
Estabelecer Conselhos (CPP, CAE)
Valorizar o laicato e incentivar para a formação dos
ministérios leigos
Acolher a todos
Viver a caridade e fazer a opção preferencial pelos
pobres
Igrejas se tornem centros de irradiação e animação da
fé e da espiritualidade
Garantir a comunhão com a totalidade da Diocese.
Utilizar os recursos da mídia e as novas formas de
comunicação
Promover uma pastoral missionária.
29. 1. Quais são os pontos deste texto que provocam a
reflexão sobre a nossa comunidade paroquial?
2. Que atividades pastorais e estruturas precisam
ser revisadas?
3. Em que aspectos já estamos vivendo a conversão
pastoral?
4. Como a nossa paróquia pode tornar-se
comunidade de comunidades?
5. O que precisamos assumir para sermos uma
paróquia missionária?