- O documento fala sobre um boletim da Associação dos Amigos do Padre Caffarel, incluindo informações sobre um colóquio sobre o Padre Caffarel em 2017 e um pedido de renovação de adesão à associação.
- O editorial do boletim discute a importância de conhecer e divulgar os ensinamentos do Padre Caffarel sobre espiritualidade matrimonial e oração.
- O colóquio de 2017 visa mostrar a influência do Padre Caffarel na teologia e espiritualidade do matrimônio
Bulletin16 - Boletim dos amigos do Padre Caffarel - janeiro de 2015Alexandre Panerai
Boletim dos amigos do Padre Caffarel - janeiro de 2015
Um homem arrebatado por Deus
Página seguinte
Henri Caffarel – A vida em três períodos.
Henri Caffarel nasceu em 30 de julho de 1903, em Lyon. Foi batizado em 2 de agosto de 1903 e ordenado padre em 19 de abril de 1930, em Paris. Morreu em 18 de setembro de 1996 em Troussures, na diocese de Beauvais, onde está enterrado.
“Vem e siga-me!” Esta palavra do Senhor está inscrita em sua tumba porque em março de 1923, se produziu um acontecimento que iria orientar toda sua vida: “Aos vinte anos, Jesus Cristo, em um instante, tornou-se Alguém para mim. Oh! Nada de espetacular. Neste longínquo dia de março, eu soube que era amado e que amava, e que a partir daquele momento entre ele e eu seria para toda a vida. Tudo está lançado.”
O jovem Henri Caffarel encontrou “Alguém”. Assim tudo que ele vai criar e organizar se fará pouco a pouco, como o Senhor o mostrará. O Cardeal Jean-Marie Lustiger fala do Padre Henri Caffarel como “de um profeta do século XX”. Ele tinha assim consciência de fazer “de novo pela Igreja”.
Henri Caffarel é tocado pelo amor do Senhor. O ministério do Padre Henri Caffarel será ao serviço do amor, “ser amado, amar”. O amor do Senhor é para ele fonte de dinamismo e de vida. Ele entra imediatamente em harmonia com os casais desejosos de desabrochar seu amor à luz do Senhor...
Qualquer que seja a obra a empreender, o Padre Caffarel tem um só objetivo: colocar cada diante do Senhor, a origem de toda vocação.
Henri Caffarel conclui: “Tudo está lançado.” Eis aí uma conclusão bem a sua maneira... “Não há nada a discutir, nós obedecemos, nós trabalhamos, não ficamos presunçosos com os serviços realizados, e, quando termina, nós partimos...”
É o rigor, exigência, precisão no detalhes, vontade de ir até o objetivo, olhar concreto sobre os acontecimentos e os outros, capacidade de se despojar de tudo aquilo que não está no sentido daquilo que ele “vê”...
Bulletin16 - Boletim dos amigos do Padre Caffarel - janeiro de 2015Alexandre Panerai
Boletim dos amigos do Padre Caffarel - janeiro de 2015
Um homem arrebatado por Deus
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Henri Caffarel – A vida em três períodos.
Henri Caffarel nasceu em 30 de julho de 1903, em Lyon. Foi batizado em 2 de agosto de 1903 e ordenado padre em 19 de abril de 1930, em Paris. Morreu em 18 de setembro de 1996 em Troussures, na diocese de Beauvais, onde está enterrado.
“Vem e siga-me!” Esta palavra do Senhor está inscrita em sua tumba porque em março de 1923, se produziu um acontecimento que iria orientar toda sua vida: “Aos vinte anos, Jesus Cristo, em um instante, tornou-se Alguém para mim. Oh! Nada de espetacular. Neste longínquo dia de março, eu soube que era amado e que amava, e que a partir daquele momento entre ele e eu seria para toda a vida. Tudo está lançado.”
O jovem Henri Caffarel encontrou “Alguém”. Assim tudo que ele vai criar e organizar se fará pouco a pouco, como o Senhor o mostrará. O Cardeal Jean-Marie Lustiger fala do Padre Henri Caffarel como “de um profeta do século XX”. Ele tinha assim consciência de fazer “de novo pela Igreja”.
Henri Caffarel é tocado pelo amor do Senhor. O ministério do Padre Henri Caffarel será ao serviço do amor, “ser amado, amar”. O amor do Senhor é para ele fonte de dinamismo e de vida. Ele entra imediatamente em harmonia com os casais desejosos de desabrochar seu amor à luz do Senhor...
Qualquer que seja a obra a empreender, o Padre Caffarel tem um só objetivo: colocar cada diante do Senhor, a origem de toda vocação.
Henri Caffarel conclui: “Tudo está lançado.” Eis aí uma conclusão bem a sua maneira... “Não há nada a discutir, nós obedecemos, nós trabalhamos, não ficamos presunçosos com os serviços realizados, e, quando termina, nós partimos...”
É o rigor, exigência, precisão no detalhes, vontade de ir até o objetivo, olhar concreto sobre os acontecimentos e os outros, capacidade de se despojar de tudo aquilo que não está no sentido daquilo que ele “vê”...
Somos as Filhas de São Paulo ou Irmãs Paulinas.
Uma congregação que tem o apóstolo Paulo como pai e protetor. Com São Paulo Apóstolo, aprendemos a ouvir, viver a Palavra de Deus e anunciá-la com os meios de comunicação. Seguimos Jesus Cristo, doando nossa vida a serviço do Reino de Deus.
Visite nosso Blog Vocacional: http://blogpaulinas.blogspot.com/
TÉCNICAS E DICAS IMPORTANTES PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA
Ciente da importância da preservação e do desenvolvimento
ambiental de São Paulo, a cidade mais populosa da América do Sul,
a Prefeitura, por meio das Secretarias Municipais do Verde e do
Meio Ambiente e de Coordenação das Subprefeituras, entrega à
população e técnicos ambientais, a nova versão do Manual de Poda.
Alinhada ao Plano Diretor Estratégico de São Paulo, sancionado
em 2014, que visa à qualificação dos espaços públicos para uso
das pessoas, esta edição destaca a importância de se realizar a
manutenção de exemplares arbóreos em benefício do cidadão e do
meio ambiente.
O município de São Paulo possui 17.800 km de vias públicas, e,
pensando nisso, a Prefeitura desenvolveu o Manual que contempla,
principalmente, a poda em ambiente urbano. O conteúdo possui
ilustrações esquemáticas e vai orientar profissionais da área
ambiental, que trabalham diretamente com arborização, ajudando
em podas de rotina, de adaptação ou até mesmo de emergência.
O Manual também destaca como tratar de maneira correta as
espécies de aves que buscam alimentação e proteção em árvores,
que precisam passar pelo processo de poda. Mostra quais os proce-
dimentos e equipamentos de segurança para um manejo seguro,
além da legislação e portarias intersecretariais sobre o assunto.
A poda feita corretamente contribui para o desenvolvimento
saudável das árvores e, consequentemente, com a arborização
da cidade.É com esse objetivo que a Prefeitura, alinhada com o
conceito de Florestas Urbanas e de desenvolvimento sustentável do
Munícipio, idealizou esta publicação.
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...Alexandre Panerai
Uma das questões debatidas atualmente é a
importância de melhorar a qualidade da agricultura
familiar, tornando-a sustentável. A criação de minhocas
californianasna produção de adubo natural pode
contribuir para a rentabilidade econômica do agricultor
familiar, gerando um excedente em sua produção
(MIRANDA et al., 2011), tornando uma alternativa
viável em aspectos econômicos, ambientais e
agronômicos com o aproveitamento de materiais
oriundos da própria propriedade, além de promover a
melhoria do solo e exigir pouca mão-deobra(GIRACCA, 1998).Segundo LEITE (2011), o
chorume proveniente da decomposição orgânica é
considerado biofertilizante, muito útil na adubação e
tratamento das doenças das plantas. Este trabalho teve
como objetivo, avaliar a produção de biofertilizante a
partir das minhocas californianas alimentadas com
resíduos sólidos orgânicos domésticos.
Esta cartilha é fruto da demanda de comunitários e produtores
amazonenses interessados na atividade de Meliponicultura e que participaram de projetos de pesquisa e atividades de extensão desenvolvidos pelo
Grupo de Pesquisas em Abelhas do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia.
Foi escrita, propositadamente, em linguagem simples fazendo-se
uso de figuras demonstrativas no intuito de fornecer explicações no formato “passo a passo”, sobre técnicas usadas na criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão da Amazônia.
Desejamos que as informações aqui contidas possam atender as duvidas mais comuns dos criadores e motivar a profissionalização da Meliponicultura no Brasil.
Um dos grandes problemas das sociedades modernas é a grande produção de lixo. Várias
soluções são apresentadas, sendo uma delas o tratamento dos resíduos na origem onde é
produzido, ou seja, na própria residência por meio da compostagem, transformando o lixo
orgânico residencial em adubo que pode ser utilizado na residência sem agredir o meio
ambiente e diminuindo custos de tratamento pelo poder público. Em áreas urbanas, em
que os espaços são reduzidos, a vermicompostagem tem se apresentado como solução
simples, de baixo investimento, pouco trabalhosa e eficiente na transformação de resíduos
orgânicos em húmus para reutilização em jardins e hortas domésticas. Com o incentivo da
agricultura urbana e a necessidade de tratamento adequado ao lixo orgânico, a criação
de minhocas em pequenos espaços vem ganhando, a cada dia, novos adeptos. O uso de
caixas plásticas, como instalações, permite inclusive o reaproveitamento de embalagens.
Desta forma, o presente estudo objetivou quantificar o volume de lixo orgânico que pode
ser reciclado em domicílio e possíveis ganhos econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário. Através de técnicas de
criação e desenvolvimento de minhocas em ambiente controlado e utilizando lixo doméstico, pode-se produzir um significativo volume de compostagem que pode ser reaproveitado no próprio domicílio como adubo, bem como a reciclagem de lixo orgânico que serve
de matéria-prima evitando, assim, que seja encaminhado ao complexo processo de recolhimento e destinação do lixo do sistema público de coleta residencial, o que pode gerar
dupla economia em termos ambientais e monetários.
OBJETIVO
Quantificar o volume de lixo orgânico que pode ser reciclado em domicílio e ganhos ambientais e econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário.
ALEXANDRE PANERAI PEREIRA
Eng. Agrônomo – CREA/RS 76513
Assetec/Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e Sustentabilidade (Smams).
TIAGO BERND
Eng. Agrônomo – CREA/RS 106798
Assetec/Smams.
IRINEU PEDRO FOSCHIERA
irineu.foschiera@portoalegre.rs.gov.br
Eng. Agrônomo – CREA/RS 104499
Assetec/Smams.
VLADIMIR STOLZENBERG TORRES
Biólogo – CRBio 17201-03
Assetec/Smams.
PAULO FIALHO MEIRELES
Eng. Agrônomo – CREA/PR 2035
Assetec/Smams.
ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS
12 6 a EXPOTEC // 2019
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Alexandre Panerai
A barragem subterrânea é uma técnica de armazenar água da chuva dentro do solo (subsolo) visando à exploração de uma agricultura de vazante e/ou subirrigação. Tem como função barrar o fluxo de água superficial e subterrâneo por meio de uma parede (septo impermeável) construída transversalmente à direção das águas. A água proveniente da chuva se infiltra lentamente, criando e/ou elevando o lençol freático, que será utilizado posteriormente pelas plantas. Nos últimos anos, a Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo estudos com a finalidade de favorecer o processo de construção do conhecimento da barragem subterrânea por meio da valorização dos espaços de experimentação científica com envolvimento de pesquisadores, agricultores e técnicos das ONG?s. O projeto foi iniciado em 2004, com a realização de um Workshop sobre a Gestão do Projeto, na Embrapa Semi-Árido, com a participação de toda a equipe para discutir e definir as metodologias/métodos que estão sendo utilizadas na capacitação/sensibilização dos agricultores e nos temas de pesquisa a serem estudados. Neste evento, foram definidas quatro oficinas, três de intercâmbio e uma de coordenação e programação, assim como a aplicação de um questionário visando diagnosticar a situação das barragens subterrâneas no marco zero. Os resultados dos questionários juntamente com os das oficinas estão norteando as demandas de pesquisas de cada Estado.
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...Alexandre Panerai
As leguminosas, pela fixação de nitrogênio no solo, são muito utilizadas como adubos verdes, em sistemas orgânicos e agroecológicos de produção.
A disponibilidade de recursos florais para polinizadores reforça o caráter da integração e multifuncionalidade dessas plantas em sistemas biodiversos de produção. Nesse trabalho estudou-se a biologia floral da C. juncea e C. espectabilis para avaliação de seu potencial melífero e polinífero.
A utilização de minhocário é ideal para pequenos produtores interessados em reciclar a matéria orgânica disponível na propriedade e utilizá-la como adubação.
O húmus de minhoca ou vermicomposto, nada mais é que a excreção das minhocas. Além de rico em nutrientes, ajuda a melhorar as características físicas do solo, como aeração e retenção de água.
A espécie mais recomendada para minhocário é a Vermelha da Califórnia (Eusenia fetida), pois além da rusticidade é eficaz na transformação de resíduos, tem alta taxa de reprodução e é propícia para vida em cativeiro.
A banana é um alimento energético, sendo composta basicamente de água e carboidratos, contém pouca proteína e gordura. É rica em sais minerais com sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Há predominância de vitamina C, contendo também A, B2, B6 e niacina, entre outras.
A erosão é um dos principais fatores causadores da degradação
e deterioração da qualidade ambiental, sendo esta acelerada pelo uso
e manejo inadequado do solo. Embora a situação atual já caracterize
uma situação preocupante, algumas medidas expressivas estão sendo
tomadas no sentido de recuperação de áreas degradadas como
veremos a seguir.
A recuperação* de voçorocas de grande porte, além de difícil é
muito caro, podendo até ser mais elevado que o próprio valor da
terra. Logo deve-se procurar alguma solução devido ao problema de
sedimentação das represas, barragens, rios e córregos.
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999Alexandre Panerai
A importância das árvores na cidade. Rua Gonçalo de Carvalho - Arborizada com tipuanas .... Guamirim. |Ingá-feijão. Cerejeira. Guabiju. Chal-chal. Tarumápreta. Myrciaria cuspidata. Mirtácea. Gomidesia palustris. Mirtácea inga marginata. Leguminosa.
A arborização urbana traz diversos beneficios
tanto para os moradores quanto para o meio
ambiente. Essa integração dos meios urbano e
ambiental tendem a trazer melhores condições
de vida aos moradores, proporcionando bem
estar psicológico e conforto, além de garantir
melhorias climáticas para o meio urbano, como
sensação térmica mais agradavel, isto ocorre
devido a filtragem do ar que é feito pelas
plantas.
Os microrganismos eficientes são seres muito pequenos (fungos e bactérias) que vivem
naturalmente em solos férteis e em plantas.
Esses microrganismos podem ser utilizados na agricultura e na criação animal.
Os microrganismos eficientes são capturados em uma mata (preferencialmente virgem) e,
depois disso, ativados com melaço.
A prática cultural conhecida como desfolha do bananal consiste na eliminação de folhas que,por algum motivo, não estão mais sendo úteis à planta. Assim, devem ser eliminadas:
1) Folhas que não têm mais função para a planta.
2) Folhas totalmente amareladas ou secas.
3) Folhas que podem causar danos aos frutos, como deformações e/ou ferimentos.
4) Folhas inteiras ou em partes, que apresentam sintomas de mal-de-Sigatoka ou cordana.
5) Folhas que apresentam o pecíolo quebrado.
Em plantas de porte baixo, a eliminação dá-se com auxílio de uma faca, cortando-se as folhas na
base do pecíolo, bem junto ao pseudocaule, com o devido cuidado para não afetar as bainhas a
ele aderidas. Nas bananeiras de porte médio ou alto, repete-se a operação, utilizando-se foice
bifurcada ou penado, acoplado a uma haste, cuja altura possibilite a operação. O corte deve ser
sempre realizado de baixo para cima, evitando-se puxões para baixo, com conseqüente danos à
bainha foliar. As figuras 1 e 2, respectivamente, apresentam aspectos de um bananal sem uso
da desfolha, e com uso efetivo dessa prática de cultivo.
As cidades dependem fortemente do meio rural para atender às
suas necessidades de água, de alimento, de fibras e de outros
produtos essenciais à vida e ao bem-estar. O impacto ambiental das
cidades sobre o ambiente pode ser avaliado por uma medida chamada
de “pegada ecológica”. Essa pegada, ou biocapacidade, corresponde à
área de terra produtiva e de ecossistemas aquáticos necessários para
produzir os recursos utilizados e absorver os resíduos produzidos por
determinada população com padrão de vida específico, onde quer que
essa área esteja localizada (PNUMA, 2004). Em 1995, o ecologista
Herbert Girardet estimou que a pegada ecológica da cidade de Londres
era 125 vezes maior do que a área ocupada por ela. A estimativa do ano
2000 é de que a pegada ecológica dessa metrópole seja equivalente a
49 milhões de hectares, o que representa 42 vezes sua biocapacidade e
293 vezes sua área geográfica, o que grosseiramente equivale ao dobro
da área da Grã-Bretanha. Com a população de 7,4 milhões de pessoas,
esse cálculo representa 6,63 ha por habitante urbano. Com base na
capacidade da Terra de 2,18 ha por habitante, em média, pode-se
estimar que seriam necessários três planetas idênticos à Terra para
manter o atual estilo de vida dos londrinos (LSDC, 2008).
Nesta obra do ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, eu, o Escriba de Cristo, irei fazer minhas inserções, comentado os posicionamentos do ex-padre católico que nos anos de 1980 e 1990 foi um grande expoente protestante contra os desmando religiosos e heréticos da Igreja Católica Romana. Um forte opositor que chamou a atenção até do Vaticano. Em suas dezenas de obras literárias, o foco do ex-padre Aníbal é escancarar os erros doutrinários do catolicismo. Neste tratado sobre o VATICANO E A BÍBLIA, Aníbal vai desenvolvendo sua crítica a atual doutrina católica que sequestra a autoridade da Bíblia como única regra de fé para os cristãos e como ao longo da história, em seus concílios, a alta cúpula da Igreja romana foi cada vez mais tirando da Bíblia a autoridade como padrão de fé para os cristãos e chamando para si a posição de representantes de Deus na Terra. É muito incoerente que a Igreja católica esteja agora cada vez mais tomando posicionamentos morais e éticos contrários ao explicitamente dito nas Escrituras e ao mesmo tempo ela diz que a Bíblia é uma das suas pilastras de regra de fé, ao lado da tradição e do magistério eclesiástico. Nas últimas décadas cada vez mais a Igreja católica esta se distanciando da Bíblia e seguindo um pensamento humanista e socialista. Cada vez mais deixando de ser uma religião em que Deus é o centro para ser cada vez mais uma religião humanista. Os padres e cleros em geral que não compartilham da cartilha do Vaticano, vão cada vez mais perdendo a voz dentro da máquina eclesiástica do Vaticano. Esta obra revelará este contraste.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017
1. BOLETIM
BOLETIM de LIGAÇÃO N°20
Janeiro 2017
ASSOCIATION DES AMIS DU PÈRE CAFFAREL
49 RUE DE LA GLACIERE
F-75013 PARIS
www.henri-caffarel.org
DOS
AMIGOS
DO PADRE
CAFFAREL
2. Para encomendar o DVD do Padre Caffarel, dirija-se a:
L’Association des Amis du père Caffarel,
por correio: 49 rue de la Glacière F-75013 PARIS
ou por internet, através do sítio: www.henri-caffarel.org
ao preço de 5 €
Na última página encontra uma ficha que lhe permite
renovar a sua adesão para o ano de 2017,
se ainda não o fez.
No verso desta ficha pode inscrever os nomes de amigos a quem
deseja que mandemos um pedido de adesão.
3. 3
SUMÁRIO
– Editorial : Encontrar consiste em Procurar
José e Maria-Berta Moura Soares p. 4
– O colóquio 2017 sobre o Padre CAFFAREL p. 6
– A palavra do postulador da causa
Padre Angelo Paleri, OFMConv p. 7
– Rezar ao Padre Caffarel
Annina e Giampaolo Martinelli p. 9
– Arquivos do Padre CAFFAREL
Conferência no Brasil sobre a oração p. 13
– A Oração do Padre Caffarel p. 23
– Associação dos Amigos do padre Caffarel,
membros honorários p. 24
– Boletim de renovação da sua adesão p. 27
4. 4
EDITORIAL
Tó e José Moura-Soares
(Casal responsável
da Equipa Responsável Internacional
das Equipas de Nossa Senhora)
Encontrar Consiste em Procurar
Numa das maravilhosas cartas do Padre Caffarel, do livro “Presença
de Deus – Cem cartas sobre a oração”, encontramos uma frase que
talvez explique a razão porque estamos de novo a preparar um
Coloquio sobre o Padre Caffarel: Encontrar o caminho para a
santidade consiste de facto em Procurar.
Este desejo de mostrar ao mundo e à igreja como Caffarel foi
importante para o Sacramento do Matrimonio, caminho de Santidade,
é não só um desafio mas também uma honra, pois em toda a sua vida
terá tido este objetivo: ajudar as pessoas a realizar sua vocação à
santidade.
Os seus ensinamentos comunicados nos seus livros, as obras que
fundou, são de uma riqueza tal que tudo isso deve ser partilhado por
todos.
Tocar a personalidade do Padre Caffarel, aprofundar a sua
espiritualidade, identificar o efeito das suas propostas a nível
internacional, é permitir dá-lo a conhecer de uma forma dinâmica e
mostrar com alegria tudo quanto este homem de Deus deixou à Igreja.
Como o pensamento do padre Caffarel fez germinar, no coração e na
vida de muitas pessoas, uma sólida espiritualidade cristã, baseada
nos sacramentos do batismo e do matrimônio., é motivo de jubilo para
a iniciativa que se irá realizar
Influenciou nas diferentes culturas a construção não só do casal, mas
também das viúvas, encontrando um sentido de vida à sua situação,
5. 5
propondo-lhes uma espiritualidade de viuvez como continuidade do
casamento e dando assim o significado da viuvez para a Igreja como
esposa de Cristo.
Como homem de Encontro, onde a Oração é fonte de vida e de amor
não esqueceu a oração de interceção, contribuindo em tudo para a
construção do Homem, sua grande preocupação como nos diz na
”Presença de Deus - Cem cartas sobre a oração”.
« Eu gostaria, caro amigo, que, quando fosses para a meditação,
tivesses sempre a forte convicção de que és esperado: esperado pelo
Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, esperado na família trinitária,
onde o teu lugar está pronto: de facto. Lembra-te do que Cristo disse:
“Vou preparar-vos um lugar”»
Este dom que foi dado à Igreja, através da sua dinâmica, conduz-nos
também e sem duvida ao belo desafio da missão, apresentando ao
mundo todas as suas propostas.
Este foi também o sentido da exortação feita pelo o Papa Francisco
quando recebeu o Movimento das ENS, em Setembro de 2015,
animando-nos a dar aos outros aquilo que já possuímos.
Seria então um contra-senso, num momento que é tão necessário
afirmar com alegria todos estes dons concedidos por Deus, não
contribuir para que o Padre Caffarel, portador incansável deste fogo
de amor, não seja cada vez mais conhecido e amado.
Um santo é em primeiro lugar alguém que está «vivo» a quem cada
um se dirige para viver e vencer as dificuldades da vida quotidiana.
Por isso, quanto mais se conhecer o Padre Caffarel mais ele será
amado, contribuindo-se assim para que se apresse o dia em que a
Igreja há-de proclamar a santidade da sua vida.
E, terminamos, com a referência feita sobre este assunto pelo Papa
Francisco, na audiência privada às ENS, em Setembro de 2015: “A
Causa de Beatificação do vosso fundador, o Padre Caffarel, foi aceite
em Roma. Rezo para que o Espírito Santo ilumine a Igreja no juízo que a
seu tempo deverá pronunciar a seu respeito”.
Paris, 18 Novembro 2016
Tó e Zé Moura Soares
6. 6
Por ocasião do 70º aniversário da Carta das Equipas de Nossa Senhora, a
Equipa Responsável Internacional e a Associação dos Amigos do Padre
Caffarel organizam a 8 e 9 de Dezembro de 2017 um colóquio científico sob
o Alto Patrocínio do Cardeal André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris
HENRI CAFFAREL, PROFETA PARA O NOSSO TEMPO
APÓSTOLO DO MATRIMÓNIO E MESTRE DE ORAÇÃO
Um colóquio ao serviço da Causa de Canonização do Padre Henri
Caffarel. Esta manifestação tem por objectivo mostrar a influência do
pensamento e das intuições do Padre Henri Caffarel na teologia e
espiritualidade do matrimónio e na oração.
Um colóquio inscrito na programação do Collège des Bernardins.
Antigo colégio cisterciense, é hoje um lugar prestigiado de encontros, de
diálogo e de cultura, bem como centro de formação teológica e bíblica.
Desde 2009, acolhe a Academia Católica de França.
Um colóquio internacional. A tradução simultânea em cinco línguas
(espanhol, francês, inglês, italiano e português), com difusão em tempo
real sob a forma de webconferência (streaming) permitirá que um grande
número de pessoas, membros das Equipas de Nossa Senhora ou não, em
todo o mundo participe nesta manifestação.
Um colóquio científico. O grupo coordenador desta manifestação
solicitou a participação de investigadores e especialistas para explorar os
aspectos da personalidade ou do pensamento do Padre Henri Caffarel e da
legitimidade das suas obras: a sua vocação de homem de Deus, as suas
fundações na Igreja, os seus ensinamentos, a sua pedagogia da oração,
bem como a sua visão sobre o casal e o matrimónio. As comunicações
serão ilustradas por testemunhos vindos de muitos países dos cinco
continentes… Estes testemunhos mostrarão o carácter universal das suas
propostas, que continuam a ser pertinentes para os homens e as mulheres
de hoje.
7. 7
Ao Serviço
Padre Angelo Paleri, OFMConv,
Postulador em Roma para a causa
do Servo de Deus
Henri Caffarel
Intervenção do Padre Paleri no encontro «dos docks» dos responsáveis das
Equipas de Nossa Senhora de França, Luxemburgo e Suíça, a 20 de
Novembro de 2016.
[…] O Padre Henri Caffarel é um profeta do nosso tempo, assim o definia o
cardeal Lustiger nas suas exéquias.
O Padre Caffarel é também um filho do seu tempo: na juventude frequenta
os maristas recentemente instalados em Lyon, a sua cidade natal, e também
os jesuítas, em particular Alphonse Plazenet, marista, e Jean Roullet, jesuíta.
Henri Caffarel vive um período histórico em que vêem o dia ideias e visões
sobre a espiritualidade do matrimónio que serão desenvolvidas no quadro do
concílio Vaticano II (e ainda nos artigos e nas obras do jesuíta Paul Douceur,
do dominicano Ambroise Marie Carré, do Padre Jean Viollet, que funda em
1918 a Associação do Matrimónio Cristão (AMC) e do leigo Alain
Christian). O Padre Caffarel encontra-se com personalidades católicas tais
como Jacques e Raïssa Maritain, Henri Bergson, o Beato Vladimir Ghika,
príncipe moldavo convertido ao catolicismo, padre, fundador de instituições
religiosas, promotor de iniciativas de beneficência e morto nas prisões
comunistas de Bucareste. Todos contribuem, na França da época, para o
desenvolvimento do pensamento católico.
Henri Caffarel é também um escritor prolífico e um fundador de revistas
para difundir a palavra de Deus, como são, em outros países europeus e fora
da Europa o franciscano conventual São Maximiliano Kolbe na Polónia e no
Japão, o carmelita Beato Titus Brandsma na Holanda e o Beato Giacomo
Alberione em Itália.
Depois de ter fundado em França as Equipas de Nossa Senhora e a
comunidade de viúvas Nossa Senhora da Ressurreição, sente a necessidade
de estabelecer contactos nos outros países europeus a fim de aprofundar as
espiritualidades respectivas e de considerar modelos de organização. Em
8. 8
Itália, por exemplo, contacta com o Padre Paolo Liggeri (fundador de “La
Casa” em Milão e do primeiro centro de escuta de Itália) que mandará
imprimir a tradução italiana do livro Propos sur l’Amour et la Grâce em
1960, e com o Padre Enrico Mauri (fundador da “Opera Madonnina del
Grappa” para as viúvas em Sestri Levante). O Padre Caffarel é nomeado
membro da Comissão de preparação do Concílio para o documento sobre os
leigos, para o que contribui com as suas intuições e os seus conhecimentos,
enriquecendo ao mesmo tempo a sua própria experiência.
Este jovem padre, que se dá inteiramente àquele que o tinha chamado e a
quem consagra a sua existência, é uma pessoa perfeitamente integrada no seu
tempo; procura, com outros grandes espíritos contemporâneos, soluções para
os problemas urgentes da sociedade. Novos horizontes se abrirão graças às
intuições e às reflexões profundas de indivíduos que trabalhavam em
sinergia. […]
Nos anos 70, a vocação sentida durante a juventude vem de novo ao de cima
(nessa época tinha considerado fazer-se monge e consagrar-se
exclusivamente à oração); ele é, de resto, um dos primeiros padres em
França a viver a experiência do renovamento carismático no seio da Igreja
católica (o que o levará a viajar até aos Estados Unidos). Nos últimos 20
anos da sua vida, dedicar-se-á sobretudo a ajudar os leigos a rezar, a
compreender o significado da oração no centro de Troussures, que veio a ser
o seu lugar de residência.
É, assim, possível afirmar que o Padre Henri Caffarel viveu plenamente a
missão da Igreja, partilhou com todos a alegria de encontrar Cristo no
quotidiano, formando a experiência vivida por cada pessoa, — leigos, casais,
viúvos e viúvas — através da escuta da Palavra, da oração constante e
partilhada.
As muitas pessoas que o apreciam pedem então a abertura de um inquérito
diocesano sobre a sua vida, as suas virtudes, sobre a sua fama de santidade e
sinais. Esse inquérito, que se realizou em Paris entre 2007 e 2014, foi
aprovado pela Congregação das Causas dos Santos em 2015. O Relator
responsável pela redacção da Positio é o Padre Zdzisław Jozef Kijas, com
quem o Padre Paul-Dominique Marcovits colabora activamente. Neste
momento, o Summarium testium está quase terminado (trata-se da síntese dos
depoimentos feitos pelas testemunhas durante o inquérito diocesano),
seguindo-se depois o Summarium documentorum (síntese dos documentos
9. 9
mais importantes relativos à vida e à acção do Padre Caffarel). A
investigação histórica, essa, deve continuar, porque alguns elementos foram
omitidos ou não puderam ser recuperados durante o inquérito diocesano (este
material servirá de base para a redacção da sua Biographia ex documentis).
Rezemos para que o Servo de Deus Padre Henri Caffarel continue a estar
presente na vida de todos os fiéis (em particular na dos casais) e a interceder
pelo seu desabrochar humano e cristão na experiência do matrimónio em
comunhão com Cristo.
Padre Angelo Paleri, OFMConv
Da Carta das Equipas de Nossa Senhora
da Supra-Região Itália
Outubro-Dezembro 2013
Dezembro 2015-Fevereiro 2016.
ANNINA E GIAMPAOLO MARTINELLI (VARESE 4)
Querido Pai Caffarel,
Espontaneamente, chamamos-te Pai, ou em francês Abbé, que lembra bem o
Abba hebraico, logo a ti que, ironia do destino, nem por vocação religiosa
tiveste esse título; eras, na verdade, um “vulgar” padre diocesano. Mas, para
nós, chamar-te e reconhecer-te pai é para nós consolo e motivo de esperança:
podermos dirigir-nos a ti como a um pai que deseja de todo o coração o bem
dos seus filhos. Nunca fomos grandes fans da tua elevação aos altares, não
por duvidarmos da tua santidade, mas porque já estamos convencidos de que a
tua passagem pela terra deixou rastos inequívocos e indeléveis de santidade
de vida, dessa vida boa segundo o Evangelho a que também a Conferência
Episcopal Italiana nos chama nesta década que estamos a viver. Não somos
nós quem pode “fazer-te santo” — tu já o és por ti mesmo —, mas
Ao serviço
Rezar ao Padre Caffarel
10. 10
percebemos que para dar a conhecer a tua vida e a tua grande obra de
valorização do sacramento do matrimónio este passo será certamente útil para
muita gente. Seja pelo dom que nos deste das Equipas de Nossa Senhora, seja
porque a tua intuição tem levado muitos padres a aprender a viver com os
leigos casados, a partilhar o mesmo caminho “em igualdade” mas segundo a
diversidade das vocações, e não para eles, segundo a concepção um pouco
redutora de quem está ali apenas para dar. Mas também para que o estilo —
aquilo a que, com uma palavra pouco agradável, chamamos O Método — isto
é, aquilo que procuramos viver como auxílio quotidiano, se possa tornar
programa de vida para um número cada vez maior de casais e de famílias pelo
mundo fora.
Com estes sentimentos e, portanto, com grande confiança e esperança, tirámos
quatro dias para fazer uma peregrinação ao teu túmulo, no pequeno cemitério
de Troussures, a 80 quilómetros a norte de Paris. Fomos ter contigo no final
de Maio, para te pedir que intercedesses junto de Nosso Senhor, a ti que
sempre estiveste tão próximo d’Ele — e agora ainda mais —, no sentido de
nos conceder uma graça em que temos tanto empenho e que tem tido um
grande lugar na nossa oração e no nosso pôr em comum em todos os
contextos “equipistas” nestes últimos anos. Fomos até lá para te dizer de
perto, de forma a que pudesses ouvir-nos mesmo em voz baixa, a nossa
inquietação pelo nosso único filho, que anda ainda à procura do seu lugar na
vida. Também levámos connosco até ao teu túmulo — para o caso de os teres
esquecido, o que nos parece verdadeiramente impossível — todos os
equipistas que conhecemos — todos têm alguma “graça” a pedir — e os que
não conhecemos e ainda todo o movimento das ENS, que hoje mais do que
nunca espera a Graça de ousar o Evangelho num mundo cada vez mais
necessitado e complexo. Passámos o dia contigo, passeando e rezando na
casa de espiritualidade que te albergou nos últimos anos da tua vida activa.
[…]
Querido pai Caffarel, agora esperamos confiantes. Contigo Nosso Senhor
terá mais um motivo para ter em consideração a nossa súplica. Quanto mais
não seja porque temos a sensação de que a tua oraison*
, que é para nós
*
Em francês no original italiano
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modelo e motivo de contínua procura de uma familiaridade diária com Deus,
pode ser mais eficaz do que as nossas tentativas desajeitadas. […]
Dezembro 2015-Fevereiro 2016
Espontaneamente, dizemos pai! Foi assim que
começámos a nossa reflexão há quase dois anos.
Ainda hoje te chamamos pai, com a mesma ternura
de filhos que voltam depois de terem “emigrado”.
Em rigor, não tínhamos realmente “emigrado”.
Simplesmente, depois de te termos confiado algumas
intenções, voltámos para casa.
Tu, que nos propuseste que vivêssemos a comunhão
dos santos no grupo dos Intercessores, tornaste-te
agora no nosso Intercessor, embaixador das nossas súplicas junto do Pai.
Lemos que o Pai já sabe aquilo de que necessitamos, mas não nos resignamos
a ficar sentados à espera de que o seu conhecimento e a sua obra se
manifestem. Somos homens de dura cerviz, inclinados a confiar só depois de
ter tocado o milagre com as mãos e de ter posto o dedo na chaga. O Pai,
através do seu Filho Jesus, convidou-nos repetidamente a rezar sem
esmorecer, tanto assim que o Evangelho narra muitas intervenções
miraculosas, mas nunca “caídas do alto” sem o envolvimento directo de quem
pede. Jesus conclui sempre as suas acções prodigiosas dizendo: “A tua fé te
salvou”, e também nós somos chamados a declarar a nossa fé com a oração,
viático indispensável se queremos chegar a tocar de leve a orla do seu manto.
Foi com estes sentimentos que nos pusemos de novo em viagem até “à tua
casa”, pai Henri Caffarel. Quase dois mil quilómetros nos três dias a seguir à
Páscoa, para nos dirigirmos ao túmulo simples e despojado do nosso fundador
(uma pequena lápide cravada na erva do pequeno cemitério, tendo gravados o
nome, três datas e a frase “Vem e segue-me”). Um fundador que não se
fechou dentro das paredes do Movimento, mas que se pôs a distância para
continuar a apoiá-lo com a oração, deixando a outros conselheiros espirituais
e a outros casais a tarefa de levar nova seiva e novas reflexões ao mundo em
mudança.
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Pisando a erva em que repousas à espera da ressurreição (não gostamos
muito da ideia do “repouso eterno”), sentimos uma vez mais o apelo ao
essencial que viveste como cristão, como crente e como padre. Na tua
simplicidade, independentemente da grandeza do pedestal em que muitos
amigos te elevarão, aproximaste-te tanto de Nosso Senhor já em vida que,
estamos certos, podes agora sussurrar-lhe directamente ao ouvido.
Gostaríamos que nos teus sussurros também encontrassem eco as nossas
orações.
O vigoroso apelo de João Paulo II na Familiaris consortio — “Família, torna-
te aquilo que és” — levou-nos também a nós a dirigir-te o afectuoso apelo:
“Torna-te aquilo que és”, ou seja, “Torna-te Santo!”, quase piscando o olho
aos incrédulos que, para confiarem, precisam de pôr o dedo na primeira chaga
de que obtiveste a cura.
A nossa amiga Arzena recebeu a tão temida ordem de despejo. Mas no mesmo
dia encontrámos-lhe uma instalação provisória e digna, e um ano depois foi-
lhe atribuída uma habitação social. O marido encontrou trabalho, que perdeu
novamente mas que logo recuperou. […]
Por outros que nos tocam ainda mais de perto, confiamos em que continuas a
rezar e a interceder sem esmorecer. Não te pareça que te queremos apressar,
mas gostaríamos que alguém que, como tu, vive já a dimensão infinita da
eternidade, desse também atenção às “pequenas” coisas da nossa limitada
vida terrena. Infelizmente somos feitos com um corpo e um espírito de carne
que reclamam satisfação já aqui na terra, caso contrário não se compreenderia
porque é que o Criador não nos fez apenas espírito…! Foi Ele, de facto,
quem nos revelou que “o Reino de Deus já está no meio de nós” e que “n’Ele
se cumpre a profecia de Isaías” segundo a qual os cegos podem aspirar a ver,
os surdos a ouvir e os doentes a serem curados.
Querido pai Caffarel, confiamos-te ainda as nossas dores, as nossas dúvidas e
as nossas aspirações: Ajuda-nos a aumentar a nossa fé. Não para “mover
montanhas” (embora isso nos intrigasse…), mas porque desejamos ver que os
cegos vêem, os surdos ouvem e os doentes são curados.
Annina e Giampaolo Martinelli
Varese 4
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Terceira Conferência do Padre CAFFAREL
Brasil 1972
A oração interior
Esta manhã gostaria de vos falar de um assunto que considero muito
importante. Mas é preciso que, desde já, nos ponhamos de acordo no que diz
respeito à terminologia. Vou falar-vos daquilo que em francês se chama a
“oraison”, que não é aquilo a que vós chamais “oración”*
; assim, para nos
entendermos bem, algumas precisões.
Falemos de oração vocal; há oração vocal quando nos dirigimos a Deus, quer
recitando orações já feitas quer introduzindo uma oração. Chama-se oração
vocal justamente porque a voz intervém nesta oração.
Em contraste com a oração vocal, temos a oração mental. A voz não
intervém, mas o que intervém é o pensamento no interior de nós próprios, é o
coração, é a vontade profunda.
Esta oração mental pode subdividir-se; pode chamar-se meditação. A
meditação é a oração mental quando predomina a reflexão. A oração mental
designa, em geral, essa forma de oração mental em que há pensamento, amor,
silêncio, atenção a Deus. O que a distingue da meditação é o facto de a
reflexão ter menos peso.
Depois há a oração interior, ou antes, a contemplação. A contemplação é a
oração mental daqueles que progrediram e que são capazes de permanecer
*
Em espanhol no original.
ARQUIVOS
DO
PADRE CAFFAREL
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durante longo tempo diante de Deus em silêncio, sem se cansar, com um
sentimento de que algo de importante se está a passar, um pouco como dois
esposos que, depois de terem falado, já não dizem nada. Ficam felizes por
estar lado a lado, em silêncio, cheios de atenção ao outro. […]
Esta manhã vou, então, falar-vos não da oração vocal mas da oração mental,
sem fazer grande distinção entre as suas três formas: meditação, oração
interior e contemplação. […]
Não se pode considerar a oração mental como uma deserção arbitrária, mas a
oração mental é exigida pelo nosso amor a Cristo. Que pensaríeis de um
homem e de um mulher que se tivessem casado e fizessem uma quantidade de
coisas, tanto ao nível da profissão como da acção social, da acção católica, e
que renunciassem a ter momentos de profunda intimidade? Estou certo de
que lhes diríeis — e deveis dizê-lo aos noivos de que muitos de vós vos
ocupais — sem profunda intimidade, o amor declina e o casal adoece.
A intimidade profunda, a intimidade total, corpo e alma, é exigida pelo amor,
para o crescimento do amor. A oração mental é exigida por essa relação de
amor entre Cristo e eu, que qualquer religião é, e só ela pode permitir que o
amor cresça.
O que se passa ao nível da relação entre o homem e a mulher é exactamente o
que se passa ao nível da nossa relação com Cristo. Sem intimidade, sem
progresso na intimidade, sem progresso no amor, o casal fica ameaçado.
❶ Dito isto, uma primeira pergunta : que
é então esta oração mental tão importante?
Gostaria de vos dar alguns definições; pode
haver muitas. Um Padre da Igreja, Clemente
de Alexandria, definia-a assim: «a oração
interior é uma conversa com Deus». A
grande Santa Teresa de Ávila: «a oração é
uma relação de amizade estando muitas vezes
a sós com quem sabemos que nos ama». Don Marmion, um dos nossos
contemporâneos: «é uma conversa do filho de Deus com o seu Pai celeste
sob a acção do Espírito Santo». Para o Padre Foucault, ainda mais simples:
«fazer oração interior é pensar em Deus amando-O».
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Esta última definição é muito simples e muito bonita. Estou na igreja, no meu
quarto, e penso em Deus amando-O.
O que faz a jovem noiva que pensa no seu noivo amando-o à noite antes de
adormecer é o amor; a oração interior é uma exigência do amor.
Recordemos estas definições e notemos o seguinte: na oração interior há duas
pessoas, e duas pessoas que estão activas, há Deus e eu. E é justamente por
isso que todas estas definições usam palavras que significam uma relação de
pessoa a pessoa; é a expressão relação de amizade, é a palavra encontro, é a
palavra conversa, é a palavra diálogo; é preciso, sempre que se fala de oração
interior, utilizar palavras que dão a entender que há duas pessoas em relação.
E – será necessário dizê-lo? – das duas pessoas, a mais activa é sempre Deus.
Por isso, é completamente errado pensar num Deus distante, mudo, silencioso,
impassível; isso não é amor. Considerai dois esposos que se amam; há uma
permuta contínua; se há um que é impassível como um iceberg, o outro não se
sentirá minimamente estimulado a responder-lhe.
A oração interior é, pois, uma actividade a dois, nunca se esqueçam disso.
Que faz Deus na oração interior? Tenta falar-nos; digo “tenta”, porque muitas
vezes estou surdo; assim, em primeiro lugar preciso de O escutar. Como é
que Ele me fala? Fala-me talvez através da Escritura, do Evangelho, da
Bíblia; é por isso que na oração interior haverá espaço para a leitura da
Escritura; começarei por escutar Deus antes de falar com Deus. Algumas
vezes, farei oração interior diante de uma bela paisagem, diante de uma
floresta, diante do oceano, e Deus falar-me-á através da criação. Algumas
vezes, falar-me-á no meu íntimo. […]
Assim, na oração mental, há presença de Deus, há actividade de Deus que me
quer falar. E da minha parte é preciso que haja actividade, e a minha primeira
actividade vai consistir em dar atenção a Deus. Bem sabeis que esta é uma
grande exigência do amor; quantas mulheres, quantos maridos me dizem: ele
ou ela não me dá atenção, o meu cônjuge não me dá atenção, vive ao meu
lado, olha-me, encontramo-nos, nunca me dá atenção.
Deus pode dizer a mesma coisa: os homens não me dão atenção. Assim, na
oração interior, vou esforçar-me por dar atenção a Deus; isso é difícil, porque
a minha atenção é solicitada por recordações, inquietações, projectos,
preocupações. É por isso que é necessário que haja escolas de atenção a
Deus. […]
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É, pois, necessário estar atento a Deus, primeira coisa, claro. Há muitas
pessoas que vêm à oração mental, que estão ali com a cabeça nas mãos, que se
põem logo a contar histórias sem se saber bem se se dirigem a alguém ou se
falam para si próprias como maníacas, e não se preocupam com o outro.
Notai que isto também é verdade no amor! Há homens, há mulheres que
falam, que falam ao outro, mas o outro é um pretexto para lhes dar
autorização para falar!
Qual é então a acção do homem na oração interior? Pois bem, será reagir
quando descubro a imensidão, a grandeza, a transcendência de Deus, e eis que
surge no fundo do meu coração a oração interior que me faz querer prostrar-
me diante de Deus. Quando considero a beleza, o amor, a generosidade, a
misericórdia de Deus, surge no meu coração o louvor. É a isto que chamo
reagir. Na vida, reagimos continuamente: um marido reage continuamente
diante da sua mulher, uma mulher reage continuamente diante do seu marido.
Na oração interior, reajo a Deus.
Se entrevejo algo da pureza de Deus, do seu incansável amor por mim, então,
de repente, descubro que sou impuro, que o meu amor é muito pobre
comparado com o seu, e dá-se no meu coração esta nova reacção, o
arrependimento. Quando descubro que Ele é um pai muito bom, quando
releio aquela passagem de São Lucas em que Cristo diz: «Qual o pai de entre
vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um
peixe, lhe dará uma serpente?» e a seguir: «Pois se vós, que sois maus,
sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará
coisas boas aos seus filhos», a reacção à bondade de Deus é um pedido filial!
Aqui está, dito de forma muito breve, a acção de Deus na oração mental e a
acção do homem: dois seres que comunicam, que dão e recebem.
❷ Dito isto, não há praticamente necessidade de responder à pergunta: por
quê fazer oração mental? Pois bem, porque a oração é a oportunidade de
tomar consciência da minha relação com Deus, de chegar a uma verdadeira
relação com Deus. Um filho pode pretender ser independente, autónomo,
livre, mas permanece o facto de que ele só existe porque o pai lhe deu a vida,
de que ele precisou de uma educação, de todos esses benefícios materiais e
morais que o pai lhe deu e continua a dar; ele pode querer ser independente,
mas não pode negar que entre ele e o pai há uma relação.
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Ora, entre Deus e o homem, quer o homem queira quer não queira, há uma
RELAÇÃO. Deus é aquele que me criou, e é aquele que, em cada momento,
me apoia na vida, porque, se não me apoiasse, eu cairia no nada; é como a
mancha de sol ali na parede, se o sol se mover, já há mancha na parede! Se
Deus se retira, já não existo; então, quer eu queira quer não queira, há entre
Deus e eu a relação mais fundamental que se possa imaginar. E não só Deus,
para mim que sou cristão, é aquele que me dá a vida, mas que me dá a sua
graça, que faz com que eu mantenha a fé, que faz com que em mim haja
caridade, que faz com que a minha natureza desordenada e má seja, a pouco e
pouco, curada, e que eu possa progredir…
Na verdade, a maioria dos cristãos nem
sequer suspeita que existe uma relação entre
Deus e eles, e, se suspeitam, não estão
preocupados em chegar a uma relação íntima!
Mas a grande preocupação entre duas pessoas
– entre pai e filho, entre marido e mulher,
entre um amigo e o seu amigo –, deve ser
reflectir no que a sua relação deve ser e
trabalhar no sentido de fazer com que essa
relação seja perfeita; e uma relação perfeita
entre pai e filho, entre marido e mulher,
realiza algo muito harmonioso. E enquanto
não se entenderem as leis dessa relação, há
tensão entre o pai e o filho, entre o marido e a mulher, entre esses dois rapazes
que declaram ser amigos mas que não reflectem nas leis da amizade.
Ora, a oração interior é o grande momento do dia, aquele em que tomo
consciência da minha relação com Deus e em que me esforço por chegar uma
relação íntima com Deus. Sem isso, haverá sempre essa tensão, como entre
um pai e um filho que não se escutam, como entre um marido e a sua mulher.
Assim, graças à oração mental, descubro que, uma vez que Deus é a fonte da
qual me vem a vida humana, a vida espiritual, então, eu tenho que ter para
com Ele todas as relações de que falava há pouco: a adoração, o louvor, o
arrependimento, a súplica. É isto que me faz descobrir e aprofundar e
desenvolver a minha relação com Deus.
Quem não faz oração interior, vive uma relação aproximativa com Deus,
como marido e mulher que nunca reflectem nas exigências do amor mútuo e
que improvisam continuamente. Cristo, surpreendentemente, fazia oração.
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Há muitas passagens do Evangelho que no-l’O apresentam a deixar os
homens e retirar-se para lugares solitários: «De madrugada, ainda escuro,
levantou-se e saiu; foi para um lugar solitário e ali se pôs em oração». A sua
fama foi-se espalhando cada vez mais. Grandes multidões acorriam e Ele
teria tido boas razões para não se retirar para um lugar solitário. Ele é o Filho
de Deus, mas retirava-se para lugares solitários e rezava. «Naqueles dias,
Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus». E era
na oração que a sua relação com o Pai se renovava, se aprofundava, e Ele
tinha de tal forma descoberto os benefícios dessa oração que nos convidava,
que convidava os seus apóstolos a praticar a oração mental. […]
Quando faço oração interior, sou como o rio que está ligado à nascente, e
então as águas passam e penetram em mim. Quando faço oração interior, sou
o ramo de árvore que está um pouco quebrado e depois volta a colar-se ao
tronco para deixar passar a seiva que lhe permitirá dar flores e frutos. Isto
também é verdade na vida conjugal, quando marido e mulher se reencontram,
o seu amor volta a jorrar, renova-se. Vou dizer-vos algumas frases de leigos
como vós, que praticam oração interior e falam dos benefícios que dela
recebem: «A oração interior ajuda a manter a nossa vida sob controlo, a não
viver consoante o tempo, o momento e o humor».
Primeiro benefício da oração interior: uma vida que não se dispersa.
«A oração interior», escreve outro, «equilibra a minha vida, é como a quilha
que equilibra o barco e lhe permite permanecer estável contra ventos e
marés». E outro, «Foi graças à oração interior que adquiri uma melhor escala
de valores». E ainda outro: «Ficamos menos centrados em nós mesmos
quando tentámos por meia hora estar total e exclusivamente centrados em
Deus».
E se estes testemunhos de casais não suficientes, gostaria de citar o
testemunho de um grande médico francês, que inicialmente não era católico
mas que se converteu. Pela simples observação dos seus doentes, ele
descobriu a importância da oração: «A influência da oração na mente e no
corpo humanos é tão facilmente demonstrável como a secreção das glândulas;
os seus resultados medem-se por um aumento de energia física, de vigor
intelectual, de força moral e por uma compreensão mais profunda das grandes
realidades humanas». E não tenho tempo para vos ler as páginas
maravilhosas do grande filósofo judeu francês Henri Bergson, que disse,
depois de muito ter estudado os místicos, que, em sua opinião, se um Santo
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Inácio, uma Santa Teresa, uma santa Catarina de Siena, tiveram vidas
extraordinariamente eficazes, foi porque eram grande almas de oração.
Este testemunho de Bergson bastaria para responder à objecção daqueles que
dizem: «Rezar é fugir da vida e das grandes causas humanas» e a frase
anterior do Dr. Carrel que vos citei responde admiravelmente à questão
levantada por alguns: «Para quê rezar? Para quê? Para já, simplesmente para
me tornar eu próprio. Para quê alimentar-me? Para me tornar eu próprio,
para continuar a existir!
A oração interior é tão necessária à alma como o pão para o corpo.
Todos nós vimos ao mundo com uma
doença original que está ligada ao pecado
original; estamos desintegrados, todos os
mecanismos internos estão alterados. Se
eu não me abrir à acção de Deus pela
oração, vou ficar toda a vida um doente
espiritual, moral, físico, psíquico. Quantas
doenças psíquicas são curadas pela oração
interior! Quantas doenças psíquicas,
depressões nervosas e outras seriam
evitadas se fizéssemos oração interior!
E um dos efeitos mais notáveis da oração
interior é ir despertando dentro de mim
uma nova capacidade que me permite
entrar em contacto com Deus. E todos os
grandes místicos, todos os santos falam
dessa capacidade que faz captar as mensagens de Deus; chamam-lhe ora o
centro da alma, ora a bordadura da alma, ora o cume da alma. São Paulo
chama-lhe espírito (pneuma), e quantas vezes verifiquei que, quando desperta
no fundo do nosso coração esta nova capacidade, o ser humano unifica-se,
equilibra-se, ganha uma força extraordinária, mas creio que nunca conheci
seres em quem essa capacidade desperta e se desenvolve se não rezarem. […]
❸ Agora quero […] procurar fazer-vos compreender a grande diferença
que existe entre a oração mental do cristão e a oração mental nas outras
religiões.
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O muçulmano faz oração, o hindu faz oração, o budista faz oração. Que
caracteriza a oração do cristão? É que o cristão sabe que o Deus invisível,
para entrar em comunicação com ele, cristão, se tornou visível, encarnou.
Assim, a oração cristã é fundamentalmente relação com Jesus Cristo, encontro
com Jesus Cristo, como aconteceu com os apóstolos, intimidade com Jesus
Cristo, que nos disse: «Já não vos chamo servos, mas amigos».
O cristão que faz oração tem no coração o grande desejo de um encontro
espiritual com Cristo, cada vez mais verdadeiro, mais profundo. Aspira a
tornar-se, como São Paulo, um apaixonado por Cristo.
Mas, assim como no amor humano, se não houver conhecimento que se vá
aprofundando, não há amor que dure, assim acontece com Cristo. Daí a
necessidade da oração interior para nos tornarmos apaixonados por Cristo; é
aí que O contemplo, é a partir daí que O descubro e é aí que me entusiasmo
por Ele. E, a pouco e pouco, a minha vida cristã torna-se uma amizade que
vai crescendo entre Jesus Cristo e eu. Uma vida a dois: a vida cristã é uma
vida a dois.
«Se conhecesses o dom de Deus», disse Cristo à samaritana, se soubesses que
amigo eu sou para ti, que amigo eu gostaria de ser para ti. Em primeiro lugar,
conheço-te desde sempre, sempre exististe no meu pensamento, no meu
coração, muito antes de nasceres; amo-te, não como um número no meio da
multidão, mas pessoalmente. Amo-te, e não apenas porque és um homem
entre os homens. Digo-te mais. Amo-te tal como és, com todo o teu bem e
todo o teu mal, porque quando amamos, amamos o outro tal como ele é. […]
Em São Marcos, há uma pequena frase maravilhosa: «Fitando nele o olhar,
sentiu afeição por ele», diz-se de Cristo diante do jovem. Isto é verdade para
cada um de nós; neste mesmo momento, Ele olha para mim e ama-me tal
como eu sou.
É isto o que, a pouco e pouco, eu descubro graças à oração interior, é disto
que tomo consciência, graças à oração interior. Porém, ainda não vos disse o
que é mais maravilhoso na oração do cristão.
A oração não consiste simplesmente em falar com Cristo; a oração consiste
em me abrir à oração de Cristo. E pensai em Jesus que, de noite, ia para a
montanha e ali, sob um céu cheio de estrelas, se dirigia a seu Pai. Não me
surpreenderia que ele dissesse ao Pai: Pai, gostaria de ter milhões de vozes
21. 21
para cantar os teus louvores, gostaria de ter milhões de corações para
responder ao teu amor. Ora, é isso que Ele faz. Pelo baptismo e pela
eucaristia, Jesus vem viver a sua vida em mim. Posso fechar-lhe a porta
quando Ele bater à minha porta, mas, como se diz no Apocalipse, «se me
abrires a porta, entrarei em tua casa e cearei contigo, tu junto de Mim e Eu
junto de ti». Se eu me abrir a Cristo, Cristo vem viver em mim, e para Cristo
viver é rezar. Ele vive em mim, reza em mim. Se Ele vive em milhões de
cristãos, reza em milhões de cristãos e o seu grande desejo acaba por ser
atendido: Ele tem milhões de lábios para cantar os louvores do Pai, tem
milhões de corações para amar o Pai. A oração do cristão é a oração de
Cristo.
Quando o Pai celeste contempla a superfície da terra, como de noite, quando
contemplamos a América do Sul que sobrevoamos de avião, vemos luzinhas
em todos os lugares; quando o Pai contempla a terra, vê muitas luzinhas; é a
oração do seu Filho Jesus presente em corações que se abriram a Ele.
De tal modo que podemos retomar a palavra de São Paulo que citei ontem,
transformando-a um pouco: «Eu rezo, mas já não sou eu que rezo, é Cristo
que reza em mim».
Então, quando me apresento diante de Deus,
quando sou fraco, quando estou cansado,
quando não consigo recolher-me, mas penso
na grande realidade maravilhosa, se não
souber criar uma oração, há Jesus Cristo em
mim que reza a sua maravilhosa oração ao
Pai. E a minha oração em que consistirá?
Em acreditar nessa oração de Jesus em mim,
em aderir com todas as minhas forças a essa
oração de Jesus em mim; não tenho de
inventar uma oração, tenho é de me unir a
uma oração que Ele faz em mim. Lembrai-
vos bem destas duas palavras que são uma
chave para a vida de oração: não tanto
inventar uma oração mas unir-me a uma
oração feita em mim.
Isto é que é a oração do cristão, e a meditação do cristão consistirá em
reflectir nos elementos que compõem a oração de Cristo em mim para aderir a
ela. Descobrindo que sua oração é feita de adoração, adiro à sua adoração de
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acção de graças, adiro à sua acção de graças, de amor filial, adiro ao seu amor
filial.
No entanto, é claro, esta oração de Cristo em mim é como uma pequena
semente semeada em mato: pode ser asfixiada pelas silvas, e então a ascese,
todos os esforços de vida cristã, consistirão em desmatar o terreno para que a
pequena luz de Cristo em mim possa desenvolver-se.
Assim como o jardineiro dá à semente água, luz do sol, adubo e boa terra, se
eu quiser que a oração de Jesus se desenvolva em mim, tenho, a todo o custo,
de a alimentar recorrendo à Palavra de Deus, alimentando-a através dos
sacramentos e exercitando-a pela oração.
No Antigo Testamento, há esta maravilhosa palavra de Deus dirigida ao
profeta: «Meu filho, dá-me o teu coração». Ora, isso é o que Cristo me diz:
«Dá-me a tua inteligência, dá-me o teu coração, dá-me o teu corpo, dá-me
tudo o que em ti se pode tornar oração e Eu velarei por que tu te tornes numa
oração viva».
E então compreendemos, e aqui termino, compreendemos o que Santo
Agostinho dizia: «O cristão é outro Cristo», e ainda: «alegremo-nos, não nos
tornámos apenas cristãos, tornámo-nos Cristo, e Cristo em oração». Um autor
do século XVII, dizia: «Não há nada maior do que um cristão que é um Jesus
Cristo vivo na terra».
Não são grandes ideias inventadas por cristãos piedosos, mas isto baseia-se
em afirmações da Escritura, por exemplo nesta de São Paulo: «Cristo, pela fé,
habita nos nossos corações» ou nesta de São Paulo aos Coríntios: «Não
reconheceis que Jesus Cristo está em vós?».
Jesus Cristo está vivo em mim, e está em mim a rezar. Ora aí está!
HENRI CAFFAREL
23. 23
Oración para la canonización
Del siervo de Dios
Henri Caffarel
Dios, Padre nuestro,
pusiste en el corazón de tu siervo Henri Caffarel,
un impulso de amor que le unía sin reserva a tu Hijo
y le inspiraba para hablar de Él.
Profeta de nuestro tiempo,
enseñó la dignidad y la bondad de la vocación de cada uno
según la llamada que Jesús nos dirige a todos: “Ven y sígueme”.
Él despertó el entusiasmo de los cónyuges
ante la grandeza del sacramento del matrimonio,
imagen del misterio de unidad y de amor fecundo entre Cristo y la Iglesia.
Enseñó que sacerdotes y matrimonios
están llamados a vivir la vocación del amor.
Guió a las viudas: ¡El amor es más fuerte que la muerte!
Impulsado por el Espíritu
dirigió a muchos creyentes por el camino de la oración.
Poseído por un fuego devorador, estuvo lleno de Ti, Señor.
Dios, Padre nuestro,
por la intercesión de nuestra Señora
te pedimos que aceleres el día
en que la Iglesia proclame la santidad de su vida,
para que todos descubran la alegría de seguir a tu Hijo,
cada cual según la vocación del Espíritu.
Dios Padre nuestro, invocamos al padre Caffarel para …
(precisar la gracia a pedir)
•Oración aprobada por Monseñor André VINGT-TROIS – Arzobispo de Paris.
•"Nihil obstat" : 4 enero 2006 – "Imprimatur" : 5 enero 2006
En el caso de obtener alguna gracia por la intercesión del Padre Caffarel,
comunicarlo al postulador :
Association "Les Amis du Père Caffarel"
49 rue de la Glacière – F 75013 PARIS
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Asociación de Amigos del Padre Caffarel
Miembros honorarios
Cardenal Jean-Marie LUSTIGER, antiguo arzobispo de París …
René RÉMOND, de la Academia francesa …
Pedro y Nancy MONCAU …
Mons. Guy THOMAZEAU, arzobispo emérito de Montpellier
Padre Bernard OLIVIER o.p., antiguo consiliario espiritual del E R I (1) …
Jean y Annick… ALLEMAND, antiguos permanentes, biógrafo del Padre Caffarel,
Louis… y Marie d’AMONVILLE, antiguos responsables del Equipo Responsable.
Antiguos permanentes
Madeleine AUBERT, responsable general de la « Fraternidad de Nuestra Señora de la
Resurrección »
Igar y Cidinha FEHR, antiguos responsables del E R I (1)
Mons.François FLEISCHMANN, antiguo consiliario espiritual del ERI (1)
El Priorado de Nuestra Señora de Cana (Troussures)
Alvaro y Mercedes GOMEZ-FERRER, antiguos responsables del ERI
Pierre… y Marie-Claire HARMEL, equipistas, antiguo ministerio belga
La responsable general de la « Fraternidad de Nuestra Señora de la Resurrección »
Marie-Claire MOISSENET, presidente honoraria del Movimiento « Esperanza y Vida »
Gérard y Marie-Christine de ROBERTY, antiguos responsables del ERI
Michèle TAUPIN, presidente del Movimiento « Esperanza y Vida »
Carlo y Maria-Carla VOLPINI, antiguos responsables del ERI
Jean-Michel VUILLERMOZ, responsable de los « Intercesores »
Danielle WAGUET, colaboradora y ejecutora testamentaria del Padre Caffarel
•E R I : Equipo Responsable Internacional de los Equipos de Nuestra Señora
25. 25
Postulador (Rome):
Padre Angelo Paleri
Redacción de la Causa de Canonización del Padre Henri Caffarel :
Dominique Marcovits, o.p.
Director de publicaciones :
José Moura-Soarès
Equipo de Redacción:
Armelle et Loïc Toussaint de Quiévrecourt
26. 26
•LOS AMIGOS DEL PADRE CAFFAREL
Asociación ley 1901 para la promoción de la Causa de
Canonización del Padre Henri Caffarel
49, rue de la Glacière - (7e étage) - F 75013 PARIS
Tél. : + 33 1 43 31 96 21 - Fax.: + 33 1 45 35 47 12
Courriel : association-amis@henri-caffarel.org
Site Internet : www.henri-caffarel.org
27. 27
JÁ PENSOU
EM RENOVAR A SUA ADESÃO
À ASSOCIAÇÃO
DOS AMIGOS DO PADRE CAFFAREL
DESTACAR E PREENCHER esta FOLHA
ENVIAR COM O SEU CHEQUE
PARA:
Association internationale de soutien
A LA CAUSE DE CANONISATION DU
Père Henri CAFFAREL
49 rue de la Glacière – 7ème étage
F-75013 PARIS
www.henri-caffarel.org
APELIDO: ………………………………………………………………
Nome(s): ………………………………………………………………
Endereço: ……………………………………………………………...
………..………………………………………………………………..
Código postal: …………… Localidade: .………………….………….
País: ……………………………………………………………………
Telefone: …….………………………………………………………...
Endereço electrónico: ………………………….……@……………....
Actividade profissional – religiosa: ….………………………………..
- Renovo/Renovamos a minha/nossa adesão à Associação
“Les Amis du Père CAFFAREL” para o ano 2017
- Satisfaço/Satisfazemos a quota anual:
1. Membro aderente: 10 €
2. Casal aderente: 15 €
3. Membro benfeitor: 25 € ou mais
Para efectuar o pagamento, dirija-se ao correspondente dos «Amigos do
Padre Caffarel» da sua Supra-Região ou Região ou ao casal responsável
da sua Supra-Região ou Região, cujas coordenadas são as seguintes :
Isabel et Augusto VEIGA de MIRANDA
isabelvmiranda@gmail.com / augustovmiranda@gmail.com
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Peço encaminhar informações e um pedido de adesão às seguintes pessoas:
Nome e Sobrenome.................................………………………
Endereço :.……………………………………………………..
CEP…………………Cidade ..........:…………………………..
País :……………………………………………………………
e-mail :………………………….@…………………………....
Nome e Sobrenome.................................……………………...
Endereço :.……………………………………………………..
CEP…………………Cidade ..........:…………………………..
País :……………………………………………………………
e-mail :………………………….@…………………………....
Nome e Sobrenome.................................………………………
Endereço :.……………………………………………………..
CEP…………………Cidade ..........:…………………………..
País :……………………………………………………………
e-mail :………………………….@…………………………....
Nome e Sobrenome.................................………………………
Endereço :.……………………………………………………..
CEP…………………Cidade ..........:…………………………..
País :……………………………………………………………
e-mail :………………………….@…………………………....
Nome e Sobrenome.................................……………………...
Endereço :.……………………………………………………..
CEP…………………Cidade ..........:………………………….
País :……………………………………………………………
e-mail :………………………….@…………………………....