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COMUNIDADE DE
COMUNIDADES: UMA
NOVA PARÓQUIA
A conversão pastoral
da paróquia
Aparecida registra a “lentidão na
renovação paroquial”, a qual deve
ser compensada “com uma autêntica
conversão pastoral que não se reduz
a mudanças de estruturas e planos,
mas principalmente de mentalidade”
(Doc. 100,150)
A paróquia “não é principalmente uma estrutura,
um território, nem edifício, é a família de Deus,
como uma fraternidade animada pelo espírito de
unidade [...] a paróquia se funda sobre uma
realidade teológica porque ela é uma comunidade
eucarística
[...] Se a paróquia é a Igreja que se encontra entre a casa dos homens,
então ela vive e trabalha profundamente inserida na sociedade humana e
intimamente solidária com suas aspirações e dificuldades. [...] A paróquia,
comunhão orgânica e missionária, é assim uma rede de comunidades.”
(CfL 26)
Aparecida insiste que uma paróquia só
será uma “rede de comunidades e
grupos” se houver uma “reformulação
de suas estruturas” (A 172). O Doc. 100,
aponta que esta reformulação deverá
ser acompanhada pela conversão de
mentalidade e conversão pastoral
(cf. Doc. 100, 151)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora
da Igreja no Brasil 2011-2015
Igreja: comunidade de comunidades
• Urgências na ação evangelizadora (cap. III);
• Perspectivas de ação (cap. IV).
Recordam a dimensão comunional
na vida em comunidade. (Doc. 94,56).
Abrem os horizontes da
concretização comunitária,
falando também de comunidades
transterritoriais, ambientais,
afetivas e virtuais. (Doc. 94, 56).
O Doc. 100 da CNBB exemplifica
tais comunidades: grupos de
moradores de rua, universitários,
empresários ou artistas, escolas,
hospitais... (cf. Doc 100, 237-239)
Procura-se a paróquia não
por causa de seu território,
mas pelo serviço que ela
pode oferecer. Na realidade,
a igreja não é mais a
referência para as pessoas,
mas, sim, o serviço ou o
comércio (cf. Doc. 94,99)
As diversas formas de vida comunitária estão
articuladas entre si pela busca sincera de viver
em Jesus Cristo (cf. Doc. 94,58).
A comunidade cristã se define pelo estilo de vida
dos autênticos discípulos missionários de Jesus.
“Nas grandes cidades, vizinhança geográfica não
significa, necessariamente, partilha de vida.
Geralmente, quem menos se conhece é o vizinho
de porta.” (Doc. 100,249)
Aguda urbanização a vizinhança
geográfica (Doc. 94,58)
Papel das CEBs na busca da
realização da vida comunitária:
• presença eclesial junto aos mais
simples (Doc. 94, 60);
• verdadeiras escolas que formam
cristão comprometidos com sua fé;
• são expressão visível da opção
preferencial pelos pobres (Doc. 94,102).
Nosso documento de estudo reconhece as
CEBs sendo um dos “sujeitos da conversão
paroquial” (nos 228-230):
• no compromisso social;
• no surgimento de novos ministérios dos
leigos e leigas;
• no novo ardor evangelizador;
• na capacidade de diálogo com o mundo;
• como sinal de vitalidade na Igreja particular;
• como forma privilegiada da vivência
comunitária da fé;
• como inserção na sociedade em perspectiva
profética;
• com forte acento missionário;
• e ligado ao compromisso sócio-
transformador.
“O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma
comunidade de comunidades é inevitável, desafiando a criatividade, o
respeito mútuo, a sensibilidade para o momento histórico e
a capacidade de agir com rapidez” (Doc. 94,62)
“Uma Igreja com diversas formas de
ser comunidade deve ser igualmente
uma Igreja que testemunha a
comunhão de dons, serviços e
ministérios” (Doc. 94, 63)
Uma corajosa descentralização da
paróquia, assumida por todos, “com
equipes próprias de animação e
coordenação [...] importa investir na
descentralização.” (Doc. 94,101)
Outros sujeitos da conversão pastoral são os
movimentos e as associações de fiéis:
• são formas de pequenas comunidades, ação
do Espírito (Doc. 94,103).
No Doc. 100 da CNBB, destacam-se os seguintes
aspectos:
• a necessidade de integrá-las para enriquecer a
paróquia;
• são escolas ou linhas de espiritualidade que
atraem muitas pessoas;
• apresentam-se como desafio a integração na
pastoral de conjunto;
• merecem orientações pastorais;
• não podem se colocar no mesmo plano das
comunidades paroquiais como possíveis
alternativas e nem podem alimentar pretensões
de totalidade. (cf. Doc. 100,231-236)
Para uma Igreja de saída missionária
se faz necessário promover:
a)Diversidade ministerial;
b)Valorização do carisma da vida
consagrada;
c)Formação e o funcionamento de
conselhos (pastoral e econômico);
d)Articulação das ações
evangelizadoras através da pastoral
orgânica e de conjunto;
e)Incentivo da experiência de
paróquias irmãs.
“O que derruba as estruturas caducas, o
que leva a mudar o coração dos cristãos
é, justamente, a missionariedade”
(Doc. 100,50)
“Prefiro uma Igreja
acidentada, ferida e
enlameada por ter saído
pelas estradas, a uma Igreja
enferma pelo fechamento e a
comodidade de se agarrar às
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Não quero uma Igreja
preocupada com ser o
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  • 1. COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA A conversão pastoral da paróquia
  • 2. Aparecida registra a “lentidão na renovação paroquial”, a qual deve ser compensada “com uma autêntica conversão pastoral que não se reduz a mudanças de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade” (Doc. 100,150)
  • 3. A paróquia “não é principalmente uma estrutura, um território, nem edifício, é a família de Deus, como uma fraternidade animada pelo espírito de unidade [...] a paróquia se funda sobre uma realidade teológica porque ela é uma comunidade eucarística [...] Se a paróquia é a Igreja que se encontra entre a casa dos homens, então ela vive e trabalha profundamente inserida na sociedade humana e intimamente solidária com suas aspirações e dificuldades. [...] A paróquia, comunhão orgânica e missionária, é assim uma rede de comunidades.” (CfL 26)
  • 4. Aparecida insiste que uma paróquia só será uma “rede de comunidades e grupos” se houver uma “reformulação de suas estruturas” (A 172). O Doc. 100, aponta que esta reformulação deverá ser acompanhada pela conversão de mentalidade e conversão pastoral (cf. Doc. 100, 151)
  • 5. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015 Igreja: comunidade de comunidades • Urgências na ação evangelizadora (cap. III); • Perspectivas de ação (cap. IV).
  • 6. Recordam a dimensão comunional na vida em comunidade. (Doc. 94,56). Abrem os horizontes da concretização comunitária, falando também de comunidades transterritoriais, ambientais, afetivas e virtuais. (Doc. 94, 56). O Doc. 100 da CNBB exemplifica tais comunidades: grupos de moradores de rua, universitários, empresários ou artistas, escolas, hospitais... (cf. Doc 100, 237-239)
  • 7. Procura-se a paróquia não por causa de seu território, mas pelo serviço que ela pode oferecer. Na realidade, a igreja não é mais a referência para as pessoas, mas, sim, o serviço ou o comércio (cf. Doc. 94,99)
  • 8. As diversas formas de vida comunitária estão articuladas entre si pela busca sincera de viver em Jesus Cristo (cf. Doc. 94,58). A comunidade cristã se define pelo estilo de vida dos autênticos discípulos missionários de Jesus.
  • 9. “Nas grandes cidades, vizinhança geográfica não significa, necessariamente, partilha de vida. Geralmente, quem menos se conhece é o vizinho de porta.” (Doc. 100,249) Aguda urbanização a vizinhança geográfica (Doc. 94,58)
  • 10. Papel das CEBs na busca da realização da vida comunitária: • presença eclesial junto aos mais simples (Doc. 94, 60); • verdadeiras escolas que formam cristão comprometidos com sua fé; • são expressão visível da opção preferencial pelos pobres (Doc. 94,102).
  • 11. Nosso documento de estudo reconhece as CEBs sendo um dos “sujeitos da conversão paroquial” (nos 228-230): • no compromisso social; • no surgimento de novos ministérios dos leigos e leigas; • no novo ardor evangelizador; • na capacidade de diálogo com o mundo; • como sinal de vitalidade na Igreja particular; • como forma privilegiada da vivência comunitária da fé; • como inserção na sociedade em perspectiva profética; • com forte acento missionário; • e ligado ao compromisso sócio- transformador.
  • 12. “O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma comunidade de comunidades é inevitável, desafiando a criatividade, o respeito mútuo, a sensibilidade para o momento histórico e a capacidade de agir com rapidez” (Doc. 94,62)
  • 13. “Uma Igreja com diversas formas de ser comunidade deve ser igualmente uma Igreja que testemunha a comunhão de dons, serviços e ministérios” (Doc. 94, 63) Uma corajosa descentralização da paróquia, assumida por todos, “com equipes próprias de animação e coordenação [...] importa investir na descentralização.” (Doc. 94,101)
  • 14. Outros sujeitos da conversão pastoral são os movimentos e as associações de fiéis: • são formas de pequenas comunidades, ação do Espírito (Doc. 94,103).
  • 15. No Doc. 100 da CNBB, destacam-se os seguintes aspectos: • a necessidade de integrá-las para enriquecer a paróquia; • são escolas ou linhas de espiritualidade que atraem muitas pessoas; • apresentam-se como desafio a integração na pastoral de conjunto; • merecem orientações pastorais; • não podem se colocar no mesmo plano das comunidades paroquiais como possíveis alternativas e nem podem alimentar pretensões de totalidade. (cf. Doc. 100,231-236)
  • 16. Para uma Igreja de saída missionária se faz necessário promover: a)Diversidade ministerial; b)Valorização do carisma da vida consagrada; c)Formação e o funcionamento de conselhos (pastoral e econômico); d)Articulação das ações evangelizadoras através da pastoral orgânica e de conjunto; e)Incentivo da experiência de paróquias irmãs.
  • 17. “O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar o coração dos cristãos é, justamente, a missionariedade” (Doc. 100,50)
  • 18. “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”! (EG 39)