apostila para estudo

1. Disciplina:Comunicação Empresarial
Aula 1
Apresentação do Professor
Apresentação da Ementa
Objetivos de Estudos
Apresentação da Metodologia de Avaliação
Regras da Instituição
2
1

2. Graduado em Comunicação Social
– Habilitação em Propaganda
Especialista em Administração de Marketing
MBA em Marketing
Mestre em Comunicação e Cultura
A Comunicação Empresarial é uma atividade
sistêmica, e caráter estratégico, ligada aos mais
altos escalões da empresa e que tem por objetivos:
Criar – onde ainda não existir ou for neutra -, manter
– onde já existir – a imagem da Empresa junto a
seus públicos prioritários”
Roger Cahen
4
2

3. Entender como se dá o processo de comunicação e suas funções;
Analisar o panorama da comunicação no Século XXI e suas
implicações na comunicação empresarial;
Entender as diferenças entre verbal e não-verbal;
Conhecer os níveis da fala( norma culta, padrão, coloquial e vulgar)
Reconhecer os elementos de um texto
Conhecer os modelos de textos utilizados na comunicação
empresarial
Entender o que faz parte da comunicação interna da empresa
Endomarketing
Entender os conceitos de Internet, Intranet e Extranet
Entender a importância da Comunicação Interpessoal
5
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Ed. Local Editora Ano
Comunicação Redacional
NADÓLSKIS, H. SP Saraiva 2003
Atualizada 9ª.
Comunicação
PIMENTA, Maria Alzira. SP Alínea 2004
Empresarial 4ª
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Ed. Local Editora Ano
O que é comunicação empresarial NASSAR, Paulo - SP Brasiliense 1995
Comunicação Empresarial CAHEN, Roger SP Best Seller 2003
Redação Empresarial: escrevendo
Makron
com sucesso na era da GOLD, Miriam 2 a. SP 2002
Books
globalização
Produção de textos e usos da
CAMPEDELLI, Samira SP Saraiva 2000
linguagem 2 a.
Curso de redação
ABREU, Antônio S. SP Ática 2002
11ª
Prática de Texto FARACO, Carlos
RJ Vozes 2001
Alberto 7ª
Comunicação sem complicação. Como
simplificar a prática da comunicação MATOS, Gustavo Gomes RJ Elsevier 2004
nas empresas de
BIBLIOGRAFIA DO CURSO
6
3

4. Planejamento de Aula
Data Aula Conteúdo
13/fev Aula 1 Apresentação do Professor
Apresentação da Ementa
Objetivos de Estudos
Apresentação da Metodologia da Avaliação
Regras da Instituição
Breve palestra sobre tema central de estudo
20/fev Recesso de Carnaval
27/fev Aula 2 O Processo de Comunicação
A Importância da Comunicação
Tipos de Linguagens
05/mar Aula 3 História da Comunicação
História da Comunicação Empresarial
Desafios e Tendências no Novo Milênio
7
Planejamento de Aula
12/mar Aula 4 A importância da Língua Portuguesa no Ambiente organizacional
O domínio da LP como impulso profissional
Normas da Língua(Norma Culta/Coloquial e Vulgar)
Atividade em Sala: Análise do Texto “Doutorado/ Mestrado/
Graduado...”
19/mar Aulas 5 Textos Prolixos x Textos Concisos/ Coesos
Textos Paradoxais x Textos Claros e Coerentes/ Gerundismo
Atividade em Sala: Exercícios
26/mar Aula 6 Armadilhas da Língua Portuguesa
Homônimos, Parônimos
Regra dos “Porquês”
02/abr NP1
09/abr Aula 7 Estrutura de um texto
Tipos de Textos
Narrativo (Elementos da Narrativa);
Descritivo (Descrição de objetos, processos e ambientes);
Dissertativos (Introdução, desenvolvimento e conclusão)
Atividade em Sala: Produzir uma redação dissertativa com o Tema: A
importância da comunicação nas organizações
8
4

5. Planejamento de Aula
16/abr Aula 8 Técnicas de Resumo
Modelos de cartas, relatórios, Atas, currículo vitae
23/abr Aula 9 Comunicação Interpessoal
Trabalho em Equipe
A comunicação e a liderança
30/abr AC
07/mai Aula 10 A Comunicação interna
Endomarketing
Internet/ Intranet e Extranet
14/mai Aula 11 Ferramentas da Comunicação Interna
Boletins Informativos, Cartazes, Vídeos, Palestras, Jornais, Murais,
Assessoria de Imprensa
21/mai Aula 12 Comunicação Empresarial
Stakeholders
Portfólios para investidores
Apresentação do Material da BRFOODS
9
As Regras do Jogo
Avaliações
2 Provas Bimestrais de 0 a 10 cada.
A média é 5,0.
Faltas
3 aulas por dia
Faltar mais de 25% do total das aulas válidas está reprovado na disciplina
Exercícios Disciplinares
O aluno deve responder 7 ED de cada disciplina no decorrer do semestre.
Esses exercícios serão discutidos e corrigidos no final de cada aula.
Lembrando que as regras de postagem de comentários(justificativa) são
obrigatórias. Exercícios sem justificativa ou com comentários incoerentes
serão reprovados.
10
5

6. • Diga seu nome, idade, profissão e explique,
rapidamente, qual foi o motivo de escolher esse
curso.
Aula 2
O processo de comunicação
A importância da comunicação
Tipos de Linguagens
12
6

7. Alguns processos humanos
Tipo Processo Função Objetivo
Respiração Energética Manter o corpo
funcionando
Digestivo Nutrição/ Eliminação Captação de
Nutrientes/
Eliminação de
impurezas
Reprodução Reprodução/Sobrevivência Perpetuação da
Espécie
Comunicação Identificação e transmissão Perpetuar a
de conhecimentos espécie/Desenvolver
o conhecimento e a
inteligência humana
Sem a comunicação, nossas relações seriam apenas
intuitivas como acontece com os outros animais
13
Sem a comunicação, nossas relações seriam apenas intuitivas.
Nossos atos seriam animalescos
Sem comunicação não haveria desenvolvimento intelectual
Sem comunicação não haveria desenvolvimento da ciência
Sem comunicação não haveriam sociedades
Sem comunicação não haveriam empresas
Sem comunicação não haveriam aulas
7

8. Troca de conhecimentos
Identificação de objetos, dar nome as coisas...
A comunicação permitiu o desenvolvimento da ciência.
A comunicação permitiu a transmissão desse conhecimento.
A comunicação permitiu o desenvolvimento culturas
A comunicação permite que essa aula aconteça
Mensagem
EMISSOR Codificador MEIO Decodificador RECEPTOR
Oral
Físico
Eletrônico
Feedback
8

9. Emissor mensagem Codificador Meio Decodificador Receptor
É quem É o conteúdo, É o código , a É o canal, Éo Éo
envia, emite, o teor, o linguagem o suporte mecanismo destinatário o
inicia um objeto, o u escolhida para utilizado que deve ler, indivíduo que
diálogo, um seja, o próprio representar para interpretar o recebeu a
processo comunicado esse mediar o conteúdo da informação.
comunicativo comunicado diálogo mensagem
Mensagem
Professor Exercício para Língua Power Cérebro do Aluno
prova Portuguesa Point Aluno
Feedback
Se o aluno resolver o exercício de forma
satisfatória significa que houve comunicação.
Caso contrário, houve falha na comunicação.
É o uso da língua(código) como forma de expressão e
comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente
um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de
gestos e imagens.
Ex1. A Matemática e a música são linguagens universais.
18
9

10. Verbal - É linguagem escrita, falada, que congrega vários
idiomas e dialetos.
◦ Ex. A Língua Portuguesa é uma linguagem que pode ser falada
e/ou escrita.
Não Verbal - É a linguagem que se utiliza de gestos, placas,
sinais, ou seja, signos visuais.
19
• Quando um dos envolvidos não domina o código utilizado.
• Ex. Um analfabeto( não sabe ler/ interpretar) recebe um
comunicado escrito.
• Quando um dos envolvidos desconhece o código do outro
• Ex. Um Alemão tentando estabelecer um diálogo com um
brasileiro.
• Quando o suporte sofre alguma interferência do ambiente
• Papel manchado, rasgado, televisão com problema de sintonia,
telefone com defeito....
20
10

11. a) Exista uma mensagem
b) Exista um emissor dessa mensagem
c) Seja descrita em um código
d) Exista um meio de propagação dessa mensagem
e) Exista um decodificador capaz de interpretar essa
mensagem
f) Um código comum entre os envolvidos na mensagem
g) Um receptor, destinatário dessa mensagem
21
Aula 3
História da Comunicação
História da Comunicação Empresarial
Desafios e Tendências no Novo Milênio
22
11

12. Breve história da Comunicação
4000 a.C origem da escrita cuneiforme
1450 Origem do Livro Impresso( Gutenberg)
1650 Surge na Inglaterra os primeiros periódicos(Jornais)
1860 Origem do Telefone na Itália
1874 Surge o Rádio na Inglaterra
1895 Surge o Cinema na França
1928 Primeiras Experiências com Televisão nos EUA
1936 1ª Transmissão de TV ao vivo na Alemanha
1939 2ª Guerra Mundial/ Comunicação e Ideologia na Alemanha
1954 TV em cores
1969 Transmissão via satélite do homem pisando na Lua
1970 – Arpanet ( Internet de uso militar nos EUA)
1991 – Abertura da Internet
2000 ...A Era das Redes Sociais
23
A História da Comunicação Empresarial
O desenvolvimento da comunicação acabou impactando outras
atividades da vida do homem, inclusive o mundo dos negócios.
O século XVIII e XIX, logo após a Revolução Industrial não havia
comunicação empresarial.
No Século XX, avanços tecnológicos, mudanças culturais na
sociedade transformaram também as relações de empregados e
trabalhadores
- Filme “Tempos Modernos” -
24
12

13. A História da Comunicação Empresarial
No entanto, antes e durante a 2ª Guerra Mundial, a propaganda
Nazista, acabou criando diversas ferramentas que acabaram sendo
utilizadas nas empresas:
•Boletim Interno
•Mural
•Cartazes
•Vídeos Institucionais
•Programas de Rádio Institucionais
•Cartas Oficiais
25
A História da Comunicação Empresarial
Nos anos seguintes, as nações vencedoras, sobretudo, os EUA,
adotaram as estratégias nazistas para desenvolver a comunicação de
suas empresas.
Desde então, as empresas passaram a ouvir cada vez mais os
empregados e a desenvolver estratégias de comunicação para
motivar os diversos públicos da empresa.
No final do Século XX e início do Século XXI, assistimos outra
revolução. A internet, permitiu mais transparência e dinamismo na
Comunicação Empresarial
26
13

14. Mas afinal, o que é Comunicação Empresarial?
A Comunicação Empresarial é uma atividade
sistêmica, e caráter estratégico, ligada aos mais
altos escalões da empresa e que tem por objetivos:
Criar – onde ainda não existir ou for neutra -, manter
– onde já existir – a imagem da Empresa junto a
seus públicos prioritários”
Roger Cahen
27
Decifrando o conceito de Comunicação Empresarial
• É o processo de comunicação aplicado no mundo empresarial;
• Com foco nas rotinas internas da organização;
• Trata-se de uma atividade sistêmica e estratégica;
• De relevância para os mais altos escalões da organização;
• Deve criar e manter a fluência da informação com foco em resultado;
• Deve promover os valores e a imagem da organização;
28
14

15. Missão da UNIP
A Universidade Paulista, UNIP, tem como missão promover o
Ensino, a Pesquisa e a Extensão, aplicando-os a serviço do
progresso da comunidade que vive em sua área de abrangência,
contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os
homens e para o esforço de desenvolvimento do País.
29
Desafios da CE para o Século XXI
• Ampliar o diálogo entre os diversos níveis das empresas;
•Ampliar os canais de comunicação com os consumidores para o
desenvolvimento de produtos mais adequados às suas necessidades;
•Diminuir os ruídos e as distorções provenientes de comunicações ineficientes no
ambiente organizacional;
•Capacitar colaboradores para uso correto das linguagens(norma padrão),
buscando a maximização do tempo e da lucratividade;
•Propagar os valores e objetivos organizacionais através dos públicos de interesse
da empresa(Stakeholders).
30
15

16. Aula 4
A Língua Portuguesa no Ambiente Organizacional
A LP a favor da carreira profissional
Normas da Língua( Normas Culta/ Coloquial e Vulgar)
Atividade em Sala: Análise do Texto “Doutorado/Mestrado...”
31
A Língua Portuguesa no Ambiente Organizacional
Todos os processos da empresa precisam de comunicação.
O código utilizado nas empresas Brasileiras é a Língua Portuguesa.
Relatórios, Cartas, Ofícios, Orçamentos, enfim, dos mais simples aos
mais complexos processos, a Língua Portuguesa, na maioria dos
casos, é o código utilizado em território Brasileiro.
Quem sabe escrever se comunica melhor e produz melhores
relacionamentos no ambiente de trabalho.
32
16

17. A Língua Portuguesa no Ambiente Organizacional
Escrever de forma correta evita erros e por isso aumenta a
produtividade da organização
“Quem nunca passou pelo inconveniente situação de não entender a
letra do receituário do médico.”
Um texto mal redigido( escrito) pode gerar ruídos e falhas na
comunicação.
33
A LP a favor da carreira profissional
O domínio da linguagem falada, escrita ou corporal, sempre traz
conseqüências positivas.
O profissional que sabe se comunicar, sempre se diferencia.
Mas o que é saber escrever?
"Saber escrever bem é transmitir idéias consistentes com a agilidade
que os meios de hoje impõem. Saber escrever bem é ser um artista das
palavras. E todos nós, empresas e profissionais, precisamos redescobrir
urgentemente a eficiência dessa arte".
Paulo Nathanel Pereira de Souza
Presidente do CIEE( Centro de Integração Empresa Escola)
34
17

18. A LP a favor da carreira profissional
A importância da língua portuguesa e suas implicações são
evidentes na vida profissional.
A comunicação deficiente( verbal e escrita) é a principal razão de
eliminação de candidatos à vagas de emprego em determinados
setores.
A linguagem é o cartão de visita.
Ao ouvir alguém por cinco minutos, já temos a ideia formada da
formação da pessoa que está falando.
35
O que não devemos fazer em uma entrevista...
36
18

19. Normas da Língua Portuguesa
• Culta/Formal
• Técnica/Profissional
• Popular/Informal
• Vulgar
• Gíria
37
Norma Culta/Formal
Segundo Faraco (2002, p.39), a norma culta diz respeito à
variedade utilizada pelas pessoas que têm mais
proximidade com a modalidade escrita e, portanto,
possuem uma fala mais próxima das regras de tal
modalidade.
38
19

20. Técnica/Profissional
No exercício de algumas atividades profissionais, o
domínio de certas formas de línguas técnicas é essencial.
As variações profissionais são abundantes em termos
específicos e têm seu uso restrito ao intercâmbio técnico.
Esta é a norma apropriada para Comunicação
Empresarial.
39
Popular/Coloquial
O nível coloquial ou popular é utilizado na conversação diária,
em situações informais, descontraídas.
• Expressividade afetiva, conseguida pelo emprego de
diminutivos, aumentativos, interjeições e expressões populares:
Ex: É só uma mentirinha, vai!
Você me deu um trabalhão, nem te conto!
• Repetição de palavras e uso de expressões de apoio:
Ex: Né? Você está me entendendo? Falou!
40
20

21. Vulgar
É língua utilizada por indivíduos que têm pouco ou nenhum
contato com centros civilizados.
Ex: “nóis vai, ele fica”, “eu di um beijo nela”, “Vamo i no
mercado”.
41
Gíria
A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais “que
vivem à margem das classes dominantes: os marginais,
estudantes, prostitutas, bandidos, traficantes”. Esses grupos
utilizam a gíria como meio de expressão do cotidiano, para
que as mensagens sejam decodificadas apenas pelo próprio
grupo.
“Primeiro, ela pinta como quem não quer nada. Chega na moral, dando
uma de Migué, e acaba caindo na boca do povo. Depois desbaratina,
vira lero-lero, sai de fininho e some. Mas, às vêzes, volta arrebentando,
sem o menor aviso. Afinal, qual é a da gíria?”
(Cássio Schubsky, Superinteressante)
42
21

22. Atividade em sala
Em grupos, analisar e comentar o texto
Doutorado, Mestrado, Graduado....
43
Aula 5
Textos Prolixos x Concisos/ Coesos
Como produzir um bom texto?
44
22

23. Textos Prolixos X Textos Concisos
A tendência deste tipo de produção é abusar da escrita, da
prorrogação desnecessária do discurso, é a superabundância de
argumentos e de palavras. Isso não é bom, pois o texto fica
confuso, monótono, entediante. O escritor não sabe a hora de parar,
de pontuar, tampouco consegue organizar as ideias de maneira
concisa e clara.
Ex.:
(PROLÍXO)
“A vida na Terra poderia ser uma vida mais tranquila, uma vida mais pacífica e
sossegada.”
(CONCISO)
A vida na Terra poderia ser mais tranquila.
45
Textos Prolixos X Textos Concisos
(PROLÍXO)
A importância da Mata Atlântica é inquestionável, precisamos dela
para vivermos melhor, para respirarmos melhor, para nos
alimentarmos melhor, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e,
portanto, é fundamental para nossa sobrevivência
(CONCISO)
A importância da Mata Atlântica para nossa sobrevivência é
inquestionável, afinal, ela é um dos pulmões da Terra.
46
23

24. Textos Prolixos X Textos Coesos
(PROLIXO)
Este é o menino que sugeriu que seria melhor que
fizéssemos um mutirão que abrangesse todo o setor, para que
todos tivessem a oportunidade de contribuir.
(COESO)
Este é o menino, o qual sugeriu que o mutirão fosse
realizado em todo o setor. Pois dessa maneira, todos
poderão ter a oportunidade de contribuir.
47
Expressões Redundantes
Acabamento final Demente mental Amigo pessoal
Almirante da Marinha Efusivos parabéns Metades iguais
General do Exército Descer para baixo Ganhar grátis
Brigadeiro da Aeronáutica Novidade inédita Entrar dentro
Elo de ligação Manter o mesmo Estrelas do céu
Criar novos empregos Surpresa inesperada Repetir de novo
Países do mundo Labaredas de fogo Canja de galinha
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24

25. A redundância de idéia
São redundâncias encobertas.
• Prefeitura restaura velho casarão.
• Também será recuperado o velho parque Tiradentes.
A palavra velho nas duas frases é desnecessária,
supérflua. Não se recupera ou se restaura algo novo.
49
Gerundismo
O gerundismo surge em desacordo à norma culta da Língua
Portuguesa, é um fenômeno recente da língua no Brasil.
Historicamente cogita-se o aparecimento do gerundismo as
traduções de manuais americanos, principalmente os manuais dos
operadores de telemarketing, uma profissão bem atual.
Considerado como um vício da linguagem.
50
25

26. Exemplos de gerundismo
Estarão lhe enviando uma correspondência com explicações…”.
Enviarão uma correspondência com explicações.
O senhor pode estar aguardando na linha…
O senhor pode aguardar na linha.
Vou estar reservando…
Reservarei… ou vou reservar…
Vou estar transferindo…
Vou transferir…
Você poderá estar comprando por…
Você poderá comprar por…
51
Um bom texto deve deixar claro...
Do que se fala(Assunto)
Por que se fala ( relevância/ importância)
Para quem se dirige(Interessados)
Qual é contexto histórico( passado, atualidade)
Qual é contexto geográfico (lugar, espaço...)
52
26

27. Como produzir um bom texto?
Ter conhecimento prévio do assunto que irá abordar.
Organizar as ideias de forma clara e objetiva.
Escolher as palavras cuidadosamente e construir períodos curtos.
Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à coerência e coesão
dos fatos apresentados e o leitor não ficará perdido em meio a
tantos argumentos.
Reler e revisar o texto.
53
Aula 6
Armadilhas da Língua Portuguesa
Homônimos, Parônimos
Regra dos “Porquês”
54
27

28. Armadilhas da Língua Portuguesa
Homônimos
Parônimos
Regras do “Porque”
55
Homônimos
Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com
significado (sentido) diferente.
Ex.: A manga está uma delícia.
A manga da camisa ficou perfeita.
O político foi cassado por corrupção.
O lobo foi caçado por bandidos.
56
28

29. Homônimos
Acender – colocar fogo Ascender – subir
Aço – metal Asso – verbo assar
Censo – recenseamento Senso – julgar
Cessão – ceder Seção – divisão
Sessão – reunião
Coser – costurar Cozer – cozinhar
Manga – fruta Manga – parte da camisa
Sexta – dia da semana (sexta-feira) Cesta – receptáculo
Sesta – descanso
Mal - bem x mal Mau – bom x ruim/mau
57
Parônimos
Parônimos são palavras com escrita e pronúncia parecidas, mas com significado
(sentido) diferente.
Ex. O homem fez uma bela descrição da mulher.
Use a sua discrição, Paulo.
58
29

30. Parônimos
Amoral - nem contrário e nem Imoral – contrário à moral
conforme a moral
Arrear – pôr arreios Arriar – colocar no chão
Comprimento – extensão, grandeza e Cumprimento – saudação
tamanho
Descrição – falar sobre Discrição – ser reservado, guardar
segredo
Discriminar – Distinguir, selecionar. Descriminar – Inocência,não-crime
Emergir – mostra-se Imergir – mergulhar
59
Parônimos
Despensa - Compartimento Dispensa – Desobriga
Destratar – Insultar, Ofender Distratar – Desacordar
Emigrante – O que sai do próprio país Imigrante – O entra em outro país
Enformar – Incorporar, por em forma Informar – comunicar, avisar
Recrear – Divertir Recriar – Criar de novo
60
30

31. Regras para Por que/por quê/Porque/Porquê
Por que - utiliza-se quando se faz uma pergunta.
Ex: Por que você não leu a revista?
Por quê - utiliza-se numa pergunta quando o por quê fica no final
da frase.
Ex: Você foi embora por quê?
Porque – quando se explica alguma coisa.
Ex: Eu estou perguntando isto, porque eu não sei.
Porquê – quando funciona como um substantivo.
Ex: Eu quero saber o porquê das coisas.
61
Por que – separado e sem acento
Usamos a forma por que sempre que houver junção da
preposição por com o pronome interrogativo que. Em outras palavras,
pode-se dizer que por que é usando quando podemos trocá-lo por por
qual razão, por qual motivo, pelo qual, pelos quais, por qual.
Utiliza-se quando se faz um pergunta. Normalmente no início da frase.
Exemplos:
Por que você quer saber?
Por que você quer ir lá?
Você nem sabe por que ela fez isso.
62
31

32. Por quê – separado e com acento
Sempre que aparecer no final de uma frase. Uma outra maneira de
entender é lembrar que antes de pontuação, o quê recebe o acento.
Exemplos:
Por quê?
Você nem sabe por quê.
63
Porque – junto e sem acento
Usamos porque quando a expressão for uma explicação ou causa
(pois, uma vez que).
Exemplos:
Não vim trabalhar porque estava doente.
Por que você estuda? Porque gosto de aprender.
Porque a vida não é fácil para ninguém.
64
32

33. Porquê – junto e com acento
Por ser um substantivo, só pode ser usado quando precedido de
artigo definido (o, a, os, as), pronome adjetivo (meu, este, esse,
aquele) ou numeral (um, dois, três)
Exemplos:
Não sei o porquê de tanta confusão com os porquês.
Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?
Existem quatro porquês.
65
SEGUNDA-FEIRA 02/04/2012
1ª Prova Bimestral
66
33

34. Aula 7
Estrutura de um texto
Tipos de Textos
Narrativo( Elementos da Narrativa)
Descritivo( Descrição de Objetivos, Processos e ambientes)
Dissertativos(Introdução, Desenvolvimento e Conclusão)
67
Estrutura básica de um texto
Textos são formados por frases, que por sua vez, constituem os
parágrafos.
Frase
O desenvolvimento sustentável é a apólice para o futuro da
humanidade.
O parágrafo
O desenvolvimento sustentável é a apólice para o futuro da
humanidade. Sem sustentabilidade todo mundo que conhecemos pode
sucumbir em meio as catástrofes naturais anunciadas por diversos
pesquisadores, que monitoram o clima e os efeitos da ação do homem
no planeta.
68
34

35. Frases
Para GARCIA (1985, p. 6), frase é todo enunciado suficiente por si
mesmo para estabelecer comunicação. Pode expressar um juízo,
indicar uma ação, estado ou fenômeno, transmitir um apelo, uma ordem
ou exteriorizar emoções. As frases, geralmente, integram dois termos, o
sujeito e o predicado.
Dicas
Escreva sempre obedecendo a um raciocínio lógico.
Não acumule numa só frase pensamentos que não têm muita relação entre si
e com os quais se possam formar algumas frases separadas.
As idéias de um texto devem ser amarradas de tal jeito que o leitor não possa
fugir delas, abandoná-las, encontrar buracos ou redundâncias.
69
Parágrafos
Garcia (1985, p. 203) conceitua o parágrafo como “uma unidade de
composição, constituída por um ou mais de um período, em que se
desenvolve ou se explana determinada idéia central a que
geralmente se agregam outras secundárias, intimamente
relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela”.
O parágrafo geralmente apresenta três partes:
a) tópico frasal – consiste, geralmente, na frase inicial, que expressa, de
maneira sucinta, a idéia central do parágrafo;
b) desenvolvimento – é formado pelas frases que esclarecem essa idéia central,
discutindo-a em detalhes;
c) conclusão – esta contida em uma frase final. Que enuncia a parte mais
interessante ou o clímax do parágrafo, ou ainda, que sintetiza o conteúdo.
70
35

36. Exemplos
Tópico frasal
A eletricidade, desde o início da civilização industrial, esteve associada ao progresso.
Desenvolvimento
O cidadão medianamente informado percebe a conexão entre a atividade econômica de
uma comunidade ou país e a disponibilidade de energia. Já na primeira metade deste
século analistas alertavam para a razão, praticamente constante, que existe entre o
consumo de energia e o produto interno bruto em cada país.
Conclusão
Todavia, a eletricidade sempre mereceu um destaque especial, pois está, objetivamente ou
não, ligada a uma aspiração de modernidade e de poder.
PARÁGRAFO
A eletricidade, desde o início da civilização industrial, esteve associada ao progresso. O
cidadão medianamente informado percebe a conexão entre a atividade econômica de uma
comunidade ou país e a disponibilidade de energia. Já na primeira metade deste século
analistas alertavam para a razão, praticamente constante, que existe entre o consumo de
energia e o produto interno bruto em cada país. Todavia, a eletricidade sempre mereceu um
destaque especial, pois está, objetivamente ou não, ligada a uma aspiração de
modernidade e de poder.
71
Tipos de Textos
Narrativos
Descritivos
Dissertativos
72
36

37. Textos Narrativos
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo
principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado
ou entretenimento.
O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo,
espaço e conflito. Seus elementos são:
Narrador;
Enredo;
Personagens;
Espaço;
Tempo.
73
Exemplo
Tá: eu podia dizer que tudo começou com a tempestade do
século, que nem naquele filme da TV, mas não. Ninguém tem a
menor noção do que aconteceu, mas eu tenho um palpite de que
a culpa foi da calopsita da minha filha.
Há dois meses, minha filha Janete fez nove anos. Os dois meses
antes da festa foram recheados de um único pedido: ela não
queria bolo, festa, nem bicicleta: queria uma calopsita.
Eu não estava a fim de dar uma calopsita para ela, entende?
Desconversava, tentava fazer que nem a Super-Nani, mas não
adiantou. E aí, quando ela me chantageou por causa da vizinha
do bloco C, que porra eu podia fazer? Dei o braço a torcer, né?
Texto completo, disponível em www.contosfantásticos.com.br
74
37

38. Tipos de Narrativas
Novela
Conto
Crônica
Fábula
Parábola
Anedota
Lenda
75
Textos Descritivos
O texto descritivo é uma forma de descrever algo, alguém, um local, é
uma técnica usada para passar informações referente a algum
assunto, podemos utilizar o olfato, audição, tato e visão para elaborar
um texto descritivo.
A descrição pode ser retratada apoiando-se sob dois pontos de
vista: o objetivo e o subjetivo.
A função da descrição objetiva é relatar as características do
“objeto” de modo preciso e impessoal.
Já a subjetiva busca relatar sentimentos e emoções e o pode vir
com toques de individualismo por parte de quem a descreve.
76
38

39. Exemplo de Texto Descritivo
A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À
direita havia um laranjal onde noite e dia corria uma fonte. À esquerda era o jardim
de buxo, húmido e sombrio, com suas camélias e seus bancos de azulejo.
A meio da fachada que dava para o pátio havia uma escada de granito coberta de
musgo. Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande portão que
dava para a estrada.
A parte de trás da casa era virada ao poente e das suas janelas debruçadas sobre
pomares e campos via-se o rio que atravessa a várzea verde e viam-se ao longe
os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam roxos.
Nas vertentes cavadas em socalco crescia a vinha.
À direita, entre a várzea e os montes, crescia a mata, a mata carregada de
murmúrios e perfumes e que os Outonos tornavam doirada.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Jantar do Bispo
77
Texto Dissertativo
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer
sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos
expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o
relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico.
Os textos dissertativos são divididos em:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
78
39

40. Introdução
Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar,
o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto
“Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que
desenvolvem atividades complementares diferentes. Em
contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e
aos seus assuntos pretensamente "sérios" , o teatro se configura
como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as
origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e
escola sempre caminharam juntos, mais do que se
imagina.(tese)”
79
Desenvolvimento
Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em
cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento.
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com
sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da platéia
mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião
pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho
desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária
(tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se
por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como
comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no
lago para poder namorar livremente)? (argumentação 1)
Naquela sociedade....(argumento 2)
80
40

41. Conclusão
Que geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou
propondo soluções para o problema discutido.
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem,
é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim
como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o
trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação
plena do ser humano. (conclusão)
81
Atividade Individual em Sala
Produzir um texto dissertativo com o tema:
“A importância da comunicação nas organizações”
82
41

42. Aula 8
Técnicas de Resumo
Modelos de Cartas, Relatórios, Atas, Currículo Vitae...
83
O ato de resumir um texto
Resumir um texto é condensar as ideias principais, respeitando o
sentido, a estrutura e o tipo de enunciação, isto é, os tempos e as
pessoas, com a ajuda do vocabulário e do estilo pessoais.
84
42

43. Antes de resumir
Dividir o texto em partes
Resumir cada parte.
Colocar notas à margem do texto
Sublinhar as frases, expressões ou palavra-chave que sejam
importantes para a identificação das ideias principais do texto (não
omitir: referência a movimentos literários, políticos ou outros, nomes
próprios, termos técnicos, palavras de difícil substituição e datas
importantes)
Identificar os articuladores /conectores do texto.
85
Princípios básicos a ter em conta na realização do Resumo
Referir-se apenas às ideias principais
Respeitar a sequência das ideias do texto original
Seguir uma correta articulação lógica, pois são estes que farão a
articulação dos parágrafos (ter em atenção os conectores que
designam tempo, lugar, oposição, consequência/causa, conclusão,
semelhança..)
Manter a categorial gramatical
Manter o título do texto a resumir
86
43

44. O que não deve ser feito
Emitir juízos de valor
Alterar o conteúdo ideológico
Transcrever completamente frases do texto
Utilizar recursos expressivos (se o texto os utilizar, usam-se como
citação)
Ultrapassar 1/3 do número de palavras do texto original
87
Metodologia
Faça uma análise do texto
Faça uma organização do texto
Faça o resumo
Revise utilizando a mesma metologia
88
44

45. Faça uma análise do texto
1- Leia o texto;
2- Identifique e sublinhe as palavras-chave;
3- Identificar o tema principal do texto;
4- Identifique o objetivo do texto;
5- Identifique os temas secundários;
89
Faça uma organização do texto
1. Separe o essencial dos excessos
2. Organize a sequência estrutural do texto
1. Parágrafos introdutórios( tema)
2. Parágrafos Argumentativos( argumentos)
3. Parágrafos conclusivos(conclusão)
90
45

46. Faça o resumo
1- Respeite a ordem que o autor apresentou as ideias;
2- Evite qualquer opinião pessoal ou comentário, pois o resumo deve
ser impessoal;
4- Não use expressões ou frases inteiras (citações) do texto base;
5- Não utilize diálogos
91
Revise utilizando a mesma metodologia
1- Elimine repetições de palavras, ideias, exemplos...;
2- Substitua palavras, ideias por temas mais gerais;
3- Selecione o essencial dos textos e palavras desnecessárias;
4- Construa o texto mantendo a ordem e a estrutura básica do texto.
92
46

47. Modelos de Cartas, Relatórios,
Atas, Currículo Vitae...
93
Atividade Individual em Sala
Faça um resumo do texto “Quem não se comunica
se trumbica”
94
47

48. Aula 9
Comunicação Interpessoal
A Comunicação e a liderança
95
Comunicação Interpessoal
Nível de comunicação em que os papéis de emissor (fonte) e de
receptor (destino) são exercidos de modo recíproco por duas ou mais
pessoas.
48

49. Habilidades Interpessoais
Conhecer e administrar as suas fraquezas;
Conhecer a outra parte e as suas necessidades;
Ter uma atitude que não gere desconfiança;
Saber ouvir e comunicar;
Criar um clima de cooperação e confiança entre as partes.
Saber ouvir (ouvir x escutar)
Ouvir e escutar são coisas diferentes;
Nosso aparelho auditivo é capaz de captar/ouvir diferentes níveis de sons,
contudo, não damos atenção a todos;
Nós escutamos/focamos uma quantidade limitada de estímulos;
Na comunicação interpessoal, uma das chaves é ser capaz de ouvir e
escutar (dar atenção e compreender) o que a outra parte está dizendo.
Saber dar e receber feedback é parte fundamental desse processo. Na
dúvida não devemos pressupor o que a outra parte quer dizer. Precisamos
checar que o que está sendo dito é o que foi entendido.
Saber ouvir é mais importante do que falar, para trabalhar em equipe.
“Falar é prata. Calar é ouro”
49

50. O timing
“Antes
da hora ainda não é a hora certa.
Depois da hora já não é mais a hora adequada,
A hora é a hora”.
Conteúdo e forma:
Na comunicação interpessoal o que está sendo dito é tão importante
quanto a forma (linguagem, ambiente, momento, recursos estilísticos,
intenções)
Ex: imagine um feedback negativo de um chefe de trabalho
(conversar na frente de todos ou em local reservado?)
50

51. Conteúdo e forma:
Uma comunicação isolada de seu contexto de fala perde os seus
significados de grupo. Pode ser interpretada de qualquer forma, levando
a conclusões diferentes das intenções originais.
Ex: uma frase extraída de declaração de uma pessoa famosa pode
se tornar uma polêmica por ter sido descontextualizada.
Contexto e co-texto:
Além do contexto, temos que compreender que falamos a
partir dos textos dos outros. Nossas idéias se baseiam em
nossos grupos de referência e nossos papéis sociais.
51

52. Contexto e co-texto:
Mesmo tendo o meio adequado e que as partes envolvidas
possuam/dominem os códigos comuns, o significado, a recepção da
mensagem dependerá dos valores, do momento e dos hábitos culturais
de quem a recebe. O significado é social.
O significado pode ser denotativo ou conotativo. Os problemas de
comunicação vem das conotações, ou seja, das interpretações.
Discurso e poder:
Para Foucault,
“(...) o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os
sistemas de dominação, mas aquilo pelo que se luta, o poder do qual
queremos nos apoderar”
Dar a palavra a alguém é dar poder.
52

53. Comunicação Interpessoal no ambiente
organizacional deve...
Proporcionar informação e compreensão
necessárias para que as pessoas possam se
conduzir nas suas tarefas.
Proporcionar as atitudes necessárias que
promovam a motivação, cooperação e
satisfação nos cargos.
A Comunicação e a liderança
Liderança é a influência interpessoal exercida numa
situação e dirigida através do processo de comunicação
humana à consecução de um ou de diversos objetivo
específicos.
10
6
53

54. Objetividade: atitude positiva
Saber compreender os outros :empatia
Flexibilidade: mudança de estilo
Capacidade de comunicação
Uso da autoridade : todo líder possui
Maturidade e comportamento: estável e previsível
Tipos de Lideranças
AUTOCRÁTICA LIBERAL DEMOCRÁTICA
Concentra o intervém e decide O grupo possui algum
poder muito pouco poder
Centraliza em si O poder é delegado ao O líder actua quando
o trabalho grupo necessário
Mantém uma O líder não é membro A comunicação é
relação afastada ativo do grupo recíproca
do grupo
As decisões são Não existe controle dos Existem atitudes de
pessoais resultados apreço
Não ouve o O líder "deixa andar" o É o grupo que
grupo grupo e as tarefas controla a atuação
10
8
54

55. Tipos de Lideranças
AUTOCRÁTICA LIBERAL DEMOCRÁTICA
A comunicação é A produção é boa
Existe uma
excessiva e os em quantidade e
liderança forte
resultados escassos qualidade
A produção é A liderança é fraca ou A motivação é
elevada em inexistente elevada em todos os
quantidade elementos
Há uma baixa A desmotivação é
grande O grupo é coeso e
participação do
unido
grupo
Existem conflitos A criatividade é
Reina a anarquia
escondidos estimulada e
utilizada
O ambiente é
A participação do
negativo e A produção é diminuta
grupo é abundante
depressivo
10
9
Capacidade motivar
È a diferença entre fazer e não fazer (ou querer fazer)
Algo que o faça agir
Associada a expectativa de atingir um objetivo : desde
que este objetivo tenha para ele um valor e um
significado
55

56. Capacidade de delegar
Transferir autoridade e a responsabilidade
Vantagens de delegar
Alivia a pressão
Desenvolve capacidades
Elimina insubstituíveis
Facilita a criatividade
Aumenta a motivação dos colaboradores
Capacidade de comunicação
Estabelecer o contato com a outra pessoa
Estabelecer o objetivo da comunicação
Comunicar-se com clareza
Saber ouvir
Ler outras formas de linguagem (Leitura do corpo)
Perceber preconceitos
Perceber distorções na mensagem
Perceber excessos e falta de confiança
Reconhecer os ruídos da comunicação
56

57. Capacidade de Gerenciar conflitos
Natureza
Grau
Intensidade e possíveis consequências
Grau de motivação dos indivíduos
Evitar o conflito: grupos homogêneos
Transformar as diferenças em soluções
Levar o grupo a compreender o problema a seu modo
Juntar as diferenças numa síntese significativa
Canalizar as energias para as atividades construtivas
114
57

58. SEGUNDA-FEIRA 30/04/2012
Atividades Complementar
11
5
Aula 10
A Comunicação Organizacional
Endomarketing
Internet/ Intranet e Extranet
11
6
58

59. Identificando as peças
O primeiro desafio é distinguir o que é comunicação interpessoal (uma
das atribuições gerenciais), de um processo de comunicação interna
que atinge a toda Organização"
11
7
Diferenças elementares
Comunicação Interpessoal é a comunicação entre os indivíduos,
como as pessoas se afetam mutuamente e, assim, se regulam e se
controlam uns aos outros".
Comunicação Organizacional, trata-se das redes de sistemas de
dados e dos fluxos que ligam entre si os membros da organização e
desta com o meio ambiente, ou seja, são os processos de
comunicação entre cliente interno e externo, assim como a
comunicação utilizada para fornecedores, prestadores de serviços e
outros que necessitem de informação da organização em evidência.
11
8
59

60. Comunicação Organizacional
A Comunicação Organizacional é composta por:
Comunicação Institucional (Relações Públicas);
Comunicação Interna (Comunicação Administrativa);
Comunicação Mercadológica (Marketing).
11
9
Organograma da Comunicação
12
0
60

61. Comunicação Institucional
Relações Públicas
Gerencia a imagem da organização junto aos públicos
(interno e externos à empresa)
Assessoria de Imprensa
Gerencia a imagem da organização junto aos veículos
de comunicação.
Responsabilidade Social, Cultural e Ambiental
Gerencia a imagem da organização junto as
instituições governamentais e não
governamentais(ONG)
12
1
Comunicação Mercadológica/ Marketing
São ferramentas de comunicação utilizadas para aumentar
vendas, agregar valor a marca, facilitar o escoamento da
produção.
Propaganda
Comerciais de TV, Rádio, Jornal
Promoção de Vendas:
Concursos, Prêmios, Merchandising
Marketing Direto;
Panfletos, Malas Diretas,
Vendas Pessoais.
Equipe de Vendas
12
2
61

62. Comunicação Interna
Elemento essencial, diríamos até indispensável, para o desenvolvimento
eficaz das ações dentro da organização. A Comunicação Interna utiliza
ferramentas que auxiliem no desenvolvimento harmonioso de todos os
processos executados pelos colaboradores da empresa.
1. Jornal/Boletim Interno; Matérias Institucionais; Motivacionais; de
Orientação Profissional; Educativas
2. Revistas/ Periódicos Comemorativos
1. Datas (50 anos da fundação)/
3. Folder
1. Quem somos, Normas, Missão, Valores da Organização;
4. Murais;
1. Reforço de Normas, Informações úteis, rápidas, calendários
5. Comunicação Visual
1. Controla o fluxo interno das pessoas(Placas, Displays, Identificações)
6. Comunicação Oficial
1. Relatórios, Circulares, Ofícios
12
3
Endomarketing
Endomarketing são estratégias de comunicação interna, com o objetivo
de promover a empresa para o público interno da organização(
funcionários, colaboradores, fornecedores...), com foco na excelência no
atendimento das expectativas do cliente.
É comum, encontrarmos funcionários descontentes que
não acreditam na empresa e que além de falar mal da
organização não consome seus produtos.
12
4
62

63. Benefícios do Endomarketing
Permite que os colaboradores incorporem a cultura e os valores da
organização;
Facilita o alcance das metas e objetivos financeiros da organização;
A melhora no ambiente reflete em mais eficiência no atendimento das
expectativas dos clientes.
Permite que todos sigam a mesma direção( foco);
12
5
Principais Ferramentas
Treinamentos constantes;
Políticas de investimento em cursos, na formação dos funcionários;
Bonificação dos colaboradores( 13º, 14º Salários, Participação dos
Lucros);
Divulgação dos resultados e reconhecimento de seus responsáveis;
Cultura organizacional transparente e justa;
12
6
63

64. As definições de
Internet;
Intranet;
Extranet;
12
7
Internet
Internet é um conglomerado de redes locais espalhadas pelo mundo, o
que torna possível e interligação entre os computadores utilizando o
protocolo de internet.
A internet é uma das melhores formas de pesquisa hoje encontrada,
de fácil acesso e capacidade de assimilação do que é buscado.
128
64

65. Intranet
A intranet é um espaço restrito a determinado público
utilizado para compartilhamento de informações restritas.
Geralmente utilizado em servidores locais instalados na
empresa.
12
9
Extranet
A extranet seria uma extensão da intranet. Funciona igualmente como a
intranet, porém sua principal característica é a possibilidade de acesso
via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os
dados de sua empresa.
A idéia de uma extranet é melhorar a comunicação entre os funcionários
e parceiros além de acumular uma base de conhecimento que possa
ajudar os funcionários a criar novas soluções.
13
0
65

66. Aula 11
As Ferramentas da comunicação interna
Boletins Informativos, Cartazes, Vídeos Institucionais,
Palestras, Jornais...
13
1
Aula 12
A Comunicação Empresarial e os Negócios
Stakeholders
Portfólio para investidores
13
2
66

67. SEGUNDA-FEIRA 28/05/2012
2ª Prova Bimestral
13
3
SEGUNDA-FEIRA 04/06/2012
Data de Entrega de Notas
13
4
67

68. SEGUNDA-FEIRA 11/06/2012
Data de Prova Substitutivas
13
5
SEGUNDA-FEIRA 18/06/2012
Apresentação do PIM
13
6
68

69. SEGUNDA-FEIRA 25/05/2012
Fechamento de Semestre
13
7
69