O documento descreve as atividades e projetos realizados pela Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJ, incluindo eventos como Semana da Biblioteca e Ciranda Literária. Detalha apresentações sobre obras literárias feitas para turmas, como Dewey, o gato da biblioteca e O pequeno príncipe, com atividades complementares. Também discute projetos de dinamização da leitura e integração com escolas públicas.
2. A Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJA Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJ
-Decreto-Lei federal n. 9053, 12 de março de 1946 - obrigatoriedade de todas as Faculdades de
Filosofia manterem ginásios de aplicação, destinados à prática docente dos alunos dos cursos
de Didática.
-Em 20 de maio de 1948, realização da sessão solene de instalação do Colégio de Aplicação da
Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
-Em 1962, o Colégio passou a funcionar na rua J.J. Seabra, local onde desenvolve suas
atividades até o presente momento.
-Em 1993, a Biblioteca do Colégio é reinaugurada apresentando um ambiente mais convidativo.
- A Biblioteca do Colégio de Aplicação está integrada ao Sistema de Bibliotecas e Informação da
UFRJ.
3. Ações da Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJAções da Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJ
“Fomentar ideias e discussões de modo a transformar este espaço
em um ambiente de práticas da vida cotidiana, seja no aspecto
informativo, literário, cultural e ou social” (BRITTO, 2009).
Eventos - Semana da Biblioteca e Ciranda Literária (PIBEV/PR3)
Projetos :
- Dinamizando a leitura na biblioteca (PIBIAC/2012).
- Biblioteca escolar como espaço de afeto acadêmico (PIBIAC/2015).
- Biblioteca escolar e projeto pedagógico: uma proposta de integração em
escolas da rede pública (PIBEX/2013).
Atividades Extras – atendem as disciplinas do currículo escolar.
4. SEMANA DA BIBLIOTECASEMANA DA BIBLIOTECA
O projeto Semana da Biblioteca se caracteriza como um evento que contribui
para a formação do leitor, a partir do estabelecimento de um relacionamento
estreito e prazeroso com a biblioteca. O evento tem o intuito de celebrar o dia
do bibliotecário – 12 de março – com a comunidade acadêmica, por meio de
atividades específicas que ocorrem no mês de março.
5. OBRAS TRABALHADAS NA SEMANA DA BIBLIOTECAOBRAS TRABALHADAS NA SEMANA DA BIBLIOTECA
O evento é organizado para as turmas do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental,
com apresentações de livros do próprio acervo da Biblioteca e atividades com os
alunos. No ano de 2015 foram trabalhadas as obras Dewey, o gato da biblioteca,
O gato da biblioteca, A menina que roubava livros e O pequeno príncipe.
6. DEWEY, O GATO DADEWEY, O GATO DA
BIBLIOTECABIBLIOTECA
Turmas 12A e 12BTurmas 12A e 12B
O GATO DA BIBLIOTECAO GATO DA BIBLIOTECA
Turmas 13A e 13BTurmas 13A e 13B
Atividade de mediação de leitura feita pela
bibliotecária Tatyanne Valdez. Em sequência
os alunos brincaram com o Jogo da Biblioteca,
onde aprenderam de forma simplificada sobre
a organização do acervo infantil da biblioteca.
Contação de histórias feita pela bolsista Juliana
Rubim e apresentação de uma técnica artística
japonesa chamada de kiriê, utilizada nas
ilustrações do livro. Trabalhou-se na história a
diferenciação entre biblioteca, editora e livraria.
7. A MENINA QUE ROUBAVA LIVROSA MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Turmas 14A e 14BTurmas 14A e 14B
O PEQUENO PRÍNCIPEO PEQUENO PRÍNCIPE
Turmas 15A e 15BTurmas 15A e 15B
Apresentação da obra pelas bolsistas Michele
Maximiana e Tamiris Peniche e contextualização
do período histórico exibida pela bolsista Brisa
Alves. A biblioteca foi decorada de acordo com a
temática do período histórico para maior imersão
dos alunos no conteúdo exibido.
Contação da história pelas bolsistas Gisele Lima e
Maeli Silva e apresentação dos modos de pensar e
agir dos principais personagens, colocando os
alunos em posição de reflexão sobre a ideologia de
cada um deles. Também foram exibidas algumas
adaptações da obra.
8. A menina que roubava livrosA menina que roubava livros
9. As práticas leitoras e informacionais de apropriação de conhecimento das variadas comunidades atendidas
pelas unidades de informação modificam-se e produzem sentidos que desembocarão em outros textos, e
outros, num processo infinito de releituras, numa polifonia de vozes e reflexos (NOBREGA, 2009, p. 97).
Tem adulto que cresce e
esquece do lado criança.
“Eu não.”
“As crianças tem que
ter paciência com as
pessoas grandes.”
“Do jeito que você apresenta fica mais fácil de
entender.”
O pequeno príncipeO pequeno príncipe
10. DEPOIMENTODEPOIMENTO
“As atividades na biblioteca são sempre muito esperadas pelas crianças e essa não foi diferente.
Ao entrarem na biblioteca foi visível o encantamento das crianças pela arrumação, pelo planeta do
Pequeno Príncipe pendurado no teto, pelas estrelas projetadas pelo datashow. Esses recursos
tornaram o ambiente aconchegante e propício para a história.
Além disso, a atividade foi muito bem preparada já que, além de expor sobre a história do livro,
também foram mostrados museus, parques, trechos de filmes e desenhos animados que se inspiraram
na história do filme o que complementou a apresentação.
Portanto, acredito que a atividade foi muito proveitosa, primeiro porque o livro passa uma
excelente mensagem e, também, porque o clima criado com os recursos utilizados foram muito bem
pensados para reter a atenção dos alunos.”
Jéssica Lobo
Disciplina Oficina da Palavra – CAp/UFRJ
11. Ciranda LiteráriaCiranda Literária
O projeto Ciranda Literária proporciona a dinamização do acesso ao livro para
facilitar sua circulação na escola. A aproximação com a comunidade escolar se
consolida por meio de um conjunto de atividades literárias e culturais, no
auditório do colégio, promovendo uma maior interação entre alunos,
professores e bibliotecários. O evento foi realizado nos meses de outubro e
novembro de 2015.
12. TEATRO EM CORDELTEATRO EM CORDEL
Turmas 16A e 16BTurmas 16A e 16B
TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIASTAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS
Turmas 17A e 17BTurmas 17A e 17B
O ator Edmilson Santini interagiu com os
alunos enquanto cantava o cordel e contava
pequenas histórias. As turmas dialogaram com
as narrativas tocando os instrumentos, fazendo
rimas, o que deixou a apresentação dinâmica.
Os contadores Cadu Cinelli, Warley Goulart e Edison
Mego apresentaram três histórias do livro de Peter
Bischsel, intitulado O homem que não queria saber de
mais nada. As histórias foram contadas com o auxílio de
tapetes bordados. Esses tapetes eram colados em um
grande mural, que representava o cenário da história.
13. A ARTE DO GRAFITEA ARTE DO GRAFITE
Turmas 18A e 18BTurmas 18A e 18B
PIVETIMPIVETIM
Turmas 19A e 19BTurmas 19A e 19B
O grafiteiro Gustavo Liuzzi discorreu sobre as
origens do grafite e da pixação desde a época
dos desenhos inscritos nas paredes das
cavernas. A obra deste grafiteiro pode ser vista
nos monges pintados em fradinhos nas calçadas.
O autor Délcio Teobaldo iniciou a sua apresentação com
uma das músicas que fazem parte da trilha sonora do filme
sobre o livro, que encontra-se em fase de produção. Logo
após, falou um pouco sobre a obra e tirou as dúvidas dos
alunos que já haviam lido a mesma previamente.
14. DEPOIMENTODEPOIMENTO
“Os alunos ficaram muito envolvidos com a apresentação, que envolve a plateia com suas três histórias versando sobre os
meandros enigmáticos da "memória". Chamou-lhes a atenção sobretudo o trabalho "de memória" exercitado pelos três atores-
contadores, que precisavam memorizar textos difíceis com uma grande enumeração de dados ou fatos, em especial nas histórias
"uma mesa é uma mesa" e "o homem que queria da a volta ao mundo".
O universo de "O homem que tinha memória" dialoga com o que trabalhamos nas aulas de Língua Portuguesa, com a poesia de
Manoel de Barros e as suas "memórias inventadas". Além disso, trabalhamos um aspecto gramatical importante baseada na
segunda história, "Uma mesa é uma mesa", a partir da qual foi elaborado um material didático em que abordamos os
complementos verbais e a transitividade verbal do período simples (em anexo). O texto me fora passado em contato com o ator
Warley.
A parceria com a Biblioteca do CAp é sempre muito positiva e enriquecedora para nosso trabalho. Pelo terceiro ano
consecutivo participo do projeto Ciranda Literária e aprecio, com muito gosto, o trabalho de altíssima qualidade que é ali
desenvolvido por suas bibliotecárias e bolsistas.”
André Uzêda
Professor de Língua Portuguesa do 7º ano do Ensino Fundamental
15. DEPOIMENTODEPOIMENTO
“Os alunos se interessaram bastante pela palestra, fizeram várias perguntas e solicitaram novas
aulas de interação com artistas. Muitos afirmam que a palestra modificou suas impressões e visões
anteriores a respeito do grafite e da pichação. Assim, a palestra alcançou um importante objetivo
escolar: proporcionar novas visões de mundo a partir do questionamento de realidades sociais. Com
o evento proposto, os alunos puderam observar de outra forma a cidade em que residem, analisando
o grafite e a pichação como aspectos urbanísticos que podem ser apreciados e contemplados.
O evento Ciranda Literária é, portanto, uma oportunidade para que os estudantes vejam a escola
como um espaço de conscientização coletiva, além de proporcionar aulas e atividades para além dos
muros da sala.”
Lorenna Carvalho
Professora de Língua Portuguesa do 8º ano do Ensino Fundamental
16. DEPOIMENTOS DE ALUNOSDEPOIMENTOS DE ALUNOS
“Antes dessa palestra, quando eu passava na rua e via grafites, eram apenas desenhos nos
muros e paredes da cidade e a pichação era um tipo de vandalismo. Afora, quando passo e vejo
os grafites, para mim é uma forma de expressão, além de uma grande e bela arte feita por
artistas que não pedem nada em troca. (...)
Sobre a pichação, não a considero mais um tipo de vandalismo, e sim como uma forma de
expressar os sentimentos.”
Isabela Chaves
Aluna da turma 18A
“A forma de apresentação do Guga foi muito bacana, pois ele usou uma linguagem informal
que se aproximava da nossa, fazendo com que a palestra ficasse mais dinâmica e se
assemelhasse com uma conversa.”
Clara Yuki
Aluna da turma 18A
18. OlimpíadasOlimpíadas
A aluna Tamiris Peniche, bolsista do projeto Biblioteca escolar como espaço de afeto acadêmico, fez uma
pesquisa sobre as olimpíadas com o propósito de transmitir aos alunos da turma de artes visuais um
conhecimento prévio do evento que se realizará no ano de 2016 no Rio de Janeiro.
Além da apresentação, os alunos realizaram uma atividade que consistia em elaborar a partir de recortes de
animais e plantas os seus próprios mascotes.
19. DEPOIMENTODEPOIMENTO
“É importante ressaltar que as questões comportamentais da turma podem ter interferido no
andamento adequado, porém foram contornadas com qualidade pela bolsista do curso de
Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação, que apresentou os conteúdos, junto ao
professor regente, de maneira dinâmica e instigativa, articulando com os recursos audiovisuais. Foi
realizado um diálogo sobre os assuntos, muito mais do que uma apresentação a nível de palestra,
fato potencialmente importante considerando o público alvo, uma turma de fundamental I.
É importante também ressaltar que diante da proposta diferenciada, construída em parceria com o
Setor de Artes Visuais, algumas crianças apresentaram maior interesse do que nas propostas de
sala de aula.”
Gilberto Hora
Professor de Artes Visuais do 5º ano do Ensino Fundamental
20. AlimentosAlimentos
A aluna Gisele Lima, bolsista do projeto Biblioteca escolar e projeto pedagógico: uma proposta de integração em escolas da
rede pública, proferiu uma palestra para as turmas do quarto ano do Ensino Fundamental sobre alimentos, com a presença da
nutricionista convidada Fernanda Perez Fulco. Feita em parceria com a professora Jéssica Lobo, da disciplina de Ciências, a
apresentação teve por finalidade fornecer às crianças maior conhecimento sobre sua alimentação e estimulá-las a buscar uma
alimentação balanceada. No final da exposição, os estudantes foram contemplados com uma receita caseira de refrigerante de
laranja, ensinada pela profissional de nutrição.
21. BIBLIOTECA CAP/UFRJ NAS REDES SOCIAISBIBLIOTECA CAP/UFRJ NAS REDES SOCIAIS
A Biblioteca mantém contato com o público
no meio virtual através de duas
plataformas:
•Facebook
•Instagram
23. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
BISCHSEL, Peter. O homem que não queria saber de mais nada e outras histórias. São Paulo: Ática, 2002.
BRITTO, Luiz Percival Leme. Leitura e formação na educação escolar: algumas considerações inevitáveis. In:
SOUZA, Renata Junqueira de (Org.). Biblioteca escolar e práticas educativas: o mediador em formação.
Campinas: Mercado de Letras, 2009. p. 187-203.
MIYAKAWA, Kenji; TABATA, Goroh. O gato da biblioteca. São Paulo: Shinseken, 2001.
MYRON, Vicki; WITTER, Bret. Dewey: o gato da biblioteca. São Paulo: Globo, 2011.
NÓBREGA, Nanci Gonçalves da. No espelho, o trickster. In: SANTOS, Fabiano dos; MARQUES NETO, José
Castilho; RÖSING, Tânia M. K. (Orgs.). Mediação de leitura: discussões e alternativas para a formação de
leitores. São Paulo: Global, 2009. p. 95-112.
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1986.
TEOBALDO, Délcio. Pivetim. São Paulo: Edições SM, 2009.
ZUSAK, Markus. A menina que roubava livros. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007.
24. BIBLIOTECÁRIAS:
Ana Lúcia Ferreira Gonçalves
Leni Rodriguez Perez Fulco
Tatyanne Christina Gonçalves Ferreira Valdez
BIBLIOTECA CAp UFRJ
Rua JJ Seabra, s/n, Lagoa – Rio de Janeiro
Tel: (21) 2294-6597 (ramal 30) / 2511-5338
bibliotecacap@yahoo.com.br
https://www.facebook.com/biblioteca.capufrj
BOLSISTAS:
Gisele Araújo
Jéssica Alves
Juliana Rubim
Michele Maximiana
Rafael Vasconcellos
Tamiris Peniche
EQUIPE
OBRIGADA!