Este documento discute como os contos de fadas contribuem para o desenvolvimento psíquico e emocional das crianças de três maneiras: 1) Permitindo a realização de desejos de uma forma simbólica que causa menos sofrimento; 2) Permitindo reviver a realidade de forma satisfatória através da fantasia; 3) Auxiliando na inserção da criança no mundo letrado através da linguagem simbólica.
1. O documento descreve três formações sobre literatura infantil oferecidas pela APIA em fevereiro, março e abril.
2. As formações abordam tópicos como o uso de contos para promover o desenvolvimento infantil, os medos organizadores da infância, e a seleção de livros adequados às diferentes fases do desenvolvimento da criança.
3. As inscrições podem ser feitas por telefone ou e-mail, e os pagamentos devem ser enviados para a conta bancária fornecida.
O documento discute a importância da literatura infantil para o desenvolvimento psíquico das crianças, permitindo que explorem sua imaginação e lidam com problemas do crescimento através de símbolos. A literatura infantil usa elementos como fantasia e encantamento para desconstruir a realidade de forma a abrir espaço para alternativas oníricas, ajudando as crianças a compreender sentimentos complexos.
O documento apresenta uma pesquisa sobre literatura infantil realizada por alunas do curso de pedagogia. Discute a importância da literatura infantil no processo de ensino-aprendizagem e como contos podem ser adaptados de acordo com o contexto, analisando versões de Chapeuzinho Vermelho e A Cigarra e a Formiga. Também apresenta um reconto da história Cachinhos Dourado.
O documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança. A literatura infantil ajuda a estimular a imaginação, curiosidade e emoções das crianças, além de contribuir para sua formação. Também destaca o papel dos educadores em promover o contato das crianças com livros e histórias desde cedo.
O documento discute as características apropriadas de livros, histórias e contos para diferentes faixas etárias de crianças, desde bebês até crianças de 7 anos. Ele descreve como os textos, ilustrações e materiais devem ser adaptados de acordo com as habilidades cognitivas e interesses típicos de cada fase do desenvolvimento infantil.
O documento discute literatura infantil, incluindo:
1) O que é literatura infantil e como ela começou a se desenvolver;
2) Algumas das primeiras histórias, incluindo As Mil e Uma Noites;
3) Como literatura infantil pode ser usada para desenvolver a consciência das crianças sobre o mundo.
O documento discute a natureza da literatura infantil. A literatura infantil é literatura e arte que representa o mundo através da palavra, fundindo sonhos e realidade. A literatura de cada época expressa a experiência humana daquele tempo e revela os ideais e valores da sociedade. Há debates sobre o objetivo da literatura e se ela é um jogo, transmissora de conhecimento ou condicionada pela sociedade.
Este documento discute a Literatura Infantil como uma experiência sensível da linguagem para as crianças. Apresenta como as crianças se relacionam com a linguagem de forma imagética e lúdica. Também discute os benefícios da leitura literária para as crianças e como promover a leitura em sala de aula de forma prazerosa e significativa.
1. O documento descreve três formações sobre literatura infantil oferecidas pela APIA em fevereiro, março e abril.
2. As formações abordam tópicos como o uso de contos para promover o desenvolvimento infantil, os medos organizadores da infância, e a seleção de livros adequados às diferentes fases do desenvolvimento da criança.
3. As inscrições podem ser feitas por telefone ou e-mail, e os pagamentos devem ser enviados para a conta bancária fornecida.
O documento discute a importância da literatura infantil para o desenvolvimento psíquico das crianças, permitindo que explorem sua imaginação e lidam com problemas do crescimento através de símbolos. A literatura infantil usa elementos como fantasia e encantamento para desconstruir a realidade de forma a abrir espaço para alternativas oníricas, ajudando as crianças a compreender sentimentos complexos.
O documento apresenta uma pesquisa sobre literatura infantil realizada por alunas do curso de pedagogia. Discute a importância da literatura infantil no processo de ensino-aprendizagem e como contos podem ser adaptados de acordo com o contexto, analisando versões de Chapeuzinho Vermelho e A Cigarra e a Formiga. Também apresenta um reconto da história Cachinhos Dourado.
O documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança. A literatura infantil ajuda a estimular a imaginação, curiosidade e emoções das crianças, além de contribuir para sua formação. Também destaca o papel dos educadores em promover o contato das crianças com livros e histórias desde cedo.
O documento discute as características apropriadas de livros, histórias e contos para diferentes faixas etárias de crianças, desde bebês até crianças de 7 anos. Ele descreve como os textos, ilustrações e materiais devem ser adaptados de acordo com as habilidades cognitivas e interesses típicos de cada fase do desenvolvimento infantil.
O documento discute literatura infantil, incluindo:
1) O que é literatura infantil e como ela começou a se desenvolver;
2) Algumas das primeiras histórias, incluindo As Mil e Uma Noites;
3) Como literatura infantil pode ser usada para desenvolver a consciência das crianças sobre o mundo.
O documento discute a natureza da literatura infantil. A literatura infantil é literatura e arte que representa o mundo através da palavra, fundindo sonhos e realidade. A literatura de cada época expressa a experiência humana daquele tempo e revela os ideais e valores da sociedade. Há debates sobre o objetivo da literatura e se ela é um jogo, transmissora de conhecimento ou condicionada pela sociedade.
Este documento discute a Literatura Infantil como uma experiência sensível da linguagem para as crianças. Apresenta como as crianças se relacionam com a linguagem de forma imagética e lúdica. Também discute os benefícios da leitura literária para as crianças e como promover a leitura em sala de aula de forma prazerosa e significativa.
O documento discute a literatura infantil, sua origem e definições. Apresenta as narrativas orais e autorais como formas de literatura infantil, destacando que as narrativas orais recuperam o saber arcaico através da figura do narrador. Também discute o livro infantil como objeto cultural que deve considerar elementos externos e internos para engajar as crianças.
O documento apresenta um resumo sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança e no processo de ensino-aprendizagem. Em 3 frases, discute que as histórias infantis trabalham a imaginação de forma divertida, facilitando a aprendizagem de conceitos, e que o professor pode utilizar a literatura para ensinar diversos conteúdos de forma lúdica. Também aborda adaptações de contos clássicos como Chapeuzinho Vermelho e a Cigarra e a Formiga, demonstrando como os enredos permanecem
1. A dissertação analisa a literatura infantil publicada na Revista do Globo entre 1930 e 1959 para identificar o leitor visado.
2. Ela contextualiza historicamente a literatura infantil no Brasil e no Rio Grande do Sul e o papel da Revista do Globo na divulgação de literatura nessa época.
3. A análise dos textos selecionados com base na Estética da Recepção revela que a Revista visava principalmente a criança e o jovem em formação, publicando textos tanto moralizantes quanto estimul
1) O documento discute a literatura infantil e como ela pode ser usada na sala de aula. 2) Ele analisa elementos como o patinho feio e características como a concretude da literatura infantil. 3) Também discute como a literatura infantil deve estimular crianças de forma apropriada à sua idade ao invés de ser muito pedagógica.
Que leitores queremos formar com a literatura infanto-juvenil?Letícia Cristina
1) O texto discute questões sobre a literatura infanto-juvenil em relação à literatura, incluindo se é uma "subliteratura" para preparar crianças para a "grande literatura".
2) Também debate como definir o público-alvo da literatura infanto-juvenil e a ligação entre o gosto pela leitura e o sucesso escolar.
3) Por fim, analisa como as visões sobre a literatura infanto-juvenil mudaram ao longo do tempo e os desafios atuais de formar leitores.
Este documento discute o papel da literatura infantil na formação de leitores entre crianças da educação infantil segundo a perspectiva de professores. O documento apresenta: 1) Uma introdução sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento das crianças; 2) Uma revisão da literatura sobre o tema; 3) Os procedimentos metodológicos da pesquisa realizada com professores; 4) Uma análise dos dados coletados através de observações e questionários; 5) Considerações finais sobre os achados da pesquisa.
Este documento descreve uma oficina literária chamada "Sacola Literária" que tem como objetivo desenvolver a arte da leitura, compreensão e contação de histórias. A oficina propõe reflexões sobre o conteúdo de diversas histórias que podem ser compartilhadas em diferentes ambientes como hospitais, escolas e asilos. Além disso, atividades lúdicas complementam os textos literários. A literatura permite pensar a vida e a condição humana de diferentes formas.
Criando nossos mitos: a perspectiva de McAdamsGiba Canto
O mito é sempre um postulado simbólico e, como tal, precisa ser decodificado e revelar a realidade escondida em sua dimensão simbólica. Hoje se considera o mito como um meio que representa uma forma acabada e complexa daquilo que pode ser chamado de linguagem simbólica ou significativa que o sujeito humano usa para exprimir-se.
Neste documento, a autora Nelly Novaes Coelho discute a literatura infantil e juvenil no Brasil como um campo de conhecimento. Ela analisa os pioneiros que escreveram teorias sobre o assunto e propõe novas abordagens. Coelho também reflete sobre como a literatura infantil pode ser usada para formar leitores e discute questões como seu papel educacional versus de entretenimento.
O documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento cognitivo e da personalidade das crianças. A literatura estimula a imaginação, oferece novas perspectivas culturais e promove o prazer pela leitura. As histórias infantis têm função lúdica e ajudam as crianças a mergulhar em sua imaginação.
O documento descreve a evolução da literatura infantil ao longo dos séculos. Apresenta como a ascensão da burguesia levou ao surgimento da noção de infância e como obras como os Contos da Mamãe Gansa e os Contos de Fadas dos Irmãos Grimm passaram a ser direcionadas a crianças. Também destaca autores brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento do gênero literário no Brasil, como Monteiro Lobato.
Revisão de conteúdo aplicado na Disciplina Literatura Infantil/Juvenil para os alunos da Turma C, do Curso de Pedagogia - UESSBA, em Sento-Sé/BA. Julho/2014.
Projeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leituraAmanda Freitas
Este documento discute como a literatura infantil pode auxiliar no desenvolvimento da leitura de crianças na Associação Jardim Jericó. Ele apresenta conceitos-chave sobre literatura infantil, crianças e leitura segundo autores especializados e descreve a metodologia da pesquisa qualitativa realizada com alunos e professores da associação.
Este documento discute a importância da literatura infantil na educação infantil. Ele apresenta uma pesquisa bibliográfica e de campo sobre como a literatura pode ser usada como recurso pedagógico para despertar o interesse pela leitura em crianças. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal e incluiu entrevistas com professoras e observações de aulas com alunos. Os resultados mostraram que atividades como a hora do conto são valorizadas pelas professoras e contribuem para o desenvolvimento das crianças.
Este documento descreve as atividades realizadas em uma escola para promover a literatura na educação infantil, incluindo contação de histórias, música, poesia e outras atividades criativas para estimular o desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento infantil, destacando que a leitura em voz alta estimula o interesse da criança e ajuda no desenvolvimento cognitivo. A literatura infantil deve ser usada de forma lúdica para estimular a imaginação da criança. Os pais não devem usar a leitura como recompensa ou castigo, mas sim como uma atividade diária.
Leitura e conhecimento no espaço da biblioteca escolarAna Paula Cecato
O documento discute a importância da leitura e do conhecimento no espaço da biblioteca escolar. Aborda como as narrativas constituem formas de pensar o mundo e como as crianças trazem narrativas para a escola que influenciam seu modo de ver a vida. Também discute a função do mediador de leitura em considerar esses repertórios e propor atividades que envolvam diferentes formas de expressão como imagens, música e texto.
O momento de contar ou ouvir a história é bom, mas as atividades que podemos fazer com nossos alunos assim que terminar a história são impressionantes.
Este documento fornece uma introdução sobre as práticas de contação de histórias para surdos, discutindo seus benefícios educacionais e valores que podem ser trabalhados através delas. A metodologia aborda questões como quais histórias contar para cada idade, elementos de uma história e dicas para estudá-la, além de apresentar alguns recursos visuais que podem ser usados, como kamishibai e fantoches de papel.
Este documento discute como a arte-educação pode contribuir para o desenvolvimento da subjetividade e das relações socioemocionais. Ele argumenta que a arte pode melhorar a percepção de si mesmo e dos outros, facilitando a comunicação e aprendizagem. A pesquisa bibliográfica sugere que atividades artísticas podem desenvolver empatia e compreensão nas relações humanas.
Este documento apresenta o projeto de estágio a ser desenvolvido na Associação Projeto Benjamin, com foco na contação de histórias para crianças. O estágio terá duração de 9 dias, com atividades de observação, pesquisa bibliográfica, regência e elaboração de relatórios. O objetivo é utilizar a literatura infantil para promover o desenvolvimento das crianças de forma lúdica e prazerosa.
O documento discute a literatura infantil, sua origem e definições. Apresenta as narrativas orais e autorais como formas de literatura infantil, destacando que as narrativas orais recuperam o saber arcaico através da figura do narrador. Também discute o livro infantil como objeto cultural que deve considerar elementos externos e internos para engajar as crianças.
O documento apresenta um resumo sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança e no processo de ensino-aprendizagem. Em 3 frases, discute que as histórias infantis trabalham a imaginação de forma divertida, facilitando a aprendizagem de conceitos, e que o professor pode utilizar a literatura para ensinar diversos conteúdos de forma lúdica. Também aborda adaptações de contos clássicos como Chapeuzinho Vermelho e a Cigarra e a Formiga, demonstrando como os enredos permanecem
1. A dissertação analisa a literatura infantil publicada na Revista do Globo entre 1930 e 1959 para identificar o leitor visado.
2. Ela contextualiza historicamente a literatura infantil no Brasil e no Rio Grande do Sul e o papel da Revista do Globo na divulgação de literatura nessa época.
3. A análise dos textos selecionados com base na Estética da Recepção revela que a Revista visava principalmente a criança e o jovem em formação, publicando textos tanto moralizantes quanto estimul
1) O documento discute a literatura infantil e como ela pode ser usada na sala de aula. 2) Ele analisa elementos como o patinho feio e características como a concretude da literatura infantil. 3) Também discute como a literatura infantil deve estimular crianças de forma apropriada à sua idade ao invés de ser muito pedagógica.
Que leitores queremos formar com a literatura infanto-juvenil?Letícia Cristina
1) O texto discute questões sobre a literatura infanto-juvenil em relação à literatura, incluindo se é uma "subliteratura" para preparar crianças para a "grande literatura".
2) Também debate como definir o público-alvo da literatura infanto-juvenil e a ligação entre o gosto pela leitura e o sucesso escolar.
3) Por fim, analisa como as visões sobre a literatura infanto-juvenil mudaram ao longo do tempo e os desafios atuais de formar leitores.
Este documento discute o papel da literatura infantil na formação de leitores entre crianças da educação infantil segundo a perspectiva de professores. O documento apresenta: 1) Uma introdução sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento das crianças; 2) Uma revisão da literatura sobre o tema; 3) Os procedimentos metodológicos da pesquisa realizada com professores; 4) Uma análise dos dados coletados através de observações e questionários; 5) Considerações finais sobre os achados da pesquisa.
Este documento descreve uma oficina literária chamada "Sacola Literária" que tem como objetivo desenvolver a arte da leitura, compreensão e contação de histórias. A oficina propõe reflexões sobre o conteúdo de diversas histórias que podem ser compartilhadas em diferentes ambientes como hospitais, escolas e asilos. Além disso, atividades lúdicas complementam os textos literários. A literatura permite pensar a vida e a condição humana de diferentes formas.
Criando nossos mitos: a perspectiva de McAdamsGiba Canto
O mito é sempre um postulado simbólico e, como tal, precisa ser decodificado e revelar a realidade escondida em sua dimensão simbólica. Hoje se considera o mito como um meio que representa uma forma acabada e complexa daquilo que pode ser chamado de linguagem simbólica ou significativa que o sujeito humano usa para exprimir-se.
Neste documento, a autora Nelly Novaes Coelho discute a literatura infantil e juvenil no Brasil como um campo de conhecimento. Ela analisa os pioneiros que escreveram teorias sobre o assunto e propõe novas abordagens. Coelho também reflete sobre como a literatura infantil pode ser usada para formar leitores e discute questões como seu papel educacional versus de entretenimento.
O documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento cognitivo e da personalidade das crianças. A literatura estimula a imaginação, oferece novas perspectivas culturais e promove o prazer pela leitura. As histórias infantis têm função lúdica e ajudam as crianças a mergulhar em sua imaginação.
O documento descreve a evolução da literatura infantil ao longo dos séculos. Apresenta como a ascensão da burguesia levou ao surgimento da noção de infância e como obras como os Contos da Mamãe Gansa e os Contos de Fadas dos Irmãos Grimm passaram a ser direcionadas a crianças. Também destaca autores brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento do gênero literário no Brasil, como Monteiro Lobato.
Revisão de conteúdo aplicado na Disciplina Literatura Infantil/Juvenil para os alunos da Turma C, do Curso de Pedagogia - UESSBA, em Sento-Sé/BA. Julho/2014.
Projeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leituraAmanda Freitas
Este documento discute como a literatura infantil pode auxiliar no desenvolvimento da leitura de crianças na Associação Jardim Jericó. Ele apresenta conceitos-chave sobre literatura infantil, crianças e leitura segundo autores especializados e descreve a metodologia da pesquisa qualitativa realizada com alunos e professores da associação.
Este documento discute a importância da literatura infantil na educação infantil. Ele apresenta uma pesquisa bibliográfica e de campo sobre como a literatura pode ser usada como recurso pedagógico para despertar o interesse pela leitura em crianças. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal e incluiu entrevistas com professoras e observações de aulas com alunos. Os resultados mostraram que atividades como a hora do conto são valorizadas pelas professoras e contribuem para o desenvolvimento das crianças.
Este documento descreve as atividades realizadas em uma escola para promover a literatura na educação infantil, incluindo contação de histórias, música, poesia e outras atividades criativas para estimular o desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento infantil, destacando que a leitura em voz alta estimula o interesse da criança e ajuda no desenvolvimento cognitivo. A literatura infantil deve ser usada de forma lúdica para estimular a imaginação da criança. Os pais não devem usar a leitura como recompensa ou castigo, mas sim como uma atividade diária.
Leitura e conhecimento no espaço da biblioteca escolarAna Paula Cecato
O documento discute a importância da leitura e do conhecimento no espaço da biblioteca escolar. Aborda como as narrativas constituem formas de pensar o mundo e como as crianças trazem narrativas para a escola que influenciam seu modo de ver a vida. Também discute a função do mediador de leitura em considerar esses repertórios e propor atividades que envolvam diferentes formas de expressão como imagens, música e texto.
O momento de contar ou ouvir a história é bom, mas as atividades que podemos fazer com nossos alunos assim que terminar a história são impressionantes.
Este documento fornece uma introdução sobre as práticas de contação de histórias para surdos, discutindo seus benefícios educacionais e valores que podem ser trabalhados através delas. A metodologia aborda questões como quais histórias contar para cada idade, elementos de uma história e dicas para estudá-la, além de apresentar alguns recursos visuais que podem ser usados, como kamishibai e fantoches de papel.
Este documento discute como a arte-educação pode contribuir para o desenvolvimento da subjetividade e das relações socioemocionais. Ele argumenta que a arte pode melhorar a percepção de si mesmo e dos outros, facilitando a comunicação e aprendizagem. A pesquisa bibliográfica sugere que atividades artísticas podem desenvolver empatia e compreensão nas relações humanas.
Este documento apresenta o projeto de estágio a ser desenvolvido na Associação Projeto Benjamin, com foco na contação de histórias para crianças. O estágio terá duração de 9 dias, com atividades de observação, pesquisa bibliográfica, regência e elaboração de relatórios. O objetivo é utilizar a literatura infantil para promover o desenvolvimento das crianças de forma lúdica e prazerosa.
O projeto visa desenvolver o gosto pela literatura infantil em crianças do berçário por meio da contação de histórias. As atividades incluem narração de histórias, teatro de fantoches, manuseio de livros e músicas relacionadas às histórias para estimular a imaginação, linguagem e desenvolvimento das crianças.
Este documento discute a importância da contação de histórias no desenvolvimento da educação infantil. A contação de histórias estimula a imaginação, desenvolve a linguagem e o pensamento das crianças. As histórias também ajudam as crianças a lidar com emoções e resolver conflitos. Os educadores devem escolher histórias adequadas para a idade das crianças e contá-las de forma envolvente para maximizar os benefícios do desenvolvimento.
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTILRossita Figueira
Contar histórias é extremamente importante e benéfico para as crianças, desde a mais tenra idade.
Ao ouvir uma história, as crianças (e o leitor em geral) vivenciam, no plano psicológico as ações, os problemas, os conflitos dessa história.
Este documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criatividade e imaginação das crianças. A literatura infantil ajuda a responder perguntas das crianças e expandir seu mundo. Contar histórias desde cedo ajuda a iniciar as crianças na construção da linguagem. A presença de livros na sala de aula é fundamental para que as crianças desenvolvam o hábito da leitura.
Este documento descreve um projeto desenvolvido por alunos de pedagogia sobre a importância das histórias infantis no desenvolvimento das crianças. O projeto consiste em contar histórias para crianças da educação infantil e fundamental com o objetivo de promover o desenvolvimento da imaginação, autoconhecimento e aprendizagem de valores. A fundamentação teórica cita autores como Freud, Piaget e Bettelheim que discutem o papel das histórias no processo de amadurecimento psicológico das crianças.
Adriana da silva_turbay_-_trabalho_adriana_da_silva_turbayOnésimo Remígio
1. O documento descreve um estudo realizado com crianças vítimas de violência em uma ONG em Curitiba, utilizando narrativas e trabalhos em grupo para possibilitar a ressignificação da imagem das crianças após a violência sofrida.
2. O objetivo do estudo foi gerar um novo olhar sobre a situação existencial das crianças através da escuta das suas histórias narradas em grupos ou individualmente.
3. A análise das narrativas das crianças mostrou que ao criarem um espa
Letramento Literário na Quebra dos Estigmas Vividos por Crianças com HIV/AIDS...Mônica Santana
Resumo do projeto de iniciação científica do ano de 2017, que foi apresentado na XXI Jornada de Iniciação Científica da UNEB: Conhecimento, Inovação e Transformação, campus-I em Salvador-BA.
Este documento discute a importância da literatura infantil e do ato de contar histórias para o desenvolvimento da criança. Aborda a origem da literatura infantil, suas funções, como estimular a imaginação e transmitir valores através de histórias. Também discute a importância da interação entre o contador e a criança e apresenta exemplos de contos clássicos como O Patinho Feio.
O documento discute a importância de ouvir, recontar e dramatizar histórias para o desenvolvimento da criança. Ele explica que essas atividades estimulam a imaginação, a linguagem e a expressão verbal das crianças. Também ressalta que a leitura e contação de histórias na escola é essencial para formar leitores e despertar o interesse pela literatura desde cedo.
O documento discute a importância da contação de histórias para o desenvolvimento infantil. Os meios de comunicação modernos estão diminuindo o tempo de interação familiar e o uso da imaginação em crianças. Contar histórias ajuda a estimular a imaginação, os sentimentos e a capacidade de expressão das crianças.
O documento discute a importância da contação de histórias para o desenvolvimento infantil. A contação de histórias ajuda no desenvolvimento da imaginação, dos sentimentos e da capacidade crítica das crianças. Os pais e educadores devem incentivar a contação de histórias e a leitura para combater os efeitos negativos da mídia moderna e promover o bem-estar das crianças.
O documento discute a importância da leitura e da literatura infantil no desenvolvimento das crianças. Ele descreve um projeto realizado em uma escola fundamental que teve como objetivo promover o contato das crianças com livros e histórias por meio de atividades lúdicas e estimular os professores a incorporarem mais a leitura em suas práticas pedagógicas. O documento também reflete sobre como o brincar é fundamental na infância e pode ser utilizado para aproximar as crianças da literatura.
"Histórias De Adolescentes: um estudo sobre a imaginação no contexto escolar" Marilia Cavani
Relatório produto do trabalho de Iniciação Científica (2013-2014) realizada com bolsa FAPIC/Reitoria (PUC-Campinas) orientada pela Profª Drª Vera Lucia Trevisan de Souza (PROSPED).
Recebeu Menção Honrosa pela PUC-Campinas
projeto; Era uma vez... As creches no mundo da imaginação.pdfEmiliamarques
Este projeto visa estimular a leitura e a imaginação de crianças em creches através da contação de histórias. Serão utilizados diversos recursos lúdicos e as cinco modalidades sensoriais para tornar a experiência prazerosa e estimular o desenvolvimento infantil. O projeto será implementado ao longo do ano letivo com atividades que estimulem a fala, o pensamento, a criatividade e a compreensão do mundo.
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59Valter Gomes
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. A leitura permite que os estudantes explorem novos mundos através da imaginação, ampliem seus conhecimentos, e desenvolvam habilidades essenciais como escrita e comunicação. No entanto, as escolas frequentemente não conseguem despertar o interesse dos alunos pela leitura ao oferecerem apenas livros infantis com pouca descrição e imaginação.
1) Atualmente, um dos grandes desafios da educação infantil é adaptar as práticas pedagógicas para atender às necessidades das crianças, que já estão no processo de aquisição da leitura e escrita.
2) O documento discute o papel importante que a literatura infantil pode desempenhar nesse processo, ao oferecer às crianças contato com a linguagem escrita de forma lúdica e significativa.
3) É sugerido que atividades que envolvam a leitura de histórias para crianças
Va literatura infantojuvenil_aula_07_impressaoEberson Luz
O documento discute as peculiaridades da imagem em livros infantis, destacando: 1) A imagem estimula a imaginação e aproxima o leitor do texto; 2) O educador Paul Faucher influenciou a literatura infantil ao idealizar álbuns com figuras; 3) As ilustrações devem considerar o amadurecimento da criança e proporcionar identificação com elementos familiares.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Como contos de fadas e fantasia contribuem no desenvolvimento psíquico e emocional e na inserção da criança no mundo letrado
1. 602
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
Colloquium Humanarum, vol. 10, n. Especial, Jul–Dez, 2013, p. 602-608. ISSN: 1809-8207. DOI: 10.5747/ch.2013.v10.nesp.000502
COMO CONTOS DE FADAS E FANTASIA CONTRIBUEM NO DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO E
EMOCIONAL E NA INSERÇÃO DA CRIANÇA NO MUNDO LETRADO
Carolina Teles Fregonesi 1
, Thassia Souza Emídio 2
1
Discente do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras - UNESP, Campus de Assis. Aluna bolsista da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.
2
Docente da Faculdade de Ciências e Letras - UNESP,
Campus de Assis. E-mail: carol_teles14@hotmail.com.
RESUMO
Há muitos anos os contos de fadas têm sido fonte de estudo e reflexão para diversos autores.
Esses resistem à passagem do tempo por abordarem sobre temas universais: como o amor e a luta
entre o bem e o mal. Por tratarem de questões referentes às angustias e desejos humanos, podem
contribuir para a compreensão do desenvolvimento emocional e psíquico. Assim, este trabalho
visa refletir sobre como a noção de fantasia na obra de Freud se articula a acepção de que os
contos contribuem para o desenvolvimento psíquico e emocional. Para tanto, foi realizado um
estudo teórico, utilizando-se da Psicanálise enquanto fonte metodológica. Esperamos que esta
pesquisa possa contribuir com as discussões sobre a teoria psicanalítica, a área da educação e com
os estudos sobre o desenvolvimento infantil, como também estabelecer um diálogo entre o saber
psicanalítico, as manifestações da cultura, uma vez que os contos são um importante legado
cultural.
Palavras chave: contos de fadas, fantasia, psicanálise.
INTRODUÇÃO E OBJETIVO
Os contos de fadas foram criados há muito tempo e até hoje fazem parte do cotidiano dos
seres humanos. Eles são desde a sua criação uma forma de fantasiar. Foram criados a partir de
fantasias compartilhadas e do desejo humano de compreender seu mundo interno e o mundo a
sua volta. Esses textos despertam fantasias que traduzem as necessidades, sonhos e medos dos
seres humanos. Dessa forma, até os dias de hoje, são considerados um rico legado cultural, sendo
fonte de estudo e reflexão para diversos autores.
Os contos não envelheceram com a passagem do tempo, pois ainda hoje apresentam em
suas histórias assuntos relacionados às questões vividas pela sociedade contemporânea. Segundo
Bettelheim (1977) e Corso e Corso (2006), no decorrer das histórias os contos tratam sobre
questões universais e cotidianas como: disputas fraternas, desejos de amor e vingança, momentos
de dificuldade e superação, dentre outros. Os contos de fadas apresentam uma linguagem
simbólica, ou seja, a mesma linguagem do inconsciente. Assim possibilitando que o leitor entre em
contato com seus medos e desejos, se identifique com os personagens e com isso possa pensar
em suas questões internas e encontrar soluções simbólicas para essas. Dessa forma, pode-se dizer
2. 603
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
Colloquium Humanarum, vol. 10, n. Especial, Jul–Dez, 2013, p. 602-608. ISSN: 1809-8207. DOI: 10.5747/ch.2013.v10.nesp.000502
que os contos de fadas são regidos pelos mesmos processos do funcionamento psíquico. O que
nos permite pensar também que esses textos despertam a capacidade de fantasiar em seus
leitores, sendo a arte de sonhar e fantasiar necessária para o desenvolvimento psíquico e
emocional e também para o processo de aprendizagem.
Going (1977) e Radino (2003) colocam que além de terem significados psicológicos, os
contos de fadas, apresentam qualidades literárias. A linguagem simbólica, presente nos contos de
fadas, é necessária para a inserção da criança no mundo letrado. Ela auxilia na construção do
imaginário, na ativação da memória e da atenção, na aquisição de vocabulário, na construção do
pensamento conceitual, na compreensão e assimilação da realidade, além de proporcionar
momentos de prazer e autoconhecimento no qual o leitor dá um sentido pessoal à história
contada.
Esta pesquisa tem como objetivo tratar sobre as contribuições dos contos de fadas e da
fantasia para o desenvolvimento psíquico e emocional do sujeito pensando a construção dessa
proposição a partir do conceito de fantasia na obra de Freud.
METODOLOGIA
A presente pesquisa configura-se como de caráter teórico–reflexivo, tendo como objetivo
um estudo em Psicanálise. A principal característica do método psicanalítico consiste na busca
pela emergência dos significados submersos, ou seja, compreender os conteúdos ocultos na
psique humana. Neste trabalho visamos refletir sobre o texto em busca da compreensão dos
temas trazidos e explicitados e como prescreve o trabalho de pesquisa em Psicanálise, seja ela
clínica ou teórica, buscaremos através da teoria compreender o humano. A pesquisa tem como
principais autores: Freud, Bettelheim (1997), Tatar (2002), Radino (2003), Corso e Corso (2006),
Machado (2010), dentre outros.
RESULTADOS
No decorrer do trabalho pudemos perceber que os contos de fadas utilizam-se da fantasia
como um recurso através do qual se permite: 1 - A realização de desejos de uma forma aceitável à
consciência, ou seja, de uma forma que gere menos sofrimento psíquico possível. Assim como as
fantasias passam pelo processo de condensação e deslocamento, os contos de fadas também
apresentam processos semelhantes, uma vez que apresentam os conteúdos conflitantes de uma
forma disfarçada, através de fadas e bruxas. 2 - Os contos de fadas e a fantasia são uma forma de
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
Colloquium Humanarum, vol. 10, n. Especial, Jul–Dez, 2013, p. 602-608. ISSN: 1809-8207. DOI: 10.5747/ch.2013.v10.nesp.000502
reeditar a realidade muitas vezes insatisfatória e assim vivenciar os desejos reprimidos, ou seja, o
prazer que não pode ser encontrado no real pode ser satisfeito no mundo das fantasias. 3 - Os
contos de fadas juntamente com o aparato da fantasia auxiliam no processo de inserção da
criança no mundo letrado.
1 e 2: A criança projeta-se nos contos, se identifica com algum personagem e o interpreta
de acordo com sua realidade psíquica, escolhendo, dessa forma, os contos que trazem tramas
semelhantes aos seus conflitos mais íntimos. Entretanto, preferem aqueles que não o fazem de
forma direta, mas sim disfarçada. Como exemplo tem-se os casos em que a mãe má é trazida
como uma bruxa e a mãe boa como uma fada. Esse mecanismo de disfarce presente nos contos
possibilita que o sujeito entre em contado com seus conteúdos conflitantes de uma forma que não
gere sofrimento à consciência. Bettelheim (1977) aponta que as crianças precisam em algum
momento fazer uma divisão de uma pessoa (na maioria das vezes os pais) em duas partes, a boa e
a ruim. Com isso preservam a boa imagem e se sentem protegidos por esta, ou seja, pelo lado
benévolo dos pais. Essas fantasias permitem que a criança realmente sinta raiva dos pais, só que
de uma forma simbólica, ou seja, de uma forma aceitável à consciência e que cause menos
desprazer possível a esta. Dessa forma, nos contos não há necessidade de recalcar as fantasias,
mas sim a possibilidade de vivenciá-las.
Ao frequentar os terrenos dos contos de fadas aumenta-se a possibilidade de cada
indivíduo pensar sobre sua própria existência sob pontos de vista diferentes, assim, encontrando
nas tramas maneiras distintas de resolverem seus conflitos internos. Os contos são como uma
“caixa de ferramentas”, com a qual se pode utilizar diferentes modos de pensar para lidar com a
realidade. Para os referidos autores, quando o material inconsciente tem a possibilidade de aflorar
à consciência, sendo trabalhados por meio da imaginação, seus possíveis “danos” são, de certa
forma, apaziguados.
3: Radino (2003), Going (1997) e Bettelheim (1992 e 1997), colocam que a criança, no
momento em que inicia sua vida escolar, se depara com um novo mundo cheio de oportunidades,
mas também passa por inúmeras dificuldades relativas ao período de desenvolvimento em que se
encontra. Nesse momento muitas questões relativas ao processo de crescimento ainda não foram
superadas, ao contrário, são vividas intensamente. Essas dificuldades relacionam-se
principalmente a angustia de separação dos pais, dificuldades de adaptação ao novo meio,
angústias relacionadas às novas pressões sociais, dificuldades em superar o narcisismo, os
conflitos edípicos, as rivalidades fraternas, dentre outras. Dessa forma podem sentir-se inferiores
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e incapazes frente a tantos conflitos em tão pouca idade. Se os conflitos e angústias que esse
momento desencadeia não puderem ser externalizados e trabalhados, a criança terá dificuldades
não só no seu aprendizado, mas em todo o seu crescimento posterior. Os contos de fadas são uma
forma que a criança tem de visualização e elaboração de seus conflitos internos.
Outro ponto observado é referente ao processo de representação, o qual é de grande
importância para o desenvolvimento afetivo e social, bem como para as funções cognitivas. A
representação refere-se a invocação de palavras ausentes. A criança, por meio da arte de escutar
histórias, amplia a construção de imagens mentais. Ao ouvir uma história a criança vai aprendendo
a imaginar o que escuta. Lê melhor quem possui a capacidade de imaginar o que lê. Dessa forma,
os contos de fada além da função afetiva apresentam uma função pedagógica, pois auxiliam na
construção do imaginário.
Também pudemos perceber no decorrer da pesquisa que os contos de fadas possibilitaram
que o lúdico ganhasse um maior espaço na vida das crianças do que o instrutivo, e também
contribui para a definição de um gênero literário voltado especificamente para atender ao público
infantil e suas necessidades.
Corso e Corso (2006), Radino (2003), Coelho (2003) e Going (1997) acreditam que os
contos de fadas e a possibilidade de fantasiar que estes trazem são um importante instrumento
pedagógico, uma vez que suas histórias são transmitidas através da linguagem simbólica, sendo
essa necessária para a inserção da criança no mundo letrado. Também colocam que os contos de
fadas incentivam a criatividade, a construção do imaginário, a ativação da memória e atenção, na
aquisição de vocabulário, auxiliam a criança a organizar seu pensamento, a se expressar,
despertam o interesse pela leitura, sendo assim de grande importância para o processo de
inserção no mundo letrado. O uso dos contos de fadas apresenta-se como uma das formas de
enriquecer esse período de iniciação à leitura.
DISCUSSÃO
Acreditamos que os pais e educadores possuem uma difícil tarefa de auxiliar a criança a
encontrar um significado para a sua própria existência e, dessa forma, caminhando com ela em
suas buscas internas. A arte de educar deve possibilitar à criança um entendimento gradual de si
mesma, ao mesmo tempo que proporciona condições para uma descentralização de seu eu,
facilitando seu relacionamento com os demais - em uma verdadeira troca.
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Apesar de atualmente pais e educadores terem uma noção maior sobre a importância dos
contos de fadas e da fantasia para a vida das crianças, muitas vezes os pais e o próprio discurso
pedagógico acabam priorizando o racional. Assim, acaba não respeitando o tempo e processo de
desenvolvimento da criança. As necessidades infantis, como o brincar e o fantasiar, quando são
inseridas nas instituições, são apresentadas de forma racional. A partir do momento em que o
brincar e o ouvir histórias são colocados como tarefas e não como momentos de prazer, tornam-
se desinteressantes. Muitas vezes os contos de fadas são apresentados as crianças com o objetivo
de posteriormente essas produzirem resumos e fazerem provas sobre o que entenderam. Nos
perguntamos: o que aconteceu com pais e educadores que muitas vezes não sabem mais sonhar,
criar e imaginar, forçando as crianças a produzirem escritas que não possuem nenhum significado
para suas vidas?
A psicologia vem mostrando que a criança deve ser respeitada em seu processo de
desenvolvimento e não ser enquadrada precocemente dentro de moldes adultos. Ela necessita
adquirir o conhecimento através de uma linguagem conhecida – o mundo imaginário. As crianças
precisam de atividades mais livres e expressivas para poderem ter um desenvolvimento mais sadio
e que faça sentido a essas. Essas atividades podem ser realizadas por meio do brinquedo, dos
contos de fadas, da música, das artes, dentre outras. Mais do que preencher a criança com tarefas,
responsabilidades e compromissos, é preciso assegurar seu direito maior de ser criança.
Os contos de fadas atendem as características e necessidades infantis. Em função de suas
próprias características internas o universo da criança é diferente do adulto, ela não consegue
compreender suas dificuldades de forma racional e possui outro modo de compreender o mundo.
Suas dúvidas encontram mais sentido na magia dos contos de fadas do que nas explicações
racionais e científicas que os adultos impõem, uma vez que o próprio pensamente infantil é
animista e ainda não apresenta condições intelectuais e afetivas para compreender o mundo e
explicações dos adultos.
Acreditamos que além dos argumentos citados acima, os contos de fadas devem ser
transmitidos as crianças, pois também proporcionam, seja no espaço familiar ou escolar, a rica e
importante vivência da leitura compartilhada por crianças e adultos. Os contos são uma forma que
o adulto tem de atingir o universo infantil e acolhe-lo em seus sonhos e dificuldades. Acreditamos
que os contos até dias atuais são tão procurados por oferecerem oportunidades de falar, debater,
deliberar, tagarelar e conversar assim como faziam os antigos dos quais as histórias derivam.
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A fim de que os professores fiquem mais confiantes e preparados para realizarem
momentos prazerosos de leitura e trocas de experiências com seus alunos, é de extrema
importância a abertura de um espaço no processo de formação desses profissionais, com enfoque
no processo de desenvolvimento infantil, enfatizando a importância da literatura, fantasia e
imaginação.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos realizados durante a pesquisa concluímos que os contos de fadas
possibilitam o despertar da arte de fantasiar em seus leitores, dessa forma, permitindo que vivam
seus desejos, medos e angústias e, a partir das histórias, encontrem soluções simbólicas para seus
conflitos internos. Também foi possível perceber que ao ouvir uma história, e assim entrar em
contato com as fantasias que essa mobiliza, as capacidades de imaginação e simbolizações são
aguçadas. Os contos de fadas, juntamente com o aparato da fantasia, além de proporcionarem
momentos de prazer e autoconhecimento, no qual o leitor dá um sentido pessoal à história
contada, dessa forma enriquecendo a vida interior, também auxiliam na aquisição de vocabulário,
na atenção, na compreensão e assimilação da realidade, na entrada no mundo simbólico, no
desenvolvimento da imaginação, e no incentivo a criatividade, auxiliando a criança a organizar seu
pensamento, a se expressar e a despertar seu interesse pela leitura. Dessa forma podemos
concluir que os contos de fadas e a fantasia contribuem no desenvolvimento psíquico e emocional,
sendo um importante suporte para o processo do desenvolvimento infantil.
REFERÊNCIAS
BETTELHEIM, B. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977.
CORSO, D. ; CORSO, M. Fadas no Divã. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FREUD, S (1913) A ocorrência, em sonhos, de material oriundo de contos de fadas.
In.:______Edição Standard Brasileira das obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:
Imago, 1970-1980, vol. XII.
GOING, L. C. Contos para escrever-se. Alfabetização por meio dos contos de fada. São Paulo:
Vetor, 1997.
ISAACS, S. Natureza e Função da Fantasia. In Progressos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Guanabara,
1982.
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MACHADO, A. M. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva,
2002.
MACHADO, A. M. Contos de Fadas de Perrault, Grimm, Andersen e outros. Rio de Janeiro: Editora
ZAHAR, 2010.
RADINO, G. Contos de Fadas e Realidade Psíquica: a importância da fantasia no
desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
TATAR, M. Contos de Fadas. Editora: Ltda, Rio de Janeiro, 2002.