Este documento resume o comentário de Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo ao trabalho de Helena Ventura sobre auto-avaliação de bibliotecas escolares. Ele elogia a lucidez e energia de Helena em antever o futuro da biblioteca e sua persistência em implementar um plano de ação concreto para a auto-avaliação, apesar da indiferença. Maria também nota que Helena não desistirá e usará argumentos sutis para superar oposições.

1. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
DREC 5 – Sessão 3
Comentário ao trabalho de Helena Ventura
“Há bibliotecas e BIBLIOTECAS”
Não a conheço, Helena, mas depois de ler o que escreveu, impressionou-me, em
primeiro lugar, a lucidez com que retrata a sua Biblioteca.
Seguidamente, a energia. A energia, (quiçá a paixão?) com que antevê o futuro e
diz “Ainda não temos tudo o que precisamos mas sabemos para onde ir”.
Depois, ao falar de inibidores do processo de auto-avaliação, fala-nos da sua
persistência em oposição à costumada indiferença. Acrescenta, depois de elaborar um
plano de acção muito concreto para aplicar o modelo de auto-avaliação na sua escola,
que desistir não faz parte do seu vocabulário. Que fará uso da sua “capacidade de
argumentação” e de “uma abordagem agressiva mas ao mesmo tempo subtil”, para
desbloquear situações e oposições.
Olhe, Helena, usando como mote as palavras que serviram de moldura à
publicação do seu trabalho, digo-lhe que existem professores e PROFESSORES e
bibliotecárias e BIBLIOTECÁRIAS.
E a Helena escreve-se com maiúsculas.
Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo