Relatório Final PIBIC Delimitação de Áreas de preservação permanente para o s...Igor Siri
O Código Florestal Brasileiro Lei n° 4.771/65 e a Resolução do CONAMA n° 303/02 instituíram o conceito de Áreas de Preservação Permanente (APPs). As APPs têm sido criadas para proteger o ambiente natural e representativos ecossistemas brasileiros, o que significa que não são áreas apropriadas para alteração de uso da terra, devendo estar cobertas com a vegetação original. Os critérios utilizados para delimitação dessas áreas são quase sempre subjetivos, levando a estabelecer-se, em muitos casos em limites geográficos inadequados, que provocam uso indevido dos recursos naturais. As veredas apresentam um papel importante no equilíbrio hidrológico dos cursos d’água no ambiente Cerrado. Essas áreas vêm sendo ocupadas de forma desordenada e incorreta, sem que se atente para sua frágil capacidade de resistência e suporte a pressões antrópicas, tais como a retirada da cobertura vegetal. É imprescindível que seja feito um estudo da área utilizando uma metodologia adequada com o objetivo de estabelecer os reais limites de uma APP de Veredas e, neste sentido, o objetivo deste trabalho é procurar compreender melhor este frágil subsistema ambiental no bioma Cerrado, de tal forma que, futuramente, tenhamos subsídios para redefinirmos os limites deste ecossistema sem prejuízo ao adequado uso da terra.
Projeto “Desenvolvimento de Geotecnologias para Identificação e Monitoramento de Níveis de Degradação em Pastagens” exibido durante o workshop "Radiografia das Pastagens", realizado pela SAE/PR no dia 11 de dezembro de 2014. Autores: Sandra Furlan Nogueira e Ricardo Guimarães Andrade.
Mais informações em: http://ow.ly/Gaoje
Relatório Final PIBIC Delimitação de Áreas de preservação permanente para o s...Igor Siri
O Código Florestal Brasileiro Lei n° 4.771/65 e a Resolução do CONAMA n° 303/02 instituíram o conceito de Áreas de Preservação Permanente (APPs). As APPs têm sido criadas para proteger o ambiente natural e representativos ecossistemas brasileiros, o que significa que não são áreas apropriadas para alteração de uso da terra, devendo estar cobertas com a vegetação original. Os critérios utilizados para delimitação dessas áreas são quase sempre subjetivos, levando a estabelecer-se, em muitos casos em limites geográficos inadequados, que provocam uso indevido dos recursos naturais. As veredas apresentam um papel importante no equilíbrio hidrológico dos cursos d’água no ambiente Cerrado. Essas áreas vêm sendo ocupadas de forma desordenada e incorreta, sem que se atente para sua frágil capacidade de resistência e suporte a pressões antrópicas, tais como a retirada da cobertura vegetal. É imprescindível que seja feito um estudo da área utilizando uma metodologia adequada com o objetivo de estabelecer os reais limites de uma APP de Veredas e, neste sentido, o objetivo deste trabalho é procurar compreender melhor este frágil subsistema ambiental no bioma Cerrado, de tal forma que, futuramente, tenhamos subsídios para redefinirmos os limites deste ecossistema sem prejuízo ao adequado uso da terra.
Projeto “Desenvolvimento de Geotecnologias para Identificação e Monitoramento de Níveis de Degradação em Pastagens” exibido durante o workshop "Radiografia das Pastagens", realizado pela SAE/PR no dia 11 de dezembro de 2014. Autores: Sandra Furlan Nogueira e Ricardo Guimarães Andrade.
Mais informações em: http://ow.ly/Gaoje
Classificação geomorfológica das lagoas da região hidrográfica do baixo paraí...Leidiana Alves
A geomorfologia lacustre se mostra como uma área pouco expressiva, sobretudo, quando se tratam de grandes escalas de análise. A paisagem da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul é marcada pela ocorrência de dezenas de lagoas. Este trabalho propõe uma tipologia própria para seus corpos lênticos pautada em estudos de autores de áreas interdisciplinares e das singularidades da paisagem regional. Objetivou-se a elaboração de uma classificação geomorfológica utilizando as geotecnologias, sobretudo o Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGIS 10 e o software SketchUp Pro versão 8.0 que forneceram subsídios metodológicos para a boa condução do trabalho. Aliadas a isso, múltiplas campanhas de campo e consulta a bibliografia especializada, possibilitou determinar cinco tipos de lagoas: lagunas de rios barrados; lagoas deltaicas; lagoas de meandro abandonados; lagoas reliquiares; e lagoas de tabuleiros. Dessa forma, foi criado um modelo para ilustrar um universo de 70 corpos lênticos existentes na área. Dada sua importância e grande ocorrência na região, o trabalho poderá subsidiar estudos posteriores, contribuir para este ramo da geomorfologia e subsidiar o planejamento, gestão e tomada de decisão visando à melhoria da qualidade de vida das comunidades que habitam as suas margens, como no caso da vila de pescadores de Ponta Grossa dos Fidalgos, localizada as margens da lagoa Feia.
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das LeguminosasGilberto Fugimoto
Palestra do Engenheiro Agrônomo José Francisco Lumbreras no Simpósio Ano Internacional das Leguminosas realizado no Campus da UFRRJ em Campos dos Goytacazes em 12 e 13 de maio de 2016. Promovida pela AEARJ e SEEA.
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...Comunidade Campeche
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Morro do Lampião - Campeche - realizado em abril de 2003.
Arquivo original: www.campeche.org.br/denunciat/laudo.pdf
Apresentação - Dissertação de Mestrado em Antropologia e ArqueologiaPedro Gaspar
Apresentação da Dissertação "Estudo dos processos formativos do Sambaqui da Baía - Piauí, para obtenção do título de Mestre em Antropologia e Arqueologia na Universidade Federal do Piauí.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
Classificação geomorfológica das lagoas da região hidrográfica do baixo paraí...Leidiana Alves
A geomorfologia lacustre se mostra como uma área pouco expressiva, sobretudo, quando se tratam de grandes escalas de análise. A paisagem da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul é marcada pela ocorrência de dezenas de lagoas. Este trabalho propõe uma tipologia própria para seus corpos lênticos pautada em estudos de autores de áreas interdisciplinares e das singularidades da paisagem regional. Objetivou-se a elaboração de uma classificação geomorfológica utilizando as geotecnologias, sobretudo o Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGIS 10 e o software SketchUp Pro versão 8.0 que forneceram subsídios metodológicos para a boa condução do trabalho. Aliadas a isso, múltiplas campanhas de campo e consulta a bibliografia especializada, possibilitou determinar cinco tipos de lagoas: lagunas de rios barrados; lagoas deltaicas; lagoas de meandro abandonados; lagoas reliquiares; e lagoas de tabuleiros. Dessa forma, foi criado um modelo para ilustrar um universo de 70 corpos lênticos existentes na área. Dada sua importância e grande ocorrência na região, o trabalho poderá subsidiar estudos posteriores, contribuir para este ramo da geomorfologia e subsidiar o planejamento, gestão e tomada de decisão visando à melhoria da qualidade de vida das comunidades que habitam as suas margens, como no caso da vila de pescadores de Ponta Grossa dos Fidalgos, localizada as margens da lagoa Feia.
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das LeguminosasGilberto Fugimoto
Palestra do Engenheiro Agrônomo José Francisco Lumbreras no Simpósio Ano Internacional das Leguminosas realizado no Campus da UFRRJ em Campos dos Goytacazes em 12 e 13 de maio de 2016. Promovida pela AEARJ e SEEA.
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...Comunidade Campeche
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Morro do Lampião - Campeche - realizado em abril de 2003.
Arquivo original: www.campeche.org.br/denunciat/laudo.pdf
Apresentação - Dissertação de Mestrado em Antropologia e ArqueologiaPedro Gaspar
Apresentação da Dissertação "Estudo dos processos formativos do Sambaqui da Baía - Piauí, para obtenção do título de Mestre em Antropologia e Arqueologia na Universidade Federal do Piauí.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
As características e atributos dos diferentes ecossistemas que compõem a paisagem das regiões costeiras do Estado de São Paulo (diversidade biológica, complexidade estrutural, fragilidade, etc) conferem a estes ambientes um inestimável valor natural e científico, integrando o patrimônio natural e cultural da nação. Esse patrimônio deve ser protegido e mantido para as presentes e futuras gerações.
O consumo de água pelas florestas plantadasPaola Brutti
Esta publicação é uma revisão bibliográfica sobre o consumo de água pelas florestas plantadas, onde também foi descrito sobre a principal polêmica que circunda o tema, o consumo de água pela espécie de Eucalyptus
Pretende-se, no desenvolvimento desta dissertação, inserir-se no contexto de um Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE – para a bacia hidrográfica de Entre Ribeiros (Noroeste de Minas Gerais), desenvolvendo uma metodologia passível de aplicação em outras bacias hidrográficas. Com isso, procura-se contribuir para o aprimoramento das técnicas de Zoneamento Ambiental, assim como fornecer subsídios para uma melhor organização do espaço na bacia hidrográfica em estudo. Além disso, insere-se no campo de desenvolvimento científico das orientações da Agenda 21 (BRASIL, 2000; 2004) relacionadas à utilização de Indicadores Ambientais e Zoneamentos Ecológico-Econômicos, possibilitando o acompanhamento efetivo dos ambientes através de contínuos temporais e espaciais. Desenvolve-se, como principal produto desta dissertação, uma análise comparada que torne possível, de maneira consistente, apresentar as possibilidades de zoneamento dos impactos ambientais sobre solos, recursos hídricos e biológicos, lançando mão do sensoriamento remoto e hidrologia, de maneira direcionada às atividades econômicas em seus diferenciados passivos ambientais. A partir de uma prospecção das atividades produtivas locais da Bacia Hidrográfica de Entre-Ribeiros, e dos dados geográficos disponíveis, formaliza-se um corpo lógico de procedimentos para o zoneamento da dinâmica espaço-temporal das atividades agro-silvo-pastoris e seus impactos econômicos e ambientais.
AULA PROFERIDA POR DR. JOÃO PEREIRA FOWLER CONTRATADA PELA MCA - Medrado e Consultores Agroflorestais Associados Ltda. PARA O CURSO DE RESTAURAÇÃO DE AMBIENTES CILIARES
FUNDAMENTOS PARA A RECUPERAÇÃO FLORESTAL NO NÍVEL DA PAISAGEMMoacir Medrado
PROFESSOR DOUTOR, CARLOS EDUARDO SICOLI SEOANE - PALESTRA CONTRATADA PELA MCA - Medrado e Consultores Agroflorestais Associados Ltda. PARA CURSO DE RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR
Série Aprendendo com Outros: Premissas para o Trabalho de EquipeMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Avaliação de EquipesMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Formação e Desenvolvimento de EquipesMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Liderança e MotivaçãoMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Lideranca SituacionalMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Lideranca e OrganizacaoMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Lider do futuroMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Habilidades para LiderarMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Gerente minuto - um resumo para aprendizadoMoacir Medrado
Palestra preparada por Moacir José Sales Medrado com base em resumo de suas leituras (no caso O Gerente Minuto) visando melhorar sua compreensão sobre relacionamento humano no trabalho e socializá-las com quem tiver interesse
Série Aprendendo com Outros: Gerente minuto - um resumo para aprendizado
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
1. 10/3/2011
1
LUCIANO MONTOYA
CURITIBA– PARANÁ – BRASIL
MARÇO DE 2011
Medrado & Consultores Agroflorestais Associados Ltda.
Fones: 41 91986256/99292332
www.mcagroflorestal.com.br
moacir@mcagroflorestal.com.br
CURSO: RESTAURAÇÃO DE
AMBIENTES CILIARES
11 - 13/03/2011
CARACTERIZAÇÃO DE
AMBIENTESCILIARES
Objetivo
Repassar fundamentos de caracterização
ambiental da propriedade e da paisagem rural
visando subsidiar metodologias de Restauração
Florestal
CARACTERIZAÇÃO HIERARQUICA
REGIÃO/LOCAL
Unidade de planejamento:
A Bacia Hidrográfica
Unidade de Paisagem:
(propriedade, zona riparia)
TEMA ITEM DETERMINA MÉTODO
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO / BACIA HIDROGRAFICA
Quadro natural
Clima, relevo,
solos, cobertura
vegetal, rede
hidrográfica
Vocação do uso dos
recursos naturais
Dados secundários
Quadro ambiental
Meio ambiente (perfil
ambiental, restrições
e oportunidades)
Impacto do uso
conflitivo dos RNs Dados secundários
(visita de campo)
CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL/ UNIDADE DE PAISAGEM
Levantamento
florístico, fauna e
hidrografia
Dados e informações
da flora, fauna e
Hidrologia (APPs)
Regularidades e
irregularidades do
ambiente ciliar sua
adequação conforme
legislação vigente
Dados primários,
visita de campo, Rev.
bibliográfica
Levantamento de
tipos e aptidão dos
solos
Relevo,
Tipos e discrição
dos solos,
Classes de aptidão
Vocação e uso
racional do recurso
solo visando
recompor o ambiente
ciliar
Dados primários e
levantamento de
campo
2. 10/3/2011
2
QUAL É O PROPÓSITO?
ALIAR AO PLANEJAMENTO AGRÍCOLA DA
PROPRIEDADE, EM CONFORMDADE COM A
LEGISLAÇÃO AMBIENTALCOMO:
• APPs (recomposição), Matas ciliares; ARL
• Enrequecimento de florestas secundárias
• Implantação de reflorestamentos (nativas, rápido
crescimento, SAFs)
• Implantação de corredores/conectores ecológicos
• Proteção da água (nascentes, córregos)
PARAQUE?
- Manutenção dos ciclos da VIDA animal e vegetal;
- Manutenção e produção da ÁGUA em quantidade e
qualidade satisfatórios;
- Conservação do SOLO;
- Garantir a regulação da temperatura, das chuvas e
do CLIMA;
- Manutenção da qualidade do AR;
- Abrigar os animais e plantas (BIODIVERSIDADE);
- Gerar produtos e serviços sócio-ambientais
(remédios, alimentos, combustíveis e lazer (RENDA-
PSA)
Contenção de
enxurradas
Infiltração do
escoamento
superficial
Absorção de
excesso de
nutrientes
Na retenção de
sedimentos e
agrotóxicos
Proteção da rede
de drenagem
Reduzi o
assoreamento da
calha do rio
Fornece M. O. para
teias alimentares
dos rios, criam
microhabitats para
flora e fauna
PAPEL ECOLÓGICO DA MATA CILIAR
O AMBIENTE FLUVIAL
3. 10/3/2011
3
FORMAÇÃO DE EQUIPES
MULTIDISCIPLINARES
VER OTODO COM SUAS PARTES
INTEGRADAS E COM SUAS
FUNCIONALIDADES
DADOS SECUNDÁRIOS BÁSICO PARA A
CARACTERIZAÇÃO
FOTOS DE SATÉLITE
FOTOGRAFIAS AÉREAS
MAPAS DE DECLIVIDADE
MAPASTEMÁTICOS (HIDROLOGIA, FLORÍSTICO, SOLOS, TOPOGRÁFICOS
FOTOINTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
CONSTRUÇÃO DE UM SIG –GERAÇÃO DE BANCOS DE DADOS
DEFINIÇÃO DE POTENCIALIDADES DE AUTO-RECUPERAÇÃO
ANÁLISE DOS BANCOS DE DADOS CONTRUIDOS
Dados de importância fundamental, pois:
- Identificar-se com a paisagem
- Visualizar previamente as situações a serem
encontradas em campo, como fragmentos florestais,
áreas com edificações, pastos, culturas anuais, áreas
abandonadas, plantios comerciais, etc.
- Identificar potenciais de auto recuperação
- Iniciar o planejamento da restauração
-Dependendo da data da imagem, sentir o histórico de
ocupação da área comparando uso anterior com uso
atual
4. 10/3/2011
4
Geração
de mapas
Imprescindível que seja muito bem identificadas as áreas:
1. Áreas de Preservação Permanente - APP
2. Áreas potenciais para averbação como Reserva Legal,
3. As propícias para estabelecimento de Corredores Ecológicos
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA
REGIÃO E DO AMBIENTE CILIAR
CASO: REGIÃO DE GUAPORÉ/RS
IR. Agropastoril Água do Carreiro
BACIA HIDROGRÁFICA TAQUARI-ANTAS
Macro caracterização Região Geomorfologia
Planalto meridional
(formação de solos)
Bioma
MATA
ATLÂNTICA
PAMPA
Clima
Mapa de
Vegetação
5. 10/3/2011
5
Caracterização do IR: Agropastoril Água do Carreiro
-Localização da área: Linha Oitava,
município de Guaporé – RS.
- Área Total: 1369,76 ha;
-Área total de floresta: 559,676 há
- Altitude Media: 525 m ;
- Coordenadas geográficas Paralelos
28 44'30“ e 28 47'30" Sul da longitude
51 49'45“ e 51 54'00" Oeste
HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO
O IR oriundo do somatório de pequenas propriedades.
Inicio da ocupação, de forma não apropriada, (formas de erosão por
estradas antigas mal traçadas e atividades agrícolas outrora produtivas.
Solos rasos, expostos à ação das chuvas com processo de erosão
Com o efeito cumulativo da topografia (relevo) e do tipo de solo
observa-se falta de cobertura vegetal nas nascentes e córregos de água
Falta de mata ciliar em vários pontos dos córregos/riachos
Falta de acesso de animais as fontes de água (provocam erosão e
contaminação da água através de dejetos)
Erosão nas encostas dos rios com serias perdas de solo
Falta de uso de práticas conservacionistas de manejo do solo e da água
Falta de construção e manutenção de cercas de proteção dos recursos
de água e das espécies nativas
Relevo da fazenda predominantemente de ondulado a forte ondulado
limitando áreas em termos de declividade, erosão, fertilidade e mecanização
De posse dos dados de
caracterização regional
e do imóvel
O levantamento e caracterização das fontes de água e
corpos hídricos visando sua proteção e a formação de
corredores ecológicos.
O levantamento e caracterização da flora existente na
propriedade
O levantamento e caracterização da fauna existente na
propriedade
O levantamento e caracterização do solo
OBJETIVAMENTE
DEVEMOS
CONSIDERAR:
6. 10/3/2011
6
BACIA HIDROGRÁFICA TAUQARI – ANTAS
O MUNICÍPIO NO CONTEXTO DA
BACIA HIDROGRÁFICA
O município em estudo possui todo o seu território inserido na
Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, pertencendo a duas sub-
bacias: rioCarreiro e rio Guaporé.
a) O levantamento e caracterização hidrográfica
existente na propriedade
Fontes de água
demarcados (GPS)
Não esqueça que no local a vegetação varia muito devido a variações de:
CARACTERIZAÇÃODAREDE
HIDROGRÁFICA
REDE HIDROGRÁFICA - BACIAHIDROGRÁFICA
SITUAÇÃODOS CURSOS
D´ÁGUA (largura em metros)
FAIXA DE APP (para cada margem)
Menos de 10 30 m
De 10 a 50 50 m
De 50 a 200 100 m
De 200 a 600 200 m
> que600 500 m
Em nascentes (olhos de água) 50 (m raio)
7. 10/3/2011
7
Hidrografia do imóvel:
42 fontes de água (aproximadamente 28,71 km de curso de água)
APP´s = 207,71 ha (15,16%)
APP (em relação aos 30 m = 172, 28 há (12,55%)
APP (nas nascente = 32, 98 há (2,40%) 6,16 ha c/m. nativa
26,83 ha S/mata
CARACTERÍSTICAS DAS
NASCENTES DO IMÓVEL
9. 10/3/2011
9
Algumas referenciais para a avaliação expedita das
condições atuais de uma área, associadas aos fatores e
graus geradores de degradação
CARACTERÍSTICAS GRAU DE
DEGRADAÇÃO
Sem cobertura vegetal e com presença de erosão
(solo nú)
X
Formação de clareira no interior da floresta X
Presença de desbarrancamento das margens X
Formação florestal sem ocorrência de regeneração
natural
X
Retirada da formação arbórea, permanecendo
somente a herbácea
X
SUGESTÕES / RECOMENDAÇÕESTÉCNICAS PARA RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEAPP JUNTOAOS MANANCIAIS HIDRICOS
Eliminação das instalações rurais;
Redistribuiçãodas estradas;
Recomposição florestal em áreas de preservação permanente
UMIDADE DO
SOLO
DECLIVE COBERTURA VEGETAL ATUAL
Lenhosa nativa
parqueada
Lenhosa
madura
Lenhosa
nativa
jovem
Herbáceo –
arbustiva
Herbácea
fechada alta
Herbácea
baixa ou
solo nu
Solo bem
drenado
Ondulado
forte ou
maior
1 5 9 13 17 21
Plano ou
suave
ondulado
2 6 10 14 18 22
Solo
parcialmente
drenado
Plano ou
suave
ondulado
3 7 11 15 19 23
Solo mal
drenado
Plano 4 8 12 16 20 24
RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL EM APP
Escolha do sistema de reflorestamento.
Implantações (ou plantio total).
Enriquecimento.
Recuperaçãonatural.
Nucleação.
Escolha das espécies.
Combinação das espécies.
Distribuição das espécies no campo.
Plantio e manutenção
PRIORIDADEDERESTAURAÇÃO
Chave sugerida pelo
Laboratóriode Ecologia
e Restauração Florestal
(LERF/LCB/ESALQ/USP)
10. 10/3/2011
10
b) O levantamento e caracterização
florística existente na propriedade
Não dá para restaurar sem saber qual o tipo de vegetação na área
Conhecer a vegetação da área facilita tremendamente o trabalho pois assim
pode-se aproveitar melhor o potencial de regeneração
Como saber se algum fragmento existente está bem conservado e
representando bem a vegetação original sem um conhecimento da
vegetação?
Como estimar a diversidadeflorística do local sem conhecer a vegetação?
Sabero que existia originalmente e o que existe agora é essencial para
seleçãode espécies, coleta de sementes e produção de mudas
CARACTERÍSTICA
FLORÍSTICA DO IMÓVEL FLORESTA
OMBRÓFILA MISTA
Ocorre em áreas de maior
altitude, onde as condições
ambientais, especialmente as
temperaturas mais baixas são
determinantes para a diversidade
de espécies
PRINCIPAIS FAMÍLIAS (Ex. )
•Myrtaceae
•Sapindaceae
•Lauraceae
•Fabaceae
•Rosaceae
•Anacardiaceae
•Euphorbiaceae
(entre outras)
BIOMA
ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE
EXTINÇÃO
Família Botânica Gênero Nome Científico Nome Popular
Categoria de
Ameaça*
Arecaceae Butia Butiá capitata (Mart.) Becc. Butiazeiro EN
Arecaceae Butia
Butiá Eriosphata (Mart.Ex Drud)
Becc.
Butiá
EN
Araucariaceae Araucaria Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze Pinheirobrasileiro VU
Winteraceae Drimys Drimys brasiliensis Miers Casca-d’ant VU
Dicksoniaceae Dicksonia Dicksonia selowiana Hook. Xaxim VU
Fabaceae Apuleia Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. Grápia VU
Fabaceae Myrocarpus Myrocarpus frondosus Fr.All. Cabreúva VU
Sapindaceae Allophylus Allophylus puberulus Chal-chal-piloso VU
* EN – em perigo; VU – vulneráve
11. 10/3/2011
11
CARACTERÍSTICAS DOS REMANESCENTES
FLORESTAIS ATUAIS
A vegetação florestal remanescente é de estagio
médio de regeneração, e encontra-se localizada
principalmente nas partes altas das encostas e
morros, cujo relevo é acentuadamente declivoso
(declividade > 30º), correspondente a 560,07
hectares de florestas.
Algumas referenciais para a avaliação das condições
atuais de uma área, associadas aos fatores e graus
geradores de degradação
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS REMANESCENTES: DEFINIR O
SEU ESTADO DE CONSERVAÇÃO CONSIDERANDO
1. Número de estratos
2. Características do dossel
3. Presença de epífitas
4. Presença de lianas em desequilíbrio na borda dos fragmentos
5. Presença de gramíneas exóticas
Caracterizar as formações vegetais primárias, bem como os
estágios sucessionais de vegetação secundária.
-Os estágios sucessionais após as intervenções antrópicas:
Estágio Inicial de Regeneração
Estágio Médio de Regeneração
Estágio Avançado de Regeneração
12. 10/3/2011
12
FLORESTA PRIMÁRIA: também
conhecida como floresta clímax ou mata
virgem, é a floresta intocada ou aquela em
que a ação humana não provocou
significativas alterações das suas
características originais de estrutura e de
espécies.
FLORESTA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO: Formação
originada após cortes na floresta, cuja composição consiste eminentemente de
espécies heliófilas pioneiras colonizadoras. Trata-se de uma formação florestal
jovem, também chamada vulgarmente de capoeira ou capoeira baixa.
FLORESTA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO: Trata-se de
uma formação florestal intermediária no curso da sucessão, já apresentando
algumas características estruturais das florestas mais avançadas. Chamada
vulgarmente de capoeirão ou capoeira alta.
Floresta em Estágio Avançado de Regeneração: Formação
composta por espécies clímax e sucessionais longevas. Chamada vulgarmente
de mata ou simplesmente floresta.
LEVANTAMENTOFLORÍSTICO
1. tipo de solo e sua profundidade;
2. dinâmica da água no solo;
3. disponibilidade de nutrientes;
4. ocorrência de geadas, de
inundações etc.
Em função disso, é essencial
que seja realizado um
levantamento florístico e
fitossociológico específico
para o local do estudo.
Não esqueça que no local a vegetação varia muito devido
a variações de:
c) O levantamento e caracterização da fauna
existente na propriedade
Diversidade da fauna mastozoológica
Avifauna (originárias/migrantes – não nidificamaqui)
Nome Científico Nome popular Categoria de
Ameaça*
Dasyproctaazarae Cutia VU
Nasuanasua Quati VU
Agoutipaca Paca EM
Ozotoceurosbezoarticus Veado-campeiro CR
Ramphastostoco Tucano,tucanuçú VU
Bothropsjararacussu Jararacuçu EM
* VU – vulnerável; EM – em perigo ; CR – criticamente em perigo
13. 10/3/2011
13
INTERAÇÃO FAUNA/FLORA
A comunidade faunística (consumidora) é dependente da
comunidade florística (produtora) e as duas comunidades
são dependentes dos componentes abióticos dos
ecossistemas terrestres
Conexão de
Fragmentos
Florestais
Fonte: Hans Christian Schmidt
d) Levantamento e caracterização do solo
O solo, se torna
um dos principais
fatores da
ecologia e da
distribuição de
espécies
arbóreas de uma
região
Nos projetos de
recuperação de
matas ciliares
tem sido comum a
indicação de espécies sem considerar dados geológicos,
geomorfológicos, pedológicos e vegetacionais ao longo dos
rios.
Tiposde soloss 06
14. 10/3/2011
14
ALGUMAS FONTES UTÉIS
ATTANASIO, CLÁUDIA M., et al., Adequação ambiental de propriedades rurais
recuperação de áreas degradadas restauração de matas ciliares. Universidade de
São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz De Queiroz” Departamento de
Ciências Biológicas Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, Piracicaba
SP, 2006.
ENGEL, V.L. & PARROTA, J.A. 2003. Definindo a restauração ecológica:
tendências e perspectivas mundiais. In: KAGEYAMA, P.Y.; OLIVEIRA, R.E.;
MORAES, L.F.D. de; ENGEL, V.L. & GANDARA, F.B. (Eds.). Restauração ecológica
de ecossistemas naturais. Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais,
São Paulo. p.3-22.
REIS,A.; BECHARA, F.C.; ESPÍNDOLA, M.B.;VIEIRA, N.K. & SOUZA, L.L.
2003. Restauração de áreas degradadas: a nucleação como base para
incrementar
os processos sucessionais. Natureza e Conservação 1 (1): 28-36.
PADOVEZI, A. 2005. O processo de restauração ecológica de APP’s na microbacia
do Campestre, Saltinho – SP: uma proposta de diálogo entre conhecimentos.
Dissertação de Mestrado, Curso de Pós-Graduação em Recursos Florestais,
ESALQ, Piracicaba.