Este capítulo apresenta os conceitos básicos de oferta e demanda, ilustrados por análises de mercados reais como trigo, gasolina e automóveis. Discute dificuldades comuns dos alunos como a distinção entre movimentos ao longo da curva de demanda e deslocamentos, e sugere abordagens para superá-las.
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)Egas Armando
1. O documento discute os conceitos de excedente do consumidor e excedente do produtor.
2. Excedente do consumidor refere-se à diferença entre o quanto um consumidor está disposto a pagar por um produto e o preço efetivamente pago. Excedente do produtor é a diferença entre o preço de venda de um produto e seu custo de produção.
3. Esses conceitos são ilustrados com um exemplo de três consumidores e três produtores de sushi, e são representados graficamente usando curvas de demanda e
As três frases resumem as principais informações do documento sobre o capítulo 4 de introdução à economia sobre as forças de oferta e demanda de mercado. O documento contém perguntas e respostas sobre conceitos-chave como curva de demanda, curva de oferta, equilíbrio de mercado e como fatores como preço e preferências afetam a oferta e demanda. Diagramas ilustram como esses fatores causam movimentos ao longo ou deslocamentos das curvas.
Este documento discute elasticidade e suas aplicações em economia. Contém questões e respostas sobre elasticidade-preço da demanda, elasticidade-renda da demanda, determinantes da elasticidade-preço da demanda, cálculo da elasticidade usando o método do ponto médio, e aplicações da elasticidade em diferentes mercados.
Economia aula 3 – a elasticidade e suas aplicaçõesFelipe Leo
1. O documento discute o conceito de elasticidade e sua aplicação em vários campos econômicos, como a demanda por produtos quando seus preços variam.
2. Elasticidade mede a sensibilidade dos consumidores ou produtores a variações de preço. É calculada como a variação percentual na quantidade demandada dividida pela variação percentual no preço.
3. A elasticidade pode ser usada para determinar se a receita total irá aumentar ou diminuir quando os preços variam, o que é útil para produtores estabelecerem pre
1) O documento apresenta perguntas e respostas sobre os dez princípios da economia discutidos no Capítulo 1 de um livro didático.
2) As respostas explicam conceitos como trade-off, custo de oportunidade, benefício marginal, incentivos, comércio internacional, falhas de mercado e produtividade.
3) Também são abordadas questões como as causas da inflação e a relação entre inflação e desemprego no curto prazo.
1) O documento apresenta conceitos de custos de produção, incluindo custo total, médio e marginal. Discutem-se funções de produção e suas propriedades como produtividade decrescente.
2) São apresentadas questões sobre a relação entre receita, lucro e custos de uma empresa, além de exemplos de custos fixos e variáveis.
3) Há representações gráficas de funções de produção e curvas de custo total ilustrando produtividade decrescente e custos marginais crescentes.
Este documento apresenta respostas para questões de um capítulo sobre oferta, demanda e políticas governamentais em um curso de introdução à economia. As questões discutem conceitos como preços máximos e mínimos, efeitos de impostos e políticas de controle de preços no equilíbrio de mercado.
1) A teoria do consumidor racional baseia-se na hipótese de que os indivíduos procuram maximizar a utilidade do seu consumo, tendo em conta o seu orçamento.
2) As preferências do consumidor determinam as curvas de indiferença, que mostram as combinações de bens que proporcionam o mesmo nível de satisfação.
3) O ótimo de consumo ocorre quando a taxa marginal de substituição entre bens é igual à relação entre os seus preços, maximizando assim a utilidade do consumidor.
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)Egas Armando
1. O documento discute os conceitos de excedente do consumidor e excedente do produtor.
2. Excedente do consumidor refere-se à diferença entre o quanto um consumidor está disposto a pagar por um produto e o preço efetivamente pago. Excedente do produtor é a diferença entre o preço de venda de um produto e seu custo de produção.
3. Esses conceitos são ilustrados com um exemplo de três consumidores e três produtores de sushi, e são representados graficamente usando curvas de demanda e
As três frases resumem as principais informações do documento sobre o capítulo 4 de introdução à economia sobre as forças de oferta e demanda de mercado. O documento contém perguntas e respostas sobre conceitos-chave como curva de demanda, curva de oferta, equilíbrio de mercado e como fatores como preço e preferências afetam a oferta e demanda. Diagramas ilustram como esses fatores causam movimentos ao longo ou deslocamentos das curvas.
Este documento discute elasticidade e suas aplicações em economia. Contém questões e respostas sobre elasticidade-preço da demanda, elasticidade-renda da demanda, determinantes da elasticidade-preço da demanda, cálculo da elasticidade usando o método do ponto médio, e aplicações da elasticidade em diferentes mercados.
Economia aula 3 – a elasticidade e suas aplicaçõesFelipe Leo
1. O documento discute o conceito de elasticidade e sua aplicação em vários campos econômicos, como a demanda por produtos quando seus preços variam.
2. Elasticidade mede a sensibilidade dos consumidores ou produtores a variações de preço. É calculada como a variação percentual na quantidade demandada dividida pela variação percentual no preço.
3. A elasticidade pode ser usada para determinar se a receita total irá aumentar ou diminuir quando os preços variam, o que é útil para produtores estabelecerem pre
1) O documento apresenta perguntas e respostas sobre os dez princípios da economia discutidos no Capítulo 1 de um livro didático.
2) As respostas explicam conceitos como trade-off, custo de oportunidade, benefício marginal, incentivos, comércio internacional, falhas de mercado e produtividade.
3) Também são abordadas questões como as causas da inflação e a relação entre inflação e desemprego no curto prazo.
1) O documento apresenta conceitos de custos de produção, incluindo custo total, médio e marginal. Discutem-se funções de produção e suas propriedades como produtividade decrescente.
2) São apresentadas questões sobre a relação entre receita, lucro e custos de uma empresa, além de exemplos de custos fixos e variáveis.
3) Há representações gráficas de funções de produção e curvas de custo total ilustrando produtividade decrescente e custos marginais crescentes.
Este documento apresenta respostas para questões de um capítulo sobre oferta, demanda e políticas governamentais em um curso de introdução à economia. As questões discutem conceitos como preços máximos e mínimos, efeitos de impostos e políticas de controle de preços no equilíbrio de mercado.
1) A teoria do consumidor racional baseia-se na hipótese de que os indivíduos procuram maximizar a utilidade do seu consumo, tendo em conta o seu orçamento.
2) As preferências do consumidor determinam as curvas de indiferença, que mostram as combinações de bens que proporcionam o mesmo nível de satisfação.
3) O ótimo de consumo ocorre quando a taxa marginal de substituição entre bens é igual à relação entre os seus preços, maximizando assim a utilidade do consumidor.
1) A teoria do consumidor descreve como os consumidores tomam decisões de compra considerando sua restrição orçamentária e preferências.
2) As curvas de indiferença e a restrição orçamentária são os principais instrumentos para analisar o comportamento do consumidor.
3) As curvas de indiferença ligam combinações de bens que fornecem o mesmo nível de utilidade ao consumidor.
Este documento classifica e explica os diferentes tipos de bens em uma economia, focando em bens públicos e recursos comuns. Apresenta os conceitos de bens privados, públicos, comuns e monopólios naturais. Detalha os problemas do carona e da tragédia dos comuns relacionados a bens públicos e comuns, respectivamente. Discute o papel do governo na regulamentação destes bens.
O documento discute os conceitos de custos de produção, incluindo:
1) Custos fixos, variáveis e totais de produção e como eles se relacionam com a quantidade produzida;
2) Curvas de custo médio total, fixo, variável e marginal e como elas se relacionam;
3) Diferenças entre custos de curto e longo prazo e entre economias e deseconomias de escala.
1) O documento discute os conceitos de elasticidade da procura e da oferta, analisando como a quantidade demandada ou oferecida de um bem reage a variações no seu preço.
2) É explicado que bens essenciais como alimentos tendem a ter uma procura inelástica, enquanto bens de luxo ou com substitutos têm procuras mais elásticas.
3) A elasticidade da oferta depende da facilidade em expandir a produção, sendo mais elástica em setores onde insumos são facilmente obtid
O documento discute os conceitos de custos de produção em economia. Ele define custos totais, custos fixos, custos variáveis e lucro total. Também explica como medir custos médios e marginais e como identificar a escala de produção eficiente com base na relação entre custos totais médios e custos marginais.
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesianaFelipe Leo
1) O documento discute a teoria macroeconômica keynesiana, que argumenta que o equilíbrio econômico pode ocorrer com desemprego e que o governo pode aumentar a demanda agregada através de gastos para reduzir o desemprego.
2) A teoria keynesiana se contrapõe à visão clássica de que as forças de mercado sempre levam à pleno emprego, apontando que a demanda agregada determina a oferta agregada e o nível da renda.
3) A demanda agregada
O documento discute o conceito de oferta e procura para resolver problemas econômicos. A procura de um bem depende do seu preço e de outros fatores como renda e preços de bens substitutos ou complementares. Mudanças no preço ou nesses outros fatores causam deslocamentos na curva de procura.
O documento discute a teoria da produção e seus conceitos fundamentais. Apresenta a função de produção e como ela relaciona a quantidade produzida aos fatores de produção. Explica a lei dos rendimentos decrescentes e como ela afeta a produtividade marginal com o aumento do uso de um fator variável. Também diferencia análise de curto e longo prazo com base nos fatores fixos e variáveis.
Aula 07 empresas em mercados competitivospetecoslides
O documento discute os conceitos de mercado competitivo, receita e custos de empresas competitivas. Um mercado competitivo é aquele no qual compradores e vendedores comercializam produtos idênticos e as empresas podem entrar e sair livremente. A receita média de uma empresa é constante, enquanto a receita marginal é igual à receita média. Para maximizar lucros, a empresa produzirá no ponto em que a receita marginal igualar o custo marginal.
Este documento introduz o conceito de elasticidade e suas aplicações. Ele define elasticidade como a medida da resposta de compradores e vendedores a mudanças de preço. Discute a elasticidade-preço da demanda, calculada pelo método do ponto médio, e como fatores como substitutos e necessidade afetam a elasticidade. Também aborda como diferentes níveis de elasticidade afetam a receita total.
Este documento apresenta respostas de estudantes para questões sobre introdução à economia. As principais ideias incluem:
1) A economia busca entender a realidade usando o método científico e formulando hipóteses para simplificar fenômenos complexos.
2) Modelos econômicos não precisam descrever exatamente a realidade, mas sim manter suas estruturas fundamentais.
3) Famílias interagem no mercado de fatores ofertando trabalho e no mercado de produtos demandando bens e serviços.
Este documento discute elasticidade e sua aplicação em análise econômica. Apresenta os conceitos de elasticidade da demanda e da oferta, mostrando como medir a resposta de quantidades a mudanças de preço por meio de cálculos de elasticidade. Também explica como a elasticidade afeta a receita de vendedores e como pode variar ao longo de curvas de demanda.
O documento apresenta exercícios sobre custos e despesas, classificando itens em categorias como investimento, custo, despesa ou perda. Também determina o custo unitário de um produto com base em seus custos de produção e volume produzido. Classifica gastos em custos ou despesas e fixos ou variáveis, diretos ou indiretos. Por fim, fornece dados sobre custos e estoques de uma empresa e pede para calcular valores como custo básico, direto e fabril e elaborar uma demonstração do resultado operacional com base nas vendas e
Este documento discute os conceitos básicos de oferta e procura em economia. Explica como a procura e a oferta de um bem dependem do seu preço de mercado e como vários fatores podem causar deslocamentos nas curvas de oferta e procura, levando a um novo equilíbrio de preço e quantidade.
Economia aula 1 - introduzindo a economiaFelipe Leo
1. O documento introduz conceitos básicos da economia, incluindo uma definição de economia como o estudo da maneira pela qual os recursos são utilizados para produzir bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas.
2. Explica que as necessidades humanas são ilimitadas e que os recursos para satisfazê-las são limitados, o que gera escassez e torna a economia o estudo da administração eficiente dos recursos escassos.
3. Apresenta classificações de bens e serviços, como bens intermedi
Este documento discute o conceito, causas e tipos de inflação, além de medidas para combatê-la. A inflação é definida como um aumento generalizado e persistente dos preços que reduz o poder de compra da moeda. As principais medidas para combater a inflação incluem reformas monetária, fiscal e administrativa, além de controle de preços e taxa de câmbio flutuante.
1) A teoria do consumidor trata da escolha racional dos indivíduos baseada em preferências, restrições orçamentárias e escolhas que maximizam a utilidade.
2) A teoria da utilidade quantifica a satisfação dos consumidores e estabelece que a utilidade marginal decresce conforme o consumo aumenta.
3) A curva de indiferença representa combinações equivalentes de bens que fornecem o mesmo nível de satisfação, enquanto a restrição orçamentária limita as opções de consumo.
Este documento fornece orientações para professores sobre como ensinar o capítulo sobre o comportamento do consumidor. Ele discute conceitos como curvas de indiferença, taxa marginal de substituição e escolha ótima do consumidor, e fornece exemplos e exercícios para ajudar os alunos a compreender esses conceitos.
O documento discute os fundamentos da teoria do consumidor, que estuda como os consumidores escolhem as quantidades de produtos a serem consumidos considerando recursos limitados, preferências e racionalidade. A teoria busca determinar a curva de demanda do consumidor e analisar como suas preferências, restrição orçamentária e maximização de utilidade influenciam suas escolhas.
O documento discute externalidades e bens públicos. Apresenta os conceitos de externalidade positiva e negativa e métodos para corrigir falhas de mercado causadas por externalidades. Também aborda a relação entre externalidades e direitos de propriedade, bem como a questão dos bens públicos e a determinação do nível ótimo desses bens.
Este documento fornece um resumo sobre demanda e oferta. Explica como a demanda e a oferta dependem do preço e são representadas por curvas de demanda e oferta. Também discute o equilíbrio de mercado e como fatores como renda, preços de substitutos e preferências afetam a demanda.
1) A teoria do consumidor descreve como os consumidores tomam decisões de compra considerando sua restrição orçamentária e preferências.
2) As curvas de indiferença e a restrição orçamentária são os principais instrumentos para analisar o comportamento do consumidor.
3) As curvas de indiferença ligam combinações de bens que fornecem o mesmo nível de utilidade ao consumidor.
Este documento classifica e explica os diferentes tipos de bens em uma economia, focando em bens públicos e recursos comuns. Apresenta os conceitos de bens privados, públicos, comuns e monopólios naturais. Detalha os problemas do carona e da tragédia dos comuns relacionados a bens públicos e comuns, respectivamente. Discute o papel do governo na regulamentação destes bens.
O documento discute os conceitos de custos de produção, incluindo:
1) Custos fixos, variáveis e totais de produção e como eles se relacionam com a quantidade produzida;
2) Curvas de custo médio total, fixo, variável e marginal e como elas se relacionam;
3) Diferenças entre custos de curto e longo prazo e entre economias e deseconomias de escala.
1) O documento discute os conceitos de elasticidade da procura e da oferta, analisando como a quantidade demandada ou oferecida de um bem reage a variações no seu preço.
2) É explicado que bens essenciais como alimentos tendem a ter uma procura inelástica, enquanto bens de luxo ou com substitutos têm procuras mais elásticas.
3) A elasticidade da oferta depende da facilidade em expandir a produção, sendo mais elástica em setores onde insumos são facilmente obtid
O documento discute os conceitos de custos de produção em economia. Ele define custos totais, custos fixos, custos variáveis e lucro total. Também explica como medir custos médios e marginais e como identificar a escala de produção eficiente com base na relação entre custos totais médios e custos marginais.
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesianaFelipe Leo
1) O documento discute a teoria macroeconômica keynesiana, que argumenta que o equilíbrio econômico pode ocorrer com desemprego e que o governo pode aumentar a demanda agregada através de gastos para reduzir o desemprego.
2) A teoria keynesiana se contrapõe à visão clássica de que as forças de mercado sempre levam à pleno emprego, apontando que a demanda agregada determina a oferta agregada e o nível da renda.
3) A demanda agregada
O documento discute o conceito de oferta e procura para resolver problemas econômicos. A procura de um bem depende do seu preço e de outros fatores como renda e preços de bens substitutos ou complementares. Mudanças no preço ou nesses outros fatores causam deslocamentos na curva de procura.
O documento discute a teoria da produção e seus conceitos fundamentais. Apresenta a função de produção e como ela relaciona a quantidade produzida aos fatores de produção. Explica a lei dos rendimentos decrescentes e como ela afeta a produtividade marginal com o aumento do uso de um fator variável. Também diferencia análise de curto e longo prazo com base nos fatores fixos e variáveis.
Aula 07 empresas em mercados competitivospetecoslides
O documento discute os conceitos de mercado competitivo, receita e custos de empresas competitivas. Um mercado competitivo é aquele no qual compradores e vendedores comercializam produtos idênticos e as empresas podem entrar e sair livremente. A receita média de uma empresa é constante, enquanto a receita marginal é igual à receita média. Para maximizar lucros, a empresa produzirá no ponto em que a receita marginal igualar o custo marginal.
Este documento introduz o conceito de elasticidade e suas aplicações. Ele define elasticidade como a medida da resposta de compradores e vendedores a mudanças de preço. Discute a elasticidade-preço da demanda, calculada pelo método do ponto médio, e como fatores como substitutos e necessidade afetam a elasticidade. Também aborda como diferentes níveis de elasticidade afetam a receita total.
Este documento apresenta respostas de estudantes para questões sobre introdução à economia. As principais ideias incluem:
1) A economia busca entender a realidade usando o método científico e formulando hipóteses para simplificar fenômenos complexos.
2) Modelos econômicos não precisam descrever exatamente a realidade, mas sim manter suas estruturas fundamentais.
3) Famílias interagem no mercado de fatores ofertando trabalho e no mercado de produtos demandando bens e serviços.
Este documento discute elasticidade e sua aplicação em análise econômica. Apresenta os conceitos de elasticidade da demanda e da oferta, mostrando como medir a resposta de quantidades a mudanças de preço por meio de cálculos de elasticidade. Também explica como a elasticidade afeta a receita de vendedores e como pode variar ao longo de curvas de demanda.
O documento apresenta exercícios sobre custos e despesas, classificando itens em categorias como investimento, custo, despesa ou perda. Também determina o custo unitário de um produto com base em seus custos de produção e volume produzido. Classifica gastos em custos ou despesas e fixos ou variáveis, diretos ou indiretos. Por fim, fornece dados sobre custos e estoques de uma empresa e pede para calcular valores como custo básico, direto e fabril e elaborar uma demonstração do resultado operacional com base nas vendas e
Este documento discute os conceitos básicos de oferta e procura em economia. Explica como a procura e a oferta de um bem dependem do seu preço de mercado e como vários fatores podem causar deslocamentos nas curvas de oferta e procura, levando a um novo equilíbrio de preço e quantidade.
Economia aula 1 - introduzindo a economiaFelipe Leo
1. O documento introduz conceitos básicos da economia, incluindo uma definição de economia como o estudo da maneira pela qual os recursos são utilizados para produzir bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas.
2. Explica que as necessidades humanas são ilimitadas e que os recursos para satisfazê-las são limitados, o que gera escassez e torna a economia o estudo da administração eficiente dos recursos escassos.
3. Apresenta classificações de bens e serviços, como bens intermedi
Este documento discute o conceito, causas e tipos de inflação, além de medidas para combatê-la. A inflação é definida como um aumento generalizado e persistente dos preços que reduz o poder de compra da moeda. As principais medidas para combater a inflação incluem reformas monetária, fiscal e administrativa, além de controle de preços e taxa de câmbio flutuante.
1) A teoria do consumidor trata da escolha racional dos indivíduos baseada em preferências, restrições orçamentárias e escolhas que maximizam a utilidade.
2) A teoria da utilidade quantifica a satisfação dos consumidores e estabelece que a utilidade marginal decresce conforme o consumo aumenta.
3) A curva de indiferença representa combinações equivalentes de bens que fornecem o mesmo nível de satisfação, enquanto a restrição orçamentária limita as opções de consumo.
Este documento fornece orientações para professores sobre como ensinar o capítulo sobre o comportamento do consumidor. Ele discute conceitos como curvas de indiferença, taxa marginal de substituição e escolha ótima do consumidor, e fornece exemplos e exercícios para ajudar os alunos a compreender esses conceitos.
O documento discute os fundamentos da teoria do consumidor, que estuda como os consumidores escolhem as quantidades de produtos a serem consumidos considerando recursos limitados, preferências e racionalidade. A teoria busca determinar a curva de demanda do consumidor e analisar como suas preferências, restrição orçamentária e maximização de utilidade influenciam suas escolhas.
O documento discute externalidades e bens públicos. Apresenta os conceitos de externalidade positiva e negativa e métodos para corrigir falhas de mercado causadas por externalidades. Também aborda a relação entre externalidades e direitos de propriedade, bem como a questão dos bens públicos e a determinação do nível ótimo desses bens.
Este documento fornece um resumo sobre demanda e oferta. Explica como a demanda e a oferta dependem do preço e são representadas por curvas de demanda e oferta. Também discute o equilíbrio de mercado e como fatores como renda, preços de substitutos e preferências afetam a demanda.
Este documento resume o capítulo 1 do livro "Fundamentos de Economia 2a ed." da Editora Saraiva. O capítulo aborda os conceitos fundamentais de economia como escassez de recursos, curva de possibilidades de produção e o fluxo circular da renda em uma economia de mercado. Além disso, apresenta respostas para questões de revisão sobre esses tópicos.
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)Luciano Pires
Este documento discute os conceitos de oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Apresenta as leis da oferta e demanda e explica como os preços são determinados pelo encontro dessas forças no mercado. Fatores como preços, renda, preços de substitutos e complementares influenciam a curva de demanda, enquanto preços de insumos e tecnologia afetam a curva de oferta.
Gourmet Choclate Introduce. Managerial EconomicsFahad Ali
The document presents a hypothetical business model for a gourmet chocolate company. It analyzes the market conditions and structure of the chocolate industry in the country. It performs a SWOT analysis and discusses pricing, costs, demand and the impact of elasticity for the company's chocolate. It then addresses four questions - determining the optimal price to maximize profits, the effect of competitor pricing, implications of increased input costs, and competitiveness against an overseas producer. The analysis concludes that the company should price its chocolate at Rs. 15 per 10 grams to maximize profits.
Este manual fornece informações sobre a vida universitária para calouros do curso de Administração da UFPR, incluindo sobre o Centro Acadêmico (CEAD), serviços da universidade e dicas para navegar no primeiro período.
Elasticidade - Macroeconomia e Microeconomia Na Silva
1. A elasticidade mede como compradores e vendedores reagem a mudanças nos preços e permite analisar a oferta e demanda com mais precisão.
2. Exemplos de elasticidades incluem a elasticidade-preço da demanda, elasticidade-renda da demanda, elasticidade-preço cruzada da demanda e elasticidade-preço da oferta.
3. A elasticidade determina como mudanças nos preços afetam a receita total do vendedor.
1) O documento discute os conceitos de demanda e oferta, classificando os diferentes tipos de mercado e explicando como as curvas de demanda e oferta determinam o preço de equilíbrio.
2) A demanda de um bem depende de fatores como preço, renda do consumidor, preços de outros bens e hábitos, e pode ser representada matematicamente como uma função destas variáveis.
3) Alterações nestas variáveis podem causar deslocamentos nas curvas de demanda e oferta, alterando o novo preço de equilíbrio
Este documento discute o conceito de elasticidade e seus tipos, principalmente a elasticidade-preço da demanda. Explica como medir a resposta da demanda às alterações de preço e outros fatores usando o conceito de elasticidade. Apresenta fórmulas para calcular a elasticidade-preço da demanda e discute como ela está relacionada à curva de demanda e à receita total de uma empresa.
O documento discute os conceitos de elasticidade de demanda e oferta. A elasticidade refere-se à sensibilidade de uma variável em resposta a mudanças em outra variável, como a quantidade demandada em resposta a alterações no preço. Demandas elásticas respondem fortemente a mudanças de preço, enquanto demandas inelásticas respondem pouco. A elasticidade é calculada como a variação percentual na quantidade dividida pela variação percentual no preço.
O documento descreve conceitos fundamentais sobre demanda, oferta e elasticidade. Resume a curva de demanda e como ela é afetada por fatores como preço e renda. Também descreve a curva de oferta e como é afetada por fatores como custos de produção e preços de insumos. Por fim, explica conceitos-chave como ponto de equilíbrio e elasticidade.
O documento resume 10 princípios econômicos fundamentais sobre como as pessoas tomam decisões, interagem e como a economia funciona. Os princípios incluem que as pessoas enfrentam trade-offs, respondem a incentivos e que os mercados organizam a atividade econômica de forma eficiente, embora o governo às vezes precise intervir para corrigir falhas de mercado.
El documento trata sobre la maximización de la utilidad del consumidor. Explica que los consumidores buscan maximizar su satisfacción al comprar bienes sujetos a sus ingresos limitados. Define conceptos clave como utilidad, maximizar y equilibrio del consumidor. Indica que los consumidores alcanzan el equilibrio cuando su curva de indiferencia más alta es tangente a su línea de presupuesto, logrando así el máximo de utilidad permitido por sus ingresos y los precios.
Este documento discute os conceitos fundamentais da Escola Clássica do pensamento econômico, incluindo a ênfase na lei da oferta e demanda e no equilíbrio de mercado alcançado por meio da não intervenção do Estado. Resume os principais membros e ideias da Escola Clássica, como a crença de Adam Smith na concorrência livre para impulsionar a economia. Explora também os determinantes da demanda e da oferta e como eles afetam os preços e quantidades de bens negociados em diferentes tipos de
O documento apresenta respostas para questões sobre medição da renda nacional por meio do PIB. As respostas explicam que (1) a renda de uma economia deve ser igual a suas despesas, (2) a produção de um carro de luxo contribui mais para o PIB do que a de um carro popular devido ao seu maior valor de mercado, e (3) a contribuição total para o PIB das transações entre um agricultor e um padeiro é de R$3,00, valor do pão final.
Este documento lista uma série de "Questões Resolvidas" sobre diversos assuntos como matemática, física e lógica. As questões 1-20 abordam vários tópicos diferentes e as questões 21-26 discutem tópicos específicos como binômio de Newton, razões e problemas lógicos. O documento também fornece resumos detalhados das soluções para cada questão.
Este capítulo preliminar introduz conceitos fundamentais de microeconomia como escassez, opções alternativas e formação de preços. Discute exemplos dos mercados farmacêutico, automobilístico e de salário mínimo para ilustrar esses conceitos. Também distingue análise positiva e normativa e explica preços reais e nominais.
A tradição estruturalista Latino Americana, em geral, e brasileira, em particular, adotou a chamada equação de Cambridge para interpretar a dinâmica da acumulação nas décadas de 1950 e início dos anos 1960. Segundo essa interpretação haveria uma limitação ao crescimento dada por uma restrição de poupança, ou seja, uma poupança potencial máxima inferior a necessária para se atingir taxas de crescimento elevadas, como as perseguidas pelos governos desenvolvimentistas do período. A compatibilização entre as políticas econômicas de alto crescimento e o potencial de poupança voluntária máxima da economia resultaria no surgimento de um processo inflacionário, que geraria, assim, a poupança forçada necessária.
Apesar das mudanças de interpretação teórica ocorridos dentro do próprio campo heterodoxo, com o surgimento do chamado pensamento da escola de Campinas (ver Serrano 2001) e o abandono da equação de Cambridge como modelo teórico básico para explicar crescimento e acumulação no Brasil, não foi empreendida uma revisão histórica sobre o período a luz dessa nova interpretação.
Se teoricamente tal revisão nunca foi propriamente levada adiante pelos economistas heterodoxos brasileiros, a própria história acabou por sugerir fortemente que sua interpretação estaria possivelmente equivocada. Afinal, o plano de estabilização do governo militar, o PAEG, teve como componente central sua política de rendas (ver Lara Resende 1989), ou, mais precisamente, uma fórmula para limitação da elevação do salário nominal. A retomada do crescimento se fez em período muito curto e os primeiros momentos do Milagre Econômico registraram inflação cadente e crescimento acelerado. Mesmo a aceleração inflacionária que segue ao período do Milagre nos anos 1970 se deveu mais a fortes choques em alguns componentes de custo ligados a uma exacerbação do conflito distributivo, como a limitação do regime militar em impor total contenção das demandas salariais (ver Bastos 2002). Finalmente, a grande aceleração inflacionária dos anos 1980 e 1990 ocorreu exatamente quando o país encerrou sua fase de crescimento acelerado, reduzindo a sua chamada “média histórica” de crescimento do PIB de 7% ao ano para cerca de 2,5%.
O presente trabalho tem por objetivo inicial criticar a hipótese da interpretação da poupança forçada para o período de 1956 a 1963. Tal crítica levanta automaticamente uma questão por responder: se não foi a carência de poupança, logo um persistente processo de excesso de demanda na economia, que causou a aceleração inflacionária observada de 1956 até 1963, qual foi a sua causa principal? No presente trabalho busca-se resposta para essa pergunta com base na teoria da inflação de custos, analisando-se a dinâmica dos principais componentes da formação de preços no p
(1) O documento descreve três princípios econômicos: o padrão de vida de um país depende de sua produção, os preços aumentam com a emissão de moeda, e há um trade-off entre inflação e desemprego no curto prazo.
(2) A fronteira de possibilidades de produção é apresentada, assim como os efeitos de uma seca. Microeconomia e macroeconomia são definidas.
(3) Exemplos de declarações positivas e normativas são dados, assim como setores do governo que dependem de
Este documento fornece uma introdução à teoria básica da oferta e demanda. Explica como a lei da demanda estabelece que quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade demandada. Também explica como a lei da oferta estabelece que quanto maior o preço, maior será a quantidade ofertada. Ilustra essas relações usando curvas de demanda e oferta e mostra como o equilíbrio de mercado é alcançado quando a quantidade demandada iguala a quantidade ofertada a um determinado preço.
A teoria da oferta explica que a quantidade ofertada de um produto é determinada pelo seu preço e outros fatores. A oferta é diretamente proporcional ao preço e depende também dos custos de produção, tecnologia, concorrência e políticas governamentais. O equilíbrio de mercado ocorre quando a oferta é igual à demanda a um determinado preço.
O documento apresenta os conceitos básicos de mercado, demanda, oferta e equilíbrio de mercado. Explica como esses conceitos são modelados através de curvas de demanda e oferta e o ponto de equilíbrio onde a quantidade demandada é igual à quantidade oferta. Também discute restrição orçamentária dos consumidores e como variações de renda e preços afetam o consumo de bens.
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicaçõesFelipe Leo
Este documento apresenta um resumo da primeira aula de um curso de economia sobre elasticidade e suas aplicações. O documento introduz o conceito de elasticidade, explica a elasticidade-preço da demanda e como calculá-la através de um exemplo numérico.
ESTUDO DE CASO - APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES EM UMA EMPR...GlaucoVelosodosSantos
Este documento descreve um estudo de caso sobre a aplicação de um modelo de planejamento e controle de estoque em uma empresa de fios e cabos elétricos. Inicialmente apresenta conceitos teóricos sobre gestão de estoques e modelos como o ponto de reposição e revisão periódica. Em seguida, descreve a metodologia aplicada que incluiu estudos bibliográficos, entrevistas e cálculo dos níveis de estoque. Por fim, detalha o perfil da empresa estudada e aplica o modelo de revisão periódica
1) O documento discute o modelo econômico do supermultiplicador sraffiano e a controvérsia em torno de sua hipótese do efeito acelerador.
2) Alguns críticos alegam que o modelo pressupõe um acelerador rígido que levaria a plena utilização da capacidade ou instabilidade, enquanto desenvolvimentos recentes mostram que o modelo é compatível com um acelerador flexível.
3) A análise resenha o debate e explica como o modelo permite o ajuste endógeno da capacidade
O documento discute os conceitos básicos de oferta e procura no mercado. Apresenta as funções da procura e da oferta, explicando como a quantidade demandada e ofertada varia com o preço. Também aborda os fatores que influenciam a procura e a oferta, e como os equilíbrios de mercado são afetados por deslocamentos nas curvas de procura e oferta.
1) A eficiência energética refere-se à quantidade de energia que não é consumida ao se realizar uma tarefa ou serviço.
2) Existem três categorias principais de eficiência energética: eficiência do lado da oferta de energia, eficiência do lado da demanda por serviços de energia, e eficiência relacionada ao comportamento dos consumidores.
3) Estimativas indicam que o potencial de economia de energia proveniente da eficiência energética é significativo e pode contribuir substancialmente para mitigar as mudanças climáticas
1) O documento discute os conceitos de demanda de mercado, elasticidade da demanda e tipos de receita de uma empresa.
2) A demanda de mercado é a soma das demandas individuais de todos os compradores e depende de fatores como preço, renda e preferências dos consumidores.
3) A elasticidade da demanda mede a sensibilidade da quantidade demandada a variações no preço e depende da disponibilidade de substitutos e importância do bem no orçamento do consumidor.
1. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e a Demanda
CAPÍTULO 2
O BÁSICO SOBRE A OFERTA E A DEMANDA
OBSERVAÇÕES PARA O PROFESSOR
Este capítulo apresenta uma revisão dos conceitos básicos sobre a oferta e a
demanda que os alunos devem ter estudado no curso introdutório de economia. O
tempo a ser gasto nesse capítulo depende do grau de profundidade da revisão que os
alunos necessitam. O capítulo se diferencia da maioria dos livros-texto de
microeconomia em nível intermediário no que se refere ao tratamento dos conceitos
básicos de oferta e demanda, que são discutidos e ilustrados através da análise de
alguns dos principais mercados mundiais (trigo, gasolina e automóveis). As
aplicações da teoria a situações reais contribuem de forma significativa para a
compreensão dos conceitos teóricos.
Os alunos costumam encontrar algumas dificuldades para compreender a
análise de oferta e demanda. Uma das principais fontes de confusão refere-se à
distinção entre movimentos ao longo da curva de demanda e deslocamentos da
demanda. É importante discutir a hipótese de ceteris paribus, enfatizando que, ao
representar uma função de demanda (através de um gráfico ou de uma equação),
todas as demais variáveis são supostas constantes. Os movimentos ao longo da curva
de demanda ocorrem apenas devido a mudanças no preço. Quando as demais
variáveis mudam, a função de demanda se desloca. Pode ser útil discutir um
exemplo em que a função de demanda dependa diretamente de outras variáveis além
do preço do bem, tais como a renda e o preço de outros bens, de modo a mostrar aos
alunos que essas outras variáveis efetivamente afetam a função de demanda, estando
"escondidas" no intercepto da função de demanda linear. O Exemplo 2.9 trata de
funções de demanda e oferta que dependem do preço de um produto substituto. Outra
possível dificuldade dos alunos refere-se ao instrumental matemático envolvido na
análise de oferta e demanda. Em particular, pode ser útil rever o método de solução
de um sistema com duas equações e duas incógnitas. Cabe observar que esse é um
bom momento para decidir o nível de formalização a ser utilizado em sala de aula;
caso se opte pela utilização intensiva de álgebra e cálculo, é recomendável fazer uma
revisão dessa matéria antes de prosseguir.
É importante enfatizar os aspectos quantitativos da curva de demanda através
da distinção entre a quantidade demandada como função do preço, Q = D(P), e a
função de demanda inversa, na qual o preço é função da quantidade demandada, P =
D -1
(Q). Dessa forma, a posição do preço no eixo-Y e da quantidade no eixo-X podem
ficar mais claras.
Os estudantes também podem se perguntar de que forma o mercado se ajusta
a um novo equilíbrio. Um mecanismo simples de ajustamento é o modelo de
ajustamento parcial da teia de aranha, cuja apresentação (baseada no exemplo
tradicional do ciclo do milho ou em qualquer outro exemplo) adiciona um certo
realismo à discussão e agrada bastante aos estudantes. Caso se opte por escrever a
função de demanda explicitamente em função da renda e dos preços de outros
produtos, pode-se discutir alguns exemplos interessantes que explorem as inter-
relações entre mercados em particular, a forma pela qual as mudanças em um
mercado afetam o preço e a quantidade nos demais mercados.
5
2. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Esse capítulo apresenta os conceitos de elasticidade-preço, elasticidade-renda e
elasticidade cruzada; entretanto, pode-se postergar a discussão da elasticidade-renda
e cruzada até o Capítulo 4, quando o tema da elasticidade da demanda será
retomado. O conceito de elasticidade apresenta muitas dificuldades para os
estudantes; por isso, é útil explicitar claramente as razões pelas quais uma empresa
poderia estar interessada em estimar uma elasticidade. Para tanto, pode-se usar
exemplos concretos, como um artigo do Wall Street Journal, publicado na primavera
de 1998, em que se discutia de que forma o conceito de elasticidade podia ser usado
pela indústria cinematográfica para cobrar preços diferentes para se assistir a filmes
diferentes. Dado que os estudantes universitários costumam assistir a muitos filmes,
esse é um exemplo que motiva bastante seu interesse. Cabe notar, por fim, que essa
discussão pode ser adiada até o momento em que se discutirá o conceito de receita.
QUESTÕES PARA REVISÃO
1. Suponha que um clima excepcionalmente quente ocasione um
deslocamento para a direita da curva de demanda de sorvete. Por que o
preço de equilíbrio do sorvete aumentaria?
Suponha que a curva de oferta se mantenha inalterada. O clima
excepcionalmente quente causa um deslocamento para a direita da
curva de demanda, gerando, no curto prazo, um excesso de demanda ao
preço vigente. Os consumidores competirão entre si pelo sorvete,
pressionando o preço para cima. O preço do sorvete aumentará até que
a quantidade demandada e a quantidade ofertada sejam iguais.
D1
D2
P1
P2
S
Preço
Quantidade de sorveteQ1 = Q2
Figura 2.1
2. Utilize as curvas de oferta e demanda para ilustrar de que forma cada
um dos seguintes eventos afetaria o preço e a quantidade de manteiga
comprada e vendida:
a. Um aumento no preço da margarina.
A maioria das pessoas considera a manteiga e a margarina bens
substitutos. Um aumento no preço da margarina causará um aumento
no consumo de manteiga, deslocando a curva de demanda de manteiga
6
3. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
para a direita, de D1 para D2 na Figura 2.2.a. Esse deslocamento da
demanda causará o aumento do preço de equilíbrio de P1 para P2 e da
quantidade de equilíbrio de Q1 para Q2.
D1
D2
P1
P2
S
Preço
Quantidade de manteigaQ1 Q2
Figura 2.2.a
b. Um aumento no preço do leite.
O leite é o principal ingrediente na fabricação da manteiga. Um
aumento no preço do leite elevará o custo de produção da manteiga,
deslocando a curva de oferta de manteiga para a esquerda, de S1 para S2
na Figura 2.2.b. Isso resultará em um preço de equilíbrio mais alto, P2,
de modo a cobrir os custos mais elevados de produção, e a uma menor
quantidade de equilíbrio, Q2.
D
P1
P2
S2
Preço
Quantidade de manteigaQ1Q2
S1
Figura 2.2.b
Observação: Dado que a manteiga é produzida a partir da gordura
extraída do leite, a manteiga e o leite são, na verdade, produtos
complementares. Levando em consideração tal relação, a resposta a
7
4. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
essa questão será diferente. De fato, à medida que o preço do leite
aumenta, a quantidade ofertada também aumenta. O aumento na
quantidade ofertada de leite implica maior oferta de gordura para a
produção de manteiga e, portanto, um deslocamento da curva de oferta
de manteiga para a direita. Conseqüentemente, o preço da manteiga
cai.
c. Uma redução nos níveis de renda média.
Suponha que a manteiga seja um bem normal. Uma redução no nível
de renda média causa um deslocamento da curva de demanda de
manteiga de D1 para D2, causando a redução no preço de equilíbrio de P1
para P2, e na quantidade de equilíbrio de Q1 para Q2. Veja a Figura
2.2.c.
D1
P1
P2
S
Price
Quantity of ButterQ1Q2
D2
Figura 2.2.c
3. Suponha que um aumento de 3% no preço de sucrilhos cause uma
redução de 6% em sua quantidade demandada. Qual é a elasticidade da
demanda de sucrilhos?
A elasticidade da demanda é a variação percentual na quantidade
demandada dividida pela variação percentual no preço. A elasticidade
da demanda de sucrilhos é
−
+
= −
6
3
2 , que é maior (em valor absoluto) que
-1,0 e, portanto, implica uma curva de demanda elástica.
4. Por que as elasticidades de longo prazo da demanda são diferentes das
elasticidades de curto prazo? Considere duas mercadorias: toalhas de papel
e televisores. Qual das duas é um bem durável? Você esperaria que a
elasticidade-preço da demanda de toalhas de papel fosse maior a curto ou a
longo prazo? Por quê? Como deveria ser a elasticidade-preço da demanda
de televisores?
A diferença entre as elasticidades de curto e longo prazo de um bem é
explicada pela velocidade com que os consumidores reagem a mudanças
8
5. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
no preço e pelo número de bens substitutos disponíveis. O aumento no
preço das toalhas de papel, um bem não-durável, levaria a uma reação
pouco significativa dos consumidores no curto prazo. No longo prazo,
porém, a demanda de toalhas de papel seria mais elástica, devido à
entrada no mercado de novos produtos substitutos (tais como esponjas e
toalhas de cozinha). Por sua vez, o aumento no preço dos televisores,
um bem durável, poderia levar a mudanças substanciais no curto prazo.
Por exemplo, o efeito inicial do aumento no preço dos televisores poderia
ser o adiamento das compras de novos aparelhos. Mais cedo ou mais
arde, porém, os consumidores trocarão seus televisores antigos por
aparelhos mais novos e modernos; logo, a demanda pelo bem durável
deve ser mais elástica no longo prazo.
5. Explique por que, no caso de muitas mercadorias, a elasticidade-preço de
longo prazo da oferta é maior do que a elasticidade de curto prazo.
A elasticidade da oferta é a variação percentual na quantidade ofertada
dividida pela variação percentual no preço. Um aumento no preço leva
à elevação da quantidade ofertada pelas empresas. Em certos
mercados, algumas empresas são capazes de reagir rapidamente, e com
custos baixos, a mudanças no preço; outras empresas, porém, não
conseguem reagir com a mesma rapidez, devido a restrições de
capacidade produtiva no curto prazo. As empresas com restrição de
capacidade no curto prazo apresentam elasticidade da oferta mais baixa
que as demais; entretanto, no longo prazo, todas as empresas
conseguem aumentar sua produção, de modo que a elasticidade
agregada de longo prazo tende a ser maior que n curto prazo.
6. Suponha que o governo regulamente os preços da carne bovina e do
frango, tornando-os mais baixos do que seus respectivos níveis de equilíbrio
de mercado. Explique por que ocorreria escassez dessas mercadorias e
quais os fatores que determinarão a magnitude dessa escassez. O que
deverá ocorrer com o preço da carne de porco? Explique resumidamente.
Quando o preço de um bem é fixado abaixo do nível de equilíbrio, a
quantidade que as empresas estão dispostas a ofertar é menor do que a
quantidade que os consumidores desejam adquirir. A magnitude do
excesso de demanda depende das elasticidades relativas da demanda e
da oferta. Se, por exemplo, ambas a oferta e a demanda são elásticas, a
escassez é maior do que no caso de ambas serem inelásticas. Dentre os
fatores que determinam tais elasticidades e, portanto, influenciam o
excesso de demanda, cabe destacar a disposição dos consumidores a
comer menos carne e a capacidade dos agricultores de mudar a
quantidade produzida.
O racionamento é comum em situações caracterizadas por excesso de
demanda, nas quais alguns consumidores não conseguem adquirir as
quantidades desejadas. Os consumidores com demanda insatisfeita
tentarão adquirir produtos substitutos, aumentando a demanda e os
preços de tais produtos. Assim, face à fixação dos preços da carne
9
6. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
bovina e do frango abaixo do nível de equilíbrio, o preço da carne de
porco deve aumentar.
7. Durante uma discussão sobre anuidades, uma funcionária da
universidade argumenta que a demanda por vagas é completamente
inelástica ao preço. Como prova disso, ela afirma que, embora a
universidade tenha duplicado o valor das anuidades (em termos reais) nos
últimos 15 anos, não houve redução nem no número, nem na qualidade dos
estudantes que vêm se candidatando às vagas. Você aceitaria essa
argumentação? Explique de forma resumida. (Sugestão: a funcionária faz
uma afirmação a respeito da demanda por vagas, mas ela realmente está
observando uma curva de demanda? O que mais poderia estar ocorrendo?)
Se a demanda é constante, a empresa individual (a universidade) pode
determinar o formato da curva de demanda com que se defronta através
de aumento de preço e análise das variações na quantidade vendida. A
funcionária da universidade não está observando uma curva de
demanda inteira, mas apenas o preço e a quantidade de equilíbrio nos
últimos 15 anos. Se a demanda se desloca para cima, à medida que
também a oferta se desloca para cima, a demanda poderia assumir
qualquer valor. (Veja a Figura 2.7, por exemplo.) A demanda poderia
estar se deslocando para cima pelo fato de que o valor do ensino
universitário aumentou e os estudantes estão desejando pagar um preço
alto por cada vaga. Seria necessária uma pesquisa de mercado mais
extensa para se concluir que a demanda é completamente inelástica ao
preço.
S1976
Preço
Quantidade
S1986
S1996
D1996
D1986
D1976
Figura 2.7
8. Utilize os deslocamentos das curvas de oferta e demanda para ilustrar os
efeitos dos eventos a seguir ocorridos no mercado de maçãs. Esclareça qual
a direção da modificação ocorrida tanto no preço como na quantidade
vendida.
10
7. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
a. Os cientistas descobrem que comer uma maçã por dia, de fato, evita
doenças.
As pessoas demandarão mais maçãs, levando a um deslocamento para a
direita da curva de demanda. O preço de equilíbrio das maçãs
aumentará, assim como a quantidade de equilíbrio.
b. O preço das laranjas triplica.
Dado que as laranjas são substitutos prováveis para as maçãs, a curva
de demanda de maçãs se deslocará para a direita. O preço de equilíbrio
das maçãs aumentará, assim como a quantidade de equilíbrio.
c. A seca reduz a colheita de maçãs a um terço da quantidade normal.
A curva de oferta de maçãs se deslocará para a esquerda, fazendo com
que o preço de equilíbrio aumente e a quantidade de equilíbrio diminua.
d. Milhares de estudantes universitários abandonam os estudos para se
tornarem colhedores de maçãs.
O aumento da oferta de colhedores de maçãs levará a uma diminuição
no custo de colocar maças no mercado. Esse custo mais baixo tem como
conseqüência um deslocamento para a direita da curva de oferta de
maçãs, causando uma queda no preço de equilíbrio e um aumento na
quantidade de equilíbrio.
e. Milhares de estudantes universitários abandonam os estudos para se
tornarem plantadores de maçãs.
Haveria um deslocamento da curva de oferta de maçãs para a direita,
levando a uma diminuição do preço de equilíbrio a um aumento da
quantidade de equilíbrio.
9. Suponha que curva de demanda de um produto seja dada por Q=10-
2P+Ps, onde P é o preço do produto e Ps é o preço de um bem substituto. O
preço do bem substituto é $2,00.
(a) Suponha P=$1,00. Qual é a elasticidade-preço da demanda? Qual é a
elasticidade cruzada da demanda?
Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $1,00.
Q=10-2(1)+2=10.
Elasticidade-preço da demanda = 2,0
10
2
)2(
10
1
−=−=−=
∆
∆
P
Q
Q
P
.
Elasticidade cruzada da demanda = 2,0)1(
10
2
==
∆
∆
S
S
P
Q
Q
P
.
(b) Suponha que o preço do bem, P, aumente para $2,00. Agora, qual seria a
elasticidade-preço da demanda, e qual seria a elasticidade cruzada da
demanda?
11
8. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $2,00:
Q=10-2(2)+2=8.
Elasticidade-preço da demanda = 5,0
8
4
)2(
8
2
−=−=−=
∆
∆
P
Q
Q
P
.
Elasticidade cruzada da demanda = 25,0)1(
8
2
==
∆
∆
S
S
P
Q
Q
P
.
10. Suponha que, em vez da redução na demanda suposta no Exemplo 2.7,
um aumento no custo da produção de cobre leve a curva de oferta a se
deslocar para a esquerda em 40%. O que ocorrerá com o preço do cobre?
Se a curva de oferta se desloca para a esquerda em 40%, então, a nova
quantidade ofertada será 60% da quantidade ofertada original, a
qualquer preço. Por conseguinte, a nova curva de oferta é
Q’ = 0,6(-4,5+16P) = -2,7+9,6P. Para calcular o novo preço de equilíbrio
do cobre, considere a nova oferta igual a demanda, tal que
-2,7+9,6P=13,5-8P. Resolvendo para o preço: P= $0,92 por libra para o
novo preço de equilíbrio.
11. Suponha que a demanda por gás natural seja perfeitamente inelástica.
Qual será o efeito, se houver algum, do controle de preços do gás natural?
Se a demanda por gás natural for perfeitamente inelástica, então, a
curva de demanda será vertical. Os consumidores irão demandar uma
determinada quantidade e pagarão qualquer preço por ela. Neste caso,
um controle de preços não terá efeito sobre a quantidade demandada.
EXERCÍCIOS
1. Considere um mercado competitivo no qual as quantidades anuais
demandadas e ofertadas a diversos preços sejam as que aparecem no
esquema no final deste exercício:
Preço
($)
Demanda
(milhões)
Oferta
(milhões)
60 22 14
80 20 16
100 18 18
120 16 20
a. Calcule a elasticidade-preço da demanda quando o preço for $80 e
também quando o preço for $100.
12
9. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Sabemos que a elasticidade-preço da demanda pode ser calculada por
meio da equação 2.1 expressa no livro:
E
Q
Q
P
P
P
Q
Q
P
D
D
D
D
D
= =
∆
∆
∆
∆
.
Com um aumento de $20 em cada preço, a quantidade demandada
diminui em 2. Logo,
1,0
20
2
−=
−
=
∆
∆
P
QD
Ao preço P = 80, a quantidade demandada é igual a 20 e
40,0)1,0(
20
80
−=−
=DE
Similarmente, ao preço P = 100, a quantidade demandada é igual a 18 e
56,0)1,0(
18
100
−=−
=DE
b. Calcule a elasticidade-preço da oferta quando o preço for $80 e
também quando o preço for $100.
A elasticidade da oferta é dada por:
E
Q
Q
P
P
P
Q
Q
P
S
S
S
S
S
= =
∆
∆
∆
∆
.
Com um aumento de $20 em cada preço, a quantidade ofertada
aumenta em 2. Logo,
1,0
20
2
==
∆
∆
P
QS
Ao preço P = 80, a quantidade ofertada é igual a 16 e
5,0)1,0(
16
80
=
=SE
Similarmente, ao preço P = 100, a quantidade ofertada é igual a 18 e
56,0)1,0(
18
100
=
=SE
c. Quais são o preço e a quantidade de equilíbrio?
O preço e a quantidade de equilíbrio são dados pelo ponto em que a
quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Como vemos na
tabela, o preço de equilíbrio é $100 e a quantidade de equilíbrio é 18
milhões.
13
10. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
d. Suponha que governo estabeleça um preço teto de $80. Haverá
escassez? Em caso afirmativo, qual será sua dimensão?
Com um preço teto de $80, os consumidores desejam adquirir 20
milhões; entretanto, os produtores fornecerão apenas 16 milhões. Isso
resultará em uma escassez de 4 milhões.
2. Considere o exemplo 2.4 sobre o mercado do trigo. No final de 1998, o
Brasil e a Indonésia abriram seus mercados para os agricultores dos EUA
(Fonte: http://www.fas.usda.gov/). Suponha que esses novos mercados
tenham adicionado 200 milhões de bushels à demanda de trigo dos EUA.
Qual será o preço do trigo no livre mercado e que quantidade será
produzida e vendida pelos agricultores dos EUA neste caso?
As seguintes equações descrevem o mercado do trigo em 1998:
QS = 1944 + 207P
e
QD = 3244 - 283P.
Se o Brasil e a Indonésia adicionassem 200 milhões de bushels à
demanda de trigo dos EUA, a nova curva de demanda ′QD , seria igual a
QD + 200, ou
′QD = (3244 - 283 P) + 200 = 3444 - 283 P.
Igualando a oferta à nova demanda, podemos determinar o novo preço
de equilíbrio,
1944 + 207P = 3444 - 283P, ou
490P = 1500, ou P* = $3,06 por bushel.
Para calcular a quantidade de equilíbrio, substitua o preço na equação
de oferta ou na de demanda:
QS = 1944 + (207)(3,06) = 2.577,67
e
QD = 3444 - (283)(3,06) = 2.577,67
3. Uma fibra vegetal é comercializada em um mercado mundial
competitivo, e preço mundial é $9 por libra. Quantidades ilimitadas estão
disponíveis para importação pelos EUA a este preço. A oferta e demanda
domésticas dos EUA, para vários níveis de preço, são apresentadas abaixo.
Preço Oferta dos
EUA
Demanda dos
EUA
(milhões lb.) (milhões lb.)
3 2 34
6 4 28
9 6 22
12 8 16
15 10 10
14
11. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
18 12 4
a. Qual é a equação da demanda? Qual é a equação da oferta?
A equação da demanda tem a seguinte especificação: Q=a-bP.
Inicialmente, calculamos a inclinação, dada por
∆Q
∆P
=
−6
3
= −2 = −b.
Esse resultado pode ser verificado observando-se, na tabela, que sempre
que o preço aumenta 3 unidades, a quantidade demandada cai 6
milhões de libras. Inserindo o valor calculado de b na equação, a
demanda passa a ser Q=a-2P. Para determinar a, pode-se substituir Q e
P por qualquer par de preço e quantidade demandada apresentado na
tabela; por exemplo, Q=34=a-2*3, de modo que a=40 e a demanda é
Q=40-2P.
A equação da oferta tem a especificação Q=c+dP. Inicialmente,
calculamos a inclinação, dada por
∆Q
∆P
=
2
3
.
Esse resultado pode ser verificado observando-se, na tabela, que sempre
que o preço aumenta 3 unidades, a quantidade ofertada aumenta 2
milhões de libras. Inserindo o valor calculado de d na equação, a oferta
passa a ser Q = c +
2
3
P. Para determinar c, pode-se substituir Q e P por
qualquer par de preço e quantidade ofertada apresentado na tabela; por
exemplo, Q = 2 = c +
2
3
(3) de modo que c=0 e a oferta é Q =
2
3
P.
b. Ao preço de $9, qual é a elasticidade-preço da demanda? E ao preço de
$12?
Elasticidade da demanda para P=9 é ( ) 82,0
22
18
2
22
9
−=
−
=−=
∆
∆
P
Q
Q
P
Elasticidade da demanda para P=12 é ( ) 5,1
16
24
2
16
12
−=
−
=−=
∆
∆
P
Q
Q
P
c. Qual é o preço elasticidade da oferta ao preço de $9? E ao preço de $12?
Elasticidade da oferta para P=9 é 0,1
18
18
3
2
6
9
==
=
∆
∆
P
Q
Q
P
Elasticidade da oferta para P=12 é 0,1
24
24
3
2
8
12
==
=
∆
∆
P
Q
Q
P
d. Qual será o preço nos EUA e a quantidade de importações do país sob o
livre mercado?
Na ausência de restrições ao comércio, o preço nos EUA será igual ao
preço mundial, ou seja, P=$9. A esse preço, a oferta doméstica é 6
15
12. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
milhões de libras, enquanto que a demanda doméstica é 22 milhões de
libras. Logo, as importações são de 16 milhões de libras,
correspondentes à diferença entre demanda e oferta doméstica.
4. A agência de controle de aluguéis da cidade de Nova York descobriu que
a demanda agregada é: QD = 100 - 5P, com a quantidade medida em dezenas
de milhares de apartamentos e o preço correspondendo ao aluguel mensal
médio expresso em centenas de dólares. A agência observou também que o
aumento em Q para valores mais baixos de P é conseqüência de um maior
número de famílias (de três pessoas) vindas de Long Island para a cidade,
demandando apartamentos. A associação de corretores de imóveis da
cidade reconhece que essa é uma boa estimativa da demanda, e apresenta a
seguinte estimativa da oferta: QS = 50 + 5P.
a. Se a agência e a associação estiverem corretas a respeito da demanda
e da oferta, qual será o preço do livre mercado? Qual será a variação
da população da cidade caso a agência estabeleça um aluguel médio
mensal máximo de $100 e todas as pessoas que não consigam
encontrar um apartamento deixem a cidade?
Para calcular o preço do livre mercado de apartamentos, devemos
igualar a oferta à demanda:
100 - 5P = 50 + 5P, ou P = $500,
pois o preço está medido em centenas de dólares. Inserindo o preço de
equilíbrio na equação de oferta ou na de demanda, podemos determinar
a quantidade de equilíbrio:
QD = 100 - (5)(5) = 75
e
QS = 50 + (5)(5) = 75.
Observa-se que, para um aluguel de $500, são alugados 750.000
apartamentos.
Se a agência de controle de aluguéis fixar o aluguel em $100, a
quantidade ofertada será de 550.000 (QS = 50 + (5)(1) = 55), que
corresponde a uma redução de 200.000 apartamentos em relação ao
equilíbrio de livre mercado. (Supondo três pessoas por apartamento,
isso implicaria uma perda de 600.000 pessoas.) Para o aluguel de $100,
a demanda de apartamentos é de 950.000 unidades; logo, verifica-se
uma escassez de 400.000 unidades (950.000-550.000). A população da
cidade diminuirá em apenas 600.000 pessoas, em decorrência da queda
no número de apartamentos de 750.000 para 550.000, ou 200.000
apartamentos com três pessoas.
16
13. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Apartamentos
(x 10.000)
$1.000
Aluguel
100
200
300
400
500
600
700
800
900
20 40 60 80 100
Excesso
de demanda
Demanda Oferta
Figura 2.4
b. Suponha que a agência ceda às solicitações da associação,
estabelecendo um aluguel mensal de $900 para todos os apartamentos
a fim de permitir aos proprietários uma taxa de retorno “razoável”. Se
50% de qualquer aumento na oferta de apartamentos de longo prazo
surgir a partir de novas construções, quantos apartamentos terão
sido vendidos?
Ao preço do aluguel de $900, a oferta de apartamentos será 50 + 5(9) =
95, ou 950.000 unidades, que corresponde a um aumento de 200.000
unidades em relação ao equilíbrio de livre mercado. Logo, (0,5)(200.000)
= 100.000 unidades seriam construídas. Cabe ressaltar, porém, dada
uma demanda de apenas 500.000 unidades, 400.000 unidades não
seriam alugadas.
5. Grande parte da demanda de produtos agrícolas dos EUA vem de outros
países. No Exemplo 2.4, a demanda agregada é Q = 3244 - 283P. Sabemos
também que a demanda doméstica é Qd = 1700 - 107P e a oferta doméstica é
QS = 1944 + 207P. Suponha que a demanda por exportação de trigo sofra
uma queda de 40%.
a. Os agricultores norte-americanos estão preocupados com essa queda
na demanda de exportação. O que deve acontecer com o preço do
trigo dos EUA sob o livre mercado? Os agricultores têm razão de
estar preocupados?
Dada a demanda agregada, Q = 3244 - 283P, e a demanda doméstica ,
Qd = 1700 - 107P, podemos obter a demanda de exportação por resíduo,
Qe = 1544 - 176P.
O preço de equilíbrio inicial é obtido igualando-se a demanda agregada
à oferta:
3244 - 283P = 1944 + 207P, ou
17
14. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
P = $2,65.
O melhor procedimento para tratar da queda da demanda de exportação
em 40% é supor que a curva de demanda de exportação gira para baixo
e para a esquerda em torno do intercepto vertical, de modo que a
demanda diminui 40% para todos os preços, e o preço de reserva (o preço
máximo que o país estrangeiro está disposto a pagar) não se altera. Se a
curva de demanda se deslocasse para baixo e para a esquerda
paralelamente à curva original, o efeito sobre o preço e a quantidade
seria o mesmo em termos qualitativos, mas seria diferente em termos
quantitativos.
A nova demanda de exportação é 0,6Qe=0,6(1544-176P)=926,4-105,6P.
Graficamente, a demanda de exportação girou em torno do intercepto,
conforme ilustrado na figura 2.5a abaixo:
Qe
1544926.4
8.77
P
Figura 2.5a
A demanda total passa a ser
QD = Qd + 0,6Qe = 1700 - 107P + (0,6)(1544 - 176P) = 2626,4 – 212,6P.
Igualando oferta agregada e demanda agregada,
1944 + 207P = 2626,4 – 212,6P, ou
P = $1,63,
que corresponde a uma redução significativa do preço de mercado em
relação ao preço de equilíbrio original de $2,65 por bushel. A esse preço,
a quantidade de equilíbrio é 2280,65 milhões de bushels. A receita total
diminuiu de $6614,6 milhões para $3709,0 milhões. A maioria dos
agricultores estaria preocupada.
b. Agora, suponha que o governo dos EUA queira adquirir anualmente
uma quantidade de trigo que seja suficiente para elevar seu preço até
o nível de $3,50 por bushel. Com essa queda na demanda da
18
15. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
exportação, qual seria a quantidade de trigo que o governo teria que
comprar a cada ano? Quanto isto custaria ao governo?
Para o preço de $3,50, o mercado não está em equilíbrio. As
quantidades demandadas e ofertadas são
QD = 2626,4-212,6(3,5)=1882,3, e
QS = 1944 + 207(3,5) = 2668,5.
O excesso da oferta é, portanto, 2668,5-1882,3=786,2 milhões de
bushels. O governo deve adquirir essa quantidade manter o preço em
$3,5, e gastará $3,5(786,2 milhões) = $2751,7 milhões por ano.
6. Em 1998, os americanos fumaram 470 bilhões de cigarros. O preço médio
no varejo era de $2 por maço. Estudos estatísticos mostraram que a
elasticidade-preço da demanda é –0,4, e a elasticidade-preço da oferta é 0,5.
Utilizando essa informação, derive as curvas de demanda e de oferta
lineares para o mercado de cigarros.
Seja a curva de demanda Q=a+bP e a curva de oferta Q=c+dP, onde a, b,
c, e d são as constantes que você tem que calcular dadas as informações
acima. Para começar, lembre-se da fórmula da elasticidade-preço da
demanda
EP
D
=
P
Q
∆Q
∆P
.
São fornecidos os valores da elasticidade, de P, e de Q, o que significa
que você pode resolver para a inclinação, que é b, na fórmula da curva
de demanda acima.
b
P
Q
P
Q
=−=
−=
∆
∆
∆
∆
=−
94
2
470
4,0
470
2
4,0
Para calcular a constante a, insira os valores de Q, P, e b na fórmula
acima tal que 470=a-94*2 e a=658. A equação da demanda é, portanto,
Q=658-94P. Para encontrar a curva de oferta, lembre-se da fórmula da
elasticidade da oferta e prossiga como acima:
d
P
Q
P
Q
P
Q
Q
P
E S
p
==
=
∆
∆
∆
∆
=
∆
∆
=
5,117
2
470
5,0
470
2
5,0
Para calcular a constante c, insira os valores de Q, P, e d na fórmula
acima tal que 470=c+117,5*2 e c=235. A equação da oferta é, portanto,
Q=235+117,5P.
7. No Exemplo 2.7 vimos os efeito de uma diminuição de 20% na demanda
de cobre sobre o seu preço, utilizando curvas de oferta e de demanda
19
16. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
lineares que foram desenvolvidas na Seção 2.6. Suponha que a elasticidade-
preço a longo prazo para a demanda do cobre fosse de –0,4 em vez de –0,8.
a. Mantendo a premissa anterior de que o preço e a quantidade de
equilíbrio são P* = $0,75 por libra e Q* = 7,5 milhões de toneladas
métricas por ano, derive uma curva de demanda linear que seja
consistente com a elasticidade, agora, menor.
Seguindo o método mostrado na Seção 2.6, resolvemos para a e b na
equação de demanda QD = a - bP. Primeiro, sabemos que para a função
de demanda linear ED = −b
P*
Q*
. Aqui, ED = -0,4 (a elasticidade-preço a
longo prazo), P* = 0,75 (o preço de equilíbrio), e Q* = 7,5 (a quantidade
de equilíbrio). Resolvendo para b,
−=−
5,7
75,0
4,0 b , ou b = 4.
Para encontrar o intercepto, inserimos os valores de b, QD (= Q*), e P (=
P*) na equação de demanda:
7,5 = a - (4)(0,75), ou a = 10,5.
A equação de demanda linear consistente com a elasticidade- preço a
longo prazo –0,4 é, portanto,
QD = 10,5 - 4P.
b. Utilizando essa curva de demanda, recalcule o efeito de uma queda de
20% na demanda do cobre sobre o seu preço.
A nova demanda é 20% menor do que a original (utilizando nossa
convenção de que a quantidade demandada é reduzida em 20% para
qualquer preço):
′QD
= 0.8( ) 10.5 − 4P( ) = 8.4 − 3.2P .
Igualando isso à oferta,
8,4 – 3,2P = -4,5 + 16P, ou
P = 0,672.
Com a queda de 20% na demanda, o preço do cobre cai para $ 0,672 por
libra.
8. O Exemplo 2.8 analisa o mercado mundial de petróleo. Utilizando os
dados fornecidos neste exemplo,
a. Mostre que as curvas da demanda a curto prazo e da oferta
competitiva a curto prazo podem realmente ser expressas por
D = 24,08 – 0,06P
SC = 11,74 + 0,07P.
Primeiro, considerando a oferta dos países não membros da OPEP:
Sc = Q* = 13.
20
17. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Com ES = 0,10 e P* = $18, ES = d(P*/Q*) implica d = 0,07.
Inserindo os valores de d, Sc, e P na equação de oferta, c = 11,74 e Sc = 11,74 +
0,07P.
Similarmente, dado que QD = 23, ED = -b(P*/Q*) = -0,05, e b = 0,06. Inserindo
os valores de b, QD = 23, e P = 18 na equação de demanda, temos 23 = a –
0,06(18), tal que a = 24,08.
Portanto, QD = 24,08 – 0,06P.
b. Mostre que as curvas da demanda a longo prazo e da oferta
competitiva a longo prazo podem realmente ser expressas por
D = 32,18 – 0,51P
SC = 7,78 + 0,29P.
Como acima, ES = 0,4 e ED = -0,4: ES = d(P*/Q*) e ED = -b(P*/Q*), implicando
0,4 = d(18/13) e –0,4 = -b(18/23). Então, d = 0,29 e b = 0,51.
Em seguida, resolva para c e a:
Sc = c + dP e QD = a - bP, implicando 13 = c + (0,29)(18) e 23 = a - (0,51)(18).
Então, c = 7,78 e a = 32,18.
c. No final dos anos 90, a Arábia Saudita, membro da OPEP, era
responsável pela produção de 3 bilhões de barris de petróleo por ano.
Suponha que uma guerra ou revolução levasse a Arábia Saudita a
parar a produção de petróleo. Utilize o modelo acima para calcular o
que aconteceria com o preço do petróleo no curto e no longo prazo se
a produção da OPEP diminuísse em 3 bilhões de barris por ano.
Com a oferta da OPEP reduzida de 10 bb/ano para 7 bb/ano, insira essa oferta
menor, de 7 bb/ano, nas equações de oferta de curto e de longo prazo:
Sc′ = 7 + Sc = 11,74 + 7 + 0,07P = 18,74 + 0,07P e S″ = 7 + Sc = 14,78 + 0,29P.
Essas são equacionadas com a demanda de curto e de longo prazo tal que:
18,74 + 0,07P = 24,08 – 0,06P,
implicando que P = $41,08 no curto prazo; e
14,78 + 0,29P = 32,18 - 0,51P,
implicando que P = $21,75 no longo prazo.
9. Considere o Exemplo 2.9, que analisa os efeitos do controle de preços
do gás natural.
a. Utilizando os dados disponíveis no exemplo, mostre que as seguintes
curvas de oferta e de demanda realmente descreviam o mercado em
1975:
Oferta: Q = 14 + 2PG + 0,25PO
21
18. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Demanda: Q = -5PG + 3,75PO
onde PG e PO são os preços do gás natural e do petróleo,
respectivamente. Verifique também que, se o preço do petróleo for
$8,00, essas curvas implicariam um preço de $2,00 para o gás natural
no livre mercado.
Para resolver este problema, nós aplicamos a análise feita na Seção 2.6
à definição de elasticidade cruzada da demanda dada na Seção 2.4. Por
exemplo, a elasticidade cruzada da demanda por gás natural com
relação ao preço do petróleo é:
EGO =
∆QG
∆PO
PO
QG
.
∆QG
∆PO
é a mudança na quantidade de gás natural demandada, devido a
uma pequena mudança no preço do petróleo. Para as equações de
demanda lineares,
∆QG
∆PO
é constante. Se representamos a demanda:
QG = a - bPG + ePO
(observe que a renda é mantida constante), então
∆QG
∆PO
= e. Inserindo na
fórmula da elasticidade cruzada, EPO = e
PO
*
QG
*
, onde PO
* e QG
* são o preço e
a quantidade de equilíbrio. Sabemos que PO
* = $8 e QG
* = 20 trilhões de
pés cúbicos (Tpc). Resolvendo para e,
=
20
8
5,1 e , ou e = 3,75.
Similarmente, se a forma geral da equação de oferta é representada por:
QG = c + dPG + gPO,
a elasticidade cruzada da oferta é g
PO
*
QG
*
, que sabemos ser 0,1.
Resolvendo para g,
=
20
8
1,0 g , ou g = 0,25.
Os valores para d e b podem ser calculados utilizando as equações 2,5a
e 2,5b dadas na Seção 2.6. Sabemos que ES = 0,2, P* = 2, e Q* = 20.
Logo,
=
20
2
2,0 d , ou d = 2.
Também, ED = -0,5, então,
=−
20
2
5,0 b , ou b = -5.
22
19. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Inserindo esses valores de d, g, b, e e em nossas equações de oferta e de
demanda lineares, podemos resolver para c e a:
20 = c + (2)(2) + (0,25)(8), ou c = 14,
e
20 = a - (5)(2) + (3,75)(8), ou a = 0.
Se o preço do petróleo for $8,00, essas curvas implicam um preço de
$2,00 no mercado livre de gás natural. Insira o preço do petróleo nas
curvas de oferta e de demanda para a verificação dessas equações.
Depois, iguale uma curva à outra e resolva para o preço do gás.
14 + 2PG + (0,25)(8) = -5PG + (3,75)(8), 7PG = 14, ou
PG = $2,00.
b. Suponha que o preço regulamentado em 1975 para o gás fosse de $1,50
por mil pés cúbicos, em vez de $1,00. Qual teria sido a dimensão do
excesso de demanda?
Com o preço regulamentado de $1,50 para o gás natural e o preço do
petróleo igual a $8,00 por barril,
Demanda: QD = (-5)(1,50) + (3,75)(8) = 22,5, e
Oferta: QS = 14 + (2)(1,5) + (0,25)(8) = 19.
Com a oferta de 19 Tpc e a demanda de 22,5 Tpc, haveria um excesso de
demanda de 3,5 Tpc.
c. Suponha que o mercado de gás natural não tivesse sido
regulamentado. Se o preço do petróleo subisse de $8 para $16, O que
teria ocorrido com o preço do gás no mercado livre?
Se o preço do gás natural não tivesse sido regulamentado e o preço do
petróleo subisse de $8 para $16, então,
Demanda: QD = -5PG + (3,75)(16) = 60 - 5PG, e
Oferta: QS = 14 + 2PG + (0,25)(16) = 18 + 2PG.
Igualando a oferta e a demanda e resolvendo para o preço de equilíbrio,
18 + 2PG = 60 - 5PG, ou PG = $6.
O preço do gás natural teria triplicado de $2 para $6.
10. A tabela abaixo mostra o preço no varejo e as vendas de café
instantâneo e café torrado para 1997 e 1998.
Preço no
varejo de
café
instantâneo
Vendas de
café
instantâneo
Preço no
varejo de
café torrado
Vendas de
café torrado
23
20. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
Ano ($/lb.) (milhões lb.) ($/lb.) (milhões lb.)
1997 10,35 75 4,11 820
1998 10,48 70 3,76 850
a. Utilizando esses dados, estime a elasticidade-preço da demanda a
curto prazo para café torrado. Derive, também, a curva de demanda linear
para café torrado.
Para calcular a elasticidade, deve-se, primeiro, estimar a inclinação da a
curva de demanda:
7,85
35,0
30
76,311,4
850820
−=−=
−
−
=
∆
∆
P
Q
.
Sabendo a inclinação, podemos, então, estimar a elasticidade utilizando
os dados de preço e quantidade mostrados na tabela acima. Dado que se
presume que a curva de demanda seja linear, a elasticidade será
diferente em 1997 e 1998, porque o preço e a quantidade são diferentes.
Você pode calcular a elasticidade nos dois anos e no ponto médio entre
os dois anos:
40,0)7,85(
835
935,3
2
2
38,0)7,85(
850
76,3
43,0)7,85(
820
11,4
9897
9897
98
97
−=−=
∆
∆
+
+
=
−=−=
∆
∆
=
−=−=
∆
∆
=
P
Q
QQ
PP
E
P
Q
Q
P
E
P
Q
Q
P
E
Méd
p
p
p
Para derivar a curva de demanda de café torrado, observe que a
inclinação da curva de demanda é –85,7=-b. Para encontrar o
coeficiente a, utilize qualquer um dos pontos da tabela acima de modo a
obter a=830+85,7*4,11=1172,3 ou a=850+85,7*3,76=1172,3. A equação
da curva de demanda é, portanto,
Q=1172,3-85,7P.
b. Agora, estime a elasticidade-preço da demanda a curto prazo de café
instantâneo. Derive a curva de demanda linear de café instantâneo.
Para calcular a elasticidade, deve-se estimar, primeiro, a inclinação da a
curva de demanda:
5,38
13,0
5
48,1035,10
7075
−=−=
−
−
=
∆
∆
P
Q
.
Sabendo a inclinação, podemos, então, estimar a elasticidade utilizando
os dados de preço e quantidade mostrados na tabela acima. Dado que se
24
21. Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e Demanda
presume que a curva de demanda seja linear, a elasticidade será
diferente em 1997 e 1998, porque o preço e a quantidade são diferentes.
Você pode calcular a elasticidade nos dois anos e no ponto médio entre
os dois anos:
52,5)5,38(
5,72
415,10
2
2
76,5)5,38(
70
48,10
31,5)5,38(
75
35,10
9897
9897
98
97
−=−=
∆
∆
+
+
=
−=−=
∆
∆
=
−=−=
∆
∆
=
P
Q
QQ
PP
E
P
Q
Q
P
E
P
Q
Q
P
E
Méd
p
p
p
Para derivar a curva de demanda de café instantâneo, observe que a
inclinação da curva de demanda é -38,5=-b. Para encontrar o coeficiente
a, utilize qualquer um dos pontos da tabela acima de modo a obter
a=75+38,5*10,35=473,1 ou a=70+38,5*10,48=473,1. A equação da curva
de demanda é, portanto,.
Q=473,1-38,5P.
c. Qual dos dois cafés possui a elasticidade-preço da demanda a curto
prazo mais elevada? Por que você acha que isso acontece?
O café instantâneo é significativamente mais elástico do que o café
torrado. Na verdade, a demanda por café torrado é inelástica e a
demanda por café instantâneo é elástica. O café torrado pode ter uma
demanda inelástica no curto prazo, pois muitas pessoas consideram o
café um bem necessário. Por outro lado, o café instantâneo pode ser
visto, por muitos, como um substituto conveniente, mas imperfeito, para
o café torrado. Dado o preço mais elevado, por libra, do café instantâneo
e a preferência de muitos consumidores por café torrado, a demanda por
este será menos elástica do que a demanda por café instantâneo.
Observe, também que o café torrado é um bem de luxo; sua demanda se
encontra à direita da demanda por café instantâneo. Isso levará a
demanda por café torrado a ser mais inelástica, pois, qualquer que seja
o preço, a quantidade demandada será maior para café torrado do que
para café instantâneo. Essa diferença de quantidade será grande o
suficiente para compensar a diferença na inclinação das duas curvas de
demanda.
25