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[   Como escolher uma Agência
        de Comunicação          ]
índice
04                      novos horizontes para a comunicação organizacional
06   comunicação corporativa conquista espaço e relevância nas organizações
08                                   cliente e agência: uma relação delicada
10                                                        momento mágico
13                                                         quem mais sofre
14                                                       escolher o parceiro
17                                                 indicadores de qualidade

18                                                         comissão técnica
19                                                        quais os objetivos

21                                                           como convidar
25                                                       lista de candidatas

26                                                       quem se apresenta

27                                                          o forte e o débil

28                Formulário A: o que é mais importante na hora de contratar

29                                            Formulário B: o que ter à mão

31                     Formulário C: avaliação das Agências de Comunicação
4




e
Novos horizontes para a
comunicação organizacional

   Entre as principais missões de uma entidade empresarial, está a necessidade de or-
ganizar o segmento de mercado por ela representado. Para isso, deve promover ações
que possibilitem a abertura de novas oportunidades de negócios. E que permitam maior
sintonia entre as empresas e seus clientes. Principalmente no setor de serviços, em que
os critérios para contratação nem sempre são mensuráveis.

  As ferramentas para se atingir esses objetivos são diversas. Passam pela normatização
das práticas comerciais, o estabelecimento de padrões de qualidade e a definição de um
Código de Ética Empresarial, por exemplo. Também é importante um trabalho didático,
para dar aos clientes informações sobre o funcionamento do mercado, a composição
dos custos e a formação dos preços.

  Para dar resposta a esses desafios a Associação Brasileira das Agências de Comuni-
cação – Abracom, tem realizado uma série de ações. São cursos de gestão empresarial,
pesquisas sobre o mercado e um trabalho de relacionamento institucional com enti-
dades de diversos segmentos da economia. Ações que têm fundamental importância
para que o setor de comunicação corporativa tenha maior grau de profissionalismo e
de visibilidade.
5




   Os Cadernos de Comunicação Organizacional, que começam a ser publicados pela
Abracom, são parte do trabalho de aperfeiçoamento das relações entre as agências
e seus diversos públicos, sejam clientes, parceiros ou profissionais.

   E a escolha do primeiro título, Como Escolher uma Agência de Comunicação, é
uma resposta clara e objetiva a alguns dos principais anseios do mercado. Afinal, são
raras as empresas e organizações que não enfrentam dificuldades para descobrir a
melhor forma de contratar os serviços de uma Agência de Comunicação.

   Temos a certeza de que este Caderno abrirá novos horizontes para aqueles
que precisam de serviços de comunicação estratégica, mostrando caminhos
e soluções.



  Boa leitura, e bons negócios.

José Luiz Schiavoni
Presidente da Abracom
6


Comunicação corporativa




a
conquista espaço e
relevância nas organizações

   As grandes mudanças no cenário político-econômico mundial, ocorridas nas duas
últimas décadas, levaram as organizações a se adaptarem à nova economia e a
adotarem uma nova postura frente aos seus públicos, mais aberta e transparente. No
século 21, a informação tornou-se uma commodity. Portanto, a qualidade e a forma
como ela é apresentada determinam o sucesso ou o fracasso do relacionamento
da corporação com o mercado, o que muitas vezes pode implicar em sérias perdas
financeiras ou abalos irreparáveis à imagem institucional.

  Diante deste novo cenário, as organizações entendem o processo de comunicação
como uma ferramenta fundamental para estabelecer ou otimizar o relacionamento
com seus diversos públicos. Esse importante papel de transmitir os valores em-
presariais, percebido primeiramente pelas multinacionais e amplamente adotado
pelas demais corporações sediadas no Brasil, contribuiu para modificar, diversificar
e profissionalizar o perfil do mercado de comunicação nacional. Hoje, as Agências
de Comunicação prestam serviços cada vez mais sofisticados, customizados e estra-
tégicos, a exemplo de projetos de comunicação interna, propaganda institucional,
responsabilidade social, gerenciamento de crises, consultoria e planejamento,
pesquisas e relações governamentais, entre outros.

  A nova demanda contribuiu ainda para o crescimento de número de Agências
de Comunicação, que hoje ultrapassam a marca de 900 empresas, divididas entre
7




pequenas, médias e grandes. Juntas, conquistaram definitivamente uma posi-
ção no mundo dos negócios e hoje movimentam mais de R$ 150 milhões ao
ano. Como resultado, os profissionais do segmento também deram um salto
qualitativo significativo, passando a ocupar a posição de consultores e gestores
da informação, deixando para trás a imagem de que “são somente assessores
de imprensa”.

  Essa dimensão do mercado demonstra a real importância que as Agências
de Comunicação estão adquirindo junto às organizações. Por isso, é cada vez
mais comum que o profissional de comunicação ocupe uma cadeira nas reu-
niões de planejamento estratégico, inclusive do setor financeiro, lançamentos
de produtos e demais decisões de impacto de empresa. Esse é um termômetro
de como esse segmento está sendo considerado cada vez mais estratégico, sua
função ganhou status dentro das organizações e sua consolidação será uma
questão de tempo. E pouco tempo!

Rosâna Monteiro
1ª Vice-Presidente da Abracom
8




e
cliente e agência:
uma relação delicada

  Em seu trabalho - seja no âmbito das agências, das empresas ou instituições - ,
os comunicadores têm, cada vez mais, o papel educador de promover as práticas
de trabalho e de relacionamento que contribuam para uma sociedade melhor, de-
mocrática e sustentável. Isso não é uma tarefa fácil em um mundo que elegeu os
números como os seus principais indicadores, mesmo que esses não se traduzam
em qualidades para a sociedade e principalmente para as pessoas.

  Faço essas afirmações de entrada porque penso que as relações entre clientes e
agências precisam verdadeiramente se dar em um contexto de equilíbrio e justiça,
em que os fornecedores não participem apenas como a parte a ser explorada, no
mínimo desrespeitada.

   Traduzo exploração e desrespeito pelas inúmeras situações em que protagonistas
do mercado – muitas vezes, representando empresas e instituições que têm nos
discursos das responsabilidades corporativas, entre elas a social, os seus grandes
slogans – promovem concorrências ou consultas entre Agências de Comunicação que
se caracterizam pela pilhagem de idéias e recursos dos fornecedores, constituídos
9




em sua maioria por pequenas e médias empresas. Esses abusos se concretizam em
atitudes de má educação corporativa, por exemplo, a falta de um mísero telefonema,
e-mail ou carta comunicando, antes que se saiba pelos jornais ou por terceiros, o
resultado de uma concorrência, ou até pela exigência, pelo potencial cliente (ainda
no ambiente de consultas), do desenvolvimento de projetos detalhados pelas
agências concorrentes, sem nenhuma contrapartida para o lado frágil do negócio
da comunicação.

   Nesse contexto, em que ainda é necessário combater práticas de capitalismo
selvagem nos relacionamentos entre clientes e agências, o trabalho de Pedro Cadina
é um sextante, pioneiro e fundamental para o desenvolvimento de atitudes que
tenham na democracia e na justiça os seus valores básicos.

Paulo Nassar
Presidente-executivo da ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), vice-presidente
do Conselho do IJOR (Instituto Livre de Jornalismo) e professor da ECA-USP.
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momento mágico
Não deixe cair na rotina


   Quando ambas as partes estão imbuídas das melhores intenções, o início de
uma nova parceria entre uma Agência de Comunicação e uma organização é sem-
pre um momento mágico. Algo como o começo de um casamento, onde a primeira
“finalmente” encontrou seu príncipe e o cliente achou
o par dos seus sonhos.

   Doces dias. Com o parceiro certo, a organização
irá aumentar sua performance em comunicação,
com metade do orçamento. Além disso, o futuro lhe
reserva ganho de tempo, alcance de todos os objetivos
e um forte retorno sobre o investimento (ROI). Não
menor é o entusiasmo da agência que poderá, enfim,
crescer, concretizar novos projetos, vencer desafios e,
ao mesmo tempo, ampliar seus ganhos e lucros. Um
prêmio está a caminho.
11




   As mais recentes movimentações no segmento de comunicação organizacional
têm demonstrado que a paisagem idílica acima é uma grande exceção. Não são
necessários mais que alguns segundos para que o menos informado de nós possa
citar meia dúzia de trocas recentes de Agência de Comunicação pelas empresas,
em um turn over que amplia o desgaste de ambas as partes.

   Quebra-se o encanto. A agência considera que o orçamento não é suficiente para
as necessidades e para o plano traçado, a empresa não compreende (“está mesmo
despreparada”) para o serviço, a direção não apóia a área de comunicação, só res-
tam para seus profissionais tarefas pouco nobres etc. A organização que contratou
não vê criatividade, sente falta de agilidade e pró-atividade, considera que viu uma
equipe composta por profissionais de primeiro time, mas quem atende agora é o
“time B”. Além do mais, os custos são muito altos e falta “expertise”.
12


quem mais sofre
Em busca das melhores práticas

  Sem dúvida há acertos de ambas as partes. Mas, o problema é que as agências
vêm sofrendo mais com o quadro atual, em razão inversamente proporcional a
seus tamanhos. E entendemos até que não poderia ser diferente. As Agências
de Comunicação se deparam com clientes que são, em boa parte, imensamente
maiores do que elas. A agência com o faturamento mais alto no Brasil está hoje
na casa do R$ 25 milhões por ano. Somente 3% das agências faturam mais do
que R$ 5 milhões ao ano, conforme estudo anual do setor feito pela ABRACOM.
Então, com o fim da parceria, é como se o gigante decretasse: “aquele pequenino
é o mau da história”.

   Além disso, só recentemente as agências cresceram
em número e alargaram o espectro de atuação. Nunca
é demais lembrar a juventude da própria ABRACOM,
que está em seu terceiro ano procurando sistematizar
práticas e organizar melhor o setor. Mas estamos
fazendo nossa lição de casa, seja através de cursos de
formação, da busca de melhores caminhos jurídicos,
da associação com nossas congêneres no mundo todo
ou, ainda, abrindo e aperfeiçoando o leque de servi-
ços. As empresas que eram assessorias de imprensa
na década de 80, evoluíram para companhias que
oferecem produtos como: produção de publicações,
media training, comunicação interna, planejamento,
13




eventos, gerenciamento de crises, propaganda institucional, pesquisas e relações
governamentais, entre outros.




                                escolher o parceiro
    Alguém para dividir bons e maus resultados

   Há, entretanto, uma parte do processo de relacionamento entre agência e o cliente
que precisa ser aplainado, afinado de forma a trazer benefícios para a comunicação
organizacional como um todo. Estamos nos referindo à escolha da agência parceira e
as práticas adotadas pelas corporações para chegar até ela. Após os anos da irracional
exuberância, as formas de contratação mudaram muito, o que vem obrigando as
Agências de Comunicação e organizações a trilharem novos caminhos.

  Hoje, mais do que commodities, as organizações buscam criatividade e resolução
de problemas. Em um relatório especial sobre contratação de agências, a revista
norte-americana BtoB informa que 23 entre 25 executivos sêniores (CEO e CFO) de
empresas colocam a criatividade em primeiro lugar, seguida pela experiência dos
profissionais de comunicação. O mesmo relatório mostra que, a exemplo do que
14




acontece no Brasil, nos EUA caiu dramaticamente a busca por Agências de Comu-
nicação que forneçam produtos acabados: elas agora precisam usar a inteligência
e o conhecimento dos negócios de seus clientes, apresentando soluções viáveis e
vencedoras.

  O momento da contratação é, para nós, executivos dos dois lados do balcão,
tão fundamental que um pequeno grupo na ABRACOM decidiu iniciar um debate
sobre o tema. Em nossa pauta, mais do que qualquer crença ou idéia pré-concebida,
está a fé de que só as melhores práticas podem sanar ou minimizar, o desgaste e
o prejuízo de ambas as partes.

   Vamos procurar, nos próximos parágrafos, sinte-
tizar algumas das idéias que emergiram de nossas
pesquisas. Boa parte foi extraída de estudo da
associação norte-americana PR Firms e da inglesa
IPR (Independent Public Relations). Acrescentamos
ainda opiniões de alguns colegas, informações
coletadas em revistas e experiências das atividades
no setor. Não há, todavia, qualquer pretensão de
fornecer uma visão acabada, um quadro definitivo.
Pelo contrário, buscamos abrir o debate com outros
atores da comunicação corporativa.
15


              indicadores de qualidade
      Uma boa apresentação é o começo de tudo

                               A bibliografia sobre o tema não é extensa, se pen-
                            sarmos em textos na língua pátria ou que se referem
                            ao Brasil. É certo que todos já conhecemos alguns in-
                            dicadores de qualidade na contratação de uma Agência
                            de Comunicação, como o grau de continuidade que
                            uma agência tem com o mesmo cliente, quantidade
                            da publicação de trabalhos técnicos por parte dos
                            profissionais que compõem o escritório, histórico da
                            atuação no mercado, atitude pró-ativa e práticas de
                            renovação do conhecimento que utiliza.

                              Devemos igualmente levar em conta a participa-
                            ção comunitária e associativa da agência. Integrar
                            os quadros da ABRACOM, da ABERJE ou de outra
                            entidade reconhecida, é indicador de que a agência
                            está comprometida com um código de conduta, com
ética, com padrões de seriedade e de boas práticas. Estes são, no nosso entender,
os procedimentos que compõem a base para a decolagem.

   Em um sentido mais prático, primeiro é necessário se preparar para encontrar
o parceiro certo, alguém que esteja à vontade com a cultura de sua empresa,
integrando-se perfeitamente à sua equipe, mas sem perder a independência na
forma de pensar, atributo essencial para colaboradores externos.
16




comissão técnica
Para que a escolha seja certeira

   O mais indicado é iniciar escolhendo uma equipe que cuidará da seleção. Este gru-
po deve ter um administrador e ser composto por clientes internos ou por membros
da organização que serão diretamente influenciados pelo trabalho da agência. Pode
ser, por exemplo, o diretor de comunicação, o diretor de marketing, o diretor de RH, o
diretor financeiro e o presidente. O tamanho do grupo está muito relacionado a seus
objetivos e ao tamanho do projeto, no caso de con-
tratação para um job. Todos vão estar encarregados
da análise dos candidatos e da decisão da escolha.
Esta atitude, além da saudável multidisciplinaridade,
cria respaldo, comprometimento e permite à agência
uma visão mais global da empresa.
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                                  quais os objetivos
                                   clareza, articulação, certeza


   O passo seguinte é estabelecer os objetivos da contratação. Devem ser claros,
articulados e mensuráveis. Neste capítulo, é preciso estar atento para não estabelecer
alvos distantes demais ou objetivos fracos, como “espaço no jornal tal”, ou “criar um
folheto”, “lançamento de produto”. Esses são considerados objetivos de processos,
pouco indicados para orientar e avaliar uma agência. Para chegar aos objetivos reais,
pense no resultado almejado, nos públicos que pretende alcançar e nos fins.

  Neste ponto, a organização também deve esclarecer o quanto poderá ser exe-
cutado com recursos internos e quanto será feito com pessoal externo. Esta é uma
medida que evitará reclamos de seus funcionários do tipo: “somos apenas um
apêndice da agência”. Ou o desestímulo da agência: “parecia estratégico, mas eram
apenas tarefas”. Defina exatamente o papel da agência.
18




   A equipe encarregada da seleção deve pensar sobre quais características são
prioritárias em uma agência que prestará os
serviços. O que é mais importante? Uma agência
que conheça seu setor ou uma com alto nível de
criatividade? É preciso contar com especialistas
nas diversas subáreas da Comunicação? São ne-
cessárias habilidades em contatar a imprensa, ou
alguém com forte recomendação de seus colegas?
Para auxiliar nesta tarefa, veja na página 28 o
Formulário A – O que é mais importante na
hora de contratar.
19




                                         como convidar
                                         A escolha começa aqui

   Preparar um convite às agências candidatas é o passo seguinte. Pode ser uma
carta, acompanhada de um documento com todas informações necessárias sobre a
concorrência. Ou um briefing em power point. Algumas empresas optam por reunir
as agências para uma apresentação, o que pode ser feito após alguns cuidados
preliminares, como certificar-se que não há impedimentos legais ou de conflito na
carteira de clientes. Qualquer que seja o documento, ele deve apontar o que você
precisa que os concorrentes forneçam para lhe ajudar a fazer a seleção. Cuidado
para não transformar a concorrência em algo tão oneroso que desestimule a par-
ticipação das agências.

   Para que as agências possam desenvolver suas propostas é fundamental o
máximo possível de informações sobre suas ações de marketing, propaganda,
relações públicas etc. Algumas necessidades vão aparecer conforme as agências
iniciam o desenvolvimento de suas propostas. Por isso, o melhor mesmo é ter estas
20




informações à mão, o que irá facilitar o seu trabalho e pode dar condições de igual-
dade aos competidores, na medida em que você enviará dados padronizados. Para
auxiliar neste trabalho, colocamos na página 29 o Formulário B – O que ter à
mão - uma lista básica a preparar.

  O convite deve esclarecer seus objetivos, identificando seu(s) público(s) - alvo(s),
os segmentos em que sua organização atua, o tempo estimado do trabalho, em caso
de jobs, e o montante de recursos de que você dispõe. Cuidado! Um procedimento
corriqueiro no setor é não fornecer o orçamento para as atividades, o que em alguns
casos beira o leilão. A omissão em vez de jogar a favor acaba se transformando em
uma bomba de efeito retardado, pois invariavelmente os preços ficam abaixo dos
custos ou estão muito acima do necessário para fazer o trabalho.

  Uma agência com práticas transparentes, que almeja a longevidade de mercado,
não está em uma concorrência para fazer o lucro da década em um cliente. Fornecer
a previsão de orçamento só traz transparência, garantindo equalização na hora de
medir quem pode ser mais criativo e eficaz entre os candidatos.
21




   No documento de informação às agências, a organização precisa igualmente
fornecer uma orientação completa sobre o(s) problema(s) enfrentado(s), a carac-
terística da solução aguardada e os públicos envolvidos. Não peça capacidades
funcionais, como “você sabe gerenciar eventos?” ou “vocês conhecem os jornais
tais?”. Isso pode limitar a capacidade de inovação e a criatividade da solução
apresentada pela agência.

  Deixe claro que você precisa receber estudos de casos, informações que mostrem
                             as habilidades dos principais executivos e referências.
                             Os estudos de casos específicos, que têm a ver com
                             o seu problema, podem medir a criatividade das
                             agências candidatas, como elas resolvem problemas
                             semelhantes e quais os resultados aferidos. Currículos,
                             prêmios recebidos e as carreiras dos executivos, podem
                             ser bons indicativos da qualidade dos profissionais que
                             ficarão responsáveis por cuidar de sua marca. Já as
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fontes de referência podem esclarecer detalhes de procedimento, comprometimento
e postura que serão valiosos na hora da decisão final.

   Peça ainda informações claras sobre como a agência cobra pelos serviços diretos
e indiretos, como são administradas as contas e como ela cuida para que sua verba
seja melhor aproveitada. É importante saber, no caso da quarterização de algum
serviço, como a sua agência parceira irá garantir a qualidade e um custo compatível
do fornecedor. Uma lista de parceiros comerciais da agência pode ser útil. Não es-
queça de solicitar uma lista de clientes das agências, para verificar se existe algum
conflito de interesses.

   Explique em seu documento como será a seleção, informando cada passo, o
cronograma com prazo, reuniões com tempo de duração, nome e formas de contato
com o funcionário responsável por conduzir a seleção. Uma boa medida é solicitar
todas as respostas por escrito, sem que isso seja a apresentação de uma proposta
de trabalho. De posse de respostas por escrito, o grupo que analisa as agências terá
mais condições de avaliar a apresentação e a articulação das concorrentes.
23




                                   lista de candidatas
                                            Escolha com moderação

   Para participar da seleção, uma boa prática é convidar de três a cinco agências, sem
esquecer de uma pequena lista com pelo menos duas suplentes. Essas serão usadas
caso uma das iniciais apresente impedimento. Um número maior do que cinco agências
pode sobrecarregar a equipe responsável pela seleção e prolongar demais o processo
seletivo, que se torna então cansativo para ambas as partes.

  Procure constituir uma lista com variedade de tamanhos e tipos de agências. Se sua
                               organização atua na área de saúde pode, por exemplo,
                               ouvir uma agência grande, com um setor dedicado à
                               saúde, e uma agência pequena especializada no seg-
                               mento. Caso sua empresa esteja fora de São Paulo e Rio
                               de Janeiro, onde estão localizadas as sedes das maiores
                               agências, você pode optar apenas por escritórios locais,
                               ou por uma mescla com filiais das grandes agências.

                                  Listas de empresas de Comunicação podem ser encon-
                               tradas no web site da ABRACOM (www.abracom.org.br).
                               Você pode ouvir sugestões de amigos e fornecedores.
                               Mas lembre-se que nem sempre o que é melhor para
                               a corporação “X” ou “Y” é o mais indicado para seus
                               objetivos.
24



quem se apresenta
Atenção aos mínimos detalhes

   Para apresentação das propostas, uma boa escolha é ir até cada uma das agências.
Isto permitirá a sua empresa conhecer a estrutura de cada concorrente, o time de
prestadores de serviço e um pouco da cultura no ambiente de trabalho. As apre-
sentações devem ter um tempo determinado para que a agência mostre a proposta
e outro para a discussão de cada ponto (uma hora para cada parte, por exemplo).
Procure não gastar mais do que dois ou três dias com esta etapa do processo.

  Durante a apresentação, os pontos mais importantes a identificar são: a capacidade
da agência em atender suas necessidades, a forma a ser utilizada para escolher os
profissionais que vão compor a equipe de atendimento e a experiência. A apresenta-
ção é uma boa oportunidade para a agência ilustrar sua inteligência, personalidade,
conhecimento do setor e o sucesso alcançado com situações semelhantes. Não deixe
de observar também o entrosamento dos profissionais entre si e com o seu grupo.

   Para tornar a seleção mais objetiva, incluímos na página 31 o Formulário C –
Avaliando as Agências de Comunicação, originariamente desenvolvido pela PR
Firm. Este formulário pode servir para os membros da equipe de seleção atribuírem
notas às concorrentes. No passo seguinte, após as apresentações, a equipe da orga-
nização deve se reunir e escolher a vencedora com base neste formulário.
25
26




o forte e o débil
Você escolheu sua agência:
o trabalho começa agora

  Não deixe de dar um retorno não só para a escolhida, mas para as preteridas,
sobre seus pontos fortes e fracos. Esta é uma ajuda valiosa para que as agências
possam reforçar sua atuação e atender melhor os clientes. Pode ser a diferença entre
um segmento forte ou débil no futuro.

   A seguir, trate do anúncio ao mercado do novo parceiro, da transição, caso você
esteja trocando de agência, e do início dos trabalhos. Na transição, é importante
que em algum momento você reúna a ex-agência e a nova, possibilitando a troca de
informações importantes para a seqüência do trabalho. A nova agência pode passar
meses à procura de uma informação que estaria à sua disposição em poucos minutos
no caso de uma transição bem feita. Não espere terminar um contrato para iniciar
outro. Esta é uma economia que pode custar caro.
27




  Na fase de início de trabalho é fundamental que sua organização tome parte na
escolha da equipe de atendimento. Certifique-se que ela estará à altura de suas
                                  necessidades. Compreenda que a agência preci-
                                  sará de um prazo para imersão e entendimento de
                                  sua cultura até que atinja os melhores resultados.
                                  Se for o caso de necessidade de ação imediata,
                                  deixe claro que o trabalho se inicia então com
                                  uma equipe interina.

                                    Por fim, aguardamos de nossos colegas suges-
                                  tões para o aperfeiçoamento do trabalho que co-
                                  meçamos na ABRACOM. Enviem seus comentários
                                  para o e-mail contato@abracom.org.br.
28


Formulário A: o que é mais importante
na hora de contratar
  A lista abaixo permite à organização priorizar o que é mais importante na hora
de escolher uma Agência de Comunicação.
  Ela contém, por ordem de prioridade, os fatores que mais pesam na seleção de
uma Agência de comunicação nos EUA. Foi estabelecido como base os resultados
da pesquisa Harrys Survey de 1999, com 1730 clientes norte-americanos.
  Atribuindo para cada item notas de 1 a 5 por ordem de importância (sendo 1 mais
importante), a organização pode definir os pontos decisivos na seleção.

  Qualidade da equipe da minha conta___________________________
  Cumpre prazos e promessas_ _________________________________
  Atendimento ao cliente______________________________________
  Qualidade de texto_ ________________________________________
                    _
  Consultoria estratégica______________________________________
  Criatividade_ ______________________________________________
  Entrosamento______________________________________________
  Conhecimento do meu setor__________________________________
  Qualidade do gerenciamento_ ________________________________
  Cobertura de mídia de negócios_______________________________
  Mede resultados____________________________________________
  Reputação_________________________________________________
  Áreas práticas atendem nossas necessidades____________________
  Serviços especializados de que precisamos______________________
29

  Acesso a pessoas influentes_ _________________________________
  Estabilidade de mão-de-obra_ ________________________________
  Capacidades para serviço completo____________________________
  Qualidade da apresentação de suas habilidades__________________
  Habilidades de pesquisa_ ____________________________________
  Habilidades internacionais_ __________________________________
  Relacionamento anterior com a Agência_ _______________________
  Habilidades de Internet______________________________________
  Recomendação de colegas_ __________________________________
                         _
  Relacionamento anterior com alto executivo da Agência___________
  Habilidades de comunicação étnica____________________________
  Tem alta pontuação em pesquisa da indústria____________________
  Newsletters e mala direta____________________________________
  Participação em atividades do setor____________________________
  Divisão de Relações Públicas da sua Agência de Propaganda_ ______




Formulário B: o que ter à mão
   Durante o processo de seleção, as agências vão necessitar de uma série
de informações para desenvolverem suas propostas. A seguir apresentamos
uma lista básica com as mais solicitadas. Obter o máximo de informações
sobre cada um dos pontos abaixo pode facilitar e tornar muito mais criativo o
trabalho da agência.
30

Organização
História_______________________________________________________
Missão e objetivos_______________________________________________
Estrutura______________________________________________________
Estratégia_ ____________________________________________________
Cultura_ ______________________________________________________
Informações sobre as operações_ ____________________________________
Produtos e serviços_ _____________________________________________
                   _
Recursos humanos - pessoal________________________________________
Dados financeiros________________________________________________
   	
Comunicação
Informações sobre a história e o momento atual _ ________________________
Anúncios______________________________________________________
Relações públicas (assessoria de imprensa)_ ____________________________
                                          _
Pesquisas de mercado_ ___________________________________________
                      _
Publicações____________________________________________________
Atuação em mídia eletrônica________________________________________

Mercados
Mercados atuais _____________________________________________
Mercados futuros e potenciais _ __________________________________
Concorrentes________________________________________________
Ameaças e oportunidades _ _____________________________________
Temas principais _____________________________________________
Problemas legais ou marcos regulatórios____________________________

Públicos
Clientes _ _____________________________________________________
Formadores de opinião_________________________________________
Legisladores ________________________________________________
31

Analistas___________________________________________________
Comunidade ________________________________________________
Empregados_ _______________________________________________
             _
Distribuidores_ ______________________________________________
               _
Fornecedores________________________________________________
Investidores_________________________________________________
Agências reguladoras__________________________________________
Poderes públicos_ ____________________________________________

Fontes
Porta-voz _ _________________________________________________
Técnicos e outros especialistas ___________________________________
Consultores externos_ _________________________________________
Advogados e consultores legais___________________________________




       Formulário C: avaliação das
        Agências de Comunicação
  Com este formulário cada membro da equipe de seleção poderá avaliar cada uma
das concorrentes. Através dele é possível acrescentar novos itens de acordo com
suas necessidades de seleção. A soma dos pontos indicará a vencedora.
32

                          Acima da média
                             3 pontos

                           A agência certa
                             2 pontos

                         Simplesmente OK
                              1 ponto

                                Fraco
                              0 ponto

ATENDIMENTO AO CLIENTE
Atenciosos durante o processo de seleção_ ____________________________
Entusiasmados com o que fazem____________________________________
Comprometidos com a excelência no atendimento ao cliente________________
Referências de clientes___________________________________________
Abordagem ao gerenciamento financeiro da conta_______________________
Entendem o segmento a ser trabalhado_______________________________
Capazes de preencher todas as nossas necessidades______________________
Subtotal_ ___________________________________________________


DESEMPENHO DEMONSTRADO
Estudos de casos_______________________________________________
Criatividade___________________________________________________
Pensamento estratégico_ _________________________________________
Inovação_____________________________________________________
Abordagem para multi-investidores__________________________________
Responsabilidade pelos resultados __________________________________
Subtotal_ ___________________________________________________
33



FUNCIONÁRIOS DA CONTA
 Qualificações_______________________________________________
 Desenvolvimento profissional_ __________________________________
                             _
 Habilidades de gerenciamento___________________________________
 Experiência em nosso setor_____________________________________
Personalidades compatíveis com as nossas_____________________________
  Subtotal_____________________________________________________	



CARÁTER DA AGÊNCIA
Missão, visão e valores___________________________________________
Serve as diversas necessidades da conta de forma consistente_______________
É estabelecida e testada__________________________________________
Qualidade de gestão____________________________________________
Conflitos de clientes discutidos e resolvidos____________________________
Reconhecimento/prêmios_ ________________________________________
Subtotal_ ___________________________________________________


TOTAIS
Desempenho Demonstrado_______________________ 	

Atendimento à Conta___________________________ 	

Pessoal da Conta______________________________ 	

Caráter da Agência_____________________________
anotações
Pedro Cadina

                                É jornalista com especialização em
                                administração e marketing na FGV/
                                SP. Pós-graduando em comunicação
                                corporativa pela USP/Eca (GestCorp),
                                Cadina iniciou sua carreira há 23
                                anos e passou por jornais (DCI,
                                Folha de S. Paulo), revistas (Senhor),
                                rádio e Agências de Comunicação.
                                É sócio da Via News Comunicação,
                                fundador e diretor de comunicação
                                da ABRACOM.




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Como escolher a melhor Agência de Comunicação

  • 1. 1º [ Como escolher uma Agência de Comunicação ]
  • 2.
  • 3. índice 04 novos horizontes para a comunicação organizacional 06 comunicação corporativa conquista espaço e relevância nas organizações 08 cliente e agência: uma relação delicada 10 momento mágico 13 quem mais sofre 14 escolher o parceiro 17 indicadores de qualidade 18 comissão técnica 19 quais os objetivos 21 como convidar 25 lista de candidatas 26 quem se apresenta 27 o forte e o débil 28 Formulário A: o que é mais importante na hora de contratar 29 Formulário B: o que ter à mão 31 Formulário C: avaliação das Agências de Comunicação
  • 4. 4 e Novos horizontes para a comunicação organizacional Entre as principais missões de uma entidade empresarial, está a necessidade de or- ganizar o segmento de mercado por ela representado. Para isso, deve promover ações que possibilitem a abertura de novas oportunidades de negócios. E que permitam maior sintonia entre as empresas e seus clientes. Principalmente no setor de serviços, em que os critérios para contratação nem sempre são mensuráveis. As ferramentas para se atingir esses objetivos são diversas. Passam pela normatização das práticas comerciais, o estabelecimento de padrões de qualidade e a definição de um Código de Ética Empresarial, por exemplo. Também é importante um trabalho didático, para dar aos clientes informações sobre o funcionamento do mercado, a composição dos custos e a formação dos preços. Para dar resposta a esses desafios a Associação Brasileira das Agências de Comuni- cação – Abracom, tem realizado uma série de ações. São cursos de gestão empresarial, pesquisas sobre o mercado e um trabalho de relacionamento institucional com enti- dades de diversos segmentos da economia. Ações que têm fundamental importância para que o setor de comunicação corporativa tenha maior grau de profissionalismo e de visibilidade.
  • 5. 5 Os Cadernos de Comunicação Organizacional, que começam a ser publicados pela Abracom, são parte do trabalho de aperfeiçoamento das relações entre as agências e seus diversos públicos, sejam clientes, parceiros ou profissionais. E a escolha do primeiro título, Como Escolher uma Agência de Comunicação, é uma resposta clara e objetiva a alguns dos principais anseios do mercado. Afinal, são raras as empresas e organizações que não enfrentam dificuldades para descobrir a melhor forma de contratar os serviços de uma Agência de Comunicação. Temos a certeza de que este Caderno abrirá novos horizontes para aqueles que precisam de serviços de comunicação estratégica, mostrando caminhos e soluções. Boa leitura, e bons negócios. José Luiz Schiavoni Presidente da Abracom
  • 6. 6 Comunicação corporativa a conquista espaço e relevância nas organizações As grandes mudanças no cenário político-econômico mundial, ocorridas nas duas últimas décadas, levaram as organizações a se adaptarem à nova economia e a adotarem uma nova postura frente aos seus públicos, mais aberta e transparente. No século 21, a informação tornou-se uma commodity. Portanto, a qualidade e a forma como ela é apresentada determinam o sucesso ou o fracasso do relacionamento da corporação com o mercado, o que muitas vezes pode implicar em sérias perdas financeiras ou abalos irreparáveis à imagem institucional. Diante deste novo cenário, as organizações entendem o processo de comunicação como uma ferramenta fundamental para estabelecer ou otimizar o relacionamento com seus diversos públicos. Esse importante papel de transmitir os valores em- presariais, percebido primeiramente pelas multinacionais e amplamente adotado pelas demais corporações sediadas no Brasil, contribuiu para modificar, diversificar e profissionalizar o perfil do mercado de comunicação nacional. Hoje, as Agências de Comunicação prestam serviços cada vez mais sofisticados, customizados e estra- tégicos, a exemplo de projetos de comunicação interna, propaganda institucional, responsabilidade social, gerenciamento de crises, consultoria e planejamento, pesquisas e relações governamentais, entre outros. A nova demanda contribuiu ainda para o crescimento de número de Agências de Comunicação, que hoje ultrapassam a marca de 900 empresas, divididas entre
  • 7. 7 pequenas, médias e grandes. Juntas, conquistaram definitivamente uma posi- ção no mundo dos negócios e hoje movimentam mais de R$ 150 milhões ao ano. Como resultado, os profissionais do segmento também deram um salto qualitativo significativo, passando a ocupar a posição de consultores e gestores da informação, deixando para trás a imagem de que “são somente assessores de imprensa”. Essa dimensão do mercado demonstra a real importância que as Agências de Comunicação estão adquirindo junto às organizações. Por isso, é cada vez mais comum que o profissional de comunicação ocupe uma cadeira nas reu- niões de planejamento estratégico, inclusive do setor financeiro, lançamentos de produtos e demais decisões de impacto de empresa. Esse é um termômetro de como esse segmento está sendo considerado cada vez mais estratégico, sua função ganhou status dentro das organizações e sua consolidação será uma questão de tempo. E pouco tempo! Rosâna Monteiro 1ª Vice-Presidente da Abracom
  • 8. 8 e cliente e agência: uma relação delicada Em seu trabalho - seja no âmbito das agências, das empresas ou instituições - , os comunicadores têm, cada vez mais, o papel educador de promover as práticas de trabalho e de relacionamento que contribuam para uma sociedade melhor, de- mocrática e sustentável. Isso não é uma tarefa fácil em um mundo que elegeu os números como os seus principais indicadores, mesmo que esses não se traduzam em qualidades para a sociedade e principalmente para as pessoas. Faço essas afirmações de entrada porque penso que as relações entre clientes e agências precisam verdadeiramente se dar em um contexto de equilíbrio e justiça, em que os fornecedores não participem apenas como a parte a ser explorada, no mínimo desrespeitada. Traduzo exploração e desrespeito pelas inúmeras situações em que protagonistas do mercado – muitas vezes, representando empresas e instituições que têm nos discursos das responsabilidades corporativas, entre elas a social, os seus grandes slogans – promovem concorrências ou consultas entre Agências de Comunicação que se caracterizam pela pilhagem de idéias e recursos dos fornecedores, constituídos
  • 9. 9 em sua maioria por pequenas e médias empresas. Esses abusos se concretizam em atitudes de má educação corporativa, por exemplo, a falta de um mísero telefonema, e-mail ou carta comunicando, antes que se saiba pelos jornais ou por terceiros, o resultado de uma concorrência, ou até pela exigência, pelo potencial cliente (ainda no ambiente de consultas), do desenvolvimento de projetos detalhados pelas agências concorrentes, sem nenhuma contrapartida para o lado frágil do negócio da comunicação. Nesse contexto, em que ainda é necessário combater práticas de capitalismo selvagem nos relacionamentos entre clientes e agências, o trabalho de Pedro Cadina é um sextante, pioneiro e fundamental para o desenvolvimento de atitudes que tenham na democracia e na justiça os seus valores básicos. Paulo Nassar Presidente-executivo da ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), vice-presidente do Conselho do IJOR (Instituto Livre de Jornalismo) e professor da ECA-USP.
  • 10. 10 momento mágico Não deixe cair na rotina Quando ambas as partes estão imbuídas das melhores intenções, o início de uma nova parceria entre uma Agência de Comunicação e uma organização é sem- pre um momento mágico. Algo como o começo de um casamento, onde a primeira “finalmente” encontrou seu príncipe e o cliente achou o par dos seus sonhos. Doces dias. Com o parceiro certo, a organização irá aumentar sua performance em comunicação, com metade do orçamento. Além disso, o futuro lhe reserva ganho de tempo, alcance de todos os objetivos e um forte retorno sobre o investimento (ROI). Não menor é o entusiasmo da agência que poderá, enfim, crescer, concretizar novos projetos, vencer desafios e, ao mesmo tempo, ampliar seus ganhos e lucros. Um prêmio está a caminho.
  • 11. 11 As mais recentes movimentações no segmento de comunicação organizacional têm demonstrado que a paisagem idílica acima é uma grande exceção. Não são necessários mais que alguns segundos para que o menos informado de nós possa citar meia dúzia de trocas recentes de Agência de Comunicação pelas empresas, em um turn over que amplia o desgaste de ambas as partes. Quebra-se o encanto. A agência considera que o orçamento não é suficiente para as necessidades e para o plano traçado, a empresa não compreende (“está mesmo despreparada”) para o serviço, a direção não apóia a área de comunicação, só res- tam para seus profissionais tarefas pouco nobres etc. A organização que contratou não vê criatividade, sente falta de agilidade e pró-atividade, considera que viu uma equipe composta por profissionais de primeiro time, mas quem atende agora é o “time B”. Além do mais, os custos são muito altos e falta “expertise”.
  • 12. 12 quem mais sofre Em busca das melhores práticas Sem dúvida há acertos de ambas as partes. Mas, o problema é que as agências vêm sofrendo mais com o quadro atual, em razão inversamente proporcional a seus tamanhos. E entendemos até que não poderia ser diferente. As Agências de Comunicação se deparam com clientes que são, em boa parte, imensamente maiores do que elas. A agência com o faturamento mais alto no Brasil está hoje na casa do R$ 25 milhões por ano. Somente 3% das agências faturam mais do que R$ 5 milhões ao ano, conforme estudo anual do setor feito pela ABRACOM. Então, com o fim da parceria, é como se o gigante decretasse: “aquele pequenino é o mau da história”. Além disso, só recentemente as agências cresceram em número e alargaram o espectro de atuação. Nunca é demais lembrar a juventude da própria ABRACOM, que está em seu terceiro ano procurando sistematizar práticas e organizar melhor o setor. Mas estamos fazendo nossa lição de casa, seja através de cursos de formação, da busca de melhores caminhos jurídicos, da associação com nossas congêneres no mundo todo ou, ainda, abrindo e aperfeiçoando o leque de servi- ços. As empresas que eram assessorias de imprensa na década de 80, evoluíram para companhias que oferecem produtos como: produção de publicações, media training, comunicação interna, planejamento,
  • 13. 13 eventos, gerenciamento de crises, propaganda institucional, pesquisas e relações governamentais, entre outros. escolher o parceiro Alguém para dividir bons e maus resultados Há, entretanto, uma parte do processo de relacionamento entre agência e o cliente que precisa ser aplainado, afinado de forma a trazer benefícios para a comunicação organizacional como um todo. Estamos nos referindo à escolha da agência parceira e as práticas adotadas pelas corporações para chegar até ela. Após os anos da irracional exuberância, as formas de contratação mudaram muito, o que vem obrigando as Agências de Comunicação e organizações a trilharem novos caminhos. Hoje, mais do que commodities, as organizações buscam criatividade e resolução de problemas. Em um relatório especial sobre contratação de agências, a revista norte-americana BtoB informa que 23 entre 25 executivos sêniores (CEO e CFO) de empresas colocam a criatividade em primeiro lugar, seguida pela experiência dos profissionais de comunicação. O mesmo relatório mostra que, a exemplo do que
  • 14. 14 acontece no Brasil, nos EUA caiu dramaticamente a busca por Agências de Comu- nicação que forneçam produtos acabados: elas agora precisam usar a inteligência e o conhecimento dos negócios de seus clientes, apresentando soluções viáveis e vencedoras. O momento da contratação é, para nós, executivos dos dois lados do balcão, tão fundamental que um pequeno grupo na ABRACOM decidiu iniciar um debate sobre o tema. Em nossa pauta, mais do que qualquer crença ou idéia pré-concebida, está a fé de que só as melhores práticas podem sanar ou minimizar, o desgaste e o prejuízo de ambas as partes. Vamos procurar, nos próximos parágrafos, sinte- tizar algumas das idéias que emergiram de nossas pesquisas. Boa parte foi extraída de estudo da associação norte-americana PR Firms e da inglesa IPR (Independent Public Relations). Acrescentamos ainda opiniões de alguns colegas, informações coletadas em revistas e experiências das atividades no setor. Não há, todavia, qualquer pretensão de fornecer uma visão acabada, um quadro definitivo. Pelo contrário, buscamos abrir o debate com outros atores da comunicação corporativa.
  • 15. 15 indicadores de qualidade Uma boa apresentação é o começo de tudo A bibliografia sobre o tema não é extensa, se pen- sarmos em textos na língua pátria ou que se referem ao Brasil. É certo que todos já conhecemos alguns in- dicadores de qualidade na contratação de uma Agência de Comunicação, como o grau de continuidade que uma agência tem com o mesmo cliente, quantidade da publicação de trabalhos técnicos por parte dos profissionais que compõem o escritório, histórico da atuação no mercado, atitude pró-ativa e práticas de renovação do conhecimento que utiliza. Devemos igualmente levar em conta a participa- ção comunitária e associativa da agência. Integrar os quadros da ABRACOM, da ABERJE ou de outra entidade reconhecida, é indicador de que a agência está comprometida com um código de conduta, com ética, com padrões de seriedade e de boas práticas. Estes são, no nosso entender, os procedimentos que compõem a base para a decolagem. Em um sentido mais prático, primeiro é necessário se preparar para encontrar o parceiro certo, alguém que esteja à vontade com a cultura de sua empresa, integrando-se perfeitamente à sua equipe, mas sem perder a independência na forma de pensar, atributo essencial para colaboradores externos.
  • 16. 16 comissão técnica Para que a escolha seja certeira O mais indicado é iniciar escolhendo uma equipe que cuidará da seleção. Este gru- po deve ter um administrador e ser composto por clientes internos ou por membros da organização que serão diretamente influenciados pelo trabalho da agência. Pode ser, por exemplo, o diretor de comunicação, o diretor de marketing, o diretor de RH, o diretor financeiro e o presidente. O tamanho do grupo está muito relacionado a seus objetivos e ao tamanho do projeto, no caso de con- tratação para um job. Todos vão estar encarregados da análise dos candidatos e da decisão da escolha. Esta atitude, além da saudável multidisciplinaridade, cria respaldo, comprometimento e permite à agência uma visão mais global da empresa.
  • 17. 17 quais os objetivos clareza, articulação, certeza O passo seguinte é estabelecer os objetivos da contratação. Devem ser claros, articulados e mensuráveis. Neste capítulo, é preciso estar atento para não estabelecer alvos distantes demais ou objetivos fracos, como “espaço no jornal tal”, ou “criar um folheto”, “lançamento de produto”. Esses são considerados objetivos de processos, pouco indicados para orientar e avaliar uma agência. Para chegar aos objetivos reais, pense no resultado almejado, nos públicos que pretende alcançar e nos fins. Neste ponto, a organização também deve esclarecer o quanto poderá ser exe- cutado com recursos internos e quanto será feito com pessoal externo. Esta é uma medida que evitará reclamos de seus funcionários do tipo: “somos apenas um apêndice da agência”. Ou o desestímulo da agência: “parecia estratégico, mas eram apenas tarefas”. Defina exatamente o papel da agência.
  • 18. 18 A equipe encarregada da seleção deve pensar sobre quais características são prioritárias em uma agência que prestará os serviços. O que é mais importante? Uma agência que conheça seu setor ou uma com alto nível de criatividade? É preciso contar com especialistas nas diversas subáreas da Comunicação? São ne- cessárias habilidades em contatar a imprensa, ou alguém com forte recomendação de seus colegas? Para auxiliar nesta tarefa, veja na página 28 o Formulário A – O que é mais importante na hora de contratar.
  • 19. 19 como convidar A escolha começa aqui Preparar um convite às agências candidatas é o passo seguinte. Pode ser uma carta, acompanhada de um documento com todas informações necessárias sobre a concorrência. Ou um briefing em power point. Algumas empresas optam por reunir as agências para uma apresentação, o que pode ser feito após alguns cuidados preliminares, como certificar-se que não há impedimentos legais ou de conflito na carteira de clientes. Qualquer que seja o documento, ele deve apontar o que você precisa que os concorrentes forneçam para lhe ajudar a fazer a seleção. Cuidado para não transformar a concorrência em algo tão oneroso que desestimule a par- ticipação das agências. Para que as agências possam desenvolver suas propostas é fundamental o máximo possível de informações sobre suas ações de marketing, propaganda, relações públicas etc. Algumas necessidades vão aparecer conforme as agências iniciam o desenvolvimento de suas propostas. Por isso, o melhor mesmo é ter estas
  • 20. 20 informações à mão, o que irá facilitar o seu trabalho e pode dar condições de igual- dade aos competidores, na medida em que você enviará dados padronizados. Para auxiliar neste trabalho, colocamos na página 29 o Formulário B – O que ter à mão - uma lista básica a preparar. O convite deve esclarecer seus objetivos, identificando seu(s) público(s) - alvo(s), os segmentos em que sua organização atua, o tempo estimado do trabalho, em caso de jobs, e o montante de recursos de que você dispõe. Cuidado! Um procedimento corriqueiro no setor é não fornecer o orçamento para as atividades, o que em alguns casos beira o leilão. A omissão em vez de jogar a favor acaba se transformando em uma bomba de efeito retardado, pois invariavelmente os preços ficam abaixo dos custos ou estão muito acima do necessário para fazer o trabalho. Uma agência com práticas transparentes, que almeja a longevidade de mercado, não está em uma concorrência para fazer o lucro da década em um cliente. Fornecer a previsão de orçamento só traz transparência, garantindo equalização na hora de medir quem pode ser mais criativo e eficaz entre os candidatos.
  • 21. 21 No documento de informação às agências, a organização precisa igualmente fornecer uma orientação completa sobre o(s) problema(s) enfrentado(s), a carac- terística da solução aguardada e os públicos envolvidos. Não peça capacidades funcionais, como “você sabe gerenciar eventos?” ou “vocês conhecem os jornais tais?”. Isso pode limitar a capacidade de inovação e a criatividade da solução apresentada pela agência. Deixe claro que você precisa receber estudos de casos, informações que mostrem as habilidades dos principais executivos e referências. Os estudos de casos específicos, que têm a ver com o seu problema, podem medir a criatividade das agências candidatas, como elas resolvem problemas semelhantes e quais os resultados aferidos. Currículos, prêmios recebidos e as carreiras dos executivos, podem ser bons indicativos da qualidade dos profissionais que ficarão responsáveis por cuidar de sua marca. Já as
  • 22. 22 fontes de referência podem esclarecer detalhes de procedimento, comprometimento e postura que serão valiosos na hora da decisão final. Peça ainda informações claras sobre como a agência cobra pelos serviços diretos e indiretos, como são administradas as contas e como ela cuida para que sua verba seja melhor aproveitada. É importante saber, no caso da quarterização de algum serviço, como a sua agência parceira irá garantir a qualidade e um custo compatível do fornecedor. Uma lista de parceiros comerciais da agência pode ser útil. Não es- queça de solicitar uma lista de clientes das agências, para verificar se existe algum conflito de interesses. Explique em seu documento como será a seleção, informando cada passo, o cronograma com prazo, reuniões com tempo de duração, nome e formas de contato com o funcionário responsável por conduzir a seleção. Uma boa medida é solicitar todas as respostas por escrito, sem que isso seja a apresentação de uma proposta de trabalho. De posse de respostas por escrito, o grupo que analisa as agências terá mais condições de avaliar a apresentação e a articulação das concorrentes.
  • 23. 23 lista de candidatas Escolha com moderação Para participar da seleção, uma boa prática é convidar de três a cinco agências, sem esquecer de uma pequena lista com pelo menos duas suplentes. Essas serão usadas caso uma das iniciais apresente impedimento. Um número maior do que cinco agências pode sobrecarregar a equipe responsável pela seleção e prolongar demais o processo seletivo, que se torna então cansativo para ambas as partes. Procure constituir uma lista com variedade de tamanhos e tipos de agências. Se sua organização atua na área de saúde pode, por exemplo, ouvir uma agência grande, com um setor dedicado à saúde, e uma agência pequena especializada no seg- mento. Caso sua empresa esteja fora de São Paulo e Rio de Janeiro, onde estão localizadas as sedes das maiores agências, você pode optar apenas por escritórios locais, ou por uma mescla com filiais das grandes agências. Listas de empresas de Comunicação podem ser encon- tradas no web site da ABRACOM (www.abracom.org.br). Você pode ouvir sugestões de amigos e fornecedores. Mas lembre-se que nem sempre o que é melhor para a corporação “X” ou “Y” é o mais indicado para seus objetivos.
  • 24. 24 quem se apresenta Atenção aos mínimos detalhes Para apresentação das propostas, uma boa escolha é ir até cada uma das agências. Isto permitirá a sua empresa conhecer a estrutura de cada concorrente, o time de prestadores de serviço e um pouco da cultura no ambiente de trabalho. As apre- sentações devem ter um tempo determinado para que a agência mostre a proposta e outro para a discussão de cada ponto (uma hora para cada parte, por exemplo). Procure não gastar mais do que dois ou três dias com esta etapa do processo. Durante a apresentação, os pontos mais importantes a identificar são: a capacidade da agência em atender suas necessidades, a forma a ser utilizada para escolher os profissionais que vão compor a equipe de atendimento e a experiência. A apresenta- ção é uma boa oportunidade para a agência ilustrar sua inteligência, personalidade, conhecimento do setor e o sucesso alcançado com situações semelhantes. Não deixe de observar também o entrosamento dos profissionais entre si e com o seu grupo. Para tornar a seleção mais objetiva, incluímos na página 31 o Formulário C – Avaliando as Agências de Comunicação, originariamente desenvolvido pela PR Firm. Este formulário pode servir para os membros da equipe de seleção atribuírem notas às concorrentes. No passo seguinte, após as apresentações, a equipe da orga- nização deve se reunir e escolher a vencedora com base neste formulário.
  • 25. 25
  • 26. 26 o forte e o débil Você escolheu sua agência: o trabalho começa agora Não deixe de dar um retorno não só para a escolhida, mas para as preteridas, sobre seus pontos fortes e fracos. Esta é uma ajuda valiosa para que as agências possam reforçar sua atuação e atender melhor os clientes. Pode ser a diferença entre um segmento forte ou débil no futuro. A seguir, trate do anúncio ao mercado do novo parceiro, da transição, caso você esteja trocando de agência, e do início dos trabalhos. Na transição, é importante que em algum momento você reúna a ex-agência e a nova, possibilitando a troca de informações importantes para a seqüência do trabalho. A nova agência pode passar meses à procura de uma informação que estaria à sua disposição em poucos minutos no caso de uma transição bem feita. Não espere terminar um contrato para iniciar outro. Esta é uma economia que pode custar caro.
  • 27. 27 Na fase de início de trabalho é fundamental que sua organização tome parte na escolha da equipe de atendimento. Certifique-se que ela estará à altura de suas necessidades. Compreenda que a agência preci- sará de um prazo para imersão e entendimento de sua cultura até que atinja os melhores resultados. Se for o caso de necessidade de ação imediata, deixe claro que o trabalho se inicia então com uma equipe interina. Por fim, aguardamos de nossos colegas suges- tões para o aperfeiçoamento do trabalho que co- meçamos na ABRACOM. Enviem seus comentários para o e-mail contato@abracom.org.br.
  • 28. 28 Formulário A: o que é mais importante na hora de contratar A lista abaixo permite à organização priorizar o que é mais importante na hora de escolher uma Agência de Comunicação. Ela contém, por ordem de prioridade, os fatores que mais pesam na seleção de uma Agência de comunicação nos EUA. Foi estabelecido como base os resultados da pesquisa Harrys Survey de 1999, com 1730 clientes norte-americanos. Atribuindo para cada item notas de 1 a 5 por ordem de importância (sendo 1 mais importante), a organização pode definir os pontos decisivos na seleção. Qualidade da equipe da minha conta___________________________ Cumpre prazos e promessas_ _________________________________ Atendimento ao cliente______________________________________ Qualidade de texto_ ________________________________________ _ Consultoria estratégica______________________________________ Criatividade_ ______________________________________________ Entrosamento______________________________________________ Conhecimento do meu setor__________________________________ Qualidade do gerenciamento_ ________________________________ Cobertura de mídia de negócios_______________________________ Mede resultados____________________________________________ Reputação_________________________________________________ Áreas práticas atendem nossas necessidades____________________ Serviços especializados de que precisamos______________________
  • 29. 29 Acesso a pessoas influentes_ _________________________________ Estabilidade de mão-de-obra_ ________________________________ Capacidades para serviço completo____________________________ Qualidade da apresentação de suas habilidades__________________ Habilidades de pesquisa_ ____________________________________ Habilidades internacionais_ __________________________________ Relacionamento anterior com a Agência_ _______________________ Habilidades de Internet______________________________________ Recomendação de colegas_ __________________________________ _ Relacionamento anterior com alto executivo da Agência___________ Habilidades de comunicação étnica____________________________ Tem alta pontuação em pesquisa da indústria____________________ Newsletters e mala direta____________________________________ Participação em atividades do setor____________________________ Divisão de Relações Públicas da sua Agência de Propaganda_ ______ Formulário B: o que ter à mão Durante o processo de seleção, as agências vão necessitar de uma série de informações para desenvolverem suas propostas. A seguir apresentamos uma lista básica com as mais solicitadas. Obter o máximo de informações sobre cada um dos pontos abaixo pode facilitar e tornar muito mais criativo o trabalho da agência.
  • 30. 30 Organização História_______________________________________________________ Missão e objetivos_______________________________________________ Estrutura______________________________________________________ Estratégia_ ____________________________________________________ Cultura_ ______________________________________________________ Informações sobre as operações_ ____________________________________ Produtos e serviços_ _____________________________________________ _ Recursos humanos - pessoal________________________________________ Dados financeiros________________________________________________ Comunicação Informações sobre a história e o momento atual _ ________________________ Anúncios______________________________________________________ Relações públicas (assessoria de imprensa)_ ____________________________ _ Pesquisas de mercado_ ___________________________________________ _ Publicações____________________________________________________ Atuação em mídia eletrônica________________________________________ Mercados Mercados atuais _____________________________________________ Mercados futuros e potenciais _ __________________________________ Concorrentes________________________________________________ Ameaças e oportunidades _ _____________________________________ Temas principais _____________________________________________ Problemas legais ou marcos regulatórios____________________________ Públicos Clientes _ _____________________________________________________ Formadores de opinião_________________________________________ Legisladores ________________________________________________
  • 31. 31 Analistas___________________________________________________ Comunidade ________________________________________________ Empregados_ _______________________________________________ _ Distribuidores_ ______________________________________________ _ Fornecedores________________________________________________ Investidores_________________________________________________ Agências reguladoras__________________________________________ Poderes públicos_ ____________________________________________ Fontes Porta-voz _ _________________________________________________ Técnicos e outros especialistas ___________________________________ Consultores externos_ _________________________________________ Advogados e consultores legais___________________________________ Formulário C: avaliação das Agências de Comunicação Com este formulário cada membro da equipe de seleção poderá avaliar cada uma das concorrentes. Através dele é possível acrescentar novos itens de acordo com suas necessidades de seleção. A soma dos pontos indicará a vencedora.
  • 32. 32 Acima da média 3 pontos A agência certa 2 pontos Simplesmente OK 1 ponto Fraco 0 ponto ATENDIMENTO AO CLIENTE Atenciosos durante o processo de seleção_ ____________________________ Entusiasmados com o que fazem____________________________________ Comprometidos com a excelência no atendimento ao cliente________________ Referências de clientes___________________________________________ Abordagem ao gerenciamento financeiro da conta_______________________ Entendem o segmento a ser trabalhado_______________________________ Capazes de preencher todas as nossas necessidades______________________ Subtotal_ ___________________________________________________ DESEMPENHO DEMONSTRADO Estudos de casos_______________________________________________ Criatividade___________________________________________________ Pensamento estratégico_ _________________________________________ Inovação_____________________________________________________ Abordagem para multi-investidores__________________________________ Responsabilidade pelos resultados __________________________________ Subtotal_ ___________________________________________________
  • 33. 33 FUNCIONÁRIOS DA CONTA Qualificações_______________________________________________ Desenvolvimento profissional_ __________________________________ _ Habilidades de gerenciamento___________________________________ Experiência em nosso setor_____________________________________ Personalidades compatíveis com as nossas_____________________________ Subtotal_____________________________________________________ CARÁTER DA AGÊNCIA Missão, visão e valores___________________________________________ Serve as diversas necessidades da conta de forma consistente_______________ É estabelecida e testada__________________________________________ Qualidade de gestão____________________________________________ Conflitos de clientes discutidos e resolvidos____________________________ Reconhecimento/prêmios_ ________________________________________ Subtotal_ ___________________________________________________ TOTAIS Desempenho Demonstrado_______________________ Atendimento à Conta___________________________ Pessoal da Conta______________________________ Caráter da Agência_____________________________
  • 35. Pedro Cadina É jornalista com especialização em administração e marketing na FGV/ SP. Pós-graduando em comunicação corporativa pela USP/Eca (GestCorp), Cadina iniciou sua carreira há 23 anos e passou por jornais (DCI, Folha de S. Paulo), revistas (Senhor), rádio e Agências de Comunicação. É sócio da Via News Comunicação, fundador e diretor de comunicação da ABRACOM. publicação projeto gráfico ilustração impressão stilgraf www.klaumonforma.com.br www.faoza.com
  • 36. R. Pedroso Alvarenga, 584 - cj. 62 - São Paulo - SP - 04531-004 contato@abracom.org.br www.abracom.org.br