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COBERTURA JORNALÍSTICA DAS
MANIFESTAÇÕES NA COPA DAS
CONFEDERAÇÕES 2013

Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas – ESTÁCIO/FACITEC
Trabalho apresentado à disciplina de Pesquisa em comunicação
Professor: Alexandre Silvino
Alunos: Chirliana Souza, Fábio Magalhães, Juliana Abade
Taguatinga-DF, 16 de dezembro de 2013
Introdução
Ano de 2013 marcado pelas manifestações populares no
País, que desencadeou em vários confrontos entre
manifestantes e policiais.
Esse cenário influenciou no enfoque das notícias divulgadas
pelos veículos de comunicação.
A pesquisa descreve de que forma as agressões sofridas por
profissionais de comunicação e o vandalismo praticado por
populares durante as manifestações ocorridas na Copa das
Confederações influenciaram no enfoque da cobertura da
mídia.
Objetivo geral
Descrever como se deu a mudança do enfoque no
noticiário levando em consideração a influência das
agressões físicas sofridas pelos profissionais de
comunicação e o vandalismo praticado pelos
manifestantes.

Modelo de variável
VI
- Agressão sofrida pelos
profissionais
- Vandalismo dos
manifestantes
- Vandalismo contra a mídia

VD
- Enfoque do Noticiário
(Avaliação)
Objetivos específicos
Descrever a influência das agressões físicas sofridas pelos
profissionais de comunicação e praticadas por policiais no
processo de formação das notícias veiculadas durante as
manifestações da Copa das Confederações.
Descrever a influência dos atos de vandalismo praticados
por manifestantes sobre enfoque das notícias divulgadas
sobre as manifestações da Copa das Confederações.
Descrever como os atos de vandalismo praticados pelos
manifestantes contra os veículos de comunicação
influenciaram na mudança de enfoque das notícias
divulgadas durante a Copa das Confederações.
Hipóteses
H1: Antes dos profissionais de comunicação sofrerem
agressões físicas de policiais, os veículos de comunicação
iniciaram a cobertura das manifestações com notícias em
favor da ação policial e desfavorável aos manifestantes.
H2: Os veículos passaram a noticiar com enfoque positivo
as manifestações após as agressões sofridas por seus
profissionais.
H3: Os atos de vandalismo praticados pelos manifestantes
contra os veículos de comunicação influenciaram no
enfoque negativo das notícias divulgadas durante a Copa
das Confederações.
Método
Tipo de pesquisa:
• Os dados do estudo serão coletados por meio de
questionários. A pesquisa é de natureza qualitativa e
quantitativa, sendo a temporalidade transversal, com
delineamento pré-teste/pós teste, pois o período
analisado compreenderá o antes, durante e depois das
manifestações.

• O formato de pesquisa adotado foi o de levantamento,
que permitiu identificar quais variáveis representam a
realidade, a partir da coleta de dados feita por
amostragem.
Participantes:
• 12 pessoas – seis jornalistas, seis manifestantes.
Procedimentos e Instrumentos
• Tipos de questionários de pesquisa: Survey e Stapel.
• os dados foram analisados e comparados pela
amostragem não aleatória, por quotas.

Tipos de respostas
• Perfil fechadas e abertas.
Resultados
Dados demográficos
• Pesquisa aplicada no DF.
• 12 participantes: seis jornalistas e seis manifestantes.
• Gênero: seis participantes do sexo masculino e seis do
sexo feminino.
• Idades entre 20 a 57 anos.
• Nível de escolaridade: 11 participantes tem o curso
superior completo, um participante tem o curso superior
incompleto.
Resultados - Instrumento Survey
• Participantes se mostraram neutros na maioria das
afirmativas.
• A assertiva que os respondentes concordaram foi que, após
o vandalismo contra o patrimônio público, a mídia se
posicionou contra os manifestantes. A média das respostas
nesta afirmativa foi 4, a moda 5, a mediana chegou a 4 e o
desvio padrão das respostas alcançou 1,2.
• Quando afirma-se que, após a violência dos manifestantes
contra mídia, o enfoque da cobertura passou a ser favorável
a ação policial, a média de concordância foi de 3,25, a moda
foi 3, a mediana 3 e o desvio padrão 1,06, o que colabora
para a conclusão de que os participantes não concordaram
ou discordaram.
Resultados - Instrumento Survey
• Quando afirma-se que após a violência dos policiais contra os
profissionais dos veículos de comunicação o enfoque passou a
ser favorável aos manifestantes, os participantes também se
mantiveram neutros. A média de concordância foi de 3, a moda
foi 3, a mediana 3 e o desvio padrão foi de 1,24.
•Sobre as afirmativas que os participantes mais discordaram,
foram encontrados três resultados. Já nas assertivas de que
imprensa se manteve imparcial na cobertura das manifestações
ocorridas na Copa das Confederações, os participantes
discordaram parcialmente. A média das respostas foi 3, a moda
2, a mediana 2 e o desvio padrão chegou a 1,16.
Resultados - Instrumento Survey
• Na pesquisa, quando afirmado que, após a violência dos
manifestantes contra a mídia, o enfoque da cobertura da mídia
passou a ser favorável aos manifestantes, os participantes da
pesquisa também discordaram parcialmente. A média foi 2, a
moda 2, a mediana 2 e o desvio padrão 1,19.
• Quando afirmamos que, após às agressões sofridas pela mídia
pelos manifestantes, a cobertura continuou imparcial, os
participantes da pesquisa discordaram parcialmente. A média
foi 2, a moda 2, a mediana 2 e o desvio padrão 0.9.
Resultados - Instrumento Stapel
•Perguntados sobre a imparcialidade da mídia em relação aos
manifestantes, a média foi 5, a mais freqüente foi 3, porém, o
desvio padrão chegou aos 2,71. Quando questionados sobre a
parcialidade em relação a polícia, a média das respostas foi 6,
sendo a mais freqüente 8 e o desvio padrão chegou aos 2,79.
•Sobre a imparcialidade da mídia em relação às agressões
sofridas por profissionais, a média ficou em 4, sendo a resposta
mais frequente 2. Entretanto, seu desvio padrão chegou a 3,03.
Já as questões sobre a imparcialidade em relação ao vandalismo
contra bens materiais da mídia, a média das respostas ficou em
4, sendo 2 a resposta mais frequente e o desvio padrão chegou a
2,77.
Resultados - Instrumento Stapel
•Quando questionados sobre a imparcialidade em relação ao
vandalismo contra o patrimônio público praticado pelos
manifestantes, a média das respostas ficou em 4. Novamente, o
desvio padrão ultrapassou os 3 pontos.
•Analisadas as questões abertas, notou-se que a maioria dos
participantes da pesquisa sentiram a mudança do enfoque da
cobertura da mídia nas manifestações. Porém, a variação da
cobertura ocorreu com a mudança dos acontecimentos da
própria manifestação.
Conclusão
• A maioria dos participantes acredita que houve abuso dos
policiais em suas ações. Porém, é consenso que tais atos não
foram em sua totalidade culpa dos policiais, e que poderiam
ser evitados com uma melhor orientação dos comandantes e
governo.
• A partir da análise dos resultados, pode-se concluir que as
hipóteses iniciais foram confirmadas, mas ainda foi percebido
algum tipo de imparcialidade por parte da mídia. Foi de
consenso, entre os participantes da pesquisa, que ninguém
estava preparado para a proporção das manifestações de
2013: nem os manifestantes, nem os policiais, nem a própria
imprensa.
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  • 1. COBERTURA JORNALÍSTICA DAS MANIFESTAÇÕES NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013 Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas – ESTÁCIO/FACITEC Trabalho apresentado à disciplina de Pesquisa em comunicação Professor: Alexandre Silvino Alunos: Chirliana Souza, Fábio Magalhães, Juliana Abade Taguatinga-DF, 16 de dezembro de 2013
  • 2. Introdução Ano de 2013 marcado pelas manifestações populares no País, que desencadeou em vários confrontos entre manifestantes e policiais. Esse cenário influenciou no enfoque das notícias divulgadas pelos veículos de comunicação. A pesquisa descreve de que forma as agressões sofridas por profissionais de comunicação e o vandalismo praticado por populares durante as manifestações ocorridas na Copa das Confederações influenciaram no enfoque da cobertura da mídia.
  • 3. Objetivo geral Descrever como se deu a mudança do enfoque no noticiário levando em consideração a influência das agressões físicas sofridas pelos profissionais de comunicação e o vandalismo praticado pelos manifestantes. Modelo de variável VI - Agressão sofrida pelos profissionais - Vandalismo dos manifestantes - Vandalismo contra a mídia VD - Enfoque do Noticiário (Avaliação)
  • 4. Objetivos específicos Descrever a influência das agressões físicas sofridas pelos profissionais de comunicação e praticadas por policiais no processo de formação das notícias veiculadas durante as manifestações da Copa das Confederações. Descrever a influência dos atos de vandalismo praticados por manifestantes sobre enfoque das notícias divulgadas sobre as manifestações da Copa das Confederações. Descrever como os atos de vandalismo praticados pelos manifestantes contra os veículos de comunicação influenciaram na mudança de enfoque das notícias divulgadas durante a Copa das Confederações.
  • 5. Hipóteses H1: Antes dos profissionais de comunicação sofrerem agressões físicas de policiais, os veículos de comunicação iniciaram a cobertura das manifestações com notícias em favor da ação policial e desfavorável aos manifestantes. H2: Os veículos passaram a noticiar com enfoque positivo as manifestações após as agressões sofridas por seus profissionais. H3: Os atos de vandalismo praticados pelos manifestantes contra os veículos de comunicação influenciaram no enfoque negativo das notícias divulgadas durante a Copa das Confederações.
  • 6. Método Tipo de pesquisa: • Os dados do estudo serão coletados por meio de questionários. A pesquisa é de natureza qualitativa e quantitativa, sendo a temporalidade transversal, com delineamento pré-teste/pós teste, pois o período analisado compreenderá o antes, durante e depois das manifestações. • O formato de pesquisa adotado foi o de levantamento, que permitiu identificar quais variáveis representam a realidade, a partir da coleta de dados feita por amostragem.
  • 7. Participantes: • 12 pessoas – seis jornalistas, seis manifestantes. Procedimentos e Instrumentos • Tipos de questionários de pesquisa: Survey e Stapel. • os dados foram analisados e comparados pela amostragem não aleatória, por quotas. Tipos de respostas • Perfil fechadas e abertas.
  • 8. Resultados Dados demográficos • Pesquisa aplicada no DF. • 12 participantes: seis jornalistas e seis manifestantes. • Gênero: seis participantes do sexo masculino e seis do sexo feminino. • Idades entre 20 a 57 anos. • Nível de escolaridade: 11 participantes tem o curso superior completo, um participante tem o curso superior incompleto.
  • 9. Resultados - Instrumento Survey • Participantes se mostraram neutros na maioria das afirmativas. • A assertiva que os respondentes concordaram foi que, após o vandalismo contra o patrimônio público, a mídia se posicionou contra os manifestantes. A média das respostas nesta afirmativa foi 4, a moda 5, a mediana chegou a 4 e o desvio padrão das respostas alcançou 1,2. • Quando afirma-se que, após a violência dos manifestantes contra mídia, o enfoque da cobertura passou a ser favorável a ação policial, a média de concordância foi de 3,25, a moda foi 3, a mediana 3 e o desvio padrão 1,06, o que colabora para a conclusão de que os participantes não concordaram ou discordaram.
  • 10. Resultados - Instrumento Survey • Quando afirma-se que após a violência dos policiais contra os profissionais dos veículos de comunicação o enfoque passou a ser favorável aos manifestantes, os participantes também se mantiveram neutros. A média de concordância foi de 3, a moda foi 3, a mediana 3 e o desvio padrão foi de 1,24. •Sobre as afirmativas que os participantes mais discordaram, foram encontrados três resultados. Já nas assertivas de que imprensa se manteve imparcial na cobertura das manifestações ocorridas na Copa das Confederações, os participantes discordaram parcialmente. A média das respostas foi 3, a moda 2, a mediana 2 e o desvio padrão chegou a 1,16.
  • 11. Resultados - Instrumento Survey • Na pesquisa, quando afirmado que, após a violência dos manifestantes contra a mídia, o enfoque da cobertura da mídia passou a ser favorável aos manifestantes, os participantes da pesquisa também discordaram parcialmente. A média foi 2, a moda 2, a mediana 2 e o desvio padrão 1,19. • Quando afirmamos que, após às agressões sofridas pela mídia pelos manifestantes, a cobertura continuou imparcial, os participantes da pesquisa discordaram parcialmente. A média foi 2, a moda 2, a mediana 2 e o desvio padrão 0.9.
  • 12. Resultados - Instrumento Stapel •Perguntados sobre a imparcialidade da mídia em relação aos manifestantes, a média foi 5, a mais freqüente foi 3, porém, o desvio padrão chegou aos 2,71. Quando questionados sobre a parcialidade em relação a polícia, a média das respostas foi 6, sendo a mais freqüente 8 e o desvio padrão chegou aos 2,79. •Sobre a imparcialidade da mídia em relação às agressões sofridas por profissionais, a média ficou em 4, sendo a resposta mais frequente 2. Entretanto, seu desvio padrão chegou a 3,03. Já as questões sobre a imparcialidade em relação ao vandalismo contra bens materiais da mídia, a média das respostas ficou em 4, sendo 2 a resposta mais frequente e o desvio padrão chegou a 2,77.
  • 13. Resultados - Instrumento Stapel •Quando questionados sobre a imparcialidade em relação ao vandalismo contra o patrimônio público praticado pelos manifestantes, a média das respostas ficou em 4. Novamente, o desvio padrão ultrapassou os 3 pontos. •Analisadas as questões abertas, notou-se que a maioria dos participantes da pesquisa sentiram a mudança do enfoque da cobertura da mídia nas manifestações. Porém, a variação da cobertura ocorreu com a mudança dos acontecimentos da própria manifestação.
  • 14. Conclusão • A maioria dos participantes acredita que houve abuso dos policiais em suas ações. Porém, é consenso que tais atos não foram em sua totalidade culpa dos policiais, e que poderiam ser evitados com uma melhor orientação dos comandantes e governo. • A partir da análise dos resultados, pode-se concluir que as hipóteses iniciais foram confirmadas, mas ainda foi percebido algum tipo de imparcialidade por parte da mídia. Foi de consenso, entre os participantes da pesquisa, que ninguém estava preparado para a proporção das manifestações de 2013: nem os manifestantes, nem os policiais, nem a própria imprensa.