SlideShare uma empresa Scribd logo
Tutoria AEDSI
Pablo Silva
Recordar
é viver
• Definição de algoritmo
• Definição de tipo de dado
• Definição de TAD
• Análise de algoritmos
Hoje
• Análise da complexidade de
algoritmos
• Resolver exercícios
Mas antes...
Uma definição mais simples do que é tipo de dado
(pra responder na prova se cair!!!):
• Em linguagens de programação o tipo de dado de uma variável,
constante ou função define o conjunto de valores que a variável,
constante ou função pode assumir.
• Ex.: variável boolean pode assumir valores true ou false.
Portanto true e false é o conjunto de valores de uma variável
booleana.
Por que analisar um algoritmo?
Depois que decidimos qual o problema que
queremos resolver (Ex. encontrar um elemento
num conjunto de valores), precisamos ter certeza
que o algoritmo escolhido para o nosso problema,
irá resolvê-lo em um espaço de tempo e consumir
memória, num intervalo de tempo e quantidade
de memória gastas aceitáveis para nosso cliente.
Por que analisar um algoritmo?
Nenhum cliente vai querer um programa que
demora 10 minutos para encontrar um elemento
dentro de um conjunto de valores!
Isso é perda de dinheiro e tempo, uma vez que
deve existir um algoritmo que faça isso em poucos
milissegundos!
Por que analisar um algoritmo?
No final, o que vai importar na análise é qual o
caso médio que tal algoritmo demora para nos dar
a saída do problema!
Passos para analisar um algoritmo
e decidir os três casos
1. Entenda o problema: sem entender o
problema é praticamente impossível
determinar os três casos corretamente.
Entendendo o problema
Se temos o problema de encontrar um elemento num conjunto
de valores, entender o problema significa:
Talvez o elemento procurado esteja na primeira posição
buscada, ou talvez esteja na última. Mas ele pode também
estar no meio ou próximo de lá.
Dessa maneira já sabemos qual os nossos melhor caso, pior
caso e caso médio respectivamente. Agora só precisamos
encontrar uma maneira de representa-los matematicamente.
Passos para analisar um algoritmo
e decidir os três casos
2. Encontre no algoritmo loops e estruturas
condicionais. ESQUEÇA O RESTO!
Encontre loops e condicionais
Encontre loops e condicionais
Passos para analisar um algoritmo
e decidir os três casos
3. Decida quantas vezes o condicional irá executar
baseado na quantidade de vezes que o loop
executa.
*É preciso olhar para o condicional, pois o custo de
acesso a memória vem dele!
Encontre loops e condicionais
Se tamanho = n, então o for
executará n vezes, uma vez
que vai de 0 até (n – 1).
Para visualizar o número de
vezes que o for executa,
pode-se fazer o seguinte:
Por exemplo, se n = 2, i
começa em 0 (i = 0) e 0 < 2.
Na segunda iteração, i recebe
1 (i = 1) e 1 < 2. A terceira
iteração nos dá que i será
igual a 2 (i = 2) e 2 < 2 é falso
e o loop não será executado
novamente.Logo, o loop executou somente 2 vezes, uma vez que a terceira
iteração não foi executada. Veja que 2 é o número de elementos que
temos, pois n = 2 e então o loop rodou n vezes.
Passos para analisar um algoritmo
e decidir os três casos
3. Seja f(n) uma função de complexidade, decida
f(n) para o melhor e pior caso e caso médio,
utilizando seu conhecimento sobre o problema.
Decida quantas vezes será executado
Melhor caso: 𝑓 𝑛 = 1
O if foi acessado somente
uma vez, pois o elemento
estava na primeira posição
acessada.
Pior caso: 𝑓 𝑛 = 𝑛
O if foi acessado todas as
vezes que o loop executou,
pois o elemento procurado
estava na última posição
acessada ou não estava no
vetor.
Seja 𝑓 𝑛 uma função de complexidade definida pelo número de elementos consultados no arquivo.
Decida quantas vezes será executado
Caso médio: 𝑓 𝑛 =
𝑛+1
2
O caso médio é dado por:
𝑃𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑠𝑜 + 𝑀𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑠𝑜
2
É o mesmo que dizer que o
elemento está no meio ou
próximo dele!
Seja 𝑓 𝑛 uma função de complexidade definida pelo número de elementos consultados no arquivo.
Análise assintótica
Para a análise de algoritmos só vai importar
mesmo, quando temos valores enormes de n. Isso
é necessário, porque até mesmo o pior dos
algoritmos pode resolver algum problema quando
n é suficientemente pequeno.
Análise assintótica
O tipo de matemática que está interessado em
valores enormes de n, é chamado de assintótico, e
as funções aqui definidas serão classificadas em
“ordens” (como as ordens religiosas da Idade
Média), onde todas as funções de uma mesma
ordem são equivalentes.
Análise assintótica
Por exemplo, sejam as funções:
n2 , (3/2)n2 , 9999n2 , n2/1000 , n2+100n , etc.
Elas crescem todas na mesma velocidade e
portanto são todas “equivalentes” e desse modo
de mesma “ordem”.
Análise assintótica
Por exemplo, sejam as funções:
n2 , (3/2)n2 , 9999n2 , n2/1000 , n2+100n , etc.
Nesse caso é fácil de perceber que todas crescem
na mesma velocidade. Todas as funções dadas são
quadráticas. Olhem para os gráficos á seguir:
Análise assintótica
As proporções são diferentes, mas as curvas tem o
mesmo comportamento! (comportamento é o
mesmo que dizer crescimento)
Aqui, vamos nos concentrar na primeira ordem, a
Ordem O.
Dominação assintótica
Se pudermos provar que f(n)
domina assintoticamente g(n) a
partir de um ponto m quando n->
infinito, então o caso ao lado não
pode ser verdadeiro!
A partir de agora, passaremos a representar os algoritmos através de funções de
complexidade de variável n onde essa função é sempre maior que zero.
Para o nosso contexto, vamos definir que uma função f(n) domina
assintoticamente outra função g(n) se quando n -> infinito, a curva de g(n) nunca
crescerá mais rápido que a curva de f(n) a partir de um ponto m (n0).
Ordem O
Definição: Dadas funções assintoticamente não negativas f(n) e g(n),
dizemos que g(n) está na ordem O de f(n) e escrevemos
para expressar que f(n) domina assintoticamente g(n). Isso significa
dizer que se o tempo de execução de um programa fosse
representado por g(n), ele seria da ordem de no máximo f(n).
Ordem O
Se afirmamos que então estamos dizendo que é
possível encontrar duas constantes positivas c e m tais que, para
𝑛 ≥ 𝑚 temos 𝑔 𝑛 ≤ 𝑐 ∗ |𝑓 𝑛 |.
No gráfico ao lado, f(n) só domina
assintoticamente g(n) a partir de m e quando
encontramos uma constante c apropriada!
Ordem O
Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2
𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2
podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ?
Pela definição isso será verdade quando
𝑛 + 1 2 ≤ 𝑐𝑛2 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 ≥ 𝑚
Cada problema tem uma forma mais prático que outro para encontrarmos a constante c. Para esse caso precisamos
abrir g(n) ficando com:
𝑛2
+ 2𝑛 + 1
A estratégia aqui é igualar os graus em todos os elementos acima com f(n), que possui o maior grau quadrático (2).
Logo, sabemos então que:
𝑛2
+ 2𝑛 + 1 ≤ 𝑛2
+ 2𝑛2
+ 1𝑛2
Para algum 𝑛 ≥ 0 que ainda não sabemos qual é (esse será nosso m!)
Ordem O
Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2
𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2
podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ?
𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 𝑛2 + 2𝑛2 + 1𝑛2
Somando todos os termos do lado direito temos que:
𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 4𝑛2 (1)
Comparando com a nossa situação inicial:
𝑛 + 1 2
= 𝑛2
+ 2𝑛 + 1 ≤ 𝑐𝑛2
Podemos perceber que c = 4. Vamos achar nosso m. Se n = 0, substituindo em (1):
1 ≤ 0 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 é 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒!
Ordem O
Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2
𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2
podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ?
𝑛2
+ 2𝑛 + 1 ≤ 𝑛2
+ 2𝑛2
+ 1𝑛2
Somando todos os termos do lado direito temos que:
𝑛2
+ 2𝑛 + 1 ≤ 4𝑛2
(1)
Se n = 1, substituindo em (1):
4 ≤ 4 𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒!
Como já determinamos nosso c, então o primeiro valor de n que torna a inequação verdadeira será o nosso n!
Ordem O
Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2
𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2
podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ?
Logo 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 é uma afirmação válida quando definimos c = 4 e m = 1.
É importante notar que nem sempre se conseguirá
resolver o problema utilizando esta abordagem e
precisamos de outras estratégias para encontrar as duas
constantes que vão provar a nossa afirmação!
Perguntas?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 1 requisitos
Aula 1   requisitosAula 1   requisitos
Aula 1 requisitos
licardino
 
Conceitos Iniciais de Linguagens de Programação
Conceitos Iniciais de Linguagens de ProgramaçãoConceitos Iniciais de Linguagens de Programação
Conceitos Iniciais de Linguagens de Programação
Sidney Roberto
 

Mais procurados (20)

Algoritmos 05 - Estruturas de repetição
Algoritmos 05 - Estruturas de repetiçãoAlgoritmos 05 - Estruturas de repetição
Algoritmos 05 - Estruturas de repetição
 
C++ Funções
 C++ Funções C++ Funções
C++ Funções
 
POO - Aula 10 - Polimorfismo
POO - Aula 10 - PolimorfismoPOO - Aula 10 - Polimorfismo
POO - Aula 10 - Polimorfismo
 
Expressões Regulares: Teoria e Prática
Expressões Regulares: Teoria e PráticaExpressões Regulares: Teoria e Prática
Expressões Regulares: Teoria e Prática
 
Aula 1 requisitos
Aula 1   requisitosAula 1   requisitos
Aula 1 requisitos
 
Algoritmo aula 01-f
Algoritmo   aula 01-fAlgoritmo   aula 01-f
Algoritmo aula 01-f
 
Aula 2 - Processos de Software
Aula 2 - Processos de SoftwareAula 2 - Processos de Software
Aula 2 - Processos de Software
 
Banco de Dados II Aula Prática 1 (Conversão do modelo conceitual para modelo ...
Banco de Dados II Aula Prática 1 (Conversão do modelo conceitual para modelo ...Banco de Dados II Aula Prática 1 (Conversão do modelo conceitual para modelo ...
Banco de Dados II Aula Prática 1 (Conversão do modelo conceitual para modelo ...
 
Engenharia de Requisitos
Engenharia de RequisitosEngenharia de Requisitos
Engenharia de Requisitos
 
O que é programação?
O que é programação?O que é programação?
O que é programação?
 
Conceitos Iniciais de Linguagens de Programação
Conceitos Iniciais de Linguagens de ProgramaçãoConceitos Iniciais de Linguagens de Programação
Conceitos Iniciais de Linguagens de Programação
 
Introdução a JavaScript
Introdução a JavaScriptIntrodução a JavaScript
Introdução a JavaScript
 
Análise de Algoritmos - Problemas, instâncias, algoritmos e tempo
Análise de Algoritmos - Problemas, instâncias, algoritmos e tempoAnálise de Algoritmos - Problemas, instâncias, algoritmos e tempo
Análise de Algoritmos - Problemas, instâncias, algoritmos e tempo
 
Inteligência Artificial - Aula2 - Busca em Grafos
Inteligência Artificial - Aula2 - Busca em GrafosInteligência Artificial - Aula2 - Busca em Grafos
Inteligência Artificial - Aula2 - Busca em Grafos
 
Algoritmos de ordenação
Algoritmos de ordenaçãoAlgoritmos de ordenação
Algoritmos de ordenação
 
Exercitando modelagem em UML
Exercitando modelagem em UMLExercitando modelagem em UML
Exercitando modelagem em UML
 
Estrutura de Dados - Grafos
Estrutura de Dados - GrafosEstrutura de Dados - Grafos
Estrutura de Dados - Grafos
 
Módulo 1 de PSI
Módulo 1 de PSIMódulo 1 de PSI
Módulo 1 de PSI
 
Diagrama de caso de uso
Diagrama de caso de usoDiagrama de caso de uso
Diagrama de caso de uso
 
Inteligência Artificial - Inferência Ascendente e Descendente
Inteligência Artificial - Inferência Ascendente e DescendenteInteligência Artificial - Inferência Ascendente e Descendente
Inteligência Artificial - Inferência Ascendente e Descendente
 

Destaque

CakePHP com sotaque brasileiro
CakePHP com sotaque brasileiroCakePHP com sotaque brasileiro
CakePHP com sotaque brasileiro
Juan Basso
 
Slide Aula - Curso CakePHP
Slide Aula - Curso CakePHPSlide Aula - Curso CakePHP
Slide Aula - Curso CakePHP
Rangel Javier
 
Glosario de qbasic liliana
Glosario de qbasic lilianaGlosario de qbasic liliana
Glosario de qbasic liliana
khjhjhjh
 
CakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro bolo
CakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro boloCakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro bolo
CakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro bolo
elliando dias
 

Destaque (20)

Assembly para pc-25paginas
Assembly para pc-25paginasAssembly para pc-25paginas
Assembly para pc-25paginas
 
PROGRAMAS QBASIC
PROGRAMAS QBASICPROGRAMAS QBASIC
PROGRAMAS QBASIC
 
CakePHP com sotaque brasileiro
CakePHP com sotaque brasileiroCakePHP com sotaque brasileiro
CakePHP com sotaque brasileiro
 
C# .NET - Um overview da linguagem
C# .NET - Um overview da linguagem C# .NET - Um overview da linguagem
C# .NET - Um overview da linguagem
 
Slide Aula - Curso CakePHP
Slide Aula - Curso CakePHPSlide Aula - Curso CakePHP
Slide Aula - Curso CakePHP
 
Glosario de qbasic liliana
Glosario de qbasic lilianaGlosario de qbasic liliana
Glosario de qbasic liliana
 
Introdução ao PHP
Introdução ao PHPIntrodução ao PHP
Introdução ao PHP
 
Recursividade
RecursividadeRecursividade
Recursividade
 
Dicas para aumentar a performance de um software PHP
Dicas para aumentar a performance de um software PHPDicas para aumentar a performance de um software PHP
Dicas para aumentar a performance de um software PHP
 
Conceitos básicos de AEDS
Conceitos básicos de AEDSConceitos básicos de AEDS
Conceitos básicos de AEDS
 
Funções em C
Funções em CFunções em C
Funções em C
 
Apostila cobol
Apostila cobolApostila cobol
Apostila cobol
 
Linguagem C - Uniões
Linguagem C - UniõesLinguagem C - Uniões
Linguagem C - Uniões
 
CakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro bolo
CakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro boloCakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro bolo
CakePHP - Aprendendo a fazer o primeiro bolo
 
Linguagem C - Estruturas
Linguagem C - EstruturasLinguagem C - Estruturas
Linguagem C - Estruturas
 
Otimizacao de websites em PHP
Otimizacao de websites em PHPOtimizacao de websites em PHP
Otimizacao de websites em PHP
 
Relações de recorrência
Relações de recorrênciaRelações de recorrência
Relações de recorrência
 
CakePHP e o desenvolvimento rápido
CakePHP e o desenvolvimento rápidoCakePHP e o desenvolvimento rápido
CakePHP e o desenvolvimento rápido
 
Trabalho cobol e basic
Trabalho cobol e basicTrabalho cobol e basic
Trabalho cobol e basic
 
Análise da complexidade de algoritmos
Análise da complexidade de algoritmosAnálise da complexidade de algoritmos
Análise da complexidade de algoritmos
 

Semelhante a Análise assintótica

13 introducao a analise de algoritmos
13   introducao a analise de algoritmos13   introducao a analise de algoritmos
13 introducao a analise de algoritmos
Ricardo Bolanho
 
Estatistica regular 8
Estatistica regular 8Estatistica regular 8
Estatistica regular 8
J M
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
tuelocg
 
Cálculo Numérico
Cálculo NuméricoCálculo Numérico
Cálculo Numérico
Sandro Lima
 
19 algoritmos de enumeracao
19   algoritmos de enumeracao19   algoritmos de enumeracao
19 algoritmos de enumeracao
Ricardo Bolanho
 
Formulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedes
Formulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedesFormulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedes
Formulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedes
ericbaymarketconectrio
 

Semelhante a Análise assintótica (20)

Aula_07_Complexidade_de_Algoritmos.ppt
Aula_07_Complexidade_de_Algoritmos.pptAula_07_Complexidade_de_Algoritmos.ppt
Aula_07_Complexidade_de_Algoritmos.ppt
 
Aula_07_Complexidade_de_Algoritmos (1).ppt
Aula_07_Complexidade_de_Algoritmos (1).pptAula_07_Complexidade_de_Algoritmos (1).ppt
Aula_07_Complexidade_de_Algoritmos (1).ppt
 
13 introducao a analise de algoritmos
13   introducao a analise de algoritmos13   introducao a analise de algoritmos
13 introducao a analise de algoritmos
 
Artigo sobre complexibilidade complexity.pdf
Artigo sobre complexibilidade complexity.pdfArtigo sobre complexibilidade complexity.pdf
Artigo sobre complexibilidade complexity.pdf
 
Metódos de Pesquisa em C
Metódos de Pesquisa em CMetódos de Pesquisa em C
Metódos de Pesquisa em C
 
Sequencias e-series
Sequencias e-seriesSequencias e-series
Sequencias e-series
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
 
4 groebner danton4 dissertacao
4 groebner danton4 dissertacao4 groebner danton4 dissertacao
4 groebner danton4 dissertacao
 
Estatistica regular 8
Estatistica regular 8Estatistica regular 8
Estatistica regular 8
 
EDA_Aula_09_Complexidade_2021.1.pdf
EDA_Aula_09_Complexidade_2021.1.pdfEDA_Aula_09_Complexidade_2021.1.pdf
EDA_Aula_09_Complexidade_2021.1.pdf
 
Cal i a02
Cal i a02Cal i a02
Cal i a02
 
06 complexidade de problemas
06   complexidade de problemas06   complexidade de problemas
06 complexidade de problemas
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
 
Análise de Complexidade em Algoritmos.pdf
Análise de Complexidade em Algoritmos.pdfAnálise de Complexidade em Algoritmos.pdf
Análise de Complexidade em Algoritmos.pdf
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
 
Tutorial aed iii 001 - algoritmo de ordenação shellsort
Tutorial aed iii   001 - algoritmo de ordenação shellsortTutorial aed iii   001 - algoritmo de ordenação shellsort
Tutorial aed iii 001 - algoritmo de ordenação shellsort
 
Cálculo Numérico
Cálculo NuméricoCálculo Numérico
Cálculo Numérico
 
19 algoritmos de enumeracao
19   algoritmos de enumeracao19   algoritmos de enumeracao
19 algoritmos de enumeracao
 
Python
PythonPython
Python
 
Formulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedes
Formulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedesFormulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedes
Formulas para numeros primos 1ed - eric campos bastos guedes
 

Mais de Pablo Silva

Mais de Pablo Silva (18)

Agilidade, times e outras coisas mais
Agilidade, times e outras coisas maisAgilidade, times e outras coisas mais
Agilidade, times e outras coisas mais
 
Times de produto de alta performance
Times de produto de alta performanceTimes de produto de alta performance
Times de produto de alta performance
 
Times de produto de alta performance
Times de produto de alta performanceTimes de produto de alta performance
Times de produto de alta performance
 
Transformação Digital: Criando uma empresa financeiramente estratégica para o...
Transformação Digital: Criando uma empresa financeiramente estratégica para o...Transformação Digital: Criando uma empresa financeiramente estratégica para o...
Transformação Digital: Criando uma empresa financeiramente estratégica para o...
 
OKR is the new black: porque esse framework está tão na moda?
OKR is the new black: porque esse framework está tão na moda?OKR is the new black: porque esse framework está tão na moda?
OKR is the new black: porque esse framework está tão na moda?
 
Transformando times de desenvolvimento mercenários em times de produto missio...
Transformando times de desenvolvimento mercenários em times de produto missio...Transformando times de desenvolvimento mercenários em times de produto missio...
Transformando times de desenvolvimento mercenários em times de produto missio...
 
As próximas ondas da tecnologia
As próximas ondas da tecnologiaAs próximas ondas da tecnologia
As próximas ondas da tecnologia
 
Carreira Dev: dicas pra você que vai chegar na semana que vem
Carreira Dev: dicas pra você que vai chegar na semana que vemCarreira Dev: dicas pra você que vai chegar na semana que vem
Carreira Dev: dicas pra você que vai chegar na semana que vem
 
Dual Track Agile - A integração da tecnologia, experiência do usuário e negócio
Dual Track Agile - A integração da tecnologia, experiência do usuário e negócio Dual Track Agile - A integração da tecnologia, experiência do usuário e negócio
Dual Track Agile - A integração da tecnologia, experiência do usuário e negócio
 
Lets talk about OKRs
Lets talk about OKRsLets talk about OKRs
Lets talk about OKRs
 
2 anos usando OKRs: adeus achismo-driven
2 anos usando OKRs: adeus achismo-driven2 anos usando OKRs: adeus achismo-driven
2 anos usando OKRs: adeus achismo-driven
 
Ágil nao é mais tendência, é sobrevivência!
Ágil nao é mais tendência, é sobrevivência!Ágil nao é mais tendência, é sobrevivência!
Ágil nao é mais tendência, é sobrevivência!
 
Dual Track Agile - PO, UX e Marketing no seu pipelane de desenvolvimento de p...
Dual Track Agile - PO, UX e Marketing no seu pipelane de desenvolvimento de p...Dual Track Agile - PO, UX e Marketing no seu pipelane de desenvolvimento de p...
Dual Track Agile - PO, UX e Marketing no seu pipelane de desenvolvimento de p...
 
Nem só de codigo vive homem (Management version)
Nem só de codigo vive homem (Management version)Nem só de codigo vive homem (Management version)
Nem só de codigo vive homem (Management version)
 
Nem só de código vive o homem (Versão para desenvolvedores)
Nem só de código vive o homem (Versão para desenvolvedores)Nem só de código vive o homem (Versão para desenvolvedores)
Nem só de código vive o homem (Versão para desenvolvedores)
 
Dual track Agile - Incluindo o PO e UX em seu pipeline de desenvolvimento
Dual track Agile - Incluindo o PO e UX em seu pipeline de desenvolvimentoDual track Agile - Incluindo o PO e UX em seu pipeline de desenvolvimento
Dual track Agile - Incluindo o PO e UX em seu pipeline de desenvolvimento
 
Revisão sobre ponteiros em C
Revisão sobre ponteiros em CRevisão sobre ponteiros em C
Revisão sobre ponteiros em C
 
Structs em C
Structs em CStructs em C
Structs em C
 

Último

GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
rarakey779
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 

Último (20)

Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptxDESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 

Análise assintótica

  • 3. • Definição de algoritmo • Definição de tipo de dado • Definição de TAD • Análise de algoritmos
  • 4. Hoje • Análise da complexidade de algoritmos • Resolver exercícios
  • 5. Mas antes... Uma definição mais simples do que é tipo de dado (pra responder na prova se cair!!!): • Em linguagens de programação o tipo de dado de uma variável, constante ou função define o conjunto de valores que a variável, constante ou função pode assumir. • Ex.: variável boolean pode assumir valores true ou false. Portanto true e false é o conjunto de valores de uma variável booleana.
  • 6. Por que analisar um algoritmo? Depois que decidimos qual o problema que queremos resolver (Ex. encontrar um elemento num conjunto de valores), precisamos ter certeza que o algoritmo escolhido para o nosso problema, irá resolvê-lo em um espaço de tempo e consumir memória, num intervalo de tempo e quantidade de memória gastas aceitáveis para nosso cliente.
  • 7. Por que analisar um algoritmo? Nenhum cliente vai querer um programa que demora 10 minutos para encontrar um elemento dentro de um conjunto de valores! Isso é perda de dinheiro e tempo, uma vez que deve existir um algoritmo que faça isso em poucos milissegundos!
  • 8. Por que analisar um algoritmo? No final, o que vai importar na análise é qual o caso médio que tal algoritmo demora para nos dar a saída do problema!
  • 9. Passos para analisar um algoritmo e decidir os três casos 1. Entenda o problema: sem entender o problema é praticamente impossível determinar os três casos corretamente.
  • 10. Entendendo o problema Se temos o problema de encontrar um elemento num conjunto de valores, entender o problema significa: Talvez o elemento procurado esteja na primeira posição buscada, ou talvez esteja na última. Mas ele pode também estar no meio ou próximo de lá. Dessa maneira já sabemos qual os nossos melhor caso, pior caso e caso médio respectivamente. Agora só precisamos encontrar uma maneira de representa-los matematicamente.
  • 11. Passos para analisar um algoritmo e decidir os três casos 2. Encontre no algoritmo loops e estruturas condicionais. ESQUEÇA O RESTO!
  • 12. Encontre loops e condicionais
  • 13. Encontre loops e condicionais
  • 14. Passos para analisar um algoritmo e decidir os três casos 3. Decida quantas vezes o condicional irá executar baseado na quantidade de vezes que o loop executa. *É preciso olhar para o condicional, pois o custo de acesso a memória vem dele!
  • 15. Encontre loops e condicionais Se tamanho = n, então o for executará n vezes, uma vez que vai de 0 até (n – 1). Para visualizar o número de vezes que o for executa, pode-se fazer o seguinte: Por exemplo, se n = 2, i começa em 0 (i = 0) e 0 < 2. Na segunda iteração, i recebe 1 (i = 1) e 1 < 2. A terceira iteração nos dá que i será igual a 2 (i = 2) e 2 < 2 é falso e o loop não será executado novamente.Logo, o loop executou somente 2 vezes, uma vez que a terceira iteração não foi executada. Veja que 2 é o número de elementos que temos, pois n = 2 e então o loop rodou n vezes.
  • 16. Passos para analisar um algoritmo e decidir os três casos 3. Seja f(n) uma função de complexidade, decida f(n) para o melhor e pior caso e caso médio, utilizando seu conhecimento sobre o problema.
  • 17. Decida quantas vezes será executado Melhor caso: 𝑓 𝑛 = 1 O if foi acessado somente uma vez, pois o elemento estava na primeira posição acessada. Pior caso: 𝑓 𝑛 = 𝑛 O if foi acessado todas as vezes que o loop executou, pois o elemento procurado estava na última posição acessada ou não estava no vetor. Seja 𝑓 𝑛 uma função de complexidade definida pelo número de elementos consultados no arquivo.
  • 18. Decida quantas vezes será executado Caso médio: 𝑓 𝑛 = 𝑛+1 2 O caso médio é dado por: 𝑃𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑠𝑜 + 𝑀𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑠𝑜 2 É o mesmo que dizer que o elemento está no meio ou próximo dele! Seja 𝑓 𝑛 uma função de complexidade definida pelo número de elementos consultados no arquivo.
  • 19. Análise assintótica Para a análise de algoritmos só vai importar mesmo, quando temos valores enormes de n. Isso é necessário, porque até mesmo o pior dos algoritmos pode resolver algum problema quando n é suficientemente pequeno.
  • 20. Análise assintótica O tipo de matemática que está interessado em valores enormes de n, é chamado de assintótico, e as funções aqui definidas serão classificadas em “ordens” (como as ordens religiosas da Idade Média), onde todas as funções de uma mesma ordem são equivalentes.
  • 21. Análise assintótica Por exemplo, sejam as funções: n2 , (3/2)n2 , 9999n2 , n2/1000 , n2+100n , etc. Elas crescem todas na mesma velocidade e portanto são todas “equivalentes” e desse modo de mesma “ordem”.
  • 22. Análise assintótica Por exemplo, sejam as funções: n2 , (3/2)n2 , 9999n2 , n2/1000 , n2+100n , etc. Nesse caso é fácil de perceber que todas crescem na mesma velocidade. Todas as funções dadas são quadráticas. Olhem para os gráficos á seguir:
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Análise assintótica As proporções são diferentes, mas as curvas tem o mesmo comportamento! (comportamento é o mesmo que dizer crescimento) Aqui, vamos nos concentrar na primeira ordem, a Ordem O.
  • 27. Dominação assintótica Se pudermos provar que f(n) domina assintoticamente g(n) a partir de um ponto m quando n-> infinito, então o caso ao lado não pode ser verdadeiro! A partir de agora, passaremos a representar os algoritmos através de funções de complexidade de variável n onde essa função é sempre maior que zero. Para o nosso contexto, vamos definir que uma função f(n) domina assintoticamente outra função g(n) se quando n -> infinito, a curva de g(n) nunca crescerá mais rápido que a curva de f(n) a partir de um ponto m (n0).
  • 28. Ordem O Definição: Dadas funções assintoticamente não negativas f(n) e g(n), dizemos que g(n) está na ordem O de f(n) e escrevemos para expressar que f(n) domina assintoticamente g(n). Isso significa dizer que se o tempo de execução de um programa fosse representado por g(n), ele seria da ordem de no máximo f(n).
  • 29. Ordem O Se afirmamos que então estamos dizendo que é possível encontrar duas constantes positivas c e m tais que, para 𝑛 ≥ 𝑚 temos 𝑔 𝑛 ≤ 𝑐 ∗ |𝑓 𝑛 |. No gráfico ao lado, f(n) só domina assintoticamente g(n) a partir de m e quando encontramos uma constante c apropriada!
  • 30. Ordem O Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2 𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2 podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ? Pela definição isso será verdade quando 𝑛 + 1 2 ≤ 𝑐𝑛2 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 ≥ 𝑚 Cada problema tem uma forma mais prático que outro para encontrarmos a constante c. Para esse caso precisamos abrir g(n) ficando com: 𝑛2 + 2𝑛 + 1 A estratégia aqui é igualar os graus em todos os elementos acima com f(n), que possui o maior grau quadrático (2). Logo, sabemos então que: 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 𝑛2 + 2𝑛2 + 1𝑛2 Para algum 𝑛 ≥ 0 que ainda não sabemos qual é (esse será nosso m!)
  • 31. Ordem O Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2 𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2 podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ? 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 𝑛2 + 2𝑛2 + 1𝑛2 Somando todos os termos do lado direito temos que: 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 4𝑛2 (1) Comparando com a nossa situação inicial: 𝑛 + 1 2 = 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 𝑐𝑛2 Podemos perceber que c = 4. Vamos achar nosso m. Se n = 0, substituindo em (1): 1 ≤ 0 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 é 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒!
  • 32. Ordem O Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2 𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2 podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ? 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 𝑛2 + 2𝑛2 + 1𝑛2 Somando todos os termos do lado direito temos que: 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ≤ 4𝑛2 (1) Se n = 1, substituindo em (1): 4 ≤ 4 𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒! Como já determinamos nosso c, então o primeiro valor de n que torna a inequação verdadeira será o nosso n!
  • 33. Ordem O Exemplo: Seja 𝑔 𝑛 = 𝑛 + 1 2 𝑒 𝑓 𝑛 = 𝑛2 podemos afirmar que 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 ? Logo 𝑔 𝑛 = 𝑂 𝑓 𝑛 é uma afirmação válida quando definimos c = 4 e m = 1. É importante notar que nem sempre se conseguirá resolver o problema utilizando esta abordagem e precisamos de outras estratégias para encontrar as duas constantes que vão provar a nossa afirmação!