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Processos de Usinagem
BROCHADEIRASBROCHADEIRAS
BROCHADEIRA
DEFINIÇÃO: Máquina operatriz responsável pela operação de
usinagem denominada brocheamento.
Consiste em arrancar linear e progressivamente o cavaco da
superfície de uma peça.
FERRAMENTA: Dentes múltiplos dispostos em série, chamada
brocha
HISTÓRICO:
Ferreiro Forma e tamanho de furos punção
Sem dentes Golpes de marreta Forjamento ;
1873 Patente E.U.A. Brochadeira ;
1882 1ª Máquina de brochear externamente ;
1914 Máquinas de duplo cabeçote ( vel. 2,5 m/min) ;
1921 Brochadeiras de alta velocidades ( vel. 5,5 m/min)
brochadeiras verticais de tração ou compressão ;
1923 Brochadeira horizontal hidráulica (7 m/min) ;
1925 Produção seriada ;
1926 Brochadeira vertical de superfície ;
Hoje Brochadeiras de 100 ton. ( 15 m/min ).
TIPOS DE BROCHAMENTO
Acabamento ou semi-
acabamento à peça.
Modificação de um furo
feito previamente. Criação
de rasgos de chavetas e
perfis estriados, quadrados,
hexagonais, etc.
FORMAÇÃO DO CAVACO
Alojamento incorreto do cavaco ou falta de afiação da
ferramenta aumentam o esforço do corte, causando a
ruptura ou o aprisionamento do cavaco (por falta de
espaço)
TIPOS DE BROCHADEIRAS
- Força de tração
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TIPOS DE BROCHADEIRAS
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compressão ou ambas
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externo
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pouco espaço físico
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Fatores que Influenciam na Velocidade de Corte
    Ângulos de incidência e de saída da cunha do corte;
è Perfil da aresta cortante;
è Acabamento das faces dos dentes;
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Profundidade de Corte
Fatores que Afetam a Profundidade de Corte
    Dureza e tenacidade do material a brochar;
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REFRIGERAÇÃO DO CORTE
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EXEMPLOS DE BROCHEAMENTO INTERNO E EXTERNO:
Brocheamento intermitente movimento retilíneo alternativo
da ferramenta :
Brocheamento contínuo movimento relativo entre
peça e a ferramenta pode ser retilíneo ou circular.
Brocheamento retilíneo só pode produzir orifícios, rasgos
ou ranhuras retas e superfícies planas ;
Brocheamento circular é feito pelo movimento da peça
sobre a ferramenta estacionária ou pelo movimento da
ferramenta sobre a peça estacionária
Brocheamento circular é feito pelo movimento da peça sobre a
ferramenta estacionária ou pelo movimento da ferramenta sobre a
peça estacionária
Força Total de Brocheamento
F1= resistência ao corte=força cortante principal ;
F2= reação da peça absorvida pela brocha e pela própria peça ;
F3= resistência do atrito entre a ferramenta e a peça ;
F = F1 + F3
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na qual
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c= 1,0 para óleos solúveis em água ou para corte a seco
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F= S . re. n. c = p. b. re. n. c (kgf)
Obs: O comprimento da superfície a usinar constitui fator que
obriga a adoção de maiores profundidades de corte, para
permitir que todo o material a ser removido por dente possa
ser acomodado na cavidade de cavacos.
BROCHAMENTO EXTERNO E INTERNO
BROCHAMENTO EXTERNO
Processo de brochamento executado numa
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35
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vertical ;
c) modo de transmitir o esforço de corte à ferramenta : por tração ou
compressão ;
d) situação de trabalho da ferramenta: ferramenta móvel ou
estacionária ;
e) ciclo de operação : intermitente ou contínuo ;
d) espécie do movimento da ferramenta : retilíneo ou circular
Brocheamento interno superfícies fechadas ;
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Brocheamento horizontal peças de grandes dimensões e
fabricação de pequenas séries ;
Brocheamento por tração brocha puxada através da peça ;
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peça ;
O QUE PROVOCA AS FALHAS:
• Deficiências do projeto;
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tratamentos térmicos incorretos, etc.);
• Operação incorreta do equipamento pelo
homem (sobrecarga, reparação
ineficiente, colisões, etc.).
ANÁLISE DAS CAUSAS DAS FALHAS:
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Brochadeira 11.2

  • 2. BROCHADEIRA DEFINIÇÃO: Máquina operatriz responsável pela operação de usinagem denominada brocheamento. Consiste em arrancar linear e progressivamente o cavaco da superfície de uma peça. FERRAMENTA: Dentes múltiplos dispostos em série, chamada brocha
  • 3. HISTÓRICO: Ferreiro Forma e tamanho de furos punção Sem dentes Golpes de marreta Forjamento ; 1873 Patente E.U.A. Brochadeira ; 1882 1ª Máquina de brochear externamente ; 1914 Máquinas de duplo cabeçote ( vel. 2,5 m/min) ; 1921 Brochadeiras de alta velocidades ( vel. 5,5 m/min) brochadeiras verticais de tração ou compressão ; 1923 Brochadeira horizontal hidráulica (7 m/min) ; 1925 Produção seriada ; 1926 Brochadeira vertical de superfície ; Hoje Brochadeiras de 100 ton. ( 15 m/min ).
  • 4. TIPOS DE BROCHAMENTO Acabamento ou semi- acabamento à peça. Modificação de um furo feito previamente. Criação de rasgos de chavetas e perfis estriados, quadrados, hexagonais, etc.
  • 5. FORMAÇÃO DO CAVACO Alojamento incorreto do cavaco ou falta de afiação da ferramenta aumentam o esforço do corte, causando a ruptura ou o aprisionamento do cavaco (por falta de espaço)
  • 6. TIPOS DE BROCHADEIRAS - Força de tração - Possibilita trabalhos com ferramentas de grandes comprimentos - Montagem deve ser cuidadosa par evitar flexão da brocha Brochadeira Horizontal
  • 7. TIPOS DE BROCHADEIRAS - Força de tração ou compressão ou ambas - Brochamento interno ou externo - Indicada para locais com pouco espaço físico Brochadeira Vertical
  • 11. Fatores que Influenciam na Velocidade de Corte     Ângulos de incidência e de saída da cunha do corte; è Perfil da aresta cortante; è Acabamento das faces dos dentes; è Natureza do material e da ferramenta; è Dureza e resistência do material da peça; è Profundidade de corte; è Uso ou não de refrigeração; è Material a ser brochado; è Abrasividade.
  • 13. Fatores que Afetam a Profundidade de Corte     Dureza e tenacidade do material a brochar;     Tipo de operação de brochamento;     Grau de acabamento superficial desejado;     Tolerância especificada para a peça;     Quantidade total de material a ser removido;     Comprimento da superfície a usinar;     Rigidez da peça;     Dimensões da brocha.
  • 16. EXEMPLOS DE BROCHEAMENTO INTERNO E EXTERNO:
  • 17. Brocheamento intermitente movimento retilíneo alternativo da ferramenta : Brocheamento contínuo movimento relativo entre peça e a ferramenta pode ser retilíneo ou circular.
  • 18. Brocheamento retilíneo só pode produzir orifícios, rasgos ou ranhuras retas e superfícies planas ; Brocheamento circular é feito pelo movimento da peça sobre a ferramenta estacionária ou pelo movimento da ferramenta sobre a peça estacionária
  • 19. Brocheamento circular é feito pelo movimento da peça sobre a ferramenta estacionária ou pelo movimento da ferramenta sobre a peça estacionária
  • 20. Força Total de Brocheamento F1= resistência ao corte=força cortante principal ; F2= reação da peça absorvida pela brocha e pela própria peça ; F3= resistência do atrito entre a ferramenta e a peça ; F = F1 + F3
  • 21. F = S . re na qual S = seção de corte em mm²; re = resistência específica do corte em kgf/mm²; sendo S = p. b p= profundidade de corte , em mm (diferença entre 2 dentes) b= largura de corte, em mm n = nº máximo de dentes em corte , simultaneamente c = coeficiente relativo ao refrigerante de corte , onde c= 1,0 para óleos solúveis em água ou para corte a seco c= 0,9 para óleos minerais c= 0,8 para óleos vegetais , então F= S . re. n. c = p. b. re. n. c (kgf)
  • 22. Obs: O comprimento da superfície a usinar constitui fator que obriga a adoção de maiores profundidades de corte, para permitir que todo o material a ser removido por dente possa ser acomodado na cavidade de cavacos.
  • 24. BROCHAMENTO EXTERNO Processo de brochamento executado numa superfície externa da peça.
  • 25. BROCHAMENTO INTERNO É o processo mais comum, consiste na transformação de um furo redondo em um furo de perfil qualquer de maneira progressiva. Sendo executado num furo passante da peça.
  • 28.
  • 32. ENSAIO DE IMPACTO CHARPY– CORPOS DE PROVAS Dimensões dos CP.s 10x10x55mm
  • 33. BROCHADEIRAS - USINAGEM DO ENTALHE CP
  • 34. Projetor de perfil – controle de qualidade do CP CP
  • 35. 35
  • 36. Métodos de Brochear : Os métodos de operação são classificados de acordo com : a) tipo de superfície gerada : interno e externo ; b) direção do movimento da ferramenta ou da peça: horizontal e vertical ; c) modo de transmitir o esforço de corte à ferramenta : por tração ou compressão ; d) situação de trabalho da ferramenta: ferramenta móvel ou estacionária ; e) ciclo de operação : intermitente ou contínuo ; d) espécie do movimento da ferramenta : retilíneo ou circular
  • 37. Brocheamento interno superfícies fechadas ; Brocheamento externo superfícies abertas ; Brocheamento horizontal peças de grandes dimensões e fabricação de pequenas séries ; Brocheamento por tração brocha puxada através da peça ; Brocheamento por compressão brocha empurrada através da peça ;
  • 38.
  • 39.
  • 40. O QUE PROVOCA AS FALHAS: • Deficiências do projeto; • Processo inadequado dos materiais (impurezas, defeitos internos, microestruturais e superficiais, tratamentos térmicos incorretos, etc.); • Operação incorreta do equipamento pelo homem (sobrecarga, reparação ineficiente, colisões, etc.).
  • 41. ANÁLISE DAS CAUSAS DAS FALHAS: • INTERPRETAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE DE FRATURA (MAPA TOPOGRÁFICO) FRACTOGRAFIA CONHECER A CAUSA DA FALHA PREVENÇÃO DE NOVAS OCRRÊNCIAS Em 1944 forjou-se o termo “fractografia” para descrever a ciência que estuda a superfície de fratura.