O documento descreve os conceitos de Desenho Artístico e Desenho Técnico, destacando que o Desenho Artístico permite conhecer a história e técnicas de povos antigos, enquanto o Desenho Técnico é usado por profissionais para representar objetos com precisão.
1. Módulo 1: Desenho artístico e Desenho técnico
Baseado na NBR 10647
Era uma vez...
A nossa estória começa a 6000 a.C. o Jovem Igçura, membro da tribo dos homens das
cavernas, ao norte da Noruega, sai para a caça. É a sua primeira vez em uma caçada.
Vai atrás do grupo, quieto. Um enorme animal aparece, Igçura, em puro reflexo, acerta
sua lança de forma certeira no mesmo, que vai ao chão.
Ao chegar as cavernas Igçura pega uma pedra de mineral mole e rabisca na parede da
caverna o seu feito. Nasci ali o Desenho.
Desenho Técnico x Desenho Artítico
O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a escrita e o desenho.
O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e o pensamento de quem desenhou. Por meio
do desenho artístico é possível conhecer e mesmo reconstituir a história dos povos antigos. Ainda pelo
desenho artístico é possível conhecer a técnica de representar desses povos.
O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação usado por profissionais de uma
mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia.Ele surgiu da necessidade de representar com precisão
máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho.Portanto, Desenho Técnico é a
representação gráfica de um objeto, levando em conta sua dimensões, através de regras pré-
estabelecidas.
O desenho técnico como forma de comunicação.
As ações executadas individualmente, muitas vezes são as preferidas, pois não necessitam de uma
participação de outras pessoas. Mas na vida em sociedade na sua quase totalidade as ações dependem de
outras pessoas, o que envolve a utilização da comunicação, para expressarmos nossas idéias aos demais,
e o que pretendemos com elas. Nesse caso o Desenho Técnico vem de encontro às essas necessidades,
específicas de comunicação para a obtenção de uma peça de um serviço etc. A instituição do desenho
como forma de comunicação técnica vem do fator das outras formas não conseguirem funcionar 100%
como forma de comunicação em determinadas áreas como a produção mecânica.
A palavra: dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça.
A peça: nem sempre pode servir de modelo.
A fotografia: não estabelece os detalhes internos da peça.
O desenho Técnico: Finalmente, através dele é que se pode transmitir todas as idéias de forma e
dimensões de uma peça. Ele ainda nos fornece uma série de informações, como.
a) Material de que é feita a peça;
b) Acabamento das superfícies;
c) Tolerância de suas medidas;
Toda a forma de comunicação exige um emissor e um receptor. Na utilização do desenho técnico
que m são eles?
Emissor: Projetista ou Desenhista
Receptor: Operador, inspetor de qualidade, vendedor, almoxarife, etc.
O desenho mecânico com linguagem técnica tem necessidade fundamental do estabelecimento de regras
e normas, para que em qualquer canto do planeta, um desenho produzido no Brasil possa ser executado
por qualquer nação.
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2. Essas normas são elaboradas no Brasil pela ABNT (O associação Brasileira de Normas Técnica) em
parceria com a ISO. Cabe ao desenhista conhecer plenamente essas normas para não incorrer no erro de
não conseguir transmitir à diante sua idéia.
O que é Normalização ?
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à
utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto.
Os Objetivos da Normalização são:
Economia Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e
procedimentos
Comunicação Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o
fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações
comerciais e de serviços
Segurança Proteger a vida humana e a saúde
Proteção do Consumidor Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos
produtos
Eliminação de Barreiras Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e
Técnicas e Comerciais serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio
comercial
Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na
melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio
ambiente.
Conheça um pouco mais da estrutura da ABNT:
Terminologia de Desenho técnico
Desenho Projetivo: resultante de projeções de objetos sobre um ou mais planos que fazem coincidir
com o próprio desenho. Compreendendo:
Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais e o objeto sobre os planos
convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão a forma do mesmo com seus
detalhes.
Perspectivas: técnica de representar objetos e situações como eles são vistos na realidade de acordo com
sua posição, forma e tamanho.
Desenho não Projetivo : não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que
o constituem e o que é por ele representado. Compreende larga variedade de representação gráfica, tais
como:
a) Diagramas;
b) Esquemas;
c) Ábacos
d) Normogramas;
e) Fluxogramas;
Grau de elaboração do Desenho Técnico
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3. Esboço: desenho, em geral à mão livre, uma representação rápida de uma idéia, não responde a uma
norma.
Desenho preliminar: Desenho empregado durante a concretização do projeto como um todo, é passível
de modificações.
Desenho Definitivo: Desenho que corresponde à solução final de projeto, ou seja, é o desenho de
execução.
Detalhe(Desenho de produção): Desenho de componente isolado ou de uma parte de um todo,
geralmente utilizado para a fabricação do mesmo.
Desenho de Conjunto (Montagem): Desenho mostrando vários componentes que se associam
para formar um todo, geralmente utilizado para a montagem.
Desenho de subconjunto (Montagem): Desenho detalhando um conjunto de peças com
funcionamento específico dentro do conjunto maior.
Material de Desenho para o curso
Lápis ou Lapiseira; o traçado deve ser feito sempre no sentido da escrita (movimento natural).
È importante lembrar que um desenhista deve dar diferenciação entre as linhas que faz, quanto a sua
espessura, para tanto deve utilizar grafites de espessura ou dureza diferentes.
Borracha; deve ser macia e deve ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar. A
maneira correta de apagar é fixar o papel com a mão esquerda e com a direita fazer o movimento de
apagar da esquerda para a direita com a borracha
A régua; é um instrumento que serve para medir o modelo e transportar as medidas obtidas no papel. A
unidade de medida utilizada em DTM, em geral, é o milímetro. A nossa régua é a de 30 cm
Esquadros; são instrumentos que em conjunto com compassos, gabaritos, réguas, etc, auxiliam na
confecção do desenho com exatidão. Os esquadros que utilizamos são o de 45o e 60o.
Compasso: Instrumento utilizado para construir arcos e circunferências, para melhor aproveitamento por
parte do desenhista, suas pontas devem estar sempre alinhadas e a grafite, deve estar afiada em um
ângulo de 45o
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4. Transferidor: Medi e transferi ângulos durante uma construção geométrica muito usada na confecção
de um desenho.
Técnicas de desenho
a) Manual;
b) Com instrumentos;
c) Cad
Obtenção de um desenho.
Original: Desenho matriz que serve à obtenção de novos exemplares é arquivado em segurança.
Reprodução: Desenho obtido, a partir do original, por qualquer processo compreendendo;
a) Cópia xerográfica; em tamanho natural, redução ou ampliação.
b) Cópia heliográfica;
c) Cópia via impressora ou Ploter.
Praticando
1 - Por meio do ___________ é possível conhecer e mesmo reconstituir a história dos povos antigos.
Ainda pelo ___________ é possível conhecer a técnica de representar desses povos.
a) Desenho Técnico mecânico e Desenho Artístico
b) Desenho Técnico de Construção Civil e Desenho Artístico
c) Desenho Artístico e Desenho Artístico
d) Desenho Artístico e Desenho Técnico
2 - , Desenho Técnico é :
a) a representação de um objeto
b) a representação gráfica de um objeto, levando em conta sua dimensões, através de regras pré-
estabelecidas.
c) A expressão da subjetividade do desenhista
d) A necessidade de produção
3 - São Emissores da comunicação do Desenho técnico Mecânico:
a) Projetista ou Desenhista
b) Somente Projetista
c) Somente Desenhista
d) Operadores de máquinas e vendedores técnicos
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5. 4 - Significado da Sigla ABNT:
a) Associação Brasileira de Normas técnicas
b) Associação Brasileira de Normas Trabalhistas
c) Associação do Brasil de Normas e Técnicas
d) Agremiação Brasileira de Normas Técnicas
5 - Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições
destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um
dado contexto.
a) Normatização
b) Normalização
c) Padronização
d) Constituição
6 - Resultante de projeções de objetos sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio
desenho:
a) Desenho Projetivo
b) Desenho Não Projetivo
c) Desenho Geométrico
d) Desenho Artístico
7 - Figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais e o objeto sobre os planos
convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão a forma do mesmo com seus
detalhes:
a) planos
b) secção
c) vistas ortográficas
d) detalhe
8 - Não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que o constituem e
o que é por ele representado. Compreende larga variedade de representação gráfica, tais como:
a) Desenho Projetivo
b) Desenho Não Projetivo
c) Desenho Geométrico
d) Desenho Artístico
9 - São Graus de elaboração do Desenho Técnico:
a) Esboço,desenho preliminar e Desenho Definitivo
b) Esboço e Desenho preliminar
c) Desenho preliminar e Desenho Definitivo
d) Esboço e Desenho Definitivo
10 - Desenho mostrando vários componentes que se associam para formar um todo, geralmente
utilizado para a montagem:
a) Desenho de Produção
b) Desenho de Montagem
c) Esquema Cinemático
d) Organograma
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6. Módulo 2 : Revisando
A importância da Geometria
A Geometria está presente no mundo que nos rodeia, apesar de por vezes, não nos apercebermos da
sua existência. Através de formas, desenhos e propriedades geométricas, a Geometria está cada vez
mais acessível e presente no nosso dia-a-dia. Das civilizações mais antigas, podemos enunciar
exemplos da arte chinesa, egípcia, céltica e portuguesa, e desta última destacamos os vitrais.
Pequeno Grossario da geometria
Altura : Na linguagem comum, altura é um comprimento vertical. Na geometria a altura depende da
figura considerada.
Ângulo: Os lados de um ângulo são semi-retas, com ponto comum no vértice do ângulo.
o Agudo : ângulo que mede menos que 90 (graus)
o Central : é o ângulo que tem vértice no centro de uma circunferência.
o Obtuso : ângulo que mede entre 90 e 180 graus
o Raso : que mede 180 graus
o Reto : que mede 90 graus.
o Adjacentes : ângulos que tem um lado em comum e, além disso um dos ângulos não pode
estar contido no outro.
o Complementares : ângulo cujo a soma da um ângulo reto.
o Consecutivo : ângulo que tem um lado em comum, podendo ser ou não adjacente.
o Suplementar: ângulo cujo a soma da um ângulo raso.
Área: Medida de uma superfície, que pode ser obtida verificando quantas unidades de área cabem
dentro dela. Unidades de área mais comuns são áreas de quadrado.
Aresta : Segmento de reta comum a duas faces de um poliedro.
Baricentro : Centro de gravidade de um corpo ou de um objeto.
Bissetriz: de biz + sectriz = Bissetriz; é a semi-reta que partindo do vértice de um ângulo divide-o em
dois ângulos congruentes; linha que divide um ângulo ou uma superfície em duas partes iguais.
Centro de Simetria : É um ponto C de uma figura que é o centro de simetria, e cada um dos pontos
desta figura tem um ponto correspondente simétrico, de tal forma que C é o ponto médio do segmento
que une dois pontos simétricos.
Círculo : Figura formada por uma circunferência e por todos os pontos de seu interior.
Circuncentro : Centro de circunferência circunscrita a um triângulo. Obtém-se o circuncentro pela
intersecção das mediatrizes dos lados desse triângulo.
Concêntricas : Diz-se de duas ou mais figuras geométricas que têm o mesmo centro.
Convexo : Na linguagem comum , convexo é o contrário de côncavo. Assim, figuras convexas são as
que não têm concavidades.
Coroa Circular : Região compreendida entre dois círculos concêntricos.
Diâmetro: Segmento de reta que liga dois pontos de uma circunferência e contém seu centro. Um
diâmetro é uma corda particular da circunferência.
Eixo de Simetria : Reta que divide uma figura em duas partes iguais, que podem ser sobrepostas ao
menos na imaginação.
Equidistante: O prefixo eqüi- indica igualdade. Pontos ou retas que estão a uma mesma distância em
relação a alguma referência são eqüidistantes, Exemplo : todos os pontos de uma circunferência são
eqüidistantes do centro; todos os pontos da bissetriz são eqüidistantes dos lados do ângulo.
Equilatero: Um polígono é eqüilátero se todos os seus lados são iguais.
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7. Hexagono: Palavra de origem grega formada por hexa (seis) e gono (ângulo). Hexágono é polígono
de 6 lados.
Intersecção : Trata-se daquilo que é comum a dois ou mais conjuntos. No caso de figuras
geométricas, a interseção é a parte das figuras em que elas se cortam, cruzam ou se superpõem.
Incentro : Centro da circunferência inscrita no triângulo. É obtido fazendo a interseção das 3
bissetrizes dos ângulos internos do triângulo.
Losango : Quadrilátero com 4 lados iguais. Todo losango é paralelogramo.
Mediatriz: do latim - mediatrice; é o lugar geométrico dos pontos de um plano, eqüidistante das
extremidades de um segmento, reta perpendicular a um segmento, passando pelo seu ponto médio.
Paralelismo : Duas retas são paralelas quando mantêm sempre a mesma distância entre si. Uma reta é
paralela a um plano quando ambos não se interceptam. Dois planos são paralelos quando não se
interceptam.
Paralelas: do grego - parallelos;diz-se de duas ou mais linhas ou superfícies eqüidistantes em toda a
extensão.r, s e t são retas paralelas entre si.
Paralelograma:do latim - parallelogrammum, derivado do grego -parallelógrammon; quadrilátero,
cujos lados opostos são paralelos; quadrilátero que possui os lados opostos congruentes e paralelos, e
os ângulos opostos congruentes.São paralelogramos: o quadrado, o retângulo, o losango e o
paralelogramo propriamente dito.
Pentágono:do latim - pentagonum, do grego - pénta (cinco) + gon, de gônia (ângulo): péntagonos;
é um polígono que possui 5 vértices, 5 lados e 5 ângulos.
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8. Polígono : Figura de muitos lados que pode ser:
Circunscrito : É aqueles cujos lados tangenciam a circunferência. Pode haver, porém polígono
circunscrito em outras situações.
Convexo : Aquele em que todos os ângulos internos são menores que 180 graus.
Inscrito : Essa expressão quase sempre indica polígono inscrito numa circunferência. É aquele cujos
vértices pertencem a uma circunferência.
Convexo : Polígono em que pelo menos um ângulo interno é maior que 180 graus.
Regular : Polígono que tem todos os lados iguais entre si e todos os ângulos internos iguais entre si.
Ponto Médio: Ponto médio de um segmento de reta é aquele que o divide ao meio, isto é, em dois
segmentos de mesma medida.
Quadrado : Quadrilátero que possui todos os ângulos internos retos e todos os lados iguais. Por isso, o
quadrado é retângulo e também losango.
Retas Conocorrentes : Retas que se cortam ou se interceptam.
Perpendicular: do latim -perpendiculare; é a que se dirige sobre uma linha ou sobre um plano,
formando ângulo reto; diz-se de qualquer configuração geométrica cuja interseção com outra forma
ângulo reto.
Retângulo : Qualquer quadrilátero cujo os quatro ângulos medem 90 graus. O quadrado é um
retângulo especial.
Segmento: Segmento quer dizer parte, pedaço. Segmento de reta é parte da reta compreendida entre
dois de seus pontos, que são chamados de extremos. Em linguagem comum costuma se dizer que
segmento é uma parte da reta que tem começo e fim.
Semi Reta : Diz-se que semi reta é a parte da reta que tem início em ponto mas não tem final.
Trapézio do latim - trapeziu, do grego - trapézion (mesa);é um quadrilátero que tem dois lados
paralelos que são as bases do trapézio.
Triangulo : Polígono de três lados que pode ser:
Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos situam-se nomesmo plano.
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9. Um sólido geométrico é uma porção fechada do espaço, limitada por superfícies planas ou curvas.Um
sólido possui três dimensões: comprimento, largura e espessura.
cilindro paralelepípedo pirâmide esfera cubo cone
Exemplos de Construções Geométricas
1- Levantar uma Perpendicular na extremidade
2 - Baixar uma Perpendicular de um ponto dado fora da reta
3 - Dividir uma reta ao meio e traçar a perpendicular
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10. 4 - Dividir uma Reta em partes iguais.
Praticando.....
1. Construir a mediatriz de um segmento dado AB = 7 cm.
2. Construir a mediatriz de um segmento dado AB = 1 cm.
3. Por um ponto P fora de uma reta dada fazer passar uma perpendicular à reta dada.
4. Por um ponto P situado em uma reta dada fazer passar uma perpendicular à reta dada.
5. Levantar uma pependicular à extremidade de um segmento dado AB = 6cm.
6. Traçar por um ponto P dado uma reta que seja paralela a uma reta dada.
7. Achar a bissetriz de um ângulo qualquer dado AÔB.
8. Dividir o segmento dado AB = 7 cm em cinco partes iguais.
9. Construir um quadrado de lado igual a 4 cm.
10. Construir um retângulo de lado maior igual a 6 cm e lado menor igual a 3 cm.
11. Construir um paralelogramo de lado maior = 6 cm, lado menor = 3 cm e ângulo = 60°
12. Construir um hexágono de lado dado AB = 4 cm.
13. Construir um pentágono de lado dado AB = 4 cm.
14. Construir um desenho decorativo dado.
15 -Observe a guia guia representada a seguir e assinale com um X os sólidos geométricos que a
compõem.
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11. Módulo 3 : Padronizando o Seu Desenho
Baseados nas; NBR10068, NBR 10582, NBR 8403
Lay-out das folhas de Desenho técnico
Um Desenho técnico dentro da empresa tem valor de documento e para tanto deve receber atenção,
quanto ao item padroninação.
o O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique a sua
clareza.
o A escolha do formato mais adequado deve ser feita entre os formatos apresentados na série A
o As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na horizontal.
Formatos da série A
Designação Dimensões
A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
O formato básico da série A é o formato A1, de onde se derivam os demais formatos.
Formatos Especiais
Sendo necessário a utilização de uma folha forma da norma, utilizar-se-a ou o comprimento ou
largura da folha de formato padrão e um de seus múltiplos
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12. Legenda
o Este elemento traz informações sobre o desenho deve sempre ser apresentado no canto
inferior direito.
o A direção de leitura da legenda deve corresponder com a leitura do desenho.
o A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3, A2 e 175 mm nos
formatos A1 e A0.
Margem e quadro
o Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro limita o espaço para o
desenho.
o As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimensões
constantes abaixo:
o A margem esquerda serve para ser perfurada para futuro arquivamento.
Formato Margem Esquerda Margem Direita Largura da Linha
A0 25 10 1,4
A1 25 10 1,0
A2 25 7 0,7
A3 25 7 0,5
A4 25 7 0,5
Marcas de Centro
As folhas da série A necessitam de marcas de centro em seu sentido horizontal , tal como vertical,
conforme seus eixos de simetria.
Sistema de Malhas
o Permite localização de detalhes, modificações e revisões.
o Deve ser executado com traço de 0,5 mm
o O número de divisões é aplicado à complexidade do desenho.
o O comprimento de qualquer retângulo da malha deve estar entre 25 e 75 mm.
o Os Numerais devem estar dispostas da margem esquerda para à direita.
o As letras devem estar dispostas de cima para baixo.
o Se o número de divisões exceder as letras do alfabeto, deve ser utilizada a repetição (AA, BB)
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13. Marcas de Corte
Estas marcas são construídas para orientar o corte da folha de cópias e são executadas em forma de
um triângulo isósceles com 10 mm de lado, ou com dois pequenos traços de 2 mm de largura em cada
canto.
Conteúdo da folha de desenho técnico
A folha de desenho deve conter ;
o espaço para desenho;
o espaço para texto, e
o espaço para legenda.
Espaço para desenho:
o Os desenhos são dispostos nas ordens horizontal e vertical
o O desenho principal, se houver é colocado acima e a esquerda no espaço para desenho.
o O desenho deve ser executado levando-se em conta também o dobramento a ser executado nas
cópias, em tamanho A4.
Espaço para texto:Contém as informações necessárias para o entendimento correto do conteúdo do
espaço de desenho
o O espaço de texto é colocado a direita ou na margem inferior da folha.
o O espaço para texto deve conter;
o explanação: informações necessárias à leitura do desenho
o Instrução: Informações necessárias à execução do desenho
o referência: informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos.
o localização da planta de situação; sempre localizada de tal forma que no dobramento fique
visível
o tábua de revisão: é utilizada para registrar todas as modificações nas informações do desenho.
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14. Espaço para legenda: deve conter informação, identificação e
indicação do desenho.
o Deve conter;
o Firma
o Projetista ou desenhista responsável
o local, data e assinatura
o nome e localização do projeto
o conteúdo do desenho
o escala
o Número de Desenho
o designação da revisão
o indicação do método de projeção
o unidade utilizada no desenho
Aplicação de linhas em desenho - tipos e larguras
Largura das linhas
A relação entre as larguras de linha larga e estreita não deve ser inferior a 2
A larguras de linha devem ser escolhidas conforme a o tipo, dimensão escala e densidade de linhas de
desenho, de acordo com o seguinte escalonamento ( 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e
2,00 mm.
Para as diversas vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras de linhas devem ser
conservadas.
Espaçamento entre as linhas
O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a representação de hachuras) não deve ser
menor do que duas vezes a largura da linha mais larga, no entanto recomenda-se que essa distância
não seja menor que 0,70 mm.
Códigos de cores em canetas Técnicas
0,13 mm lilás 0,35 amarela 1,00 laranja
0,18 mm vermelha 0,50 marrom 1,40 verde
0,25 mm branca 0,70 azul 2,00 cinza
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15. Tipos de linhas
Recomendações
O bom aspecto de um desenho está afetado ao capricho e a uniformidade com que é feito seu traçado.
Assim sendo, em um mesmo desenho, todos os traços de contorno visível deve possuir a mesma
espessura.
As linhas tracejadas devem ser feitas de modo que o comprimento de seus pequenos traços e a
distância entre os mesmos não apresente entre si grande disparidade. Geralmente usa-se ±4mm de
comprimento do traço e ±1,5mm de espaço entre eles.
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16. Módulo 5:Um Mundo , uma medida ...
Baseada na NBR-8196
Na vida profissional um desenhista sempre se deparará com um problema muito difícil: Como
representar no papel uma peça muito grande ou muito pequena. Precisa-se estabelecer uma proporção
entre o que se desenha e o que se produz. E nesse momento que temos a escala
Escala: Relação da dimensão linear de um elemento e/ou de um objeto representado no desenho
original para a dimensão real do mesmo elemento e/ ou próprio objeto.
Escala Natural: Escala onde o desenho representa as dimensões reais do objeto.
Ex: 1 : 1
Escala de Ampliação: Escala onde o desenho representa um aumento nas dimensões reais do objeto.
Ex: X : 1
Escala de Redução: Escala onde o desenho tem sua dimensões diminuídas em relação ao real.
Ex: 1 : X
Abreviação:A palavra escala pode ser abreviada por ESC.
Utilização: A escala deve estar expressa na legenda do desenho. Na utilização de outras escalas no
desenho, somente a principal aparece na legenda do desenho
Escalas recomendadas
As escala recomendadas em Desenho técnico, estão dispostas na Tabela abaixo e podem ser
reduzidas e ampliadas na razão de 10.
Categoria
50:1 20:1 10:1
Escala de Ampliação 5:1 2:1
Escala Natural 1:1
1:2 1:5 1:10
1:20 1:50 1:100
Escala de Redução 1:200 1:500 1:1000
1:2000 1:5000 1:10000
A escala a ser utilizada em um desenho depende da complexidade do mesmo e da finalidade da
representação, sendo tão suficientemente grande para permitir uma correta e fácil leitura do desenho
em questão. A escala aplicada decidira o formato de folha a ser utilizado. Os detalhes de um desenho
podem ser representados em vista detalhada numa escala maior.
Praticando
1- Complete a Tabela :
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17. Dimensão da peça Dimensão do desenho Escala Tipo da Escala
100 100 1:1 Natural
200 1:5
450 45
35 70
25 100
150 30
120 120
350 70
90 180
80 5:1
360 60
50 2:1
60 120
2- Em escala natural o tamanho do desenho técnico é .................... tamanho real da peça.
a) maior que o;
b) igual ao;
c) menor que o.
3- Na indicação da escala, o numeral à esquerda dos dois pontos representa as ...............
a) lmedidas reais do objeto.
b) medidas do desenho técnico.
4-Em escala de redução o tamanho do desenho técnico é ............................tamanho real da peça;
a) maior que o;
b) igual ao;
c) menor que o.
5-Na escala de redução, o numeral à direita dos dois pontos d dois pontos é sempre................
a) maior que 1;
b) igual a 1;
c) menor que 1
6- Assinale com um X a alternativa correta: o tamanho do desenho técnico em
a) escala de ampliação é sempre:
b) igual ao tamanho real da peça;
c) menor que o tamanho real da peça;
7 -Este desenho técnico está representado em escala natural.
21
18. a) As medidas lineares do desenho são duas vezes menores que as medidas da peça
representada.
b) A abertura do ângulo está ampliada em relação ao tamanho real do ângulo.
c) As medidas básicas desta peça são 13 mm, mm 8 mm e 9 mm
8 - Vamos utilizar o escalimetro
100 (%) 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 (cm)
200 (%) 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 (cm)
250 (%) 0 7,5 15 22,5 30 37,5 45 52,5 60 67,5 75 (cm)
300 (%) 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 (cm)
400 (%) 0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120 (cm)
500 (%) 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 (cm)
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19. Módulo 6: Primeiros Traços
Atualmente existem muitas formas de representar tecnicamente um objeto. Essas formas foram
criadas com o correr do tempo, à medida que o homem desenvolvia seu modo de vida. Uma dessas
formas é a perspectiva.
Perspectiva é a técnica de representar objetos e situações como eles são vistos na realidade de acordo
com sua posição, forma e tamanho.Pela perspectiva pode-se também ter a idéia do comprimento, da
largura e da altura daquilo que é representado. As representações são de acordo com a visão de que
desenhou, sendo resguardado as proporções do que foi representado.
Existem vários tipos de perspectiva. Neste curso estudaremos apenas a perspectiva Isométrica.
A perspectiva Isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e altura do objeto.
Para estudar a perspectiva Isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira como ele é
representado.
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.
O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida.
A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau., sua leitura é feita no
sentido anti-horário
Nos desenhos em perspectiva Isométrica, os três eixos isométricos (x,y,z) formam entre si ângulos de
120o . Os eixos oblíquos formam com a horizontal ângulos de 30o .
Qualquer linha paralela a um eixo Isométrico é chamada de linha Isométrica.
x,y,z, - eixos isométricos
r,s,u - linhas isométricas
23
Receita de Bolo
20. Trace levemente, à mão livre, os eixos isométricos e indique o comprimento, a largura e a altura
sobre cada eixo, tomando como base as medidas aproximadas do prisma representado na figura
anterior.
A partir dos pontos onde você marcou o comprimento a altura trace duas linhas isométricas que se
cruzam. Assim ficará determinada a face da frente do modelo.
Trace agora duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos pontos onde você marcou o
comprimento e a largura. Assim ficará determinada a face superior face superior face superior face
superior face superior do modelo.
E, finalmente, você encontrará a face lateral do modelo. Para tanto,basta traçar duas linhas
isométricas a partir dos pontos onde você indicou alargura largura e a altura altura
Apague os excessos das linhas de construção, isto é, das linhas e dos eixos isométricos que serviram
de base para a representação do modelo. Depois, é só reforçar os contornos da figura e está concluído
o traçado da perspectiva isométrica do prisma retangular.
24
21. Praticando
1 - Enumere a ordem correta para a confecção da Perspectiva
2 - Copie as perspectivas a mão livre
25
23. 3 - Treinar com peças reais fornecidas pelo instrutor
27
24. Módulo 7 : Eu. O Observador
Baseado na NBR 10067
Condições específicas
a) vista na direção a: vista frontal ou elevação
b) vista na direção b: vista superior ou planta
c) vista na direção c: vista lateral esquerda
d) vista na direção d: vista lateral direita
e) vista na direção e: vista inferior
f) vista na direção f: vista posterior
a) Elevação: fixada ao centro
b) Planta: logo abaixo
c) vista esquerda: à direita
d) vista direita: à esquerda
e) vista inferior: à cima
f) vista posterior: à direita ou à esquerda, da forma que for mais conveniente
Os Planos
Os diedros
28
25. Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método mongeano adotam a projeção ortográfica no
1 11 11º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro Entretanto, alguns
países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá,representam seus desenhos técnicos no 3º
diedro
O símbolo do método do 1O diedro ‘representado abaixo:
Não podendo posicionar as vistas de acordo com o método do 1o diedro, utilizar-se de setas
indicando a vista mostrada.
Escolha das vistas
A vista mais importante de um objeto é a frontal
Selecionar as vistas de acordo com os critérios abaixo:
o limitar ao máximo o número de vistas
o evitar repetição de detalhes;
o evitar linha tracejadas desnecessárias
Vistas especiais
São as vistas onde o eixo inclinado não permite a correta interpretação da vista., utiliza-se a vista
no mesmo plano do eixo referenciado por uma seta na vista que se projeta e a indicação da vista.
.
Os passos para obtenção das projeções principais
o Elevação
o Planta
o Vista lateral esquerda
Projetar nos planos do 1o diedro
Isolar as projeções do objeto
29
26. trazer os três planos no mesmo plano.
Apresentação das três vista de forma eqüidistante
Vistas no 3o diedro
Praticando
30
27. 1 - Desenhe a Mão livre as Projeções das peças abaixo
2 - Analise a perspectivas representada abaixo e assinale com um X as vistas
ortográficas correspondentes.
31
30. Módulo 8 : O que tem ai dentro ?
Baseado na NBR 10067
Os corte são utilizados em peças ou conjuntos, para facilitar a leitura de detalhes internos, visto que,
através das vistas normais, esses mesmos detalhes, representados por linhas tracejadas, seriam de
difícil interpretação, ou mesmo ilegíveis
Nos desenhos mecânicos, as superfícies atingidas pelos cortes são hachuradas ( traços finos,
geralmente inclinados a 45O .
O plano de corte é substituído nos desenhos , por linhas de corte.
As vistas não atingidas pelo corte, permanecem com todas as linhas em projeção normal.
As setas, indicam a posição em que a vista em corte está sendo observada.
Pode- se aplicar alguns tipo de corte para uma peça
Mas sempre seguindo as direções, longitudinal, horizontal e transversal.
Corte Total
É o corte aplicado em apenas um plano da peça, ou seja seguindo a linha de corte apenas uma
direção.
34
32. Corte composto
É a soma de dois ou mais cortes totais. Ou seja quando se necessita mostrar detalhes que estejam em
posições diferentes,
36
33. Corte Parcial
Nos corte parciais apenas a parte onde se localiza o detalhe que se quer mostrar é cortada, não
havendo a necessidade de aplicar um corte total
37
34. Meio corte
O meio corte é muito utilizado no desenho de peças simétricas, por apresentar a vantagem e mostrar,
numa mesma vista, os detalhes externos e internos,
Nesse tipo de corte o plano é dobrado perpendicularmente conforme exemplo abaixo:
38
36. Módulo 9 : Cada desenho , um Recurso......
Baseado na NBR 10067
Seção
Indicam, de modo prático e simples, o perfil de certas peças ou de parte delas, dispensando, muitas
vezes, outras vistas. Podem ser traçadas sobre a própria vista.
Exemplo de peças de várias Seções diferentes
Outro Exemplo:
40
37. Uma Cantoneira com Seções Internas e Externas
Ruptura ou encurtamento
41
38. Em peças compridas de seção uniforme (igual), procede-se como se mostar na figura abaixo, usando
a linha de ruptura, que´é convencionada para cada forma de material de que é feita a peça.
Praticando
Exercício 1
42
41. Módulo 10: Sempre estamos vendo.....
Baseado na NBR 10067
A Norma NBR 10067 apresenta recursos que pode ajudar no esclarecimento da peça desenhada.
Acompanhe:
Vista Auxiliar
Corte Obliquo
Detalhe
Vista Auxiliar
Usada em plano inclinados para evitar a deformação das vistas. Costumamos desenhar uma outra
vista na mesma direção desse plano assim evitando a deformação dos pontos.
Exercício 1
45
42. Corte Obliquo
Usado em peças com plano de corte inclinado, o corte aparece como se fosse um plano só.
Antes Depois
46
43. Detalhe
Usado para dar destaque em partes essenciais da peça, geralmente em escala diferente
Omissão de Corte
As vistas que não apresentam detalhes e/ou cotas relativas ao entendimento da peça podem ser
omitidas.
Normalmente isso ocorre em peças cilíndricas, principalmente com os Eixos
Representações Especiais
Em algumas peças precisamos mostrar detalhes internos , podemos então nos utilizar de outras
representações.
47
44. Módulo 10: Sempre estamos vendo.....
Baseado na NBR 10067
A Norma NBR 10067 apresenta recursos que pode ajudar no esclarecimento da peça desenhada.
Acompanhe:
Vista Auxiliar
Corte Obliquo
Detalhe
Vista Auxiliar
Usada em plano inclinados para evitar a deformação das vistas. Costumamos desenhar uma outra
vista na mesma direção desse plano assim evitando a deformação dos pontos.
Exercício 1
45
45. Corte Obliquo
Usado em peças com plano de corte inclinado, o corte aparece como se fosse um plano só.
Antes Depois
46
46. Detalhe
Usado para dar destaque em partes essenciais da peça, geralmente em escala diferente
Omissão de Corte
As vistas que não apresentam detalhes e/ou cotas relativas ao entendimento da peça podem ser
omitidas.
Normalmente isso ocorre em peças cilíndricas, principalmente com os Eixos
Representações Especiais
Em algumas peças precisamos mostrar detalhes internos , podemos então nos utilizar de outras
representações.
47
47. Módulo 11: Medidas Extremas
baseado na NBR 10126
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um desenho são
necessários três elementos;
A. linha de cota
B. linha auxiliar
C. cota
O desenho, além de mostrar as formas da peça e as informações completares. Deve conter, também,
as suas medidas. Isto é o que chamamos de dimensionamento ou cotagem.
A cotagem deve ser iniciada pelas medidas externas da peça,, conforme o desenho abaixo;
1 - As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de
baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
2- Em desenho mecânico, normalmente a
unidade é o milímetro (mm), sendo dispensada
a colocação do símbolo junto ao valor
numérico da cota. Se houver o emprego de
outra unidade, colocaremos o respctivo
símbolo.
48
48. 3 - evite colocar cotas em linhas tracejadas
Cotagem de peças simétricas
A utilização de eixo de simetria em peças simétricas, facilita e simplifica a cotagem, conforme
exemplo abaixo.
Cotagem por meio de face de referência
Todas as cotas partem de uma única face.
Cotagem de raios e diâmetros
49
49. Quando Na vista cotada , for evidente que se trata de diâmetro ou raio , os respectivos símbolos
devem ser dispensados.
Quando a linha de cota não atinge o centro do arco ou ultrapassa, coloca-se ( R ) .
Em peças cônicas, as linhas de extensão podem ser traçadas obliquamente conforme os exemplos:
Duas diagonais cruzadas, significam superfícies planas obtidas em elementos cilíndricos.
Cotagem em espaços reduzidos
Para cotar em espaços reduzidos, coloque as cotas conforme os desenhos abaixo, observando que,
não havendo lugar para setas, estas serão substituídas por pontos.
Cotagem de Ângulos
50
51. Praticando
1 - Analise o desenho técnico e responda a às questões a seguir.
a) Escreva dentro dos quadradinhos as letras correspondentes a cada elemento de cotagem.
( ) Linha de cota
( ) Linha auxiliar de cota
( ) Cota
b) Escreva as cotas básicas de:
comprimento: ________________ _________________
altura: __________________________
largura: ____________________________
e) Escreva as cotas que determinam o tamanho do rasgo: _______ e _______
d) Escreva a cota que determina a localização do rasgo -______
e) Escreva as cotas que determinam o tamanho do rebaixo _______ e ______
2 Complete as frases, escrevendo as palavras faltantes sobre as linhas indicadas.
a) As linhas auxiliares de cota não encostam nas linhas do ______________________
b) A linha de ________________ encosta na linha auxiliar de cota.
c) A linha _______________________ ultrapassa a linha de cota.
d) A ________________ não encosta na linha de cota.
e) A linha de _________ é uma linha _________ e tem setas nas extremidades.
f) Na linha oe cota verticais a cota deve ser escrita de baixo para _______________
do lado _______________ da linha de cota.
g) Na linha de cota horizontal a cota deve ser escrita da ______________________e sobre a linha de
cota.
52
52. Regras gerais para Cotagem
a) as cotas devem ser distribuídas entre as vistas
b) cada vista deverá ter no mínimo uma cota.
c) a linha auxiliar deverá ficar distante do desenho mais ou menos 1 mm, e ir além das setas mais
ou menos 2 mm.
d) as setas deverão encostar na linha auxiliar ou no desenho da peça, não ultrapassando-as
e) as linha de cota deverão ficar distantes do desenho, e uma da outra mais ou menos 9 mm
f) não cruzar as linha de cota, com exceção dos centros formados por duas linhas de centro ( ponto
neutro).
g) não cotar linhas tracejadas
h) não repetir medidas.
i) cotar primeiro as medidas totais e depois as parciais
j) o valor numérico não deverá encostar na linha de cota.
h) o valor numérico não deverá ser separado e nem tocado por nenhum tipo de linha
( é inviolável).
j) o valor numérico deverá ser colocado sobre a linha de cota ( quando for horizontal) e do lado
esquerdo (quando for vertical).
l) cotar somente o necessário e suficiente para a interpretação do desenho ( para a execução da
peça)
m) colocar a cota o mais próxima da superfície a ser cotada
53
53. Módulo 12: Tolerância Zero...
Resumo Informativo - DIN - 7160
Tolerância
Limites de erro permissível na obtenção de uma cota na usinagem de uma peça.
Para entendermos melhor esses limites devemos relembrar os três tipos de cotas existentes em um
desenho.
Tipos de cotas
Cota Funcional: Medida indispensável para o funcionamento correto da peça no conjunto, necessita
de uma tolerância para sua obtenção.
Cota Não funcional: Medida que não interfere no funcionamento da peça, em geral não necessita
tolerância.
Cota Auxiliar: Medida dada em um desenho que auxilia na interpretação do desenho, algumas vezes
utiliza-se tolerância.
Tipos de tolerância
Normal
+ 0,015 ( Limite Superior )
- 0,025 ( Limite Inferior )
50
Intervalo : 49,975 até 50,015 mm
Zero Superior
+ 0,015 ( Limite Superior )
50 ( Limite Inferior )
Intervalo : 50,000 até 50,015 mm
O zero não é mencionado
Zero Inferior
( Limite Superior )
- 0,025 ( Limite Inferior )
50
Intervalo: 49,975 até 50,000 mm
Simétrica
+ 0,2 ( Limite Superior )
- 0,2 ( Limite Inferior )
50
Intervalo: 49,80 até 50,20 mm
Um exemplo
54
54. Quando não está expressa o valor da tolerância ?
Em geral:
Utiliza-se a tolerância como unidade do último número da forma simétrica
215±1
32,5±0,1
Cuidado !
35,5±0,1 + 35,5±0,1 = 70±0,2
Muitas empresas utilizam tabelas seguindo a forma acima descrita, com algumas alterações de
processo para processo.
Ajustes e encaixes
Os afastamentos são desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou menos, que permitem a
execução da peça sem prejuízo para seu funcionamento e intercambiabilidade.
Ajustes : Fixação de tolerância às peças que se encaixam de forma de fazê-lo corretamente
Ajuste (IT) limite superior (eixo) - limite inferior (furo)
limite superior (furo) - limite inferior (eixo)
55
55. Segundo a ISO
Os ajustes podem ser :
•- de Precisão
•- Fino
•- Liso
•- Grosso
Tipos de encaixe
•- Pressão - fortemente unidas ( por prensa)
•- Forçado - Não há rotação entre as peças
•- Arrasto - com martelo
•- Aderente - Não há rotação mas há fácil desmonte axial
•- Entrada suave - Desmontável na mão
•- Deslizante : à mão
•- jogo livre justo a outra
•- jogo livre
•- jogo ligeiro
•- jogo forte
Nomenclaturas e Observações
H - furos (letras maiúsculas)
h - eixos (letras minúsculas)
de A - Z Campo de tolerância
de 1 a 16 IT
As unidades são dadas em µ
56
59. Módulo 13: Minha Geometria
Baseado na NBR 6409
As tolerâncias de forma e posição pare ser adicionadas às tolerâncias ae dimensões para assegurar
melhor função e intercambiabilidade nas peças.
As tolerâncias de forma imitam os afastamentos de um dano elemento em relação à sua forma
geométrica ideal.
Simbologia utilizada;
As tolerâncias de posição imitam os afastamentos da posição mútua de dois ou mais elementos por
razões funcionais ou para assegurar uma interpretação inequívoca. Geralmente um deles é usado
60
60. como referência para a indicação das tolerâncias. Se for necessário, pode ser tomada mais de uma
referência.
O elemento de referência deve ser suficientemente exato e, quando necessário, indica-se também uma
tolerância de forma.
As tolerâncias estão relacionadas à dimensão total dos elementos, a não ser no caso de exceções,
indicadas no desenho (por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerância de 0,O2mm é aplicada numa
extensão de l00 mm de comprimento, medida em posição conveniente no elemento controlado). Se a
indicação tem como referência eixos ou planos de simetria, a seta de indicação ou o triângulo de
referência nevem ser colocados sobre a tinha cm cota.
Caso a indicação esteja relacionada como uma superfície ou linha
de contorno, a seta de indicação ou o triangulo de referência não
devem ser colocados sobre a linha de cota.
Praticando
61
62. Módulo 14: Superficial , Eu ?
Baseado na NBR 8404
1 - Introdução
A importância do estado de acabamento superficial aumenta à medida que cresce a precisão de
ajuste entre peças a serem acopladas. Somente a precisão dimensional e a precisão de forma e posição
não são suficientes para garantir a funcionalidade do conjunto acoplado.
É fundamental para muitas peças. A especificação do acabamento das superfícies, através da
rugosidade superficial.
2 - Efeitos da rugosidade
A rugosidade desempenha um papel muito importante no comportamento das peças mecânicas.
Ela condiciona:
- A qualidade de deslizamento;
- A resistência ao desgaste;
- A possibilidade de ajuste do acoplamento forçado;
- A resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluídos e lubrificantes;
- A qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras;
- A corrosão e a resistência à fadiga;
- A vedação;
- A aparência.
O acabamento superficial é medido através de rugosidade superficial que sua vez, é expressa em
microns.
Rugosidade superficial
(Rmáx) 2,5 microns
R máx = Rugosidade superficial máxima
Em diversos países, foram desenvolvidos critérios de medida, que deram origem a várias normas,
tais como a norma ISSO 1302 ou P-NB-13 da ABNT.
A rugosidade necessária para o bom funcionamento dos conjuntos mecânicos é especificada nos
desenhos através de simbologia normalizada.
3 - Sistemas de medição de rugosidade superficial.
A) Desvio médio aritmético - Ra
É a medida aritmética dos valores absolutos das ordenadas do perfil em relação à linha média x
num comprimento (L) de amostragem.
63
63. B) Altura das irregularidades de 10 pontos RZ
Em um comprimento (L) de amostragem, é a diferença entre o valor médio dos cinco pontos mais
salientes e o valor médio dos cinco pontos mais reentrantes medidos a partir de uma linha paralela à
linha média. Esta linha paralela à média. Esta linha paralela não intercepta o perfil.
C) Altura máxima das irregularidades - Rt
É a distância entre duas linha paralelas à linha média a que tangenciam a saliência mais
pronunciada e a reentrância mais profunda. Esta distância é medida num comprimento (L) de
amostragem.
4 - Simbologia de acabamento superficial
A simbologia de acabamento superficial pode ser representada por meio de sinais convencionais
ou por meio de valores de rugosidade.
Sinais Convencionais
De acordo com NBR-6402 e DIN 3141, a especificação de acabamento nos desenhos por meio de
sinais convencionais é feita conforme a relação abaixo.
64
64. A indicação da rugosidade em Rz deve ser colocada à direita e abaixo do símbolo.
Especificações especiais devem ser colocadas acima da linha de símbolo.
5 - Representação dos símbolos no desenho no desenho
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o
desenho na posição normal, com pelo lado direito.
Se necessário o símbolo pode ser interligado com a superfície por meio de uma linha de indicação
que deve ser provida com seta na extremidade junto à superfície.
O vértice do símbolo ou seta, sempre pelo lado externo, devem tocar o contorno da peça ou tocar
uma linha de extensão que é um prolongamento do contorno.
65
65. 6 - Valores de Rugosidade
De acordo com a NBR 8404 e DIN 1302, a especificação de acabamento nos desenhos por meio
de valores de rugosidade é feita junto com os símbolos que indicamos processo de obtenção de
superfície, conforme a relação abaixo.
Se na mesma peça, houver superfícies com o mesmo grau de acabamento, os símbolos serão
colocados em destaque ao lado do desenho.
Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais.
Especificação de acabamento por meio de valores de rugosidade.
Quando, numa peça houver diferentes graus de acabamento, consideramos um dos graus,
geralmente aquele que mais se repete, como acabamento geral, e o colocamos em destaque ao lado do
desenho. Os demais serão colocados tanto no desenho como também dentro dos parênteses.
Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais,
Especificação de acabamento por meio de valores de rugosidade
7 - Rugosidade de superfícies usinadas
Correspondência entre as normas ABNT e ISSO
66
66. Tabela de símbolos, grupos e classes de rugosidades.
Exercício: Analisando o desenho técnico responda as perguntas a seguir ;
1 - que classe de rugosidade a maioria das superfícies da peça deverá receber ?
2 - Que outras classes de rugosidade a peça deverá receber ?
3 - Que tratamento a peça deverá receber ?
67
68. Módulo 15 : Encaixando e Desencanando.....
Baseado na Norma 8993
Definições
Rosca
É o conjunto de reentrâncias e saliências, com perfil constante, em forma helicoidal, que se
desenvolvem, externa ou internamente, ao redor de uma superfície cilíndrica ou cônica.
♦Filetes: São essas saliências
♦Vãos: São essas reentrâncias
Características das Roscas
A - Entrada
É o início da rosca. As roscas podem ter uma ou mais entradas, influenciando diretamente no
Avanço mais rápido da porca ou do parafuso.
B - Avanço
É a distância que o parafuso ou porca percorre em relação ao seu eixo, quando completa uma
rotação.
C - Rotação
É uma volta completa do parafuso ou da porca em relação ao seu Eixo. Quando o Avanço tem seu
valor igual ao valor do passo o parafuso é de uma entrada.
69
69. D - Passo
Distância entre dois filetes Consecutivos
Sentido da Rosca
♦ Rosca Direita: Parafuso ou porca gira no sentido Horário.
♦ Rosca Esquerda: Parafuso ou porca gira no sentido Anti-Horário
70
73. Módulo 16: Elementos Padronizados
Como já foi dito anteriormente o desenhista ou projetista ao elaborar um conjunto, sempre têm
como referência algumas idéias. Em relação aos elementos de máquinas, pode-se dizer a mesma
coisa, já que vários elementos são comercializados nacionalmente, segundo a norma da ABNT,
atendendo aos mais variados usos.
Os principais são:
•Parafusos e elementos de fixação em geral (Porca, Arruela, Pinos, Rebites)
•Molas
•Chavetas
•Engrenagens
•Polias e correias
Especificação Técnica
Como estes elementos são adquiridos no mercado, através do comprador de sua empresa, sua
especificação, ou seja sua descrição técnica, deve ser feita corretamente atendendo aos itens abaixo:
- Dimensões
- Material
- Código do Fabricante
- Quantidade
- NBR
1 - Parafuso de Cabeça e porca Sextavada (Métrica)
Proporções para o Desenho Rosca Métrica (M) Perfil Triangular -ISO
NB-97
Md di (núcleo) Passo (P)
(diametro)
4 3,141 0,7
6 4,773 1
8 6,466 1,25
10 8,160 1,5
12 9,833 1,75
14 11,546 2
16 13,546 2
18 14,933 2,5
20 16,933 2,5
22 18,933 2,5
24 20,319 3
30 25,706 3,5
36 31,093 4
42 36,479 4,5
48 41,866 5
56 49,252 5,5
60 53,252 5,5
64 56,639 6
2 - Parafuso com Cabeça Cilíndrica e sextavado interno (Hallen)
d (M) A B A1 B1 D1 C D D1
5 5 8 6 8,5 5 3 5/32
6 6 9,5 8 10 6,5 4 3/16 1/8
8 8 11 9 12 8,2 5 7/32 5/32
10 10 14 11 14,5 9,8 5,5 5/16 5/16
11 11 16 12 16,5 11,4 7,5 5/16 7/32
13 13 19 14 19,5 13 8 3/8 ¼
16 16 22 17 23 16,1 10 ½ 5/16
19 19 25 20 26 19,3 11 9/16 3/8
74
74. 22 22 28,6 23 29 22,5 13 9/16 ½
25 25 33,4 27 34 25,7 15 5/8 9/16
3 - Mola
Dispositivo mecânico, geralmente feito de aço ou nepreme , com que se dá impulso ou resitência
ao movimento de uma peça
- Tipos de Molas
•Helicoidal de compressão
•Helicoidal de tração
•Cônica
•Espiral
75
75. 4 - Rebites
O rebite é feito de Material Resistenet e dúctil como o aço, o latão ou alumínio. É empregado nas
uniões permanentes de chapas e perfis laminados.
Tipos e proporções
76
76. 5 - Chavetas
Elemento que permite a união entre eixo e cubo numa transmissão.
Geralmente é feito de aço.
Consultar em Norma pelos:
Diametro do eixo (D): de 3 a 4
Largura e Altura (bxh) : 1 x 1,4
Rasgo (t e ti): 0,9 , D +0,6
L : 3,82
d:4
6 - Polias e Correias
Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de Rotação por meio de correias
77
77. Tabela de Dimensões sob Consulta
7 - Rolamentos
São elementos utilizados para dar apoio a um eixo.
Abaixo os principais tipos
78
78. Rolamentos de;
Esferas
Rolos
Roletes
Especificação:
Nome do fabricante:
Medidas do eixo:
Número do catalogo:
Diametro do Rolamento:
Diametro externo:
Espessura do rolament
- Engrenagens
São Rodas que recebem e transmitem movimento de transmissão.
79
79. Módulo 17: Interpretando ....
Ao deparar com um desenho técnico as preocupações que devemos ter é olhar e compreender.
Para tanto devemos conhecer a forma e os sinais envolvidos nas representações das peças
Este capitulo tem por fim testar os conhecimentos a partir do conhecimento adquirido até agora com a
interpretação de alguns desenho propostos.
Receita :
Passo 1 : Olhar na legenda do Desenho e ver do que ao que corresponde o desenho, se é de
Produção (Detalhe) ou de Montagem (Conjunto)
Passo 2 : Verificar se o desenho é válido com consulta a documentação
Passo 3 : Visualizar Escala e nome da Peça e Material Bruto se houver
Passo 4 : Verificar as Vistas e ter certeza que está enxergando corretamente a peça
Passo 5 : Olhar detalhes de Produção como Tolerâncias e Acabamento Superficial.
Passo 6: Se for desenho de conjunto verificar o entendimento da montagem e verificar os
encaixes
80
Exercício 1
80. 1.Qual é o nome da Peça ?
2.Quais são as 3 medidas principais da peça ?
3. Qual o tipo de acabamento geral esperado para esta peça ?
4. Que tipo de material indica o hachurado da peça ?
5. Quantas vistas possui este desenho?
6.Qual é a altura da parte estriada?
7.O que está indicando a letra B ?
8.Qual a tolerância dimensional geral do Desenho ?
81
Exercício 2
81. MAT: AÇO ABNT 1010/1020 3/8”X75
FERRAMENTA DE CORTE
DATA: 10/01/02 ESCALA: 1:1
DES: No 1003
1.Qual é o nome da Peça ?
2.Qual é o material empregado na fabricação ?
3. O que está sendo indicado nas cotas:
75:
3O.:
6O.:
10:
N6:
4. O que significa o símbolo º ?
5. A peça é plana ou cilíndrica ?
6. Quantos Rebaixos tem a peça ?
7. O que significa a Indicação AA no desenho ?
8.Quantas cotas angulares tem na peça ?
82
Exercício 3
82. MAT: Aço ABNT 1010 1 1/8” x 112
Eixo com Rebaixos
DATA: 10/01/02 ESCALA: 1:1
DES: No 1001
1.Qual é o nome da Peça ?
2.Qual é o material empregado na fabricação ?
3. O que está sendo indicado nas cotas:
110:
30:
∅47:
∅24
∅26:
4. O que significa o símbolo ∅ ?
5. A peça é plana ou cilíndrica ?
6. Quantos Rebaixos tem a peça ?
7. Esta peça necessita de uma segunda vista ?
8.Que informações faltam para a Fabricação ?
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Exercício 4
83. MAT: AÇO ABNT 1040/1050 ∅1/2 X 115
PUNÇÃO DE BICO
DATA: 10/01/02 ESCALA: 1:1
DES: No 1004
1.Qual é o nome da Peça ?
2.Qual é a escala do desenho?
3. Qual é o acabamento geral da peça ?
4. Qual é o angula da Ponta ?
5. Qual é o comprimento do recartilhado ?
6. Qual é a dimensão Max e mínima do Comprimento ?
7. Quantas medidas angulares tem o desenho ?
8.Qual a finalidade dos chanfros do recartilhado ?
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84. Módulo 18 : Desenhando para Produzir
Desenho Definitivo
É o desenho utilizado dentro das indústrias para a confecção de peças, e ou montagem em
conjunto das mesmas.
Requisitos:
Ser Feito Com Instrumentos de Desenho
Conter todas as informações para a execução da peça
Deve ter Rótulo e lista de peças ( Conjunto legenda).
Deve conter identificação de cada peça (caso do desenho de conjunto e subconjunto)
Legenda
Preenchendo a legenda:
Utilizar somente caligrafia técnica
Demonstrar o método de projeção pelo símbolo apropriado.
Traçado
Desenho de Detalhe
Etapa 1: Esboço Cotado como das vistas
Etapa 2: Escolha da Escala
Etapa 3: Escolha do modelo apropriado de folha
Etapa 4: Traçar Projeções de forma centralizada em relação a área de Desenho.
Etapa 5: Colocar todas as informações (Cotas, Sinais de Usinagem, Etc...)
Etapa 6: Identificar por um número a peça desenhada e completar a legenda.
O que não pode ser esquecido ?
Geometria : é o jeitão da peça a ser fabricada deve estar claro e se necessário for esclarecido
com cortes e seções.
Dimensionamento : é o tamanho da peça a ser produzida é muito importante notar se a
cotagem corresponde a todos os detalhes da peça, ou seja , cada chanfro, cada furo, seus
dimensionamentos e localização.
Tolerâncias : Informar sempre até onde o operador pode considerar sua peça boa ou não.
Exercício : Fazer o desenho abaixo com todas as informações para a produção
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86. Módulo 19 : Montando parte a parte
Desenho Definitivo
É o desenho utilizado dentro das indústrias para a confecção de peças, e ou montagem em conjunto
das mesmas.
Ser Feito Com Instrumentos de Desenho
Conter todas as informações para a execução da peça
Deve ter Rótulo e lista de peças ( Conjunto legenda).
Deve conter identificação de cada peça (caso do desenho de conjunto e subconjunto)
Preenchendo a legenda:
Utilizar somente caligrafia técnica
Demonstrar o método de projeção pelo símbolo apropriado.
Lista de Peças
Desenho de Conjunto ou subconjunto
O que é montagem ?
A montagem tem por objetivo maior a construção de um todo, constituído por uma série de elementos
que são fabricados separadamente.Esses elementos devem ser colocados em uma seqüência
correta,isto é, montados segundo normas preestabelecidas, para que o todo seja alcan-
çado e venha a funcionar adequadamente. Em manutenção mecânica, esse todo é representado pelos
conjuntos mecânicos que darão origem às máquinas e equipamentos.
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87. Ao Desenhar o Conjunto de uma Peça é muito importante, antes de começar, saber algumas Coisas
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88. Funcionamento: A indústria Mecânica fabrica mecanismos com as mais variadas aplicações, e
devemos conhecer os principais Grupos :
Fixação : Tem por objetivo dar fixação a algum objeto. Ex, Morsa .
Transmissão : Fazer a transmissão de energia mecânica entre dois pontos, Ex.
Etapa 1: Esboço do conjunto Cotado pelas dimensões máximas como das vistas
Etapa 2: Escolha da Escala
Etapa 3: Escolha do modelo apropriado de folha
Etapa 4: Traçar a Projeção do corpo base do desenho do conjunto de forma centralizada
em relação a área de Desenho, acrescentando as peças restantes nos seus devidos lugares.
Etapa 5: Colocar todas as informações necessárias a montagem e à divulgação Comercial
( Cotas de Dimensões Funcionais e ou Montagem.)
Etapa 6: Identificar por um número a peças desenhadas e completar a legenda .
Qualidade do Desenho
A - Preocupações Básicas de Desenhos executados em prancheta:
♦ Limpeza
♦ Organização das Informações
♦ Correção das Informações
♦ Clareza da Escrita
♦ Obediência às Normas Regidas Pela ABNT.
♦ Cotagem Correta em sincronia com o processo de produção
B - Preocupações Básicas de Desenhos executados em CAD:
♦Sobreposições de linhas não acontecerem.
♦Espaço ocupado pelo Desenho na Memória da máquina.
♦Plotagem dentro das Normas ABNT.
Exercício : Construção dos desenhos de Fabricação e Conjunto de um Mancal
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91. AULA 20 : Encerrando o Curso....
Parte 1: Teoria (30 PONTOS) Parte 2 : Interprete (35 Pontos)
1 - O que significa ABNT ? 6 - A caligrafia técnica da Norma ABNT exige;
a) Associação Brasileira das Normas Trabalhistas a) legibilidade, uniformidade e distinção entre caracteres
b) Associação Beneficiente das Normas Técnicas b) legibilidade e distinção entre caracteres
c) Associação Brasileira das Normas Técnicas c) apenas uniformidade
d) Aliança Brasileira das Normas Técnicas d) apenas legibilidade
2 - Norma Básica para a construção de Desenhos Técnicos que 7 - A linha de contorno de um desenho deve ser;
trata das projeções e cortes a) continua estreita
a) NBR 10067 b) continua larga
b) NBR 10066 c) tracejada estreita
c) NBR 8402 d) tracejada larga
d) NBR 8403
8 - A linha de arestas não visíveis de um desenho devem ser;
3 - O Meio Corte deverá ser Usado em peças; e) continua estreita
a) Cilíndricas f) continua larga
b) Cilíndricas e simétricas g) tracejada estreita
c) simétricas h) tracejada larga
d) quaisquer
9 - A linha de cota representa;
4 - Sobre o corte parcial o correto é dizer; a) a medida de um desenho
a) mostra todo o plano de uma peça b) a distancia a ser medida
b) mostra apenas uma seção desejada c) a medida que está sendo dimensionada
c) mostra apenas detalhes desejáveis d) a construção das linhas
d) mostra a vista pela metade
10 - Sobre as vistas projetadas de uma peça é correto afirmar
5 - O recurso conhecido com encurtamento poderá ser usado a) são no numero de três; elevação, planta e Lateral
sempre que; esquerda.
a) peça comprida qualquer b) são no número de seis.
b) peça comprida simétrica c) São três, mas quando preciso desenho uma a mais.
c) peça qualquer d) São 7 se contando a vista auxiliar.
d) peça comprida de mesma seção
Parte 3 : No verso desta Desenhar a peça seguinte em três
Vistas Escala 1:1 e com corte total na Vista Frontal.
Desenhar Folha com Margem e Legenda.
(35 pontos)
1 O que significa o símbolo ∅ ?
a) diâmetro b) Quadrático c) esférico d) simétrico
2. A peça é:
a)Plana b)Cilíndrica c)simétrica d)nda
3. Quantos Rebaixos tem a peça ?
a)1 b)2 c)3 d)4
4.Que informações faltam para a Fabricação ?
a)material b)escala c)corte d)um furo
5)Quantos ângulos possui a peça ?
a)1 b)2 c)3 d)4
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92. Dinâmica de Grupo : “Massa Falida”
Imaginem a seguinte situação:
Nossa Empresa está sob ameaça de Falência.
O seu chefe lhe solicita uma decisão imediata, mediante as condições
abaixo;
Curso de Atualização no exterior, que salvará a empresa.
Período do Curso 3 meses
Data para Inicio do curso : 01/10/2002
Idioma: Inglês.
Quartos reservados : 2 Single, 1 double , 1 Casal
Diária para Cada :
Número de Vagas: 6
Pessoas que se inscreveram:12
Abaixo há uma relação das doze pessoas interessadas em ir no curso:
a) Um torneiro mecânico, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
b) Um advogado, com 25 anos de idade;
c) A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do
manicômio e os dois só aceitam ir juntos;
d) Um Gerente, com idade de 65 anos; a um ano da aposentadoria.
e) Uma faxineira com caso com o gerente, com 34 anos de idade; Que faz 2
cursos no Senai, À noite
f) Um Office Boy, com 20 anos de idade, que fala fluentemente o idioma
inglês;
g) Uma universitária filha do dono da empresa;
h) Um Engenheiro, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no curso se
puder levar 10% de aumento;
i) Um Desenhista Católico fanático, com 19 anos de idade;
j) Uma menina com 17 anos de idade, estagiária e com baixo Q.I.;
k) Um Vendedor técnico homossexual, com 47 anos de idade;
l) Uma Modelador , com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.
Cabe ao Grupo:
1-Eleger um líder para esta Atividade
2-Escolher uma pessoa para relatar as atividades
3-Escolher as 6 Pessoas.
4-Descrever no mínimo 10 atitudes para o Êxito da Atividade
5-Dividir as Atividades entre os membros do grupo.
6-Apresentar o Resultado PROJETO.
Os 6 Itens Acima devem estar descritos em uma Folha A4.
Todos os itens já pré estabelecidos pelo Chefe não são negociáveis.
As ações do grupo devem conter 3 momentos diferentes
Antes, Durante e depois do curso
Duração da Atividade : 1 hora
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94. Bibliografia
NBR 6371-Tolerância gerais de dimensões lineares e angulares.
NBR 6405-Rugosidade das superfícies.
NBR 6409-Tolerância de forma e tolerância de posição.
NBR 8196-Emprego de escalas em desenho técnico.
NBR 8402-Execução de caracter para escrita em desenho técnico.
NBR 3403-Aplicação de linhas em descidos - Tipos de linhas - Larguras das linhas.
NBR 8404-Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos.
NBR 8993-Representação convencional de partes roscadas em desenhos técnicos.
NBR 10067-Princípios gerais de representação em desenho técnico
NBR 10068-Folha de desenho - Leiaute e Dimensões.
NBR 10126-Cotagem em desenho técnico.
NBR 10582-Apresentação da folha para desenho técnico.
NBR 10647-Desenho técnico.
NBR 11145-Representação de moias em desenho técnico.
NBR 11534-Representação de engrenagem em desenho técnico.
NBR 12288-Representação simplificada de furos de centro em desenho técnico.
NBR 12298-Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico.
NBR 13104-Representação de entalhado em desenho técnico.
NBR 13142-Dobramento de cópia de desenho técnico.
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