O documento discute a colonização portuguesa no Brasil nos primeiros 30 anos, focando no comércio do pau-brasil, na exploração indígena e na fundação da Vila de São Vicente em 1532 como primeiro assentamento permanente.
A apresentação visa construir de maneira simples e direta o processo de ocupação do continente africano, levantando fatores históricos que deixaram o continente na situação que conhecemos hoje
Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.
A apresentação visa construir de maneira simples e direta o processo de ocupação do continente africano, levantando fatores históricos que deixaram o continente na situação que conhecemos hoje
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Parte do material que usei na Escola "Stanislaw Zucoloto" ao ministrar as aulas de História para os 9º A e B do turno matutino. Tem sido bastente produtivo as aprendizagens dos alunos neste conteúdo.
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Parte do material que usei na Escola "Stanislaw Zucoloto" ao ministrar as aulas de História para os 9º A e B do turno matutino. Tem sido bastente produtivo as aprendizagens dos alunos neste conteúdo.
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Roteiro para criar empreendimento inovadorRogerio Terra
O presente arquivo é um rascunho que precisa ser aperfeiçoado. Ele contém um breve resumo para ajudar a reunir ideias sobre criação de projetos inovadores.
Trata sobre como o Brasil foi descoberto, como estava antes da colonização e após sua posterior colonização, relata fatos e dados científicos a respeito de comunidades indígenas aqui existentes
O comércio português com o Oriente entrou em crise em razão da concorrência de outros países europeus. Então o rei Dom João III iniciou a colonização no Brasil. Em 1530, a expedição de Martim Afonso de Souza, que combateu os franceses, explorou o litoral brasileiro, fundou São Vicente, (a primeira vila) e ergueu o primeiro engenho de açúcar, a ocupação do território e capitanias hereditárias.
1. Capítulo: 20 – O Mercantilismo e a
colonização brasileira
Aulas: 49 a 55
Kerol Brombal – Setembro de 2012
2. O Brasil pré-colonial
• Novas Terras: esquecidas durante os primeiros 30
anos.
• Por que Portugal não se preocupou em ocupar
imediatamente o território?
• Não havia riquezas aparentes... O comércio com as
Índias era muito mais interessante e lucrativo.
3.
4. O mapa do mundo acima ficou conhecido como Carta del Cantino e,
provavelmente, foi reproduzido por um cartógrafo português para Alberto
Cantino, um “agente secreto italiano”. Esta foi uma das primeiras cartas com o
desenho do território brasileiro no início do século XVI, e a primeira a retratar a
linha do Tratado de Tordesilhas.
5. Já que não ocuparas as terras, o que
fizeram aqui os portugueses nos
primeiros 30 anos?
1503: Extração de pau-brasil: monopólio
da coroa;
Impossibilidade de fiscalização:
qualquer súdito poderia explorar;
Feitorias: Entrepostos comerciais no
litoral: Troca (escambo) com os
índios)
De Lisboa: cacos de espelho, miçangas,
pentes, trapos coloridos, etc...
Do Brasil: indígenas deveriam encontrar
o pau-brasil na floresta, cortá-las
em toras e transportá-las até as
feitorias.
Lopo Homem – 1520 Mapa do
Brasil dando destaque ao pau-
brasil,
primeira riqueza da colônia.
6. Exploração do pau-brasil no período
pré-colonial
Servia como corante
► Estanco: monopólio da
extração do pau brasil
► Prática do escambo:
troca de trabalho por
quinquilharias.
► Esgotamento da madeira
no litoral
7. Corsários franceses invadiam frequentemente terras no Brasil para fazer
comércio com os índios. Como a França era inimiga de Portugal na época, a
amizade dos corsários com algumas tribos indígenas dificultou a vida dos
colonos portugueses.
8. O pau-brasil era usado para criar tinturas na Europa e foi largamente extraído da costa
brasileira no início da colonização.
A ilha do Brasil: o embarque da madeira brasileira; cortando e transportando madeira
brasileira, autor anônimo (escola francesa).
9. 1528: Grande número de corsários em nosso litoral: Ou se ocupava a terra, ou corria-se o risco
de perdê-la
•Expectativa de encontrar metais preciosos, tal como já havia ocorrido com a Espanha.
Lucro muito necessário, uma vez que o comércio com as Índias já não estava mais tão
lucrativo;
Ocupar para não perder Nova etapa do Mercantilismo Sistema Colonial
Como garantir a ocupação de um território tão vasto?
Colonizar: ocupar o território com uma atividade econômica:
Ocupação efetiva das terras;
Defesa do território contra ataques estrangeiros;
Rendas: despesas com a ocupação e lucros,
1530: Martim Afonso de Souza recebe a missão de fundar uma vila nas terras brasileiras e
iniciar a colonização.
1532: Vila de São Vicente: 1˚ núcleo de ocupação permanente do Brasil.
Plantio de cana-de-açúcar: Construção do Engenho São Jorge dos Erasmos.
10. Esquadra de Martim Afonso fundeia no Porto das Naus, na concepção de Calixto.
11. Viagens
Exploração Colonização
► Até 1530 ► Após 1530
► ► Martim P
Afonso de Souza
e
► Feitorias d
► 1º núcleo urbano: São
Vicente r
o
► Pau brasil, litoral, ► Cai o comércio com as
escambo Índias e Á
estrangeiros
rondam l litoral
o
v
12. O Sistema Colonial:
* Balança Comercial Favorável + Protecionismo alfandegário
Comércio Inviável em território europeu
Colônias: áreas fora da Europa onde seria possível vender produtos
Nova Etapa do Mercantilismo
Poucos países dominam o mundo: Raízes do Mercantilismo;
Colônias de Exploração: Explorar para acelerar o enriquecimento da metrópole.
13. Modelos de colonização da América
Modelo Português Modelo Espanhol
► Colônia de Exploração ► Colônia de Exploração
► Plantation (latifúndio agroexportador)
► Plantation (latifúndio agro-
exportador)
► Mão de obra escrava (mais
► Mão de obra escrava (mais índio do que negro)
negro do que índio)
► Sociedade mais
► Sociedade menos
hierarquizada (chapetones, criollos,
hierarquizada (livres e cativos) mestiços, negros e índios)
► Administração mais ► Administração mais complexa e
simples e centralizada descentralizada
14. Pacto Colonial
A vinda dos portugueses para o
Brasil atendeu a necessidades
históricas de expansão da economia
capitalista de mercado em sua etapa
de formação (século XVI).
► O Estado garantia os lucros da
burguesia metropolitana,
simultaneamente se fortalecendo,
através da tributação.
► A Igreja assumia o papel de
justificadora da empreitada.
► Tripé escravismo, monocultura e
latifúndio.
► Exclusivos comercial e de
transporte, e a proibição de
manufaturas.
15. O PACTO COLONIAL
Envio de matéria-prima
COLÔNIA METRÓPOLE
MONOPÓLIO
Consumo de manufaturas
16. BRASIL
COLONIZAÇÃO
DE EXPLORAÇÃO
COLÔNIA = PRODUÇÃO
METRÓPOLE = COMÉRCIO
26. Capitania de São Vicente (1631). Obra de João Teixeira Albernaz, O Velho (fl.1602-1666).
27.
28.
29.
30.
31. Portugal já possuía uma
experiência na África...
Lavoura
açucareira
► Brasil: clima e solo
(massapê) favoráveis
► Produto de extremo valor no
mercado europeu
► Portugal não tinha o capital
necessário
► Parceria luso-flamenga
(holandeses, batavos, banqueiros de
Flandres...)
37. O engenho de açúcar na primeira fase agrícola da colonização.
38.
39. Se adoçais a boca com açúcar, não é doce o que tomais,
mas é fel, e verdadeiro e humano; e se o tendes posto em
alguma bebida, o que bebeis é sangue.
(dizia o Padre António Vieira)
40. A importância do açúcar para esta região foi
tamanha que alguns mapas eram ilustrados com
engenhos e plantações.
Gravura baseada em desenho de Frans Post, ilustração do livro de Gaspar Barleus, Rervm
per Octennivm in Brasilia et alibir nuper gesterum sub Illustrissimi Comitis I. Mavriti,
Nassoviae… (Amsterdam, J. Blaeu, 1647).
41.
42. O ENGENHO
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar,
era constituído, basicamente, por dois grandes setores:
AGRÍCOLA- formado pelos canaviais
BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de-
açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
43.
44. Família de índios
botocudos. A
população e a
cultura indígena foi
pouco a pouco
desmantelada.
Sociedade Brasileira de Cultura
Inglesa
45. Tamoios atacam portugueses (ou espanhóis) recém-chegados. Os
tamoios tinham uma aliança muito forte com os franceses durante as
primeiras décadas de colonização.
Obras raras da reitoria da USP.
46. A figura do século XVII
mostra escravos
africanos no Brasil em
um momento de
descontração.
Gravura extraída do livro de Johan
Nieuouf, "Voyage and Travels into
Brazil, and east Indies containing an
exact description of the Dutch Brazil,
and Divers ports of the east Indies".
Londres, Aconsham and John
Churchill, 1703.
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.
47. Maus tratos infligidos sobre escravos africanos.
Gravura na obra de Théodore de Bry, Americae Pars Qvinta.
Nobilis & admiratione plena Hieronymi Bezoni Mediolanensis...
Frankfurt AM Main, 1634