SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
INFORMAÇÃO AOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS/ESCOLAS NÃO AGRUPADAS E
AOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO
MODELO INTEGRADO DE AVALIAÇÃO EXTERNA DAS APRENDIZAGENS
NO ENSINO BÁSICO
O Ministério da Educação considera que a avaliação interna e externa das
aprendizagens é essencial para o sucesso educativo dos alunos e para o bom
desempenho das escolas, sendo, portanto, um dever da administração educativa
monitorizar o desempenho do sistema, nomeadamente no que respeita às
aprendizagens.
De acordo com o Programa do Governo, assumiu-se o compromisso de proceder a uma
avaliação da realização de exames nos primeiros anos de escolaridade.
Desencadeou-se, assim, um processo de auscultação de várias organizações e
individualidades sobre as premissas para a construção do novo modelo de avaliação
do Ensino Básico. Entre outros, foram ouvidos o Conselho de Escolas, o Presidente do
Conselho Nacional de Educação, as Associações de Professores de Português e de
Matemática, a Confederação Nacional das Associações de Pais, a Associação de
Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, professores de diferentes ciclos
do Ensino Básico, psicólogos, diretores de escolas e agrupamentos de escolas e vários
especialistas em ciências da educação, didática e avaliação e desenvolvimento
curricular.
Na sequência deste processo de avaliação e de auscultação, apresenta-se a proposta de
sistema de avaliação das aprendizagens para o Ensino Básico, a implementar já no ano
letivo de 2015/2016.
2 de 4
O modelo a adotar parte de um conjunto de pressupostos, de que se destacam:
1. As dinâmicas de avaliação visam a melhoria das aprendizagens e o sucesso
escolar dos alunos.
2. A avaliação contínua deve ser o instrumento por excelência da avaliação interna,
devendo os instrumentos de avaliação externa atuar como recurso que potencie
a avaliação interna realizada na escola.
3. A avaliação externa, centrada em apenas algumas disciplinas, conduz a um
estreitamento curricular, sentido pelos professores e pelas famílias na medida em
que não é produzida informação sobre outras disciplinas.
4. Uma aposta continuada na qualidade, pertinência e oportunidade da informação
devolvida à escola, às famílias e aos outros agentes permitirá uma ação
concertada e uma maior confiança no sistema.
O modelo integrado de avaliação das aprendizagens no Ensino Básico organiza-se da
seguinte forma:
1. São clarificados os propósitos da avaliação.
 As provas de aferição das aprendizagens visam:
 Acompanhar o desenvolvimento do currículo, nas diferentes áreas.
 Fornecer informações detalhadas à escola, aos professores, aos
encarregados de educação e aos alunos sobre o desempenho destes.
 Potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às
dificuldades específicas de cada aluno.
 As provas finais de avaliação das aprendizagens visam:
 Avaliar o desempenho dos alunos no final do ensino básico.
 Certificar a conclusão do ensino básico, momento em que se abrem
oportunidades de escolha de diferentes percursos escolares.
2. Os processos de aferição realizam-se antes da conclusão de cada ciclo, de modo
a poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas.
 No 2.º ano (1.º Ciclo);
 No 5.º ano (2.º Ciclo);
3 de 4
 No 8.º ano (3.º Ciclo).
3. A aferição abrange todas as áreas do currículo de modo a contrariar o
estreitamento curricular:
 No 2.º ano de escolaridade o processo de aferição abrange todas as áreas
do currículo.
 Em 2015/2016, uma prova incide sobre Português e a outra sobre
Matemática, apresentando as duas uma componente de Estudo do
Meio.
 Em 2016/2017, a aferição já incluirá a área das Expressões.
 No 5.º e no 8.º anos de escolaridade, em 2015/2016, são realizadas duas
provas de aferição, nas disciplinas de Português e de Matemática. A partir
de 2016/2017, as provas de aferição do 5.º e do 8.º anos de escolaridade
incidirão, rotativamente, sobre outras áreas do currículo, prevendo-se
também, em algumas disciplinas, a inclusão de situações práticas nos
instrumentos de avaliação.
 São, assim, descontinuadas as provas finais de ciclo do 4.º ano, do 6.º ano
e é suspenso o teste de inglês PET (Preliminary English Test).
4. Os resultados das provas de aferição são devolvidos às escolas, para análise, e
transmitidos aos encarregados de educação e aos alunos através de uma Ficha
Individual do Aluno. Esta ficha contém um descritivo detalhado do desempenho
e as classificações por domínio ou tema.
A Ficha Individual do Aluno constitui-se como suporte das estratégias
diferenciadas que integrarão a prática letiva subsequente, em complemento de
todos os dados gerados pela avaliação interna.
5. As provas de aferição são realizadas no final do ano letivo e têm aplicação
obrigatória e universal.
Em 2015/2016, as provas de aferição do 2.º e do 5.º anos são realizadas na
última semana de aulas e as do 8.º ano, após a última semana de aulas, em datas
compatíveis com o restante calendário de avaliação externa.
As provas do 2.º ano de escolaridade serão, por regra, realizadas nas escolas dos
alunos, em situação habitual de sala de aula, aplicadas pelos seus professores.
4 de 4
6. No final do ensino básico (9.º ano) são realizadas provas finais nas disciplinas
de português e de matemática, no regime em que decorrem desde 2005.
Será criado um grupo de trabalho, constituído por professores e especialistas em
avaliação e currículo, que acompanhará a implementação deste modelo e procederá à
sua avaliação.
Estão, neste momento, a ser produzidas as alterações legislativas necessárias à
implementação deste modelo, designadamente o calendário das mesmas que será
brevemente dado a conhecer às escolas.
Realizar-se-ão reuniões de trabalho com os diretores dos Agrupamentos e Escolas não
agrupadas.
Lisboa, 08 de janeiro de 2016
O Ministro da Educação
Tiago Brandão Rodrigues

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...
Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...
Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...
ANGRAD
 
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013
gabavaliacaomontenegro
 
02 Formação Continuada NEAD
02   Formação Continuada NEAD02   Formação Continuada NEAD
02 Formação Continuada NEAD
aupex
 
Instrução normativa nº 04
Instrução normativa nº 04Instrução normativa nº 04
Instrução normativa nº 04
elannialins
 
01 Capacitação Enade 2011
01   Capacitação Enade 201101   Capacitação Enade 2011
01 Capacitação Enade 2011
aupex
 
Resultados Provas de Aferição 2011
Resultados Provas de Aferição 2011Resultados Provas de Aferição 2011
Resultados Provas de Aferição 2011
David Azevedo
 
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011
gabavaliacaomontenegro
 
Crit aval port_cef_tipo ii_1ano
Crit aval port_cef_tipo ii_1anoCrit aval port_cef_tipo ii_1ano
Crit aval port_cef_tipo ii_1ano
Andréa Simões
 

Mais procurados (19)

Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...
Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...
Sinaes – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS MODALIDADES PRES...
 
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2012_2013
 
02 Formação Continuada NEAD
02   Formação Continuada NEAD02   Formação Continuada NEAD
02 Formação Continuada NEAD
 
Prova ana
Prova anaProva ana
Prova ana
 
Guia elaboracao itens_provinha_brasil
Guia elaboracao itens_provinha_brasilGuia elaboracao itens_provinha_brasil
Guia elaboracao itens_provinha_brasil
 
Avaliação da Educação Superior – SINAES e Indicadores de Qualidade
Avaliação da Educação Superior – SINAES e Indicadores de QualidadeAvaliação da Educação Superior – SINAES e Indicadores de Qualidade
Avaliação da Educação Superior – SINAES e Indicadores de Qualidade
 
Instrução normativa nº 04
Instrução normativa nº 04Instrução normativa nº 04
Instrução normativa nº 04
 
Prova saerj matemática terceiro ano
Prova saerj matemática terceiro anoProva saerj matemática terceiro ano
Prova saerj matemática terceiro ano
 
Prova saerj matemática nono ano
Prova saerj matemática nono anoProva saerj matemática nono ano
Prova saerj matemática nono ano
 
Prova saerj matemática sexto ano
Prova saerj matemática sexto anoProva saerj matemática sexto ano
Prova saerj matemática sexto ano
 
01 Capacitação Enade 2011
01   Capacitação Enade 201101   Capacitação Enade 2011
01 Capacitação Enade 2011
 
Condiçoesexames nee
Condiçoesexames neeCondiçoesexames nee
Condiçoesexames nee
 
Resultados Provas de Aferição 2011
Resultados Provas de Aferição 2011Resultados Provas de Aferição 2011
Resultados Provas de Aferição 2011
 
Doc6a exames 6.º ano
Doc6a exames 6.º anoDoc6a exames 6.º ano
Doc6a exames 6.º ano
 
Os Contrastes nos Exames Nacionais...
Os Contrastes nos Exames Nacionais...Os Contrastes nos Exames Nacionais...
Os Contrastes nos Exames Nacionais...
 
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011
Apresentação dos resultados escolares à comunidade 2010_2011
 
Crit aval port_cef_tipo ii_1ano
Crit aval port_cef_tipo ii_1anoCrit aval port_cef_tipo ii_1ano
Crit aval port_cef_tipo ii_1ano
 
Plano de Ampliação e Recomposição da Aprendizagem
Plano de Ampliação e Recomposição da AprendizagemPlano de Ampliação e Recomposição da Aprendizagem
Plano de Ampliação e Recomposição da Aprendizagem
 
Aves relatorio completo_1_fase_05-06
Aves relatorio completo_1_fase_05-06Aves relatorio completo_1_fase_05-06
Aves relatorio completo_1_fase_05-06
 

Destaque

Destaque (6)

clixsters-international
clixsters-internationalclixsters-international
clixsters-international
 
Geo qe residential buildings
Geo qe residential buildingsGeo qe residential buildings
Geo qe residential buildings
 
Geracoes a rasca3
Geracoes a rasca3Geracoes a rasca3
Geracoes a rasca3
 
Geo Qe Residential Buildings
Geo Qe Residential BuildingsGeo Qe Residential Buildings
Geo Qe Residential Buildings
 
An introduction on Biofuel
An introduction on BiofuelAn introduction on Biofuel
An introduction on Biofuel
 
O tabor
O taborO tabor
O tabor
 

Semelhante a Avaliacao provas aferição2015-2016

Avaliacao nacional alfabetizacao documento básico
Avaliacao nacional alfabetizacao documento básicoAvaliacao nacional alfabetizacao documento básico
Avaliacao nacional alfabetizacao documento básico
taboao
 
Despacho normativo i serie-070-2013-06-06
Despacho normativo i serie-070-2013-06-06Despacho normativo i serie-070-2013-06-06
Despacho normativo i serie-070-2013-06-06
pinkytortue
 
Avaliação Nacional Alfabetização - ANA
Avaliação Nacional Alfabetização - ANAAvaliação Nacional Alfabetização - ANA
Avaliação Nacional Alfabetização - ANA
Rosemary Batista
 
Despacho normativo n. 24 a 2012
Despacho normativo n. 24 a  2012Despacho normativo n. 24 a  2012
Despacho normativo n. 24 a 2012
Adelaide Barbosa
 
Guia de correção e interpretação de resultados
Guia de correção e interpretação de resultadosGuia de correção e interpretação de resultados
Guia de correção e interpretação de resultados
pipatcleopoldina
 
Projeto educativo de escola 2012 2013
Projeto educativo de escola 2012 2013Projeto educativo de escola 2012 2013
Projeto educativo de escola 2012 2013
esrdaquadrodemerito
 

Semelhante a Avaliacao provas aferição2015-2016 (20)

Manual do estudante_do_ensino_medio_2015
Manual do estudante_do_ensino_medio_2015Manual do estudante_do_ensino_medio_2015
Manual do estudante_do_ensino_medio_2015
 
Avaliacao nacional alfabetizacao documento básico
Avaliacao nacional alfabetizacao documento básicoAvaliacao nacional alfabetizacao documento básico
Avaliacao nacional alfabetizacao documento básico
 
ANA:Avaliação Nacional de Alfabetização
ANA:Avaliação Nacional de AlfabetizaçãoANA:Avaliação Nacional de Alfabetização
ANA:Avaliação Nacional de Alfabetização
 
Despacho normativo i serie-070-2013-06-06
Despacho normativo i serie-070-2013-06-06Despacho normativo i serie-070-2013-06-06
Despacho normativo i serie-070-2013-06-06
 
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abrilDespacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
 
Avaliação Nacional Alfabetização - ANA
Avaliação Nacional Alfabetização - ANAAvaliação Nacional Alfabetização - ANA
Avaliação Nacional Alfabetização - ANA
 
Manual do-estagio-
Manual do-estagio-Manual do-estagio-
Manual do-estagio-
 
Despacho normativo n. 24 a 2012
Despacho normativo n. 24 a  2012Despacho normativo n. 24 a  2012
Despacho normativo n. 24 a 2012
 
Documento orientador-atividades-escolares-nao-presenciais
Documento orientador-atividades-escolares-nao-presenciaisDocumento orientador-atividades-escolares-nao-presenciais
Documento orientador-atividades-escolares-nao-presenciais
 
conselhos-de-escola-novo-em.pdf
conselhos-de-escola-novo-em.pdfconselhos-de-escola-novo-em.pdf
conselhos-de-escola-novo-em.pdf
 
Guia de correção e interpretação de resultados
Guia de correção e interpretação de resultadosGuia de correção e interpretação de resultados
Guia de correção e interpretação de resultados
 
avaliação de matematica series iniciais
avaliação de matematica series iniciaisavaliação de matematica series iniciais
avaliação de matematica series iniciais
 
2014 imp-crit.aval-horta
2014 imp-crit.aval-horta2014 imp-crit.aval-horta
2014 imp-crit.aval-horta
 
Pacto 5
Pacto 5Pacto 5
Pacto 5
 
FAQ - EstamosON
FAQ - EstamosONFAQ - EstamosON
FAQ - EstamosON
 
Critérios de avaliação 1º ciclo
Critérios de avaliação 1º cicloCritérios de avaliação 1º ciclo
Critérios de avaliação 1º ciclo
 
Slide reunião de agosto
Slide reunião de  agostoSlide reunião de  agosto
Slide reunião de agosto
 
Matematica
MatematicaMatematica
Matematica
 
Critérios gerais de avaliação 2014 2015 visto ped1
Critérios gerais de avaliação 2014 2015 visto ped1Critérios gerais de avaliação 2014 2015 visto ped1
Critérios gerais de avaliação 2014 2015 visto ped1
 
Projeto educativo de escola 2012 2013
Projeto educativo de escola 2012 2013Projeto educativo de escola 2012 2013
Projeto educativo de escola 2012 2013
 

Mais de pr_afsalbergaria

Tu és Pedro
Tu és PedroTu és Pedro
Tu és Pedro
pr_afsalbergaria
 
Pedro e Paulo
Pedro e PauloPedro e Paulo
Pedro e Paulo
pr_afsalbergaria
 
Ascensão
AscensãoAscensão
Ascensão
pr_afsalbergaria
 
Caminho, Verdade e Vida
Caminho, Verdade e VidaCaminho, Verdade e Vida
Caminho, Verdade e Vida
pr_afsalbergaria
 
A Comunidade
A ComunidadeA Comunidade
A Comunidade
pr_afsalbergaria
 

Mais de pr_afsalbergaria (20)

Cesar e Deus
Cesar e DeusCesar e Deus
Cesar e Deus
 
A Vinha do Senhor
A Vinha do SenhorA Vinha do Senhor
A Vinha do Senhor
 
O Caminho da Cruz
O Caminho da CruzO Caminho da Cruz
O Caminho da Cruz
 
Tu és Pedro
Tu és PedroTu és Pedro
Tu és Pedro
 
Coragem sou Eu
Coragem sou EuCoragem sou Eu
Coragem sou Eu
 
O meu avô
O meu avôO meu avô
O meu avô
 
Joio e Trigo
Joio e TrigoJoio e Trigo
Joio e Trigo
 
O Semeador
O SemeadorO Semeador
O Semeador
 
Sim Pai
Sim PaiSim Pai
Sim Pai
 
Pedro e Paulo
Pedro e PauloPedro e Paulo
Pedro e Paulo
 
O Medo
O MedoO Medo
O Medo
 
A Messe
A MesseA Messe
A Messe
 
Solenidade da Santíssima Trindade
Solenidade da Santíssima TrindadeSolenidade da Santíssima Trindade
Solenidade da Santíssima Trindade
 
Pentecostes
PentecostesPentecostes
Pentecostes
 
Ascensão
AscensãoAscensão
Ascensão
 
Caminho, Verdade e Vida
Caminho, Verdade e VidaCaminho, Verdade e Vida
Caminho, Verdade e Vida
 
Fica conosco
Fica conoscoFica conosco
Fica conosco
 
A Comunidade
A ComunidadeA Comunidade
A Comunidade
 
Ressuscitou
RessuscitouRessuscitou
Ressuscitou
 
Ramos
RamosRamos
Ramos
 

Último

curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 

Último (20)

curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
 
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdfA NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
 

Avaliacao provas aferição2015-2016

  • 1. 1 de 4 INFORMAÇÃO AOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS/ESCOLAS NÃO AGRUPADAS E AOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO MODELO INTEGRADO DE AVALIAÇÃO EXTERNA DAS APRENDIZAGENS NO ENSINO BÁSICO O Ministério da Educação considera que a avaliação interna e externa das aprendizagens é essencial para o sucesso educativo dos alunos e para o bom desempenho das escolas, sendo, portanto, um dever da administração educativa monitorizar o desempenho do sistema, nomeadamente no que respeita às aprendizagens. De acordo com o Programa do Governo, assumiu-se o compromisso de proceder a uma avaliação da realização de exames nos primeiros anos de escolaridade. Desencadeou-se, assim, um processo de auscultação de várias organizações e individualidades sobre as premissas para a construção do novo modelo de avaliação do Ensino Básico. Entre outros, foram ouvidos o Conselho de Escolas, o Presidente do Conselho Nacional de Educação, as Associações de Professores de Português e de Matemática, a Confederação Nacional das Associações de Pais, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, professores de diferentes ciclos do Ensino Básico, psicólogos, diretores de escolas e agrupamentos de escolas e vários especialistas em ciências da educação, didática e avaliação e desenvolvimento curricular. Na sequência deste processo de avaliação e de auscultação, apresenta-se a proposta de sistema de avaliação das aprendizagens para o Ensino Básico, a implementar já no ano letivo de 2015/2016.
  • 2. 2 de 4 O modelo a adotar parte de um conjunto de pressupostos, de que se destacam: 1. As dinâmicas de avaliação visam a melhoria das aprendizagens e o sucesso escolar dos alunos. 2. A avaliação contínua deve ser o instrumento por excelência da avaliação interna, devendo os instrumentos de avaliação externa atuar como recurso que potencie a avaliação interna realizada na escola. 3. A avaliação externa, centrada em apenas algumas disciplinas, conduz a um estreitamento curricular, sentido pelos professores e pelas famílias na medida em que não é produzida informação sobre outras disciplinas. 4. Uma aposta continuada na qualidade, pertinência e oportunidade da informação devolvida à escola, às famílias e aos outros agentes permitirá uma ação concertada e uma maior confiança no sistema. O modelo integrado de avaliação das aprendizagens no Ensino Básico organiza-se da seguinte forma: 1. São clarificados os propósitos da avaliação.  As provas de aferição das aprendizagens visam:  Acompanhar o desenvolvimento do currículo, nas diferentes áreas.  Fornecer informações detalhadas à escola, aos professores, aos encarregados de educação e aos alunos sobre o desempenho destes.  Potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades específicas de cada aluno.  As provas finais de avaliação das aprendizagens visam:  Avaliar o desempenho dos alunos no final do ensino básico.  Certificar a conclusão do ensino básico, momento em que se abrem oportunidades de escolha de diferentes percursos escolares. 2. Os processos de aferição realizam-se antes da conclusão de cada ciclo, de modo a poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas.  No 2.º ano (1.º Ciclo);  No 5.º ano (2.º Ciclo);
  • 3. 3 de 4  No 8.º ano (3.º Ciclo). 3. A aferição abrange todas as áreas do currículo de modo a contrariar o estreitamento curricular:  No 2.º ano de escolaridade o processo de aferição abrange todas as áreas do currículo.  Em 2015/2016, uma prova incide sobre Português e a outra sobre Matemática, apresentando as duas uma componente de Estudo do Meio.  Em 2016/2017, a aferição já incluirá a área das Expressões.  No 5.º e no 8.º anos de escolaridade, em 2015/2016, são realizadas duas provas de aferição, nas disciplinas de Português e de Matemática. A partir de 2016/2017, as provas de aferição do 5.º e do 8.º anos de escolaridade incidirão, rotativamente, sobre outras áreas do currículo, prevendo-se também, em algumas disciplinas, a inclusão de situações práticas nos instrumentos de avaliação.  São, assim, descontinuadas as provas finais de ciclo do 4.º ano, do 6.º ano e é suspenso o teste de inglês PET (Preliminary English Test). 4. Os resultados das provas de aferição são devolvidos às escolas, para análise, e transmitidos aos encarregados de educação e aos alunos através de uma Ficha Individual do Aluno. Esta ficha contém um descritivo detalhado do desempenho e as classificações por domínio ou tema. A Ficha Individual do Aluno constitui-se como suporte das estratégias diferenciadas que integrarão a prática letiva subsequente, em complemento de todos os dados gerados pela avaliação interna. 5. As provas de aferição são realizadas no final do ano letivo e têm aplicação obrigatória e universal. Em 2015/2016, as provas de aferição do 2.º e do 5.º anos são realizadas na última semana de aulas e as do 8.º ano, após a última semana de aulas, em datas compatíveis com o restante calendário de avaliação externa. As provas do 2.º ano de escolaridade serão, por regra, realizadas nas escolas dos alunos, em situação habitual de sala de aula, aplicadas pelos seus professores.
  • 4. 4 de 4 6. No final do ensino básico (9.º ano) são realizadas provas finais nas disciplinas de português e de matemática, no regime em que decorrem desde 2005. Será criado um grupo de trabalho, constituído por professores e especialistas em avaliação e currículo, que acompanhará a implementação deste modelo e procederá à sua avaliação. Estão, neste momento, a ser produzidas as alterações legislativas necessárias à implementação deste modelo, designadamente o calendário das mesmas que será brevemente dado a conhecer às escolas. Realizar-se-ão reuniões de trabalho com os diretores dos Agrupamentos e Escolas não agrupadas. Lisboa, 08 de janeiro de 2016 O Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues