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AVALIAÇÃO DAS FERIDAS
Integridade cutâneo mucosa
Condições da pele adjacente e das bordas da
ferida
Conceito de pele perilesional : é sinônimo de pele
circundante ou a pele ao redor que envolve a lesão.
Os sinais e sintomas específicos da pele perilesional
são:
Maceração;
Eritema;
Vesículas
Escoriações
Descamação;
Edema
Fornells, Gonzaléz (2006).
Existem quatro tipos de maceração entre elas:
Fornells, González (2006)
• causada pela presença de urina em pele
saudável por um período prolongado ou
alergia a etiquetas, esparadrapos e
micropore.vermelha
• exposição não controlada de exsudato em
contato com a pele perilesional
Branca
• causada por isquemia, associados a
irrigação inadequada de sangue perto da
borda da lesão
Azul
• vestígios de esfacelos que aderem nas bordas
da lesão e também como produto do uso
inadequado de produtos
Amarela
Eritema: pode ser identificado de formas diversas, com variações na
qualidade e cor na pele perilesional
Avaliação do eritema perilesional - dimensões e categorias
Circunscrito e limitado à borda da lesão
Para além das bordas da lesão
Vermelho brilhante e exsudativo
Vermelho brilhante e não exsudativo
Vermelho pálido exsudativo
Vermelho pálido não exsudativo
Rosado e exsudativo
Rosado e não exsudativo
Fornells, Gonzaléz (2006).
O eritema pode aparecer devido a alguns fatores entre eles:
Presença de infecção na ferida;
Resultado de uma reação irritativa ou alérgica dos componentes de
curativos, medicação tópica ou uso de esparadrapos e micropores;
Por posturas impróprias para qual o peso do paciente recai sobre a
área da ferida.
Como contato direto e constante de líquidos, secreções e exsudatos
de ostomias, úlceras, drenos e incontinência urinária.
Fornells, Gonzaléz (2006).
Descamação:consiste no desprendimento de elementos epiteliais em
forma de escamas ou membranas transparentes ou translúcidas.
Comum em pacientes que são afetados por úlceras recorrentes em membros
inferiores;
Indivíduos que tenham sido submetidos a uma avaliação da lesão inadequada
para escolha do tratamento;
Limpeza inadequada da lesão;
Fornells, Gonzaléz (2006).
Fornells, Gonzaléz (2006).
Vesículas: lesão de pele em que o conteúdo geralmente é de cor clara e de
consistência líquida, a presença de pus indica infecção.
Podem estar relacionadas a adesivos que ao serem retirados pelo
profissional de forma inadequada provocam microlesões;
Nas úlceras de perna podem ser decorrentes de uma bandagem
inadequada ou mal desenvolvida pelo profissional de enfermagem.
As vesículas e as descamações não devem ser retiradas durante a
realização do curativo devido o risco de aumentar ou provocar outra
lesão
Escoriações: compreendem a perda da integridade da derme. Muitas
vezes não excedem de 2 – 4 mm de diâmetro.
Podem se localizar em áreas correspondentes a curativos adesivos;
Pode ser causada pelo prurido, pelo elevado limiar de aderência do
adesivo;
Por descolagem indevida da mesma realizada pelo profissional de
enfermagem ou bandagens de má qualidade.
Fornells, Gonzaléz (2006).
Edema perilesional
Pode ser devido a um sinal de infecção;
Utilização de um número grande de bandagens para reter uma
quantidade maior de exsudato e que não é removida por muito tempo;
Ou um problema com a fixação do curativo;
Ou na terapia de compressão em que é realizado pelo profissional
uma compressão maior que o ideal.
Fornells, Gonzaléz (2006).
Hiperceratose: corresponde ao espessamento excessivo da pele e
frequentemente está relacionado a um atrito crônico.
Ocorre a diminuição da sudorese e alterações nas estruturas do pé e da
biomecânica do diabetes é possível formar calos.
Para prevenção de complicações é recomendado pela equipe de saúde realizar:
Monitoramento regular dos pés;
Teste de sensibilidade do pé;
Palpação dos pulsos dos pés;
Inspeção de deformidades nos pés e dos calçados;
Atividades de educação ao paciente.
NICE, (2004); Irion, (2005)
O profissional de enfermagem deve analisar a sensibilidade tátil, a
dolorosa, a térmica
Cunha, (2006)
L3
S2 S2
Região dos dermátomos
Legenda: Pontos de
cada dermátomo:
L4 - Antero-medial da
perna
L5 - região antero-
lateral da perna
L3 região anterior e
medial do joelho
S1 - região latero-
posterior da perna
S2 - região posterior
da perna
Legenda: Pontos de
cada dermátomo:
L4 – Calcâneo regial
medial
L5 – arco plantar,
dorsal medial, hálux,
2º e 3º artelhos
S1 – Lateral do pé,
calcâneo e plantar do
pé.
MID:
Dolorosa:
( ) hipoalgesia: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
( ) hiperalgesia ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
( ) Sem alteração
Térmica:
( ) Presença
( ) Alteração ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
Tátil fina:
( ) Presença
( ) Alteração ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
MIE:
Dolorosa:
( ) hipoalgesia ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
( ) hiperalgesia: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
( ) Sem alteração
Térmica:
( ) Presença
( ) Alteração: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
Tátil fina:
( ) Presença
( ) Alteração: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
Pé Direito:
Dolorosa:
( ) hipoalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
( ) hiperalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
( ) Sem alteração
Térmica:
( ) Presença
( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
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( ) Presença
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Pé Esquerdo:
Dolorosa:
( ) hipoalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
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Térmica:
( ) Presença
( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
Tátil fina:
( ) Presença
( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
Durante a sistematização do cuidado às pessoas com lesões
crônicas de pele, é necessário a avaliação da ferida. A avaliação é
um fator determinante para escolha da terapêutica adequada.
Santos, Sellmer, Massulo (2007)
Avaliação das feridas
Avaliação do comprimento, largura e área
Tamanho da ferida:
Comprimento: 10,2cm
Largura: 6,4cm
Área: 65,28cm2
10,2 cm
6,4cm
Avaliação das feridas
12
3
6
9
Cavitação
Tunelizações, cavidades e áreas de solapamento
Distância: 5cm
Direção: 3:00
Profundidade
Avaliação das feridas
Profundidade: 7cm
Quantidade e qualidade do exsudato
Avaliação das feridas
Significado da cor do Exsudato
Características Possíveis causas
Claro, âmbar Exsudato seroso que pode estar relacionado à infecção
causada por bactérias como Staphylococcus aureus;
Turvo, leitoso, cremoso Podem indicar a presença de fibrina (exsudato fibrinoso,
uma resposta à inflamação) ou infecção (coleção
purulenta contendo leucócitos e bactérias).
Rosado ou avermelhado Devido a presença de eritrócitos, indica lesão capilar
(exsudato sanguinolento ou hemorrágico).
Esverdeado Indicativo de infecção bacteriana, por exemplo por
Pseudomonas aeruginosa
Amarelado ou acastanhado Pode ser devido a presença de esfacelo no leito da
ferida, tecido inviável.
Cinza ou azulado Pode estar relacionado a curativos contendo prata.
GNEAUPP, (2007)
Avaliação das feridas
Exsudato pouco espesso, seroso,
claro e presença esfacelo no leito
da ferida (GNEAUPP, 2007)
Exsudato hemopurulento,
espesso (GNEAUPP, 2007)
Avaliação das feridas
Significado da consistência do exsudato
Consistência Significado
Alta viscosidade (espesso e
ocasionalmente pegajoso).
Conteúdo protéico elevado devido à
infecção, processo inflamatório e
material necrótico.
Baixa viscosidade (pouco
espesso, líquido)
Conteúdo protéico baixo e
desnutrição
Significado do odor do exsudato
Desagradável Crescimento bacteriano, infecção e
presença de tecido necrótico.
GNEAUPP (2007).
QUANTIDADE DE EXSUDATO:
Use imaginariamente um círculo dividido em 4 (25%) partes em forma de
quadrantes – ajuda a determinar o percentual do curativo envolvido com
exsudato. Guia:
• Nenhum = tecido da ferida seco.
•Escasso = tecido da ferida úmido; não há exsudato mensurável.
•Pouco= Tecido da ferida úmido; umidade distribuída na ferida de forma uniforme;
envolve ≤ 25% do curativo.
•Moderado = Tecido da ferida saturado; drenagem pode ou não estar bem
distribuída na ferida; drenagem envolve ˃ 25% a ≤ 75% do curativo.
•Grande tecido da ferida banhado em fluido; drenagem livremente demonstrada;
pode ou não estar uniformemente distribuída na ferida; a drenagem ˃ 75% do
curativo.
Avaliação das feridas
Leito da ferida, tipo e quantidade de tecido
Escara
Avaliação das feridas
Esfacelo
Avaliação das feridas
Tecido de granulação:
Avaliação das feridas
Tecido de epitelização
Quantidade de tecido necrótico
1 = Nenhum visível
2 = < 25% do leito da ferida coberto
3= 25% a 50% da ferida coberto
4= >50% e <75% da ferida coberto
5= 75% a 100% da ferida coberto
Bates-Jensen (2010)
90% de necrose
Quantidade de tecido de granulação
1 = Pele intacta ou ferida parcialmente densa
2 = Vermelho brilhante: 75% a 100% da ferida
preenchido e/ou em crescimento.
3= Vermelho brilhante; <75% e > 25% da ferida
preenchido.
4=Rosa e/ou vermelho, vermelho escuro e/ou ≤ 25%
do preenchimento da ferida.
5= Ausência de tecido de granulação
Bates-Jensen (2010)
10% de tecido de
granulação róseo
OBRIGADA

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Avaliacao das feridas

  • 3. Condições da pele adjacente e das bordas da ferida Conceito de pele perilesional : é sinônimo de pele circundante ou a pele ao redor que envolve a lesão. Os sinais e sintomas específicos da pele perilesional são: Maceração; Eritema; Vesículas Escoriações Descamação; Edema Fornells, Gonzaléz (2006).
  • 4. Existem quatro tipos de maceração entre elas: Fornells, González (2006) • causada pela presença de urina em pele saudável por um período prolongado ou alergia a etiquetas, esparadrapos e micropore.vermelha • exposição não controlada de exsudato em contato com a pele perilesional Branca • causada por isquemia, associados a irrigação inadequada de sangue perto da borda da lesão Azul • vestígios de esfacelos que aderem nas bordas da lesão e também como produto do uso inadequado de produtos Amarela
  • 5. Eritema: pode ser identificado de formas diversas, com variações na qualidade e cor na pele perilesional Avaliação do eritema perilesional - dimensões e categorias Circunscrito e limitado à borda da lesão Para além das bordas da lesão Vermelho brilhante e exsudativo Vermelho brilhante e não exsudativo Vermelho pálido exsudativo Vermelho pálido não exsudativo Rosado e exsudativo Rosado e não exsudativo Fornells, Gonzaléz (2006).
  • 6. O eritema pode aparecer devido a alguns fatores entre eles: Presença de infecção na ferida; Resultado de uma reação irritativa ou alérgica dos componentes de curativos, medicação tópica ou uso de esparadrapos e micropores; Por posturas impróprias para qual o peso do paciente recai sobre a área da ferida. Como contato direto e constante de líquidos, secreções e exsudatos de ostomias, úlceras, drenos e incontinência urinária. Fornells, Gonzaléz (2006).
  • 7. Descamação:consiste no desprendimento de elementos epiteliais em forma de escamas ou membranas transparentes ou translúcidas. Comum em pacientes que são afetados por úlceras recorrentes em membros inferiores; Indivíduos que tenham sido submetidos a uma avaliação da lesão inadequada para escolha do tratamento; Limpeza inadequada da lesão; Fornells, Gonzaléz (2006).
  • 8. Fornells, Gonzaléz (2006). Vesículas: lesão de pele em que o conteúdo geralmente é de cor clara e de consistência líquida, a presença de pus indica infecção. Podem estar relacionadas a adesivos que ao serem retirados pelo profissional de forma inadequada provocam microlesões; Nas úlceras de perna podem ser decorrentes de uma bandagem inadequada ou mal desenvolvida pelo profissional de enfermagem. As vesículas e as descamações não devem ser retiradas durante a realização do curativo devido o risco de aumentar ou provocar outra lesão
  • 9. Escoriações: compreendem a perda da integridade da derme. Muitas vezes não excedem de 2 – 4 mm de diâmetro. Podem se localizar em áreas correspondentes a curativos adesivos; Pode ser causada pelo prurido, pelo elevado limiar de aderência do adesivo; Por descolagem indevida da mesma realizada pelo profissional de enfermagem ou bandagens de má qualidade. Fornells, Gonzaléz (2006).
  • 10. Edema perilesional Pode ser devido a um sinal de infecção; Utilização de um número grande de bandagens para reter uma quantidade maior de exsudato e que não é removida por muito tempo; Ou um problema com a fixação do curativo; Ou na terapia de compressão em que é realizado pelo profissional uma compressão maior que o ideal. Fornells, Gonzaléz (2006).
  • 11. Hiperceratose: corresponde ao espessamento excessivo da pele e frequentemente está relacionado a um atrito crônico. Ocorre a diminuição da sudorese e alterações nas estruturas do pé e da biomecânica do diabetes é possível formar calos. Para prevenção de complicações é recomendado pela equipe de saúde realizar: Monitoramento regular dos pés; Teste de sensibilidade do pé; Palpação dos pulsos dos pés; Inspeção de deformidades nos pés e dos calçados; Atividades de educação ao paciente. NICE, (2004); Irion, (2005)
  • 12. O profissional de enfermagem deve analisar a sensibilidade tátil, a dolorosa, a térmica Cunha, (2006) L3 S2 S2 Região dos dermátomos Legenda: Pontos de cada dermátomo: L4 - Antero-medial da perna L5 - região antero- lateral da perna L3 região anterior e medial do joelho S1 - região latero- posterior da perna S2 - região posterior da perna Legenda: Pontos de cada dermátomo: L4 – Calcâneo regial medial L5 – arco plantar, dorsal medial, hálux, 2º e 3º artelhos S1 – Lateral do pé, calcâneo e plantar do pé.
  • 13. MID: Dolorosa: ( ) hipoalgesia: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) hiperalgesia ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) Sem alteração Térmica: ( ) Presença ( ) Alteração ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 Tátil fina: ( ) Presença ( ) Alteração ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
  • 14. MIE: Dolorosa: ( ) hipoalgesia ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) hiperalgesia: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) Sem alteração Térmica: ( ) Presença ( ) Alteração: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 Tátil fina: ( ) Presença ( ) Alteração: ( ) L3 ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
  • 15. Pé Direito: Dolorosa: ( ) hipoalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) hiperalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) Sem alteração Térmica: ( ) Presença ( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 Tátil fina: ( ) Presença ( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
  • 16. Pé Esquerdo: Dolorosa: ( ) hipoalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) hiperalgesia: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 ( ) Sem alteração Térmica: ( ) Presença ( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2 Tátil fina: ( ) Presença ( ) Alteração: ( )L4 ( ) L5 ( ) S1 ( ) S2
  • 17. Durante a sistematização do cuidado às pessoas com lesões crônicas de pele, é necessário a avaliação da ferida. A avaliação é um fator determinante para escolha da terapêutica adequada. Santos, Sellmer, Massulo (2007)
  • 18. Avaliação das feridas Avaliação do comprimento, largura e área Tamanho da ferida: Comprimento: 10,2cm Largura: 6,4cm Área: 65,28cm2 10,2 cm 6,4cm
  • 19. Avaliação das feridas 12 3 6 9 Cavitação Tunelizações, cavidades e áreas de solapamento Distância: 5cm Direção: 3:00
  • 21. Quantidade e qualidade do exsudato Avaliação das feridas Significado da cor do Exsudato Características Possíveis causas Claro, âmbar Exsudato seroso que pode estar relacionado à infecção causada por bactérias como Staphylococcus aureus; Turvo, leitoso, cremoso Podem indicar a presença de fibrina (exsudato fibrinoso, uma resposta à inflamação) ou infecção (coleção purulenta contendo leucócitos e bactérias). Rosado ou avermelhado Devido a presença de eritrócitos, indica lesão capilar (exsudato sanguinolento ou hemorrágico). Esverdeado Indicativo de infecção bacteriana, por exemplo por Pseudomonas aeruginosa Amarelado ou acastanhado Pode ser devido a presença de esfacelo no leito da ferida, tecido inviável. Cinza ou azulado Pode estar relacionado a curativos contendo prata. GNEAUPP, (2007)
  • 22. Avaliação das feridas Exsudato pouco espesso, seroso, claro e presença esfacelo no leito da ferida (GNEAUPP, 2007) Exsudato hemopurulento, espesso (GNEAUPP, 2007)
  • 23. Avaliação das feridas Significado da consistência do exsudato Consistência Significado Alta viscosidade (espesso e ocasionalmente pegajoso). Conteúdo protéico elevado devido à infecção, processo inflamatório e material necrótico. Baixa viscosidade (pouco espesso, líquido) Conteúdo protéico baixo e desnutrição Significado do odor do exsudato Desagradável Crescimento bacteriano, infecção e presença de tecido necrótico. GNEAUPP (2007).
  • 24. QUANTIDADE DE EXSUDATO: Use imaginariamente um círculo dividido em 4 (25%) partes em forma de quadrantes – ajuda a determinar o percentual do curativo envolvido com exsudato. Guia: • Nenhum = tecido da ferida seco. •Escasso = tecido da ferida úmido; não há exsudato mensurável. •Pouco= Tecido da ferida úmido; umidade distribuída na ferida de forma uniforme; envolve ≤ 25% do curativo. •Moderado = Tecido da ferida saturado; drenagem pode ou não estar bem distribuída na ferida; drenagem envolve ˃ 25% a ≤ 75% do curativo. •Grande tecido da ferida banhado em fluido; drenagem livremente demonstrada; pode ou não estar uniformemente distribuída na ferida; a drenagem ˃ 75% do curativo.
  • 25. Avaliação das feridas Leito da ferida, tipo e quantidade de tecido Escara
  • 27. Avaliação das feridas Tecido de granulação:
  • 28. Avaliação das feridas Tecido de epitelização
  • 29. Quantidade de tecido necrótico 1 = Nenhum visível 2 = < 25% do leito da ferida coberto 3= 25% a 50% da ferida coberto 4= >50% e <75% da ferida coberto 5= 75% a 100% da ferida coberto Bates-Jensen (2010) 90% de necrose
  • 30. Quantidade de tecido de granulação 1 = Pele intacta ou ferida parcialmente densa 2 = Vermelho brilhante: 75% a 100% da ferida preenchido e/ou em crescimento. 3= Vermelho brilhante; <75% e > 25% da ferida preenchido. 4=Rosa e/ou vermelho, vermelho escuro e/ou ≤ 25% do preenchimento da ferida. 5= Ausência de tecido de granulação Bates-Jensen (2010) 10% de tecido de granulação róseo