SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
1
A Igreja, os encontros do Culto Infantil acontecem semanalmente aos domingos, durante
o Culto para os adultos. Esses encontros acontecem em uma salinha separada, toda arrumada para
receber as crianças a cada domingo.
Nosso objetivo é iniciar a formação de cristãos, através do uso de histórias e Cânticos bíblicos.
Tudo é realizado de maneira bem lúdico, de forma a incentivar as crianças a freqüentarem o
Culto Infantil cada vez mais assiduamente.
O nosso Culto Infantil tem algumas características pretendem nos diferenciar de outros Cultos
Infantis, bem como dos outros departamentos da Comunidade que atendem a crianças...
A primeira dessas características é o lema do Culto Infantil: "Examina todas as coisas e guarda
para ti aquilo que é bom" (1Ts 5. 21).
E, em função desse lema, temos um símbolo que foi escolhido com muito carinho.Esse símbolo é
uma peneira, que é a segunda característica do Culto Infantil.
Mas por quê? O que uma peneira tem a ver com Culto Infantil e com o lema? TUDO!
Pois se nós contamos, a cada domingo, estórias diferentes da Bíblia para as crianças, e em toda
estória da Bíblia há coisas ruins e coisas boas, nada melhor do que uma peneira para nos ajudar a
separar o que é bom daquilo que é ruim. Assim, a cada domingo nós tentamos "passar a estória na
peneira" ou pedimos para que as crianças façam isso em casa com os pais para que seja retido
aquilo que é bom para a formação moral e religiosa da meninada...

Podemos dizer que o Culto Infantil é um espaço muito democrático, onde as crianças são
recebidas com todo o carinho que elas merecem. Também a programação para cada domingo é
feita com todo o carinho e capricho. Afinal, nós devemos fazer o nosso melhor para que a criança
tenha cada vez mais vontade de escutar as estórias do Reino de Deus...
Obs.: Planos.
A cada ano fazer uma programação extra, que é o DIA DO CULTO INFANTIL. Neste dia, as
crianças se reúnem e passam ou um dia inteiro ou toda uma tarde juntas. São preparadas oficinas
de artes plásticas, gincanas, etc. A meninada se diverte à beça durante este dia... Também o Dia
das Mães, comemorado no domingo anterior ao dia das mães, é uma festa, assim como o Dia de
Ação de Graça.

2
MEDITE
Ser professor é... Professar a fé e a certeza de que tudo terá
valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com
você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada
detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a
cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante
da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura
maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de
quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção,
amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair
do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o
aluno caminhe com seus próprios pés!

3
PORCENTAGEM DO QUE ABSORVEMOS NO APRENDIZADO

 APRENDEMOS:
11% ouvindo
83% vendo
 LEMBRAMOS:
20% do que ouvimos
50% do que ouvimos e vimos
85% do que ouvimos, vimos e participamos.



COMUNICAMOS:

8% com a voz
33% com o tom da voz
55% com gestos e expressões faciais.

4
SETE NECESSIDADES BÁSICAS DA CRIANÇA
AS CRIANÇAS PRECISAM DE UM SENTIDO, DE SIGNIFICADO:
Os seres humanos necessitam ser notados, apreciados e amados como são, caso devam ter
um sentido de significado. Não conseguiremos viver conosco mesmos se sentirmos que não temos
valor ou se gostamos de nós mesmos.
De que forma podemos desenvolver este senso de significado?
1. Investir no relacionamento fraternal, demonstrando um sentimento verdadeiro pelos
outros diante das crianças.
2. As crianças não devem ser o centro de nossas atenções.
3. As crianças devem ser respeitadas em seu processo de maturação, não podem ser
forçadas a alcançar posições superiores às suas possibilidades.
Atitudes dos professores que podem gerar complexo de inferioridade nas crianças:



Elogios freqüentes a uma das crianças;
Ferir o auto-respeito;



Exposição da criança ao ridículo, sarcasmo, zombaria, desprezo.
* Como construir um sentido de significado?

Elogiar a criança pelos seus pequenos serviços e atitudes. Como diz Bruno Bettelleim: “A
convicção sobre o próprio valor só pode resultar do sentimento que a pessoa tem de que seu
trabalho é importante e que ela se desempenha bem dele”.
 Apresentar a criança a outros pelo nome.
 Permitir que a criança fale por si mesma quando alguém lhe faz perguntas.
 Respeitar as opiniões e sentimentos da criança.
 Confiar nelas para que desenvolvam um senso de dignidade.
2. AS CRIANÇAS PRECISAM

DE SEGURANÇA

* Condições que criam insegurança:
1. Conflitos mal-resolvidos entre os pais que não sabem lidar com as diferenças de opinião.
2. Mobilidade constante traz dificuldades de ajustamento aos novos locais e pessoas.
3. Falta de disciplina, de limites estabelecidos.
5
4. Ausência dos pais em casa.
5. Críticas freqüentes provocam sentimento de fracasso e incompetência.
6. Pais que dão presentes e dinheiro, mas não dispõem de tempo, nem demonstram amor pelos
filhos.
7. Insegurança e ansiedade dos pais.

* Condições que criam segurança:
1. Harmonia, lealdade e comprometimento dos pais em seu casamento.
2. Certeza do amor dos pais que se concretiza em gestos de afeto.
3. União na família, para o alcance de metas, gera o senso de estabilidade.
4. Manutenção da rotina, horário habitual para as refeições e sono.
5. Disciplina administrada de forma amorosa.
6. Administração de toque (abraços, colo, carícias, beijos etc.)
7. Sensação de pertencimento para sentir-se aceita, valorizada e digna de valor.

4. AS CRIANÇAS PRECISAM DE ACEITAÇÃO
Assim como a saúde do corpo depende da alimentação e de exercícios físicos adequados, a
saúde emocional depende da auto-estima, senso de utilidade, aceitação e valorização.
* Por que as crianças sentem falta de aceitação?
 Críticas constantes que geram sentimentos de fracasso, rejeição e desajustes.
 Comparar a criança com outros, em nível de desempenho e competências.
 Querer que as crianças atendam às expectativas da juventude dos pais.
 Super proteger a criança faz com que se sinta incapaz de realizar tarefas.
 Manter expectativas frustradas, revelando-as aos seus filhos.
* O que dá lugar ao sentimento de aceitação?
 A criança deve ser tratada e apreciada como única, ter certeza de que é amada do jeito que é.
 Auxiliar a criança a descobrir o prazer de realizar algumas atividades.
6
 Permitir que a criança descubra que é amada, desejada e apreciada..
 Manter a sinceridade e não ter receio de revelar suas fraquezas.
 Ouvir as crianças com o coração.
 Valorizar a criança, tratando-o como uma pessoa de valor.
 Contribuir para que os interesses e qualidades singulares da criança se desenvolvam.
4. AS CRIANÇAS PRECISAM AMAR E SER AMADAS
“A suprema felicidade da vida está na convicção de que somos amados.” (Victor Hugo) A forma
como estendemos amor as crianças afetará profundamente a nossa forma de nos relacionarmos
com os outros. Amar e ser amado produz a sensação de pertencimento que produz a segurança
necessária para enfrentar a vida.
* As Crianças sabem que são amados?
 Aprendemos a amar, pois nascemos com capacidade para isto. Correspondemos ao amor que
nos é demonstrado.
 Ensinamos as crianças acerca do amor de Deus e da beleza da vida quando expressamos,
diante delas, o amor pelo próximo.
 Demonstramos o amor quando o comunicamos através de palavras e de gestos.
 Amamos quando revelamos o prazer que sentimos na companhia do outro.
 O amor é demonstrado quando demonstramos que confiamos nelas.
 Ouvir as crianças é uma das melhores formas de amá-las e termos a certeza de que seremos
ouvidos no futuro.
 Este nobre sentimento contribui para compartilharmos experiências, as quais promovem a
união, compreensão e comunicação.
 Quem ama, constrói relacionamentos francos e confortáveis, atentando para a verdadeira
identidade da criança.
 As pessoas amadas sabem que são mais importantes que as coisas.

5. AS CRIANÇAS PRECISAM DE ELOGIOS
Tornamos as pessoas belas quando as louvamos e encorajamos com sinceridade. Precisamos
de calor e ternura para mudar para melhor. Os nossos problemas de identidade são causados pelas

7
críticas. O elogio não estraga a criança. Mas, se ela não o receber, passará a buscá-lo de forma
errônea.
 Deve-se elogiar o desempenho da criança e não a sua personalidade, sempre apontando para
o progresso e evolução da criança.
 O louvor deve ser dado pelas pessoas que ocupam uma posição privilegiada no cotidiano da
criança. Dessa forma, se promoverá a generosidade, iniciativa e cooperação.
 O elogio deve ser sincero.
 A criança deve ser elogiada pelas ações de iniciativa própria.
 As atitudes dos professores são tão importantes quanto às palavras de ânimo.
6. AS CRIANÇAS PRECISAM DE DISCIPLINA
Disciplinar a criança exige sabedoria, paciência e persistência. Não basta haver amor por
parte dos professores. Os sentimentos de cordialidade, afeição e amor devem ser temperados com
conhecimento, compreensão e auto-controle. Se a criança tiver liberdade ilimitada, certamente se
assustará e se tornará insegura. A verdadeira liberdade será alcançada quando houver limites. Estes
limites devem ser bem compreendidos e colocados em prática.
“ Definição de disciplina”. A disciplina é no geral definida como castigo que produz
obediência. Este conceito é muito limitado. A palavra disciplina deriva de discípulo. Tanto disciplina
como discípulo tem origem no termo latino para pupilo, significando instruir, educar e treinar. A
disciplina envolve a modelagem total do caráter da criança, encorajando o bom comportamento e
corrigindo aquele que é inaceitável. O castigo é a parte da disciplina que fornece uma restrição curta e
temporária.
O castigo do mau comportamento não produz automaticamente o bom comportamento. A
disciplina inclui também a responsabilidade dos pais em obter, encorajar, construir o bom
comportamento em substituição ao mau. A disciplina inclui tanto o cultivo como a restrição – dois
elementos necessários para a vida. Um bom jardineiro cultiva e poda suas plantas a fim de obter
bons frutos. As ervas daninhas florescem naturalmente sem cuidado especial. Treinamento é o que
devemos fornecer a nossos filhos. Ao encarar a disciplina nesses termos mais amplos,
compreendemos que os métodos a serem aplicados podem variar muito mais do que pensamos
geralmente. A disciplina inclui tudo que um pai faz ou diz para ajudar seu filho a aprender e
desenvolver-se na direção da maturidade.Propósitos da disciplina. Os pais devem perguntar
continuamente a si mesmos:’Qual o objetivo final que desejo alcançar no treinamento de meus
filhos?’Métodos de disciplina. A reação da criança à disciplina dos pais tem muito mais significado do
que o método usado.”

Os métodos de disciplina podem ser resumidos em três categorias:
a. Regulamento – estabelecimento de regras.
b. Imitação – o modelo da criança está nas ações dos pais, do que são, fazem e dizem.
c. Inspiração – resultante da felicidade e satisfação dos pais.

8
A disciplina e o controle só vão funcionar quando há estrutura de bons sentimentos, afeição
e alegria.
Os cinco princípios de disciplina do Dr. James Dobson:
1. Desenvolver respeito pelos pais, atentando para os seus princípios religiosos.
2. Reconhecer que a comunicação no geral melhora depois do castigo.
3. Controle sem implicância.
4. Não saturar o filho com excessivo materialismo.
5. Evitar extremos no controle e no amor.
7. AS CRIANÇAS PRECISAM DE DEUS
As primeiras orientações bíblicas para os pais estão em Dt 6. 6-8.
- Os pais devem ter, em primeiro lugar, comunhão com Deus: conhecer o caminho, mostrá-lo e seguir
através dele. A compreensão do amor de Deus, misericórida, perdão, aceitação e a verdade da
Palavra de Deus resultará do relacionamento familiar.
O treinamento religioso é responsabilidade direta dos pais. A colaboração e encorajamento dos pais
são os pré-requisitos para o desenvolvimento espiritual da criança na igreja.Observando o texto
bíblico de Sl 78. 1-8, verificamos os três propósitos da instrução:
1. Depositar fé em Deus;
2. Lembrar-se das obras divinas, guardando os seus mandamentos;
3. Impedir o descontrole, teimosia e rebeldia.
- A instrução deve ser constante, contínua. Até os quinze anos, a criança normal pode fazer até
500.000 perguntas. A ausência de ensino sobre Deus pode expor a criança a toda sorte de falsos
deuses e filosofia.

- A maior parte da orientação é comunicada através do exemplo.
Graça Costa.

AS SETE LEIS DO ENSINO
1) O professor deve ser pessoa que conheça a lição ou verdade ou arte a ser ensinada.
2) O aluno é aquele que escuta ou atende com interesse a lição.
3) A linguagem usada como meio ou instrumento entre professor e aluno deve ser comum a
9
ambos.
4) A lição a ser ensinada e aprendida deve ser explicada em termos de verdade já conhecida pelo
aluno, explicando-se o desconhecido por meio do conhecido.
5) Ensinar é despertar e usar a mente do aluno para que apanhe o pensamento desejado, ou para
que venha a dominar a arte que quer aprender.
6) Aprender é pensar com seu próprio entendimento numa nova idéia ou verdade, ou tornar em
hábito numa nova arte ou habilidade.
7) O teste e prova do ensino feito - o processo final e de fixação - deve ser uma revisão, uma
reprodução, uma recapitulação e aplicação do material que foi ensinado, do conhecimento e
ideais e artes que foram comunicados.
AS LEIS EXPLICADAS COMO REGRAS
1. Conhecer completa e familiarmente a lição que quer ensinar, ensinando com mente plena e
claro conhecimento.
2. Ganhar e conservar a atenção e o interesse dos alunos para a lição. Não tentar ensinar sem ter
conseguido a atenção do aluno.
3. Empregar palavras compreensíveis, tanto para você como para o aluno, usando sempre
linguagem clara e vivida para ambos.
4. Começar por aquilo que o aluno já conhece bem sobre o assunto e com aquilo que já faz parte
da experiência dele; e avançar para a nova matéria através de degraus ou passos simples, fáceis e
naturais, assim fazendo com que o conhecido explique o desconhecido.
5. Estimular a mente do aluno para que ele aja por si. Fazer com que os pensamentos dele tanto
quanto possível caminhem adiante das palavras do professor, assim colocando-o na posição de
um descobridor, ou antecipador.
6. Exigir que o aluno reproduza em pensamento a lição que está aprendendo, pensando ou
rememorando em suas várias partes e aplicações, até que possa expressá-la em suas próprias
palavras.
7. Rever, rever, REVER, reproduzindo o que já foi ensinado, aprofundando suas impressões com
novos pensamentos, ligando-o a significados adicionais, buscando e achando novas aplicações,
corrigindo idéias falsas e compreendendo a verdade.Ensinar é comunicar experiência, a qual pode
ser de fatos, verdades, idéias, doutrinas, ou ideais, ou de processos ou habilidades duma arte. E
Pode ser ensinada por meio de palavras, sinais, objetos, em suma, é a comunicação de
experiência, no sentido de ajudar alguém a reproduzir a mesma experiência , tornando-a comum
aos dois.
Não podemos esquecer que o bom ensino traz, consigo, organização. Sendo assim, o professor,
diligentemente, levará os seus alunos a uma clara compreensão da verdade. Não podemos negar
que os tais sempre desejaram plantar, nas mentes dos seus alunos, as verdades que ensinam.

1. A LEI DO PROFESSOR
É impossível que o mestre detenha todo o saber daquilo que vai ensinar. Mas Há algo que
o tal não pode esquecer: o conhecimento imperfeito reflete-se no ensino imperfeito. Os alunos
preferem ser liderados e ensinados por alguém em quem confiam. Quando o líder é incompetente
10
e ignorante, é seguido sem interesse e com relutância.
O mestre não pode se esquecer de que as ciências são dotadas de estradas naturais que vão das
visões mais simples às visões mais largas (das simples para as complexas) e ele deve encontrar
esta estrada natural para que encaminhe adequadamente os seus alunos pelas vias do
conhecimento, sem esquecer, jamais, de guiar os seus alunos na contemplação das belezas
observáveis no caminho.
2. A LEI DO DISCÍPULO
É fundamental que ele se dedique com interesse à matéria a ser aprendida, fique
absorvido, mantenha o foco de sua percepção no objeto do conhecimento, concentrando-se
sentimentalmente nele. A atenção ativa (não leviana, que não se deixa conduzir para outros tipos
de convites e atrações alheias à lição) é imprescindível para que se alcance o êxito resultante do
esforço, sacrifício e persistência.
Os vigores da ação mental, como também o da ação muscular, são proporcionais ao estímulo
recebido. Operamos com máxima eficiência quando descobrimos o real motivo de estarmos
aprendendo. Quando a exigência é suficientemente forte, nossa atenção e interesse aumentam
mais, proporcionando-nos melhores condições para assimilação dos conteúdos. Se os professores
não estimularem o interesse, dificilmente terão condições de prender a atenção dos alunos.
Quando tratamos de crianças, devemos observar que seus interesses mudam de foco à medida que
alcançam a maturidade: das coisas concretas e mais egocentralizadas para as abstratas. Observase, portanto, que o poder de atenção aumenta com o desenvolvimento mental. É por isto que o
professor deve apresentar a lição de forma atrativa, fazendo uso de ilustrações e outros meios
legítimos que não sejam fontes de distração.
3. A LEI DA LINGUAGEM
É por meio da linguagem que procuramos associar o pensamento com a vida e o mundo
no qual vivemos. O professor só alcançará seus objetivos se utilizar uma linguagem comum a ele
e ao aluno, pois o ouvinte entende e reproduz em sua mente uma mensagem que contém
significados e impressões relevantes. Precisamos observar os poderes de sugestão de nossas
palavras, para a projeção de imagens claras nas mentes dos alunos. Daí a necessidade de
ajudarmos os nossos alunos a descobrirem e entesourarem as riquezas do saber.
Como instrumento do pensamento, a linguagem é a ferramenta que propicia a formação de
conceitos, de novos pensamentos a respeito dos temas tratados. Por meio das palavras, fazemos
redescobertas.
Também expressamos nossos pensamentos por meio de nossos gestos. Nossos ombros,
olhos, mãos, pés também falam (Sl 19.1-5; Rm 1. 18-20).
Para fazer bom uso da linguagem, atendendo algumas regras de ensino, o professor deve:
¢ conhecer a linguagem e o nível do conhecimento dos alunos e o que lhes é significativo;
¢ expressar-se na linguagem dos alunos, usando termos simples para melhor compreensão;
¢ ilustrar, com as experiências dos alunos, o que está ensinando;
¢ testar os alunos enquanto fala para verificar se eles estão compreendendo o que está sendo dito.

4. A LEI DA LIÇÃO
Quando ensinamos à lição devemos ter a finalidade de compartilhar algo novo que partiu
do que já foi familiar, de uma verdade já conhecida, fazendo uso de termo de comparação ou de
11
experiências já conhecidas. O aluno que aprendeu bem uma lição já aprendeu a metade da outra.
"Fácil é adicionar algo àquilo que já se descobriu."
(Pestalozzi)
Quem ensinar deve conduzir o aluno a novas experiências e, por isto, a aula deve conter uma
série de novidades. Cada fato conduz a outro e o explica. O velho revela o novo, e este confirma
e corrige aquele.
O professor precisa conduzir o aprendiz na tarefa de pensar de modo real para a resolução
de problemas, partindo de três estágios: 1) dúvida e incerteza, que exige questionamento; 2) fase
organizadora na qual o indivíduo verifica se dispõe dos meios para alcançar os fins desejados; 3)
atitude crítica que envolve a seleção e rejeição do que lhe é apresentado, tendo em vista que
situações reais permitiram essa atitude meditativa. Sendo assim, os conhecimentos foram
resultantes de soluções de problemas, observação de fatos e leis averiguadas em situações reais e
vitais.
No processo de ensino da lição, deve-se considerar que a vida mental da criança contém, em si,
um excesso de sensação e a do adulto, maior dose de reflexão. Apesar dessas diferenças, ambos
comparam o novo com o velho, fazem a alternada análise e síntese das partes, dos todos, das
classes, das causas e dos efeitos. Também fazem uso da memória, imaginação, julgamento,
verificando os efeitos do ensino sobre os seus pensamentos, gostos e preconceitos (Lc 8. 5-15).
"Muitos professores semeiam plantas em vez de sementes; em vez de partirem dos princípios
mais simples, introduzem os alunos de chofre num caos de livros e estudos miscelâneos."
(Comenius)
De onde vem o interesse que pode despertar a mente para a aprendizagem? Pelo amor de
se conhecer por amor do próprio conhecimento, o amor pela cultura, bem como do desejo de se
conhecer para solucionar problemas, encontrar respostas para as mais variadas perguntas,
libertar-se da ignorância etc. O desejo de aprender varia de acordo com o caráter e objetivos dos
alunos, das necessidades que os impeliram ao estudo.
Não podemos dissociar a união dos pensamentos com a afetividade. O pensamento envolve
sentimento, o amor ao saber torna-se real à medida que demonstramos nossos pendores e
propósitos morais para o bem ou mal durante o processo educativo. A motivação para o estudo
tem uma conexão moral em seu início e, ao mesmo tempo, envolve a afetividade e intelecto. Ou
seja, a formação de uma consciência moral está relacionada aos sentimentos que os professores
inspiram nos alunos.
A nossa mente atua na construção de conceitos, fé, propósitos e todas formas de
inteligência e caráter (Sl 26.2). Só poderemos saber o que nela está contido quando o revelar por
palavras ou ações. O professor deve ativar a mente dos alunos e estimular seus pensamentos. Para
isto deve apresentar objetos ou fatos que provoque perguntas, a busca da verdade. O que não
provoca pergunta não provoca pensamento. A mente científica sempre está a fazer perguntas e
buscar respostas além dos limites da sala de aula.
Os alunos devem perguntar o que ( a natureza), por quê (a causa) e como (o método) cada fato ou
princípio ensinado fazem diferença e onde, quando, por quem e qual o resultado de algo, o lugar,
o tempo, agentes e conseqüências do fato fizeram diferença. Daí a necessidade de as aulas nunca
esgotarem um assunto. O conhecimento vem pelo pensar e não pelo simples ouvir.

5. A LEI DO PROCESSO DE ENSINO
O conhecimento não pode ser passado de uma mente para outra como meros objetos, mas
12
deve ser repensado, revivido, reconhecido pela mente receptora. A explicação e orientação nada
valem se o aluno não pensar por si. É o professor quem estimula e dirige as atividades do aluno.
Quem ensina melhor? Aquele que faz os seus alunos aprenderem sem ensiná-los diretamente. Os
olhos devem ver por si; a mente, pensar por si, pois todos têm capacidade inata para crescer
fisicamente e espiritualmente.
"Se a infância é educada conforme a medida de seus poderes, crescerá e aumentará de contínuo;
mas, uma vez forçada além dos seus poderes, decresce em vez de crescer." (Agostinho)
O conhecimento deve ser apontado como algo que resolve problemas, que confere poder, faz
progredir . Os alunos que estão aprendendo a pensar precisam ser estimulados a pensar
inteligentemente e refletidamente sobre os problemas que surgem, solucionando-os.
6. A LEI DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Por meio desta lei, o aluno formará em sua própria mente, junto com suas peculiaridades,
o verdadeiro conceito dos fatos e princípios da lição. É papel do professor possibilitar que o
aprendiz reproduza as verdades ensinadas em sua mente. Como isto ocorre? Quando o professor
conduz o aluno à interpretação e redescoberta daquilo que se ensina, tornando-se um pesquisador
independente nos campos do saber, buscando novos princípios e fatos.
O aluno que traduz outros pensamentos, utilizando as suas palavras já avançou em seu
aprendizado. O professor deve estimular esse comportamento e ensiná-lo a adquirir uma
linguagem mais apurada.
Outra forma de progresso se dá quando o estudante verifica as provas das afirmações
estudadas, tal como o alpinista que desfruta de melhor visão. O saber inútil se tornará sabedoria
prática quando for devidamente aplicado.
Algumas perguntas que um estudante sincero deveria fazer a si mesmo:
" Que diz esta lição? Qual é o seu significado?
" Como posso expressar o seu significado em minha linguagem?
" Aceito o que esta lição me diz, e por quê?
" Qual o benefício que esta lição me traz?
" Como posso aplicar e usar o conhecimento que esta lição me traz?
'Toda criança que tenho observado e estudado durante toda a minha vida tem passado por
certos períodos notáveis de indagação que parecem originar-se no seu íntimo. Depois de passar
da época inicial do balbucio e da gaguez para a da fala correta, chegando à idade das perguntas,
diante de cada fenômeno a criança repete esta pergunta: 'Que é aquilo?'Se em resposta recebe o
nome duma coisa, isso a satisfaz por completo; não quer saber mais nada. Passados meses,
apresenta-se um segundo estágio, no qual a criança, à primeira pergunta, acrescenta uma
segunda:
'Por que aquilo é assim?' Tais perguntas, para mim, têm grande significação, e
muito tempo passei a nelas meditar. Por fim tornou-me claro que a criança revelou o verdadeiro e
acertado método de desenvolver suas faculdades de pensamento." (Herman Krusi)
Sendo assim, observamos que é fundamental que o mestre faça do aluno um investigador
independente, submetendo à prova os seus conceitos para verificar se os mesmos reproduzem a
verdade ensinada.

7. A LEI DA RECAPITULAÇÃO E DA APLICAÇÃO
A recapitulação tem a finalidade de alcançar os seguintes alvos: aperfeiçoamento e
confirmação do conhecimento, bem como torná-lo útil e pronto para ser usado.
13
Não é uma simples repetição, porque só quem for inteligente pode reexaminá-lo, repensando o
pensamento, reexaminando-o, reelaborando-o por meio de novas concepções e associações,
sempre adicionando algo ao conhecimento. Por isto não podemos limitá-la ao questionário.
O momento de recapitulação dos textos bíblicos nos permite verificar os significados ocultos e
mudar a lição para um novo ponto de vista, a fim de descobrirmos mais verdades. Para os
fisiologistas, este fenômeno é a cerebração inconsciente, haja vista que o cérebro continua a
trabalhar sem que o percebamos.
A memória depende da associação de idéias para garantir a recordação do que foi ensinado,
relacionando com novos pensamentos, lembranças e utilização dos mesmos. È por isto que os
provérbios e as máximas são lembradas e rememoradas, bem como os versículos bíblicos mais
utilizados (Is 28. 10,13).
Os bons mestres são os que utilizam um terço de sua aula para recapitulação, o que garante o
progresso dos alunos.
Quando as leis do ensino são respeitadas e aplicadas, o amplo processo de aprendizagem se dá de
forma satisfatória.
Se o ministério, pelo Senhor concedido é de ensinar, deve haver dedicação ao ensino (Rm 12.7).

IDENTIFICANDO O AUTÊNTICO EDUCADOR CRISTÃO

14
JEQUITIBÁS OU EUCALIPTOS?
Certamente você já ouviu esta celebre frase: "Educação não é profissão, é vocação." O
que quer dizer isto? Educar não é somente professar, instruir, ensinar? Absolutamente não! A
nobre tarefa de educar vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver
com transmissão; assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas
tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de
pessoas e de "mundos". Se educar não é sinônimo de ensinar, nos vemos no dever de refletir:
Quem ensina? E quem realmente educa? Em que categoria e sentido as funções do professor
diferem das do educador?
Professores são como eucaliptos
O educador não deve ser considerado um simples professor, na acepção daquele que
apenas ensina uma ciência, técnica ou disciplina. Educadores e professores possuem função e
natureza distintas. Eles não são forjados no mesmo forno. E se de fato não são de mesma
natureza, de onde vem o educador? Qual a sua procedência? Tem ele o direito de existir? Como
pode ser constituído? "Não se trata de formar o educador, como se ele não existisse", diz o
professor Rubens Alves. "Como se houvesse escolas capazes de gerá-lo ou programas que
pudessem trazê-lo à luz. Eucaliptos não se transformarão em jequitibás, a menos que em cada
eucalipto haja um jequitibá adormecido: os eucaliptos são árvores majestosas, bonitas, porém
absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez sem problemas.
Ficam todas enfileiradas em permanente posição de sentido, preparadas para o corte e o lucro".
Educadores são como jequitibás
Prossegue o mestre Alves, "os eucaliptos são símbolos dos professores, que vivem no
mundo da organização, das instituições e das finanças. Os eucaliptos crescem depressa para
substituírem as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer e nem plantou. Aquelas árvores
misteriosas que produzem sombras não penetradas, desconhecidas, onde reside o silêncio nos
lugares não visitados. Tais árvores possuem até personalidade como dizem os antigos". Os
educadores são como árvores velhas, como jequitibás, possuem um nome, uma face, uma
história. Educador não pode ser confundido com professor. Da mesma forma que jequitibás e
eucaliptos não são as mesmas árvores, não fornecem a mesma madeira.
Como identificar os autênticos educadores cristãos
Há diferença entre professores e educadores no que se refere a práxis do ensino cristão?
Como podemos distingui-los, identificá-los? É suficiente dominar métodos, procedimentos e
técnicas didáticas ou ser um expert em comunicação? Óbvio que não!
Este tema, romanticamente discutido e refletido no âmbito da educação secular, assume maior
importância e dimensão no da educação cristã. Nenhum educador cristão deve fracassar diante da
tentação de apenas manter seus alunos informados a respeito da Bíblia e da vontade de Deus.
Antes deve torná-los, através da influência do próprio exemplo, praticates da Palavra e
perseguidores da vontade divina.
Educadores têm convicção de sua chamada
Com o intuito de edificar e aperfeiçoar sua Igreja, Cristo concedeu vários dons aos
homens e, dentre eles, o de mestre: "E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e
outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento
15
dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11,12). Segundo
o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, "mestres são aqueles que recebem de Deus um
dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus". Isto significa que, além da
vocação e das aptidões naturais para o magistério, o ensinador cristão precisa ter convicção plena
de sua chamada específica para o ministério de ensino cristão.
Educadores são dedicados ao ministério de ensino
Muitos são freqüentemente colocados à frente de uma classe por seus líderes, mas não
receberam de Deus a confirmação de sua chamada. Não sabem realmente porque foram
colocados naquela função. Como identificar os professores genuinamente chamados para serem
educadores? Os chamados, enquanto ensinam, sentem seus corações inflamarem pela atuação
poderosa do Espírito Santo. Eles amam intensamente sua missão. Têm dedicação em sua prática
docente: "...se é ensinar, haja esmero ao ensino" (Rm 12.7b). E o que significa esmero? Esmero
significa integralidade de tempo no ministério de ensino, ou seja, estar com a mente, o coração e
a vida totalmente voltados para esse mister. Ser ensinador cristão é diferente de ocupar o cargo de
professor. Envolve chamada específica e capacitação divina.
Educadores mantêm comunhão real com Cristo
Outra característica que diferencia o educador cristão de um simples técnico de ensino, é
que o primeiro, mantém um relacionamento real com o Senhor Jesus. Em outras palavras,
significa que Cristo é, em primeiro lugar, seu salvador pessoal, salvou-o de todo o pecado e é
também Senhor e dono da sua vida. Há professores que não têm certeza da própria salvação,
como poderão ensinar Soteriologia? Outros não oram, não lêem a Bíblia e não têm vida
devocional. São técnicos! No magistério cristão, de nada adianta ensinar o que não sente e não
vive. O educador nunca ensinar aquilo que não está disposto a obedecer.
Educadores seguem o exemplo de Cristo
A melhor maneira de unirmos as funções de professor e educador é seguirmos o exemplo
de Jesus. Ele foi, em seu ministério terreno, o maior professor e pedagogo de todos os tempos;
usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar: costumava, por exemplo, fazer
perguntas para induzir a audiência a dar a resposta correta que Ele buscava; fazia indagações
indiretas exigindo que seus discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem
todos os conteúdos; exemplificava com parábolas, contava histórias e usava vários métodos
criativos. Conforme declarou LeBar, citado por Howard Hendricks no Manual de Ensino, CPAD,
"Jesus Cristo era o Mestre por excelência, porque ele mesmo encarnava perfeitamente a verdade.
[...] Ele entendia perfeitamente seus discípulos, e usava métodos perfeitos para mudar as pessoas
individualmente e sabia como era a natureza humana e o que havia genericamente no homem (Jo
2.24,25)."
Jesus ensinava complexidades usando a linguagem simples das coisas do dia-a-dia. Sua
linguagem sempre era tangível à experiência das pessoas - emprego, problemas pessoais,
costumes, vida familiar, natureza, conceitos religiosos etc. Seus instrumentos pedagógicos eram
os campos, as montanhas, os pássaros, as tempestades, as ovelhas. Em suma, qualquer coisa que
estivesse ao seu alcance Ele usava como ferramenta de ensino.
Educadores nunca cessam de aprender
Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem "donos do
saber", são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o
homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos
16
alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto
ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador
deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, é
melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de "não
saber", facilita e promove a aprendizagem.
Educadores exercem liderança positiva
Liderança positiva é outra peça-chave na constituição dos educadores cristãos autênticos.
Tendo consciência ou não, quem ensina sempre exerce liderança sobre quem aprende. Essa
liderança, será positiva ou negativa, em função da postura espiritual assumida pelo educador. Os
ensinamentos, conceitos, princípios e conselhos ministrados aos seus alunos, dificilmente
deixarão de influenciá-los. De que modo pode
O professor evidenciar liderança positiva? Eis algumas dicas:
a) Apoiando o pastor de sua igreja;
b) Dando assistência aos cultos;
c) Participando efetivamente no sustento financeiro da obra de Deus (dízimos, ofertas);
d) Integrando-se à igreja: presença e atividades nos cultos;
e) Mantendo-se distante dos "ventos de doutrinas";
f) Sendo eticamente correto;
g) Vivendo o que ensina (personificar a lição);
h) Tendo um lar cristão exemplar;
i) Apoiando a missão e a visão da igreja local;
j) Não usando a sala de aula para promover revoltas e dissoluções.
l) Colocando como alvo o nascimento de uma nova classe a cada ano.
m) Colocando como alvo a geração de novos professores a cada ano.
Como nos referimos em tópico anterior, o ministério de ensino exige dedicação integral do
professor: "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de pregar
Jesus Cristo" (At 5.42). Cabe aos educadores cristãos a responsabilidade de instruir, guiar e
orientar o caminho de outros servos de Deus. O professor que não se limita a dar instruções,
precisa ser cada vez mais consciente de sua tarefa, não no sentido de mera assistência, mas em
suas atitudes e atos em relação à obra de Deus e a Cristo. O resultado desta missão será
energicamente cobrado. Chegará o dia em que cada obreiro do ensino dará contas de si mesmo a
Deus: "...cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14.12).

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM BÍBLICA
Definição:

17
Atividades baseadas na experiência, com idade apropriada que envolvem as crianças na
aprendizagem sobre a Bíblia. Clareza e compreensão das verdades Bíblicas vem de atividades de
participação.
Características:
•
•
•
•
•

Cada atividade focalizada na descoberta dos conceitos Bíblicos.
As atividades são interessantes e são formuladas para ajudar as crianças a aprenderem.
A aprendizagem é clarificada através do diálogo/avaliação.
Os participantes realizarão atividades que vão de encontro com estilos diferentes de
aprendizagem.
As atividades serão elaboradas umas nas outras para completar a compreensão do alvo da
lição.

Para que servem as atividades de Aprendizagem Bíblica?
•
•
•
•
•
•
•

Preparar para o estudo.
Aplicação das verdades Bíblicas.
Aprendizagem da informação.
Socialização.
Criar ilustrações concretas da lição.
Cooperação.
Preparação para o serviço.

O ciclo da Aprendizagem:
1. Aprendiz Imaginativo

Por que?

2. Aprendiz Analítico

O que?

3. Aprendiz do senso comum

Como?

4. Aprendiz Dinâmico

E se?

Tipos de Atividades?

18







Música.
Missões.
Natureza.
Ciência.
Dramatização.
Histórias.








Estilo de Aprendizagem
Aprendiz Inovador

Seção da Lição
Boas Vindas

Marionetes.
Escritura.
Jogos.
Atividades manuais.
Atividades em grupo.
Atividades escritas.






Aprendiz Analítico

Lição






Aprendiz de Senso Comum

Aprendiz Dinâmico

Atividades
Atividades escritas: poesia, cartas,
cartões, peças.
Atividades manuais.
Discussão de grupo, expressão dos
sentimentos.
Dramatização e charadas.
Explicação, lições objetivas.
Tarefa com leitura, pesquisas em
dicionário e concordância.
Estudo do mapa, memorização.
Relatórios escritos.

Aplicando
a
Lição






Experiências, criando algo novo.
Fazendo um boletim ou cartaz.
Criando projetos artísticos.
Formulando peças, exercícios e
mensagens codificadas.

Compartilhando a
Lição



Atividades onde a estratégia é
estabelecida, marcada.
Eventos de grupo e competitivos,
revezamento.
Situações experimentais ou
simuladas.
Produzindo uma encenação.





Atividades de Aprendizagem Bíblica
19
Ensinando de tal forma que as crianças possam se lembrar
Quais são as atividades de Aprendizagem Bíblica?
Aprendendo ao realizar experiências reais ou simuladas.





Bíblia
As Atividades de Aprendizagem Bíblica levam as crianças para a Bíblia.
Aprendizagem
Sem muito trabalho
Existe para ajudar as crianças a compreenderem um conceito Bíblico
Atividades
Não devem ser explicação
Aprender fazendo
Criar oportunidades para experimentar algo

Características da Aprendizagem Ativa
Por que atividade ativa funciona







Ênfase na aprendizagem – não no ensino.
É o processo da informação para o aprendiz.
As crianças se lembram do que processam ativamente.
Os resultados demonstram o que aprenderam.
Os adultos avaliam o que os alunos aprenderam.
Uma quantidade de informação é coberta com maior aprendizagem.

Vantagens da Aprendizagem Ativa
O problema em estabelecer Atividades de Aprendizagem Bíblica que valha a pena!







As crianças aprendem na velocidade delas.
Aprendizagem é autodirecionado.
Cada pessoa precisa estar ativamente envolvida.
As crianças têm uma medida de controle em uma situação de aprendizagem.
As crianças têm uma escolha de atividades.
Ninguém se cansa.

Desvantagens da Aprendizagem de Atividades Bíblicas
Identificando o problema já metade do caminho para a solução





O nível do barulho poderá ser maior.
Você precisará de materiais para as crianças trabalharem.
Você precisa ser organizado.
Os adultos querem fazer tudo.

20
Por que precisamos de Aprendizagem Ativa na Igreja?
Os alunos se lembram do que fazem. Se os alunos não conseguem se lembrar da
informação da semana passada, este é um grande indício de não terem aprendido muito.
Eles precisam se envolver mais ativamente na aprendizagem.

Aprendizagem e Lembrança
Quanto mais a pessoa experimenta, mais se lembra.

Que tipos de Atividades de Aprendizagem Bíblica existem?
Qualquer atividade pode ser adaptada para aprendizagem.

Tipos de Atividades de Aprendizagem Bíblica
Escolha o tipo: dê às crianças a oportunidade de escolher.








Atividades de Pesquisa
Atividades Criativas de Escrita
Atividades Artísticas
Dramatizações
Atividades de Simulação da vida real
Jogos e quebra cabeças
Atividades Experimentais

Atividades de Pesquisa
Atividades de Pesquisa fazem com que as crianças mais velhas investiguem informação.





Estudos em mapas
Pesquisa em dicionários
Pesquisa em concordâncias
Pesquisa Bíblica

Atividades Criativas de Escrita
As crianças de todas as idades colocam seus pensamentos em palavras ao escrever ou
digitar.






Cartas
Poemas, textos e cânticos
Histórias Bíblicas
Jornais da classe
Cópias de propaganda de fé e virtude

21
Aprendendo das Atividades
Depois que as crianças realizam uma atividade, certifique-se de que elas
entenderam os efeitos.





Deixe as crianças fazerem as atividades.
Não faça as atividades por elas.
Dê liberdade para que elas façam da maneira delas.
Se possível, planeje atividades que elas possam escolher.
Aja como treinador, alegrando-as.
Reconheça seus esforços.
Ajude as crianças a processarem o que aprenderam
Avalie e discuta as atividades

Avaliando e Discutindo as Atividades
Avaliar e discutir ajuda as crianças a processarem o que aprenderam







Comente sobre o que elas fizeram
Peça que mostrem o que fizeram ou criaram
Deixe-as falar o que pretenderam fazer
Comente o que elas aprenderam
Pergunte-as como se sentem em relação a atividade
Pergunte o que aprenderam da atividade
Relacione a atividade com a Bíblia
Pergunte o que a atividade lhes fala sobre o verso Bíblico
Aplique o que elas aprenderam com a vida real de hoje.

Aplicando o que Aprenderam
O último um quarto de tempo deveria ser dedicado a aplicação da lição





Pergunte às crianças, “O que Deus está querendo nos dizer através desta história (ou
verso Bíblico)?”
Que deveríamos .... (fazer algo ou não fazer)
Procure o princípio
Declare o princípio como mensagem
Faça com que as crianças façam algo que
Compartilhem a mensagem
Assumam a mensagem

22
Típica Aplicação das Atividades
Facilite a aplicação e o compartilhamento da mensagem da lição




Compartilhe a mensagem e o verso Bíblico criando:
Cartões
Balões com mensagens
Cartas/poemas/cânticos/brincadeiras
Um texto para encenação de uma situação da vida real que os faça falar/demonstrar
a mensagem.
Desafie as crianças a seguirem a mensagem, compartilhem-na durante a semana.

Quatro Necessidades Básicas (Barrie Bannett)

ATMOSFERA

GANHANDO
O que um professor faz ou
diz para fortalecer seu
relacionamento com os
alunos.
UMA COESÃO POSITIVA

Os relacionamentos entre:
Aluno<>Aluno
Aluno<>Professor

EXCLUSIVIDADE

BENEFÍCIOS
 Desenvolvimento de
relacionamentos.
 Desenvolvendo
amizades.



Nós “pertencemos”
“Alguém me
valoriza”.



Parte de um grupo
“Faço parte de algo
grande”.



Ambiente de
aprendizagem.
Autoconfiante.
Habilidades
interpessoais.
Motivação.

Certifique-se de que todas as
crianças se sintam parte do
grupo, “pertencem”.

AMBIENTE SEGURO
Certifique-se de que ninguém
se sinta “em risco”.

MÉTODOS





23
Mau comportamento de aluno
Exemplos:














Gritar.
Levantar e caminhar pela sala.
Fazer barulho com objetos tipo uma caneta (batendo a caneta na cadeira).
Conversa.
Batendo, beliscando ou puxando os outros.
Falando fora da hora.
Empurrando a cadeira.
Fazendo caras.
Ignorando o professor e não escuta nada.
Palhaço da classe.
Tagarelando ou mexericando.
Apelidando os outros com insultos.
Atrapalhando e incomodando as outras crianças.

Razões Comuns do Mau Comportamento dos Alunos:
 Atenção

 Vingança

 Controle

 Vítima

Disciplina Preventiva
A. Sinais de Silêncio:
 Áudio


 Visual
 Toque


B. Transições
 Quando:
 O que:
 Quem:

24
Habilidades de Impacto
Quando um aluno se comporta mal, o objetivo do professor é combinar o mau
comportamento com uma resposta apropriada. A resposta deveria diminuir a chance de
rebeldia e não o seu aumento.
 Tom da voz.
 Linguagem corporal
 Esteja disposto a “abraça-la” e não “amassa-la”.

Exemplos:
1 o Impacto: Respostas em voz baixa
Definição:
• Estas respostas são “mínimas” ou quase “nada”.
• Elas não param com o fluxo da lição, são rápidas e quietas.
• Elas não favorecem o aumento da emoção mas sim a diminuição.
Habilidades:
1.
2.
3.
4.
5.

Proximidade.
Toque.
Gesto.
Olhar.
Pausa.

6.
7.
8.

Ignorar.
Nome do aluno.
Lide com o problema e não
com o aluno

Situação:
Resposta/Resolução
2o Impacto: Enquadrando
Definição:
Uma habilidade respondida ao um comportamento depois do 1o impacto ter sido utilizado e o
mau comportamento repetido.
Habilidades:
1.
Você faz uma pausa (pára de falar).
2.
Vira na direção do aluno (enquadrando-o).
25
3.
4.

Fale o mínimo para que o aluno pare (opcional).
Termine com um “Obrigado ou Muito Obrigado”.

A Igreja das Crianças
A necessidade da igreja das crianças
Algumas pessoas discutem que as crianças deveriam ter o seu próprio culto
congregacional. Porém esta filosofia pode definhar o crescimento espiritual das crianças. É difícil
para a igreja prover uma experiência de adoração para crianças e adultos. Um dos dois grupos
poderá se sentir sufocado com o resultado. Esperar que as crianças reagissem como os adultos no
culto é mal interpretar o desenvolvimento infantil. As crianças são naturalmente inquietas. Elas
brincam a todo momento; fazem perguntas em voz alta. Têm problema em acompanhar os hinos
como também compreender os termos apresentados para os adultos no sermão.

A Igreja das Crianças X Culto Congregacional
As crianças precisam aprender a se comportarem no culto congregacional. Precisam saber quando
cantar, quando ouvir e quando orar. Há uma variedade de maneiras de como ensinar estas coisas
e a igreja das crianças é um dos caminhos.

Tipos de Igrejas das Crianças
*Hora do Lanche e do Jogo
Também conhecida como a abençoada babá. Este tipo de igreja infantil pode ser destrutivo. Este
método analisa esta hora como brincadeira, hora do lanche e trabalhos manuais. As crianças
acham que o culto congregacional parece com funeral comparado ao lanche e as brincadeiras.
Assim quando crescerem verão a igreja como uma coisa “ruim que tirou algo bom delas”.

*Mini-Igreja
Este tipo é o oposto ao primeiro, pois é uma igreja infantil igual a dos adultos. Esta igreja tem
mini-sermões, cantam hinos e dão ofertas. O problema com este tipo de igreja infantil que faz
com que as crianças faça seu culto de forma diferente dos adultos. Este tipo de adoração tenta
fazer crianças como miniaturas de adultos.
*Outra Sessão
Algumas igrejas infantis são a extensões da Escola Bíblica. Elas têm duas horas de lições
Bíblicas, estudo e algumas vezes um lanche. Este tipo pode ser bom, mas ele não prepara as
crianças para a experiência congregacional. Com certeza as crianças acharão o culto regular chato
depois deste tipo de igreja infantil.

26
*Culto infantil
Este tipo de adoração é designado especialmente para as crianças e as ajuda a entender o que está
acontecendo no culto congregacional. Este tipo constrói uma ponte para sua “mudança” eventual
para o culto congregacional. Para se diferenciar da mini-igreja, o culto infantil não tenta imitar o
culto congregacional. Mas, provê atividades e experiências apropriadas para as crianças. Ele
deveria equilibrar o culto e a instrução Bíblica, usando atividades de grupo, oração e experiências
curtas de adoração.

Quatro Pilares de uma Igreja Infantil
*Adoração
O culto apropriado dá o tom para a hora completa. Uma boa hora de culto equilibrará o quieto e o
ativo, o falador e o cantante, o moderno e o tradicional. Um dos objetivos de incluir o culto na
igreja infantil é prepara-las para o culto congregacional. Tente o sistema 3-2-2. Três cânticos
“gostosos”.
*Participação Ativa
Geralmente as crianças se cansam da igreja porque é pedido que fiquem quietas por muito tempo,
isto não as ajuda a liberar sua energia. Para prevenir o cansaço, inclua atividades ativas de
participação em cânticos, lições e orações. Deixe as crianças liderarem os cânticos. Convide-as
para fazer solo, recitarem poesias e lerem textos das Escrituras.
*Necessidade de Programação Orientada
Uma igreja infantil de sucesso irá de encontro com as necessidades das crianças. Exemplo:
Durante a guerra do Golfo Pérsico, muitas crianças ficaram preocupadas. Então uma dessas
igrejas infantis, as crianças escreveram para os soldados e oraram por eles, usando o mapa do
Oriente Médio para saber aonde era a guerra.
*Base Bíblica
A Bíblia precisa ser o centro da igreja infantil. Use a Bíblia de forma criativa. Use jogos de
grupo, com frases da lição para reforçar a aprendizagem. Incorpore o verso áureo. Use
encenação, escrita criativa e artística para revisar as histórias Bíblicas. Evite usar jogos
competitivos porque estes podem alienar uma criança da outra.

Elementos de Sucesso em Uma Igreja Infantil
*Celebração (20-30 Minutos)

27
É muito importante começar bem uma igreja infantil. A primeira meia hora ajuda as crianças a
descobrirem a Deus, se conectarem com Ele, se relacionarem com Ele. Isto é conseguido através
de experiências de adoração criativas como relatórios, cânticos, anúncios e ofertas.
*Comunicação (30-50 Minutos)
A parte central do programa é designada a ajudar as crianças a ganhar e aplicar
conhecimento. A comunicação precisa estar no nível da criança e incorporar uma variedade de
métodos de ensino, como; vídeo, lições objetivas, arte, música, simulação de jogos, marionetes,
“trabalhinhos artísticos com mensagem”.
*Cultivo (10-20 Minutos)
Em cada igreja infantil deveria incluir um desafio para “levar para casa”. Tenha um
momento de “compartilhar e cuidar” quando as crianças contarão como vão demonstrar seu
carinho para alguém durante a semana. As crianças deverão sair de sua igreja se sentindo super
bem em relação à fé que professam.

Organizando uma Igreja Infantil
*Culto Dividido
As crianças freqüentam a igreja infantil até certo período – geralmente até o sermão – e
depois se separam para outras atividades.
Prós – as crianças participam de uma parte do culto dos adultos de cada Domingo e aprendem os
rituais. Isto também atrai um número maior de crianças, especialmente visitas, pois este tipo de
atividade é visto pela maior parte da congregação. É também mais fácil de recrutar líderes pois
podem participar de uma parte do culto dos adultos.
Contras – a interrupção das crianças saindo da igreja pode causar confusão. Raramente as
crianças experimentam o culto congregacional completo, o que fará com que a “mudança” para o
culto congregacional mais difícil.
*Igreja Infantil Completa
Talvez este tipo seja mais efetivo que o culto dividido. Neste modelo as crianças ficam
separadas dos adultos durante todo o culto e se encontram em outro local da igreja. Este formato
pode encorajar o crescimento espiritual nas crianças, porém elas só experimentam o culto
congregacional quando se tornam adultas.
Para este modelo ser efetivo ele precisa:
 Fazer com que as crianças assistam de vez em quando no culto congregacional com os
adultos. Isto poderá ocorrer entre 4 ou 5 Domingos, nas férias e etc.
 Preparar as crianças para o culto congregacional. Ajudar as crianças compreenderem as
tradições e rituais do culto. Explicar as liturgias e hinos. Responder perguntas sobre
questões como santa ceia.
 Desenvolver os talentos das crianças para a igreja. Uma igreja infantil com sucesso
desafia as crianças a se expressarem, mesmo se não tiverem talento natural para uma área
em particular.
*A Sessão Extra

28
Isto funciona bem com crianças mais novas, e há muitos currículos que provê uma
excelente fonte para este formato. Ele não funciona muito bem com crianças mais velhas pois não
as introduz ao culto congregacional mas começa a prepara-las para ele. As sessões extras têm
lugar limitado no ministério das Crianças.

Atividades Artísticas
As crianças de todas as idades se expressam através da pintura e da linha.






Painéis
Figuras pintadas
Colagens com figuras de revistas – palavras e figuras.
Cartões
Livros para pintar
Selos e silhuetas

Atividades Artesanais
Atividades artesanais podem ajudar as crianças a testemunharem.




Marionetes
Bonecos de saco de papel
Bonecos de meia
Modelos
Escultura
Construção





Maquetes
Mapas com relevo
Atividades artísticas em pratos de
papel

Dramatizações
As crianças de todas as idades apreciam dramatizar.







Textos e dramatizações.
Charadas.
Histórias dramatizadas.
Histórias Bíblicas interagidas.
Dramatização com bonecos.
Dramatizações com sombra.

Atividades de Simulação da Vida
As criancinhas podem brincar de casinha; juvenis planejam em ter uma casa.




Atividades relacionadas com alimentação
Fazendo lanches
Preparando comida para desabrigados
Planejando e Elaborando
Um casamento
29


Um programa
Criando um bebê
Organizando uma casa
Orçamento e Mordomia

Mais Atividades de Simulação da Vida
Estas atividades ajudam as crianças a aplicarem a lição na vida do dia a dia.





Vivência Familiar
Brincando de casinha
Vivência Comunitária
Interagindo como ajudantes comunitários
Caminha segura, queda segura
Cenários da vida
Dando conselho, encenações de soluções

Jogos e Quebra Cabeças
O uso de jogos e quebra cabeças esporádicos: relacionando-os com a lição.






Envolvendo jogos com perguntas
Perguntas simples
Os alunos serão premiados por causa das respostas corretas.
Jogos com uma rápida aprendizagem
Para memorizar um verso ou passagem
Quebra cabeças
Para revisar uma seqüência
Códigos
Textos e mensagens codificadas.

Escolhendo Atividades para uma Lição
Como planejar uma lição ativa?






Conserve o foco na lição Bíblica.
Escolha uma variedade de atividades.
Movimente as atividades em volta dos objetivos da lição.
Não ensine somente pelos fatos; ensine para que haja compreensão.
Ajude as crianças a experimentarem a histórias por elas mesmas.

Modos de Aprendizagem
Para as criancinhas planeje um centro separado de aprendizagem para cada modo.


Modo Visual
Vendo



Modo Auditivo
Ouvindo
30


Modo Tátil
Manipulando, tocando



Modo Experimental
Fazendo

Atividades Visuais
“Adivinhe o que eu vi!”





História em feltro
Vídeos, e amostra de slides
Cânticos ilustrados
Lições objetivas




Figuras, cartazes e faixas
Vendo uma maquete

Atividades Auditivas
“Adivinhe o que eu ouvi!”





Versos áureos musicais
Histórias sendo contadas
Jogos ouvidos
DVDS e CDS.




Efeitos sonoros
Jograis e corais (falar os versos
áureos)

Atividades Táteis
“Veja o que fiz!”





Projetos criativos escritos (figura)
Projetos artísticos e artesanais
Manipulação de bonecos
Fazendo quebra-cabeça





Atividades com papel e lápis
Projetos de construção
Esculpindo e modelando com
argila

Atividades Experimentais
“Adivinha o que eu fiz!”



Projetos de mãos na massa
Envolvendo a vida da igreja
Participando de uma reunião
Orando, dizimando, jejuando






Testemunhando
Atividades de simulação da vida
Passeios
Caminhadas

Supervisionando as Atividades de Aprendizagem Bíblica
O que os líderes fazem para ajudar as crianças aprenderem destas atividades?




Fazem com que as crianças se sintam incluídas
Especialmente aquelas que chegam depois que alguma atividade tenha começado
Dizem o nome de cada atividade
Dão instruções claras para a atividade
31




Provêm todos os materiais necessários
Reconhecem o esforço de cada pessoa
Comentam com as crianças o que elas estão fazendo

Dando Instruções
Instruções claras e concisas ganham tempo e ajudam na aprendizagem

Dando Instruções para uma atividade
As instruções que você dá podem ajudar o estragar o processo da aprendizagem.






Faça com que as instruções sejam claras e concisas
Diga-lhes o que farão
Mostre o produto final (opcional)
Diga o que fazer
Passo a passo
Na ordem que irão realizar
Comece cada passo com um verbo – pegue, corte, cole, pinte e etc
Dê as instruções por escrito

Providenciando Materiais
Os materiais não precisam custar o tanto que você imagina

Materiais para se ter à mão
Alguns materiais, como tesouras e colas você também poderá usar numa Escola
Cristã de Férias.






Equipamento
Tesouras, colas, réguas, fita adesiva.
Suprimentos mais usados
Todos os tipos de papel
Canetinhas, lápis de escrever, lápis de cor, lápis de cera.
Suprimentos eficazes mas opcionais
Cartolina, prato de papel, cartõezinhos
Materiais reciclados
Linhas, lãs, clipes de papel, pano, folhas, cascas de árvores, galhinhos, canudinhos,
velas, pedaços de lápis.

MATERIAIS, CONTEM.
“Coloque a lista dos suprimentos no boletim da igreja: ‘mães de Israel’ e você terá
tudo que estiver precisando”.

32



Materiais que você poderá substituir ou fazer
Cartaz de pintura, pintura a dedo, massinha, tinta
Materiais caseiros e baratos
Sementes, feijões, sal, farinha, sabão, papel alumínio, papel de cera.

Trabalhos Manuais que Ensinam
Apresentado por Bonnie Laing
Os trabalhos manuais são uma maneira interessante para as crianças expressarem
sua criatividade e pensamento como também as valoriza.
Para ser um diretor de trabalhos manuais bem sucedido você precisa:
• Amar muito as crianças.
• Seja organizado – tenha todas as ferramentas e materiais arrumados com
antecedência. Tenha amostras do produto terminado e tenha possibilidade de ajudar
as crianças a completarem o projeto.
• Escolha projetos simples – escolha o projeto certo para a idade de seus alunos.
• Tenha paciência.
• Lembrem-se, erros acontecem! Esteja pronto para transformar os erros das crianças
em grandes peças de arte!
• Seja flexível para que o projeto não chateie as crianças. Não as force a continuar
algo que as desencoraja para sempre.
• Selecione projetos que possam ser terminados num tempo específico e que as
crianças não necessitem da sua ajuda.
• Selecione projetos que possam encorajar a criatividade e originalidade – as crianças
se sentem melhor em relação a um projeto terminado que reflita as suas próprias
idéias.

66Cada Criança é um Pacote de Potencial66
TRABALHOS MANUAIS PARA TODOS:
DIRETRIZES PARA QUALQUER IDADE

Idades de 2-4
Vigorosos esta faixa etária tem pouco controle muscular mas adora desenhar com
cores brilhantes. Escolha lápis grandes e de manipulação fácil. Atividades sugestivas:
pintura, desenho, modelagem com massinha, pintura a dedo.

33
Idades de 5-6
Embora os músculos não estejam ainda bem desenvolvidos e sem muita força nas
mãos, há entusiasmo para uma variedade de materiais artísticos. Mas a atenção deles é bem
curta então um projeto que não possa ser terminado numa sentada provavelmente não será
interessante para uma criança de 5-6 anos. Atividades sugestivas: pintura, desenho,
modelagem com massinha, colagem, trabalhos com pedrinhas, fazer marionetes, construção
com palitos, tecer, mexer com estêncil, trabalhinhos com cerâmica, trabalhinhos com
emplastro, fazer máscaras, pintura de blocos, trabalhinhos com panos, escultura com faca
de plástico.

Idades de 7-9
Um alto nível de coordenação com um intenso interesse resulta em importantes
atividades criativas nesta faixa etária. Crianças de 7-9 anos de idade podem usar uma
variedade de ferramentas e materiais, seguem as instruções e realizam projetos sem muita
supervisão. Atividades sugestivas: pintura, desenho, escultura modelada, emplastro, fazer
marionetes, construção com palitos, panos, pintura em bloco, costura, móbile e mexer com
couro.

Idades de 10-12
Grandes agulhas, pincéis e etc. podem ser trocados para o equivalente do tamanho
adulto. O trabalho se torna mais detalhado e envolve mais planejamento. Como os alunos
de 10-12 anos estão se tornando menos espontâneos e mais centrados em si mesmos o
senso crítico é mais aguçado. Eles geralmente preferem atividades em grupo como murais
que mostra o talento de todos. Atividades sugestivas: pintura, desenho, colagens, cerâmicas,
trabalhos com o uso do martelo, escultura em madeira, vime, fazer marionetes, mexer com
estêncil, esquete com lápis e tinta, impressão.

Idades de 13-17
Nesta idade pode-se ensinar trabalhos artísticos mais difíceis que poderão suster um
adolescente durante a sua vida. Atividades sugestivas: pintura, desenho, escultura (em
madeira, metal, massa, emplastro ou pedra), impressão, cerâmica, metal esmaltado,
desenho mecânico e esculpido, desenho animado, ilustração moderna, macramé, trabalhar
com madeira e couro.

Crianças com Necessidades Especiais
A criança com necessidades especiais pode aprender das atividades artísticas, muito
mais que o orgulho pode alcançar. Atividades criativas desenvolvem as habilidades
motoras, encorajam a interação social, constroem a autoconfiança através da produção e do
encorajamento, textura e reconhecimento. Atividades sugestivas: pintura, desenho,
escultura com massa, papel machê, tecer, pintura com areia, escultura com fio, pintura em
bloco, polimento em placas de alumínio, arte giratória, colagem, fazer marionetes e
móbiles.

34
]

BRINCANDO COM ORIGAMI
Oficina de Ivanise Meyer
Prof.ª da SME do Rio de Janeiro
***
O hábito de fazer figuras com papéis dobrados é tão antigo quanto a origem do
papel. Deve-se ao Japão a primazia de ter codificado, aprimorado e divulgado a prática do
origami, como ele é conhecido hoje no mundo inteiro. Ori (dobrar) + kami (papel) =
origami ou a arte de dobrar papel.
Papéis que podem ser utilizados na escola: papel glacê (por ser branco no verso, facilita a
visualização das dobras), papel sulfite (permite a realização de dobraduras combinando
desenhos, pinturas, colagens e recortes), papel laminado (de manuseio difícil, pois amassa
facilmente). Pode-se aproveitar: papel kraft (para dobraduras de grande porte), papel
manilha, papéis de sucata (jornais, revistas, etc).
A atividade de manipular um folha de papel lisa, amassada, torcida ou mesmo
dobrada é importante para o desenvolvimento sensório-motor da criança, levando-a a
executar movimentos e produzir ruídos.
A manipulação do papel numa brincadeira conduz à estimulação das funções psicomotoras,
contribuindo por excelência para o desenvolvimento da coordenação motora fina.
Algumas atividades para "aquecimento": canções acompanhadas de gestos que
estimulem os dedos para os movimentos durante a dobradura. Brincar de "faz-de-conta"
desinibe e propicia a criatividade, sem aquela responsabilidade em acertar e ter que fazer
bonito. Evite julgamento do tipo "bonito/feio", "certo/errado", preferindo expressões como:
"interessante", "original", "diferente", "divertido", "que legal"!
Após cada manipulação da folha de papel, em quaisquer das fases (amassar,
desamassar, dobrar, torcer, rasgar, picar, enrolar, etc.) estimule a criança a compor cenários
com as dobraduras ou, simplesmente, depois de colada a figura numa folha, a contornar sua
volta com materiais como: barbante, lápis de cor, giz de cera, grãos, etc. Dessa forma a
35
criança adquire e reforça a noção de delimitação de espaço.
O objetivo desta oficina para professores é trazer algumas formas básicas do origami que
possam ser trabalhadas com as crianças no seu dia-a-dia na escola. As dobraduras são de
nível fácil (ou iniciante). Existem inúmeras dobraduras, porém estas foram as selecionadas
para a oficina.

"DIAGRAMA - SIMBOLOGIA"
Estes são símbolos que aparecem nos diagramas das dobraduras:

"FRUTAS"
Banana, abacaxi, pêra, morango e maçã.

36
Banana: quadrado dobra no meio, dobra a pontinha até o meio e as pontinhas para dar o
formato da banana. Vira e decora.Pêra e abacaxi: a partir da forma básica da "casquinha".
Maçã: a partir da forma básica da "casquinha".Morango: a partir da forma básica do
"copo", vira e decora.

"BICHINHOS"
Sapo, pato, coelho, caracol e peixe
~**~**~**~**~

37
38
Todos esses bichinhos foram dobrados a partir da forma básica da “casquinha”.

ORIGAMI E A CRIANÇA
~* ¨ * ¨ * ¨ *~
O origami não atende apenas ao caráter lúdico, mas ao fazer artístico, por permitir a
criação, composição de cenas e figuras tridimensionais.
Desenvolve a percepção espacial, pois a criança percebe que as dobraduras em papel
modificam o espaço bidimensional (plano).
O vocabulário utilizado permite a exploração das figuras geométricas pela criança em
forma lúdica.

~*¨*¨*~
Curiosidades sobre o Origami
O autêntico origami não deve permitir o uso de cola, a menos que seja para compor
uma dobradura acoplada, ou seja, unida pela parte da frente com a de trás de uma mesma
figura. Ao se realizarem composições, portanto, é preferível que as partes sejam
encaixadas, e não coladas. O uso de tesouras nas figuras só é permitido para dar alguns
piques. Não se devem cortar e jogar fora as partes que sobram, mas procurar encaixá-las,
embuti-las ou dobrá-las para dentro.
O origami pode ser enriquecido em sua confecção com a arte do kirigami (kiri =
cortar; kami = papel; kirigami = arte de cortar papel).

"MARGARIDA"

39
Essa sugestão de flor serve para mural (colar ou desenhar o retrato da criança no centro),
lembrancinha (dia das mães, primavera), pode colocar na horizontal e ser uma vitória-régia
(só deixar as "pétalas" para cima).

"TULIPA"

A tulipa é uma flor bem conhecida pelos professores de Educação Infantil e Séries
Iniciais. Trouxe algumas variações feitas a partir da tulipa para enriquecer diversos
trabalhos como: composições, cartões, enfeites para mural, lembrancinha e etc.

40
Como lembrancinha: cole uma tulipa em uma lixa de unhas (cabo da flor) e uma
folhinha de papel verde recortado, ou um triângulo dobrado (imitando a folha).

"CASA E ÁRVORE"
Composição de cena usando as dobraduras da casa e da árvore.

Casa com telhado duplo.
Diagrama da árvore (minha árvore
vai até o passo 4).Os demais passos
servem para "arredondar" a figura,que é um
recurso muito usado no origami.

"PALHAÇO"

41
Usei 2 casquinhas: cabeça (quadrado menor) e corpo (quadrado maior).
Pode-se aplicar "mãozinhas", os pés (sapatões recortados e colados), gravata de papel
crepom.Depois eu colo um palito de churrasco (encapado com papel crepom) atrás para
virar um fantoche de vara.

"SORVETE"

Usando essa forma básica podemos brincar de montar "deliciosos" sorvetes!
As bolas poderão ser de papel crepom amassado (dá volume) ou de círculos recortados.
Se colar um palito de churrasco (encapado) atrás, a casquinha fica "em pé".Fica lindo!

42
Patinhos

♦ ♦ ♦ Brincando de pipa ♦♦♦♦

43
Coelhinhos

44
45
46
♥ ♥ ♥ Esses gatinhos são lindos! ♥ ♥ ♥
8 de março
♥ Dia Internacional da Mulher ♥

Fizemos esse coração para presentear as mãe pela passagem da data
(prendi a uma lixa de unha com fita adesiva na parte de trás).Esquema do
coração (as crianças dobraram e escreveram o cartão).

47
“Vaso com flores "
~~~~~~~~~~~

Este vaso é feito com um quadrado.
1.º - Faça uma prega que será a borda do vaso.
2.º - Vire para trás e dobre fazendo as laterais.
3.º - Vire a peça e faça as aplicações.

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥
Essa sugestão pode ser aplicada em cartão, mural e etc.As flores são tulipas.Você poderá
usar também flores de forminha de papel (compradas prontas), carimbos, pintadas com tinta
ou as crianças poderão desenhar as flores.

48
COMO FAZER UM FANTOCHE DE CAIXA DE LEITE.
Para fazer esse fantoche você vai precisar de caixas de leite longa vida, lã ou papel crepom,
folha de papel pardo ou coloridas, cola, papel sulfite, fita crepe ou durex e tesoura.
Agora... mãos a obra!
1) Lave a caixa de leite e recorte 1 lateral, 1 frente e 1 lateral, conforme desenho.

2) Abra-a e dobre como se fosse fantoche, testando, colocando suas mãos na abertura,
conforme modelo.

3) Cole com uma fita crepe as abinhas e encape com papel pardo ou outro tipo de papel. E
na parte interna, cole papel vermelho, conforme modelo.

49
4) Pronto? Ficou assim?
Faça olhinhos, narizinho e boquinha e cole-os. Cole o cabelinho que pode ser lã ou papel
crepom.

5) Você pode incrementar fazendo filhotinhos com caixinhas menores de remédio ou puropurê... ou fazer animaizinhos como sapinhos, ovelhas, etc.

50
COMO FAZER UM FANTOCHE DE PAPEL.
Pra quem não sabe costurar, portanto, não tem familiaridade com tecidos e similares.
é só usar papel, sempre...
Para fazer esse fantoche você vai precisar de duas folhas de papel sulfite, canetas coloridas
para colorir o seu desenho ou papel espelho (caso não goste de pintar como eu) e fita crepe
(ou durex), dois pedaços de cartolina ou papel dobrado pequenos e cola e tesoura.
Então mãos a obra.
1) Dobre a sua sulfite no meio e depois dobre os dois lados, conforme a figura A.

2) Fixar os pedaços de cartolina , conforme FIGURA B.. Lembre-se: Seus dedos ficarão ali
dentro, portanto, antes de fixar, faça um teste dos dedos.

3) Pronto? Ficou assim? FIGURA C,

4) Na outra folha de sulfite, faça o seu fantoche... Crie a sua personagem. Pode fazer a mão
51
livre, ou use o Paint e imprima. A criatividade é sua.

veja o SmilinguidO. Foi usado uns retalhos de papel camurça preto. Ficou bem elegante.
5) Recorte o fantoche no meio (mais ou menos na direção da boca e cole nas abas do
fantoche que você montou anteriormente. FIGURA D .

6) Agora treine com o seu fantoche. As crianças gostam muito disso.FIGURA E.

52
RECEITAS DE TRABALHINHOS ARTÍSTICOS

Massinha feita em casa
2 xícaras de água
2 xícaras de farinha
1 xícara de sal de dente
Tintura de alimento

2 colheres de óleo
4 colheres de pasta

Misture todos os ingredientes em uma vasilha ao ponto que a massa se torne uma bola.
Massageie e coloque na geladeira. Quando a massa estiver fria, coloque os cheirinhos.
NOTA: ½ colher de tinta para bolo dá uma cor mais forte e brilhante do que a tinta líquida
(pode ser encontrado em lojas de decoração).

Pintura em Sabão
1 xícara de sabonete em flocos
¼ de xícara de água
Tinta de alimento se desejar
Misture todos os ingredientes em uma vasilha. Bate com batedeira até a massa ficar fofinha.
Use-a como pintura a dedo.

Gelatina de Dedo
1 caixa grande de gelatina sabor de fruta
2 envelopes de gelatina sem sabor
2 xícaras de água fervendo
Numa vasilha, misture os dois tipos de gelatinas. Adicione a água fervendo e misture tudo
até dissolver. Coloque em uma vasilha manteigada. Deixe esfriar até ficar firme. Corte em
cubinhos ou uso forminhas de bolachas para ter vários formatos.

Massinha de Vento
1 xícara de farinha
53
¾-1 xícara de água
Bolinhas de algodão
Misture a farinha com a água para formar uma pasta macia. Afunde as bolinhas de algodão
nesta pasta. Cuidadosamente tire cada bolinha e organize-as em uma forma manteigada.
Asse em 325 graus durante uma hora, até que as bolinhas estejam marrons ou duras. Deixas
esfriarem e pinte-as.

Massinha Salgada
½ xícara de farinha
½ xícara de sal

¼ xícara de água

Misture o sal com a farinha. Devagar vai adicionando a água, misturando bem. Amasse a
massa por vários minutos. Enrole-a bem fininha. Corte com forminhas de bolacha. Asse em
uma forma coberta com papel alumínio em 325 graus até que fique marrom claro. Pinte
depois de fria. Para utilizar como enfeite de pescoço ou braço, faça um buraco no objeto
antes de assar.

Bolhas
6 xícaras de água
¾ xícaras de mel Karo
2 xícaras de detergente de lavar louça
Misture todos os ingredientes em uma bacia. Bata bem. Deixe descansar por um tempo.
Canudo de suco pode fazer excelente bolha de sabão.

54
Evangelismo Infantil
Facilitador: Pa Verbal, M.A.
Introdução:
Você já convidou um amigo não crente para ir à igreja? Por que?
Quem encontrou você? Você está na igreja por causa de um evento especial?
Qual foi o melhor programa de evangelismo que você já participou?
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”. Salmos 122:1
A. As conexões das Pessoas Checadas Rapidamente
⇒ Nossa igreja tem uma declaração de missão para o ministério das crianças que
claramente se comunica com a congregação.
⇒ Nossa igreja tem definido os grupos de pessoas e suas necessidades.
⇒ Nossa igreja tem um calendário anual para os eventos de evangelismo.
⇒ Nossa igreja tem um programa de visitação para as novas famílias.
⇒ Nossa igreja tem classes de discipulado para os novos cristãos.

Chaves para os Eventos de Evangelismo para as Crianças e Famílias

Paixão

Olha À SUA VOLTA e observe as necessidades de sua igreja e
comunidade. Determine suas facilidades como se fosse visitante pela
primeira vez. Providencie cartões de registro e informações.

Oração

Olhe PARA CIMA e procure a ajuda de Deus. Comece um grupo de
oração que possa se encontrar regularmente para orar pelos que ainda não
aceitaram a Cristo.

Propósito

Olhe PARA BAIXO para se certificar que o fundamento que você está
construindo é baseado somente em Cristo. 1 Coríntios 3:10, 11.

Proposta

Olhe PARA DENTRO de sua igreja atrás dos recursos. Prepare propostas
escritas que possam ajudar você a compartilhar a visão e arranjar apoio. O
que um evento de evangelismo? Por que precisa acontecer? Quando?
Como será financiado, e comunicado? Quem virá? Como as famílias
serão impactadas para Cristo? Quando a igreja entender e aceitar a
proposta, estará pronta para alcançar meninos e meninas para Cristo.

Planejando

Olhe PARA FRENTE e planeje como se o Senhor fosse estar neste evento
– e Ele estará!

55
Pessoas

Olhe NA PORTA DO LADO procurando pessoas que possam treinar
professores. Evangelismo é um processo de plantar, aguar e colher. Como
em um jardim, podemos aprender com aqueles que queiram sujar suas
mãos. Procure cristãos que estejam ganhando almas e procure famílias
que sejam discípulos. Aprenda com eles.

Programa – Procure IDÉIAS
1. /Vídeo/Pipoca: Uma noite animada para as crianças da igreja onde eles poderão
convidar seus amigos de fora.
2. Revives: Arranje uma criança que possa fazer os marionetes, dramatizações, ilusões e
etc. em um parque perto de sua igreja. Estude a área e convide as crianças da
vizinhança.
3. Musicais: Ajude as crianças se prepararem para um musical que apresente o plano da
salvação.
4. Feriados: Caçada do ovo, Festa do nascimento de Jesus, Festa da Colheita e etc.
5. Classes ALEGRES: Nestas aulas conte histórias sobre Jesus, ensine como servir aos
outros, ensine assuntos de interesses de seus alunos como culinária, arte, tricô e
crochê, música, jogos e etc.

Acompanhamento Pessoal olhe PARA FRENTE para ver os frutos de seu trabalho
(Colossenses 2:6, 7) no programa de discipulado para novos cristãos. Ofereça livros
apropriados para cada faixa etária que falem às crianças como crescer na fé. Organize um
programa de acompanhamento em relação a visitas.
1 a Semana
3 a Semana
5 a Semana

Os visitantes recebem um chamado de seu professor.
A criança ganha um pequeno presente de seu professor.
Visite a família para falar sobre salvação e ser membro da igreja.

56
“Quando você
toma a mão de
uma criança,
você está
pegando o
coração de seu
pai”.
G. R. Nash
57
Se as crianças podem ser vistas
Mas raramente ouvidas,
Se a ausência de sua presença
For alguma vez capturada por uma
palavra?
Se alguma maldade desaparecer
Enquanto assistimos as horas do dia
passarem
Se alguma indiferença esgotar
Levando o seu próprio jeito.
Alguns crescem sendo indiferentes
E ignoram muitas coisas
Para refazer o círculo
No local aonde eles começaram

58
COMO FAZER QUE AS CRIANÇAS CANTEM SEMINÁRIO DO
MINISTÉRIO DAS CRIANÇAS
BRENDA HARRIGAN, APRESENTADORA.
I.

Crianças e Música
A. Música e adoração
B. Música e sua influência nas crianças
C. Estágios de desenvolvimento das crianças e da música.
1. iniciante
4. Juvenis
2. Jardim da infância
5. Adolescente
3. Primário

II.
D.
E.
F.
G.
H.
I.

III.

IV.

V.

Preparação do Dirigente da Música
Escolha de forma apropriada como também a variedade musical.
Compre cópias das músicas.
Conheça o cântico.
Comece na nota certa.
Conheça algumas bases musicais.
Planeje o acompanhamento.
1. Providencie a música
4. O acompanhamento não
2. Use CDS.
pode ser mais alto que as
3. Seja ativo
vozes
5. apropriado

Prepare a Audiência
A. Ajude as crianças se sentirem à
vontade.
B. Distribua cópias da música.
Prepare-se para os Problemas
A. Antecipe os problemas
B. Lide com os problemas no mesmo
momento que eles apareçam.
C. Termine com a chateação.
1. Use maneiras criativas para
encorajar o canto.
.
Eventos Musicais Especiais
A. Coral
1. Festival de Coral
B. Música de acampamento.

C. Ensine a melodia.
D. Sempre tenha o controle do grupo.
E. Use algo para chamar a atenção.
2. Mude o tempo do cântico.
3. Ensine com cartões
ilustrativos.
4. Misture todos os métodos.
5. Peça que alguns grupos cante

C. Música em brincadeiras.
D. Música de evangelização.

59
Contando História de forma Interativa
Facilitador: Pat Verbal, M.A.

Introdução – Jesus era um Deus que contava Histórias.
Porque vale a pena ouvir esta história?
Qual é a parte mais interessante desta história?
Para onde levarei a minha classe enquanto estiverem ouvindo?

II.

Prepare e Pratique a história a ser contada.
A. Quatro passos essenciais para contar qualquer história.
1. Identifique para onde a história está indo.
2. Resume a história, identificando os maiores eventos.
3. Revise os fatos da história.
4. Pratique a história contando-a em voz alta.
B. Capture o interesse desde o começo.
1. Comece com algo interessante para as crianças.
2. Compartilhe sua própria experiência.
3. Dê uma ilustração breve de algo que tenha lido
4. Envolva o grupo para se aprontarem para a atividade.
a. Faça uma revisão da atividade.
b. Desenhe uma figura do problema.
c. Use um mapa para localização.
d. Escute um cântico sobre o assunto.
e. Planeje uma experiência sensorial.
C. Identifique o nível de familiaridade da criança com a história.
1. Identifique os costumes, terminologia.

60
BIBLIOGRAFIA

Esse trabalho contém, em síntese, as principais idéias contidas na obra citada abaixo:
GREGORY, John Milton. As sete leis do ensino. Trad. Ver. Waldemar W. Wey. 6. ed. Rio de
Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1987, 72 p. (Agora que sou cristão, livro do
professor e do aluno), Bill Yound, Convention Press, Nashville, TN
Break Out Knowing Christ, Empowering Kids (Desabafe e conheça a Jesus, Capacitando
Crianças), (909) 116-0059Sunday School Promo Pages (Páginas Promocionais da Escola
Domical), Gospel Light Publishers.Diagrama da casa: criação de K. Kasahara

61
62

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação discipulado infantil
Apresentação discipulado infantil Apresentação discipulado infantil
Apresentação discipulado infantil Andréia Eufrazio
 
Planejamento ministerio de crianças e juniores
Planejamento ministerio de crianças e junioresPlanejamento ministerio de crianças e juniores
Planejamento ministerio de crianças e junioresGrazy P
 
reunião de alinhamento ministério infantil.pptx
reunião de alinhamento ministério infantil.pptxreunião de alinhamento ministério infantil.pptx
reunião de alinhamento ministério infantil.pptxdoterraces
 
Capacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva Ribeiro
Capacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva RibeiroCapacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva Ribeiro
Capacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva Ribeirorosana ribeiro
 
Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)
Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)
Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)Keed Muller
 
44426 4 licoes crescendo professor 4 t14
44426 4 licoes crescendo professor 4 t1444426 4 licoes crescendo professor 4 t14
44426 4 licoes crescendo professor 4 t14Pl Benas
 
Culto ki ds. slides
Culto ki ds. slidesCulto ki ds. slides
Culto ki ds. slidesMarly Brito
 
Meu amigo o espirito santo - Estudo para crianças
Meu amigo o espirito santo - Estudo para criançasMeu amigo o espirito santo - Estudo para crianças
Meu amigo o espirito santo - Estudo para criançasAlessandra Lucas Leite Rocha
 
Apostila Para O Ministério Infantil na Igreja
Apostila Para O Ministério Infantil na IgrejaApostila Para O Ministério Infantil na Igreja
Apostila Para O Ministério Infantil na IgrejaAlexandre Santos
 
EBD - A importância da Escola Bíblica Dominical
EBD - A importância da Escola Bíblica DominicalEBD - A importância da Escola Bíblica Dominical
EBD - A importância da Escola Bíblica DominicalFelipe Mamud
 
Os Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros Cristaos
Os Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros CristaosOs Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros Cristaos
Os Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros Cristaostenmario04
 
PROFESSOR DA EBD PRECISA SABER
PROFESSOR DA EBD PRECISA SABERPROFESSOR DA EBD PRECISA SABER
PROFESSOR DA EBD PRECISA SABERMarcio de Medeiros
 

Mais procurados (20)

Apresentação discipulado infantil
Apresentação discipulado infantil Apresentação discipulado infantil
Apresentação discipulado infantil
 
Planejamento ministerio de crianças e juniores
Planejamento ministerio de crianças e junioresPlanejamento ministerio de crianças e juniores
Planejamento ministerio de crianças e juniores
 
Projetos para crianças
Projetos para criançasProjetos para crianças
Projetos para crianças
 
Aprendendo com os Salmos
Aprendendo com os SalmosAprendendo com os Salmos
Aprendendo com os Salmos
 
reunião de alinhamento ministério infantil.pptx
reunião de alinhamento ministério infantil.pptxreunião de alinhamento ministério infantil.pptx
reunião de alinhamento ministério infantil.pptx
 
Capacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva Ribeiro
Capacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva RibeiroCapacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva Ribeiro
Capacitação de professores para o Ministério Infantil - Rosana Silva Ribeiro
 
Lição 14: Mulheres na Bíblia A Mulher Curada e eu
Lição 14: Mulheres na Bíblia A Mulher Curada e euLição 14: Mulheres na Bíblia A Mulher Curada e eu
Lição 14: Mulheres na Bíblia A Mulher Curada e eu
 
Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)
Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)
Conhecendo a verdade - Manual do Professor (Volume I)
 
44426 4 licoes crescendo professor 4 t14
44426 4 licoes crescendo professor 4 t1444426 4 licoes crescendo professor 4 t14
44426 4 licoes crescendo professor 4 t14
 
Simpósio de EBD
Simpósio de EBDSimpósio de EBD
Simpósio de EBD
 
Culto ki ds. slides
Culto ki ds. slidesCulto ki ds. slides
Culto ki ds. slides
 
Meu amigo o espirito santo - Estudo para crianças
Meu amigo o espirito santo - Estudo para criançasMeu amigo o espirito santo - Estudo para crianças
Meu amigo o espirito santo - Estudo para crianças
 
Como ser-um-jovem-segundo-o-coração-de-deus
Como ser-um-jovem-segundo-o-coração-de-deusComo ser-um-jovem-segundo-o-coração-de-deus
Como ser-um-jovem-segundo-o-coração-de-deus
 
Apostila Para O Ministério Infantil na Igreja
Apostila Para O Ministério Infantil na IgrejaApostila Para O Ministério Infantil na Igreja
Apostila Para O Ministério Infantil na Igreja
 
EBD - A importância da Escola Bíblica Dominical
EBD - A importância da Escola Bíblica DominicalEBD - A importância da Escola Bíblica Dominical
EBD - A importância da Escola Bíblica Dominical
 
Os Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros Cristaos
Os Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros CristaosOs Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros Cristaos
Os Desafios da EBD nos Dias Atuais para a Formação de Verdadeiros Cristaos
 
Manual. discipulado para adolescentes
Manual. discipulado para adolescentesManual. discipulado para adolescentes
Manual. discipulado para adolescentes
 
Sou especial deus me ama
Sou especial deus me amaSou especial deus me ama
Sou especial deus me ama
 
Planejamento ebd
Planejamento ebdPlanejamento ebd
Planejamento ebd
 
PROFESSOR DA EBD PRECISA SABER
PROFESSOR DA EBD PRECISA SABERPROFESSOR DA EBD PRECISA SABER
PROFESSOR DA EBD PRECISA SABER
 

Semelhante a Culto Infantil ensina crianças

LiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos ILiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos Iguest06a00c
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilVIROUCLIPTAQ
 
Portifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgmPortifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgmEscolaPedrita
 
Portifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgmPortifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgmEscolaPedrita
 
unb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptxunb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptxCarolMDomingues
 
Aprendizagem na Educação Infantil
Aprendizagem na Educação InfantilAprendizagem na Educação Infantil
Aprendizagem na Educação Infantilntm.pedagogico
 
Formacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptx
Formacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptxFormacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptx
Formacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptxCarlaCampelo3
 
Apresentação sobre jardim de infancia
Apresentação sobre jardim de infancia Apresentação sobre jardim de infancia
Apresentação sobre jardim de infancia ruben faria
 
Treinamento de líderes_infantis_slides
Treinamento de líderes_infantis_slidesTreinamento de líderes_infantis_slides
Treinamento de líderes_infantis_slidesMARIAAPARECIDANERES
 
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdfO Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdfmaviaeldesouza1
 
Adaptação na educação infantil
Adaptação na educação infantilAdaptação na educação infantil
Adaptação na educação infantilSamanta Fagundes
 
Tempo dos filhos
Tempo dos filhosTempo dos filhos
Tempo dos filhos-
 
Folder REUNIÃO DE PAIS
Folder REUNIÃO DE PAISFolder REUNIÃO DE PAIS
Folder REUNIÃO DE PAISQUEDMA SILVA
 
AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLER
AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLERAUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLER
AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLERdangerousmen1
 
O estatuto do evangelizador (2)
O estatuto do evangelizador (2)O estatuto do evangelizador (2)
O estatuto do evangelizador (2)Alice Lirio
 

Semelhante a Culto Infantil ensina crianças (20)

LiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos ILiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos I
 
Compreendendo o Aventureiro.pptx
Compreendendo o Aventureiro.pptxCompreendendo o Aventureiro.pptx
Compreendendo o Aventureiro.pptx
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantil
 
Portifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgmPortifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgm
 
Portifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgmPortifólio virtual mgm
Portifólio virtual mgm
 
Palestra 2
Palestra 2Palestra 2
Palestra 2
 
Reunião de pais
Reunião de paisReunião de pais
Reunião de pais
 
unb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptxunb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptx
 
Aprendizagem na Educação Infantil
Aprendizagem na Educação InfantilAprendizagem na Educação Infantil
Aprendizagem na Educação Infantil
 
Formacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptx
Formacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptxFormacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptx
Formacao-Parentalidade-Positiva-Diapositivos.pptx
 
Apresentação sobre jardim de infancia
Apresentação sobre jardim de infancia Apresentação sobre jardim de infancia
Apresentação sobre jardim de infancia
 
Treinamento de líderes_infantis_slides
Treinamento de líderes_infantis_slidesTreinamento de líderes_infantis_slides
Treinamento de líderes_infantis_slides
 
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdfO Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
 
Adaptação na educação infantil
Adaptação na educação infantilAdaptação na educação infantil
Adaptação na educação infantil
 
Autoestima Infantil
Autoestima InfantilAutoestima Infantil
Autoestima Infantil
 
Tempo dos filhos
Tempo dos filhosTempo dos filhos
Tempo dos filhos
 
Folder REUNIÃO DE PAIS
Folder REUNIÃO DE PAISFolder REUNIÃO DE PAIS
Folder REUNIÃO DE PAIS
 
Caratula portugues
Caratula portuguesCaratula portugues
Caratula portugues
 
AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLER
AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLERAUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLER
AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLER
 
O estatuto do evangelizador (2)
O estatuto do evangelizador (2)O estatuto do evangelizador (2)
O estatuto do evangelizador (2)
 

Último

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 

Último (20)

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 

Culto Infantil ensina crianças

  • 1. 1
  • 2. A Igreja, os encontros do Culto Infantil acontecem semanalmente aos domingos, durante o Culto para os adultos. Esses encontros acontecem em uma salinha separada, toda arrumada para receber as crianças a cada domingo. Nosso objetivo é iniciar a formação de cristãos, através do uso de histórias e Cânticos bíblicos. Tudo é realizado de maneira bem lúdico, de forma a incentivar as crianças a freqüentarem o Culto Infantil cada vez mais assiduamente. O nosso Culto Infantil tem algumas características pretendem nos diferenciar de outros Cultos Infantis, bem como dos outros departamentos da Comunidade que atendem a crianças... A primeira dessas características é o lema do Culto Infantil: "Examina todas as coisas e guarda para ti aquilo que é bom" (1Ts 5. 21). E, em função desse lema, temos um símbolo que foi escolhido com muito carinho.Esse símbolo é uma peneira, que é a segunda característica do Culto Infantil. Mas por quê? O que uma peneira tem a ver com Culto Infantil e com o lema? TUDO! Pois se nós contamos, a cada domingo, estórias diferentes da Bíblia para as crianças, e em toda estória da Bíblia há coisas ruins e coisas boas, nada melhor do que uma peneira para nos ajudar a separar o que é bom daquilo que é ruim. Assim, a cada domingo nós tentamos "passar a estória na peneira" ou pedimos para que as crianças façam isso em casa com os pais para que seja retido aquilo que é bom para a formação moral e religiosa da meninada... Podemos dizer que o Culto Infantil é um espaço muito democrático, onde as crianças são recebidas com todo o carinho que elas merecem. Também a programação para cada domingo é feita com todo o carinho e capricho. Afinal, nós devemos fazer o nosso melhor para que a criança tenha cada vez mais vontade de escutar as estórias do Reino de Deus... Obs.: Planos. A cada ano fazer uma programação extra, que é o DIA DO CULTO INFANTIL. Neste dia, as crianças se reúnem e passam ou um dia inteiro ou toda uma tarde juntas. São preparadas oficinas de artes plásticas, gincanas, etc. A meninada se diverte à beça durante este dia... Também o Dia das Mães, comemorado no domingo anterior ao dia das mães, é uma festa, assim como o Dia de Ação de Graça. 2
  • 3. MEDITE Ser professor é... Professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou... Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original... Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender... Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado. Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés! 3
  • 4. PORCENTAGEM DO QUE ABSORVEMOS NO APRENDIZADO  APRENDEMOS: 11% ouvindo 83% vendo  LEMBRAMOS: 20% do que ouvimos 50% do que ouvimos e vimos 85% do que ouvimos, vimos e participamos.  COMUNICAMOS: 8% com a voz 33% com o tom da voz 55% com gestos e expressões faciais. 4
  • 5. SETE NECESSIDADES BÁSICAS DA CRIANÇA AS CRIANÇAS PRECISAM DE UM SENTIDO, DE SIGNIFICADO: Os seres humanos necessitam ser notados, apreciados e amados como são, caso devam ter um sentido de significado. Não conseguiremos viver conosco mesmos se sentirmos que não temos valor ou se gostamos de nós mesmos. De que forma podemos desenvolver este senso de significado? 1. Investir no relacionamento fraternal, demonstrando um sentimento verdadeiro pelos outros diante das crianças. 2. As crianças não devem ser o centro de nossas atenções. 3. As crianças devem ser respeitadas em seu processo de maturação, não podem ser forçadas a alcançar posições superiores às suas possibilidades. Atitudes dos professores que podem gerar complexo de inferioridade nas crianças:   Elogios freqüentes a uma das crianças; Ferir o auto-respeito;  Exposição da criança ao ridículo, sarcasmo, zombaria, desprezo. * Como construir um sentido de significado? Elogiar a criança pelos seus pequenos serviços e atitudes. Como diz Bruno Bettelleim: “A convicção sobre o próprio valor só pode resultar do sentimento que a pessoa tem de que seu trabalho é importante e que ela se desempenha bem dele”.  Apresentar a criança a outros pelo nome.  Permitir que a criança fale por si mesma quando alguém lhe faz perguntas.  Respeitar as opiniões e sentimentos da criança.  Confiar nelas para que desenvolvam um senso de dignidade. 2. AS CRIANÇAS PRECISAM DE SEGURANÇA * Condições que criam insegurança: 1. Conflitos mal-resolvidos entre os pais que não sabem lidar com as diferenças de opinião. 2. Mobilidade constante traz dificuldades de ajustamento aos novos locais e pessoas. 3. Falta de disciplina, de limites estabelecidos. 5
  • 6. 4. Ausência dos pais em casa. 5. Críticas freqüentes provocam sentimento de fracasso e incompetência. 6. Pais que dão presentes e dinheiro, mas não dispõem de tempo, nem demonstram amor pelos filhos. 7. Insegurança e ansiedade dos pais. * Condições que criam segurança: 1. Harmonia, lealdade e comprometimento dos pais em seu casamento. 2. Certeza do amor dos pais que se concretiza em gestos de afeto. 3. União na família, para o alcance de metas, gera o senso de estabilidade. 4. Manutenção da rotina, horário habitual para as refeições e sono. 5. Disciplina administrada de forma amorosa. 6. Administração de toque (abraços, colo, carícias, beijos etc.) 7. Sensação de pertencimento para sentir-se aceita, valorizada e digna de valor. 4. AS CRIANÇAS PRECISAM DE ACEITAÇÃO Assim como a saúde do corpo depende da alimentação e de exercícios físicos adequados, a saúde emocional depende da auto-estima, senso de utilidade, aceitação e valorização. * Por que as crianças sentem falta de aceitação?  Críticas constantes que geram sentimentos de fracasso, rejeição e desajustes.  Comparar a criança com outros, em nível de desempenho e competências.  Querer que as crianças atendam às expectativas da juventude dos pais.  Super proteger a criança faz com que se sinta incapaz de realizar tarefas.  Manter expectativas frustradas, revelando-as aos seus filhos. * O que dá lugar ao sentimento de aceitação?  A criança deve ser tratada e apreciada como única, ter certeza de que é amada do jeito que é.  Auxiliar a criança a descobrir o prazer de realizar algumas atividades. 6
  • 7.  Permitir que a criança descubra que é amada, desejada e apreciada..  Manter a sinceridade e não ter receio de revelar suas fraquezas.  Ouvir as crianças com o coração.  Valorizar a criança, tratando-o como uma pessoa de valor.  Contribuir para que os interesses e qualidades singulares da criança se desenvolvam. 4. AS CRIANÇAS PRECISAM AMAR E SER AMADAS “A suprema felicidade da vida está na convicção de que somos amados.” (Victor Hugo) A forma como estendemos amor as crianças afetará profundamente a nossa forma de nos relacionarmos com os outros. Amar e ser amado produz a sensação de pertencimento que produz a segurança necessária para enfrentar a vida. * As Crianças sabem que são amados?  Aprendemos a amar, pois nascemos com capacidade para isto. Correspondemos ao amor que nos é demonstrado.  Ensinamos as crianças acerca do amor de Deus e da beleza da vida quando expressamos, diante delas, o amor pelo próximo.  Demonstramos o amor quando o comunicamos através de palavras e de gestos.  Amamos quando revelamos o prazer que sentimos na companhia do outro.  O amor é demonstrado quando demonstramos que confiamos nelas.  Ouvir as crianças é uma das melhores formas de amá-las e termos a certeza de que seremos ouvidos no futuro.  Este nobre sentimento contribui para compartilharmos experiências, as quais promovem a união, compreensão e comunicação.  Quem ama, constrói relacionamentos francos e confortáveis, atentando para a verdadeira identidade da criança.  As pessoas amadas sabem que são mais importantes que as coisas. 5. AS CRIANÇAS PRECISAM DE ELOGIOS Tornamos as pessoas belas quando as louvamos e encorajamos com sinceridade. Precisamos de calor e ternura para mudar para melhor. Os nossos problemas de identidade são causados pelas 7
  • 8. críticas. O elogio não estraga a criança. Mas, se ela não o receber, passará a buscá-lo de forma errônea.  Deve-se elogiar o desempenho da criança e não a sua personalidade, sempre apontando para o progresso e evolução da criança.  O louvor deve ser dado pelas pessoas que ocupam uma posição privilegiada no cotidiano da criança. Dessa forma, se promoverá a generosidade, iniciativa e cooperação.  O elogio deve ser sincero.  A criança deve ser elogiada pelas ações de iniciativa própria.  As atitudes dos professores são tão importantes quanto às palavras de ânimo. 6. AS CRIANÇAS PRECISAM DE DISCIPLINA Disciplinar a criança exige sabedoria, paciência e persistência. Não basta haver amor por parte dos professores. Os sentimentos de cordialidade, afeição e amor devem ser temperados com conhecimento, compreensão e auto-controle. Se a criança tiver liberdade ilimitada, certamente se assustará e se tornará insegura. A verdadeira liberdade será alcançada quando houver limites. Estes limites devem ser bem compreendidos e colocados em prática. “ Definição de disciplina”. A disciplina é no geral definida como castigo que produz obediência. Este conceito é muito limitado. A palavra disciplina deriva de discípulo. Tanto disciplina como discípulo tem origem no termo latino para pupilo, significando instruir, educar e treinar. A disciplina envolve a modelagem total do caráter da criança, encorajando o bom comportamento e corrigindo aquele que é inaceitável. O castigo é a parte da disciplina que fornece uma restrição curta e temporária. O castigo do mau comportamento não produz automaticamente o bom comportamento. A disciplina inclui também a responsabilidade dos pais em obter, encorajar, construir o bom comportamento em substituição ao mau. A disciplina inclui tanto o cultivo como a restrição – dois elementos necessários para a vida. Um bom jardineiro cultiva e poda suas plantas a fim de obter bons frutos. As ervas daninhas florescem naturalmente sem cuidado especial. Treinamento é o que devemos fornecer a nossos filhos. Ao encarar a disciplina nesses termos mais amplos, compreendemos que os métodos a serem aplicados podem variar muito mais do que pensamos geralmente. A disciplina inclui tudo que um pai faz ou diz para ajudar seu filho a aprender e desenvolver-se na direção da maturidade.Propósitos da disciplina. Os pais devem perguntar continuamente a si mesmos:’Qual o objetivo final que desejo alcançar no treinamento de meus filhos?’Métodos de disciplina. A reação da criança à disciplina dos pais tem muito mais significado do que o método usado.” Os métodos de disciplina podem ser resumidos em três categorias: a. Regulamento – estabelecimento de regras. b. Imitação – o modelo da criança está nas ações dos pais, do que são, fazem e dizem. c. Inspiração – resultante da felicidade e satisfação dos pais. 8
  • 9. A disciplina e o controle só vão funcionar quando há estrutura de bons sentimentos, afeição e alegria. Os cinco princípios de disciplina do Dr. James Dobson: 1. Desenvolver respeito pelos pais, atentando para os seus princípios religiosos. 2. Reconhecer que a comunicação no geral melhora depois do castigo. 3. Controle sem implicância. 4. Não saturar o filho com excessivo materialismo. 5. Evitar extremos no controle e no amor. 7. AS CRIANÇAS PRECISAM DE DEUS As primeiras orientações bíblicas para os pais estão em Dt 6. 6-8. - Os pais devem ter, em primeiro lugar, comunhão com Deus: conhecer o caminho, mostrá-lo e seguir através dele. A compreensão do amor de Deus, misericórida, perdão, aceitação e a verdade da Palavra de Deus resultará do relacionamento familiar. O treinamento religioso é responsabilidade direta dos pais. A colaboração e encorajamento dos pais são os pré-requisitos para o desenvolvimento espiritual da criança na igreja.Observando o texto bíblico de Sl 78. 1-8, verificamos os três propósitos da instrução: 1. Depositar fé em Deus; 2. Lembrar-se das obras divinas, guardando os seus mandamentos; 3. Impedir o descontrole, teimosia e rebeldia. - A instrução deve ser constante, contínua. Até os quinze anos, a criança normal pode fazer até 500.000 perguntas. A ausência de ensino sobre Deus pode expor a criança a toda sorte de falsos deuses e filosofia. - A maior parte da orientação é comunicada através do exemplo. Graça Costa. AS SETE LEIS DO ENSINO 1) O professor deve ser pessoa que conheça a lição ou verdade ou arte a ser ensinada. 2) O aluno é aquele que escuta ou atende com interesse a lição. 3) A linguagem usada como meio ou instrumento entre professor e aluno deve ser comum a 9
  • 10. ambos. 4) A lição a ser ensinada e aprendida deve ser explicada em termos de verdade já conhecida pelo aluno, explicando-se o desconhecido por meio do conhecido. 5) Ensinar é despertar e usar a mente do aluno para que apanhe o pensamento desejado, ou para que venha a dominar a arte que quer aprender. 6) Aprender é pensar com seu próprio entendimento numa nova idéia ou verdade, ou tornar em hábito numa nova arte ou habilidade. 7) O teste e prova do ensino feito - o processo final e de fixação - deve ser uma revisão, uma reprodução, uma recapitulação e aplicação do material que foi ensinado, do conhecimento e ideais e artes que foram comunicados. AS LEIS EXPLICADAS COMO REGRAS 1. Conhecer completa e familiarmente a lição que quer ensinar, ensinando com mente plena e claro conhecimento. 2. Ganhar e conservar a atenção e o interesse dos alunos para a lição. Não tentar ensinar sem ter conseguido a atenção do aluno. 3. Empregar palavras compreensíveis, tanto para você como para o aluno, usando sempre linguagem clara e vivida para ambos. 4. Começar por aquilo que o aluno já conhece bem sobre o assunto e com aquilo que já faz parte da experiência dele; e avançar para a nova matéria através de degraus ou passos simples, fáceis e naturais, assim fazendo com que o conhecido explique o desconhecido. 5. Estimular a mente do aluno para que ele aja por si. Fazer com que os pensamentos dele tanto quanto possível caminhem adiante das palavras do professor, assim colocando-o na posição de um descobridor, ou antecipador. 6. Exigir que o aluno reproduza em pensamento a lição que está aprendendo, pensando ou rememorando em suas várias partes e aplicações, até que possa expressá-la em suas próprias palavras. 7. Rever, rever, REVER, reproduzindo o que já foi ensinado, aprofundando suas impressões com novos pensamentos, ligando-o a significados adicionais, buscando e achando novas aplicações, corrigindo idéias falsas e compreendendo a verdade.Ensinar é comunicar experiência, a qual pode ser de fatos, verdades, idéias, doutrinas, ou ideais, ou de processos ou habilidades duma arte. E Pode ser ensinada por meio de palavras, sinais, objetos, em suma, é a comunicação de experiência, no sentido de ajudar alguém a reproduzir a mesma experiência , tornando-a comum aos dois. Não podemos esquecer que o bom ensino traz, consigo, organização. Sendo assim, o professor, diligentemente, levará os seus alunos a uma clara compreensão da verdade. Não podemos negar que os tais sempre desejaram plantar, nas mentes dos seus alunos, as verdades que ensinam. 1. A LEI DO PROFESSOR É impossível que o mestre detenha todo o saber daquilo que vai ensinar. Mas Há algo que o tal não pode esquecer: o conhecimento imperfeito reflete-se no ensino imperfeito. Os alunos preferem ser liderados e ensinados por alguém em quem confiam. Quando o líder é incompetente 10
  • 11. e ignorante, é seguido sem interesse e com relutância. O mestre não pode se esquecer de que as ciências são dotadas de estradas naturais que vão das visões mais simples às visões mais largas (das simples para as complexas) e ele deve encontrar esta estrada natural para que encaminhe adequadamente os seus alunos pelas vias do conhecimento, sem esquecer, jamais, de guiar os seus alunos na contemplação das belezas observáveis no caminho. 2. A LEI DO DISCÍPULO É fundamental que ele se dedique com interesse à matéria a ser aprendida, fique absorvido, mantenha o foco de sua percepção no objeto do conhecimento, concentrando-se sentimentalmente nele. A atenção ativa (não leviana, que não se deixa conduzir para outros tipos de convites e atrações alheias à lição) é imprescindível para que se alcance o êxito resultante do esforço, sacrifício e persistência. Os vigores da ação mental, como também o da ação muscular, são proporcionais ao estímulo recebido. Operamos com máxima eficiência quando descobrimos o real motivo de estarmos aprendendo. Quando a exigência é suficientemente forte, nossa atenção e interesse aumentam mais, proporcionando-nos melhores condições para assimilação dos conteúdos. Se os professores não estimularem o interesse, dificilmente terão condições de prender a atenção dos alunos. Quando tratamos de crianças, devemos observar que seus interesses mudam de foco à medida que alcançam a maturidade: das coisas concretas e mais egocentralizadas para as abstratas. Observase, portanto, que o poder de atenção aumenta com o desenvolvimento mental. É por isto que o professor deve apresentar a lição de forma atrativa, fazendo uso de ilustrações e outros meios legítimos que não sejam fontes de distração. 3. A LEI DA LINGUAGEM É por meio da linguagem que procuramos associar o pensamento com a vida e o mundo no qual vivemos. O professor só alcançará seus objetivos se utilizar uma linguagem comum a ele e ao aluno, pois o ouvinte entende e reproduz em sua mente uma mensagem que contém significados e impressões relevantes. Precisamos observar os poderes de sugestão de nossas palavras, para a projeção de imagens claras nas mentes dos alunos. Daí a necessidade de ajudarmos os nossos alunos a descobrirem e entesourarem as riquezas do saber. Como instrumento do pensamento, a linguagem é a ferramenta que propicia a formação de conceitos, de novos pensamentos a respeito dos temas tratados. Por meio das palavras, fazemos redescobertas. Também expressamos nossos pensamentos por meio de nossos gestos. Nossos ombros, olhos, mãos, pés também falam (Sl 19.1-5; Rm 1. 18-20). Para fazer bom uso da linguagem, atendendo algumas regras de ensino, o professor deve: ¢ conhecer a linguagem e o nível do conhecimento dos alunos e o que lhes é significativo; ¢ expressar-se na linguagem dos alunos, usando termos simples para melhor compreensão; ¢ ilustrar, com as experiências dos alunos, o que está ensinando; ¢ testar os alunos enquanto fala para verificar se eles estão compreendendo o que está sendo dito. 4. A LEI DA LIÇÃO Quando ensinamos à lição devemos ter a finalidade de compartilhar algo novo que partiu do que já foi familiar, de uma verdade já conhecida, fazendo uso de termo de comparação ou de 11
  • 12. experiências já conhecidas. O aluno que aprendeu bem uma lição já aprendeu a metade da outra. "Fácil é adicionar algo àquilo que já se descobriu." (Pestalozzi) Quem ensinar deve conduzir o aluno a novas experiências e, por isto, a aula deve conter uma série de novidades. Cada fato conduz a outro e o explica. O velho revela o novo, e este confirma e corrige aquele. O professor precisa conduzir o aprendiz na tarefa de pensar de modo real para a resolução de problemas, partindo de três estágios: 1) dúvida e incerteza, que exige questionamento; 2) fase organizadora na qual o indivíduo verifica se dispõe dos meios para alcançar os fins desejados; 3) atitude crítica que envolve a seleção e rejeição do que lhe é apresentado, tendo em vista que situações reais permitiram essa atitude meditativa. Sendo assim, os conhecimentos foram resultantes de soluções de problemas, observação de fatos e leis averiguadas em situações reais e vitais. No processo de ensino da lição, deve-se considerar que a vida mental da criança contém, em si, um excesso de sensação e a do adulto, maior dose de reflexão. Apesar dessas diferenças, ambos comparam o novo com o velho, fazem a alternada análise e síntese das partes, dos todos, das classes, das causas e dos efeitos. Também fazem uso da memória, imaginação, julgamento, verificando os efeitos do ensino sobre os seus pensamentos, gostos e preconceitos (Lc 8. 5-15). "Muitos professores semeiam plantas em vez de sementes; em vez de partirem dos princípios mais simples, introduzem os alunos de chofre num caos de livros e estudos miscelâneos." (Comenius) De onde vem o interesse que pode despertar a mente para a aprendizagem? Pelo amor de se conhecer por amor do próprio conhecimento, o amor pela cultura, bem como do desejo de se conhecer para solucionar problemas, encontrar respostas para as mais variadas perguntas, libertar-se da ignorância etc. O desejo de aprender varia de acordo com o caráter e objetivos dos alunos, das necessidades que os impeliram ao estudo. Não podemos dissociar a união dos pensamentos com a afetividade. O pensamento envolve sentimento, o amor ao saber torna-se real à medida que demonstramos nossos pendores e propósitos morais para o bem ou mal durante o processo educativo. A motivação para o estudo tem uma conexão moral em seu início e, ao mesmo tempo, envolve a afetividade e intelecto. Ou seja, a formação de uma consciência moral está relacionada aos sentimentos que os professores inspiram nos alunos. A nossa mente atua na construção de conceitos, fé, propósitos e todas formas de inteligência e caráter (Sl 26.2). Só poderemos saber o que nela está contido quando o revelar por palavras ou ações. O professor deve ativar a mente dos alunos e estimular seus pensamentos. Para isto deve apresentar objetos ou fatos que provoque perguntas, a busca da verdade. O que não provoca pergunta não provoca pensamento. A mente científica sempre está a fazer perguntas e buscar respostas além dos limites da sala de aula. Os alunos devem perguntar o que ( a natureza), por quê (a causa) e como (o método) cada fato ou princípio ensinado fazem diferença e onde, quando, por quem e qual o resultado de algo, o lugar, o tempo, agentes e conseqüências do fato fizeram diferença. Daí a necessidade de as aulas nunca esgotarem um assunto. O conhecimento vem pelo pensar e não pelo simples ouvir. 5. A LEI DO PROCESSO DE ENSINO O conhecimento não pode ser passado de uma mente para outra como meros objetos, mas 12
  • 13. deve ser repensado, revivido, reconhecido pela mente receptora. A explicação e orientação nada valem se o aluno não pensar por si. É o professor quem estimula e dirige as atividades do aluno. Quem ensina melhor? Aquele que faz os seus alunos aprenderem sem ensiná-los diretamente. Os olhos devem ver por si; a mente, pensar por si, pois todos têm capacidade inata para crescer fisicamente e espiritualmente. "Se a infância é educada conforme a medida de seus poderes, crescerá e aumentará de contínuo; mas, uma vez forçada além dos seus poderes, decresce em vez de crescer." (Agostinho) O conhecimento deve ser apontado como algo que resolve problemas, que confere poder, faz progredir . Os alunos que estão aprendendo a pensar precisam ser estimulados a pensar inteligentemente e refletidamente sobre os problemas que surgem, solucionando-os. 6. A LEI DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM Por meio desta lei, o aluno formará em sua própria mente, junto com suas peculiaridades, o verdadeiro conceito dos fatos e princípios da lição. É papel do professor possibilitar que o aprendiz reproduza as verdades ensinadas em sua mente. Como isto ocorre? Quando o professor conduz o aluno à interpretação e redescoberta daquilo que se ensina, tornando-se um pesquisador independente nos campos do saber, buscando novos princípios e fatos. O aluno que traduz outros pensamentos, utilizando as suas palavras já avançou em seu aprendizado. O professor deve estimular esse comportamento e ensiná-lo a adquirir uma linguagem mais apurada. Outra forma de progresso se dá quando o estudante verifica as provas das afirmações estudadas, tal como o alpinista que desfruta de melhor visão. O saber inútil se tornará sabedoria prática quando for devidamente aplicado. Algumas perguntas que um estudante sincero deveria fazer a si mesmo: " Que diz esta lição? Qual é o seu significado? " Como posso expressar o seu significado em minha linguagem? " Aceito o que esta lição me diz, e por quê? " Qual o benefício que esta lição me traz? " Como posso aplicar e usar o conhecimento que esta lição me traz? 'Toda criança que tenho observado e estudado durante toda a minha vida tem passado por certos períodos notáveis de indagação que parecem originar-se no seu íntimo. Depois de passar da época inicial do balbucio e da gaguez para a da fala correta, chegando à idade das perguntas, diante de cada fenômeno a criança repete esta pergunta: 'Que é aquilo?'Se em resposta recebe o nome duma coisa, isso a satisfaz por completo; não quer saber mais nada. Passados meses, apresenta-se um segundo estágio, no qual a criança, à primeira pergunta, acrescenta uma segunda: 'Por que aquilo é assim?' Tais perguntas, para mim, têm grande significação, e muito tempo passei a nelas meditar. Por fim tornou-me claro que a criança revelou o verdadeiro e acertado método de desenvolver suas faculdades de pensamento." (Herman Krusi) Sendo assim, observamos que é fundamental que o mestre faça do aluno um investigador independente, submetendo à prova os seus conceitos para verificar se os mesmos reproduzem a verdade ensinada. 7. A LEI DA RECAPITULAÇÃO E DA APLICAÇÃO A recapitulação tem a finalidade de alcançar os seguintes alvos: aperfeiçoamento e confirmação do conhecimento, bem como torná-lo útil e pronto para ser usado. 13
  • 14. Não é uma simples repetição, porque só quem for inteligente pode reexaminá-lo, repensando o pensamento, reexaminando-o, reelaborando-o por meio de novas concepções e associações, sempre adicionando algo ao conhecimento. Por isto não podemos limitá-la ao questionário. O momento de recapitulação dos textos bíblicos nos permite verificar os significados ocultos e mudar a lição para um novo ponto de vista, a fim de descobrirmos mais verdades. Para os fisiologistas, este fenômeno é a cerebração inconsciente, haja vista que o cérebro continua a trabalhar sem que o percebamos. A memória depende da associação de idéias para garantir a recordação do que foi ensinado, relacionando com novos pensamentos, lembranças e utilização dos mesmos. È por isto que os provérbios e as máximas são lembradas e rememoradas, bem como os versículos bíblicos mais utilizados (Is 28. 10,13). Os bons mestres são os que utilizam um terço de sua aula para recapitulação, o que garante o progresso dos alunos. Quando as leis do ensino são respeitadas e aplicadas, o amplo processo de aprendizagem se dá de forma satisfatória. Se o ministério, pelo Senhor concedido é de ensinar, deve haver dedicação ao ensino (Rm 12.7). IDENTIFICANDO O AUTÊNTICO EDUCADOR CRISTÃO 14
  • 15. JEQUITIBÁS OU EUCALIPTOS? Certamente você já ouviu esta celebre frase: "Educação não é profissão, é vocação." O que quer dizer isto? Educar não é somente professar, instruir, ensinar? Absolutamente não! A nobre tarefa de educar vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão; assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de "mundos". Se educar não é sinônimo de ensinar, nos vemos no dever de refletir: Quem ensina? E quem realmente educa? Em que categoria e sentido as funções do professor diferem das do educador? Professores são como eucaliptos O educador não deve ser considerado um simples professor, na acepção daquele que apenas ensina uma ciência, técnica ou disciplina. Educadores e professores possuem função e natureza distintas. Eles não são forjados no mesmo forno. E se de fato não são de mesma natureza, de onde vem o educador? Qual a sua procedência? Tem ele o direito de existir? Como pode ser constituído? "Não se trata de formar o educador, como se ele não existisse", diz o professor Rubens Alves. "Como se houvesse escolas capazes de gerá-lo ou programas que pudessem trazê-lo à luz. Eucaliptos não se transformarão em jequitibás, a menos que em cada eucalipto haja um jequitibá adormecido: os eucaliptos são árvores majestosas, bonitas, porém absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez sem problemas. Ficam todas enfileiradas em permanente posição de sentido, preparadas para o corte e o lucro". Educadores são como jequitibás Prossegue o mestre Alves, "os eucaliptos são símbolos dos professores, que vivem no mundo da organização, das instituições e das finanças. Os eucaliptos crescem depressa para substituírem as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer e nem plantou. Aquelas árvores misteriosas que produzem sombras não penetradas, desconhecidas, onde reside o silêncio nos lugares não visitados. Tais árvores possuem até personalidade como dizem os antigos". Os educadores são como árvores velhas, como jequitibás, possuem um nome, uma face, uma história. Educador não pode ser confundido com professor. Da mesma forma que jequitibás e eucaliptos não são as mesmas árvores, não fornecem a mesma madeira. Como identificar os autênticos educadores cristãos Há diferença entre professores e educadores no que se refere a práxis do ensino cristão? Como podemos distingui-los, identificá-los? É suficiente dominar métodos, procedimentos e técnicas didáticas ou ser um expert em comunicação? Óbvio que não! Este tema, romanticamente discutido e refletido no âmbito da educação secular, assume maior importância e dimensão no da educação cristã. Nenhum educador cristão deve fracassar diante da tentação de apenas manter seus alunos informados a respeito da Bíblia e da vontade de Deus. Antes deve torná-los, através da influência do próprio exemplo, praticates da Palavra e perseguidores da vontade divina. Educadores têm convicção de sua chamada Com o intuito de edificar e aperfeiçoar sua Igreja, Cristo concedeu vários dons aos homens e, dentre eles, o de mestre: "E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento 15
  • 16. dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11,12). Segundo o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, "mestres são aqueles que recebem de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus". Isto significa que, além da vocação e das aptidões naturais para o magistério, o ensinador cristão precisa ter convicção plena de sua chamada específica para o ministério de ensino cristão. Educadores são dedicados ao ministério de ensino Muitos são freqüentemente colocados à frente de uma classe por seus líderes, mas não receberam de Deus a confirmação de sua chamada. Não sabem realmente porque foram colocados naquela função. Como identificar os professores genuinamente chamados para serem educadores? Os chamados, enquanto ensinam, sentem seus corações inflamarem pela atuação poderosa do Espírito Santo. Eles amam intensamente sua missão. Têm dedicação em sua prática docente: "...se é ensinar, haja esmero ao ensino" (Rm 12.7b). E o que significa esmero? Esmero significa integralidade de tempo no ministério de ensino, ou seja, estar com a mente, o coração e a vida totalmente voltados para esse mister. Ser ensinador cristão é diferente de ocupar o cargo de professor. Envolve chamada específica e capacitação divina. Educadores mantêm comunhão real com Cristo Outra característica que diferencia o educador cristão de um simples técnico de ensino, é que o primeiro, mantém um relacionamento real com o Senhor Jesus. Em outras palavras, significa que Cristo é, em primeiro lugar, seu salvador pessoal, salvou-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida. Há professores que não têm certeza da própria salvação, como poderão ensinar Soteriologia? Outros não oram, não lêem a Bíblia e não têm vida devocional. São técnicos! No magistério cristão, de nada adianta ensinar o que não sente e não vive. O educador nunca ensinar aquilo que não está disposto a obedecer. Educadores seguem o exemplo de Cristo A melhor maneira de unirmos as funções de professor e educador é seguirmos o exemplo de Jesus. Ele foi, em seu ministério terreno, o maior professor e pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar: costumava, por exemplo, fazer perguntas para induzir a audiência a dar a resposta correta que Ele buscava; fazia indagações indiretas exigindo que seus discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem todos os conteúdos; exemplificava com parábolas, contava histórias e usava vários métodos criativos. Conforme declarou LeBar, citado por Howard Hendricks no Manual de Ensino, CPAD, "Jesus Cristo era o Mestre por excelência, porque ele mesmo encarnava perfeitamente a verdade. [...] Ele entendia perfeitamente seus discípulos, e usava métodos perfeitos para mudar as pessoas individualmente e sabia como era a natureza humana e o que havia genericamente no homem (Jo 2.24,25)." Jesus ensinava complexidades usando a linguagem simples das coisas do dia-a-dia. Sua linguagem sempre era tangível à experiência das pessoas - emprego, problemas pessoais, costumes, vida familiar, natureza, conceitos religiosos etc. Seus instrumentos pedagógicos eram os campos, as montanhas, os pássaros, as tempestades, as ovelhas. Em suma, qualquer coisa que estivesse ao seu alcance Ele usava como ferramenta de ensino. Educadores nunca cessam de aprender Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem "donos do saber", são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos 16
  • 17. alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos. Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de "não saber", facilita e promove a aprendizagem. Educadores exercem liderança positiva Liderança positiva é outra peça-chave na constituição dos educadores cristãos autênticos. Tendo consciência ou não, quem ensina sempre exerce liderança sobre quem aprende. Essa liderança, será positiva ou negativa, em função da postura espiritual assumida pelo educador. Os ensinamentos, conceitos, princípios e conselhos ministrados aos seus alunos, dificilmente deixarão de influenciá-los. De que modo pode O professor evidenciar liderança positiva? Eis algumas dicas: a) Apoiando o pastor de sua igreja; b) Dando assistência aos cultos; c) Participando efetivamente no sustento financeiro da obra de Deus (dízimos, ofertas); d) Integrando-se à igreja: presença e atividades nos cultos; e) Mantendo-se distante dos "ventos de doutrinas"; f) Sendo eticamente correto; g) Vivendo o que ensina (personificar a lição); h) Tendo um lar cristão exemplar; i) Apoiando a missão e a visão da igreja local; j) Não usando a sala de aula para promover revoltas e dissoluções. l) Colocando como alvo o nascimento de uma nova classe a cada ano. m) Colocando como alvo a geração de novos professores a cada ano. Como nos referimos em tópico anterior, o ministério de ensino exige dedicação integral do professor: "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de pregar Jesus Cristo" (At 5.42). Cabe aos educadores cristãos a responsabilidade de instruir, guiar e orientar o caminho de outros servos de Deus. O professor que não se limita a dar instruções, precisa ser cada vez mais consciente de sua tarefa, não no sentido de mera assistência, mas em suas atitudes e atos em relação à obra de Deus e a Cristo. O resultado desta missão será energicamente cobrado. Chegará o dia em que cada obreiro do ensino dará contas de si mesmo a Deus: "...cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14.12). ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM BÍBLICA Definição: 17
  • 18. Atividades baseadas na experiência, com idade apropriada que envolvem as crianças na aprendizagem sobre a Bíblia. Clareza e compreensão das verdades Bíblicas vem de atividades de participação. Características: • • • • • Cada atividade focalizada na descoberta dos conceitos Bíblicos. As atividades são interessantes e são formuladas para ajudar as crianças a aprenderem. A aprendizagem é clarificada através do diálogo/avaliação. Os participantes realizarão atividades que vão de encontro com estilos diferentes de aprendizagem. As atividades serão elaboradas umas nas outras para completar a compreensão do alvo da lição. Para que servem as atividades de Aprendizagem Bíblica? • • • • • • • Preparar para o estudo. Aplicação das verdades Bíblicas. Aprendizagem da informação. Socialização. Criar ilustrações concretas da lição. Cooperação. Preparação para o serviço. O ciclo da Aprendizagem: 1. Aprendiz Imaginativo Por que? 2. Aprendiz Analítico O que? 3. Aprendiz do senso comum Como? 4. Aprendiz Dinâmico E se? Tipos de Atividades? 18
  • 19.       Música. Missões. Natureza. Ciência. Dramatização. Histórias.       Estilo de Aprendizagem Aprendiz Inovador Seção da Lição Boas Vindas Marionetes. Escritura. Jogos. Atividades manuais. Atividades em grupo. Atividades escritas.     Aprendiz Analítico Lição     Aprendiz de Senso Comum Aprendiz Dinâmico Atividades Atividades escritas: poesia, cartas, cartões, peças. Atividades manuais. Discussão de grupo, expressão dos sentimentos. Dramatização e charadas. Explicação, lições objetivas. Tarefa com leitura, pesquisas em dicionário e concordância. Estudo do mapa, memorização. Relatórios escritos. Aplicando a Lição     Experiências, criando algo novo. Fazendo um boletim ou cartaz. Criando projetos artísticos. Formulando peças, exercícios e mensagens codificadas. Compartilhando a Lição  Atividades onde a estratégia é estabelecida, marcada. Eventos de grupo e competitivos, revezamento. Situações experimentais ou simuladas. Produzindo uma encenação.    Atividades de Aprendizagem Bíblica 19
  • 20. Ensinando de tal forma que as crianças possam se lembrar Quais são as atividades de Aprendizagem Bíblica? Aprendendo ao realizar experiências reais ou simuladas.    Bíblia As Atividades de Aprendizagem Bíblica levam as crianças para a Bíblia. Aprendizagem Sem muito trabalho Existe para ajudar as crianças a compreenderem um conceito Bíblico Atividades Não devem ser explicação Aprender fazendo Criar oportunidades para experimentar algo Características da Aprendizagem Ativa Por que atividade ativa funciona       Ênfase na aprendizagem – não no ensino. É o processo da informação para o aprendiz. As crianças se lembram do que processam ativamente. Os resultados demonstram o que aprenderam. Os adultos avaliam o que os alunos aprenderam. Uma quantidade de informação é coberta com maior aprendizagem. Vantagens da Aprendizagem Ativa O problema em estabelecer Atividades de Aprendizagem Bíblica que valha a pena!       As crianças aprendem na velocidade delas. Aprendizagem é autodirecionado. Cada pessoa precisa estar ativamente envolvida. As crianças têm uma medida de controle em uma situação de aprendizagem. As crianças têm uma escolha de atividades. Ninguém se cansa. Desvantagens da Aprendizagem de Atividades Bíblicas Identificando o problema já metade do caminho para a solução     O nível do barulho poderá ser maior. Você precisará de materiais para as crianças trabalharem. Você precisa ser organizado. Os adultos querem fazer tudo. 20
  • 21. Por que precisamos de Aprendizagem Ativa na Igreja? Os alunos se lembram do que fazem. Se os alunos não conseguem se lembrar da informação da semana passada, este é um grande indício de não terem aprendido muito. Eles precisam se envolver mais ativamente na aprendizagem. Aprendizagem e Lembrança Quanto mais a pessoa experimenta, mais se lembra. Que tipos de Atividades de Aprendizagem Bíblica existem? Qualquer atividade pode ser adaptada para aprendizagem. Tipos de Atividades de Aprendizagem Bíblica Escolha o tipo: dê às crianças a oportunidade de escolher.        Atividades de Pesquisa Atividades Criativas de Escrita Atividades Artísticas Dramatizações Atividades de Simulação da vida real Jogos e quebra cabeças Atividades Experimentais Atividades de Pesquisa Atividades de Pesquisa fazem com que as crianças mais velhas investiguem informação.     Estudos em mapas Pesquisa em dicionários Pesquisa em concordâncias Pesquisa Bíblica Atividades Criativas de Escrita As crianças de todas as idades colocam seus pensamentos em palavras ao escrever ou digitar.      Cartas Poemas, textos e cânticos Histórias Bíblicas Jornais da classe Cópias de propaganda de fé e virtude 21
  • 22. Aprendendo das Atividades Depois que as crianças realizam uma atividade, certifique-se de que elas entenderam os efeitos.    Deixe as crianças fazerem as atividades. Não faça as atividades por elas. Dê liberdade para que elas façam da maneira delas. Se possível, planeje atividades que elas possam escolher. Aja como treinador, alegrando-as. Reconheça seus esforços. Ajude as crianças a processarem o que aprenderam Avalie e discuta as atividades Avaliando e Discutindo as Atividades Avaliar e discutir ajuda as crianças a processarem o que aprenderam     Comente sobre o que elas fizeram Peça que mostrem o que fizeram ou criaram Deixe-as falar o que pretenderam fazer Comente o que elas aprenderam Pergunte-as como se sentem em relação a atividade Pergunte o que aprenderam da atividade Relacione a atividade com a Bíblia Pergunte o que a atividade lhes fala sobre o verso Bíblico Aplique o que elas aprenderam com a vida real de hoje. Aplicando o que Aprenderam O último um quarto de tempo deveria ser dedicado a aplicação da lição    Pergunte às crianças, “O que Deus está querendo nos dizer através desta história (ou verso Bíblico)?” Que deveríamos .... (fazer algo ou não fazer) Procure o princípio Declare o princípio como mensagem Faça com que as crianças façam algo que Compartilhem a mensagem Assumam a mensagem 22
  • 23. Típica Aplicação das Atividades Facilite a aplicação e o compartilhamento da mensagem da lição   Compartilhe a mensagem e o verso Bíblico criando: Cartões Balões com mensagens Cartas/poemas/cânticos/brincadeiras Um texto para encenação de uma situação da vida real que os faça falar/demonstrar a mensagem. Desafie as crianças a seguirem a mensagem, compartilhem-na durante a semana. Quatro Necessidades Básicas (Barrie Bannett) ATMOSFERA GANHANDO O que um professor faz ou diz para fortalecer seu relacionamento com os alunos. UMA COESÃO POSITIVA Os relacionamentos entre: Aluno<>Aluno Aluno<>Professor EXCLUSIVIDADE BENEFÍCIOS  Desenvolvimento de relacionamentos.  Desenvolvendo amizades.  Nós “pertencemos” “Alguém me valoriza”.  Parte de um grupo “Faço parte de algo grande”.  Ambiente de aprendizagem. Autoconfiante. Habilidades interpessoais. Motivação. Certifique-se de que todas as crianças se sintam parte do grupo, “pertencem”. AMBIENTE SEGURO Certifique-se de que ninguém se sinta “em risco”. MÉTODOS    23
  • 24. Mau comportamento de aluno Exemplos:              Gritar. Levantar e caminhar pela sala. Fazer barulho com objetos tipo uma caneta (batendo a caneta na cadeira). Conversa. Batendo, beliscando ou puxando os outros. Falando fora da hora. Empurrando a cadeira. Fazendo caras. Ignorando o professor e não escuta nada. Palhaço da classe. Tagarelando ou mexericando. Apelidando os outros com insultos. Atrapalhando e incomodando as outras crianças. Razões Comuns do Mau Comportamento dos Alunos:  Atenção  Vingança  Controle  Vítima Disciplina Preventiva A. Sinais de Silêncio:  Áudio   Visual  Toque  B. Transições  Quando:  O que:  Quem: 24
  • 25. Habilidades de Impacto Quando um aluno se comporta mal, o objetivo do professor é combinar o mau comportamento com uma resposta apropriada. A resposta deveria diminuir a chance de rebeldia e não o seu aumento.  Tom da voz.  Linguagem corporal  Esteja disposto a “abraça-la” e não “amassa-la”. Exemplos: 1 o Impacto: Respostas em voz baixa Definição: • Estas respostas são “mínimas” ou quase “nada”. • Elas não param com o fluxo da lição, são rápidas e quietas. • Elas não favorecem o aumento da emoção mas sim a diminuição. Habilidades: 1. 2. 3. 4. 5. Proximidade. Toque. Gesto. Olhar. Pausa. 6. 7. 8. Ignorar. Nome do aluno. Lide com o problema e não com o aluno Situação: Resposta/Resolução 2o Impacto: Enquadrando Definição: Uma habilidade respondida ao um comportamento depois do 1o impacto ter sido utilizado e o mau comportamento repetido. Habilidades: 1. Você faz uma pausa (pára de falar). 2. Vira na direção do aluno (enquadrando-o). 25
  • 26. 3. 4. Fale o mínimo para que o aluno pare (opcional). Termine com um “Obrigado ou Muito Obrigado”. A Igreja das Crianças A necessidade da igreja das crianças Algumas pessoas discutem que as crianças deveriam ter o seu próprio culto congregacional. Porém esta filosofia pode definhar o crescimento espiritual das crianças. É difícil para a igreja prover uma experiência de adoração para crianças e adultos. Um dos dois grupos poderá se sentir sufocado com o resultado. Esperar que as crianças reagissem como os adultos no culto é mal interpretar o desenvolvimento infantil. As crianças são naturalmente inquietas. Elas brincam a todo momento; fazem perguntas em voz alta. Têm problema em acompanhar os hinos como também compreender os termos apresentados para os adultos no sermão. A Igreja das Crianças X Culto Congregacional As crianças precisam aprender a se comportarem no culto congregacional. Precisam saber quando cantar, quando ouvir e quando orar. Há uma variedade de maneiras de como ensinar estas coisas e a igreja das crianças é um dos caminhos. Tipos de Igrejas das Crianças *Hora do Lanche e do Jogo Também conhecida como a abençoada babá. Este tipo de igreja infantil pode ser destrutivo. Este método analisa esta hora como brincadeira, hora do lanche e trabalhos manuais. As crianças acham que o culto congregacional parece com funeral comparado ao lanche e as brincadeiras. Assim quando crescerem verão a igreja como uma coisa “ruim que tirou algo bom delas”. *Mini-Igreja Este tipo é o oposto ao primeiro, pois é uma igreja infantil igual a dos adultos. Esta igreja tem mini-sermões, cantam hinos e dão ofertas. O problema com este tipo de igreja infantil que faz com que as crianças faça seu culto de forma diferente dos adultos. Este tipo de adoração tenta fazer crianças como miniaturas de adultos. *Outra Sessão Algumas igrejas infantis são a extensões da Escola Bíblica. Elas têm duas horas de lições Bíblicas, estudo e algumas vezes um lanche. Este tipo pode ser bom, mas ele não prepara as crianças para a experiência congregacional. Com certeza as crianças acharão o culto regular chato depois deste tipo de igreja infantil. 26
  • 27. *Culto infantil Este tipo de adoração é designado especialmente para as crianças e as ajuda a entender o que está acontecendo no culto congregacional. Este tipo constrói uma ponte para sua “mudança” eventual para o culto congregacional. Para se diferenciar da mini-igreja, o culto infantil não tenta imitar o culto congregacional. Mas, provê atividades e experiências apropriadas para as crianças. Ele deveria equilibrar o culto e a instrução Bíblica, usando atividades de grupo, oração e experiências curtas de adoração. Quatro Pilares de uma Igreja Infantil *Adoração O culto apropriado dá o tom para a hora completa. Uma boa hora de culto equilibrará o quieto e o ativo, o falador e o cantante, o moderno e o tradicional. Um dos objetivos de incluir o culto na igreja infantil é prepara-las para o culto congregacional. Tente o sistema 3-2-2. Três cânticos “gostosos”. *Participação Ativa Geralmente as crianças se cansam da igreja porque é pedido que fiquem quietas por muito tempo, isto não as ajuda a liberar sua energia. Para prevenir o cansaço, inclua atividades ativas de participação em cânticos, lições e orações. Deixe as crianças liderarem os cânticos. Convide-as para fazer solo, recitarem poesias e lerem textos das Escrituras. *Necessidade de Programação Orientada Uma igreja infantil de sucesso irá de encontro com as necessidades das crianças. Exemplo: Durante a guerra do Golfo Pérsico, muitas crianças ficaram preocupadas. Então uma dessas igrejas infantis, as crianças escreveram para os soldados e oraram por eles, usando o mapa do Oriente Médio para saber aonde era a guerra. *Base Bíblica A Bíblia precisa ser o centro da igreja infantil. Use a Bíblia de forma criativa. Use jogos de grupo, com frases da lição para reforçar a aprendizagem. Incorpore o verso áureo. Use encenação, escrita criativa e artística para revisar as histórias Bíblicas. Evite usar jogos competitivos porque estes podem alienar uma criança da outra. Elementos de Sucesso em Uma Igreja Infantil *Celebração (20-30 Minutos) 27
  • 28. É muito importante começar bem uma igreja infantil. A primeira meia hora ajuda as crianças a descobrirem a Deus, se conectarem com Ele, se relacionarem com Ele. Isto é conseguido através de experiências de adoração criativas como relatórios, cânticos, anúncios e ofertas. *Comunicação (30-50 Minutos) A parte central do programa é designada a ajudar as crianças a ganhar e aplicar conhecimento. A comunicação precisa estar no nível da criança e incorporar uma variedade de métodos de ensino, como; vídeo, lições objetivas, arte, música, simulação de jogos, marionetes, “trabalhinhos artísticos com mensagem”. *Cultivo (10-20 Minutos) Em cada igreja infantil deveria incluir um desafio para “levar para casa”. Tenha um momento de “compartilhar e cuidar” quando as crianças contarão como vão demonstrar seu carinho para alguém durante a semana. As crianças deverão sair de sua igreja se sentindo super bem em relação à fé que professam. Organizando uma Igreja Infantil *Culto Dividido As crianças freqüentam a igreja infantil até certo período – geralmente até o sermão – e depois se separam para outras atividades. Prós – as crianças participam de uma parte do culto dos adultos de cada Domingo e aprendem os rituais. Isto também atrai um número maior de crianças, especialmente visitas, pois este tipo de atividade é visto pela maior parte da congregação. É também mais fácil de recrutar líderes pois podem participar de uma parte do culto dos adultos. Contras – a interrupção das crianças saindo da igreja pode causar confusão. Raramente as crianças experimentam o culto congregacional completo, o que fará com que a “mudança” para o culto congregacional mais difícil. *Igreja Infantil Completa Talvez este tipo seja mais efetivo que o culto dividido. Neste modelo as crianças ficam separadas dos adultos durante todo o culto e se encontram em outro local da igreja. Este formato pode encorajar o crescimento espiritual nas crianças, porém elas só experimentam o culto congregacional quando se tornam adultas. Para este modelo ser efetivo ele precisa:  Fazer com que as crianças assistam de vez em quando no culto congregacional com os adultos. Isto poderá ocorrer entre 4 ou 5 Domingos, nas férias e etc.  Preparar as crianças para o culto congregacional. Ajudar as crianças compreenderem as tradições e rituais do culto. Explicar as liturgias e hinos. Responder perguntas sobre questões como santa ceia.  Desenvolver os talentos das crianças para a igreja. Uma igreja infantil com sucesso desafia as crianças a se expressarem, mesmo se não tiverem talento natural para uma área em particular. *A Sessão Extra 28
  • 29. Isto funciona bem com crianças mais novas, e há muitos currículos que provê uma excelente fonte para este formato. Ele não funciona muito bem com crianças mais velhas pois não as introduz ao culto congregacional mas começa a prepara-las para ele. As sessões extras têm lugar limitado no ministério das Crianças. Atividades Artísticas As crianças de todas as idades se expressam através da pintura e da linha.     Painéis Figuras pintadas Colagens com figuras de revistas – palavras e figuras. Cartões Livros para pintar Selos e silhuetas Atividades Artesanais Atividades artesanais podem ajudar as crianças a testemunharem.   Marionetes Bonecos de saco de papel Bonecos de meia Modelos Escultura Construção    Maquetes Mapas com relevo Atividades artísticas em pratos de papel Dramatizações As crianças de todas as idades apreciam dramatizar.       Textos e dramatizações. Charadas. Histórias dramatizadas. Histórias Bíblicas interagidas. Dramatização com bonecos. Dramatizações com sombra. Atividades de Simulação da Vida As criancinhas podem brincar de casinha; juvenis planejam em ter uma casa.   Atividades relacionadas com alimentação Fazendo lanches Preparando comida para desabrigados Planejando e Elaborando Um casamento 29
  • 30.  Um programa Criando um bebê Organizando uma casa Orçamento e Mordomia Mais Atividades de Simulação da Vida Estas atividades ajudam as crianças a aplicarem a lição na vida do dia a dia.     Vivência Familiar Brincando de casinha Vivência Comunitária Interagindo como ajudantes comunitários Caminha segura, queda segura Cenários da vida Dando conselho, encenações de soluções Jogos e Quebra Cabeças O uso de jogos e quebra cabeças esporádicos: relacionando-os com a lição.     Envolvendo jogos com perguntas Perguntas simples Os alunos serão premiados por causa das respostas corretas. Jogos com uma rápida aprendizagem Para memorizar um verso ou passagem Quebra cabeças Para revisar uma seqüência Códigos Textos e mensagens codificadas. Escolhendo Atividades para uma Lição Como planejar uma lição ativa?      Conserve o foco na lição Bíblica. Escolha uma variedade de atividades. Movimente as atividades em volta dos objetivos da lição. Não ensine somente pelos fatos; ensine para que haja compreensão. Ajude as crianças a experimentarem a histórias por elas mesmas. Modos de Aprendizagem Para as criancinhas planeje um centro separado de aprendizagem para cada modo.  Modo Visual Vendo  Modo Auditivo Ouvindo 30
  • 31.  Modo Tátil Manipulando, tocando  Modo Experimental Fazendo Atividades Visuais “Adivinhe o que eu vi!”     História em feltro Vídeos, e amostra de slides Cânticos ilustrados Lições objetivas   Figuras, cartazes e faixas Vendo uma maquete Atividades Auditivas “Adivinhe o que eu ouvi!”     Versos áureos musicais Histórias sendo contadas Jogos ouvidos DVDS e CDS.   Efeitos sonoros Jograis e corais (falar os versos áureos) Atividades Táteis “Veja o que fiz!”     Projetos criativos escritos (figura) Projetos artísticos e artesanais Manipulação de bonecos Fazendo quebra-cabeça    Atividades com papel e lápis Projetos de construção Esculpindo e modelando com argila Atividades Experimentais “Adivinha o que eu fiz!”   Projetos de mãos na massa Envolvendo a vida da igreja Participando de uma reunião Orando, dizimando, jejuando     Testemunhando Atividades de simulação da vida Passeios Caminhadas Supervisionando as Atividades de Aprendizagem Bíblica O que os líderes fazem para ajudar as crianças aprenderem destas atividades?    Fazem com que as crianças se sintam incluídas Especialmente aquelas que chegam depois que alguma atividade tenha começado Dizem o nome de cada atividade Dão instruções claras para a atividade 31
  • 32.    Provêm todos os materiais necessários Reconhecem o esforço de cada pessoa Comentam com as crianças o que elas estão fazendo Dando Instruções Instruções claras e concisas ganham tempo e ajudam na aprendizagem Dando Instruções para uma atividade As instruções que você dá podem ajudar o estragar o processo da aprendizagem.    Faça com que as instruções sejam claras e concisas Diga-lhes o que farão Mostre o produto final (opcional) Diga o que fazer Passo a passo Na ordem que irão realizar Comece cada passo com um verbo – pegue, corte, cole, pinte e etc Dê as instruções por escrito Providenciando Materiais Os materiais não precisam custar o tanto que você imagina Materiais para se ter à mão Alguns materiais, como tesouras e colas você também poderá usar numa Escola Cristã de Férias.     Equipamento Tesouras, colas, réguas, fita adesiva. Suprimentos mais usados Todos os tipos de papel Canetinhas, lápis de escrever, lápis de cor, lápis de cera. Suprimentos eficazes mas opcionais Cartolina, prato de papel, cartõezinhos Materiais reciclados Linhas, lãs, clipes de papel, pano, folhas, cascas de árvores, galhinhos, canudinhos, velas, pedaços de lápis. MATERIAIS, CONTEM. “Coloque a lista dos suprimentos no boletim da igreja: ‘mães de Israel’ e você terá tudo que estiver precisando”. 32
  • 33.   Materiais que você poderá substituir ou fazer Cartaz de pintura, pintura a dedo, massinha, tinta Materiais caseiros e baratos Sementes, feijões, sal, farinha, sabão, papel alumínio, papel de cera. Trabalhos Manuais que Ensinam Apresentado por Bonnie Laing Os trabalhos manuais são uma maneira interessante para as crianças expressarem sua criatividade e pensamento como também as valoriza. Para ser um diretor de trabalhos manuais bem sucedido você precisa: • Amar muito as crianças. • Seja organizado – tenha todas as ferramentas e materiais arrumados com antecedência. Tenha amostras do produto terminado e tenha possibilidade de ajudar as crianças a completarem o projeto. • Escolha projetos simples – escolha o projeto certo para a idade de seus alunos. • Tenha paciência. • Lembrem-se, erros acontecem! Esteja pronto para transformar os erros das crianças em grandes peças de arte! • Seja flexível para que o projeto não chateie as crianças. Não as force a continuar algo que as desencoraja para sempre. • Selecione projetos que possam ser terminados num tempo específico e que as crianças não necessitem da sua ajuda. • Selecione projetos que possam encorajar a criatividade e originalidade – as crianças se sentem melhor em relação a um projeto terminado que reflita as suas próprias idéias. 66Cada Criança é um Pacote de Potencial66 TRABALHOS MANUAIS PARA TODOS: DIRETRIZES PARA QUALQUER IDADE Idades de 2-4 Vigorosos esta faixa etária tem pouco controle muscular mas adora desenhar com cores brilhantes. Escolha lápis grandes e de manipulação fácil. Atividades sugestivas: pintura, desenho, modelagem com massinha, pintura a dedo. 33
  • 34. Idades de 5-6 Embora os músculos não estejam ainda bem desenvolvidos e sem muita força nas mãos, há entusiasmo para uma variedade de materiais artísticos. Mas a atenção deles é bem curta então um projeto que não possa ser terminado numa sentada provavelmente não será interessante para uma criança de 5-6 anos. Atividades sugestivas: pintura, desenho, modelagem com massinha, colagem, trabalhos com pedrinhas, fazer marionetes, construção com palitos, tecer, mexer com estêncil, trabalhinhos com cerâmica, trabalhinhos com emplastro, fazer máscaras, pintura de blocos, trabalhinhos com panos, escultura com faca de plástico. Idades de 7-9 Um alto nível de coordenação com um intenso interesse resulta em importantes atividades criativas nesta faixa etária. Crianças de 7-9 anos de idade podem usar uma variedade de ferramentas e materiais, seguem as instruções e realizam projetos sem muita supervisão. Atividades sugestivas: pintura, desenho, escultura modelada, emplastro, fazer marionetes, construção com palitos, panos, pintura em bloco, costura, móbile e mexer com couro. Idades de 10-12 Grandes agulhas, pincéis e etc. podem ser trocados para o equivalente do tamanho adulto. O trabalho se torna mais detalhado e envolve mais planejamento. Como os alunos de 10-12 anos estão se tornando menos espontâneos e mais centrados em si mesmos o senso crítico é mais aguçado. Eles geralmente preferem atividades em grupo como murais que mostra o talento de todos. Atividades sugestivas: pintura, desenho, colagens, cerâmicas, trabalhos com o uso do martelo, escultura em madeira, vime, fazer marionetes, mexer com estêncil, esquete com lápis e tinta, impressão. Idades de 13-17 Nesta idade pode-se ensinar trabalhos artísticos mais difíceis que poderão suster um adolescente durante a sua vida. Atividades sugestivas: pintura, desenho, escultura (em madeira, metal, massa, emplastro ou pedra), impressão, cerâmica, metal esmaltado, desenho mecânico e esculpido, desenho animado, ilustração moderna, macramé, trabalhar com madeira e couro. Crianças com Necessidades Especiais A criança com necessidades especiais pode aprender das atividades artísticas, muito mais que o orgulho pode alcançar. Atividades criativas desenvolvem as habilidades motoras, encorajam a interação social, constroem a autoconfiança através da produção e do encorajamento, textura e reconhecimento. Atividades sugestivas: pintura, desenho, escultura com massa, papel machê, tecer, pintura com areia, escultura com fio, pintura em bloco, polimento em placas de alumínio, arte giratória, colagem, fazer marionetes e móbiles. 34
  • 35. ] BRINCANDO COM ORIGAMI Oficina de Ivanise Meyer Prof.ª da SME do Rio de Janeiro *** O hábito de fazer figuras com papéis dobrados é tão antigo quanto a origem do papel. Deve-se ao Japão a primazia de ter codificado, aprimorado e divulgado a prática do origami, como ele é conhecido hoje no mundo inteiro. Ori (dobrar) + kami (papel) = origami ou a arte de dobrar papel. Papéis que podem ser utilizados na escola: papel glacê (por ser branco no verso, facilita a visualização das dobras), papel sulfite (permite a realização de dobraduras combinando desenhos, pinturas, colagens e recortes), papel laminado (de manuseio difícil, pois amassa facilmente). Pode-se aproveitar: papel kraft (para dobraduras de grande porte), papel manilha, papéis de sucata (jornais, revistas, etc). A atividade de manipular um folha de papel lisa, amassada, torcida ou mesmo dobrada é importante para o desenvolvimento sensório-motor da criança, levando-a a executar movimentos e produzir ruídos. A manipulação do papel numa brincadeira conduz à estimulação das funções psicomotoras, contribuindo por excelência para o desenvolvimento da coordenação motora fina. Algumas atividades para "aquecimento": canções acompanhadas de gestos que estimulem os dedos para os movimentos durante a dobradura. Brincar de "faz-de-conta" desinibe e propicia a criatividade, sem aquela responsabilidade em acertar e ter que fazer bonito. Evite julgamento do tipo "bonito/feio", "certo/errado", preferindo expressões como: "interessante", "original", "diferente", "divertido", "que legal"! Após cada manipulação da folha de papel, em quaisquer das fases (amassar, desamassar, dobrar, torcer, rasgar, picar, enrolar, etc.) estimule a criança a compor cenários com as dobraduras ou, simplesmente, depois de colada a figura numa folha, a contornar sua volta com materiais como: barbante, lápis de cor, giz de cera, grãos, etc. Dessa forma a 35
  • 36. criança adquire e reforça a noção de delimitação de espaço. O objetivo desta oficina para professores é trazer algumas formas básicas do origami que possam ser trabalhadas com as crianças no seu dia-a-dia na escola. As dobraduras são de nível fácil (ou iniciante). Existem inúmeras dobraduras, porém estas foram as selecionadas para a oficina. "DIAGRAMA - SIMBOLOGIA" Estes são símbolos que aparecem nos diagramas das dobraduras: "FRUTAS" Banana, abacaxi, pêra, morango e maçã. 36
  • 37. Banana: quadrado dobra no meio, dobra a pontinha até o meio e as pontinhas para dar o formato da banana. Vira e decora.Pêra e abacaxi: a partir da forma básica da "casquinha". Maçã: a partir da forma básica da "casquinha".Morango: a partir da forma básica do "copo", vira e decora. "BICHINHOS" Sapo, pato, coelho, caracol e peixe ~**~**~**~**~ 37
  • 38. 38
  • 39. Todos esses bichinhos foram dobrados a partir da forma básica da “casquinha”. ORIGAMI E A CRIANÇA ~* ¨ * ¨ * ¨ *~ O origami não atende apenas ao caráter lúdico, mas ao fazer artístico, por permitir a criação, composição de cenas e figuras tridimensionais. Desenvolve a percepção espacial, pois a criança percebe que as dobraduras em papel modificam o espaço bidimensional (plano). O vocabulário utilizado permite a exploração das figuras geométricas pela criança em forma lúdica. ~*¨*¨*~ Curiosidades sobre o Origami O autêntico origami não deve permitir o uso de cola, a menos que seja para compor uma dobradura acoplada, ou seja, unida pela parte da frente com a de trás de uma mesma figura. Ao se realizarem composições, portanto, é preferível que as partes sejam encaixadas, e não coladas. O uso de tesouras nas figuras só é permitido para dar alguns piques. Não se devem cortar e jogar fora as partes que sobram, mas procurar encaixá-las, embuti-las ou dobrá-las para dentro. O origami pode ser enriquecido em sua confecção com a arte do kirigami (kiri = cortar; kami = papel; kirigami = arte de cortar papel). "MARGARIDA" 39
  • 40. Essa sugestão de flor serve para mural (colar ou desenhar o retrato da criança no centro), lembrancinha (dia das mães, primavera), pode colocar na horizontal e ser uma vitória-régia (só deixar as "pétalas" para cima). "TULIPA" A tulipa é uma flor bem conhecida pelos professores de Educação Infantil e Séries Iniciais. Trouxe algumas variações feitas a partir da tulipa para enriquecer diversos trabalhos como: composições, cartões, enfeites para mural, lembrancinha e etc. 40
  • 41. Como lembrancinha: cole uma tulipa em uma lixa de unhas (cabo da flor) e uma folhinha de papel verde recortado, ou um triângulo dobrado (imitando a folha). "CASA E ÁRVORE" Composição de cena usando as dobraduras da casa e da árvore. Casa com telhado duplo. Diagrama da árvore (minha árvore vai até o passo 4).Os demais passos servem para "arredondar" a figura,que é um recurso muito usado no origami. "PALHAÇO" 41
  • 42. Usei 2 casquinhas: cabeça (quadrado menor) e corpo (quadrado maior). Pode-se aplicar "mãozinhas", os pés (sapatões recortados e colados), gravata de papel crepom.Depois eu colo um palito de churrasco (encapado com papel crepom) atrás para virar um fantoche de vara. "SORVETE" Usando essa forma básica podemos brincar de montar "deliciosos" sorvetes! As bolas poderão ser de papel crepom amassado (dá volume) ou de círculos recortados. Se colar um palito de churrasco (encapado) atrás, a casquinha fica "em pé".Fica lindo! 42
  • 43. Patinhos ♦ ♦ ♦ Brincando de pipa ♦♦♦♦ 43
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. ♥ ♥ ♥ Esses gatinhos são lindos! ♥ ♥ ♥ 8 de março ♥ Dia Internacional da Mulher ♥ Fizemos esse coração para presentear as mãe pela passagem da data (prendi a uma lixa de unha com fita adesiva na parte de trás).Esquema do coração (as crianças dobraram e escreveram o cartão). 47
  • 48. “Vaso com flores " ~~~~~~~~~~~ Este vaso é feito com um quadrado. 1.º - Faça uma prega que será a borda do vaso. 2.º - Vire para trás e dobre fazendo as laterais. 3.º - Vire a peça e faça as aplicações. ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ Essa sugestão pode ser aplicada em cartão, mural e etc.As flores são tulipas.Você poderá usar também flores de forminha de papel (compradas prontas), carimbos, pintadas com tinta ou as crianças poderão desenhar as flores. 48
  • 49. COMO FAZER UM FANTOCHE DE CAIXA DE LEITE. Para fazer esse fantoche você vai precisar de caixas de leite longa vida, lã ou papel crepom, folha de papel pardo ou coloridas, cola, papel sulfite, fita crepe ou durex e tesoura. Agora... mãos a obra! 1) Lave a caixa de leite e recorte 1 lateral, 1 frente e 1 lateral, conforme desenho. 2) Abra-a e dobre como se fosse fantoche, testando, colocando suas mãos na abertura, conforme modelo. 3) Cole com uma fita crepe as abinhas e encape com papel pardo ou outro tipo de papel. E na parte interna, cole papel vermelho, conforme modelo. 49
  • 50. 4) Pronto? Ficou assim? Faça olhinhos, narizinho e boquinha e cole-os. Cole o cabelinho que pode ser lã ou papel crepom. 5) Você pode incrementar fazendo filhotinhos com caixinhas menores de remédio ou puropurê... ou fazer animaizinhos como sapinhos, ovelhas, etc. 50
  • 51. COMO FAZER UM FANTOCHE DE PAPEL. Pra quem não sabe costurar, portanto, não tem familiaridade com tecidos e similares. é só usar papel, sempre... Para fazer esse fantoche você vai precisar de duas folhas de papel sulfite, canetas coloridas para colorir o seu desenho ou papel espelho (caso não goste de pintar como eu) e fita crepe (ou durex), dois pedaços de cartolina ou papel dobrado pequenos e cola e tesoura. Então mãos a obra. 1) Dobre a sua sulfite no meio e depois dobre os dois lados, conforme a figura A. 2) Fixar os pedaços de cartolina , conforme FIGURA B.. Lembre-se: Seus dedos ficarão ali dentro, portanto, antes de fixar, faça um teste dos dedos. 3) Pronto? Ficou assim? FIGURA C, 4) Na outra folha de sulfite, faça o seu fantoche... Crie a sua personagem. Pode fazer a mão 51
  • 52. livre, ou use o Paint e imprima. A criatividade é sua. veja o SmilinguidO. Foi usado uns retalhos de papel camurça preto. Ficou bem elegante. 5) Recorte o fantoche no meio (mais ou menos na direção da boca e cole nas abas do fantoche que você montou anteriormente. FIGURA D . 6) Agora treine com o seu fantoche. As crianças gostam muito disso.FIGURA E. 52
  • 53. RECEITAS DE TRABALHINHOS ARTÍSTICOS Massinha feita em casa 2 xícaras de água 2 xícaras de farinha 1 xícara de sal de dente Tintura de alimento 2 colheres de óleo 4 colheres de pasta Misture todos os ingredientes em uma vasilha ao ponto que a massa se torne uma bola. Massageie e coloque na geladeira. Quando a massa estiver fria, coloque os cheirinhos. NOTA: ½ colher de tinta para bolo dá uma cor mais forte e brilhante do que a tinta líquida (pode ser encontrado em lojas de decoração). Pintura em Sabão 1 xícara de sabonete em flocos ¼ de xícara de água Tinta de alimento se desejar Misture todos os ingredientes em uma vasilha. Bate com batedeira até a massa ficar fofinha. Use-a como pintura a dedo. Gelatina de Dedo 1 caixa grande de gelatina sabor de fruta 2 envelopes de gelatina sem sabor 2 xícaras de água fervendo Numa vasilha, misture os dois tipos de gelatinas. Adicione a água fervendo e misture tudo até dissolver. Coloque em uma vasilha manteigada. Deixe esfriar até ficar firme. Corte em cubinhos ou uso forminhas de bolachas para ter vários formatos. Massinha de Vento 1 xícara de farinha 53
  • 54. ¾-1 xícara de água Bolinhas de algodão Misture a farinha com a água para formar uma pasta macia. Afunde as bolinhas de algodão nesta pasta. Cuidadosamente tire cada bolinha e organize-as em uma forma manteigada. Asse em 325 graus durante uma hora, até que as bolinhas estejam marrons ou duras. Deixas esfriarem e pinte-as. Massinha Salgada ½ xícara de farinha ½ xícara de sal ¼ xícara de água Misture o sal com a farinha. Devagar vai adicionando a água, misturando bem. Amasse a massa por vários minutos. Enrole-a bem fininha. Corte com forminhas de bolacha. Asse em uma forma coberta com papel alumínio em 325 graus até que fique marrom claro. Pinte depois de fria. Para utilizar como enfeite de pescoço ou braço, faça um buraco no objeto antes de assar. Bolhas 6 xícaras de água ¾ xícaras de mel Karo 2 xícaras de detergente de lavar louça Misture todos os ingredientes em uma bacia. Bata bem. Deixe descansar por um tempo. Canudo de suco pode fazer excelente bolha de sabão. 54
  • 55. Evangelismo Infantil Facilitador: Pa Verbal, M.A. Introdução: Você já convidou um amigo não crente para ir à igreja? Por que? Quem encontrou você? Você está na igreja por causa de um evento especial? Qual foi o melhor programa de evangelismo que você já participou? “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”. Salmos 122:1 A. As conexões das Pessoas Checadas Rapidamente ⇒ Nossa igreja tem uma declaração de missão para o ministério das crianças que claramente se comunica com a congregação. ⇒ Nossa igreja tem definido os grupos de pessoas e suas necessidades. ⇒ Nossa igreja tem um calendário anual para os eventos de evangelismo. ⇒ Nossa igreja tem um programa de visitação para as novas famílias. ⇒ Nossa igreja tem classes de discipulado para os novos cristãos. Chaves para os Eventos de Evangelismo para as Crianças e Famílias Paixão Olha À SUA VOLTA e observe as necessidades de sua igreja e comunidade. Determine suas facilidades como se fosse visitante pela primeira vez. Providencie cartões de registro e informações. Oração Olhe PARA CIMA e procure a ajuda de Deus. Comece um grupo de oração que possa se encontrar regularmente para orar pelos que ainda não aceitaram a Cristo. Propósito Olhe PARA BAIXO para se certificar que o fundamento que você está construindo é baseado somente em Cristo. 1 Coríntios 3:10, 11. Proposta Olhe PARA DENTRO de sua igreja atrás dos recursos. Prepare propostas escritas que possam ajudar você a compartilhar a visão e arranjar apoio. O que um evento de evangelismo? Por que precisa acontecer? Quando? Como será financiado, e comunicado? Quem virá? Como as famílias serão impactadas para Cristo? Quando a igreja entender e aceitar a proposta, estará pronta para alcançar meninos e meninas para Cristo. Planejando Olhe PARA FRENTE e planeje como se o Senhor fosse estar neste evento – e Ele estará! 55
  • 56. Pessoas Olhe NA PORTA DO LADO procurando pessoas que possam treinar professores. Evangelismo é um processo de plantar, aguar e colher. Como em um jardim, podemos aprender com aqueles que queiram sujar suas mãos. Procure cristãos que estejam ganhando almas e procure famílias que sejam discípulos. Aprenda com eles. Programa – Procure IDÉIAS 1. /Vídeo/Pipoca: Uma noite animada para as crianças da igreja onde eles poderão convidar seus amigos de fora. 2. Revives: Arranje uma criança que possa fazer os marionetes, dramatizações, ilusões e etc. em um parque perto de sua igreja. Estude a área e convide as crianças da vizinhança. 3. Musicais: Ajude as crianças se prepararem para um musical que apresente o plano da salvação. 4. Feriados: Caçada do ovo, Festa do nascimento de Jesus, Festa da Colheita e etc. 5. Classes ALEGRES: Nestas aulas conte histórias sobre Jesus, ensine como servir aos outros, ensine assuntos de interesses de seus alunos como culinária, arte, tricô e crochê, música, jogos e etc. Acompanhamento Pessoal olhe PARA FRENTE para ver os frutos de seu trabalho (Colossenses 2:6, 7) no programa de discipulado para novos cristãos. Ofereça livros apropriados para cada faixa etária que falem às crianças como crescer na fé. Organize um programa de acompanhamento em relação a visitas. 1 a Semana 3 a Semana 5 a Semana Os visitantes recebem um chamado de seu professor. A criança ganha um pequeno presente de seu professor. Visite a família para falar sobre salvação e ser membro da igreja. 56
  • 57. “Quando você toma a mão de uma criança, você está pegando o coração de seu pai”. G. R. Nash 57
  • 58. Se as crianças podem ser vistas Mas raramente ouvidas, Se a ausência de sua presença For alguma vez capturada por uma palavra? Se alguma maldade desaparecer Enquanto assistimos as horas do dia passarem Se alguma indiferença esgotar Levando o seu próprio jeito. Alguns crescem sendo indiferentes E ignoram muitas coisas Para refazer o círculo No local aonde eles começaram 58
  • 59. COMO FAZER QUE AS CRIANÇAS CANTEM SEMINÁRIO DO MINISTÉRIO DAS CRIANÇAS BRENDA HARRIGAN, APRESENTADORA. I. Crianças e Música A. Música e adoração B. Música e sua influência nas crianças C. Estágios de desenvolvimento das crianças e da música. 1. iniciante 4. Juvenis 2. Jardim da infância 5. Adolescente 3. Primário II. D. E. F. G. H. I. III. IV. V. Preparação do Dirigente da Música Escolha de forma apropriada como também a variedade musical. Compre cópias das músicas. Conheça o cântico. Comece na nota certa. Conheça algumas bases musicais. Planeje o acompanhamento. 1. Providencie a música 4. O acompanhamento não 2. Use CDS. pode ser mais alto que as 3. Seja ativo vozes 5. apropriado Prepare a Audiência A. Ajude as crianças se sentirem à vontade. B. Distribua cópias da música. Prepare-se para os Problemas A. Antecipe os problemas B. Lide com os problemas no mesmo momento que eles apareçam. C. Termine com a chateação. 1. Use maneiras criativas para encorajar o canto. . Eventos Musicais Especiais A. Coral 1. Festival de Coral B. Música de acampamento. C. Ensine a melodia. D. Sempre tenha o controle do grupo. E. Use algo para chamar a atenção. 2. Mude o tempo do cântico. 3. Ensine com cartões ilustrativos. 4. Misture todos os métodos. 5. Peça que alguns grupos cante C. Música em brincadeiras. D. Música de evangelização. 59
  • 60. Contando História de forma Interativa Facilitador: Pat Verbal, M.A. Introdução – Jesus era um Deus que contava Histórias. Porque vale a pena ouvir esta história? Qual é a parte mais interessante desta história? Para onde levarei a minha classe enquanto estiverem ouvindo? II. Prepare e Pratique a história a ser contada. A. Quatro passos essenciais para contar qualquer história. 1. Identifique para onde a história está indo. 2. Resume a história, identificando os maiores eventos. 3. Revise os fatos da história. 4. Pratique a história contando-a em voz alta. B. Capture o interesse desde o começo. 1. Comece com algo interessante para as crianças. 2. Compartilhe sua própria experiência. 3. Dê uma ilustração breve de algo que tenha lido 4. Envolva o grupo para se aprontarem para a atividade. a. Faça uma revisão da atividade. b. Desenhe uma figura do problema. c. Use um mapa para localização. d. Escute um cântico sobre o assunto. e. Planeje uma experiência sensorial. C. Identifique o nível de familiaridade da criança com a história. 1. Identifique os costumes, terminologia. 60
  • 61. BIBLIOGRAFIA Esse trabalho contém, em síntese, as principais idéias contidas na obra citada abaixo: GREGORY, John Milton. As sete leis do ensino. Trad. Ver. Waldemar W. Wey. 6. ed. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1987, 72 p. (Agora que sou cristão, livro do professor e do aluno), Bill Yound, Convention Press, Nashville, TN Break Out Knowing Christ, Empowering Kids (Desabafe e conheça a Jesus, Capacitando Crianças), (909) 116-0059Sunday School Promo Pages (Páginas Promocionais da Escola Domical), Gospel Light Publishers.Diagrama da casa: criação de K. Kasahara 61
  • 62. 62