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INSTITUTO MINEIRO DE ESTUDOS SISTÊMICOS
AURICULOTERAPIA
Método de sopro na orelha
com tubo de bambu
Massagem no Pavilhão Auricular.
AURICULOPUNTURA
E
CENTER FISIO - IMES
Center Fisio - IMES
2
1 - AURICULOTERAPIA - DEFINIÇÃO
AcupunturaAuricular
}
}
Orelha: Microssistema
“Assim como é em cima é em baixo”.
O Macrocosmo e o Microcosmo
Microssistema = a parte pelo todo.
Microssistemas do corpo
* Língua, couro cabeludo, face, mão, pé, dente e a orelha.
Auriculoterapia
M.T.C.
Escola Francesa (Paul (Nogoier)
Escola Brasileira
Enfoque
Método terapêutico e analgésico por
Estímulos no Pavilhão Auricular
Center Físio - IMES 3
Escola Francesa
Auriculoterapia
Reflexologia
E
Neurofisiologia
M.T.C.
Base da M.T.C.
E
Dos Meridianos
Escola Brasileira = Somatória das anteriores (Francesas + M.T.C)
2 - HISTÓRICO
}
2.1 - Século 11 a.C. = Agulha de ouro e prata
Nei Ting (Tratado de Medicina Interna)
Recompilado em 400 a.C. relata a relação da orelha e o Zang-Fú e os
meridianos.
Auriculoterapia
= diarréia
= analgesia}China
Reconhecida
Center Fisio - IMES
4
2.2 - Dinastia Ming
Cauterização do lóbulo para tratamento Oftalmológico
AURICULOTERAPIA PRATICADA
NA TURQUIA NO SÉCULO III
REPRODUÇÃO DE UM DOCUMENTO DO SÉCULO III
Figura 01
2.3 - Remotos Usos:
ð Mogussa ou Moxa
ð Acupontos
ð Sistêmicos e Auriculares
2.4 – Egito
ð Analgesia
ð Brincos (terapêutico)
ð Ação Anticonceptiva
Índia (Kawlobilla) = figuras com trajetos de meridiando e Acupontos.
Center Físio - IMES 5
2.5 - SIRILAN KA
=> 89 PONTOS NO ELEFANTE (Nilos) para controle de deambulação do animal.
2.6 - Turcos Século III
Cauterização de pontos para tratar doenças.
Hipertrofia lóbulo ⇒ Relação Área Cerebral
Meditação
§ Budismo
§ Hinduísmo
§ Tibetanas
Figura 02
30 Trás no controle
31 caminha
32 caminha
33 caminha
REPRODUÇÃO (PARCIAL) DO
MUSEU NACIONAL DO SIRILANKA - 1995
Center Fisio - IMES
6
2.7- Século IV a.C. = HIPÓCRATES (GRÉCIA)
Sangria pontos auriculares
Doenças
Curar esterelidade
2.8 - 1840 ⇒ Jerônimo Bosch (HOLANDÊS)
“O jardim das Delícias”
Figura 03
Figura 03
Ciática
Estímulos
Libido
}
Incas = Raça Real = Lóbulo
Hipertrofiado
Mecanicamente
Center Físio - IMES 7
2.9 - Outros Povos Antigos:
§ Africanos;
§ Astecas;
§ Incas.
2.10 - ZACUTUS LUZITANUS
Médico Português – Século XVII
Cauterização Auriculares = ciática Dr. Ralken Curicimati (1850) sem conhecer a
acupuntura realizou cauterização no Helix para tratamento da ciática.
Dr. Luciciani de Batista (1850), publicou o trabalho sobre a cauterização Hélix na cura da
ciática.
Médico – Cirúrgico
Cauterização
}Odontalgia
Coxalgia
Ciática
Atualidades
Depois da fundação da nova China, o sistema de saúde neste país ganhou
um amplo e rápido desenvolvimento, que serviu de base para que no final da
década de 80 e princípios de 90, ficasse instituída a auriculoterapia como uma
especialidade dentro do estudo da Acupuntura.
O desenvolvimento atual da auriculoterapia pode ser dividido em etapas:
década de 50 a 60, décadas de 60 a 80 e década de 80 até a atualidade.
Center Fisio - IMES
8
2.11 - Década de 50 a 60
Neste período o desenvolvimento da auriculoterapia era ainda pobre, mas começava
a ter atenção cada vez mais crescente dentro da prática clínica.
A representação na orelha de um feto em posição pré-natal foi dada por um médico
francês P. Nogier, o qual também em 1958 realizou um estudo sobre a relação de certas
zonas do pavilhão auricular com os órgãos internos.
Em 1960 o médico Xu Zuo Ling demonstrou a aplicabilidade clínica com
resultados formidáveis, de 15 pontos no pavilhão da orelha.
2.12 - Década de 60 a 70
Nestas décadas a auriculoterapia na China obteve um grande impulso, constituindo
o período no qual o diagnóstico, tratamento e descrição dos pontos auriculares chega a seu
mais alto grau.
Em 1972, o Instituto Médico de Jiang Pan Xin editou, em 65 partes e sem ainda
chegar a finalizar a obra, sobre a Origem e o Desenvolvimento dos Pontos Auriculares,
aplicação clínica e função fisiológica, descrevendo 284 pontos.
A aplicação dos pontos auriculares na anestesia, a influência dos pontos na fisiologia,
entre outros, têm sido temas de investigação de diferentes instituições científicas na China,
como o Instituto de Fisiologia de Shangai.
2.13 - Década de 80 até a Atualidade
Em 1989, a auriculoterapia constitui uma especialidade universitária. O estudo dos
mecanismos fisiológicos pelos quais atua a auriculoterapia, não somente foi incorporado
às unidades assistenciais dedicadas à medicina tradicional, mas, além disso, foi motivo de
estudos por hospitais da medicina ocidental, trabalhando-se em temáticas como anatomia,
fisiologia, os canais e colaterais, o sistema nervoso, os fluídos corporais para os diversos
profissionais de saúde.
O sistema de canais e colaterais distribui-se por cada parte do corpo humano, não
existindo lugar aonde não chegue. Para manter o equilíbrio entre os canais Yang e Yin, o
Center Físio - IMES 9
sistema de canais e colaterais conecta cada tecido, órgão e orifício do corpo humano,
dando-lhe um caráter de sistema.
A fisiologia dos canais e colaterais está baseada no movimento do sangue (Xue) e
da energia (Qi), na manutenção do equilíbrio Yin e Yang, no fortalecimento da energia
antipatogênica e na expulsão da patogênica, mantendo desta forma a saúde.
Na presença de um estado patológico, a energia perversa penetra no corpo em certo
canal colateral ou órgão produzindo reflexo sintomático da enfermidade. Por isso através
da punção dos pontos de auriculoterapia e outros, se tenta desobstruir os canais e colaterais,
regulando o vazio e a plenitude, restabelecendo a atividade funcional de cada parte do
corpo. Sob este princípio é realizado o tratamento das enfermidades na medicina tradicional
chinesa.
Foi verificado que ao estimular um ponto auricular podemos nos deparar com
diferentes manifestações sentidas pelo paciente, como por exemplo, sensação de corrente,
energia que corre pelo corpo, calor que corre pelo pavilhão da orelha e que se reflete em
partes específicas do corpo. Através de estudos realizados, constataram relação direta
destas áreas por onde transcorrem tais sensações, com o trajeto dos canais e colaterais.
Desta maneira foi estabelecido 48 trajetos estáveis de sensações específicas expedidas
por pontos do pavilhão auricular e que guardam em 87% estreita relação com o trajeto de
canais e colaterais.
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1 0
1. Tai Yang
2. Shao Yang
3. Yang Ming
4. Tai Yin
5. Shao Yin
6. Jue Yin
1 2
3
4 5
6
Figura 04
OS SEIS NÍVEIS ENERGÉTICOS E SUAS CONEXÕES NO
PAVILHÃO AURICULAR
Center Físio - IMES 1 1
3.1 - Relação com os Zang Fu
O pavilhão auricular tem sido utilizado no diagnóstico e tratamento de enfermidades,
tendo desta forma uma estreita relação dos pontos auriculares com a atividade dos Zang
Fu (órgãos e vísceras).
Foi observado uma relação entre o aparecimento dos pontos de alta condutibilidade
elétrica e a desarmonia funcional dos Zang Fu, em um nível de coincidência elevado aos
postulados da fisiologia tradicional.
Foram realizados estudos em pacientes portadores de diversas patologias onde
observaram pontos com mais condutibilidade elétrica que os demais.
O diagnóstico das enfermidades, de acordo com as reações positivas encontradas
nos pontos auriculares, tem suas características específicas, há casos em que a enfermidade
está representada por um só ponto reativo, há casos em que um ponto se faz reativo para
várias enfermidades e em outros casos, são vários os pontos que se tornam reativos com o
aparecimento de uma enfermidade.
A atividade fisiológica dos órgãos internos e os estados patológicos dos mesmos
produzem em todos os casos, uma atividade reflexa que nos permite, através de sua análise,
julgar o estado do organismo e dos processos mórbidos existentes.
No instituto da investigações Básicas de Anestesia Acupuntural de Pequim, realizou-
se uma investigação em coelhos de laboratório aos quais, mediante uma intervenção
cirúrgica, obstruíram o ramo ântero-inferior da artéria coronária, provocando-lhes um
infarto do miocárdio; durante o período do infarto na depressão situada no terço inferior
do pavilhão da orelha do coelho, foi observado um ponto reativo de baixa resistência
elétrica em comparação com a mesma zona antes da operação, desta forma ficando refletida
a estreita relação existente entre o pavilhão auricular e os Zang Fu.
Na província de Shang Dong no Instituto de Medicina Tradicional, foi realizado um
trabalho investigativo aplicando eletroacupuntura na área do estômago do pavilhão auricular
e verificando sua influência na atividade gástrica onde ocorreram mudanças elétricas, a
nível gástrico.
São numerosos os trabalhos realizados nos últimos tempos para estabelecer a relação
entre os pontos auriculares e os Zang Fu (órgãos e vísceras).
Center Fisio - IMES
1 2
3.2 - Relação com o Sistema Nervoso Central
A rica inervação do pavilhão auricular tem grande peso na obtenção de resultados
terapêuticos através do uso dos pontos auriculares.
O pavilhão auricular está inervado principalmente por nervos espinhais do plexo
cervical como o auriculotemporal, facial, glossofaríngeo, ramos do vago e simpático. Estes
quatro nervos cerebrais e dois espinhais, ramificam-se e distribuem-se em todo o pavilhão
auricular, conectando-o com o sistema nervoso central (SNC).
Os múltiplos métodos de estímulos usados no pavilhão auricular como a implantação
de agulhas, pressão mecânica sobre os pontos, estímulos elétricos, ultra-sônicos, etc.,
provocam a sensação de chegada da energia (The Qi), que é produzida provavelmente
pela excitação de numerosos receptores, especificamente receptores dolorosos, os que
enviam o impulso até o núcleo do trato medular do nervo trigêmio, onde posteriormente é
enviado à estrutura reticular do tronco cerebral.
O centro reticular possui uma estrutura formada por neurônios ao longo do tronco
cerebral e que vão do bulbo ao tálamo. Esta estrutura reticular tem uma composição
característica, na qual, este sistema neuronal possui um alto grau de agrupamento dos
impulsos nervosos, onde cada impulso regulador da atividade dos órgãos internos e
regulador a nível sensorial desempenha um importante papel.
As células do núcleo reticular estão constituídas por neurônios de associação do
tronco cerebral, onde elas relacionam os impulsos do cérebro e da medula, e as fibras
aferentes dos segmentos superiores e inferiores do tronco cerebral.
A estrutura reticular elabora um sistema especial de síntese de sinais, que permite
considerar à mesma como um viabilizador da ação da auriculopuntura no sistema nervoso,
não só no tratamento da dor, como também na regulação da atividade dos órgãos internos.
Inúmeros trabalhos estão sendo realizados estabelecendo uma estreita relação sobre
a atividade elétrica dos pontos auriculares com o sistema nervoso central, mas consideramos
que na atualidade, as respostas sobre os mecanismos de ação neste campo são ainda
insuficientes.
3.3 - Relação com as Biomoléculas
Os processos fisiológicos do organismo estão mediados por agentes bioquímicos que
conformam a estrutura humoral do corpo humano.
Center Físio - IMES 1 3
Resultados de pesquisas no Instituto de Medicina Tradicional de Meiyuan,
demostraram que cada mudança patológica que se produza em um órgão interno é refletida
no ponto correspondente do pavilhão auricular e que a via humoral desempenha um
importante papel na trasmissão desta informação ao pavilhão auricular.
Nos últimos tempos, tem-se dado muita importância à serotonina (5-
hidroxitriptamina), que é um hormônio tecidual de ação local e que foi encontrado também
no SNC; quando os níveis de serotonina são elevados, o efeito analgésico é satisfatório.
De acordo com experimentos realizados, pode-se comprovar que após uma punção
acupuntural, os níveis de acetilcolina no tálamo aumentam e a atividade da colinesterase
diminui. Se injetarmos colina em um ventrículo do cérebro bloqueia-se a acetilcolina
dentro do cérebro e o efeito analgésico da acupuntura é diminuído. Nota-se então que a
ação da acetilcolina na analgesia acupuntural é também significativa.
De acordo com os trabalhos científicos realizados no últimos tempos, pode-se
determinar a influência que se produzem em substâncias como a 17-hidroxicorticosterona,
a monoaminoxidase, as secreções do lóbulo posterior da hipófise, a catecolamina, etc.,
depois do estímulo dos pontos auriculares. Tudo isto nos ratifica a influência sistêmica
que provoca a auriculoterapia e o importante papel das biomoléculas na viabilização de
seus resultados terapêuticos.
Nos últimos tempos, desenvolveram diferentes teorias, tanto dentro, como fora da
China, para tratar de enfocar o fenômeno da auriculoterapia como:
- a teoria da transmissão de correntes bioelétricas, onde leva-se em consideração a
mudança de potencial de membrana;
- a teoria de repressão biológica, na qual se pensa que a auriculoterapia funciona
pela repressão de um sinal nervoso sobre outro ou pela elevação do limiar doloroso;
- a teoria do sistema sintetizado de sinais, a qual está baseada no descobrimento em
1973, pelo professor Zhang do microssistema do segundo metacarpiano e onde se trata de
explicar a chave do fenômeno a nível histológico e bioquímico;
- a teoria das comportas, onde a explicação está fundamentada na abertura e
fechamento das portas que deixam passar o sinal doloroso pelas fibras aferentes;
- a teoria imunológica, onde se dá grande peso à ação da auriculopuntura sobre a
imunologia celular.
Center Fisio - IMES
1 4
4 - ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
O pavilhão da orelha é uma lâmina dobrada sobre si mesma, em diversos sentidos,
ovalada, com uma extremidade superior espessa. Tem a forma de um pavilhão de corneta
musical, destinado a captar as ondas sonoras.
O pavilhão da orelha está situado em ambos os lados da cabeça, atrás da articulação
temporomandibular e da região parotídea, antes da região mastóide e abaixo da temporal,
unindo-se à cabeça pela parte média de seu terço anterior.
O pavilhão auricular está constituído por um tecido fibrocartilaginoso, como
sustentação de suas estruturas anatômicas, está formado também por ligamentos, tecido
adiposo e músculo. A parte inferior do pavilhão, é rica em nervos, vasos sangüíneos e
linfáticos, mas os terços superiores e o lóbulo da orelha é constituída, em sua maior parte,
por tecido adiposo e conjuntivo.
É coberto de pele aderente à fibrocartilagem, na face externa e é móvel, na face
interna.
A pele do pavilhão está separada da fibrocartilagem por um tecido celular subcutâneo
muito denso sobre a face externa, enquanto é frouxo sobre a face interna, onde contém
alguns grânulos adiposos. A derme do pavilhão é comparativamente mais espessa e, nesta,
se distribuem glândulas sebáceas, sudoríparas, capilares, nervos e vasos linfáticos.
4.1 - Nomenclatura Anatômica
O pavilhão é dividido para seu estudo em duas faces e uma circunferência. Na sua
face anterior se observa uma série de proeminências alternando com depressões, que
circunscrevem uma escavação profunda, a concha, no fundo da qual se abre o canal auditivo
externo. As proeminências presentes no pavilhão auricular são: hélix, anti-hélix, trago e
antitrago. Além destes, o pavilhão da orelha é formado por lóbulo, raiz do hélix, tubérculo
auricular, fossa triangular, fossa escafóide, incisura supratrago, incisura do intertrago,
fossa superior do antitrago.
Center Físio - IMES 1 5
Trago
Concha Cava
Incisura do Supratago
Raiz do Hélix
Cruz Superior do
Anti - Hélix
Fossa Triangular
Cruz Inferior
do Anti - Hélix
Concha Cimba
Tubérculo Auricular
Fossa Escafoide
Hélix
Anti - Hélix
Antitrago
Incisura do intertrago
Lóbulo
Fossa Superior do Antitrago
Figura 05
ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
VISTA ANTERIOR
Center Fisio - IMES
1 6
A face posterior do pavilhão é formada por quatro eminências, quatro sulcos e três faces.
Faces:
- face dorsal do hélix
- face dorsal do lóbulo
- face que se localiza entre a parte dorsal da fossa escafóide e o dorso do lóbulo
Sulcos:
- sulco posterior do anti-hélix
- sulco da cruz inferior do anti-hélix
- sulco da raiz do hélix
- sulco do antitrago
Eminências:
- eminência posterior da fossa escafóide
- eminência posterior da fossa triangular
- eminência posterior da concha cava
- eminência posterior da concha superior
Center Físio - IMES 1 7
Figura 09
Eminência Posterior da Fossa Triangular
Face Dorsal do Hélix
Sulco Posterior do Anti-Hélix
Eminência da Fossa
Escafóide
Sulco do Antitrago
Sulco da Cruz Inferior
Eminência Posterior da
Concha Cimba
Face Dorsal entre o
Lóbulo e Fossa
Escafóide
Sulco da Raiz do Hélix
Eminência Posterior da
Concha Cava
Face Dorsal do Lóbulo
Figura 06
ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
VISTA POSTERIOR
Center Fisio - IMES
1 8
4.2-Vascularização
As artérias que irrigam o pavilhão auricular, procedem da artéria temporal superficial
e da artéria auricular posterior. A artéria temporal superficial se ramifica para frente do
conduto auditivo externo em três ramos: superior, médio e inferior, as quais irrigam
principalmente a face anterior do pavilhão. A artéria auricular posterior também se ramifica
em três desde a raiz inferior da orelha, para desta maneira irrigar o lado posterior do
pavilhão.
As veias terminam anteriormente na veia temporal superficial, por trás nas veias
auriculares posteriores e na veia mastóidea, e por baixo da jugular externa.
Veia
Temporal
Superficial
Veia
Auricular
Posterior
Veia
Auricular
Posterior
Figura 07
Center Físio - IMES 1 9
M. Menor do
Hélix
M. Maior do
Hélix
M. Auricular
Anterior
M. do Trago
M. Auricular
Superior
M. Oblíquo
M. Auricular
Posterior
M. do
Antitrago
Cartilagem
Figura 09
Cartilagem
Figura 08
4.3- Músculos
Se dividem em extrínsecos compreendendo os músculos auriculares anterior, superior
e posterior e os intrínsecos que se estendem desde a cartilagem até a pele do pavilhão,
sendo eles o músculo maior e menor do hélix, músculo do trago e do antitrago, músculos
transverso e oblíquo.
Center Fisio - IMES
2 0
4.4 - Inervação
São divididos de acordo com sua origem em nervos espinhais, nervos cerebrais e
nervos simpáticos. Os nervos motores provêm do facial, os sensitivos têm dupla origem,
sendo que o auriculotemporal emite ramos à parte anterior do hélix e ao trago, e o ramo
auricular do plexo cervical superficial inerva o resto do pavilhão.
4.4.1 - Nervos Espinais
Nervo auricular maior: Origina-se no segundo e terceiro pares do plexo cervical,
aprofunda-se por trás do músculo esternocleidomastóideo, até alcançar o pavilhão auricular
onde se divide em dois ramos: o ramo inferior ou anterior e o ramo superior ou posterior.
O ramo inferior é espesso e parte da raiz do lóbulo da orelha para subdividir-se em
três: ramo do lóbulo, ramo central e ramo superior.
O ramo do lóbulo toma forma de guarda-chuva por baixo da pele do lóbulo, com
pequenos ramos que por sua vez penetram distribuindo-se para o lado externo do lóbulo e
outra parte correndo para o trago para entrecruzar-se com o auriculotemporal.
O ramo central é, comparativamente mais espesso, o qual se divide por sua vez em
dois ramos mais, um que corre para a região do antitrago e outro que ascende desde a
região do ponto occipital, para alcançar a face externa do pavilhão.
O ramo superior inerva a face interna do pavilhão e se divide por sua vez, em dois
ramos, um que atravessa a cartilagem para alcançar a face externa do pavilhão, distribuindo-
se ao longo da fossa escafóide e outro que ascende pelo bordo interno do pavilhão.
O ramo superior ou posterior do nervo auricular maior se distribui pela parte posterior
do pavilhão, obliquamente para cima até alcançar o músculo posterior da orelha, atravessar
a cartilagem e distribuir-se pela face interna do pavilhão.
Nervo occipital menor: Origina-se também no segundo e terceiro pares do plexo
cervical, ascende de maneira oblíqua por trás do esternocleidomastóideo até alcançar o
nível da raiz do hélix, para penetrar na cartilagem e distribuir-se em vários ramos que
inervam a face anterior, posterior e superior do pavilhão, desta maneira abrange o ápice da
orelha, a fossa triangular, a cruz superior e inferior do anti-hélix e a parte superior da fossa
escafóide.
Center Físio - IMES 2 1
4.4.2 - Nervos Cerebrais
Nervo auriculotemporal: Procede do ramo inferior do trigêmio e corre para a face
anterior e superior do pavilhão auricular, dividindo-se em finos ramos que inervam a
parede anterior do conduto auditivo externo, o trago, o lado superior da raiz do hélix e
ascende pelo hélix até a fossa triangular. Em alguns casos, o nervo auriculotemporal estende-
se até o lóbulo da orelha e da concha cava, entrecruzando-se com os nervos auricular
maior, occipital menor e com o ramo auricular do vago.
Ramo auricular do vago: De um segmento do vago que acompanha as veias cervicais,
sai um ramo que se une com o nervo glossofaríngeo e com fibras do nervo facial para
penetrar na orelha, de onde se distribui no bordo interno do pavilhão e no músculo posterior
da orelha, abrangendo a raiz do hélix, a concha cava e em alguns casos chega até a fossa
escafóide.
4.4.3 - Nervos Simpáticos
De acordo com a inervação do pavilhão auricular podemos assinalar que o lóbulo, o
hélix, a fossa escafóide e o anti-hélix, se encontram inervados principalmente por nervos
espinais, enquanto que as conchas se encontram inervadas pelos nervos auriculotemporal,
vago, facial e glossofaríngeo, principalmente.
Como detalhe curioso podemos assinalar que na fossa triangular chegam quase todos
os nervos do pavilhão auricular.
Os ramos simpáticos que inervam a orelha, procedem das fibras que acompanham
as artérias cervicais.
Center Fisio - IMES
2 2
Figura 09
INERVAÇÃO DO PAVILHÃO AURICULAR
VISTA ANTERIOR E POSTERIOR
Nervo
Occipital
Menor
Nervo Glossofaringeo
Nervo Facial
Nervo Facial
Nervo Vago
Nervo Vago
Nervo Glossofaringeo
Ramo do Trigémeo
Nervo
Auricular
Maior
Center Físio - IMES 2 3
Pacote de
Gânglios
Anteriores
Pacote de
Gânglios
Posteriores
Pacote de
Gânglios
Posteriores
Figura 10
4.5 - Vasos Linfáticos
Os linfáticos da parte anterior do hélix e do trago passarão pelo gânglio parotídeo
pré-auricular. Os da face anterior do pavilhão e os que nascem em sua face posterior por
trás da concha, são tributários dos gânglios mastóideo, parotídeo e subesternomastóideo.
Center Fisio - IMES
2 4
Inervação Auricular e
Diferenças de Freqüências
Figura 11
- Nervo Auricular Maior
- Nervo Occipital Menor
- Nervo Vago, Glossofarigeo e Facial
- Nervo Auriculotemporal
Center Físio - IMES 2 5
5 - FISIOLOGIA DA ACUPUNTURA
Segundo YAMAMURA (2001), a acupuntura é o recurso mais utilizado no ocidente,
que mediante inserção de agulhas, são feitos a introdução, mobilização, circulação e
desbloqueio da energia, além da retirada das energias perversas, promovendo a
harmonização, o fortalecimento dos órgãos, vísceras e do corpo.
5.1 - Objetivo da Acupuntura
Segundo MACCIOCIA, o tratamento por acupuntura visa:
· Conservar a Saúde- evitando doenças
· Curar as doenças já instaladas, corrigindo as falhas de perfeita fluência, obtendo o
equilíbrio entre as forças ying e yang.
· Acalmar as plenitudes, o acúmulo, o excesso e as interrupções (sedação), ou estimar,
nos casos de deficiência ou diminuição do fluxo energético (tonificação).
5.2 – Filosofia Chinesa X Fisiologia Humana
Se aplicar-mos a filosofia Chinesa, na fisiologia humana, constataremos que esta
também obedece a um equilíbrio dinâmico decorrente da influência de estímulos opostos
e complementares (YAMAMURA, 2001).
Isto é observado em todos os aspectos do dinamismo do corpo:
· Sistema simpático ( Yang ) e parassimpático ( ying);
· Transporte ativo (yang) e passivo ( ying); etc.
Center Fisio - IMES
2 6
Assim a saúde expressa em equilíbrio dinâmico entre aspectos Yang e Ying. A
doença se instala quando Há um desequilíbrio entre o Yang e o Ying (YAMAMURA,
2001).
5.3.1 – Mecanismos Fisiológicos
Segundo YAMAMURA (2001), são aceitos três mecanismos para explicar a ação
da acupuntura:
· Mecanismo Energético: Trata-se do Zan Fu e dos canais de Energia. A agulha tem
o poder de alterar a polaridade dos canais de energia, estimulando a melhora da
condução do Qi.
· Mecanismo Humoral: Relacionado com a produção de substâncias
(neurohormônios, neurotransmissores e hormônios. O efeito humoral depende
indiretamente do sistema nervoso central, que determina a liberação, no nível
endócrino, das substâncias encontradas no sangue.
· Mecanismo Neural: Eletrofisiologicamente algumas áreas da pele, comparadas
com regiões adjacentes, apresentam melhor condutibilidade elétrica por diminuição
de resistência. Essas áreas são coincidentes com a descrição dos pontos de
acupuntura, e que a diferença de potencial elétrico nesses locais não é constante,
variando de acordo com a influência de fatores internos do corpo humano ( doenças,
fadiga e emoções) e também fatores ambientais ( temperatura, estações do ano,
ciclo horário).Além disso, há uma concentração de terminais nervosas livres e
encapsuladas, de receptores articulares, órgão tendinoso de Golgi e fusos
musculares, maior nas áreas do corpo relacionadas com os pontos.
Center Físio - IMES 2 7
Os estímulos que as agulhas desencadeiam nos diferentes receptores nervosos, podem
explicar os múltiplos efeitos observados, pois o sistema nervoso é específico cm
relação à via de condução dos estímulos e, conseqüentemente, as respostas também
são específicas (YAMAMURA, 2001).
Os estímulos podem variar de acordo com a manipulação efetuada ao se inserir a
agulha, intensidade, movimentos giratórios e à freqüência, esses fatores devem
determinar liberação de neurotransmissores específicos nas sinapses, excitando-as ou
inibindo-as, desencadeando respostas diferentes (YAMAMURA, 2001).
Figura 12
Center Fisio - IMES
2 8
Segundo YAMAMURA (2001), inserindo-se uma agulha em um ponto de
acupuntura, sempre se está desencadeando uma ação que abrange os três níveis: energético
, humoral e neural.
Dependendo da função de cada ponto da acupuntura, um desses mecanismos
prevalece sobre os demais, desse modo, entende-se a concepção da indicação dos diversos
pontos para as mais diversas patologias.
Os efeitos combinados da ação do Qi nos canais de energia, que se faz de maneira
primária, agem sobre o sistema nervoso autônomo e/sobre o sistema nervoso central,
assim como no Xue (sangue), difundindo o Qi e os substratos (hormônios, hormônios
cerebrais, etc.) provocando as reações (analgesia, hipoalgesia, hiper ou hipofunção das
estruturas orgânicas) quando se estimulam os pontos de acupuntura ( YAMAMURA,
2001. pág.LIX ).
A inserção das agulhas, determina segundo YAMAMURA (2001), três níveis de
efeito:
· LOCAL: O estímulo nociceptivo gerado pela inserção da agulha gera três efeitos
locais: elétrico, neuroquímico, misto.
A manipulação das agulhas causam lesões celulares, estas estimulam o aparecimento
se substâncias bioquímicas( algógenas: substância P, tramboxano dos tipos A, B e
prostaglandinas PGE e PGD), estas por sua vez irão estimular a produção de
quimioreceptores e substância P que ativam mastócitos que atuam:
1 - liberando bradicinina, serotonina, íons potássio e prostaglandinas que estimulam
quimiorecptores, afim de diminuir o limiar de excitação das fibras nervosas.
Center Físio - IMES 2 9
2 - liberando histamina que estimula fibras C e promovem vasodilatação capilar.
· MEDULAR: Quando o estímulo chega à medula, pode, através do trato de Lissauer,
promover associações segmentares acima e abaixo do nível medular da estimulação
primária, ocorrendo, no nível das lâminas de Rexed, sinapses com interneurônios
( intermediadas pela substância P).
O estímulo aferente chega ao corno posterior da medula pelas fibras somáticas e:
1 – faz sinapse com neurônios homo e/ou contralaterais para formar o arco reflexo
somato-somático.
2 – faz sinapses com neurônios pré-ganglionares simpáticos para formar o arco
reflexo somato-visceral.
3 – faz sinapses com neurônios do trato próprio-espinhal, que estabelece, no nível
medular, associação de segmentos superiores com os inferiores, conectando os plexos
braquial, lombar e sacral.
· CORTICAL: Os estímulos projetados da medula para o encéfalo, ativando ou
inibindo várias estruturas importantes:
1- Formação Reticular: É nesse nível que há a separação dos estímulos, pela lei
de especificidade dos receptores,descrita GYTON (2003), pois a formação reticular
mantém relação nos dois sentidos com o cérebro, cerebelo e medula,sendo suas
funções:controle da atividade elétrica cortical, controle eferente da sensibilidade,
controle do sistema nervoso autônomo , sistema límbico e hipotálamo, controle da
motricidade somática, controle neuroendócrino, controla integração dos reflexos,
controla centro respiratório e vasomotor ( MACHADO,1998).
Center Fisio - IMES
3 0
2- Via trato espinotalâmica: Via somatotópica, há a representaçã das diferentes
partes do corpo no giro pós-central (área 3, 2, 1 de Brodmam),gera sensação de
dor bem localizada,dor em pontada, superficial.
3- Trato Paleoespinotalâmico: Espalham o estímulo pelo córtex, e gera a ativação
cortical para a sensação da dor. Dor pouco localizada, profunda, crônica, dor em
queimação.
4- Interage no sistema nervoso autônomo no nível do hipotálamo.
Sistema límbico: regulando o sistema neuroendócrino.
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O STRESS E SEUS EFEITOS SOBRE
O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Hipotálamo
Peptídeos opiáceos
Sistema nervoso
autônomo
Hipófise
Hormônios de
crescimento
ACTH Beta
endorfina
Outros
Hormônios
Supra renal
Córtex Medula
Esteróides Catecolaminas Encefalina
SISTEMA
IMUNOLÓGICO
STRESSE
Figura 13
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3 2
6 - SEMIOLOGIA
M.T.C. = Zang / Fú
Fú = Todos chegam uma orelha
Zang = Ligados via canal secundário e acoplados (Lo)
6.1 - Classificação Tipológica
Direita (Yang)
Orelha
Esquerda (Yin)
Orelha Direita (Yang)
Indivíduo Dextro
Orelha Esquerda (Yin)
Orelha Direita (Yin)
Indivíduo Sinistro
Orelha Esquerda (Yang)
O hemisfério cerebral possui uma dominância em 80% dos indivíduos são dextros.
A orelha dominante deve receber o primeiro estímulo no ponto auricular.
}
}
}
Center Físio - IMES 3 3
6.2 - Etapas do diagnóstico
a) Anamnese e Interrogatório;
b) Inspeção;
c) Palpação;
d) Diagnóstico clétrico.
6.3 - Coloração
§ Palidez Þ rim
§ Eritrose Þ coração
§ Verde Þ fígado
§ Cinza Þ pulmão
§ Amarelada Þ baço
§ Azulada Þ fígado
7. TIPOS DE ESTÍMULO:
Bidigital
Pontual
1. Agulhas Filiformes
2. Agulhas semipermanentes
}
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3 4
3. Térmico (Moxabustão)
4. Esferas Metálicas
5. Laser
6. Massagem
7. Elétrico
8. Cromopuntura
9. Injeção Intradérmica (homeopuntura)
8. MÉTODOS DE TRATAMENTO
- Medicina Tradicional Chinesa - (MTC) através dos Cinco Elementos;
- MTC através das alterações dermato - funcionais e estruturais encontradas no
pavilhão auricular;
8.1 – Técnicas de Tratamento
Para o tratamento adequado pela Acupuntura Auricular é indispensável conhecer a
exata localização dos pontos auriculares e suas funções energéticas. Esses pontos podem
ser localizados por meio de aparelhos localizadores de ponto de acupuntura ou investigando
a ocorrência de pontos dolorosos, bem como alterações de pele da orelha, pápulas, eczemas,
etc.
Uma vez determinados os pontos auriculares a serem estimulados, devem ser
considerados outros aspectos na técnica da Acupuntura Auricular, como ângulo de inserção
da agulha auricular, velocidade da inserção da agulha e profundidade.
A direção é muito importante pela variação do tamanho da orelha ou porque, com a
mudança da direção de inserção da agulha podem-se obter resultados diferentes.
As agulhas são introduzidas com ângulo de 90º nos pontos auriculares da concha e
na zona dos membros superiores, membros inferiores e coluna, as agulhas devem ser
introduzidas com ângulos de 45º a 60º.
Center Físio - IMES 3 5
Devido à orelha ser bastante irrigada e muito sensível, é conveniente realizar a
introdução rapidamente a fim de se evitar a dor, devendo ser suave a manipulação.
A profundidade dependerá do estímulo que se deseja efetuar, quanto mais profundo,
maior o estímulo. De modo geral, doenças mais agudas ou graves necessitam de um estímulo
maior, e nos casos crônicos ou doentes com baixa resistência, convém realizar um estímulo
mais suave. Na inserção profunda, a agulha deve atravessar a cartilagem, sem ultrapassar
a pele na região posterior da orelha, enquanto as superficias devem atravessar apenas a
pele e chegar à cartilagem.
Quando se aplicam as agulhas corretamente quanto à posição, à mobilização e a
profundidade, sensação quase imediata produzida na orelha é de calor, dor, aquecimento,
frio ou de pressão, que são indícios de que o procedimento foi eficaz. Uma vez obtida uma
dessas sensações, as agulhas devem ser giradas entre os dedos em movimento de vaivém
de 120º a 180º, estimulando-se para que se obtenha o efeito esperado.
Quando se deseja colocar agulha semipermanente, deve-se colocá-la após a
estimulação com agulha auricular, para a eficácia integral desse procedimento.
- Agulhas filiformes;
- Agulhas filiformes associado à estimulação elétrica;
- Agulhas filiformes em pontos sistêmicos e auriculares associadas à estimulação
elétrica (ponto ASHE + P.A. correspondente)
- Agulhas semipermanentes e todos os tipos de estímulos .
9. ESCOLA FRANCESA
Dr. Paul Nogier
– Novo Enfoque Auriculoterapia.
– Data foi científica.
– Representação esquemática do pavilhão auricular.
– Redução ou eliminação álgica pelo estímulo doloroso no ponto.
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3 6
– Reflexo vaso- neural na orelha
– Reflexo aurículo-cardíaco-alteração na corrente sangüínea a nível da artéria
radial do punho.
– Correlação do feto com o pavilhão auricular.
O reflexo Vásculo-Neural (de Noiger) na Orelha
Figura 14
Center Físio - IMES 3 7
Imagem do feto no pavilhão auricular
Figura 15
Representação do Feto
no Pavilhão Auricular.
Disposição gráfica dos
Órgãos no Pavilhão. Figura 16
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3 8
9.1 - Correspondências entre Freqüências – Inervações – Áreas
Somatotópicas
Zona Freqüência Área Correspondência Inervações
A 2,5 Hz Celular Cavidade bucal, ânus, genital,
ocular, auditiva
VII craniano
B 5Hz Trófica Aparelho digestivo Nervo vago
C 10Hz Cinética Sistema motor, membros, renal,
aparelhogenital
N.trigêmio
D 20Hz Associativa BaçoeFígado
E 40Hz Nervosa Medula espinhal, SNC, colota
craniana
Plexocervical
superficial
F 80Hz Metabólica Face, região cerebral subcortical Plexocervical
superficial
G 160Hz Psíquica Córtex cerebral, região frontal, nasal Plexocervical
superficial
Quadro 01
Center Físio - IMES 3 9
RELAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
COM ÁREAS CORPORAIS
Figura 17
Center Fisio - IMES
4 0
RELAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
COM ÁREAS CORPORAIS E AURICULARES
Figura 18
Center Físio - IMES 4 1
Descrição do Quadro 1 –
Relação Área – Freqüências
Com relação à orelha, a divisão das zonas de freqüência é como segue, colocando-
se para cada uma a freqüência original de Nogler (a citada nos seus primeiros trabalhos e
que é, ainda, a disponível na maioria dos aparelhos em uso no Brasil).
ÁREA A – 292 OU 2,5 Hz
Localiza-se na face inta do trago, inervada pelo nervo intermediário, com polaridade
parassimpática.
Relaciona-se aos influxos interoceptivos do parassimpático craniano.
Diagnosticam-se nela deficiências constitucionais (insuficiências funcionais
familiares, más formações congênitas), inflamações ou neoplasias (câncer, leucemias, etc.)
e desestruturação (cicatrizes, escleroses).
Tem-se como ponto mestre o ponto O.
ÁREA B – 584 OU 5Hz
Corresponde à concha, inervada pelo nervo vago, com projeção visceral, de origem
endodérmica e polaridade parassimpática, portanto, ligada a trofotropismo, assimilação e
anabolismo.
Altera-se pelas afecções nutricionais celulares e teciduais. Consideram-se nesta área
também as perturbações da irrigação sangüínea do tecido, como, por exemplo, infarto do
mesentério ou do miocárdio ou renal.
Tem-se como ponto mestre o ponto zero (anterior e posteriormente).
ÁREA C – 1.168 OU 10Hz
Corresponde à área do pavilhão, de origem mesodérmica, inervada pelo trigêmeo.
Center Fisio - IMES
4 2
Apresenta-se com polaridade simpática. Relaciona-se aos movimentos do corpo,
sendo uma área ergotrópica. Investigam-se nesta área as afecções agravadas pelo
movimento, especialmente afecções osteomusculares e vasculares. V.G. cólicas que
aprecem na marcha e asma agravada pelo movimento.
Localiza-se na fase posterior do lóbulo. Cobre também a face do antitrago, inervada
por ramos do plexo cervical superficial.
Contém fibras sensitivas, autônomas e motoras. É uma área onde se projetam as
formações subcorticais.
Tratam-se nela tiques, espasmos (blefaroespasmos, torcicolo espasmódico),
gagueira), nevralgias mal sistematizadas (Horton, cefaléias temporoparientais, faciais
atípicas, enxaquecas oftálmicas), choques emocionais influentes de imagens sonoras ou
visuais,
Tem-se como ponto mestre o ponto do tálamo (seja externa, seja internamente).
ÁREA G – 146 OU 160Hz
Localiza-se na face anterior do lóbulo, inervada por ramos da supracervical
superficial.
É uma área de projeção cortical. Condiciona as patologias psíquicas onde localizam-
se os pontos para o tratamento das afecções dependem da intelectualidade ou da afetividade.
Pesquisam-se nesta área as paresias ou paralisias neuróticas.
Na face mastoidiana do lóbulo tem-se o ponto mestre, o ponto sensorial, também
conhecido como ponto do olho.
9.2 – Localização dos Pontos
- 37 pontos
07 pontos de comando
30 pontos mestres
}
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9.3 – Mapa de Auriculopuntura (Escola Francesa)
Figura 19
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4 4
ORDEM NUMÉRICA ORDEM ALFABÉTICA
1 – Olho Auditivo 05
2 – Olfativo Agressividade 17
3 – Maxilar Alegria 24
4 – Pulmões Biliar 11
5 – Auditivo Coração 10
6 – Estômago Darwin 25
7 – Garganta Estômago 06
8 – Gônadas Genital 29
9 – Pâncreas-Baço Joelho 14
10 – Coração Gônadas 08
11 – Biliar Garganta 07
12 – Retal Maxilar 03
13 – Ciático Membro Inferior 22
14 – Joelho Membro Superior 23
15 – Rim Medular 30
16 – Trigêmeo Olho 01
17 – Agressividade Olfativo 02
18 – Trago Ombro 20
19 – Pele Pancrêas-Baço 09
20 – Ombro Pele 19
21 – Zero Ponto Cerebral 27
Center Físio - IMES 4 5
22 – Membro Inferior Ponto Occipital 28
23 – Membro Superior Pulmões 04
24 – Alegre Retal 12
25 – Darwin Rim 15
26 – Siniese Ciático 13
27 – Ponto Cerebral Sintese 26
28 – Ponto Occipial Trago 18
29 – Genital Trigêmeo 16
30 – Medular Zero 21
LOCALIZAÇÃO – INDICAÇÃO
1. Ponto Olho (anterior-posterior)
Centro do lóbulo
Ação principal: olhos.
Ação secundária: SNA, sonho, tônus, digestiva.
2. Ponto Olfato (anterior-posterior)
Abaixo do sulco pré-lobular.
Ação principal: nariz, afetividade
Ação secundária: fígado, alergia, asma, vias respiratórias.
Center Fisio - IMES
4 6
3. Ponto Maxilar (anterior-posterior)
No limite entre porção inferior da fossa escafa com o lóbulo.
Ação principal: dentes.
Ação secundária: membro superior, bexiga, libido, extremidades, gengivite,
periodontite, analgésico
para a região maxilar.
4. Ponto Pulmão (anterior-posterior)
No centro da hemiconcha inferior.
Ação principal: aparelho respiratório.
Ação secundária: sistema nervoso, pele, mucosa e digestivas;
angústia, depressão.
5. Ponto Auditivo (bordo)
Bordo do tragus, sobre o tubérculo superior.
Ação principal: N. Auditivo.
Ação secundária: afetividade, metabolismo celular.
6. Ponto Estômago (anterior-posterior)
Na raiz do hélix entre a incisura do hélix e a parede medial do ante-hélix.
Ação secundária: vísceras abdominais, emotividade,
ansiedade, obesidade, gastrite.
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7. Ponto Garganta (anterior)
Na incisura supratragiana
Ação principal: orofaringe.
Ação secundária: afetividade, genitália.
8. Ponto Gônadas (anterior-posterior)
No limite entre a porção inferior e a porção média do hélix.
Ação principal: genital
Ação secundária: afetividade, atua sobre a libido.
9. Ponto Baço-Pâncreas (anterior)
No centro do um terço posterior da concha superior
Ação principal: Baço e pâncreas exócrino.
Ação secundária: equilíbrio, SNV, afetividade, digestiva, sistema imunológico e
muscular.
10. Ponto Coração (anterior-posterior)
No ante-hélix sobre a linha imaginária que passa do ponto zero a T4.
Ação: ansiolitico, circulatório, vascular, digestivo e lingua.
11. Ponto Biliar (anterior direito)
Na concha superior, no limite entre a parte média e a superior desta a meia distância
entre a raiz do hélix e o rebordo do ante-hélix.
Ação principal: biliar e fígado
Ação secundária: psíquico
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4 8
12. Ponto Recto (anterior-posterior direito)
Hélix ao nível do bordo inferior do ramo inferior do anti-hélix.
Ação principal: veias hemorroidais.
Ação secundária: orofaringe, intestino, bexiga, psiquismo,
conflitos infantis
13. Ponto Ciática (anterior-posterior)
Sobre o ramo inferior do anti-hélix.
Ação principal: nervo ciático, região lombar.
Ação secundária: olho.
14. Ponto Joelho: (anterior-posterior)
Centro da fosseta triangular.
Ação principal: joelho.
Ação secundária: audição.
Atua sobre a libido, distúrbios do crescimento.
15. Ponto Rins (anterior-posterior e linear)
No hélix, nível do eixo da bissetriz que parte do vértice da fosseta triangular, se entende
linearmente até nível do ponto de Darwin.
Ação principal: renal.
Ação secundária: SNV. Ossos, dentes, função geniturinária,
conflitos da infância.
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16. Ponto Mestre do Nervo Trigêmeo (borbo)
No bordo lobular do ângulo bélico lobular até o ponto de projeção de reta do ponto zero
ao ponto nº29 (genital).
Ação principal: N. Trigêmeo, SNV, comportamento.
Ação secundária: comportamento, antitóxico.
17. Ponto Mestre da Agressividade (anterior-posterior)
Acima do sulco pré-lobular.
Ação principal: comportamental, cauda eqüina, genitais.
18. Ponto Mestre Tragus (anterior)
Fica a 2,5 cm à frente do sulco pré-tragiano.
Ação principal: tônus, genitália externa.
Ação secundária: audição
19. Ponto Mestre da Pele (anterior-posterior)
No tragus próximo ao rebordo medial
Ação principal: pele
Ação secundária: sistema reticular, comportamento, vias respiratórias
20. Ponto Mestre do Ombro (anterior-posterior)
No ante-hélix ao nível do ponto da terceira vértebra cervical.
Ação: ombro
Center Fisio - IMES
5 0
21. Ponto Mestre Zero (anterior)
Na incisura da raiz do hélix.
Ação: pavilhão auditivo externo.
22. Ponto Mestre Membro Inferior (anterior)
A 1mm acima do ponto zero
Ação: motricidade do membro inferior e sensibilidade
do mesmo membro.
23. Ponto Mestre Membro Superior (anterior)
A 2 mm do ponto nº 22
Ação: sensibilidade do membro superior.
24. Ponto Mestre Alergia (bordo)
No ápice auricular e na face anterior no hélix, nível
do ápex da orelha.
Ação: imunológica, afetividade.
25. Ponto Mestre Darwin (bordo)
No tubérculo auricular (Darwin).
Ação: sensibilidade. Imunológica.
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26. Ponto Mestre de Síntese (posterior)
Na junção mastóide da orelha, nível da porção superior
e posterior do lóbulo.
Ação: geral, sensitiva, motora, psíquica.
27. Ponto Mestre Cerebral (anterior-linear)
No ápice do antitragus
Ação: talâmica, psiquismo.
28. Ponto Mestre Occipital (anterior-posterior)
No limite entre antitragus-ante-hélix.
Ação: sensibilidade e motora mesodérmica.
29. Ponto Mestre Genital (anterior-posterior)
Na extremidade anterior do antitragus.
Ação: genital externa, olho, libido.
30. Ponto Mestre Medular (bordo)
No bordo do hélix, nível da projeção de reta (ponto 21-20)
Ação: sistema nervoso periférico, imunológica
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5 2
10- ESCOLA CHINESA
10.1 –Localização dos Acupontos Vista Anterior
Figura 20
Center Físio - IMES 5 3
Figura 21
10.2 –Localização dos Acupontos Vista Posterior
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5 4
11 - ESCOLA BRASILEIRA
No Brasil os aborígenes, antes do descobrimento já se praticava uma Acupuntura
primitiva, faz parte da cultura indígena o costume de implantar estiletes de madeira no
lóbulo auricular em períodos de guerra em pontos que coincide com o acuponto da
agressividade.
Muitos instrumentos estão presente no museu de Manaus demonstrando a utilização
de instrumentos rudimentares utilizados pelo pajé com finalidade terapêutica, vinculado
ao ritual religioso.
No folclore brasileiro a figura de São Sebastião (padroeiro da Acupuntura), nota-se
a presença de flechas inseridas nos acupuntos somáticos. Sabe-se também que na prática
médica da acupuntura primitiva no Brasil era comum a cauterização e até mesmo a remoção
parcial do ante-hélix no tratamento de dores crânio – faciais.
A escola brasileira hoje, utiliza na aplicação a junção de indicações terapêuticas das
escolas Francesas e Chinesa de Auriculoterapia, procurando através da avaliação palpatória
definir qual o melhor ponto ou a combinação destes nos esquemas terapêuticos.
12 - EFEITOS COLATERAIS
Às vezes os pacientes podem sentir tonturas, palidez, suor frio ou lipotimia. A fim
de evitar esses efeitos colaterais, é conveniente fazer as aplicações com o paciente deitado.
Na ocorrência de desmaio, as agulhas devem ser retiradas de imediato e o paciente
deve ser posicionado com a cabeça mais baixa que o corpo, além de puncionar os pontos
auriculares occipital, supra-renal, coração e córtex occipital ou os pontos de acupuntura
sistêmicos VG26
ou VC24
.
13 - CONTRA-INDICAÇÃO
Em mulheres com menos de 5 meses de gravidez, ou em mulheres com história de
abortamento espontâneos.
Center Físio - IMES 5 5
Do 5º ao 9º mês não podem ser estimulados os pontos auriculares: ovário, útero,
secreção glandular, abdômen e pélvis, pois podem desencadear contrações uterinas.
Para os pacientes desnutridos com baixa resistência física, debilitados ou hipotensos,
deve-se tomar cuidados para não usar muitos pontos auriculares nem fazer estímulos fortes,
pois podem causar efeitos colaterais indesejáveis.
A inflamação ou infecção da orelha contra-indicam inserções auriculares.
14 - A LATERALIDADE AS CICATRIZES E AS
DISFUNÇÕES PATOLÓGICAS.
O ser humano é lateralizado, 90% são destros e 10% são canhotos e ou canhotos
contrariados (1% verdadeiros canhotos e 9% relativos). Existem diferenças de
personalidades e hábitos de indivíduos com dominância cerebral à direita e à esquerda.
Alterações na dominância cerebral podem levar a patologias de lateralidade.
Existem fundamentalmente duas patologias da lateralidade. São os casos do canhoto
contrariado e do bloqueio de lateralidade.
14.1 - Lateralidade no Canhoto Contrariado (C.C).
É uma patologia típica dos homens, quase não existe em mulheres, sendo que no
C.C. o hemisfério cerebral artificialmente desenvolvido é contrário do naturalmente
desenvolvido. Trata-se de crianças originalmente canhotas cujos pais forçaram o
aprendizado do uso predominante da direita, criando-se um falso hemisfério dominante.
Quando criança e adolescente, apresentaram transtornos escolares como dificuldade
de aprendizagem, gagueira, mau comportamento entre outros transtornos.
Quando adultos jovens, apresenta problemas de inadaptação social e sintomas
de carência afetiva, sendo indecisos na escolha de carreiras, quando adulto, apresenta
distúrbios do sono, úlceras, taquicardia entre outros sintomas.
14.2 - Reconhecimento de um C.C.
Á inspeção e à anamnese verifica-se:
Center Fisio - IMES
5 6
- qual a perna dominante
- o olho dominante
- a mão que retira objetos do bolso
14.3 - Bloqueio de Lateralidade
Quando ocorre o bloqueio, desenvolve-se o lado oposto, ou seja, um destro bloqueado
terá seu Hemisfério Dominante predominando sobre o Hemisfério Esquerdo, contrariando
sua natureza, isto pode-se desenvolver depressão nervosa, fadiga psicológica, problemas
de memória, neurastenia.
As causas que levam a Bloqueio de lateralidade são: traumatismos físicos, uso de
tóxicos como maconha heroína por exemplo, uso de anti - depressivos, e quando se para
de fumar também se produz bloqueio de hemisférios.
14.4 - Tratamento da Influência de Lateralidade
Destro: trata-se na orelha direita
Canhoto: trata-se na orelha esquerda
Canhoto contrariado: os pontos encontram-se mais na orelha esquerda, sendo poucos da
orelha direita, portanto trata-se a orelha esquerda.
14.4.1 - Detecção de Bloqueios com Emprego do DB 165:
Com este aparelho é possível realizar de maneira confiável os problemas dividindo-
se as zonas de fotopercepção em 4, com freqüências particulares. No indivíduo separa-se
pela linha mediana cruzada por uma linha horizontal traçada justamente por baixo dos
rebordos dos olhos, ficando assim divididos em quatro quadrantes: superior direito (QSD),
superior esquerdo (QSE), inferior direito (QID), e inferior esquerdo (QIE).
É um esquema duplamente4 simétrico no destro normal (não contrariado), veja figura.
Vai-se se encontrar na fronte direita (medida na fronte) e no hemicorpo esquerdo
(medido na escápula) resposta de V.A. S., alteração do pulso na artéria radial mediante a
Center Físio - IMES 5 7
estimulação luminosa de determinada área do corpo com freqüência específica para aquela
região.
A emissão em alta freqüência (A . F.), que corresponde a cerca de 8,4 htz, na fronte
esquerda, medida sobre a mesma e no hemicorpo direito, medido na escápula uma
freqüência de 3,9 hertz, tida como baixa freqüência (B.F.)
Explicando o que ocorre:
Se se projeta, no destro, uma estimulação luminosa de alta freqüência com o Db 165
sobre o QSD e sobre o QIE vai se Ter o VAS. Da mesma forma se se projetar baixa
freqüência sobre o QSE e o QID.
Em outras palavras, ao se projetar baixa freqüência sobre o QSD, ou QIE não vai
ocorrer VAS.
No caso do canhoto as freqüências que vão dar respostas são as invertidas.
Desta maneira avalia-se a lateralidade do indivíduo.
O desparasitamento, de que é composto o tratamento que se utiliza nos CC, consiste
em passar uma corrente eletromagnética de 4 a 11 hertz entre 2 eletrodos colocados sobre
a testa durante 15 minutos.
Nos alcólatras ou mesmo nas intoxicações por drogas não se obtém o VAS, e o
exame fica impossibilitado.
Os bloqueios centrais são encontrados sobre a fronte.
Quando se encontram bloqueios debaixo da escápula, em casos de parasitagem direita
ou esquerda, trata-se de problemas cervicais baixos, como os da sétima cervical ou caso
da síndrome da primeira costela. Neste caso as alterações vão ser de um só lado, quer
dizer, vai-se Ter de um lado uma parasitagem de alta ou baixa freqüência. Em outras
palavras, a presença de A . F. e A . F. num mesmo hemicorpo constitui-se em outra forma
de diagnosticar a síndrome da primeira costela, caso não há reação pode se pensar em
Câncer.
14.5 - Fatores quem influem na Fotopercepção
A terapia tem por objetivo resolver os problemas de fotopercepção cutânea, os
seguintes procedimentos devem ser realizados na seguinte seqüência.
1) Tratamento sobre a pele, por meio de uma lâmpada branca pulsada a 9 hz, 2 a 3 vezes
Center Fisio - IMES
5 8
por semana, para estimular a fotopercepção, com o paciente desnudo e olhos tapados;
2) O segundo tratamento é do cicatrizes tóxicas, que levam a um fenômeno de esgotamento
do VAS, seu tratamento é através da auriculoterapia, encontrando o problema, busca-se o
dermátomo correspondente e trata-se sobre a borda da orelha a cicatriz tóxica e psíquicas,
descritas mais adiante dado a suas particularidades e importância;
Um ponto muito importante relativo ao fenômeno de esgotamento do VAS é o ponto
chamado hepático ou cicatriz hepática. Foi descoberto por Dr. Bricot e se encontra na
aurícula direita, sobre o raio do fígado. Sendo encontrado em que teve hepatite viral
levando a sequelas importantes como problemas digestivos, cefaléia e fadiga. Este ponto
tem uma ação particular, porém por ser muito pequeno, deve ser picado e localizado com
muita precisão.
O mesmo pode ser localizado e encontrado pelo seguinte método:
Dirige-se 3 ou 4 flashes, e quando não ocorrer mais o VAS, pica-se a orelha, ao se
atingir o ponto há um forte rebote no VAS, ou seja o mesmo fica mais forte, porém ao se
enviar uma luz sobre o ponto nada ocorre.
Ao se colocar a agulha nesse ponto a fotopercepção volta ao normal. Este ponto age
prontamente no tratamento de intemperâncias alimentares em que a cefaléia é sintomas
associados a pessoas com história de hepatite obesidades com hipertensão arterial, passando
por certas hipotensão ortostática, onde normalmente estes fatores se encontram associados.
Center Físio - IMES 5 9
14.6 - Esquema Simplificado de tratamento:
Normalmente quando existem distúrbios de lateralidade, os pontos dolorosos
são encontrados na orelha esquerda em vez da direita. Quando não se encontram
pontos dolorosos nem á direita e nem a esquerda pica o ponto zero (O) para que
apareçam. Para ativação da endorfinas e necessário aguardar trinta minutos, deve-
se picar os pontos na seguinte ordem: (zero), R (recordações), ponto da obesidade,
localizando o mais sensível entre os três. Os pontos do estômago deve ser investigado,
utilizar os pontos citados acima com agulhas semi - permanentes.
15 - TRATAMENTO DAS CICATRIZES TÓXICAS
As cicatrizes tóxicas (CT),podem pertubar a foto percepção cutânea, provocando
alterações diversas, entre elas a obesidade, fadiga geral (mais comum das manifestações),
vertigens, cafaléias, hipo ou hiper tensão arterial. Sendo comum após dois ou três flashs o
fenômeno de esgotamento do VAS.
As cicatrizes horizontais, são as mais nocivas que as verticais, sendo as das cirurgias
tireoideanas, plásticas mamárias, dermolipectomias, cesarianas as que mais trazem
alterações de fotopercepção. Não existe nenhuma relação ao tamanho e forma da cicatriz
com a presença ou não do fenômeno.
Nem toda cicatriz é tóxica, exemplo as cicatrizes por queimaduras. As cicatrizes
tóxicas podem apresentarem-se inflamadas, avermelhadas e com a formação de
quelóides.
O que existe de mais profundo no homem é a pele (Paul Eluard), a mesma é um
elemento de esterocepção , sendo também o suporte para os meridianos de acupontos.
As alterações deste vêm essencialmente de certas cicatrizes que têm um efeito nefasto
sobre todo o organismo, damos o nome a isto de cicatrizes patológicas, sendo de extrema
freqüência no dia a dia, podendo desregular o organismo de diversas formas: em alterações
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6 0
posturais, energética por ação sobre os meridianos, metabólicas por secreção de adrenalinas
induzida por certas cicatrizes hipertróficas.
Figura 22
D.M
T.A.P.
T.N. L. C.M.
F.P.V.
O.R.
C.G.M.
C.P.
Os Captores Somestésicos Cutâneos
Center Físio - IMES 6 1
16 - FISIOPATOLOGIA DAS CICATRIZES
Toda cicatriz hipertrófica, retraída ou queloidal, poderá esticar os extero-ceptores
cutâneos e provocar informações aberrantes no nível das entradas polissinápiticas do arco
gama, estimulando este último e levando a um ajustamento errôneo do músculo
correspondente. Onde as cicatrizes medianas e anteriores provocam um desequilíbrio
anterior do centro de gravidade e as cicatrizes laterais provocam rotações. Os músculos
tentam se ajustar aos estímulos desencadeados pelos exteroceptores.
A pele e o sistema nervoso trabalham juntos. Uma pertubação na pele pode vir a
pertubar o sistema nervoso, bem como uma pertubação no sistema nervoso pode pertubar
a pele. As doenças relacionadas a essas pertubações são as neurodermatites e as dermatoses.
Pelas vias Polisinápticas chegam as informações provindas, entre
outras, da pele, servindo os interneurônios de relês
Figura 23
Vias
Polisinápticas
Anteparo
Gama
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6 2
Uma cicatriz pode inclusive trazer distúrbios nervosos a nível sinápitico, as principais
alterações que podem ser encontradas, são do tipo:
a) Bioenergética
b) Metabólica
c) Posturais
a) Alterações Bioenergéticas:
Pesquisas na França e Alemanha, têm demonstrado, que a secção de pontos e de
meridianos de acupuntura, não será incólome , sendo sua importância tanto maior quanto
for o resultado da cicatrizes hipertrófica resultante, e dependendo do tipo de circulação de
energia do meridiano diferentes tipos de alterções podem ocorrer, de plenitude ou vazio.
Estas cicatrizes muitas vezes não permitem que sejam nem mesmo tocadas, mesmo
que em áreas vizinhas.
b) Alteração Metabólica.
Quando se toca uma cicatriz patológica provoca uma queda da onda estacionária do
pulso radial, (VAS) sendo o meio que nos permite diagnosticá-la.
Este fato se deve a um brusco fechamento dos canais de shunts artério venoso, em
face a secreção de adrenalina, resultante da massagem nociceptiva cutânea, que é de tal
forma que provoca uma sensibilização destes receptores providos de glomus e por isto
uma secreção de adrenalina. Este fato é de suma importância, pois os constantes estímulos
da vestimenta provocam constantes descargas de adrenalinas, levando as conseqüências
das mais diversas, desde distonia neurovegetativa à espasmofilia , às obesidades com
hipertensão arterial, passando por certas hipotensão ortostática, onde normalmente estes
fatores se encontram associados.
Center Físio - IMES 6 3
c) Alteração sobre Correções Posturais
As cicatrizes por muitas vezes chegam a bloquear correções que deveriam ser realizadas
por palmilhas, que devem sempre preceder seu tratamento ou ser realizado em conjunto
para surtirem efeitos.
17 - EXEMPLOS DE DISTÚRBIOS PATOLÓGICOS PROVOCADOS POR
CICATRIZES TÓXICAS:
1- Rinite Alérgica
2- Enxaqueca
3- Depressão
4- Psoríase
18 - PRINCIPAIS LOCALIZAÇÕES DAS CICATRIZES
TÓXICAS:
- abaixo da mama, decorrentes de cirurgias estéticas ou mastectomias;
- nos lados dos ombros, decorrentes de vacinas
- no couro cabeludo
- na orofaringe (amigdalectomias)
- região inguinal (apendicectomias)
- abdômem baixo próximo aos púbis (cesarianas)
- abdominais em face a estética ou de colecistectomias
Observação, procurar sempre no interrogatório, além de outros aspectos relacionar a cirurgia
com o início dos sinais ou sintomas.
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6 4
19 - AVALIAÇÃO DAS CICATRIZES (INTERROGATÓRIO)
Muitas vezes o paciente já faz a ligação do início da patologia com a surgimento da
cicatriz, ou cabe ao examinador descobrir estas relações existentes entre a intervenção o
início ou agravamento de uma patologia mantendo relação ao ato cirúrgico ou trauma.
Os histórico com relação a cicatrização, supuração, orifícios de drenagem serão
elementos suspeitos.
19.1 - O EXAME DA CICATRIZ
Na inspeção a apresentação hipertrófica ou retraída, puxando em todos os casos a
pele circundante, a tentativa de esticá-la transversalmente para sentir seu eixo, podendo se
apresentar mais pálida, mais corada, as vezes muito vermelha ou tipo quelóide.
Sendo que o pulso radial (VAS) abaixará quando a mesma for tocada suavemente.
Ao exame a manobra de verificação deverá ser realizada da seguinte maneira:
Pegue exepcionalmente com o polegar o pulso radial de seu paciente, muito
superficialmente, de forma a não perceber seu batimento e, com a ajuda da ponta de uma
compressa mantida pela outra mão, toque suavemente a cicatriz em toda a sua extensão;
se o pulso radial aprofundar-se, a cicatriz será patológica.
20 - TRATAMENTO DAS CICATRIZES TÓXICAS ATRAVÉS
DO PAVILHÃO AURICULAR E POR OUTRAS
MODALIDADES TERAPÊUTICAS
O primeiro procedimento a ser realizado é reprogramar o sistema postural. Sendo
que na realidade existe um entretenimento nefasto entre desequilíbrio postural e cacatriz
patológica. A cicatriz contribui com a manutenção de um distúrbio estático que é a causa
de dermalgias responsáveis pela patogenia cutânea.
As correções permanentes do sistema postural são, portanto os primeiros elementos,
que podem ser usados os seguintes métodos:
Center Físio - IMES 6 5
1- Métodos Suaves:
Consiste em trabalhar a cicatriz, para torná-las mais flexíveis, menos retraídas e menos
hipertróficas. Isto pode ser feito por métodos massoterápicos tipo ciriax, que podem ser
associadas a cremes, óleos, criomassagens, afim de promover uma desensibilização da
cicatriz. A massagem deve ser utilizada
2- Tratamento com Laser:
Durante o tempo em que a cicatriz apresentar caráter patogênico a mesma deverá
ser irradiada com laser de preferência infravermelho pulsátil de potência de crista superior
a 10 watts , com potência média de 10 miliwatts, serão mais eficazes, por um período de
tempo em que ao exame apresentar seu caráter patogênico.
3- A Infiltração:
A infiltração permitirá uma dissociação da fibrose cicatricial e sua repenetração pelos
novos vasos. Utiliza-se anestésicos locais, que são infiltrados com agulhas ou dermojet,
que sempre deve ser injetados sobre pressão para ajudar a dissociá-la, principalmente em
sua porção patológica, as pápulas de dissociação devem transbordar sobre a pele sã, este
procedimento deve ser realizado a cada mês e meio, apenas sobre a parte que restar como
patológica que deverá diminuir a cada aplicação.
4- Pela Auriculoterapia:
Deve-se verificar a correspondência das vértebras com os diferentes dermátomos
onde se localizam as cicatrizes. Toma-se o ponto ZERO como ponto de partida. Traça-se
um raio a partir do ZERO, passando-se pela anti - hélice e indo até a borda da hélice.
Localizam-se os pontos a serem picados no rebordo da orelha (não exatamente na
borda), mais internamente.
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Correspondências
Vértebra
C2, C3
C4, C5
D5
D12, L1
S3
Cirurgia
Tiroidectomia
Vacinações
Mastectomia ou plástica de
mama
Apendicectomia
Cicatrizes em pernas
O tratamento através da orelha, é realizado aplicando-se por um período de 20
minutos, agulhas sistêmicas no ponto correspondente a CT.
Associa-se o tratamento local da cicatriz, com laser durante um minuto para cada 10
cm de cicatriz, efetuando-se o tratamento a cada 15 dias.
Em se tratando de cicatriz mediana o ponto da síntese, localizado sobre o trago,
deve ser picado, em caso de pacientes destros, na aurícula direita quando a cicatriz é
anterior e na esquerda quando é posterior.
Quando a cicatriz alcança as porções anteriores e posteriores deve-se tratar as duas
aurículas agregando-se aplicações de laser.
21 - CICATRIZES PSÍQUICAS
As cicatrizes psíquicas são um assunto tipicamente relacionado a A . T.
Encontramos - las no lóbulo da orelha ás vezes também dando o fenômeno de
esgotamento VAS, porém nem sempre presente.
Quando o trauma é consciente, é na orelha direita sua localização, quando é ou já se
tornou inconsciente é na aurícula esquerda, o que normalmente ocorre após seis meses
após o trauma, sendo que após este período é que as enfermidades somáticas começam a
aparecer. Sendo nestes casos as disfunções mais freqüentes que surgem são as poliartrites
crônicas evolutivas, comuns em mulheres viúvas, que surgem após grandes perdas de
QUADRO DE CORRESPONDÊNCIAS
Center Físio - IMES 6 7
maridos ou filhos. Sendo neste caso a aurícula esquerda a ser utilizada nestas circunstâncias
o fenômeno de VAS são quase sempre presentes.
22 - OUTRAS TÉNICAS PARA TRATAMENTO
Diferentes técnicas podem ser combinadas ou associadas para tratamento e
implementação da terapêutica.
A Homeopatia, usando estafiságria, grafites, cadêndula. A magnetoterapia também tem
trazido resultados relatados por alguns terapeutas.
Podemos concluir que as cicatrizes patológicas constituem um obstáculo a toda
reprogramação postural, bem como para outras terapêuticas reflexas. Podem também estar
presentes nas patologias que constituem com freqüência o fator necessário para que os
sintomas possam se expressar de forma permanente.
As cicatrizes podem provocar distonias neurovegetativas, hiper-simpaticotomia ,
presentes nas espasmofilias bem como em outras síndromes de polialgias idiopáticas
difusas.
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6 8
APÊNDICE SOBRE O V. A . S.
Este fenômeno pode ser desencadeado por quaisquer estímulos sobre o corpo e as
alterações do pulso são observadas em todo o sistema arterial, a vantagem é por ser
superficial e de fácil acesso á palpação, é um fenômeno de rigidez da parede arterial,
devido a um aumento da tensão, mediado pelo sistema nervoso autônomo ante uma
estimulação da pele.
O organismo responde aos estímulos externos por uma reação vascular inconsciente.
As células neurais estão separadas pelas sinapses e se comunicam através de mensageiros
químicos, como por exemplo a acetilcolina.
A pele é o mecanismo pelo qual o sistema nervoso utiliza para sua regulação, pois a
pele é a sede da fotopercepção, recebendo informações eletromagnéticas do interior e
exterior e interpretando-as .
Ao se estimular a pele com a luz branca, obtem-se uma série de reações químicas e se
pode perceber a variação do pulso, este fenômeno é denominado de Reflexo Vásculo
Autônomo.
O mesmo pode ser detectado, quando se coloca o polegar sobre a artéria e se sente uma
pulsação, este é o fenômeno de parede, originado pelo fechamento das válvas aórticas,
pois a cada batimento cardíaco existe um estrépito que é transmitido a todo sistema arterial.
TÉCNICA DE TOMADA DO V. A . S.
O paciente deve estar relaxado e tranqüilo, em decúbito dorsal, em ambiente pouco
iluminado.
A mão esquerda do paciente estando para trás, com o pulso cerrado e a munheca em
hiperextensão, a mão esquerda do examinador sustenta o pulso do paciente com os dedos
anular, médio e mínimo, firmemente, colocando o polegar semiflexionado sobre o flanco
radial da artéria radial, sem exercer demasiada pressão, para evitar a compressão da artéria.
Neste momento realiza-se simultaneamente a tomada do pulso e a estimulação
luminosa da pele em forma de flash, com luz branca com potência de 75 w.
A resposta vem a medida que a cada flash o pulso aumenta ou fica mais forte.
Center Físio - IMES 6 9
Obstáculos para a Percepção do V. A . S.
a) Medicamentos como Betabloqueadores
b) Marcapassos Cardíacos
c) Arritmias Severas
d) Enfermidades como: depressão profunda, patologias cancerosas
e) Aparelhos Eletromagnéticos
O V.A . S. é um método de difícil descrição, porém é essencial para sua percepção
e tomada muita prática.
Em casos em que o V.A . S. se esgota, após alguns flash, deve se suspeitar de cicatrizes
tóxicas (cirurgias) ou psíquicas (perdas afetivas).
Alguns exemplos de distúrbio de foto percepção são: Psoríase, Eczema Atópico,
Epilepsias, Psicoses
Estes distúrbios de fotopercepção geralmente ocorre ao exame de fotocolorama
(obtido por luz colorida), por mecanismos que são hoje conhecidos como “buraco na
fotopercepção”, ou seja uma freqüência do espectro de uma cor pela qual não se encontra
ou não se obtém o V. A . S. , sendo que cada patologia pode se associar a cada cor especifica
e pode-se assim proceder o diagnóstico.
Tomada de Pulso
Figura 24
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7 0
a) Psoríase: é um distúrbio de fotopercepção, com buraco na cor Azul, com comprimento
de onda por volta de 470 nanômetros, onde quando se projeta esta luz (azul) tem – se V. A
. S., e quando se projeta a luz branca não se tem reação.
b) Eczema Atópico: o mesmo ocorre, porém com fotocolorama para amarelo (580 n.);
c) Epilepsias: Cor violeta
d) Psicoses: Vermelho e Amarelo (580n.).
AS CICATRIZES TÓXICAS (MÓRBIDAS)
As Cicatrizes podem ser:
a) Orgânicas: são as de origem cirúrgicas,
dentre elas as infra - umbilicais, horizontais,
estéticas, geralmente o V.A . S. é normal, o
tratamento pode ser com aplicação de Laser
sobre a cicatriz nas freqüências A,B e F de
Nogier, um minuto a cada dez centímetros a cada
15 dias em 4 a 6 aplicações, saturando-se a
informação a pele e o sistema nervoso muda a
fotopercepção. Pode –se usar outros métodos já
descritos anteriormente.
b) Psíquicas: São as cicatrizes deixadas por
perdas afetivas, laborais de origem recentes ou
antigas, que são tratadas pela auriculoterapia
como também já descritas.
Figura 25
Ponto Lobular para Cicatrizes Psíquicas
Hipotálomo
Tálomo
Sono
Trigêmeo
Olho
Cicatrizes
Psiquicas
Center Físio - IMES 7 1
Trata-se as C.T. através da orelha aplicando, por período de 20 minutos, agulhas no
ponto correspondente à C.T. com laser durante um minuto para cada 10 cm de cicatriz.
Os esquemas de tratamento acima são independentes, efetuando-se o tratamento a
cada 15 dias. Quando a cicatriz é mediana, usam-se os pontos da síntese, que são sobre o
trago, fazendo-se o destro na direita quando a cicatriz é anterior e na esquerda quando é
posterior.
Quando a cicatriz alcança os dois lados, tratam-se as duas orelhas com agulhas
simples, 6 a 7 sessões a ritmo de 2 por semana . Agregam-se as sessões de Laser local.
Observação: os distúrbios relacionados acima podem ocorrer depois de uma intervenção
cirúrgica, assim como outros distúrbios como hipertensão arterial sistêmica, hipotensão,
distúrbios compulsivos, etc., também podem ocorrer nessas circunstâncias.
15. ESQUEMAS TERAPÊUTICOS:
1. Afta: P. Adrenal, boca, E, IG;
2. Angústia e Depressão: P., Shem Men, coração, porta da emoção, pele, depressivo,
cerebral;
3. Ansiedade: Shem Men, C, R, E, emoção apex o anti-hélix, simpático;
4. Cervicobraquialgia: F, Mio-relaxante, Mestre do MMSS, antiálgico, mestre do ombro,
pescoço e adrenal;
Center Fisio - IMES
7 2
5. Cólica Menstrual: BP, F, R, útero, adrenal, ovário, gônadas, hipófise, pélvis, lombar,
próstata;
6. Cefaléia: VB, R, E, Shem men, olho, adrenal, apex do lóbulo, mestre cerebral;
7. Construção Intestinal: Shem men, IG, ID, SNV, hipotálamo, boca, reto;
8. Hemorróida: O, IG, C, Adrenal, ânus, reto, hemorróida;
9. Labirintite: R, C, ID, Shem men, ouvido interno, occipital;
10. Paralisia Facial: C, R, face, trigêmio, nevralgia, Shem men;
Center Físio - IMES 7 3
Elementos Madeira Fogo Terra Metal Água
Órgãos de Yin Fígado Coração Baço Pulmão Rins
Órgãos de Yang Vesícula Int. delgado Estômago Int. Grosso Bexiga
Sentidos Visão Palavra Paladar Olfato Audição
Nutrição de Músculos Vas. Sanguíneo Carne Pele Ossos
Que se expandem em Unhas Pigmentos Lábios Pêlos do corpo Cabelos
Emissão de Líquidos Lágrimas Suor Saliva Muco Urina
Odores do corpo Rançoso Pungente Fragrante Corporal Pútrido
Temperamento
associado a
Depressão
Raiva
Emoções com
altos e baixos
Alegria
Obsessão
Simpatia
Angústia
Pesar
Medo
Sabores Azedo Amargo Doces Pungente Salgado
Sons Grito Riso Canto Choro Gemido
Perigosos tipos de
tempo
Vento Calor Umidade Seca Frio
Estações Primavera Verão Meio Verão Outono Inverno
Cores Verde/azul Vermelho Amarelo Branco Preto
Direções Leste Sul Centro Oeste Norte
Cereais benéficos Trigo Milho miúdo Centeio Arroz Feijão
Carnes benéficas Galinha Carneiro Vaca Cavalo Porco
A Lei dos Cinco Elementos
Quadro 02
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7 4
CORRELAÇÃO DOS MERIDIANOS E SINTOMAS
DE EXCESSO E INSUFICIÊNCIA
RELAÇÃO ENTRE OS SINTOMAS DE
DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO E OS MERIDIANOS
Meridiano Sintomas de deficiência de Energia Sintomas de excesso de Energia
Pulmões Tosse leve, arrepios Peito congestionado, capacidade pulmonar
reduzida, tosse forte e dolorosa, catarro
Intestino
Grosso
Dores e enrijecimento nos ombros e braços,
tonteiras e, em certos casos, prisão de ventre
Lábios secos e quebrados, ruídos no tubo
digestivo e, em certos casos, prisão de
ventre
Estômago Falta de apetite, pernas fracas, incapacidade
de caminhar
Gula, corpo febril, dores na parte externa
das pernas
Baço-
pâncreas
Avidez por doces, memória fraca, sonolência,
gases no estômago e intestino, pernas
insensíveis
Apetite inconstante, corpo pesado,
freqüentes desejos de repouso
Coração Depressão ou ansiedade, nos lados do
pescoço, nos ombros e braços
Os mesmos sintomas, acompanhados de
dores no peito, boca seca,e em certos casos
febre
Intestino
delgado
Dores nas têmporas, no lado do pescoço, nos
ombros e braços
Dores me volta das orelhas ou em um só
lado da cabeça, zumbido nos ouvidos
Bexiga Micção freqüente e em pequenas
quantidades, dores na coluna vertebral
Dores nas pernas e na linha da cintura
Rins Falta de apetite sexual, fraca
determinação,impaciência, timidez, tensão na
boca, pés frios, zumbido nos ouvidos
Energia anormalmente intensa, dificuldade
em parar de trabalhar, zumbido nos
ouvidos, urina escura
Circulação–
sexualidade
Sono agitado; cheio de sonhos, respiração
curta, vertigem, diarréia
Cabeça pesada, dor de cabeça, dor de
estômago, sono leve com sonhos, cabeça
febril
Triplo-
aquecedor
Dores na têmporas, sensação geral de frio e
debilidade
Má audição, dores nos membros superiores,
orelhas e ombros
Vesícula Pouca ou nenhuma energia, arrepios,
dificuldades em respirar, fraqueza ao andar
Sensação de estômago cheio, cabeça
pesada, dores e cólicas nos lados do corpo
Fígado Falta de controle das pernas, tonteira, olhos
facilmente casáveis, temperamento agressivo
Vontade de chorar, irritação, incapacidade
de parar de trabalhar até todo o serviço
terminar
Quadro 03
Center Físio - IMES 7 5
Bibliografia de Referência:
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 1998.
Editora Pancast Ltda, 1986.
GUYTON, A., Tratado de Fisiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro:
Ed. Interamericana, 1998.
LIAN, Y. L. CHEN, C. Y. HAMMES, M. KOLSTER, B. C. Atlas Gráfico de Acupuntura
Seirin. v.1. Espanha:
Könemann, 2000.
MAO-LIANG, Q.; Acupuntura Chinesa e Moxabustão. São Paulo:
Editora Roca Ltda, 2001.
MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 1 São Paulo:
Editora Roca Ltda, 2002.
MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 2 São Paulo:
Editora Roca Ltda, 2002.
GARCIA, E. G. Auriculoterapia. exemplar 1 São Paulo:
Editora Roca Ltda, 1999.
MACIOCIA, G. Obstetrícia e Ginecologia em Medicina Chinesa. São Paulo:
Editora Roca Ltda, 2000.
HE, Y. H., NE, Z. B., Teoria Básica da Medicina Tradicional Chinesa. exemplar 5 São
Paulo:
Editora Atheneu, 1999.
Center Fisio - IMES
7 6
Bateria de Testes de Acupuntura
1) Descreva o Pentagrama dos Cinco elementos e esquematize:
a) Os elementos
b) Os órgãos e vísceras
d) Lei de Geração
e) Lei do Dominância
2) Descreva a Maré Energética e Relógio Orgânico.
3) Segundo a MTC, quando é conveniente sedar e tonificar usando-se moxas e agulhas?
4) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano do pulmão.
5) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano do Intestino Grosso.
6) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de excesso de pulmão.
7) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de insuficiência de pulmão.
8) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de excesso de intestino grosso.
9) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de insuficiência de intestino grosso.
10) Quais as bases filosóficas da medicina chinesa e quais as principais diferenças entre as Escolas
Francesa Chinesa de Acupuntura?
11)Descreva neurofisiologicamente os efeitos da acupuntura do acuponto até o cortex.
12) Descreva como é realizado o cálculo das estações do ano segundo a filosofia chinesa.
13)Descreva o meridiano do baço quanto ao seu trajeto superficial e profundo.
14)Descreva o meridiano do estômago quanto ao seu trajeto superficial e profundo.
15)Descreva os sintomas de excesso do Baço Pâncreas.
16)Descreva os sintomas de insuficiência do Baço Pâncreas.
17)Descreva os sintomas de excesso do Estômago.
18)Descreva os sintomas de insuficiência do Estômago.
19)Explique por que o ponto C 7 é o ponto de sedação do coração no verão.
20) Descreva anatomicamente os pontos Wú Shu Antigos e sua relação de profundidade com os
meridianos de membros superiores e inferiores.
Center Físio - IMES 7 7
21)Descreva e diferencie os princípios que explicam a ação das ventosas entre a filosofia chinesa e a
neurofisiologia ocidental.
22)Descreva as formas de aplicação de moxa.
23)Descreva as formas de aplicação de ventosas.
24)Como se explica a ação neurofisiológica da eletroacupuntura nos eletrodos positivo e negativo
em função das reações físico - químicas que ocorrem em cada um deles?
25)Explique o efeito Bioplasma da aplicação do laser em acupuntura.
26)Descreva as formas de aplicação do laser.
27)Considerando uma área de 20 cm quadrados em uma lesão tecidual, qual o tempo e potência na
aplicação de um laser de HENE?
28)Qual a cor a ser utilizada no acuponto C9 no verão para sedarmos o coração?
29) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do coração.
30) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do Intestino Delgado.
31) Descreva os sinais e sintomas de excesso do meridiano do coração.
32) Descreva os sinais e sintomas de excesso do meridiano do Intestino Delgado.
33) Descreva os sintomas de insuficiência do Intestino Delgado.
34) Descreva os sintomas de insuficiência do Coração.
35) Quais os efeitos fisiológicos entre o Laser de HENE do Laser de ASGA?
36) Descreva os níveis energéticos e as energias patógenas que agridem cada nível.
37) Defina grande meridiano e quais as formas de tratamento para agressões de energias patógenas
destes meridianos.
38) Diferencie o Rim Yang do Rim Yin.
39) Descreva o trajeto profundo e superficial vdo meridiano do Rim
40) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano da Bexiga
41) Quais os sintomas de excesso da bexiga.
42) Quais os sintomas de insuficiência do yin do rim?
43) Quais os sintomas de excesso do yin do Rim?
44) Quais os sintomas de insuficiência da Bexiga?
45) Descreva os pontos Wu Shu do Rim anatomicamente.
Center Fisio - IMES
7 8
46)Descreva os níveis energéticos do mais interno para os mais externo.
47) Quais os sintomas de excesso e insuficiência do meridiano do Triplo Aquecedor.
48) Descreva os sintomas de insuficiência e excesso do Meridiano de Circulação e Sexo.
49) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Pulmão.
50) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Coração.
51) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Fígado.
52) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Baço Pâncreas.
53) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do yin e yang do ZangFú do Rim.
54) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do Fígado .
55) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano da Vesícula Biliar.
56) Descreva os sintomas de excesso de Fígado.
57) Descreva os sintomas de insuficiência de Fígado.
58) Descreva os sintomas de excesso de Vesícula Biliar
59) Descreva os sintomas de insuficiência de Vesícula Biliar.
60) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano da Bexiga.
61) Explique por que a Vesícula Biliar foi considerada por muito tempo como Fú extraordinário.
62) Explique as funções energéticas e fisiológicas do Triplo Aquecedor, de acordo com o ZangFú.
63)Explique os fenômenos ópticos a serem considerados na incidência do Laser.
64) Quais as três energias fundamentais que participam da formação e constituição energética do
homem no céu anterior?
65)Quais as funções do WEI QI, ZHONG QI?
66) Como se dá o processo de produção do XUE e JING YE?
67) Descreva e classifique de acordo com a Lei da dualidade (yiyang), as energias patógenas
(perversas)
68) Classifique os seis níveis energéticos quanto a quantidade de XUE e QI e suas relações quanto as
técnicas de sangria e ou tratamento.
69) Descreva o esquema de circulação do WEI QI e explique a diferenciação entre o Yin e Yang na
circulação diurna e noturna.
70)Quais os níveis energéticos que possuem circulação na cabeça?
Center Físio - IMES 7 9
71) Quais os níveis energéticos que possuem circulação no tórax?
72) Descreva as vísceras acessórias e suas funções.
73) Descreva as funções energéticas e fisiológicas de acordo com o Zang  Fú do Estômago,
Intestino Grosso, Intestino Delgado e Triplo Aquecedor.
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  • 1. Center Físio - IMES 1 INSTITUTO MINEIRO DE ESTUDOS SISTÊMICOS AURICULOTERAPIA Método de sopro na orelha com tubo de bambu Massagem no Pavilhão Auricular. AURICULOPUNTURA E CENTER FISIO - IMES
  • 2. Center Fisio - IMES 2 1 - AURICULOTERAPIA - DEFINIÇÃO AcupunturaAuricular } } Orelha: Microssistema “Assim como é em cima é em baixo”. O Macrocosmo e o Microcosmo Microssistema = a parte pelo todo. Microssistemas do corpo * Língua, couro cabeludo, face, mão, pé, dente e a orelha. Auriculoterapia M.T.C. Escola Francesa (Paul (Nogoier) Escola Brasileira Enfoque Método terapêutico e analgésico por Estímulos no Pavilhão Auricular
  • 3. Center Físio - IMES 3 Escola Francesa Auriculoterapia Reflexologia E Neurofisiologia M.T.C. Base da M.T.C. E Dos Meridianos Escola Brasileira = Somatória das anteriores (Francesas + M.T.C) 2 - HISTÓRICO } 2.1 - Século 11 a.C. = Agulha de ouro e prata Nei Ting (Tratado de Medicina Interna) Recompilado em 400 a.C. relata a relação da orelha e o Zang-Fú e os meridianos. Auriculoterapia = diarréia = analgesia}China Reconhecida
  • 4. Center Fisio - IMES 4 2.2 - Dinastia Ming Cauterização do lóbulo para tratamento Oftalmológico AURICULOTERAPIA PRATICADA NA TURQUIA NO SÉCULO III REPRODUÇÃO DE UM DOCUMENTO DO SÉCULO III Figura 01 2.3 - Remotos Usos: ð Mogussa ou Moxa ð Acupontos ð Sistêmicos e Auriculares 2.4 – Egito ð Analgesia ð Brincos (terapêutico) ð Ação Anticonceptiva Índia (Kawlobilla) = figuras com trajetos de meridiando e Acupontos.
  • 5. Center Físio - IMES 5 2.5 - SIRILAN KA => 89 PONTOS NO ELEFANTE (Nilos) para controle de deambulação do animal. 2.6 - Turcos Século III Cauterização de pontos para tratar doenças. Hipertrofia lóbulo ⇒ Relação Área Cerebral Meditação § Budismo § Hinduísmo § Tibetanas Figura 02 30 Trás no controle 31 caminha 32 caminha 33 caminha REPRODUÇÃO (PARCIAL) DO MUSEU NACIONAL DO SIRILANKA - 1995
  • 6. Center Fisio - IMES 6 2.7- Século IV a.C. = HIPÓCRATES (GRÉCIA) Sangria pontos auriculares Doenças Curar esterelidade 2.8 - 1840 ⇒ Jerônimo Bosch (HOLANDÊS) “O jardim das Delícias” Figura 03 Figura 03 Ciática Estímulos Libido } Incas = Raça Real = Lóbulo Hipertrofiado Mecanicamente
  • 7. Center Físio - IMES 7 2.9 - Outros Povos Antigos: § Africanos; § Astecas; § Incas. 2.10 - ZACUTUS LUZITANUS Médico Português – Século XVII Cauterização Auriculares = ciática Dr. Ralken Curicimati (1850) sem conhecer a acupuntura realizou cauterização no Helix para tratamento da ciática. Dr. Luciciani de Batista (1850), publicou o trabalho sobre a cauterização Hélix na cura da ciática. Médico – Cirúrgico Cauterização }Odontalgia Coxalgia Ciática Atualidades Depois da fundação da nova China, o sistema de saúde neste país ganhou um amplo e rápido desenvolvimento, que serviu de base para que no final da década de 80 e princípios de 90, ficasse instituída a auriculoterapia como uma especialidade dentro do estudo da Acupuntura. O desenvolvimento atual da auriculoterapia pode ser dividido em etapas: década de 50 a 60, décadas de 60 a 80 e década de 80 até a atualidade.
  • 8. Center Fisio - IMES 8 2.11 - Década de 50 a 60 Neste período o desenvolvimento da auriculoterapia era ainda pobre, mas começava a ter atenção cada vez mais crescente dentro da prática clínica. A representação na orelha de um feto em posição pré-natal foi dada por um médico francês P. Nogier, o qual também em 1958 realizou um estudo sobre a relação de certas zonas do pavilhão auricular com os órgãos internos. Em 1960 o médico Xu Zuo Ling demonstrou a aplicabilidade clínica com resultados formidáveis, de 15 pontos no pavilhão da orelha. 2.12 - Década de 60 a 70 Nestas décadas a auriculoterapia na China obteve um grande impulso, constituindo o período no qual o diagnóstico, tratamento e descrição dos pontos auriculares chega a seu mais alto grau. Em 1972, o Instituto Médico de Jiang Pan Xin editou, em 65 partes e sem ainda chegar a finalizar a obra, sobre a Origem e o Desenvolvimento dos Pontos Auriculares, aplicação clínica e função fisiológica, descrevendo 284 pontos. A aplicação dos pontos auriculares na anestesia, a influência dos pontos na fisiologia, entre outros, têm sido temas de investigação de diferentes instituições científicas na China, como o Instituto de Fisiologia de Shangai. 2.13 - Década de 80 até a Atualidade Em 1989, a auriculoterapia constitui uma especialidade universitária. O estudo dos mecanismos fisiológicos pelos quais atua a auriculoterapia, não somente foi incorporado às unidades assistenciais dedicadas à medicina tradicional, mas, além disso, foi motivo de estudos por hospitais da medicina ocidental, trabalhando-se em temáticas como anatomia, fisiologia, os canais e colaterais, o sistema nervoso, os fluídos corporais para os diversos profissionais de saúde. O sistema de canais e colaterais distribui-se por cada parte do corpo humano, não existindo lugar aonde não chegue. Para manter o equilíbrio entre os canais Yang e Yin, o
  • 9. Center Físio - IMES 9 sistema de canais e colaterais conecta cada tecido, órgão e orifício do corpo humano, dando-lhe um caráter de sistema. A fisiologia dos canais e colaterais está baseada no movimento do sangue (Xue) e da energia (Qi), na manutenção do equilíbrio Yin e Yang, no fortalecimento da energia antipatogênica e na expulsão da patogênica, mantendo desta forma a saúde. Na presença de um estado patológico, a energia perversa penetra no corpo em certo canal colateral ou órgão produzindo reflexo sintomático da enfermidade. Por isso através da punção dos pontos de auriculoterapia e outros, se tenta desobstruir os canais e colaterais, regulando o vazio e a plenitude, restabelecendo a atividade funcional de cada parte do corpo. Sob este princípio é realizado o tratamento das enfermidades na medicina tradicional chinesa. Foi verificado que ao estimular um ponto auricular podemos nos deparar com diferentes manifestações sentidas pelo paciente, como por exemplo, sensação de corrente, energia que corre pelo corpo, calor que corre pelo pavilhão da orelha e que se reflete em partes específicas do corpo. Através de estudos realizados, constataram relação direta destas áreas por onde transcorrem tais sensações, com o trajeto dos canais e colaterais. Desta maneira foi estabelecido 48 trajetos estáveis de sensações específicas expedidas por pontos do pavilhão auricular e que guardam em 87% estreita relação com o trajeto de canais e colaterais.
  • 10. Center Fisio - IMES 1 0 1. Tai Yang 2. Shao Yang 3. Yang Ming 4. Tai Yin 5. Shao Yin 6. Jue Yin 1 2 3 4 5 6 Figura 04 OS SEIS NÍVEIS ENERGÉTICOS E SUAS CONEXÕES NO PAVILHÃO AURICULAR
  • 11. Center Físio - IMES 1 1 3.1 - Relação com os Zang Fu O pavilhão auricular tem sido utilizado no diagnóstico e tratamento de enfermidades, tendo desta forma uma estreita relação dos pontos auriculares com a atividade dos Zang Fu (órgãos e vísceras). Foi observado uma relação entre o aparecimento dos pontos de alta condutibilidade elétrica e a desarmonia funcional dos Zang Fu, em um nível de coincidência elevado aos postulados da fisiologia tradicional. Foram realizados estudos em pacientes portadores de diversas patologias onde observaram pontos com mais condutibilidade elétrica que os demais. O diagnóstico das enfermidades, de acordo com as reações positivas encontradas nos pontos auriculares, tem suas características específicas, há casos em que a enfermidade está representada por um só ponto reativo, há casos em que um ponto se faz reativo para várias enfermidades e em outros casos, são vários os pontos que se tornam reativos com o aparecimento de uma enfermidade. A atividade fisiológica dos órgãos internos e os estados patológicos dos mesmos produzem em todos os casos, uma atividade reflexa que nos permite, através de sua análise, julgar o estado do organismo e dos processos mórbidos existentes. No instituto da investigações Básicas de Anestesia Acupuntural de Pequim, realizou- se uma investigação em coelhos de laboratório aos quais, mediante uma intervenção cirúrgica, obstruíram o ramo ântero-inferior da artéria coronária, provocando-lhes um infarto do miocárdio; durante o período do infarto na depressão situada no terço inferior do pavilhão da orelha do coelho, foi observado um ponto reativo de baixa resistência elétrica em comparação com a mesma zona antes da operação, desta forma ficando refletida a estreita relação existente entre o pavilhão auricular e os Zang Fu. Na província de Shang Dong no Instituto de Medicina Tradicional, foi realizado um trabalho investigativo aplicando eletroacupuntura na área do estômago do pavilhão auricular e verificando sua influência na atividade gástrica onde ocorreram mudanças elétricas, a nível gástrico. São numerosos os trabalhos realizados nos últimos tempos para estabelecer a relação entre os pontos auriculares e os Zang Fu (órgãos e vísceras).
  • 12. Center Fisio - IMES 1 2 3.2 - Relação com o Sistema Nervoso Central A rica inervação do pavilhão auricular tem grande peso na obtenção de resultados terapêuticos através do uso dos pontos auriculares. O pavilhão auricular está inervado principalmente por nervos espinhais do plexo cervical como o auriculotemporal, facial, glossofaríngeo, ramos do vago e simpático. Estes quatro nervos cerebrais e dois espinhais, ramificam-se e distribuem-se em todo o pavilhão auricular, conectando-o com o sistema nervoso central (SNC). Os múltiplos métodos de estímulos usados no pavilhão auricular como a implantação de agulhas, pressão mecânica sobre os pontos, estímulos elétricos, ultra-sônicos, etc., provocam a sensação de chegada da energia (The Qi), que é produzida provavelmente pela excitação de numerosos receptores, especificamente receptores dolorosos, os que enviam o impulso até o núcleo do trato medular do nervo trigêmio, onde posteriormente é enviado à estrutura reticular do tronco cerebral. O centro reticular possui uma estrutura formada por neurônios ao longo do tronco cerebral e que vão do bulbo ao tálamo. Esta estrutura reticular tem uma composição característica, na qual, este sistema neuronal possui um alto grau de agrupamento dos impulsos nervosos, onde cada impulso regulador da atividade dos órgãos internos e regulador a nível sensorial desempenha um importante papel. As células do núcleo reticular estão constituídas por neurônios de associação do tronco cerebral, onde elas relacionam os impulsos do cérebro e da medula, e as fibras aferentes dos segmentos superiores e inferiores do tronco cerebral. A estrutura reticular elabora um sistema especial de síntese de sinais, que permite considerar à mesma como um viabilizador da ação da auriculopuntura no sistema nervoso, não só no tratamento da dor, como também na regulação da atividade dos órgãos internos. Inúmeros trabalhos estão sendo realizados estabelecendo uma estreita relação sobre a atividade elétrica dos pontos auriculares com o sistema nervoso central, mas consideramos que na atualidade, as respostas sobre os mecanismos de ação neste campo são ainda insuficientes. 3.3 - Relação com as Biomoléculas Os processos fisiológicos do organismo estão mediados por agentes bioquímicos que conformam a estrutura humoral do corpo humano.
  • 13. Center Físio - IMES 1 3 Resultados de pesquisas no Instituto de Medicina Tradicional de Meiyuan, demostraram que cada mudança patológica que se produza em um órgão interno é refletida no ponto correspondente do pavilhão auricular e que a via humoral desempenha um importante papel na trasmissão desta informação ao pavilhão auricular. Nos últimos tempos, tem-se dado muita importância à serotonina (5- hidroxitriptamina), que é um hormônio tecidual de ação local e que foi encontrado também no SNC; quando os níveis de serotonina são elevados, o efeito analgésico é satisfatório. De acordo com experimentos realizados, pode-se comprovar que após uma punção acupuntural, os níveis de acetilcolina no tálamo aumentam e a atividade da colinesterase diminui. Se injetarmos colina em um ventrículo do cérebro bloqueia-se a acetilcolina dentro do cérebro e o efeito analgésico da acupuntura é diminuído. Nota-se então que a ação da acetilcolina na analgesia acupuntural é também significativa. De acordo com os trabalhos científicos realizados no últimos tempos, pode-se determinar a influência que se produzem em substâncias como a 17-hidroxicorticosterona, a monoaminoxidase, as secreções do lóbulo posterior da hipófise, a catecolamina, etc., depois do estímulo dos pontos auriculares. Tudo isto nos ratifica a influência sistêmica que provoca a auriculoterapia e o importante papel das biomoléculas na viabilização de seus resultados terapêuticos. Nos últimos tempos, desenvolveram diferentes teorias, tanto dentro, como fora da China, para tratar de enfocar o fenômeno da auriculoterapia como: - a teoria da transmissão de correntes bioelétricas, onde leva-se em consideração a mudança de potencial de membrana; - a teoria de repressão biológica, na qual se pensa que a auriculoterapia funciona pela repressão de um sinal nervoso sobre outro ou pela elevação do limiar doloroso; - a teoria do sistema sintetizado de sinais, a qual está baseada no descobrimento em 1973, pelo professor Zhang do microssistema do segundo metacarpiano e onde se trata de explicar a chave do fenômeno a nível histológico e bioquímico; - a teoria das comportas, onde a explicação está fundamentada na abertura e fechamento das portas que deixam passar o sinal doloroso pelas fibras aferentes; - a teoria imunológica, onde se dá grande peso à ação da auriculopuntura sobre a imunologia celular.
  • 14. Center Fisio - IMES 1 4 4 - ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR O pavilhão da orelha é uma lâmina dobrada sobre si mesma, em diversos sentidos, ovalada, com uma extremidade superior espessa. Tem a forma de um pavilhão de corneta musical, destinado a captar as ondas sonoras. O pavilhão da orelha está situado em ambos os lados da cabeça, atrás da articulação temporomandibular e da região parotídea, antes da região mastóide e abaixo da temporal, unindo-se à cabeça pela parte média de seu terço anterior. O pavilhão auricular está constituído por um tecido fibrocartilaginoso, como sustentação de suas estruturas anatômicas, está formado também por ligamentos, tecido adiposo e músculo. A parte inferior do pavilhão, é rica em nervos, vasos sangüíneos e linfáticos, mas os terços superiores e o lóbulo da orelha é constituída, em sua maior parte, por tecido adiposo e conjuntivo. É coberto de pele aderente à fibrocartilagem, na face externa e é móvel, na face interna. A pele do pavilhão está separada da fibrocartilagem por um tecido celular subcutâneo muito denso sobre a face externa, enquanto é frouxo sobre a face interna, onde contém alguns grânulos adiposos. A derme do pavilhão é comparativamente mais espessa e, nesta, se distribuem glândulas sebáceas, sudoríparas, capilares, nervos e vasos linfáticos. 4.1 - Nomenclatura Anatômica O pavilhão é dividido para seu estudo em duas faces e uma circunferência. Na sua face anterior se observa uma série de proeminências alternando com depressões, que circunscrevem uma escavação profunda, a concha, no fundo da qual se abre o canal auditivo externo. As proeminências presentes no pavilhão auricular são: hélix, anti-hélix, trago e antitrago. Além destes, o pavilhão da orelha é formado por lóbulo, raiz do hélix, tubérculo auricular, fossa triangular, fossa escafóide, incisura supratrago, incisura do intertrago, fossa superior do antitrago.
  • 15. Center Físio - IMES 1 5 Trago Concha Cava Incisura do Supratago Raiz do Hélix Cruz Superior do Anti - Hélix Fossa Triangular Cruz Inferior do Anti - Hélix Concha Cimba Tubérculo Auricular Fossa Escafoide Hélix Anti - Hélix Antitrago Incisura do intertrago Lóbulo Fossa Superior do Antitrago Figura 05 ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR VISTA ANTERIOR
  • 16. Center Fisio - IMES 1 6 A face posterior do pavilhão é formada por quatro eminências, quatro sulcos e três faces. Faces: - face dorsal do hélix - face dorsal do lóbulo - face que se localiza entre a parte dorsal da fossa escafóide e o dorso do lóbulo Sulcos: - sulco posterior do anti-hélix - sulco da cruz inferior do anti-hélix - sulco da raiz do hélix - sulco do antitrago Eminências: - eminência posterior da fossa escafóide - eminência posterior da fossa triangular - eminência posterior da concha cava - eminência posterior da concha superior
  • 17. Center Físio - IMES 1 7 Figura 09 Eminência Posterior da Fossa Triangular Face Dorsal do Hélix Sulco Posterior do Anti-Hélix Eminência da Fossa Escafóide Sulco do Antitrago Sulco da Cruz Inferior Eminência Posterior da Concha Cimba Face Dorsal entre o Lóbulo e Fossa Escafóide Sulco da Raiz do Hélix Eminência Posterior da Concha Cava Face Dorsal do Lóbulo Figura 06 ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR VISTA POSTERIOR
  • 18. Center Fisio - IMES 1 8 4.2-Vascularização As artérias que irrigam o pavilhão auricular, procedem da artéria temporal superficial e da artéria auricular posterior. A artéria temporal superficial se ramifica para frente do conduto auditivo externo em três ramos: superior, médio e inferior, as quais irrigam principalmente a face anterior do pavilhão. A artéria auricular posterior também se ramifica em três desde a raiz inferior da orelha, para desta maneira irrigar o lado posterior do pavilhão. As veias terminam anteriormente na veia temporal superficial, por trás nas veias auriculares posteriores e na veia mastóidea, e por baixo da jugular externa. Veia Temporal Superficial Veia Auricular Posterior Veia Auricular Posterior Figura 07
  • 19. Center Físio - IMES 1 9 M. Menor do Hélix M. Maior do Hélix M. Auricular Anterior M. do Trago M. Auricular Superior M. Oblíquo M. Auricular Posterior M. do Antitrago Cartilagem Figura 09 Cartilagem Figura 08 4.3- Músculos Se dividem em extrínsecos compreendendo os músculos auriculares anterior, superior e posterior e os intrínsecos que se estendem desde a cartilagem até a pele do pavilhão, sendo eles o músculo maior e menor do hélix, músculo do trago e do antitrago, músculos transverso e oblíquo.
  • 20. Center Fisio - IMES 2 0 4.4 - Inervação São divididos de acordo com sua origem em nervos espinhais, nervos cerebrais e nervos simpáticos. Os nervos motores provêm do facial, os sensitivos têm dupla origem, sendo que o auriculotemporal emite ramos à parte anterior do hélix e ao trago, e o ramo auricular do plexo cervical superficial inerva o resto do pavilhão. 4.4.1 - Nervos Espinais Nervo auricular maior: Origina-se no segundo e terceiro pares do plexo cervical, aprofunda-se por trás do músculo esternocleidomastóideo, até alcançar o pavilhão auricular onde se divide em dois ramos: o ramo inferior ou anterior e o ramo superior ou posterior. O ramo inferior é espesso e parte da raiz do lóbulo da orelha para subdividir-se em três: ramo do lóbulo, ramo central e ramo superior. O ramo do lóbulo toma forma de guarda-chuva por baixo da pele do lóbulo, com pequenos ramos que por sua vez penetram distribuindo-se para o lado externo do lóbulo e outra parte correndo para o trago para entrecruzar-se com o auriculotemporal. O ramo central é, comparativamente mais espesso, o qual se divide por sua vez em dois ramos mais, um que corre para a região do antitrago e outro que ascende desde a região do ponto occipital, para alcançar a face externa do pavilhão. O ramo superior inerva a face interna do pavilhão e se divide por sua vez, em dois ramos, um que atravessa a cartilagem para alcançar a face externa do pavilhão, distribuindo- se ao longo da fossa escafóide e outro que ascende pelo bordo interno do pavilhão. O ramo superior ou posterior do nervo auricular maior se distribui pela parte posterior do pavilhão, obliquamente para cima até alcançar o músculo posterior da orelha, atravessar a cartilagem e distribuir-se pela face interna do pavilhão. Nervo occipital menor: Origina-se também no segundo e terceiro pares do plexo cervical, ascende de maneira oblíqua por trás do esternocleidomastóideo até alcançar o nível da raiz do hélix, para penetrar na cartilagem e distribuir-se em vários ramos que inervam a face anterior, posterior e superior do pavilhão, desta maneira abrange o ápice da orelha, a fossa triangular, a cruz superior e inferior do anti-hélix e a parte superior da fossa escafóide.
  • 21. Center Físio - IMES 2 1 4.4.2 - Nervos Cerebrais Nervo auriculotemporal: Procede do ramo inferior do trigêmio e corre para a face anterior e superior do pavilhão auricular, dividindo-se em finos ramos que inervam a parede anterior do conduto auditivo externo, o trago, o lado superior da raiz do hélix e ascende pelo hélix até a fossa triangular. Em alguns casos, o nervo auriculotemporal estende- se até o lóbulo da orelha e da concha cava, entrecruzando-se com os nervos auricular maior, occipital menor e com o ramo auricular do vago. Ramo auricular do vago: De um segmento do vago que acompanha as veias cervicais, sai um ramo que se une com o nervo glossofaríngeo e com fibras do nervo facial para penetrar na orelha, de onde se distribui no bordo interno do pavilhão e no músculo posterior da orelha, abrangendo a raiz do hélix, a concha cava e em alguns casos chega até a fossa escafóide. 4.4.3 - Nervos Simpáticos De acordo com a inervação do pavilhão auricular podemos assinalar que o lóbulo, o hélix, a fossa escafóide e o anti-hélix, se encontram inervados principalmente por nervos espinais, enquanto que as conchas se encontram inervadas pelos nervos auriculotemporal, vago, facial e glossofaríngeo, principalmente. Como detalhe curioso podemos assinalar que na fossa triangular chegam quase todos os nervos do pavilhão auricular. Os ramos simpáticos que inervam a orelha, procedem das fibras que acompanham as artérias cervicais.
  • 22. Center Fisio - IMES 2 2 Figura 09 INERVAÇÃO DO PAVILHÃO AURICULAR VISTA ANTERIOR E POSTERIOR Nervo Occipital Menor Nervo Glossofaringeo Nervo Facial Nervo Facial Nervo Vago Nervo Vago Nervo Glossofaringeo Ramo do Trigémeo Nervo Auricular Maior
  • 23. Center Físio - IMES 2 3 Pacote de Gânglios Anteriores Pacote de Gânglios Posteriores Pacote de Gânglios Posteriores Figura 10 4.5 - Vasos Linfáticos Os linfáticos da parte anterior do hélix e do trago passarão pelo gânglio parotídeo pré-auricular. Os da face anterior do pavilhão e os que nascem em sua face posterior por trás da concha, são tributários dos gânglios mastóideo, parotídeo e subesternomastóideo.
  • 24. Center Fisio - IMES 2 4 Inervação Auricular e Diferenças de Freqüências Figura 11 - Nervo Auricular Maior - Nervo Occipital Menor - Nervo Vago, Glossofarigeo e Facial - Nervo Auriculotemporal
  • 25. Center Físio - IMES 2 5 5 - FISIOLOGIA DA ACUPUNTURA Segundo YAMAMURA (2001), a acupuntura é o recurso mais utilizado no ocidente, que mediante inserção de agulhas, são feitos a introdução, mobilização, circulação e desbloqueio da energia, além da retirada das energias perversas, promovendo a harmonização, o fortalecimento dos órgãos, vísceras e do corpo. 5.1 - Objetivo da Acupuntura Segundo MACCIOCIA, o tratamento por acupuntura visa: · Conservar a Saúde- evitando doenças · Curar as doenças já instaladas, corrigindo as falhas de perfeita fluência, obtendo o equilíbrio entre as forças ying e yang. · Acalmar as plenitudes, o acúmulo, o excesso e as interrupções (sedação), ou estimar, nos casos de deficiência ou diminuição do fluxo energético (tonificação). 5.2 – Filosofia Chinesa X Fisiologia Humana Se aplicar-mos a filosofia Chinesa, na fisiologia humana, constataremos que esta também obedece a um equilíbrio dinâmico decorrente da influência de estímulos opostos e complementares (YAMAMURA, 2001). Isto é observado em todos os aspectos do dinamismo do corpo: · Sistema simpático ( Yang ) e parassimpático ( ying); · Transporte ativo (yang) e passivo ( ying); etc.
  • 26. Center Fisio - IMES 2 6 Assim a saúde expressa em equilíbrio dinâmico entre aspectos Yang e Ying. A doença se instala quando Há um desequilíbrio entre o Yang e o Ying (YAMAMURA, 2001). 5.3.1 – Mecanismos Fisiológicos Segundo YAMAMURA (2001), são aceitos três mecanismos para explicar a ação da acupuntura: · Mecanismo Energético: Trata-se do Zan Fu e dos canais de Energia. A agulha tem o poder de alterar a polaridade dos canais de energia, estimulando a melhora da condução do Qi. · Mecanismo Humoral: Relacionado com a produção de substâncias (neurohormônios, neurotransmissores e hormônios. O efeito humoral depende indiretamente do sistema nervoso central, que determina a liberação, no nível endócrino, das substâncias encontradas no sangue. · Mecanismo Neural: Eletrofisiologicamente algumas áreas da pele, comparadas com regiões adjacentes, apresentam melhor condutibilidade elétrica por diminuição de resistência. Essas áreas são coincidentes com a descrição dos pontos de acupuntura, e que a diferença de potencial elétrico nesses locais não é constante, variando de acordo com a influência de fatores internos do corpo humano ( doenças, fadiga e emoções) e também fatores ambientais ( temperatura, estações do ano, ciclo horário).Além disso, há uma concentração de terminais nervosas livres e encapsuladas, de receptores articulares, órgão tendinoso de Golgi e fusos musculares, maior nas áreas do corpo relacionadas com os pontos.
  • 27. Center Físio - IMES 2 7 Os estímulos que as agulhas desencadeiam nos diferentes receptores nervosos, podem explicar os múltiplos efeitos observados, pois o sistema nervoso é específico cm relação à via de condução dos estímulos e, conseqüentemente, as respostas também são específicas (YAMAMURA, 2001). Os estímulos podem variar de acordo com a manipulação efetuada ao se inserir a agulha, intensidade, movimentos giratórios e à freqüência, esses fatores devem determinar liberação de neurotransmissores específicos nas sinapses, excitando-as ou inibindo-as, desencadeando respostas diferentes (YAMAMURA, 2001). Figura 12
  • 28. Center Fisio - IMES 2 8 Segundo YAMAMURA (2001), inserindo-se uma agulha em um ponto de acupuntura, sempre se está desencadeando uma ação que abrange os três níveis: energético , humoral e neural. Dependendo da função de cada ponto da acupuntura, um desses mecanismos prevalece sobre os demais, desse modo, entende-se a concepção da indicação dos diversos pontos para as mais diversas patologias. Os efeitos combinados da ação do Qi nos canais de energia, que se faz de maneira primária, agem sobre o sistema nervoso autônomo e/sobre o sistema nervoso central, assim como no Xue (sangue), difundindo o Qi e os substratos (hormônios, hormônios cerebrais, etc.) provocando as reações (analgesia, hipoalgesia, hiper ou hipofunção das estruturas orgânicas) quando se estimulam os pontos de acupuntura ( YAMAMURA, 2001. pág.LIX ). A inserção das agulhas, determina segundo YAMAMURA (2001), três níveis de efeito: · LOCAL: O estímulo nociceptivo gerado pela inserção da agulha gera três efeitos locais: elétrico, neuroquímico, misto. A manipulação das agulhas causam lesões celulares, estas estimulam o aparecimento se substâncias bioquímicas( algógenas: substância P, tramboxano dos tipos A, B e prostaglandinas PGE e PGD), estas por sua vez irão estimular a produção de quimioreceptores e substância P que ativam mastócitos que atuam: 1 - liberando bradicinina, serotonina, íons potássio e prostaglandinas que estimulam quimiorecptores, afim de diminuir o limiar de excitação das fibras nervosas.
  • 29. Center Físio - IMES 2 9 2 - liberando histamina que estimula fibras C e promovem vasodilatação capilar. · MEDULAR: Quando o estímulo chega à medula, pode, através do trato de Lissauer, promover associações segmentares acima e abaixo do nível medular da estimulação primária, ocorrendo, no nível das lâminas de Rexed, sinapses com interneurônios ( intermediadas pela substância P). O estímulo aferente chega ao corno posterior da medula pelas fibras somáticas e: 1 – faz sinapse com neurônios homo e/ou contralaterais para formar o arco reflexo somato-somático. 2 – faz sinapses com neurônios pré-ganglionares simpáticos para formar o arco reflexo somato-visceral. 3 – faz sinapses com neurônios do trato próprio-espinhal, que estabelece, no nível medular, associação de segmentos superiores com os inferiores, conectando os plexos braquial, lombar e sacral. · CORTICAL: Os estímulos projetados da medula para o encéfalo, ativando ou inibindo várias estruturas importantes: 1- Formação Reticular: É nesse nível que há a separação dos estímulos, pela lei de especificidade dos receptores,descrita GYTON (2003), pois a formação reticular mantém relação nos dois sentidos com o cérebro, cerebelo e medula,sendo suas funções:controle da atividade elétrica cortical, controle eferente da sensibilidade, controle do sistema nervoso autônomo , sistema límbico e hipotálamo, controle da motricidade somática, controle neuroendócrino, controla integração dos reflexos, controla centro respiratório e vasomotor ( MACHADO,1998).
  • 30. Center Fisio - IMES 3 0 2- Via trato espinotalâmica: Via somatotópica, há a representaçã das diferentes partes do corpo no giro pós-central (área 3, 2, 1 de Brodmam),gera sensação de dor bem localizada,dor em pontada, superficial. 3- Trato Paleoespinotalâmico: Espalham o estímulo pelo córtex, e gera a ativação cortical para a sensação da dor. Dor pouco localizada, profunda, crônica, dor em queimação. 4- Interage no sistema nervoso autônomo no nível do hipotálamo. Sistema límbico: regulando o sistema neuroendócrino.
  • 31. Center Físio - IMES 3 1 O STRESS E SEUS EFEITOS SOBRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO Hipotálamo Peptídeos opiáceos Sistema nervoso autônomo Hipófise Hormônios de crescimento ACTH Beta endorfina Outros Hormônios Supra renal Córtex Medula Esteróides Catecolaminas Encefalina SISTEMA IMUNOLÓGICO STRESSE Figura 13
  • 32. Center Fisio - IMES 3 2 6 - SEMIOLOGIA M.T.C. = Zang / Fú Fú = Todos chegam uma orelha Zang = Ligados via canal secundário e acoplados (Lo) 6.1 - Classificação Tipológica Direita (Yang) Orelha Esquerda (Yin) Orelha Direita (Yang) Indivíduo Dextro Orelha Esquerda (Yin) Orelha Direita (Yin) Indivíduo Sinistro Orelha Esquerda (Yang) O hemisfério cerebral possui uma dominância em 80% dos indivíduos são dextros. A orelha dominante deve receber o primeiro estímulo no ponto auricular. } } }
  • 33. Center Físio - IMES 3 3 6.2 - Etapas do diagnóstico a) Anamnese e Interrogatório; b) Inspeção; c) Palpação; d) Diagnóstico clétrico. 6.3 - Coloração § Palidez Þ rim § Eritrose Þ coração § Verde Þ fígado § Cinza Þ pulmão § Amarelada Þ baço § Azulada Þ fígado 7. TIPOS DE ESTÍMULO: Bidigital Pontual 1. Agulhas Filiformes 2. Agulhas semipermanentes }
  • 34. Center Fisio - IMES 3 4 3. Térmico (Moxabustão) 4. Esferas Metálicas 5. Laser 6. Massagem 7. Elétrico 8. Cromopuntura 9. Injeção Intradérmica (homeopuntura) 8. MÉTODOS DE TRATAMENTO - Medicina Tradicional Chinesa - (MTC) através dos Cinco Elementos; - MTC através das alterações dermato - funcionais e estruturais encontradas no pavilhão auricular; 8.1 – Técnicas de Tratamento Para o tratamento adequado pela Acupuntura Auricular é indispensável conhecer a exata localização dos pontos auriculares e suas funções energéticas. Esses pontos podem ser localizados por meio de aparelhos localizadores de ponto de acupuntura ou investigando a ocorrência de pontos dolorosos, bem como alterações de pele da orelha, pápulas, eczemas, etc. Uma vez determinados os pontos auriculares a serem estimulados, devem ser considerados outros aspectos na técnica da Acupuntura Auricular, como ângulo de inserção da agulha auricular, velocidade da inserção da agulha e profundidade. A direção é muito importante pela variação do tamanho da orelha ou porque, com a mudança da direção de inserção da agulha podem-se obter resultados diferentes. As agulhas são introduzidas com ângulo de 90º nos pontos auriculares da concha e na zona dos membros superiores, membros inferiores e coluna, as agulhas devem ser introduzidas com ângulos de 45º a 60º.
  • 35. Center Físio - IMES 3 5 Devido à orelha ser bastante irrigada e muito sensível, é conveniente realizar a introdução rapidamente a fim de se evitar a dor, devendo ser suave a manipulação. A profundidade dependerá do estímulo que se deseja efetuar, quanto mais profundo, maior o estímulo. De modo geral, doenças mais agudas ou graves necessitam de um estímulo maior, e nos casos crônicos ou doentes com baixa resistência, convém realizar um estímulo mais suave. Na inserção profunda, a agulha deve atravessar a cartilagem, sem ultrapassar a pele na região posterior da orelha, enquanto as superficias devem atravessar apenas a pele e chegar à cartilagem. Quando se aplicam as agulhas corretamente quanto à posição, à mobilização e a profundidade, sensação quase imediata produzida na orelha é de calor, dor, aquecimento, frio ou de pressão, que são indícios de que o procedimento foi eficaz. Uma vez obtida uma dessas sensações, as agulhas devem ser giradas entre os dedos em movimento de vaivém de 120º a 180º, estimulando-se para que se obtenha o efeito esperado. Quando se deseja colocar agulha semipermanente, deve-se colocá-la após a estimulação com agulha auricular, para a eficácia integral desse procedimento. - Agulhas filiformes; - Agulhas filiformes associado à estimulação elétrica; - Agulhas filiformes em pontos sistêmicos e auriculares associadas à estimulação elétrica (ponto ASHE + P.A. correspondente) - Agulhas semipermanentes e todos os tipos de estímulos . 9. ESCOLA FRANCESA Dr. Paul Nogier – Novo Enfoque Auriculoterapia. – Data foi científica. – Representação esquemática do pavilhão auricular. – Redução ou eliminação álgica pelo estímulo doloroso no ponto.
  • 36. Center Fisio - IMES 3 6 – Reflexo vaso- neural na orelha – Reflexo aurículo-cardíaco-alteração na corrente sangüínea a nível da artéria radial do punho. – Correlação do feto com o pavilhão auricular. O reflexo Vásculo-Neural (de Noiger) na Orelha Figura 14
  • 37. Center Físio - IMES 3 7 Imagem do feto no pavilhão auricular Figura 15 Representação do Feto no Pavilhão Auricular. Disposição gráfica dos Órgãos no Pavilhão. Figura 16
  • 38. Center Fisio - IMES 3 8 9.1 - Correspondências entre Freqüências – Inervações – Áreas Somatotópicas Zona Freqüência Área Correspondência Inervações A 2,5 Hz Celular Cavidade bucal, ânus, genital, ocular, auditiva VII craniano B 5Hz Trófica Aparelho digestivo Nervo vago C 10Hz Cinética Sistema motor, membros, renal, aparelhogenital N.trigêmio D 20Hz Associativa BaçoeFígado E 40Hz Nervosa Medula espinhal, SNC, colota craniana Plexocervical superficial F 80Hz Metabólica Face, região cerebral subcortical Plexocervical superficial G 160Hz Psíquica Córtex cerebral, região frontal, nasal Plexocervical superficial Quadro 01
  • 39. Center Físio - IMES 3 9 RELAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS COM ÁREAS CORPORAIS Figura 17
  • 40. Center Fisio - IMES 4 0 RELAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS COM ÁREAS CORPORAIS E AURICULARES Figura 18
  • 41. Center Físio - IMES 4 1 Descrição do Quadro 1 – Relação Área – Freqüências Com relação à orelha, a divisão das zonas de freqüência é como segue, colocando- se para cada uma a freqüência original de Nogler (a citada nos seus primeiros trabalhos e que é, ainda, a disponível na maioria dos aparelhos em uso no Brasil). ÁREA A – 292 OU 2,5 Hz Localiza-se na face inta do trago, inervada pelo nervo intermediário, com polaridade parassimpática. Relaciona-se aos influxos interoceptivos do parassimpático craniano. Diagnosticam-se nela deficiências constitucionais (insuficiências funcionais familiares, más formações congênitas), inflamações ou neoplasias (câncer, leucemias, etc.) e desestruturação (cicatrizes, escleroses). Tem-se como ponto mestre o ponto O. ÁREA B – 584 OU 5Hz Corresponde à concha, inervada pelo nervo vago, com projeção visceral, de origem endodérmica e polaridade parassimpática, portanto, ligada a trofotropismo, assimilação e anabolismo. Altera-se pelas afecções nutricionais celulares e teciduais. Consideram-se nesta área também as perturbações da irrigação sangüínea do tecido, como, por exemplo, infarto do mesentério ou do miocárdio ou renal. Tem-se como ponto mestre o ponto zero (anterior e posteriormente). ÁREA C – 1.168 OU 10Hz Corresponde à área do pavilhão, de origem mesodérmica, inervada pelo trigêmeo.
  • 42. Center Fisio - IMES 4 2 Apresenta-se com polaridade simpática. Relaciona-se aos movimentos do corpo, sendo uma área ergotrópica. Investigam-se nesta área as afecções agravadas pelo movimento, especialmente afecções osteomusculares e vasculares. V.G. cólicas que aprecem na marcha e asma agravada pelo movimento. Localiza-se na fase posterior do lóbulo. Cobre também a face do antitrago, inervada por ramos do plexo cervical superficial. Contém fibras sensitivas, autônomas e motoras. É uma área onde se projetam as formações subcorticais. Tratam-se nela tiques, espasmos (blefaroespasmos, torcicolo espasmódico), gagueira), nevralgias mal sistematizadas (Horton, cefaléias temporoparientais, faciais atípicas, enxaquecas oftálmicas), choques emocionais influentes de imagens sonoras ou visuais, Tem-se como ponto mestre o ponto do tálamo (seja externa, seja internamente). ÁREA G – 146 OU 160Hz Localiza-se na face anterior do lóbulo, inervada por ramos da supracervical superficial. É uma área de projeção cortical. Condiciona as patologias psíquicas onde localizam- se os pontos para o tratamento das afecções dependem da intelectualidade ou da afetividade. Pesquisam-se nesta área as paresias ou paralisias neuróticas. Na face mastoidiana do lóbulo tem-se o ponto mestre, o ponto sensorial, também conhecido como ponto do olho. 9.2 – Localização dos Pontos - 37 pontos 07 pontos de comando 30 pontos mestres }
  • 43. Center Físio - IMES 4 3 9.3 – Mapa de Auriculopuntura (Escola Francesa) Figura 19
  • 44. Center Fisio - IMES 4 4 ORDEM NUMÉRICA ORDEM ALFABÉTICA 1 – Olho Auditivo 05 2 – Olfativo Agressividade 17 3 – Maxilar Alegria 24 4 – Pulmões Biliar 11 5 – Auditivo Coração 10 6 – Estômago Darwin 25 7 – Garganta Estômago 06 8 – Gônadas Genital 29 9 – Pâncreas-Baço Joelho 14 10 – Coração Gônadas 08 11 – Biliar Garganta 07 12 – Retal Maxilar 03 13 – Ciático Membro Inferior 22 14 – Joelho Membro Superior 23 15 – Rim Medular 30 16 – Trigêmeo Olho 01 17 – Agressividade Olfativo 02 18 – Trago Ombro 20 19 – Pele Pancrêas-Baço 09 20 – Ombro Pele 19 21 – Zero Ponto Cerebral 27
  • 45. Center Físio - IMES 4 5 22 – Membro Inferior Ponto Occipital 28 23 – Membro Superior Pulmões 04 24 – Alegre Retal 12 25 – Darwin Rim 15 26 – Siniese Ciático 13 27 – Ponto Cerebral Sintese 26 28 – Ponto Occipial Trago 18 29 – Genital Trigêmeo 16 30 – Medular Zero 21 LOCALIZAÇÃO – INDICAÇÃO 1. Ponto Olho (anterior-posterior) Centro do lóbulo Ação principal: olhos. Ação secundária: SNA, sonho, tônus, digestiva. 2. Ponto Olfato (anterior-posterior) Abaixo do sulco pré-lobular. Ação principal: nariz, afetividade Ação secundária: fígado, alergia, asma, vias respiratórias.
  • 46. Center Fisio - IMES 4 6 3. Ponto Maxilar (anterior-posterior) No limite entre porção inferior da fossa escafa com o lóbulo. Ação principal: dentes. Ação secundária: membro superior, bexiga, libido, extremidades, gengivite, periodontite, analgésico para a região maxilar. 4. Ponto Pulmão (anterior-posterior) No centro da hemiconcha inferior. Ação principal: aparelho respiratório. Ação secundária: sistema nervoso, pele, mucosa e digestivas; angústia, depressão. 5. Ponto Auditivo (bordo) Bordo do tragus, sobre o tubérculo superior. Ação principal: N. Auditivo. Ação secundária: afetividade, metabolismo celular. 6. Ponto Estômago (anterior-posterior) Na raiz do hélix entre a incisura do hélix e a parede medial do ante-hélix. Ação secundária: vísceras abdominais, emotividade, ansiedade, obesidade, gastrite.
  • 47. Center Físio - IMES 4 7 7. Ponto Garganta (anterior) Na incisura supratragiana Ação principal: orofaringe. Ação secundária: afetividade, genitália. 8. Ponto Gônadas (anterior-posterior) No limite entre a porção inferior e a porção média do hélix. Ação principal: genital Ação secundária: afetividade, atua sobre a libido. 9. Ponto Baço-Pâncreas (anterior) No centro do um terço posterior da concha superior Ação principal: Baço e pâncreas exócrino. Ação secundária: equilíbrio, SNV, afetividade, digestiva, sistema imunológico e muscular. 10. Ponto Coração (anterior-posterior) No ante-hélix sobre a linha imaginária que passa do ponto zero a T4. Ação: ansiolitico, circulatório, vascular, digestivo e lingua. 11. Ponto Biliar (anterior direito) Na concha superior, no limite entre a parte média e a superior desta a meia distância entre a raiz do hélix e o rebordo do ante-hélix. Ação principal: biliar e fígado Ação secundária: psíquico
  • 48. Center Fisio - IMES 4 8 12. Ponto Recto (anterior-posterior direito) Hélix ao nível do bordo inferior do ramo inferior do anti-hélix. Ação principal: veias hemorroidais. Ação secundária: orofaringe, intestino, bexiga, psiquismo, conflitos infantis 13. Ponto Ciática (anterior-posterior) Sobre o ramo inferior do anti-hélix. Ação principal: nervo ciático, região lombar. Ação secundária: olho. 14. Ponto Joelho: (anterior-posterior) Centro da fosseta triangular. Ação principal: joelho. Ação secundária: audição. Atua sobre a libido, distúrbios do crescimento. 15. Ponto Rins (anterior-posterior e linear) No hélix, nível do eixo da bissetriz que parte do vértice da fosseta triangular, se entende linearmente até nível do ponto de Darwin. Ação principal: renal. Ação secundária: SNV. Ossos, dentes, função geniturinária, conflitos da infância.
  • 49. Center Físio - IMES 4 9 16. Ponto Mestre do Nervo Trigêmeo (borbo) No bordo lobular do ângulo bélico lobular até o ponto de projeção de reta do ponto zero ao ponto nº29 (genital). Ação principal: N. Trigêmeo, SNV, comportamento. Ação secundária: comportamento, antitóxico. 17. Ponto Mestre da Agressividade (anterior-posterior) Acima do sulco pré-lobular. Ação principal: comportamental, cauda eqüina, genitais. 18. Ponto Mestre Tragus (anterior) Fica a 2,5 cm à frente do sulco pré-tragiano. Ação principal: tônus, genitália externa. Ação secundária: audição 19. Ponto Mestre da Pele (anterior-posterior) No tragus próximo ao rebordo medial Ação principal: pele Ação secundária: sistema reticular, comportamento, vias respiratórias 20. Ponto Mestre do Ombro (anterior-posterior) No ante-hélix ao nível do ponto da terceira vértebra cervical. Ação: ombro
  • 50. Center Fisio - IMES 5 0 21. Ponto Mestre Zero (anterior) Na incisura da raiz do hélix. Ação: pavilhão auditivo externo. 22. Ponto Mestre Membro Inferior (anterior) A 1mm acima do ponto zero Ação: motricidade do membro inferior e sensibilidade do mesmo membro. 23. Ponto Mestre Membro Superior (anterior) A 2 mm do ponto nº 22 Ação: sensibilidade do membro superior. 24. Ponto Mestre Alergia (bordo) No ápice auricular e na face anterior no hélix, nível do ápex da orelha. Ação: imunológica, afetividade. 25. Ponto Mestre Darwin (bordo) No tubérculo auricular (Darwin). Ação: sensibilidade. Imunológica.
  • 51. Center Físio - IMES 5 1 26. Ponto Mestre de Síntese (posterior) Na junção mastóide da orelha, nível da porção superior e posterior do lóbulo. Ação: geral, sensitiva, motora, psíquica. 27. Ponto Mestre Cerebral (anterior-linear) No ápice do antitragus Ação: talâmica, psiquismo. 28. Ponto Mestre Occipital (anterior-posterior) No limite entre antitragus-ante-hélix. Ação: sensibilidade e motora mesodérmica. 29. Ponto Mestre Genital (anterior-posterior) Na extremidade anterior do antitragus. Ação: genital externa, olho, libido. 30. Ponto Mestre Medular (bordo) No bordo do hélix, nível da projeção de reta (ponto 21-20) Ação: sistema nervoso periférico, imunológica
  • 52. Center Fisio - IMES 5 2 10- ESCOLA CHINESA 10.1 –Localização dos Acupontos Vista Anterior Figura 20
  • 53. Center Físio - IMES 5 3 Figura 21 10.2 –Localização dos Acupontos Vista Posterior
  • 54. Center Fisio - IMES 5 4 11 - ESCOLA BRASILEIRA No Brasil os aborígenes, antes do descobrimento já se praticava uma Acupuntura primitiva, faz parte da cultura indígena o costume de implantar estiletes de madeira no lóbulo auricular em períodos de guerra em pontos que coincide com o acuponto da agressividade. Muitos instrumentos estão presente no museu de Manaus demonstrando a utilização de instrumentos rudimentares utilizados pelo pajé com finalidade terapêutica, vinculado ao ritual religioso. No folclore brasileiro a figura de São Sebastião (padroeiro da Acupuntura), nota-se a presença de flechas inseridas nos acupuntos somáticos. Sabe-se também que na prática médica da acupuntura primitiva no Brasil era comum a cauterização e até mesmo a remoção parcial do ante-hélix no tratamento de dores crânio – faciais. A escola brasileira hoje, utiliza na aplicação a junção de indicações terapêuticas das escolas Francesas e Chinesa de Auriculoterapia, procurando através da avaliação palpatória definir qual o melhor ponto ou a combinação destes nos esquemas terapêuticos. 12 - EFEITOS COLATERAIS Às vezes os pacientes podem sentir tonturas, palidez, suor frio ou lipotimia. A fim de evitar esses efeitos colaterais, é conveniente fazer as aplicações com o paciente deitado. Na ocorrência de desmaio, as agulhas devem ser retiradas de imediato e o paciente deve ser posicionado com a cabeça mais baixa que o corpo, além de puncionar os pontos auriculares occipital, supra-renal, coração e córtex occipital ou os pontos de acupuntura sistêmicos VG26 ou VC24 . 13 - CONTRA-INDICAÇÃO Em mulheres com menos de 5 meses de gravidez, ou em mulheres com história de abortamento espontâneos.
  • 55. Center Físio - IMES 5 5 Do 5º ao 9º mês não podem ser estimulados os pontos auriculares: ovário, útero, secreção glandular, abdômen e pélvis, pois podem desencadear contrações uterinas. Para os pacientes desnutridos com baixa resistência física, debilitados ou hipotensos, deve-se tomar cuidados para não usar muitos pontos auriculares nem fazer estímulos fortes, pois podem causar efeitos colaterais indesejáveis. A inflamação ou infecção da orelha contra-indicam inserções auriculares. 14 - A LATERALIDADE AS CICATRIZES E AS DISFUNÇÕES PATOLÓGICAS. O ser humano é lateralizado, 90% são destros e 10% são canhotos e ou canhotos contrariados (1% verdadeiros canhotos e 9% relativos). Existem diferenças de personalidades e hábitos de indivíduos com dominância cerebral à direita e à esquerda. Alterações na dominância cerebral podem levar a patologias de lateralidade. Existem fundamentalmente duas patologias da lateralidade. São os casos do canhoto contrariado e do bloqueio de lateralidade. 14.1 - Lateralidade no Canhoto Contrariado (C.C). É uma patologia típica dos homens, quase não existe em mulheres, sendo que no C.C. o hemisfério cerebral artificialmente desenvolvido é contrário do naturalmente desenvolvido. Trata-se de crianças originalmente canhotas cujos pais forçaram o aprendizado do uso predominante da direita, criando-se um falso hemisfério dominante. Quando criança e adolescente, apresentaram transtornos escolares como dificuldade de aprendizagem, gagueira, mau comportamento entre outros transtornos. Quando adultos jovens, apresenta problemas de inadaptação social e sintomas de carência afetiva, sendo indecisos na escolha de carreiras, quando adulto, apresenta distúrbios do sono, úlceras, taquicardia entre outros sintomas. 14.2 - Reconhecimento de um C.C. Á inspeção e à anamnese verifica-se:
  • 56. Center Fisio - IMES 5 6 - qual a perna dominante - o olho dominante - a mão que retira objetos do bolso 14.3 - Bloqueio de Lateralidade Quando ocorre o bloqueio, desenvolve-se o lado oposto, ou seja, um destro bloqueado terá seu Hemisfério Dominante predominando sobre o Hemisfério Esquerdo, contrariando sua natureza, isto pode-se desenvolver depressão nervosa, fadiga psicológica, problemas de memória, neurastenia. As causas que levam a Bloqueio de lateralidade são: traumatismos físicos, uso de tóxicos como maconha heroína por exemplo, uso de anti - depressivos, e quando se para de fumar também se produz bloqueio de hemisférios. 14.4 - Tratamento da Influência de Lateralidade Destro: trata-se na orelha direita Canhoto: trata-se na orelha esquerda Canhoto contrariado: os pontos encontram-se mais na orelha esquerda, sendo poucos da orelha direita, portanto trata-se a orelha esquerda. 14.4.1 - Detecção de Bloqueios com Emprego do DB 165: Com este aparelho é possível realizar de maneira confiável os problemas dividindo- se as zonas de fotopercepção em 4, com freqüências particulares. No indivíduo separa-se pela linha mediana cruzada por uma linha horizontal traçada justamente por baixo dos rebordos dos olhos, ficando assim divididos em quatro quadrantes: superior direito (QSD), superior esquerdo (QSE), inferior direito (QID), e inferior esquerdo (QIE). É um esquema duplamente4 simétrico no destro normal (não contrariado), veja figura. Vai-se se encontrar na fronte direita (medida na fronte) e no hemicorpo esquerdo (medido na escápula) resposta de V.A. S., alteração do pulso na artéria radial mediante a
  • 57. Center Físio - IMES 5 7 estimulação luminosa de determinada área do corpo com freqüência específica para aquela região. A emissão em alta freqüência (A . F.), que corresponde a cerca de 8,4 htz, na fronte esquerda, medida sobre a mesma e no hemicorpo direito, medido na escápula uma freqüência de 3,9 hertz, tida como baixa freqüência (B.F.) Explicando o que ocorre: Se se projeta, no destro, uma estimulação luminosa de alta freqüência com o Db 165 sobre o QSD e sobre o QIE vai se Ter o VAS. Da mesma forma se se projetar baixa freqüência sobre o QSE e o QID. Em outras palavras, ao se projetar baixa freqüência sobre o QSD, ou QIE não vai ocorrer VAS. No caso do canhoto as freqüências que vão dar respostas são as invertidas. Desta maneira avalia-se a lateralidade do indivíduo. O desparasitamento, de que é composto o tratamento que se utiliza nos CC, consiste em passar uma corrente eletromagnética de 4 a 11 hertz entre 2 eletrodos colocados sobre a testa durante 15 minutos. Nos alcólatras ou mesmo nas intoxicações por drogas não se obtém o VAS, e o exame fica impossibilitado. Os bloqueios centrais são encontrados sobre a fronte. Quando se encontram bloqueios debaixo da escápula, em casos de parasitagem direita ou esquerda, trata-se de problemas cervicais baixos, como os da sétima cervical ou caso da síndrome da primeira costela. Neste caso as alterações vão ser de um só lado, quer dizer, vai-se Ter de um lado uma parasitagem de alta ou baixa freqüência. Em outras palavras, a presença de A . F. e A . F. num mesmo hemicorpo constitui-se em outra forma de diagnosticar a síndrome da primeira costela, caso não há reação pode se pensar em Câncer. 14.5 - Fatores quem influem na Fotopercepção A terapia tem por objetivo resolver os problemas de fotopercepção cutânea, os seguintes procedimentos devem ser realizados na seguinte seqüência. 1) Tratamento sobre a pele, por meio de uma lâmpada branca pulsada a 9 hz, 2 a 3 vezes
  • 58. Center Fisio - IMES 5 8 por semana, para estimular a fotopercepção, com o paciente desnudo e olhos tapados; 2) O segundo tratamento é do cicatrizes tóxicas, que levam a um fenômeno de esgotamento do VAS, seu tratamento é através da auriculoterapia, encontrando o problema, busca-se o dermátomo correspondente e trata-se sobre a borda da orelha a cicatriz tóxica e psíquicas, descritas mais adiante dado a suas particularidades e importância; Um ponto muito importante relativo ao fenômeno de esgotamento do VAS é o ponto chamado hepático ou cicatriz hepática. Foi descoberto por Dr. Bricot e se encontra na aurícula direita, sobre o raio do fígado. Sendo encontrado em que teve hepatite viral levando a sequelas importantes como problemas digestivos, cefaléia e fadiga. Este ponto tem uma ação particular, porém por ser muito pequeno, deve ser picado e localizado com muita precisão. O mesmo pode ser localizado e encontrado pelo seguinte método: Dirige-se 3 ou 4 flashes, e quando não ocorrer mais o VAS, pica-se a orelha, ao se atingir o ponto há um forte rebote no VAS, ou seja o mesmo fica mais forte, porém ao se enviar uma luz sobre o ponto nada ocorre. Ao se colocar a agulha nesse ponto a fotopercepção volta ao normal. Este ponto age prontamente no tratamento de intemperâncias alimentares em que a cefaléia é sintomas associados a pessoas com história de hepatite obesidades com hipertensão arterial, passando por certas hipotensão ortostática, onde normalmente estes fatores se encontram associados.
  • 59. Center Físio - IMES 5 9 14.6 - Esquema Simplificado de tratamento: Normalmente quando existem distúrbios de lateralidade, os pontos dolorosos são encontrados na orelha esquerda em vez da direita. Quando não se encontram pontos dolorosos nem á direita e nem a esquerda pica o ponto zero (O) para que apareçam. Para ativação da endorfinas e necessário aguardar trinta minutos, deve- se picar os pontos na seguinte ordem: (zero), R (recordações), ponto da obesidade, localizando o mais sensível entre os três. Os pontos do estômago deve ser investigado, utilizar os pontos citados acima com agulhas semi - permanentes. 15 - TRATAMENTO DAS CICATRIZES TÓXICAS As cicatrizes tóxicas (CT),podem pertubar a foto percepção cutânea, provocando alterações diversas, entre elas a obesidade, fadiga geral (mais comum das manifestações), vertigens, cafaléias, hipo ou hiper tensão arterial. Sendo comum após dois ou três flashs o fenômeno de esgotamento do VAS. As cicatrizes horizontais, são as mais nocivas que as verticais, sendo as das cirurgias tireoideanas, plásticas mamárias, dermolipectomias, cesarianas as que mais trazem alterações de fotopercepção. Não existe nenhuma relação ao tamanho e forma da cicatriz com a presença ou não do fenômeno. Nem toda cicatriz é tóxica, exemplo as cicatrizes por queimaduras. As cicatrizes tóxicas podem apresentarem-se inflamadas, avermelhadas e com a formação de quelóides. O que existe de mais profundo no homem é a pele (Paul Eluard), a mesma é um elemento de esterocepção , sendo também o suporte para os meridianos de acupontos. As alterações deste vêm essencialmente de certas cicatrizes que têm um efeito nefasto sobre todo o organismo, damos o nome a isto de cicatrizes patológicas, sendo de extrema freqüência no dia a dia, podendo desregular o organismo de diversas formas: em alterações
  • 60. Center Fisio - IMES 6 0 posturais, energética por ação sobre os meridianos, metabólicas por secreção de adrenalinas induzida por certas cicatrizes hipertróficas. Figura 22 D.M T.A.P. T.N. L. C.M. F.P.V. O.R. C.G.M. C.P. Os Captores Somestésicos Cutâneos
  • 61. Center Físio - IMES 6 1 16 - FISIOPATOLOGIA DAS CICATRIZES Toda cicatriz hipertrófica, retraída ou queloidal, poderá esticar os extero-ceptores cutâneos e provocar informações aberrantes no nível das entradas polissinápiticas do arco gama, estimulando este último e levando a um ajustamento errôneo do músculo correspondente. Onde as cicatrizes medianas e anteriores provocam um desequilíbrio anterior do centro de gravidade e as cicatrizes laterais provocam rotações. Os músculos tentam se ajustar aos estímulos desencadeados pelos exteroceptores. A pele e o sistema nervoso trabalham juntos. Uma pertubação na pele pode vir a pertubar o sistema nervoso, bem como uma pertubação no sistema nervoso pode pertubar a pele. As doenças relacionadas a essas pertubações são as neurodermatites e as dermatoses. Pelas vias Polisinápticas chegam as informações provindas, entre outras, da pele, servindo os interneurônios de relês Figura 23 Vias Polisinápticas Anteparo Gama
  • 62. Center Fisio - IMES 6 2 Uma cicatriz pode inclusive trazer distúrbios nervosos a nível sinápitico, as principais alterações que podem ser encontradas, são do tipo: a) Bioenergética b) Metabólica c) Posturais a) Alterações Bioenergéticas: Pesquisas na França e Alemanha, têm demonstrado, que a secção de pontos e de meridianos de acupuntura, não será incólome , sendo sua importância tanto maior quanto for o resultado da cicatrizes hipertrófica resultante, e dependendo do tipo de circulação de energia do meridiano diferentes tipos de alterções podem ocorrer, de plenitude ou vazio. Estas cicatrizes muitas vezes não permitem que sejam nem mesmo tocadas, mesmo que em áreas vizinhas. b) Alteração Metabólica. Quando se toca uma cicatriz patológica provoca uma queda da onda estacionária do pulso radial, (VAS) sendo o meio que nos permite diagnosticá-la. Este fato se deve a um brusco fechamento dos canais de shunts artério venoso, em face a secreção de adrenalina, resultante da massagem nociceptiva cutânea, que é de tal forma que provoca uma sensibilização destes receptores providos de glomus e por isto uma secreção de adrenalina. Este fato é de suma importância, pois os constantes estímulos da vestimenta provocam constantes descargas de adrenalinas, levando as conseqüências das mais diversas, desde distonia neurovegetativa à espasmofilia , às obesidades com hipertensão arterial, passando por certas hipotensão ortostática, onde normalmente estes fatores se encontram associados.
  • 63. Center Físio - IMES 6 3 c) Alteração sobre Correções Posturais As cicatrizes por muitas vezes chegam a bloquear correções que deveriam ser realizadas por palmilhas, que devem sempre preceder seu tratamento ou ser realizado em conjunto para surtirem efeitos. 17 - EXEMPLOS DE DISTÚRBIOS PATOLÓGICOS PROVOCADOS POR CICATRIZES TÓXICAS: 1- Rinite Alérgica 2- Enxaqueca 3- Depressão 4- Psoríase 18 - PRINCIPAIS LOCALIZAÇÕES DAS CICATRIZES TÓXICAS: - abaixo da mama, decorrentes de cirurgias estéticas ou mastectomias; - nos lados dos ombros, decorrentes de vacinas - no couro cabeludo - na orofaringe (amigdalectomias) - região inguinal (apendicectomias) - abdômem baixo próximo aos púbis (cesarianas) - abdominais em face a estética ou de colecistectomias Observação, procurar sempre no interrogatório, além de outros aspectos relacionar a cirurgia com o início dos sinais ou sintomas.
  • 64. Center Fisio - IMES 6 4 19 - AVALIAÇÃO DAS CICATRIZES (INTERROGATÓRIO) Muitas vezes o paciente já faz a ligação do início da patologia com a surgimento da cicatriz, ou cabe ao examinador descobrir estas relações existentes entre a intervenção o início ou agravamento de uma patologia mantendo relação ao ato cirúrgico ou trauma. Os histórico com relação a cicatrização, supuração, orifícios de drenagem serão elementos suspeitos. 19.1 - O EXAME DA CICATRIZ Na inspeção a apresentação hipertrófica ou retraída, puxando em todos os casos a pele circundante, a tentativa de esticá-la transversalmente para sentir seu eixo, podendo se apresentar mais pálida, mais corada, as vezes muito vermelha ou tipo quelóide. Sendo que o pulso radial (VAS) abaixará quando a mesma for tocada suavemente. Ao exame a manobra de verificação deverá ser realizada da seguinte maneira: Pegue exepcionalmente com o polegar o pulso radial de seu paciente, muito superficialmente, de forma a não perceber seu batimento e, com a ajuda da ponta de uma compressa mantida pela outra mão, toque suavemente a cicatriz em toda a sua extensão; se o pulso radial aprofundar-se, a cicatriz será patológica. 20 - TRATAMENTO DAS CICATRIZES TÓXICAS ATRAVÉS DO PAVILHÃO AURICULAR E POR OUTRAS MODALIDADES TERAPÊUTICAS O primeiro procedimento a ser realizado é reprogramar o sistema postural. Sendo que na realidade existe um entretenimento nefasto entre desequilíbrio postural e cacatriz patológica. A cicatriz contribui com a manutenção de um distúrbio estático que é a causa de dermalgias responsáveis pela patogenia cutânea. As correções permanentes do sistema postural são, portanto os primeiros elementos, que podem ser usados os seguintes métodos:
  • 65. Center Físio - IMES 6 5 1- Métodos Suaves: Consiste em trabalhar a cicatriz, para torná-las mais flexíveis, menos retraídas e menos hipertróficas. Isto pode ser feito por métodos massoterápicos tipo ciriax, que podem ser associadas a cremes, óleos, criomassagens, afim de promover uma desensibilização da cicatriz. A massagem deve ser utilizada 2- Tratamento com Laser: Durante o tempo em que a cicatriz apresentar caráter patogênico a mesma deverá ser irradiada com laser de preferência infravermelho pulsátil de potência de crista superior a 10 watts , com potência média de 10 miliwatts, serão mais eficazes, por um período de tempo em que ao exame apresentar seu caráter patogênico. 3- A Infiltração: A infiltração permitirá uma dissociação da fibrose cicatricial e sua repenetração pelos novos vasos. Utiliza-se anestésicos locais, que são infiltrados com agulhas ou dermojet, que sempre deve ser injetados sobre pressão para ajudar a dissociá-la, principalmente em sua porção patológica, as pápulas de dissociação devem transbordar sobre a pele sã, este procedimento deve ser realizado a cada mês e meio, apenas sobre a parte que restar como patológica que deverá diminuir a cada aplicação. 4- Pela Auriculoterapia: Deve-se verificar a correspondência das vértebras com os diferentes dermátomos onde se localizam as cicatrizes. Toma-se o ponto ZERO como ponto de partida. Traça-se um raio a partir do ZERO, passando-se pela anti - hélice e indo até a borda da hélice. Localizam-se os pontos a serem picados no rebordo da orelha (não exatamente na borda), mais internamente.
  • 66. Center Fisio - IMES 6 6 Correspondências Vértebra C2, C3 C4, C5 D5 D12, L1 S3 Cirurgia Tiroidectomia Vacinações Mastectomia ou plástica de mama Apendicectomia Cicatrizes em pernas O tratamento através da orelha, é realizado aplicando-se por um período de 20 minutos, agulhas sistêmicas no ponto correspondente a CT. Associa-se o tratamento local da cicatriz, com laser durante um minuto para cada 10 cm de cicatriz, efetuando-se o tratamento a cada 15 dias. Em se tratando de cicatriz mediana o ponto da síntese, localizado sobre o trago, deve ser picado, em caso de pacientes destros, na aurícula direita quando a cicatriz é anterior e na esquerda quando é posterior. Quando a cicatriz alcança as porções anteriores e posteriores deve-se tratar as duas aurículas agregando-se aplicações de laser. 21 - CICATRIZES PSÍQUICAS As cicatrizes psíquicas são um assunto tipicamente relacionado a A . T. Encontramos - las no lóbulo da orelha ás vezes também dando o fenômeno de esgotamento VAS, porém nem sempre presente. Quando o trauma é consciente, é na orelha direita sua localização, quando é ou já se tornou inconsciente é na aurícula esquerda, o que normalmente ocorre após seis meses após o trauma, sendo que após este período é que as enfermidades somáticas começam a aparecer. Sendo nestes casos as disfunções mais freqüentes que surgem são as poliartrites crônicas evolutivas, comuns em mulheres viúvas, que surgem após grandes perdas de QUADRO DE CORRESPONDÊNCIAS
  • 67. Center Físio - IMES 6 7 maridos ou filhos. Sendo neste caso a aurícula esquerda a ser utilizada nestas circunstâncias o fenômeno de VAS são quase sempre presentes. 22 - OUTRAS TÉNICAS PARA TRATAMENTO Diferentes técnicas podem ser combinadas ou associadas para tratamento e implementação da terapêutica. A Homeopatia, usando estafiságria, grafites, cadêndula. A magnetoterapia também tem trazido resultados relatados por alguns terapeutas. Podemos concluir que as cicatrizes patológicas constituem um obstáculo a toda reprogramação postural, bem como para outras terapêuticas reflexas. Podem também estar presentes nas patologias que constituem com freqüência o fator necessário para que os sintomas possam se expressar de forma permanente. As cicatrizes podem provocar distonias neurovegetativas, hiper-simpaticotomia , presentes nas espasmofilias bem como em outras síndromes de polialgias idiopáticas difusas.
  • 68. Center Fisio - IMES 6 8 APÊNDICE SOBRE O V. A . S. Este fenômeno pode ser desencadeado por quaisquer estímulos sobre o corpo e as alterações do pulso são observadas em todo o sistema arterial, a vantagem é por ser superficial e de fácil acesso á palpação, é um fenômeno de rigidez da parede arterial, devido a um aumento da tensão, mediado pelo sistema nervoso autônomo ante uma estimulação da pele. O organismo responde aos estímulos externos por uma reação vascular inconsciente. As células neurais estão separadas pelas sinapses e se comunicam através de mensageiros químicos, como por exemplo a acetilcolina. A pele é o mecanismo pelo qual o sistema nervoso utiliza para sua regulação, pois a pele é a sede da fotopercepção, recebendo informações eletromagnéticas do interior e exterior e interpretando-as . Ao se estimular a pele com a luz branca, obtem-se uma série de reações químicas e se pode perceber a variação do pulso, este fenômeno é denominado de Reflexo Vásculo Autônomo. O mesmo pode ser detectado, quando se coloca o polegar sobre a artéria e se sente uma pulsação, este é o fenômeno de parede, originado pelo fechamento das válvas aórticas, pois a cada batimento cardíaco existe um estrépito que é transmitido a todo sistema arterial. TÉCNICA DE TOMADA DO V. A . S. O paciente deve estar relaxado e tranqüilo, em decúbito dorsal, em ambiente pouco iluminado. A mão esquerda do paciente estando para trás, com o pulso cerrado e a munheca em hiperextensão, a mão esquerda do examinador sustenta o pulso do paciente com os dedos anular, médio e mínimo, firmemente, colocando o polegar semiflexionado sobre o flanco radial da artéria radial, sem exercer demasiada pressão, para evitar a compressão da artéria. Neste momento realiza-se simultaneamente a tomada do pulso e a estimulação luminosa da pele em forma de flash, com luz branca com potência de 75 w. A resposta vem a medida que a cada flash o pulso aumenta ou fica mais forte.
  • 69. Center Físio - IMES 6 9 Obstáculos para a Percepção do V. A . S. a) Medicamentos como Betabloqueadores b) Marcapassos Cardíacos c) Arritmias Severas d) Enfermidades como: depressão profunda, patologias cancerosas e) Aparelhos Eletromagnéticos O V.A . S. é um método de difícil descrição, porém é essencial para sua percepção e tomada muita prática. Em casos em que o V.A . S. se esgota, após alguns flash, deve se suspeitar de cicatrizes tóxicas (cirurgias) ou psíquicas (perdas afetivas). Alguns exemplos de distúrbio de foto percepção são: Psoríase, Eczema Atópico, Epilepsias, Psicoses Estes distúrbios de fotopercepção geralmente ocorre ao exame de fotocolorama (obtido por luz colorida), por mecanismos que são hoje conhecidos como “buraco na fotopercepção”, ou seja uma freqüência do espectro de uma cor pela qual não se encontra ou não se obtém o V. A . S. , sendo que cada patologia pode se associar a cada cor especifica e pode-se assim proceder o diagnóstico. Tomada de Pulso Figura 24
  • 70. Center Fisio - IMES 7 0 a) Psoríase: é um distúrbio de fotopercepção, com buraco na cor Azul, com comprimento de onda por volta de 470 nanômetros, onde quando se projeta esta luz (azul) tem – se V. A . S., e quando se projeta a luz branca não se tem reação. b) Eczema Atópico: o mesmo ocorre, porém com fotocolorama para amarelo (580 n.); c) Epilepsias: Cor violeta d) Psicoses: Vermelho e Amarelo (580n.). AS CICATRIZES TÓXICAS (MÓRBIDAS) As Cicatrizes podem ser: a) Orgânicas: são as de origem cirúrgicas, dentre elas as infra - umbilicais, horizontais, estéticas, geralmente o V.A . S. é normal, o tratamento pode ser com aplicação de Laser sobre a cicatriz nas freqüências A,B e F de Nogier, um minuto a cada dez centímetros a cada 15 dias em 4 a 6 aplicações, saturando-se a informação a pele e o sistema nervoso muda a fotopercepção. Pode –se usar outros métodos já descritos anteriormente. b) Psíquicas: São as cicatrizes deixadas por perdas afetivas, laborais de origem recentes ou antigas, que são tratadas pela auriculoterapia como também já descritas. Figura 25 Ponto Lobular para Cicatrizes Psíquicas Hipotálomo Tálomo Sono Trigêmeo Olho Cicatrizes Psiquicas
  • 71. Center Físio - IMES 7 1 Trata-se as C.T. através da orelha aplicando, por período de 20 minutos, agulhas no ponto correspondente à C.T. com laser durante um minuto para cada 10 cm de cicatriz. Os esquemas de tratamento acima são independentes, efetuando-se o tratamento a cada 15 dias. Quando a cicatriz é mediana, usam-se os pontos da síntese, que são sobre o trago, fazendo-se o destro na direita quando a cicatriz é anterior e na esquerda quando é posterior. Quando a cicatriz alcança os dois lados, tratam-se as duas orelhas com agulhas simples, 6 a 7 sessões a ritmo de 2 por semana . Agregam-se as sessões de Laser local. Observação: os distúrbios relacionados acima podem ocorrer depois de uma intervenção cirúrgica, assim como outros distúrbios como hipertensão arterial sistêmica, hipotensão, distúrbios compulsivos, etc., também podem ocorrer nessas circunstâncias. 15. ESQUEMAS TERAPÊUTICOS: 1. Afta: P. Adrenal, boca, E, IG; 2. Angústia e Depressão: P., Shem Men, coração, porta da emoção, pele, depressivo, cerebral; 3. Ansiedade: Shem Men, C, R, E, emoção apex o anti-hélix, simpático; 4. Cervicobraquialgia: F, Mio-relaxante, Mestre do MMSS, antiálgico, mestre do ombro, pescoço e adrenal;
  • 72. Center Fisio - IMES 7 2 5. Cólica Menstrual: BP, F, R, útero, adrenal, ovário, gônadas, hipófise, pélvis, lombar, próstata; 6. Cefaléia: VB, R, E, Shem men, olho, adrenal, apex do lóbulo, mestre cerebral; 7. Construção Intestinal: Shem men, IG, ID, SNV, hipotálamo, boca, reto; 8. Hemorróida: O, IG, C, Adrenal, ânus, reto, hemorróida; 9. Labirintite: R, C, ID, Shem men, ouvido interno, occipital; 10. Paralisia Facial: C, R, face, trigêmio, nevralgia, Shem men;
  • 73. Center Físio - IMES 7 3 Elementos Madeira Fogo Terra Metal Água Órgãos de Yin Fígado Coração Baço Pulmão Rins Órgãos de Yang Vesícula Int. delgado Estômago Int. Grosso Bexiga Sentidos Visão Palavra Paladar Olfato Audição Nutrição de Músculos Vas. Sanguíneo Carne Pele Ossos Que se expandem em Unhas Pigmentos Lábios Pêlos do corpo Cabelos Emissão de Líquidos Lágrimas Suor Saliva Muco Urina Odores do corpo Rançoso Pungente Fragrante Corporal Pútrido Temperamento associado a Depressão Raiva Emoções com altos e baixos Alegria Obsessão Simpatia Angústia Pesar Medo Sabores Azedo Amargo Doces Pungente Salgado Sons Grito Riso Canto Choro Gemido Perigosos tipos de tempo Vento Calor Umidade Seca Frio Estações Primavera Verão Meio Verão Outono Inverno Cores Verde/azul Vermelho Amarelo Branco Preto Direções Leste Sul Centro Oeste Norte Cereais benéficos Trigo Milho miúdo Centeio Arroz Feijão Carnes benéficas Galinha Carneiro Vaca Cavalo Porco A Lei dos Cinco Elementos Quadro 02
  • 74. Center Fisio - IMES 7 4 CORRELAÇÃO DOS MERIDIANOS E SINTOMAS DE EXCESSO E INSUFICIÊNCIA RELAÇÃO ENTRE OS SINTOMAS DE DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO E OS MERIDIANOS Meridiano Sintomas de deficiência de Energia Sintomas de excesso de Energia Pulmões Tosse leve, arrepios Peito congestionado, capacidade pulmonar reduzida, tosse forte e dolorosa, catarro Intestino Grosso Dores e enrijecimento nos ombros e braços, tonteiras e, em certos casos, prisão de ventre Lábios secos e quebrados, ruídos no tubo digestivo e, em certos casos, prisão de ventre Estômago Falta de apetite, pernas fracas, incapacidade de caminhar Gula, corpo febril, dores na parte externa das pernas Baço- pâncreas Avidez por doces, memória fraca, sonolência, gases no estômago e intestino, pernas insensíveis Apetite inconstante, corpo pesado, freqüentes desejos de repouso Coração Depressão ou ansiedade, nos lados do pescoço, nos ombros e braços Os mesmos sintomas, acompanhados de dores no peito, boca seca,e em certos casos febre Intestino delgado Dores nas têmporas, no lado do pescoço, nos ombros e braços Dores me volta das orelhas ou em um só lado da cabeça, zumbido nos ouvidos Bexiga Micção freqüente e em pequenas quantidades, dores na coluna vertebral Dores nas pernas e na linha da cintura Rins Falta de apetite sexual, fraca determinação,impaciência, timidez, tensão na boca, pés frios, zumbido nos ouvidos Energia anormalmente intensa, dificuldade em parar de trabalhar, zumbido nos ouvidos, urina escura Circulação– sexualidade Sono agitado; cheio de sonhos, respiração curta, vertigem, diarréia Cabeça pesada, dor de cabeça, dor de estômago, sono leve com sonhos, cabeça febril Triplo- aquecedor Dores na têmporas, sensação geral de frio e debilidade Má audição, dores nos membros superiores, orelhas e ombros Vesícula Pouca ou nenhuma energia, arrepios, dificuldades em respirar, fraqueza ao andar Sensação de estômago cheio, cabeça pesada, dores e cólicas nos lados do corpo Fígado Falta de controle das pernas, tonteira, olhos facilmente casáveis, temperamento agressivo Vontade de chorar, irritação, incapacidade de parar de trabalhar até todo o serviço terminar Quadro 03
  • 75. Center Físio - IMES 7 5 Bibliografia de Referência: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 1998. Editora Pancast Ltda, 1986. GUYTON, A., Tratado de Fisiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1998. LIAN, Y. L. CHEN, C. Y. HAMMES, M. KOLSTER, B. C. Atlas Gráfico de Acupuntura Seirin. v.1. Espanha: Könemann, 2000. MAO-LIANG, Q.; Acupuntura Chinesa e Moxabustão. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2001. MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 1 São Paulo: Editora Roca Ltda, 2002. MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 2 São Paulo: Editora Roca Ltda, 2002. GARCIA, E. G. Auriculoterapia. exemplar 1 São Paulo: Editora Roca Ltda, 1999. MACIOCIA, G. Obstetrícia e Ginecologia em Medicina Chinesa. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2000. HE, Y. H., NE, Z. B., Teoria Básica da Medicina Tradicional Chinesa. exemplar 5 São Paulo: Editora Atheneu, 1999.
  • 76. Center Fisio - IMES 7 6 Bateria de Testes de Acupuntura 1) Descreva o Pentagrama dos Cinco elementos e esquematize: a) Os elementos b) Os órgãos e vísceras d) Lei de Geração e) Lei do Dominância 2) Descreva a Maré Energética e Relógio Orgânico. 3) Segundo a MTC, quando é conveniente sedar e tonificar usando-se moxas e agulhas? 4) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano do pulmão. 5) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano do Intestino Grosso. 6) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de excesso de pulmão. 7) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de insuficiência de pulmão. 8) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de excesso de intestino grosso. 9) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de insuficiência de intestino grosso. 10) Quais as bases filosóficas da medicina chinesa e quais as principais diferenças entre as Escolas Francesa Chinesa de Acupuntura? 11)Descreva neurofisiologicamente os efeitos da acupuntura do acuponto até o cortex. 12) Descreva como é realizado o cálculo das estações do ano segundo a filosofia chinesa. 13)Descreva o meridiano do baço quanto ao seu trajeto superficial e profundo. 14)Descreva o meridiano do estômago quanto ao seu trajeto superficial e profundo. 15)Descreva os sintomas de excesso do Baço Pâncreas. 16)Descreva os sintomas de insuficiência do Baço Pâncreas. 17)Descreva os sintomas de excesso do Estômago. 18)Descreva os sintomas de insuficiência do Estômago. 19)Explique por que o ponto C 7 é o ponto de sedação do coração no verão. 20) Descreva anatomicamente os pontos Wú Shu Antigos e sua relação de profundidade com os meridianos de membros superiores e inferiores.
  • 77. Center Físio - IMES 7 7 21)Descreva e diferencie os princípios que explicam a ação das ventosas entre a filosofia chinesa e a neurofisiologia ocidental. 22)Descreva as formas de aplicação de moxa. 23)Descreva as formas de aplicação de ventosas. 24)Como se explica a ação neurofisiológica da eletroacupuntura nos eletrodos positivo e negativo em função das reações físico - químicas que ocorrem em cada um deles? 25)Explique o efeito Bioplasma da aplicação do laser em acupuntura. 26)Descreva as formas de aplicação do laser. 27)Considerando uma área de 20 cm quadrados em uma lesão tecidual, qual o tempo e potência na aplicação de um laser de HENE? 28)Qual a cor a ser utilizada no acuponto C9 no verão para sedarmos o coração? 29) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do coração. 30) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do Intestino Delgado. 31) Descreva os sinais e sintomas de excesso do meridiano do coração. 32) Descreva os sinais e sintomas de excesso do meridiano do Intestino Delgado. 33) Descreva os sintomas de insuficiência do Intestino Delgado. 34) Descreva os sintomas de insuficiência do Coração. 35) Quais os efeitos fisiológicos entre o Laser de HENE do Laser de ASGA? 36) Descreva os níveis energéticos e as energias patógenas que agridem cada nível. 37) Defina grande meridiano e quais as formas de tratamento para agressões de energias patógenas destes meridianos. 38) Diferencie o Rim Yang do Rim Yin. 39) Descreva o trajeto profundo e superficial vdo meridiano do Rim 40) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano da Bexiga 41) Quais os sintomas de excesso da bexiga. 42) Quais os sintomas de insuficiência do yin do rim? 43) Quais os sintomas de excesso do yin do Rim? 44) Quais os sintomas de insuficiência da Bexiga? 45) Descreva os pontos Wu Shu do Rim anatomicamente.
  • 78. Center Fisio - IMES 7 8 46)Descreva os níveis energéticos do mais interno para os mais externo. 47) Quais os sintomas de excesso e insuficiência do meridiano do Triplo Aquecedor. 48) Descreva os sintomas de insuficiência e excesso do Meridiano de Circulação e Sexo. 49) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Pulmão. 50) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Coração. 51) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Fígado. 52) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do ZangFú do Baço Pâncreas. 53) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do yin e yang do ZangFú do Rim. 54) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do Fígado . 55) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano da Vesícula Biliar. 56) Descreva os sintomas de excesso de Fígado. 57) Descreva os sintomas de insuficiência de Fígado. 58) Descreva os sintomas de excesso de Vesícula Biliar 59) Descreva os sintomas de insuficiência de Vesícula Biliar. 60) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano da Bexiga. 61) Explique por que a Vesícula Biliar foi considerada por muito tempo como Fú extraordinário. 62) Explique as funções energéticas e fisiológicas do Triplo Aquecedor, de acordo com o ZangFú. 63)Explique os fenômenos ópticos a serem considerados na incidência do Laser. 64) Quais as três energias fundamentais que participam da formação e constituição energética do homem no céu anterior? 65)Quais as funções do WEI QI, ZHONG QI? 66) Como se dá o processo de produção do XUE e JING YE? 67) Descreva e classifique de acordo com a Lei da dualidade (yiyang), as energias patógenas (perversas) 68) Classifique os seis níveis energéticos quanto a quantidade de XUE e QI e suas relações quanto as técnicas de sangria e ou tratamento. 69) Descreva o esquema de circulação do WEI QI e explique a diferenciação entre o Yin e Yang na circulação diurna e noturna. 70)Quais os níveis energéticos que possuem circulação na cabeça?
  • 79. Center Físio - IMES 7 9 71) Quais os níveis energéticos que possuem circulação no tórax? 72) Descreva as vísceras acessórias e suas funções. 73) Descreva as funções energéticas e fisiológicas de acordo com o Zang Fú do Estômago, Intestino Grosso, Intestino Delgado e Triplo Aquecedor.
  • 80. Center Fisio - IMES 8 0 Bibliografia de Referência: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 1998. Editora Pancast Ltda, 1986. GUYTON, A., Tratado de Fisiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1998. LIAN, Y. L. CHEN, C. Y. HAMMES, M. KOLSTER, B. C. Atlas Gráfico de Acupuntura Seirin. v.1. Espanha: Könemann, 2000. MAO-LIANG, Q.; Acupuntura Chinesa e Moxabustão. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2001. MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 1 São Paulo: Editora Roca Ltda, 2002. MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 2 São Paulo: Editora Roca Ltda, 2002. GARCIA, E. G. Auriculoterapia. exemplar 1 São Paulo: Editora Roca Ltda, 1999. MACIOCIA, G. Obstetrícia e Ginecologia em Medicina Chinesa. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2000. HE, Y. H., NE, Z. B., Teoria Básica da Medicina Tradicional Chinesa. exemplar 5 São Paulo: Editora Atheneu, 1999.
  • 81. Center Físio - IMES 8 1 WHITE, A. ERNEST, E. Acupuntura: Uma Avaliação Científica. v.1. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2001. MACIOCIA, G. Os Fundamentos da Medicina Chinesa. exemplar 1 São Paulo: Editora Roca Ltda, 1996. MORANT, S. Acupuntura: O Atlas. v. 1. Buenos Aires: Editorial Medica Panamericana, 1989. LEE, E. W. Acupuntura Constitucional Universal. v.1. São Paulo: Editora Typus, 1994. RIBEIRO, D. C. Acupuntura Odontológica Uma técnica contra a dor. v.1. exemplar 1 São Paulo: Ícone Editora Ltda, 2002. CORDEIRO, A. T., Acupuntura E.... São Paulo: Editora Ensaio, 1994. INADA, T. Vasos Maravilhosos e Cronoacupuntura. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2000. NEVES, B. A. Tratado Popular de Moxabustão A Medicina Natural Chinesa. v.1. São Paulo: Ícone Editora, 1994. Anatomical Charts of the Acupuntura Points and 14 Meridians. v.1. Shanghai: 1976. SOUZA, M. P., Pequeno tratado de Pulsologia 2.ed. Clássica. Brasília: Look Gráfica e Editora, 1998.
  • 82. Center Fisio - IMES 8 2 LUZ, M. M. R., O que o Paciente precisa saber sobre Acupuntura. São Paulo: Escola Paulista de Medicina, 1997. NOGIER, P. M. F., Noções Práticas de Auriculoterapia. São Paulo: Org. Andrei Editora Ltda, 1998. CHAITOW, L. O Tratamento da Dor pela Acupuntura. v.1. São Paulo: Editora Manole Ltda., 2000. CHIRALI, I. Z. Ventosaterapia Medicina Tradicional Chinesa. v.1. São Paulo: Editora Roca, 2001. HOPWOOD, V. LOVESEY, M. MOKONE, S. Acupuntura e Técnicas Relacionadas à Fisioterapia. v.1. exemplar 1 São Paulo: Editora Manole Ltda, 2001. HIRSCH, S. Manual do Herói ou a Filosofia Chinesa na Cozinha. 7.ed Rio de Janeiro: Editora Correcotia, 1999. CHENGGU, Y.Tratamiento de Lãs Enfermidades Mentales por Acupuntura y Moxibustion. v.1. Madrid: Miraguano Ediciones, 1991. KAPTCHUK, T. J. Medicina China: Una Trama sin Tejedor. Barcelona: Los libros de La Liebre de Marzo, 1998. HILL, A. Guia das Medicinas Alternativas: Todos os sistemas de cura natural. v.1. São Paulo: Hemus Editora, s.d. YAMAMURA, Y., Acupuntura Tradicional A Arte de Inserir. 2.ed exemplar 1 São Paulo: Editora Roca Ltda, 2001.
  • 83. Center Físio - IMES 8 3 MAO-LING, Q., Acupuntura Chinesa e Moxibustão. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2001. CLAVEY, S., Fisiologia e Patologia dos Fluidos na Medicina Tradicional Chinesa. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2000. DULCETTI, O. J. Pequeno Tratamento de Acupuntura Tradicional Chinesa. v.1. São Paulo: Organização Andrei Editora Ltda, 2001. SUSSMANN, D. J. Acupuntura Teoría y Práctica. 11.ed. Buenos Aires: Editorial Kier S. A. Undecima Edicion, 1995. ROSS, J. Combinações dos Pontos de Acupuntura. exemplar 1 São Paulo: Editora Roca, 2003. REQUENA, Y. Guia Practica de Las Moxas Chinas Trátese a domicilio gracias a la Acupuntura. Madrid: Mandala Ediciones Las Mil Y Una Ediciones, 1987. MANN, F. Acupuntura A Arte Chinesa de Curar. v.1. São Paulo: Hemus Editora, s.d. LEADBEATER, C. W. Os ChaKras: Os centros magnéticos vitais do ser Humano. v.1. São Paulo: Editora Pensamento, 1993. LIN, H.B., O que o seu rosto revela. São Paulo: Editora Pensamento, 1998. BREVES, R. Acupuntura Tradicional Chinesa. Exemplar 1 v.1. São Paulo: Robel Editorial, 2000.
  • 84. Center Fisio - IMES 8 4 CORDEIRO, A. T. CORDEIRO, R. C. Acupuntura Elementos Básicos. São Paulo: Editora Ensaio, 1992. HOGA, T. Agulha de Contacto para Acupuntura do Século XXI. São Paulo: Rober Editorial, 1999. BRESSET, M. Analgésia por Acupuntura em Odontologia Operatória e Cirúrgica. São Paulo: Org. Andrei Editora Ltda, 1982. KELEMAN, S. Corporificando a Experiência Construindo uma vida Pessoal. São Paulo: Summus Editorial, s.d. BATELLO, C. A síndrome do pânico e a hipoglicemia. São Paulo: Typus editora Ltda, 1996. BATELLO, C. Pressão alta e pressão baixa. São Paulo: Typus editora Ltda, 1996. CARVALHO, G. E. F. Acupuntura e Fisioterapia – Chinesa Clássica. Rio de Janeiro: Taba Cultural Editora, 2002. ARAÚJO, J. E. Acupuntura E Efeito Kirlian – A Visualização da Energia Vital. Ribeirão Preto: Instituto Paulista de Estudos Sistêmicos – IPES Editora, 2003. MACIOCIA, G. Diagnóstico Pela Língua na Medicina Chinesa. 1º Edição. São Paulo: Roca Editora, 2003. CHEN, E. Anatomia Topográfica dos Pontos de Acupuntura. 1º Edição. São Paulo: Roca Editora, 1997. MARTINS, E, I, S. GARCIA, E, G. Pontos de Acupuntura (Guia Ilustrado de Referência) 1º Edição. São Paulo: Roca Editora, 2003.
  • 85. Center Físio - IMES 8 5 INADA, T. Técnicas Simples que Complementam a Acupuntura e a Moxabustão 1º Edição. São Paulo: Roca Editora, 2003. BRICOT, B. Posturologia. 2º Edição. São Paulo. Ícone Editora, 2001. NOGIER, R, BOUCINHAS, J, C. Prática Fácil de Auriculoterapia E Auriculomedicina. 2º Edição. São Paulo. Ícone Editora, 1997.
  • 86. Center Fisio - IMES 8 6 Rascunho _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _____________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________
  • 87. Center Físio - IMES 8 7 Rascunho _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _____________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________