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Risco de suicídio em idosos
Leandro Ciulla
1
2
Esquirol em 1835:
“Não há indivíduo que não tenha tido
pensamentos suicidas e até mesmo o desejo
de saltar para o vazio quando estava sobre um
lugar elevado ou um cruzamento, ou afogar-se
quando passou por cima de uma ponte.”
3
Teorias Psicanalíticas
Freud:
• analisa o suicídio como parte de
homicídio, portanto considera um crime que
deu um giro de 180 graus.
• Ambivalência de amor e ódio presente na
dinâmica de todo suicida.
• Agressividade instinto de morte suicídio.
4
Teorias Psicanalíticas
Jung:
• Supõe que o ato suicida ocorre quando existe
uma situação em que só a morte pode colocar
um fim; o self está envolvido no conflito e a
falta de vitalidade torna impossível encontrar
uma solução emergente.
5
Teorias Psicanalíticas
Adler:
• O suicídio ocorre em pessoas dependentes
que tentam obter gratificações dos outros;
possuem fortes sentimentos de inferioridade
e baixa auto-estima, centram seu pensamento
em si mesmo e tentam sobre-sair a qualquer
preço. O suicídio lhes proporciona uma
sensação de ser donos da vida e da morte, de
ser onipotentes.
6
Teorias Psicanalíticas
7
Menninger propôs que
em todos os seres
humanos existem fortes
propensões a auto-
destruição e que no caso
do suicídio é só uma de
suas manifestações.
Outra forma seria o
“suicídio crônico”, “palmo
a palmo” exemplo:
invalidez (incapacidade
neurótica), alcoolismo, dr
ogadição, condutas anti-
sociais, comer e fumar
em excesso, etc
Neuroquímica
Alguns estudos demonstraram:
• Que suicidas têm baixas concentrações de
serotonina em certas partes do cérebro; no
sangue baixas concentrações de colesterol;
grupo sangüineo tipo O.
• LCR: baixos níveis de 5-HIAA (metabólito da
serotonina), HVA (metabólito
dopamina), entre outros achados.
8
Em busca dos fatores de risco suicida
“Os idosos tentam menos suicídio que os
mais jovens, embora quando tentam o
método é altamente letal: como
enforcamento, precipitação (queda de
altura), veneno agrícola e arma de fogo. O
idoso geralmente busca circunstâncias para
não ser descoberto, nem salvo”.
9
Fatores médicos
10
Doenças crônicas, terminais, dolorosas e
incapacitantes. Doença de
Parkinson, alzheimer, diabete complicada por
retinopatia ou polineuropatia; insuficiência
cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica;
câncer de pulmão, intervenções cirurgicas
freqüentes, entre outras doenças.
Estudo: 53% dos idosos que se suicidaram
visitaram seu médico de atenção primária
em seus últimos 30 dias de vida, estes
pacientes se caracterizavam por ter
importantes problemas clínicos
Fatores psiquiátricos
Depressão de qualquer etiologia
Abuso de drogas ou álcool
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Psicose tipo paranóide associada a confusão mental
11
Aproximadamente 90% das
pessoas que cometem suicídio
apresentam uma doença mental
diagnosticável no momento de
sua auto-destruição
Principais: transtornos
depressivos, esquizofrenia e
alcoolismo (4% das pessoas com
alcoolismo cometem suicídio)
Fatores psicológicos
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Sentimento de inutilidade
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Visão negativa da velhice como etapa da vida:
(“uma desgraça”)
Personalidade narcisista (narcisismo patológico que leva a um
retraimento social e um sentimento interno de vazio)
12
Fatores familiares
• A viuvez, durante o primeiro ano
(depressão, desejos de morrer também) que
pode afetar o sistema imune (infecção)
• Perda de filhos; alterando a “lei natural da vida”
• Institucionalização (morte social)
• Quando o idoso se vê incapaz de satisfazer as
demandas exigidas, pode realizar um ato suicida
para “evitar de ser uma carga para a família”
• Maus tratos
13
Sexo feminino
Mais 75 anos
Incapacidade física ou mental
Institucionalizada
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Residindo com vários adultos que o
cuidam
Fatores sócio-ambientais
Aposentadoria:
1. Sujeitos “adictos” ao trabalho (depressão pela falta de
ocupação)
2. poder aquisitivo
3. Relações interpessoais sustentada por causa do
trabalho
4. Prestígio ou status
5. Converter-se em uma carga para a família
outros:
-Mudança de região por obrigação (medo da adaptação)
-3 meses após alta da internação psiquiátrica
14
Guia prático para avaliar o risco de
suicídio no idoso
N. fator de risco suicida pontos
1. Viver só 2
2. Doença física grave 2
3. Doença mental 3
4. Antecedentes pessoais de conduta suicida 3
5. História familiar de conduta suicida 1
6. Atitude pouco cooperativa na entrevista 2
7. Desejo de descansar, não dar mais trabalho aos outros 4
8. Manifestar idéias suicidas 5
9. Mudanças de comportamento, agitação, isolamento, agressividade 3
10. negar-se a receber ajuda por considerar ser inútil 5
15
Se pontuação maior que 9 o idoso deve ser avaliado pelo
psiquiatra
16
Foram avaliados 388 indivíduos em sala de emergência com
tentativa de suicídio por auto-envenenamento ; separados
em dois grupos (acima de 65 anos e abaixo de 65 anos). Os
idosos apresentavam mais doenças físicas. Depressão foi o
diagnóstico mais freqüente em ambos os grupos. Psicotró-
picos foi a droga mais utilizada para a tentativa, embora pes-
ticidas foi mais freqüente em idosos. Os idosos apresentaram
tentativas mais letais.
17
18
19
Foram avaliados 356 vítimas de suicídio e 198 controles
Foi encontrado associação do polimorfismo do gene
responsável pela degradação de catecolaminas COMT
Val108/Met158 (onde ocorre uma substituição destes amino-
ácidos valina-metionina) com maior risco para suicídio, a
análise demonstrou-se estatisticamente significativa
Primeira ajuda psicológica
É um modelo de intervenção que pode ser aplicado pelo
familiar ou o médico de atenção primária.
Consta de cinco etapas:
1-estabelecer contato (escutar com atenção, contato pele a
pele)
2-conhecer a dimensão do problema (realizar perguntas
abertas, explorar as idéias suicidas)
3-explorar soluções (estabelecer prioridades, ajudar o idoso a
encontrar soluções)
4-ações concretas (buscar tratamento ou
hospitalização, confrontar para encontrar possíveis contradições
no discurso)
5-seguimento (prevenção da crise, realizar novos contatos com o
médico que deve ser capaz de estabelecer uma adequada
relação médico-paciente)
20
Fatores protetores
1- preservar habilidades sociais que lhe permitem ficar
integrado ao seu grupo da terceira idade.
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3-Conservar a capacidade de auto-controle sobre as
emoções, pensamentos e conduta
4-Manter qualidades como: poder de
adaptação, responsabilidade,persistência, perseveranç
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21
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  • 3. Esquirol em 1835: “Não há indivíduo que não tenha tido pensamentos suicidas e até mesmo o desejo de saltar para o vazio quando estava sobre um lugar elevado ou um cruzamento, ou afogar-se quando passou por cima de uma ponte.” 3
  • 4. Teorias Psicanalíticas Freud: • analisa o suicídio como parte de homicídio, portanto considera um crime que deu um giro de 180 graus. • Ambivalência de amor e ódio presente na dinâmica de todo suicida. • Agressividade instinto de morte suicídio. 4
  • 5. Teorias Psicanalíticas Jung: • Supõe que o ato suicida ocorre quando existe uma situação em que só a morte pode colocar um fim; o self está envolvido no conflito e a falta de vitalidade torna impossível encontrar uma solução emergente. 5
  • 6. Teorias Psicanalíticas Adler: • O suicídio ocorre em pessoas dependentes que tentam obter gratificações dos outros; possuem fortes sentimentos de inferioridade e baixa auto-estima, centram seu pensamento em si mesmo e tentam sobre-sair a qualquer preço. O suicídio lhes proporciona uma sensação de ser donos da vida e da morte, de ser onipotentes. 6
  • 7. Teorias Psicanalíticas 7 Menninger propôs que em todos os seres humanos existem fortes propensões a auto- destruição e que no caso do suicídio é só uma de suas manifestações. Outra forma seria o “suicídio crônico”, “palmo a palmo” exemplo: invalidez (incapacidade neurótica), alcoolismo, dr ogadição, condutas anti- sociais, comer e fumar em excesso, etc
  • 8. Neuroquímica Alguns estudos demonstraram: • Que suicidas têm baixas concentrações de serotonina em certas partes do cérebro; no sangue baixas concentrações de colesterol; grupo sangüineo tipo O. • LCR: baixos níveis de 5-HIAA (metabólito da serotonina), HVA (metabólito dopamina), entre outros achados. 8
  • 9. Em busca dos fatores de risco suicida “Os idosos tentam menos suicídio que os mais jovens, embora quando tentam o método é altamente letal: como enforcamento, precipitação (queda de altura), veneno agrícola e arma de fogo. O idoso geralmente busca circunstâncias para não ser descoberto, nem salvo”. 9
  • 10. Fatores médicos 10 Doenças crônicas, terminais, dolorosas e incapacitantes. Doença de Parkinson, alzheimer, diabete complicada por retinopatia ou polineuropatia; insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica; câncer de pulmão, intervenções cirurgicas freqüentes, entre outras doenças. Estudo: 53% dos idosos que se suicidaram visitaram seu médico de atenção primária em seus últimos 30 dias de vida, estes pacientes se caracterizavam por ter importantes problemas clínicos
  • 11. Fatores psiquiátricos Depressão de qualquer etiologia Abuso de drogas ou álcool Problemas crônicos ligados ao sono Psicose tipo paranóide associada a confusão mental 11 Aproximadamente 90% das pessoas que cometem suicídio apresentam uma doença mental diagnosticável no momento de sua auto-destruição Principais: transtornos depressivos, esquizofrenia e alcoolismo (4% das pessoas com alcoolismo cometem suicídio)
  • 12. Fatores psicológicos Sentimentos de solidão Sentimento de inutilidade Infelicidade Inatividade Dificuldade de memória Falta de projetos Tendência em reviver o passado Visão negativa da velhice como etapa da vida: (“uma desgraça”) Personalidade narcisista (narcisismo patológico que leva a um retraimento social e um sentimento interno de vazio) 12
  • 13. Fatores familiares • A viuvez, durante o primeiro ano (depressão, desejos de morrer também) que pode afetar o sistema imune (infecção) • Perda de filhos; alterando a “lei natural da vida” • Institucionalização (morte social) • Quando o idoso se vê incapaz de satisfazer as demandas exigidas, pode realizar um ato suicida para “evitar de ser uma carga para a família” • Maus tratos 13 Sexo feminino Mais 75 anos Incapacidade física ou mental Institucionalizada Demência Residindo com vários adultos que o cuidam
  • 14. Fatores sócio-ambientais Aposentadoria: 1. Sujeitos “adictos” ao trabalho (depressão pela falta de ocupação) 2. poder aquisitivo 3. Relações interpessoais sustentada por causa do trabalho 4. Prestígio ou status 5. Converter-se em uma carga para a família outros: -Mudança de região por obrigação (medo da adaptação) -3 meses após alta da internação psiquiátrica 14
  • 15. Guia prático para avaliar o risco de suicídio no idoso N. fator de risco suicida pontos 1. Viver só 2 2. Doença física grave 2 3. Doença mental 3 4. Antecedentes pessoais de conduta suicida 3 5. História familiar de conduta suicida 1 6. Atitude pouco cooperativa na entrevista 2 7. Desejo de descansar, não dar mais trabalho aos outros 4 8. Manifestar idéias suicidas 5 9. Mudanças de comportamento, agitação, isolamento, agressividade 3 10. negar-se a receber ajuda por considerar ser inútil 5 15 Se pontuação maior que 9 o idoso deve ser avaliado pelo psiquiatra
  • 16. 16 Foram avaliados 388 indivíduos em sala de emergência com tentativa de suicídio por auto-envenenamento ; separados em dois grupos (acima de 65 anos e abaixo de 65 anos). Os idosos apresentavam mais doenças físicas. Depressão foi o diagnóstico mais freqüente em ambos os grupos. Psicotró- picos foi a droga mais utilizada para a tentativa, embora pes- ticidas foi mais freqüente em idosos. Os idosos apresentaram tentativas mais letais.
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  • 19. 19 Foram avaliados 356 vítimas de suicídio e 198 controles Foi encontrado associação do polimorfismo do gene responsável pela degradação de catecolaminas COMT Val108/Met158 (onde ocorre uma substituição destes amino- ácidos valina-metionina) com maior risco para suicídio, a análise demonstrou-se estatisticamente significativa
  • 20. Primeira ajuda psicológica É um modelo de intervenção que pode ser aplicado pelo familiar ou o médico de atenção primária. Consta de cinco etapas: 1-estabelecer contato (escutar com atenção, contato pele a pele) 2-conhecer a dimensão do problema (realizar perguntas abertas, explorar as idéias suicidas) 3-explorar soluções (estabelecer prioridades, ajudar o idoso a encontrar soluções) 4-ações concretas (buscar tratamento ou hospitalização, confrontar para encontrar possíveis contradições no discurso) 5-seguimento (prevenção da crise, realizar novos contatos com o médico que deve ser capaz de estabelecer uma adequada relação médico-paciente) 20
  • 21. Fatores protetores 1- preservar habilidades sociais que lhe permitem ficar integrado ao seu grupo da terceira idade. 2-Manter confiança em si mesmo 3-Conservar a capacidade de auto-controle sobre as emoções, pensamentos e conduta 4-Manter qualidades como: poder de adaptação, responsabilidade,persistência, perseveranç a e ânimo. 5-Manter boa auto estima, auto-imagem e suficiência 6-Conservar a inteligência e habilidades para resolver problemas 21
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