O documento discute os desafios da gestão social, como promover novas relações entre Estado, Mercado e Sociedade baseadas em competência, sustentabilidade, consciência e ética. Também aborda a necessidade de repensar as formas de organização social e a relação entre o político, o econômico e o social de forma mais horizontalizada, participativa e em rede.
Aula 2 da disciplina "Direitos humanos, ambiente e a educação ambiental – ferramentas para a defesa e preservação do meio ambiente" oferecida aos alunos do curso de especialização em educação ambiental da USP.
UNIJORGE Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Setembro 2014. Disciplina: As organizações sociais,
gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social.
Profa Dra. Cleide Magáli Santos .
Aula 2 da disciplina "Direitos humanos, ambiente e a educação ambiental – ferramentas para a defesa e preservação do meio ambiente" oferecida aos alunos do curso de especialização em educação ambiental da USP.
UNIJORGE Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Setembro 2014. Disciplina: As organizações sociais,
gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social.
Profa Dra. Cleide Magáli Santos .
Individualidade e Individualismo
Recorrendo à linguagem figurada, John Donne defende que todos os homens são “parte” de um mesmo “todo”.
Os seres humanos se organizam em grupos, o que pressupõe, simultaneamente, a celebração de valores comuns e a necessidade de conviver com as diferenças.
Isso não significa que os homens não tenham sua individualidade. Todo ser humano tem suas crenças pessoais, seus sonhos, seus medos e suas habilidades e suas limitações.
A individualidade pode ser definida assim: como o conjunto de características que distingue as pessoas, garantindo-lhes a originalidade, a unicidade, a particularidade.
Acontece que, embora o homem possa ser tomado como um indivíduo , isto é, como alguém que é considerado isoladamente no grupo a que pertence, esses valores individuais não podem chegar ao extremo de desprezar a ideia de que somos seres sociais. Individualidade não pode ser confundida com individualismo.
Aula da disciplina de Estrutura e Dinâmica Social, Universidade Federal do ABC (UFABC), outubro de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/qmteZ7sUNtw
Indivíduo e sociedade, sociedade e indivíduo, durkheim e sociedade, consciência coletiva e individual, suicídio e anomia social, marx e sociedade, weber e sociedade.
Individualidade e Individualismo
Recorrendo à linguagem figurada, John Donne defende que todos os homens são “parte” de um mesmo “todo”.
Os seres humanos se organizam em grupos, o que pressupõe, simultaneamente, a celebração de valores comuns e a necessidade de conviver com as diferenças.
Isso não significa que os homens não tenham sua individualidade. Todo ser humano tem suas crenças pessoais, seus sonhos, seus medos e suas habilidades e suas limitações.
A individualidade pode ser definida assim: como o conjunto de características que distingue as pessoas, garantindo-lhes a originalidade, a unicidade, a particularidade.
Acontece que, embora o homem possa ser tomado como um indivíduo , isto é, como alguém que é considerado isoladamente no grupo a que pertence, esses valores individuais não podem chegar ao extremo de desprezar a ideia de que somos seres sociais. Individualidade não pode ser confundida com individualismo.
Aula da disciplina de Estrutura e Dinâmica Social, Universidade Federal do ABC (UFABC), outubro de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/qmteZ7sUNtw
Indivíduo e sociedade, sociedade e indivíduo, durkheim e sociedade, consciência coletiva e individual, suicídio e anomia social, marx e sociedade, weber e sociedade.
Este trabalho propõe uma reflexão em torno das dimensões participativas e da ampliação da cidadania, num contexto em que, apesar das formas tradicionais em execução, há a implantação de novas experiências, sendo o cidadão o criador de direitos e novos espaços de participações sociopolíticas e também dos aspectos que configuram os obstáculos a serem superados para construir uma gestão que seja eficiente no ato da democracia.
Gestão pública e transformação social no brasilJuuh Rodrigues
Gestão pública e transformação social baseado no texto do prof. Gustavo Tavares da Universidade Federal da Paraíba referente ao curso de Serviço Social.
Apresentação semana do serviço social maringáAllan Vieira
O assistente social e a gestão de políticas públicas. O assistente social e a política de assistência social O assistente social e a direção/aplicação do fundo público
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
2. GESTÃO SOCIAL
Nos anos 90 se constata de forma definitiva, que o
desenvolvimento econômico não traz necessariamente
avanços sociais e que as ações assistenciais não
conseguem transformar a sociedade.
O paradigma do Desenvolvimento Sustentável vai definir a
qualidade de vida como objetivo e como finalidade mais
ampla da sociedade. Nele, o social deixa de ser apenas um
setor de atividades para se tornar uma dimensão de todos
os setores.
É neste cenário que as bases para o estabelecimento de
novos paradigmas de atuação na área social se expressam
com vigor, impondo a necessidade de romper com ações
assistencialistas, paternalistas e paliativas.
3. GESTÃO SOCIAL
É urgente incorporar novas formas de atuação na área
social, capazes de promover novas relações entre
Estado, Mercado e Sociedade, tendo por base os eixos
da competência, sustentabilidade, consciência e ética.
A assimilação de novas tecnologias e formas de
GESTÃO SOCIAL possibilita repensar as formas de
organização social e a redefinir a relação entre o
político, o econômico e o social, assim como a escutar
de forma sistemática os atores estatais, empresariais e
comunitários, apontando para a construção de uma
sociedade mais horizontalizada, mais participativa, mais
organizada em rede, inclusiva e cidadã.
4. GESTÃO SOCIAL
CONCEPÇÃO
Gestão das ações sociais,
das demandas e necessidades dos
cidadãos, que foram reconhecidas como
legítimas e constituídas como direitos.
Estas demandas tornam-se
prioridades quando ingressam
na agenda estatal e se transformam
em políticas públicas que asseguram a
consolidação da cidadania.
5. GESTÃO SOCIAL
Alterar as diferenças e processos de
desigualdade e exclusão social através de uma
GESTÃO ESTRATÉGICA,
PLANEJADA E INOVADORA, que articule a
dimensão técnica com a dimensão ética e
política comprometida com o
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E HUMANO.
COMPROMISSO
7. GESTÃO SOCIAL
QUESTÕES-CHAVES
• Necessidade de revisão das Competências
e Responsabilidades do Estado;
• Importância da Participação Ativa da
Sociedade civil – Controle Social;
• Processo de Formação de Redes;
• Compreensão das Parcerias (público –
privada) como forma de enfrentamento
da exclusão social e como referência
para a elaboração de Políticas Sociais.
8. GESTÃO SOCIAL
NO WELFARE STATE
Gestão centralizada no Estado - Nação (pacto inter
classes conciliando capitalismo e democracia, assegurando
pleno emprego e políticas sociais universalistas) ;
Políticas sociais universalistas, processadoras de
serviços padronizados, inspirados nos ideais igualitaristas de
atenção ao cidadão;
Gestão hierarquizada e setorialização da política social;
Consolidação da sociedade salarial, com a generalização
e mundialização da figura do trabalhador assalariado;
Primazia do Estado regulador.
9. Estado Mínimo e primazia do mercado (enfatiza o
mercado livre e sem controle como solução para as crises);
Desconcentração, Descentralização das ações
governamentais e Privatização das atividades econômicas e
sociais, mesmo as exercidas pelo Estado;
Substituição do Welfare State por um Welfare dualizado
(um sistema de bem-estar social no qual o mercado cuida
daqueles com poder de compra e os grupos mais
vulneráveis ficam sob a responsabilidade
da solidariedade privada).
GESTÃO SOCIAL
NA ONDA NEOLIBERAL
10. Descrédito na onda neoliberal;
Pressão de novos atores sociais pela garantia de
direitos;
Fragilização do conhecido modelo de Estado-Nação;
Novo pacto de governabilidade (descentralização,
flexibilização e fortalecimento da sociedade civil);
Expansão das organizações da sociedade civil e de
fundações empresariais sem fins lucrativos - Terceiro
Setor (nem Estado nem Mercado).
GESTÃO SOCIAL
EMERGENTE
11. DUAS ORDENS DE TENSÃO NA GESTÃO
DA POLÍTICA SOCIAL CONTEMPORÂNEA
A TENSÃO
ENTRE
EFICIÊNCIA
E EQUIDADE
GESTÃO SOCIAL
Privatização das
atividades do Estado
conferem maior
eficiência no gasto
público, porém não
asseguram maior
equidade.
12. A TENSÃO ENTRE
A LÓGICA DA TUTELA
OU COMPAIXÃO
E A LÓGICA DOS
DIREITOS
Baseia-se na parceria
entre Sociedade Civil /
Iniciativa Privada/
Estado pelo valor da
solidariedade.
Corre o risco de
desconsiderar o direito
como fundamento da
Política Social, através
de sua refilantropização.
GESTÃO SOCIAL
13. UMA GESTÃO COMPARTILHADA
OU UM NOVO WALFARE MIX
Novas tendências na Gestão da Política Social
Controle
Flexibilização
Gestão em Rede
Articulação
entre as esferas de
Governo: União, Estados
e Municípios
Intersetorialidade
e convergência das Políticas
e Programas
Negociação
Decisão
Ação Local
15. GESTÃO SOCIAL
DESAFIO
Interpretar a Missão da Organização e traduzir
os objetivos propostos em ações eficientes,
eficazes e efetivas, através das Funções de
PLANEJAMENTO,
ORGANIZAÇÃO,
DIREÇÃO ,
CONTROLE.