O documento descreve um módulo sobre fitofarmacologia ministrado por Maria José Cerejeira. O módulo aborda conceitos fundamentais de fitofarmacologia, classificação e tipos de produtos fitofarmacêuticos, sua formulação, aplicação e segurança. As aulas incluem discussões e exercícios práticos sobre esses tópicos.
2. MÓDULO 5 - PRÍNCIPIOS DE FITOFARMACOLOGIA
1ª Semana
Conceitos fundamentais em Fitofarmacologia. Definição de
pesticida e produto fitofarmacêutico (produtos de natureza biológica,
biotécnica e química). Nomenclatura. Classificação de produtos
fitofarmacêuticos quanto à natureza dos inimigos a combater, grupo
químico, via de penetração, tipo e modo de acção. Aspectos gerais
sobre exigências regulamentares desde a produção de produtos
fitofarmacêuticos à comercialização de produtos agrícolas tratados.
Aula Prática sobre caracterização de produtos fitofarmacêuticos e
análise das condições de utilização autorizadas. Analise do Guia de
Produtos Fitofarmacêuticos e de conceitos técnicos sobre Produtos
fitofarmacêuticos. Tarefa prática sobre: caracterização, análise e
discussão da informação técnica relativa às componentes dos
rótulos de diversos produtos fitofarmacêuticos para sua correcta
interpretação
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3. MÓDULO 5 - PRÍNCIPIOS DE FITOFARMACOLOGIA
2ª Semana
Composição de produtos fitofarmacêuticos. Tipos de formulação.
Aspectos fundamentais sobre técnicas e material de aplicação e
sobre segurança para o aplicador e consumidor. Procedimentos
práticos na aplicação de produtos fitofarmacêuticos para minimizar
riscos para o aplicador, consumidor e ambiente.
Pratica sobre realização de cálculos para preparação de caldas de
diferentes tipos de produtos fitofarmacêuticos. Procedimentos
fundamentais na preparação (regulação e calibração) e manutenção
do equipamento. Segurança na aplicação. Aspectos práticos para a
adequada gestão de embalagens e de efluentes fitossanitários.
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4. MÓDULO 5 - PRÍNCIPIOS DE FITOFARMACOLOGIA
3ª Semana
Desafios para o uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos após
a sua homologação. Importância do conhecimento das
características de eficácia biológica, classificação toxicológica e
ecotoxicológica dos produtos fitofarmacêuticos. Símbolos
toxicológicos (Homem e Ambiente), frases de risco e de segurança.
Fichas de Segurança. Outros factores condicionantes na selecção
de produtos fitofarmacêuticos para redução de riscos.
Prática de análise de informação sobre diversos produtos
fitofarmacêuticos e discussão sobre a sua importância para uma
selecção adequada na protecção das plantas, do homem e do
ambiente.
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6. U.C. Protecção das Plantas – Módulo de Fitofarmacologia – M. J. Cerejeira
8. A FITOFARMACOLOGIA E A SUA POSIÇÃO RELATIVA A
OUTROS SECTORES COM AFINIDADE
Fitofarmacologia Fitiatria
Produtos Fitofarmacêuticos Inimigos de culturas e de
produtos agrícolas
Insecticidas......................................Insectos...............Entomologia
Acaricidas........................................Ácaros..................Acarologia
Moluscicidas.....................................Moluscos
Rodenticidas.....................................Roedores
Avicidas...........................................Aves
Zoologia
Agrícola
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9. A FITOFARMACOLOGIA E A SUA POSIÇÃO RELATIVA A
OUTROS SECTORES COM AFINIDADE
Fitofarmacologia Fitiatria
Produtos Fitofarmacêuticos Inimigos de culturas e de
produtos agrícolas
Fungicidas........................................Fungos...............Micologia
Bactericidas......................................Bactérias..............Bacteriologia
Viricidas...........................................Vírus....................Virologia
Nematodicidas..................................Nemátodes............Nematologia
Patolo_
gia
Vegetal
Herbicidas.........................................Infestantes...............Herbologia
Anti-abrolhantes
Reguladores de crescimento
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10. Substância ou mistura de substâncias utilizadas para
prevenir ou combater o ataque de espécies vegetais ou
animais nocivos e, ainda, as substâncias ou misturas de
substâncias usadas como reguladores de crescimento,
os defolhantes e os dessecantes (FAO, 1982).
PESTICIDA
Estão abrangidos produtos de natureza
biológica (Bacillus thuringiensis),
biotécnica (anti-quitina) e química ( a
maioria)
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11. PESTICIDA Uso veterinário
Uso doméstico
Uso industrial
Uso agrícola
Produto fitofarmacêutico
Todo o produto destinado à defesa da
produção vegetal com excepção dos
adubos e dos correctivos agrícolas
(natureza química, biotécnica e biológica)
Saúde pública
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12. Classificação dos produtos fitofarmacêuticos
De acordo com:
Natureza dos inimigos a combater:
insecticidas, acaricidas, fungicidas,
nematodicidas, moluscicidas, rodenticidas,
herbicidas, etc.
Modo de actuação:
atractivos, repulsivos, inibidores de
alimentação, etc.
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13. Tipo de formulação:
pó povilhável, pó molhável, concentrado
para emulsão, suspensão oleosa, aerossol,
iscos, grânulos, etc.
Técnica de aplicação:
polvilhação, pulverização, fumigação, ultra
baixo volume, etc.
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14. Composição em número de substâncias activas:
simples (uma sub. act.)
mistas (com duas ou mais sub. act.)
Classificação química:
de acordo com os grupos químicos das
substâncias activas
Modo de aplicação e via de penetração característica
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16. A via de penetração dos pesticidas
Pesticidas de ingestão- são absorvidos quando o animal (insecto,
ácaro, molusco, nemátode ou roedor) se alimenta com tecidos vegetais
previamente tratados com o pesticida ou com o isco
Pesticidas de contacto- são caracterizados pela sua aplicação sobre
a superfície externa do organismo a combater e pela sua penetração;
através da cutícula das folhas e, por vezes, dos caules no caso dos
herbicidas, mas afectando predominantemente os tecidos da planta com
que contactam
Pesticidas penetrantes- os insecticidas e fungicidas penetrantes
atravessam a cutícula dos insectos e a epiderme dos vegetais mas não são
transportados nos vasos, tendo apenas capacidade, nomeadamente na
fase de vapor, de atravessar algumas camadas de células, evidenciando a
actividade translaminar ou alguma difusão lateral em torno do local de
penetração nas folhas
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17. A via de penetração dos pesticidas (cont.)
Pesticidas sistémicos- após penetração na planta e translocação através
do sistema vascular, distribuem-se pelos tecidos e são neles armazenados, durante
um período mais ou menos longo, em quantidades letais para certos organismos,
devido à acção tóxica da substância activa ou dos seus metabolitos
Pesticidas fumigantes- penetram pelas aberturas do sistema respiratório
no corpo dos insectos, ácaros, moluscos, nemátodes e roedores e das raízes das
infestantes, sob a forma de gás, a temperaturas superiores a 50ºC
Pesticidas residuais- a designação residual é utilizada para herbicidas e
com significado diferente para insecticidas e acaricidas. Os herbicidas residuais são
aplicados ao solo e posteriormente absorvidos pela planta comportando-se, então,
como sistémicos. Os insecticidas residuais, após a aplicação, persistem na superfície
das plantas tratada e a penetração no insecto verifica-se, principalmente, através de
zonas menos esclerotizadas do tarso ou de outras partes do corpo, quando o insecto
se desloca sobre essas superfícies
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18. Os insecticidas e os fungicidas de contacto actuam no exterior do
fungo ou do corpo do insecto ou ácaro, e têm uma acção
preventiva, impedindo a germinação dos esporos ou actuando antes
da contaminação da planta pelo fungo e da penetração do
insecticida no corpo do insecto
Os insecticidas e fungicidas têm uma acção curativa quanto actuam
após se ter iniciado o ataque do insecto ou do fungo e estes se
encontrarem no interior do fruto ou da folha da planta
No caso dos fungicidas erradicantes, também designados
antiesporulantes, verifica-se a capacidade de destruir os esporos
sobre as lesões já formadas e de impedir a formação de novos
esporos.
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19. Consoante a época de aplicação, os herbicidas
podem ser classificados em:
Pré-sementeira – aplicados no solo antes da sementeira da cultura;
Pré-emergência – aplicados no solo antes da emergência da cultura
Pós-emergência – aplicados nas plantas após a emergência da
cultura e das infestantes
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21. Exemplo: Modos de acção - herbicidas
Classificação de acordo com o Modo de acção
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22. Modos de acção dos herbicidas
1- Inibidores da respiração
2- Interferência na fotossíntese
3- Inibidores da síntese de aminoácidos e proteínas
4- Inibidores da síntese de lípidos
6- Interferência com o crescimento celular (imitação da acção de auxinas,
divisão e alongamento celular...)
5- Inibidores da síntese dos carotenóides
7- Modo de acção desconhecido
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31. CHOLINESTERASE: a representation
of its secondary structure to
illustrate how its active site is
believed (a) to align acetylcholine, (b)
to become transiently acetylated
when it splits acetylcholine and (c) to
become phosphorylated when it
splits organophosphorus
compounds. Ser, serine; Glu,
glutamic acid; His, histidine; EB,
esteratic bond.
(a) Active site
area of
cholinesterase
with natural
substrate near
its surface
(b) After
splitting
acetylcholine
the enzyme is
acetylated for a
very short time
(c) After splitting an
organophosphate
much more stable
phosphorylated
enzyme remains
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32. Classificação química:
de acordo com os grupos químicos das
substâncias activas
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33. Classificação química de produtos
fitofarmacêuticos
Silva- Fernandes, 2003
Análise do documento
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34. Classificação química de insecticidas (Amaro, 2003)
Composto Origem Grupo químico Nome vulgar Nº (1)
Inorgânic
o
ácido ácido cianídrico 1
com alumínio fosforeto de alumínio 1
com arsénio arseniato de chumbo (2) 1
com cálcio cianeto de cálcio 1
com magnésio fosforeto de magnésio 1
Orgânico óleo
mineral
hidrocarboneto óleo de verão 1
Orgânico vegetal piretrinas, nicotina (2), óleo de soja 3
Orgânico de síntese amidina amitraze 1
éster de ácido inorgânico organofosforado
fosfato clorfenvinfos, fosfamidão, mevinfos 3
tionfosfato clorpirifos, diazinão, paratião (2) 7
tiolfosfato oxidemetão-metilo, vamidotião 3
tiolamidofosfato acefato, metamidofos 2
ditiofosfato dimetoato, fosalona, metidatião 8
fosfonato triclorfão 1
éster de ácido orgânico carbamato carbaril, metomil, pirimicarbe 8
piretróide deltametrina, esfenvalerato, 14
hidrocarboneto halogenado organoclorado
acíclico substituído DDT (2), metoxicloro (2)
monocíclico HCH (2), lindano 1
ciclodieno aldrina (2), dieldrina (2), endossulfão 1
hidrocarboneto halogenado
acíclico
brometo de metilo 1
imidazolidina imidaclopride 1
Total 58
35. Composto Origem Grupo químico Nome vulgar N.º (1)
Inorgânic
o
elemento enxofre 1
com arsénio arsenito de sódio 1
com cobre oxicloreto de cobre, sulfato de cobre 4
com mercúrio óxido mercúrico (2)
Orgânico amida
de síntese acetamida cimoxanil 1
acilamida ofurace, oxadixil 2
acilalanina benalaxil, metalaxil 2
anilida carboxina 1
amina fluaziname 1
benzidrol fenarimol, nuarimol 2
bifenilo difenilamina 1
composto heterocíclico
análogo da estrobilurina azoxistrobina, cresoxime-metilo 2
anilino-pirimidina ciprodinil, pirimetanil 2
benzimidazol benomil, carbendazime, tiofanato de metilo 4
diazina bupirimato 1
espirocetalamina espiroxamina 1
fenoxiquinolina quinoxifena 1
imidazol imazalil, procloraz 2
morfolina dimetomorfe, fenepropimorfe 3
oxazolidina oxadixil (3) 1
piperidina fenepropidina 1
triazol flusilazol, miclobutanil, triadimefão 12
Classificação química de fungicidas (Amaro, 2003)
36. Composto Origem Grupo químico Nome vulgar N.º (1)
triazolbenzotiazol triciclazol 1
derivado do fenol dinocape 1
dicarboximida
ftalimida captafol (2), captana, folpete 2
outra iprodiona, procimidona, vinclozolina 3
éster de ácido orgânico
carbamato benomil (3), carbendazime (3), tiofonato-metilo
(3)
5
ditiocarbamato mancozebe, propinebe, zimacobre (2) 7
aminoácido benalaxil (3), metalaxil (3) 2
guanidina dodina 1
hidrocarboneto halogenado acíclico brometo de metilo 1
hidrocarboneto halogenado monocíclico clortalonil, hexaclorobenzeno (2), quintozeno (2) 1
organometálico
com alumínio fosetil 1
com estanho fentina 1
com mercúrio acetato de fenilmercúrio (2)
quinona ditianão 1
sulfamida diclofluanida
Total 68
Classificação química de fungicidas (Amaro, 2003) (cont.)
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37. Composto Origem Grupo químico Nome vulgar N.º (1)
Inorgânic
o
com ferro sulfato de ferro 1
Orgânico óleo
mineral
hidrocarboneto óleo de inverno 1
Orgânico de síntese ácido orgânico
aminoácido glifosato, glufosinato-amónio 2
fenoxialcanóico 2-4D, MCPA, 2,4,5-T (2), mecoprope 6
benzóico dicamba 1
nicotínico imazapir 1
piridiloxi-acético triclopir 1
piridinocarboxilico clopiralide 1
éster de ácido orgânico
fenoxialcanóico diclofope-metilo, fluazifope-P-butilo 3
carbamato desmedifame, fenemedifame 2
tiocarbamato dimepiperato, molinato, tiobencarbe 3
amida
acetamida alacloro, metolacloro, mefenaceto 3
anilida diflufenicão 1
benzamida isoxabena, propizamida 2
propionamida propanil 1
amina
fenilamina pendimetalina, trifluralina 2
triazolamina amitrol 1
benzonitrilo bromoxinil, diclobenil, ioxinil 3
hidrocarboneto halogenado acíclico brometo de metilo 1
Classificação química de herbicidas (Amaro, 2003)
38. Composto Origem Grupo químico Nome vulgar N.º (1)
composto heterocíclico
benzofurano etofumesato 1
benzotiazol mefenaceto (3) 1
composto de amónio quaternário diquato, paraquato, 2
diazina bromacil, bentazona, cloridazão, lenacil 4
imidazolina imazametabenze, imazapir 2
isoxazolo isoxabena (3), isoxaflutol 2
oxadiazolona oxadiazão 1
pirrolidona flurocloridona 1
quinolina quincloraque 1
triazina atrazina, prometrina, simazina 6
ciclohexanodiona oxima cicloxidime, setoxidime, tralcoxidime 3
éter-difenilo oxifluorfena 1
sulfonilureia bensulfurão-metilo, triassulfurão 7
tricetona sulcotriona 1
ureia diurão, linurão, metobromurão 5
Total 72
Classificação química de herbicidas (Amaro, 2003) (cont.)
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39. Nome vulgar: MCPA
Nomenclatura (exemplo)
Nome químico (IUPAC):
(4-chloro-2-methylphenoxyl)acetic acid
Fórmula química:
Produto comercial:
MCPA ormental; Printormona; Agrocide;
Herbital; Hostamonda K …
CH3
Cl OCH2CO2H
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40. Nomenclatura ISO resultante da aplicação da
Norma Portuguesa NP 1136
ISO= International Standard Organization
2-etilamino-4-isopropilamino-6-cloro-1,3,5-triazina
Atrazina atrazina
E.P.T.C. EPTC
Ácido 2,2-dicloropropianato = Dalapão
“Gramoxone” = paraquato
“Nirit” = 2,4-dinitro-1-tiacianobenzeno
Hexaclorobenzeno; brometo de metilo
X
X
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41. Quadro – Nome vulgar, nome químico, fórmula química e nome comercial de seis pesticidas
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42. PRODUÇÃO DE NOVOS PESTICIDAS
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43. Síntese química
Ensaios biológicos
Ensaios
toxicológicos
preliminares
Sínteses químicas
posteriores
Produto candidato
Processo
químico
formulação investigação
biológica
Análise
bioquímica
Toxicologia Ecotoxicologia
Segurança
para o
utilizador
Eficácia e interesse
agronómico
Segurança para o
consumidor
Segurança para os
ecossistemas
Avaliação de campo
Venda
PRODUÇÃO DE NOVOS PESTICIDAS
DESCOBERTA
Ensaios
biológicos mais
detalhados
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44. ESQUEMA REPRESENTATIVO
DO DESENVOLVIMENTO DE
UM PRODUTO
FITOFARMACÊUTICO
Dubois, G. (1986)
10 000
1
U.C. Protecção das Plantas – Módulo de Fitofarmacologia – M. J. Cerejeira
45. A comercialização de pesticidas é estritamente
regulada através de exigências legislativas
Protecção do aplicador, consumidor dos
produtos tratados e ambiente
U.C. Protecção das Plantas – Módulo de Fitofarmacologia – M. J. Cerejeira
91/414/CEE- Directiva relativa à colocação dos produtos
fitofarmacêuticos PFs no mercado
Regulamento (CE) Nº 1107/2009 relativo à coloc. dos pfs no
mercado e que revoga as directivas 79/117/CEE e 91/414/CEE
46. ESQUEMA DE AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
Toxicidade aguda Classificação toxicológica
Irritação pele e olhos protecção dos aplicadores
Precauções
Toxicidade subcrónica
e crónica; metabolismo
Nível sem efeitos tóxicos limite máximo de resíduo protecção do
consumidor
Intervalo de segurança
Estudos de degradação
de resíduos boa prática agrícola
Toxicidade para
organismos a protecção do ambiente
defender precauções
(mobilidade; persistência; bioacumulação)
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49. Guia dos produtos fitofarmacêuticos
com venda autorizada
367 substâncias activas
1054 produtos fitofarmacêuticos
Informação técnica para uso dos p.f. nas diversas culturas agrícolas
DGAV( http://www.dgv.min-agricultura.pt/ ) e diversas publicações
nomeadamente no âmbito da Protecção e Produção Integrada
2015
50. Actinídea Actinídea Oleaginosas Oleaginosas
Arroz Arroz Oliveira Oliveira
Cereais de Outono /
Inverno
Cereais de Outono / Inverno Pomóideas Macieira
Pereira
Citrinos Citrinos Prunóideas Ameixeira
Cerejeira
Damasqueiro
Pessegueiro
Figueiral e Frutos
secos
Amendoeira
Aveleira, Castanheiro, Figueira e
Nogueira
Vinha Vinha
Hortícolas Abóbora
Alface
Alho
Batateira
Beringela
Beterraba
Brássicas
Cebola
Cenoura
Faveira
Feijoeiro
Melancia
Meloeiro
Morangueiro
Pepino
Pimenteiro
Tomateiro
Milho e sorgo Milho e sorgo
Protecção Integrada
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51. TAREFA n.º 1
Caracterização de produtos
fitofarmacêuticos
Produtos fitofarmacêuticos. Condições de
utilização.
Produtos fitofarmacêuticos. Lista dos produtos
com venda autorizada.
Análise da informação técnica de um rótulo.
Exercícios práticos
U.C. Protecção das Plantas – Módulo de Fitofarmacologia – M. J. Cerejeira
52.
53.
54. Caracterização da piridabena
(acaricida)
• Grupo químico – piridazinona
• Produtos formulados
Tipo de
Formulação
Teor em
substância
activa
Nº de
autorização de
venda
Marca
Comercial
Classificação Empresa
WP 20 % 2552 NEXTER 20 Xn; N NISSAN
WP – pó molhável
Produtos formulados para piridabena (Guia dos produtos fitofarmacêuticos com venda autorizada) www.dgav.pt
55. Condições de Utilização do piridabena
Cultura Doença/ Praga Formulação
Concentração
(g s.a./hl)
Intervalo de
Segurança (dias)
Macieira
Aranhiço vermelho e
outros tetraniquídeos
(Panonychus ulmi)
EC 10-15 28
EC - Concentrado para emulsão
1. Uma aplicação por ciclo cultural para o total das finalidades, para acaricidas do grupo químico METI;
2. Não efectuar mais de uma aplicação;
3. Não aplicar na época de floração;
4. Não aplicar em terrenos agrícolas adjacentes a cursos de água.
Tabela 2 – Condições de utilização do piridabena (Produtos Fitofarmacêuticos – Condições de utilização) http://www.dgv.min-
agricultura.pt/
56. Época e condições de aplicação
Infestantes
susceptíveis
Infestantes
resistentes
Precauções biológicas
Calibração do pulverizador
Calibração do pulverizador
Precauções toxicológicas,
ecotoxicológicas e ambientais
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57. U.C. Protecção das Plantas – Módulo de Fitofarmacologia – M. J. Cerejeira