O documento discute as propriedades físicas de compostos orgânicos, especificamente as forças intermoleculares, pontos de fusão e ebulição, solubilidade e miscibilidade. Explica que essas propriedades dependem do tipo e força das interações intermoleculares entre as moléculas, como ligações de hidrogênio, dipolo-dipolo e van der Waals.
1. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS
Prof. Gustavo Pozza Silveira
gustavo.silveira@iq.ufrgs.br
http://www.iq.ufrgs.br/biolab/
www.iq.ufrgs.br/biolab
1
2. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES
• Ligações químicas: mantém a unidade de uma
molécula
• Interações intermoleculares: mantém as
interações entre moléculas. Extremamente
importante no estado sólido e líquido (maior
contato entre as moléculas).
• Responsável pelas propriedades físicas como
ponto de ebulição, fusão e solubilidade.
www.iq.ufrgs.br/biolab
2
3. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES
• Tipos de interações intermoleculares:
– Interações de Van der Waals (fracas)
– Dipolo-dipolo (médias)
– Ligações de Hidrogênio (fortes)
www.iq.ufrgs.br/biolab
3
4. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: VAN DER WAALS e
LONDON
• Van der Waals (London; Keesom; Debye)
• Ocorre entre moléculas apolares;
• Tipo de interação mais fraca entre as intermoleculares;
• Energia atrativa devido a interação entre momentos de
dipolos moleculares induzidos ou instantâneos.
www.iq.ufrgs.br/biolab
4
5. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Forças de ligação intermoleculares
Ligações de Van der Walls
• Interações muito fracas (2-4 kJ mol-1).
• Ocorrem entre regiões hidrofóbicas da droga e do alvo.
• Áreas transientes de alta e baixa densidades eletrônicas levam a formação de dipolos
temporários.
• Interações diminuem drasticamente com a distância.
• Droga necessita estar próxima ao sítio ligante para interação ocorrer.
• A contribuição total das interações de van der Waals interactions são cruciais para ligação.
DRUG
Hydrophobic regions
d+ d-
Transient dipole on drug
d+
d-
d-
d+
van der Waals interaction
www.iq.ufrgs.br/biolab
Binding site
5
6. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: VAN DER WAALS e
LONDON - DIPOLOS
• Dipolo induzido.
– Elétrons movem-se em resposta a uma ação
externa.
• Atração ocorre devido a formação destes dipolos
www.iq.ufrgs.br/biolab
6
8. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Forças de ligação intermoleculares
Interações dipolo induzido
• Occur where the charge on one molecule induces a dipole on another
• Occur between a quaternary ammonium ion and an aromatic ring
d+
R
+
N R3
d-
Binding site
www.iq.ufrgs.br/biolab
8
9. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: DIPOLO-DIPOLO
• Dipolo-dipolo
• Ocorre entre moléculas polares (momento de dipolo
molecular);
• Tipo de interação intermediária entre as intermoleculares
(+ forte que as forças de Van der Waals);
• Energia atrativa devido a interação entre momentos de
dipolos moleculares permanentes.
www.iq.ufrgs.br/biolab
9
10. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: DIPOLO-DIPOLO
www.iq.ufrgs.br/biolab
10
11. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: DIPOLO-DIPOLO
www.iq.ufrgs.br/biolab
11
12. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Forças de ligação intermoleculares
Dipole-dipole
d- O
d+ C
R
Dipole moment
R
Localised
d ipole moment
R
O
C
R
Binding site
Binding site
www.iq.ufrgs.br/biolab
12
13. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: LIGAÇÕES DE
HIDROGÊNIO
• Ligações de Hidrogênio
• Ocorre entre moléculas polares (momento de dipolo
molecular) e que apresentem átomo de H conectado a
N, O.
• Tipo de interação mais efetiva entre as intermoleculares;
• Energia atrativa devido a interação entre átomos de H e
átomos de N, O.
www.iq.ufrgs.br/biolab
13
14. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Forças de ligação intermoleculares
Ligações de hidrogênio (sistemas biológicos)
• Variam em força.
• Mais fracas que interações eletrostáticas, mas mais fortes que interações de van
der Waals.
• Uma ligação de hidrogênio ocorre entre um hidrogênio deficiente em elétrons e
um heteroátomo rico em elétrons (N ou O).
• O hidrogênio deficiente em elétrons está geralmente ligado a um heteroátomo (O
ou N).
• O hidrogênio deficiente em elétrons é chamado de doador de ligação de
hidrogênio (HBD - hydrogen bond donor)
• O heteroátomo rico em elétrons é chamado de aceptor de ligação de hidrogênio
(HBA - hydrogen bond acceptor).
d- d+
X H
Drug
dY Target
HBD
HBA
dDrug Y
HBA
www.iq.ufrgs.br/biolab
d+ dH X
Target
HBD
14
15. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Forças de ligação intermoleculares
Ligações de hidrogênio
• A interação involve orbitais e depende da direção (ângulo de
ligação).
• Interação de maior efetividade ocorre quando a ligação X-H aponta
diretamente para o par de elétrons não ligantes de Y onde o ângulo
entre X, H e Y é 180o.
X
Y
H
Hybridised 1s
orbital
orbital
HBD
X
H
Y
Hybridised
orbital
HBA
www.iq.ufrgs.br/biolab
15
16. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO
• Quanto maior a diferença de eletronegatividade entre os átomos, maior
será a atração eletrostática e mais forte será a interação intermolecular.
Atenção: H−F na realidade na maioria dos
casos não forma ligações de hidrogênio.
Exiplicação está relacionada a dois fatores:
a) Baixa basicidade (elétrons desemparelhados
estão muito próximos ao núcleo; pares de
elétrons não ligantes não se alinham para
formar ligações pi).
b) Grande polarizabilidade devido a enorme
diferença de eletronegatividade (deslocalzação
intramolecular ou efeito cooperativo
intermolecular).
www.iq.ufrgs.br/biolab
H−F
16
17. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
FORÇAS INTERMOLECULARES: LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO ÁGUA
ao redor da molécula
no sólido
www.iq.ufrgs.br/biolab
no líquido
17
18. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO
• PONTO DE FUSÃO
– TEMPERATURA ONDE UM COMPOSTO PASSA DO ESTADO
SÓLIDO PARA O LÍQUIDO
– NECESSÁRIO CLIVAR AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.
www.iq.ufrgs.br/biolab
18
19. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE
EBULIÇÃO
• PONTO DE EBULIÇÃO
– TEMPERATURA ONDE UM COMPOSTO PASSA DO ESTADO
LÍQUIDO PARA O VAPOR.
– NECESSÁRIO CLIVAR AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.
www.iq.ufrgs.br/biolab
19
20. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO
e EBULIÇÃO
www.iq.ufrgs.br/biolab
20
21. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO
e EBULIÇÃO
• FATORES QUE AFETAM O PONTO DE FUSÃO e
EBULIÇÃO
– TIPO DE INTERAÇÃO INTERMOLECULAR
– PESO MOLECULAR
– TIPO DE CADEIA CARBÔNICA
www.iq.ufrgs.br/biolab
21
22. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO
e EBULIÇÃO
–TIPO DE INTERAÇÃO INTERMOLECULAR
QUANTO MAIS FORTE A INTERAÇÃO INTERMOLECULAR
EXISTENTE, MAIOR SERÁ A ENERGIA NECESSÁRIA
PARA ROMPER ESTAS INTERAÇÕES.
TIPO DE ENERGIA EMPREGADA: ENERGIA TÉRMICA
www.iq.ufrgs.br/biolab
22
23. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO e EBULIÇÃO
AUMENTO DA EN. CINÉTICA
ROMPIMENTO DAS INTERAÇÕES
www.iq.ufrgs.br/biolab
23
24. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO e EBULIÇÃO
–PESO MOLECULAR
QUANTO MAIOR FOR O NÚMERO DE ÁTOMOS QUE UMA
MOLÉCULA APRESENTAR DENTRO DE UM MESMO GRUPO
FUNCIONAL, MAIOR SERÁ O NÚMERO DE INTERAÇÕES
EXISTENTES ENTRE ESTES ÁTOMOS E MAIOR SERÁ A
ENERGIA NECESSÁRIA PARA ROMPER ESTAS INTERAÇÕES.
www.iq.ufrgs.br/biolab
24
25. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS
Hidrocarbonetos
www.iq.ufrgs.br/biolab
25
26. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO e EBULIÇÃO
5 interações a serem clivadas
8 interações a serem clivadas
Maior ponto de fusão e ebulição
www.iq.ufrgs.br/biolab
26
27. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO e EBULIÇÃO
–TIPO DE CADEIA CARBÔNICA
QUANTO MAIOR A PROXIMIDADE DAS CADEIAS E DOS
ÁTOMOS, MAIOR SERÃO AS INTERAÇÕES
INTERMOLECULARES. CADEIAS LINEARES TEM MAIOR
PROXIMIDADE QUE RAMIFICADAS. ISÔMEROS DE CADEIA
LINEAR TEM MAIOR VALOR DE PONTO DE FUSÃO/EBULIÇÃO
QUE OS RAMIFICADOS.
www.iq.ufrgs.br/biolab
27
28. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: PONTO DE FUSÃO e EBULIÇÃO
CH3
CH3
CH2
CH2
CH2
n-pentane, b.p. = 36°C
CH3
CH3
H3C
CH3 CH CH2 CH3
isopentane, b.p. = 28°C
C
CH3
CH3
neopentane, b.p. = 10°C
d1
d2
d3
d3>d2>d1
www.iq.ufrgs.br/biolab
28
29. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
• SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
– TENDÊNCIA QUE UM DETERMINADO COMPOSTO (SÓLIDO OU
LÍQUIDO) TEM DE SE TORNAR SOLÚVEL OU MISCÍVEL EM
OUTRO LÍQUIDO.
– NECESSÁRIO CLIVAR AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.
– ENERGIA EMPREGADA PARA ROMPER ESTAS INTERAÇÕES:
ENERGIA DE SOLVATAÇÃO.
www.iq.ufrgs.br/biolab
29
30. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
www.iq.ufrgs.br/biolab
30
31. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
– SOLVATAR:
– SOLVENTE IRÁ “CERCAR OU RODEAR” AS MOLÉCULAS OU
ÍONS QUE FORMAM O SÓLIDO OU O LÍQUIDO, AFASTANDO-AS
E CLIVANDO ASSIM AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.
www.iq.ufrgs.br/biolab
31
32. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
–CASOS DE SOLVATAÇÃO
–SOLUTO POLAR COM SOLVENTE POLAR
–SOLUTO POLAR COM SOLVENTE APOLAR
–SOLUTO APOLAR COM SOLVENTE APOLAR
–SOLUTO APOLAR COM SOLVENTE POLAR
www.iq.ufrgs.br/biolab
32
33. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
–SOLUTO POLAR COM SOLVENTE POLAR
INTERAÇÕES POLARES
www.iq.ufrgs.br/biolab
MESMO TIPO DE
INTERAÇÃO: SOLÚVEL
33
34. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
–SOLUTO POLAR COM SOLVENTE APOLAR
INTERAÇÃO APOLAR
DIFERENTE TIPO DE
INTERAÇÃO: INSOLÚVEL
INTERAÇÃO POLAR
www.iq.ufrgs.br/biolab
34
35. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
–SOLUTO APOLAR COM SOLVENTE APOLAR
INTERAÇÕES APOLARES
www.iq.ufrgs.br/biolab
MESMO TIPO DE
INTERAÇÃO: SOLÚVEL
35
36. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS: SOLUBILIDADE e MISCIBILIDADE
–SOLUTO APOLAR COM SOLVENTE POLAR
INTERAÇÃO POLAR
INTERAÇÃO APOLAR
DIFERENTE TIPO DE
INTERAÇÃO: INSOLÚVEL
www.iq.ufrgs.br/biolab
36
37. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS COMPOSTOS
ORGÂNICOS: HIDROCARBONETOS - ALCANOS
PONTOS DE FUSÃO E EBULIÇÃO
- Diferentes grupos funcionais
APRESENTA O MENOR VALOR DE PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO
ENTRE MOLÉCULAS DE PESOS MOLECULARES APROXIMADOS, POIS
CONTÉM AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES MAIS FRACAS.
www.iq.ufrgs.br/biolab
37
38. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS:
HIDROCARBONETOS - ALCANOS
PONTOS DE FUSÃO E EBULIÇÃO
- Dentro do mesmo grupo funcional
- Peso molecular
5 interações a serem clivadas
8 interações a serem clivadas
Maior ponto de fusão e ebulição
www.iq.ufrgs.br/biolab
38
39. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Exercício
•
•
Relacione os pontos de ebulição aos
alcanos correspondentes: octano, 2metil-heptano, 2,2,3,3-tetrametil-butano,
nonano.
Pontos de ebulição 1 atm (oC ): 106, 116,
126 e 151.
www.iq.ufrgs.br/biolab
39
40. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Compostos Orgânicos Oxigenados:
Propriedades Físicas
•Álcoois, Éteres, Epóxidos e
Compostos Análogos de Enxofre
www.iq.ufrgs.br/biolab
40
41. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Estrutura de álcoois (OH)
C−F (140 pm) C−Cl (179 pm) C−Br (197 pm) C−I (216 pm)
Carbon–oxygen and carbon–halogen bonds are polar covalent bonds, and
carbon bears a partial positive charge in alcohols (C−O) and in alkyl
halides (C−X).
www.iq.ufrgs.br/biolab
41
42. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Tipo de ligação
Momento dipolar
Interação Dipolo−Dipolo
www.iq.ufrgs.br/biolab
42
43. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Interação Intermolecular – Ligações
de hidrogênio
www.iq.ufrgs.br/biolab
43
44. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Propriedades Físicas
Ponto de ebulição:
Pontes de Hidrogênio
Dipolo-dipolo
www.iq.ufrgs.br/biolab
Van de Walls
44
45. Química Orgânica Teórica 1B
Prof. Gustavo
Propriedades Físicas
Pontos de ebulição (Mesmo grupo funcional)
Aumento do peso molecular (aumento de 20-30oC para cada
metila adicionada)
Para isomeros de cadeia: depende
da dificuldade em formar ligações
de hidrogênio.
OH
OH
P.eb=117oC
P.eb=82oC
K210 – Potencial Terapêutico e Biotecnológico de Moléculas Bioativas
45
46. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Solubilidade em água
Solubilidade diminui com o
aumento da cadeia carbônica.
www.iq.ufrgs.br/biolab
46
47. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Acidez de álcoois
Formação de íons alcóxidos
R OH
+
B
RO
+
BH
Quanto mais estável for o ánion formado
RO-, mais ácido o álcool será.
www.iq.ufrgs.br/biolab
47
48. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Acidez de álcoois: efeitos
de estabilização
Efeito estérico:
www.iq.ufrgs.br/biolab
48
49. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Acidez de álcoois: efeitos de estabilização
F
H
F
H
Efeito indutivo:
H
O
MAIS ÁCIDO
F
H: não é eletronegativo.
Não realiza efeito indutivo
OH
Flúor: Eletronegativo. Estabiliza
o ânion por ef. indutivo (distribui
a carga negativa)
F
H
F
F
F
O
H
(A)
O
(B)
Qual estrutura mais ácida?
ACIDEZ RELACIONADA A ELETRONEGATIVIDADE:
CF3OH > CCl3OH > CBr3OH > CI3OH
A C I D E Z
www.iq.ufrgs.br/biolab
49
50. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Acidez de álcoois: efeitos de
estabilização
Ressonância:
O
Ciclohexanol: não apresenta lig. pi para
formar ressonância
pKHA ~ 18
O
Fenol: carga negativa pode ser estabilizada
por ressonância com o anel aromático
pKHA ~ 10
MAIS ÁCIDO
www.iq.ufrgs.br/biolab
50
51. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Acidez de álcoois
• Valores pKa : 15.7-18.0 (água: 15.7)
• Acidez diminui com o aumento de
grupos alquila (impedimento estérico).
• Halogênios aumentam a acidez.
• Fenol é 100 milhões de vezes mais
ácido que ciclohexanol!
www.iq.ufrgs.br/biolab
51
52. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
ÉTERES
C−O−C
www.iq.ufrgs.br/biolab
52
53. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Propriedades Físicas - Éteres
Éteres possuem ponto de ebulição semelhantes aos dos alcanos do que álcoois.
Porém, é observado o contrário com relação a solubilidade em água: éteres
comportam-se mais como álcoois ethers do que alcanos. Por que?
Éteres não formam ligações de
hidrogênio entre si.
www.iq.ufrgs.br/biolab
53
54. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Compostos de enxofre: Tióis e Sulfetos
Cistina
(dissulfeto)
Cisteína
(tiol)
Metionina
(sulfeto)
Nomenclatura
CH3
CH3CHCH2CH2SH
CH3CH2CH2SH
HSCH2CH2OH
3-metil-1-butanotiol
1-propanotiol
2-mercaptoetanol
- Tióis são ácidos mais fortes (pKa = 10) do que álcoois.
- não fazem ligação de hidrogênio.
www.iq.ufrgs.br/biolab
54
55. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Compostos Orgânicos Nitrogenados:
Propriedades Físicas
www.iq.ufrgs.br/biolab
55
56. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
AMINAS
www.iq.ufrgs.br/biolab
56
57. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Estrutura e Propriedades
www.iq.ufrgs.br/biolab
57
58. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Recordando a estrutura do íon amônio
www.iq.ufrgs.br/biolab
58
60. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
As aminas, de um modo geral, possuem odor desagradável. As de
cadeia pequena possuem “odor de peixe”
O ponto de ebulição de aminas é maior do que o de éteres e de
alcanos, mas é menor do que o dos álcoois. Exemplos:
Comparação entre ponto de ebulição:
O que podemos concluir?
www.iq.ufrgs.br/biolab
60
61. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
EM H2O
www.iq.ufrgs.br/biolab
61
62. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Recordando (pKas)
www.iq.ufrgs.br/biolab
62
65. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
The low pKaH of aniline (PhNH2), 4.6, is partly due to the nitrogen
being attached to an sp2 carbon but also because the lone pair can be
delocalized into the benzene ring.
www.iq.ufrgs.br/biolab
65
66. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Acidez das Aminas
Recordando………….
Prof. Gustavo Pozza Silveira
O pKa da amônia e
alquílicos é da ordem de 35.
www.iq.ufrgs.br/biolab
66
67. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
BASICIDADE DAS AMINAS
As aminas podem ser protonadas em meio ácido:
A basicidade das aminas será analisada em termos do pKa do seu ácido
conjugado. Quanto maior o pKa do íon amônio, mais básica será a amina.
Pka = - log Ka
Pka = PH no ponto de equivalncia
www.iq.ufrgs.br/biolab
67
68. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Exercícios - Completar as seguintes reações:
www.iq.ufrgs.br/biolab
68
69. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
LDA : Di-isopropilamideto de lítio é uma base extremamente forte, porém é
um nucleófilo fraco. É estericamente impedida…
É uma base bastante utilizada em química orgânica para desprotonar
ácidos fracos, como, por exemplo, acetilenos e compostos carbonílicos.
www.iq.ufrgs.br/biolab
69
70. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Qual a relação estereoquímica dos compostos abaixo?
Seria possível isolar os dois composto acima?
Não: ocorre uma rápida isomerização, como pode ser visto abaixo
www.iq.ufrgs.br/biolab
70
71. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
EPÓXIDOS
www.iq.ufrgs.br/biolab
71
72. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Epóxidos
(Nomenclatura)
oxirano
www.iq.ufrgs.br/biolab
72
73. Química Orgânica Teórica 1B – QUI 02014
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Epóxidos são mais reativos do que éteres (ataque nucleofílico de HO- ao
óxido de etileno e ao éter dietílico): tensão anelar.
www.iq.ufrgs.br/biolab
73