SlideShare uma empresa Scribd logo
Como a Infraestrutura Desenha o Território
JEFERSON TAVARES
prefácio
Dizemos, portanto, que a forma é o resultado de um processo,
cujo ponto de partida não é a própria forma.
G. C. Argan (in: História da arte como história da cidade, 1995, p. 75)
ESTRUTURA: elementos mínimos e essenciais
que compõem o todo e atuam conjuntamente
INFRA: inferior, abaixo, subterrâneo, invisível
De Embelezamentos a Melhoramentos para funcionalidade da
cidade moderna
(SAKAGUCHI, 2005)
Planejamento pela provisão infraestrutural como projeto
político de poder
(BERNARDINI, 2007)
Instalação de infraestrutura, equipamentos e serviços cujos usos
sociais fortalecem o desenvolvimento da economia e do
processo de urbanização
(REIS FILHO, 2010)
Equipar o território é uma forma de aplicar capital fixo e
transformar as relações de trabalho e de poder.
(SANTOS, 1994)
ECONOMIA, DESENVOLVIMENTO E
INFRAESTRUTURA
AS RELAÇÕES SISTÊMICAS
Teorias Econômicas Espaciais
Perroux: Polos de Crescimento
W. Cristaller e A. Losch: Teoria dos Lugares Centrais
G. Myrdal: Causação Circular Cumulativa
J. R. Boudeville: Política Regional para Integração do Território e Evitar o Desequilíbrio
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
Todas as teorias tratam da relação: CONCENTRAÇÃO x DISPERSÃO
Ou seria: CONCENTRAÇÃO E DISPERSÃO
O objetivo dessa relação sistêmica é a garantir o movimento e a permanência de
matéria-prima, mercadoria, recursos e pessoas
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
A influência dos modelos tecnológicos aplicados sobre o território podem garantir ou
inverter a lógica produtivista regulada pelas formas de gestão e pelas relações
econômicas
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
A Construção da Centralidade: Polarização e Hierarquia
Analisando os polos ou aglomerações concentradas e a forma de controle Estatal
entendemos porque as formas infraestruturais são condições para a urbanização
As grandes redes definem-se pela economia de escala e pelo monopólio dos serviços
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
A economia de escala é o atendimento a uma demanda concentrada e sempre
crescente cujo investimento possa ser compensado num curto período de tempo
A metrópole é o território das concentrações, por isso os investimentos ocorrem
predominantemente nas metrópoles
A Construção da Centralidade: Polarização e Hierarquia
Analisando os polos ou aglomerações concentradas e a forma de controle Estatal
entendemos porque as formas infraestruturais são condições para a urbanização
As grandes redes definem-se pela economia de escala e pelo monopólio dos serviços
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
O monopólio sobre os serviços públicos garante ao Estado aplicar uma política coesa
e integrada da produção, distribuição e consumo desses serviços. O que faz da gestão
dos serviços públicos uma lógica de monopólios, tanto de escala como de escopo.
Para manter a coesão e integração das políticas as decisões tornam-se concentradas.
Do ponto-de-vista racional, o objetivo é promover o crescimento. Assim, os
investimentos em infraestrutura concentram-se nas áreas mais equipadas e, por isso
mesmo, mais produtivas para obter maior riqueza com menor investimento.
Portanto, a Rede se constitui de forma polarizada e hierarquizada.
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
http://www.cvc.com.br/destinos/brasil/sao-paulo.aspx http://forum.jogos.uol.com.br/imagem-do-brasil-feita-
por-satelite-da-nasa-numa-noite-de-lua-cheia---sao-
paulo-meu-pais-_t_3082387
AS REDES DE INFRAESTRUTURA
A associação em grandes redes, portanto
encontra nas grandes concentrações
urbanas o lócus ideal para sua
reprodução, pois tem garantida uma
situação de economia de escala e de
escopo e o monopólio do Estado sobre a
concepção do sistema.
Nas redes, as formas ficam submetidas ao
Hub, elemento hierarquicamente mais
importante e distribuidor dos demais
fluxos.
Nesse caso, predominam as formas radiais
ou concêntricas.
http://www.angularaerofoto.com.br/index.php#mi=2&pt=1&pi=10000&s=11
&p=4&a=0&at=0
http://www.jgpconsultoria.com.br/projrefer/rodoanelsp/index.
php
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,favela-com-7-mil-barracos-se-forma-as-margens-do-rodoanel,1155638
No modelo polarizado, a infraestrutura torna-se
barreira urbana pelo conflito de escalas
ALTERNATIVAS PARA UM NOVO
DESENHO DE REDES
1. Economia de Escopo: Conectividade
A economia de escopo é a associação entre finalidades distintas que compartilham o
mesmo sistema físico numa mesma rede
ALTERNATIVAS PARA UM NOVO
DESENHO DE REDE
Três funções que caracterizam uma rede, segundo Jerome Rottemberg (MIT, década de
1970):
1. Capacidade central: essa função é concentrada (captação de água, ou o
tratamento de esgoto; um terminal de ônibus, ou um aeroporto; uma estação de
energia elétrica);
2. Distribuição Arterial: essa função é vetorizada, pois são percursos definidores de
acessos e direções, embora não seja responsável por fazer a cobertura final (adutora,
rodovias, linhas de alta tensão);
3. Distribuição Capilar: essa função é difusa e garante a oportunidade ao serviço. Seu
atendimento se torna mais universal quanto mais difusa a distribuição capilar for
(redes domiciliares, ruas, cabeamento elétrico).
ALTERNATIVAS PARA UM NOVO
DESENHO DE REDE
Equilíbrio está diretamente vinculado aos conceitos de atendimento universal e
conectividade.
Conectividade é a integração entre redes o que garante que uma mesma localidade
estará atendida independentemente do funcionamento ou não de uma das redes
conectadas.
No atendimento universal através da conectividade entre redes, extingue-se o modelo
de polarização e hierarquia.
Embora possa existir centro, existirão vários deles.
A hierarquia será desmontada, pois os fluxos podem circular por diferentes redes
para atingir um mesmo ponto.
ALTERNATIVAS PARA UM NOVO
DESENHO DE REDE
O modelo em árvore também é
hierárquico, pois constitui-se por
ramificações de pontos centrais. Há,
porém conexões diretas e indiretas
com as centralidades. Nem sempre as
ramificações estão integradas entre
si, o que gera certo desequilíbrio
entre os ramos
O modelo em anel, por sua
vez garante acesso às áreas
periféricas, eventualmente
integrando-se ao Hub
A forma em estrela abstrai a hierarquia central, pois todas as conexões entre os pontos não
dependem de passar pelo centro. Desse modelo podemos pensar um ideal de redes e sistema
cuja hierarquia seja abolida e que a conectividade seja predominante em todas as direções em
todos os fluxos
2. A Escala Regional: Equilíbrio Territorial
Ao invés de centro e periferia teríamos fronteiras que se definem pelas regiões
homogêneas de atendimento
A escala regional, portanto é fundamental para fazer compensações e evitar as
relações subsidiárias
Nesse critério, o atendimento equilibrado é aquele que não está sobrecarregado ou
ocioso. As regiões homogêneas, portanto devem ser planejadas integralmente afim
de atenderem ao conjunto dinâmico, por compensações
As redundâncias – se não responsáveis por excessos – são bem-vindas
ALTERNATIVAS PARA UM NOVO
DESENHO DE REDE
A centralidade permanece apenas na concepção de rede (Capacidade Central), mas
as saídas ou chegadas são garantidas por fluxos contínuos e simultâneos para todos
os vetores
O acesso é difuso e tudo é equivalente, pois tudo está conectado
A distribuição demográfica não é igual em todo lugar, mas os fluxos podem ser e dar
oportunidade de áreas distantes serem tão influentes quanto as áreas próximas às
grandes metrópoles.
As forças produtivas forçam as economias de aglomeração, mas é possível
proporcionar um sistema de multipolaridade
Pode-se atribuir igualdade de decisão e desenvolvimento a várias centralidades,
simultaneamente
ESTUDOS DE CASOS HISTÓRICOS
“Técnica e Estética”
Carlos Roberto Monteiro de Andrade
Aquedutos do Rio de Janeiro
1750
Distribuição de água do Rio Carioca, de Santa Tereza
Viaduto do Chá
1892
Vence a barreira do Vale
Paraty
Desde século XVI
Ruas-Canais
Santos
Canais de Saturnino de Britto, 1910
Organizam a Cidade
ESTUDOS DE CASOS CONTEMPORÂNEOS
Metropol Parasol
Local: Sevilha, Espanha
Ano: 2004-2011
Projeto: J. Mayer H.
Architects
Programa: Subsolo: Vestígios
arqueológicos, Piso 1:
mercado central; Pisos 2 e 3:
terraços panorâmicos
Forma: referência à cúpula
da catedral de Sevilha
Área: 150m x 75m, 28m de
altura
Implantação: 2 quadras
http://www.setasdesevilla.com/el-mirador/
Foto: Fernando Alda. In:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.130/4066
https://www.google.com.br/search?q=parasol+sevilha&espv=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIzrnorZL3xwIVyRGQCh1FkA
I2#imgrc=9_nTlzhiJgU7CM%3A
https://www.google.com.br/search?q=parasol+sevilha&espv=2&biw=1366&bih=6
67&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIzrnorZL3xwIVyRG
QCh1FkAI2#imgrc=PvtmhotmjwVdHM%3A
Foto: Fernando Alda. In:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.130/4066
GUATELLI, Igor. O MAXXI e o
delírio de Zaha Hadid em
Roma. Projetos, São Paulo, ano
11, n. 129.03, Vitruvius, set. 2011
<http://www.vitruvius.com.br/re
vistas/read/projetos/11.129/404
3>.
Fondazione MAXXI – Museo
Nazionale delle Arti del XXI
Secolo
Zaha Hadid e Patrik Schumacher
Local: Roma, Italia
Ano: 1999-2006
Programa: Museu, Auditório,
Loja, Restaurante
https://www.google.com.br/search?q=maxxi+localiza%C3%A7%C3%A3o+em+ro
ma&espv=2&biw=1366&bih=667&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&
ved=0CAcQ_AUoAmoVChMIzYzk4cf5xwIVyaMeCh2LeAJH#imgrc=EtcITMl6OpHo
cM%3A
https://www.google.com.br/search?q=maxxi+roma&espv=2&biw=1366&bih=667&s
ource=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI7MCmg5v3xwIVQxOQCh
1WiQNl#imgrc=xDrXqqxRNDaK9M%3A
https://www.google.com.br/search?q=maxxi+roma&espv=2&biw=1366&bih=667&s
ource=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI7MCmg5v3xwIVQxOQCh
1WiQNl#imgrc=x6CNrKSST1OgzM%3A
GUATELLI, Igor. O MAXXI e o delírio de Zaha Hadid em Roma. Projetos, São Paulo, ano 11, n. 129.03, Vitruvius, set. 2011
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.129/4043>.
“... os elementos fixos, fixados em cada lugar, permitem ações que modificam o
próprio lugar, fluxos novos ou renovados que recriam as condições ambientais e as
condições sociais, e redefinem cada lugar. Os fluxos são um resultado direto ou
indireto das ações e atravessam ou se instalam nos fixos, modificando a sua
significação e o seu valor, ao mesmo tempo em que, também se modificam"
Milton Santos, A natureza do Espaço, p.61
FLUXOS E FIXOS

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula 12 - Jeferson Tavares

Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...
Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...
Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...
UEM/Mozambique
 
Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA
Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊAResenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA
Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA
Hemily Sued
 
Geo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxGeo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxvpcsilva
 
Vladimir cogeae aula_1_2011_2 pp
Vladimir cogeae aula_1_2011_2  ppVladimir cogeae aula_1_2011_2  pp
Vladimir cogeae aula_1_2011_2 pp
Filipe Rubim de Castro
 
Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...
Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...
Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...
Davi Alcantara Bonates
 
Anexo i introd sistema integrado
Anexo i introd sistema integradoAnexo i introd sistema integrado
Anexo i introd sistema integradotrans_smt
 
Organização espacial (Redes)
Organização espacial (Redes)Organização espacial (Redes)
Organização espacial (Redes)
Girleno Oliveira
 
Resenha critica geografia regional do brasil
Resenha critica  geografia regional do brasilResenha critica  geografia regional do brasil
Resenha critica geografia regional do brasil
risomar patrícia
 
Cidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores Críticos
Cidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores CríticosCidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores Críticos
Cidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores Críticos
Fundação Dom Cabral - FDC
 
Apresentacao PDM Zona Oriental
Apresentacao PDM Zona OrientalApresentacao PDM Zona Oriental
Apresentacao PDM Zona Oriental
Programa Viver Marvila | CML/IHRU
 
Desenvolvimento sustentavel do turismo
Desenvolvimento sustentavel do turismoDesenvolvimento sustentavel do turismo
Desenvolvimento sustentavel do turismoFábia Tarraf Macarron
 
Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...
Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...
Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...
bastant
 
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIOEQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIOCláudio Carneiro
 
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIOEQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIOCláudio Carneiro
 
Desenvolvimento turístico do patrimônio urbano
Desenvolvimento turístico do patrimônio urbanoDesenvolvimento turístico do patrimônio urbano
Desenvolvimento turístico do patrimônio urbano
Fábia Tarraf Macarron
 
Megaeventos e Expansão do Capital na Metrópole
Megaeventos e Expansão do Capital na MetrópoleMegaeventos e Expansão do Capital na Metrópole
Megaeventos e Expansão do Capital na Metrópole
alexandre sabino do nascimento
 
Portfólio Portfólio Portfólio Portfóliop
Portfólio Portfólio Portfólio PortfóliopPortfólio Portfólio Portfólio Portfóliop
Portfólio Portfólio Portfólio Portfóliop
pjsa1978
 
Emdec/plano viario 24/1/18
Emdec/plano viario 24/1/18Emdec/plano viario 24/1/18
Emdec/plano viario 24/1/18
resgate cambui ong
 
Proposta governo1471360251231
Proposta governo1471360251231Proposta governo1471360251231
Proposta governo1471360251231
Guy Valerio
 

Semelhante a Aula 12 - Jeferson Tavares (20)

Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...
Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...
Modelo de lugares centrais e a avaliacao da sua aplicabilidade no contexto de...
 
Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA
Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊAResenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA
Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA
 
Geo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxGeo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptx
 
Vladimir cogeae aula_1_2011_2 pp
Vladimir cogeae aula_1_2011_2  ppVladimir cogeae aula_1_2011_2  pp
Vladimir cogeae aula_1_2011_2 pp
 
Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...
Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...
Alternativas de recuperação das mais valias urbanas através do estudo de impa...
 
Anexo i introd sistema integrado
Anexo i introd sistema integradoAnexo i introd sistema integrado
Anexo i introd sistema integrado
 
Redes final
Redes finalRedes final
Redes final
 
Organização espacial (Redes)
Organização espacial (Redes)Organização espacial (Redes)
Organização espacial (Redes)
 
Resenha critica geografia regional do brasil
Resenha critica  geografia regional do brasilResenha critica  geografia regional do brasil
Resenha critica geografia regional do brasil
 
Cidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores Críticos
Cidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores CríticosCidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores Críticos
Cidades Sustentáveis: Alguns Enfoques e Fatores Críticos
 
Apresentacao PDM Zona Oriental
Apresentacao PDM Zona OrientalApresentacao PDM Zona Oriental
Apresentacao PDM Zona Oriental
 
Desenvolvimento sustentavel do turismo
Desenvolvimento sustentavel do turismoDesenvolvimento sustentavel do turismo
Desenvolvimento sustentavel do turismo
 
Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...
Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...
Governanca urbana uma_reflexao_sobre_a_participacao_do_publico_nos_instrument...
 
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIOEQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
 
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIOEQUIPAMENTOS  E INFRA-ESTRUTURAS  DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS DE VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
 
Desenvolvimento turístico do patrimônio urbano
Desenvolvimento turístico do patrimônio urbanoDesenvolvimento turístico do patrimônio urbano
Desenvolvimento turístico do patrimônio urbano
 
Megaeventos e Expansão do Capital na Metrópole
Megaeventos e Expansão do Capital na MetrópoleMegaeventos e Expansão do Capital na Metrópole
Megaeventos e Expansão do Capital na Metrópole
 
Portfólio Portfólio Portfólio Portfóliop
Portfólio Portfólio Portfólio PortfóliopPortfólio Portfólio Portfólio Portfóliop
Portfólio Portfólio Portfólio Portfóliop
 
Emdec/plano viario 24/1/18
Emdec/plano viario 24/1/18Emdec/plano viario 24/1/18
Emdec/plano viario 24/1/18
 
Proposta governo1471360251231
Proposta governo1471360251231Proposta governo1471360251231
Proposta governo1471360251231
 

Mais de Habitação e Cidade

Aula - Mário Reali
Aula - Mário RealiAula - Mário Reali
Aula - Mário Reali
Habitação e Cidade
 
Aula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson TavaresAula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson Tavares
Habitação e Cidade
 
Aula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson TavaresAula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson Tavares
Habitação e Cidade
 
Aula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson TavaresAula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson Tavares
Habitação e Cidade
 
Aula 6 - Candelária Reyes
Aula 6 - Candelária ReyesAula 6 - Candelária Reyes
Aula 6 - Candelária Reyes
Habitação e Cidade
 
Aula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia NascimentoAula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia Nascimento
Habitação e Cidade
 
Aula 4 - Candelária Reyes
Aula 4 - Candelária ReyesAula 4 - Candelária Reyes
Aula 4 - Candelária Reyes
Habitação e Cidade
 
Aula 5 - Márcia Nascimento
Aula 5 - Márcia NascimentoAula 5 - Márcia Nascimento
Aula 5 - Márcia Nascimento
Habitação e Cidade
 
Aula 2 - Alejandra Devecchi
Aula 2  - Alejandra DevecchiAula 2  - Alejandra Devecchi
Aula 2 - Alejandra Devecchi
Habitação e Cidade
 
Aula 1 - Violêta Kubrusly
Aula 1 - Violêta KubruslyAula 1 - Violêta Kubrusly
Aula 1 - Violêta Kubrusly
Habitação e Cidade
 
Aula 9 - Karina Leitão
Aula 9 - Karina LeitãoAula 9 - Karina Leitão
Aula 9 - Karina Leitão
Habitação e Cidade
 
Aula 8 - Eleonora Mascia
Aula 8 - Eleonora MasciaAula 8 - Eleonora Mascia
Aula 8 - Eleonora Mascia
Habitação e Cidade
 
Aula 7 - Tássia Regino
Aula 7 - Tássia ReginoAula 7 - Tássia Regino
Aula 7 - Tássia Regino
Habitação e Cidade
 
Aula 1 - Edilson Mineiro
Aula 1 - Edilson MineiroAula 1 - Edilson Mineiro
Aula 1 - Edilson Mineiro
Habitação e Cidade
 
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Habitação e Cidade
 
Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)
Habitação e Cidade
 
M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3
Habitação e Cidade
 
M1D3 - Aula 4
M1D3 - Aula 4M1D3 - Aula 4
M1D3 - Aula 4
Habitação e Cidade
 
M1D3 - Aula 3
M1D3 - Aula 3M1D3 - Aula 3
M1D3 - Aula 3
Habitação e Cidade
 
M1D3 - Aula 2
M1D3 - Aula 2M1D3 - Aula 2
M1D3 - Aula 2
Habitação e Cidade
 

Mais de Habitação e Cidade (20)

Aula - Mário Reali
Aula - Mário RealiAula - Mário Reali
Aula - Mário Reali
 
Aula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson TavaresAula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson Tavares
 
Aula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson TavaresAula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson Tavares
 
Aula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson TavaresAula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson Tavares
 
Aula 6 - Candelária Reyes
Aula 6 - Candelária ReyesAula 6 - Candelária Reyes
Aula 6 - Candelária Reyes
 
Aula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia NascimentoAula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia Nascimento
 
Aula 4 - Candelária Reyes
Aula 4 - Candelária ReyesAula 4 - Candelária Reyes
Aula 4 - Candelária Reyes
 
Aula 5 - Márcia Nascimento
Aula 5 - Márcia NascimentoAula 5 - Márcia Nascimento
Aula 5 - Márcia Nascimento
 
Aula 2 - Alejandra Devecchi
Aula 2  - Alejandra DevecchiAula 2  - Alejandra Devecchi
Aula 2 - Alejandra Devecchi
 
Aula 1 - Violêta Kubrusly
Aula 1 - Violêta KubruslyAula 1 - Violêta Kubrusly
Aula 1 - Violêta Kubrusly
 
Aula 9 - Karina Leitão
Aula 9 - Karina LeitãoAula 9 - Karina Leitão
Aula 9 - Karina Leitão
 
Aula 8 - Eleonora Mascia
Aula 8 - Eleonora MasciaAula 8 - Eleonora Mascia
Aula 8 - Eleonora Mascia
 
Aula 7 - Tássia Regino
Aula 7 - Tássia ReginoAula 7 - Tássia Regino
Aula 7 - Tássia Regino
 
Aula 1 - Edilson Mineiro
Aula 1 - Edilson MineiroAula 1 - Edilson Mineiro
Aula 1 - Edilson Mineiro
 
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
 
Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)
 
M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3
 
M1D3 - Aula 4
M1D3 - Aula 4M1D3 - Aula 4
M1D3 - Aula 4
 
M1D3 - Aula 3
M1D3 - Aula 3M1D3 - Aula 3
M1D3 - Aula 3
 
M1D3 - Aula 2
M1D3 - Aula 2M1D3 - Aula 2
M1D3 - Aula 2
 

Último

EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
felipescherner
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
cristianofiori1
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
rafaeloliveirafelici
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
Valéria Shoujofan
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Edilson431302
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 

Último (20)

EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 

Aula 12 - Jeferson Tavares

  • 1. Como a Infraestrutura Desenha o Território JEFERSON TAVARES
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Dizemos, portanto, que a forma é o resultado de um processo, cujo ponto de partida não é a própria forma. G. C. Argan (in: História da arte como história da cidade, 1995, p. 75)
  • 7. ESTRUTURA: elementos mínimos e essenciais que compõem o todo e atuam conjuntamente INFRA: inferior, abaixo, subterrâneo, invisível
  • 8. De Embelezamentos a Melhoramentos para funcionalidade da cidade moderna (SAKAGUCHI, 2005) Planejamento pela provisão infraestrutural como projeto político de poder (BERNARDINI, 2007) Instalação de infraestrutura, equipamentos e serviços cujos usos sociais fortalecem o desenvolvimento da economia e do processo de urbanização (REIS FILHO, 2010) Equipar o território é uma forma de aplicar capital fixo e transformar as relações de trabalho e de poder. (SANTOS, 1994)
  • 10. AS RELAÇÕES SISTÊMICAS Teorias Econômicas Espaciais Perroux: Polos de Crescimento W. Cristaller e A. Losch: Teoria dos Lugares Centrais G. Myrdal: Causação Circular Cumulativa J. R. Boudeville: Política Regional para Integração do Território e Evitar o Desequilíbrio ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
  • 11. Todas as teorias tratam da relação: CONCENTRAÇÃO x DISPERSÃO Ou seria: CONCENTRAÇÃO E DISPERSÃO O objetivo dessa relação sistêmica é a garantir o movimento e a permanência de matéria-prima, mercadoria, recursos e pessoas ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
  • 12. A influência dos modelos tecnológicos aplicados sobre o território podem garantir ou inverter a lógica produtivista regulada pelas formas de gestão e pelas relações econômicas ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
  • 13. A Construção da Centralidade: Polarização e Hierarquia Analisando os polos ou aglomerações concentradas e a forma de controle Estatal entendemos porque as formas infraestruturais são condições para a urbanização As grandes redes definem-se pela economia de escala e pelo monopólio dos serviços ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
  • 14. A economia de escala é o atendimento a uma demanda concentrada e sempre crescente cujo investimento possa ser compensado num curto período de tempo A metrópole é o território das concentrações, por isso os investimentos ocorrem predominantemente nas metrópoles A Construção da Centralidade: Polarização e Hierarquia Analisando os polos ou aglomerações concentradas e a forma de controle Estatal entendemos porque as formas infraestruturais são condições para a urbanização As grandes redes definem-se pela economia de escala e pelo monopólio dos serviços ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
  • 15. O monopólio sobre os serviços públicos garante ao Estado aplicar uma política coesa e integrada da produção, distribuição e consumo desses serviços. O que faz da gestão dos serviços públicos uma lógica de monopólios, tanto de escala como de escopo. Para manter a coesão e integração das políticas as decisões tornam-se concentradas. Do ponto-de-vista racional, o objetivo é promover o crescimento. Assim, os investimentos em infraestrutura concentram-se nas áreas mais equipadas e, por isso mesmo, mais produtivas para obter maior riqueza com menor investimento. Portanto, a Rede se constitui de forma polarizada e hierarquizada. ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO
  • 16. ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO http://www.cvc.com.br/destinos/brasil/sao-paulo.aspx http://forum.jogos.uol.com.br/imagem-do-brasil-feita- por-satelite-da-nasa-numa-noite-de-lua-cheia---sao- paulo-meu-pais-_t_3082387
  • 17. AS REDES DE INFRAESTRUTURA
  • 18. A associação em grandes redes, portanto encontra nas grandes concentrações urbanas o lócus ideal para sua reprodução, pois tem garantida uma situação de economia de escala e de escopo e o monopólio do Estado sobre a concepção do sistema. Nas redes, as formas ficam submetidas ao Hub, elemento hierarquicamente mais importante e distribuidor dos demais fluxos. Nesse caso, predominam as formas radiais ou concêntricas.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 29. No modelo polarizado, a infraestrutura torna-se barreira urbana pelo conflito de escalas
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. ALTERNATIVAS PARA UM NOVO DESENHO DE REDES
  • 38. 1. Economia de Escopo: Conectividade A economia de escopo é a associação entre finalidades distintas que compartilham o mesmo sistema físico numa mesma rede ALTERNATIVAS PARA UM NOVO DESENHO DE REDE
  • 39. Três funções que caracterizam uma rede, segundo Jerome Rottemberg (MIT, década de 1970): 1. Capacidade central: essa função é concentrada (captação de água, ou o tratamento de esgoto; um terminal de ônibus, ou um aeroporto; uma estação de energia elétrica); 2. Distribuição Arterial: essa função é vetorizada, pois são percursos definidores de acessos e direções, embora não seja responsável por fazer a cobertura final (adutora, rodovias, linhas de alta tensão); 3. Distribuição Capilar: essa função é difusa e garante a oportunidade ao serviço. Seu atendimento se torna mais universal quanto mais difusa a distribuição capilar for (redes domiciliares, ruas, cabeamento elétrico). ALTERNATIVAS PARA UM NOVO DESENHO DE REDE
  • 40. Equilíbrio está diretamente vinculado aos conceitos de atendimento universal e conectividade. Conectividade é a integração entre redes o que garante que uma mesma localidade estará atendida independentemente do funcionamento ou não de uma das redes conectadas. No atendimento universal através da conectividade entre redes, extingue-se o modelo de polarização e hierarquia. Embora possa existir centro, existirão vários deles. A hierarquia será desmontada, pois os fluxos podem circular por diferentes redes para atingir um mesmo ponto. ALTERNATIVAS PARA UM NOVO DESENHO DE REDE
  • 41. O modelo em árvore também é hierárquico, pois constitui-se por ramificações de pontos centrais. Há, porém conexões diretas e indiretas com as centralidades. Nem sempre as ramificações estão integradas entre si, o que gera certo desequilíbrio entre os ramos O modelo em anel, por sua vez garante acesso às áreas periféricas, eventualmente integrando-se ao Hub
  • 42. A forma em estrela abstrai a hierarquia central, pois todas as conexões entre os pontos não dependem de passar pelo centro. Desse modelo podemos pensar um ideal de redes e sistema cuja hierarquia seja abolida e que a conectividade seja predominante em todas as direções em todos os fluxos
  • 43. 2. A Escala Regional: Equilíbrio Territorial Ao invés de centro e periferia teríamos fronteiras que se definem pelas regiões homogêneas de atendimento A escala regional, portanto é fundamental para fazer compensações e evitar as relações subsidiárias Nesse critério, o atendimento equilibrado é aquele que não está sobrecarregado ou ocioso. As regiões homogêneas, portanto devem ser planejadas integralmente afim de atenderem ao conjunto dinâmico, por compensações As redundâncias – se não responsáveis por excessos – são bem-vindas ALTERNATIVAS PARA UM NOVO DESENHO DE REDE
  • 44. A centralidade permanece apenas na concepção de rede (Capacidade Central), mas as saídas ou chegadas são garantidas por fluxos contínuos e simultâneos para todos os vetores O acesso é difuso e tudo é equivalente, pois tudo está conectado
  • 45. A distribuição demográfica não é igual em todo lugar, mas os fluxos podem ser e dar oportunidade de áreas distantes serem tão influentes quanto as áreas próximas às grandes metrópoles. As forças produtivas forçam as economias de aglomeração, mas é possível proporcionar um sistema de multipolaridade Pode-se atribuir igualdade de decisão e desenvolvimento a várias centralidades, simultaneamente
  • 46. ESTUDOS DE CASOS HISTÓRICOS
  • 47. “Técnica e Estética” Carlos Roberto Monteiro de Andrade
  • 48. Aquedutos do Rio de Janeiro 1750 Distribuição de água do Rio Carioca, de Santa Tereza
  • 49. Viaduto do Chá 1892 Vence a barreira do Vale
  • 51. Santos Canais de Saturnino de Britto, 1910 Organizam a Cidade
  • 52. ESTUDOS DE CASOS CONTEMPORÂNEOS
  • 53. Metropol Parasol Local: Sevilha, Espanha Ano: 2004-2011 Projeto: J. Mayer H. Architects Programa: Subsolo: Vestígios arqueológicos, Piso 1: mercado central; Pisos 2 e 3: terraços panorâmicos Forma: referência à cúpula da catedral de Sevilha Área: 150m x 75m, 28m de altura Implantação: 2 quadras http://www.setasdesevilla.com/el-mirador/ Foto: Fernando Alda. In: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.130/4066
  • 55.
  • 56.
  • 58. Foto: Fernando Alda. In: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.130/4066
  • 59. GUATELLI, Igor. O MAXXI e o delírio de Zaha Hadid em Roma. Projetos, São Paulo, ano 11, n. 129.03, Vitruvius, set. 2011 <http://www.vitruvius.com.br/re vistas/read/projetos/11.129/404 3>. Fondazione MAXXI – Museo Nazionale delle Arti del XXI Secolo Zaha Hadid e Patrik Schumacher Local: Roma, Italia Ano: 1999-2006 Programa: Museu, Auditório, Loja, Restaurante
  • 62.
  • 63.
  • 64. GUATELLI, Igor. O MAXXI e o delírio de Zaha Hadid em Roma. Projetos, São Paulo, ano 11, n. 129.03, Vitruvius, set. 2011 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.129/4043>.
  • 65. “... os elementos fixos, fixados em cada lugar, permitem ações que modificam o próprio lugar, fluxos novos ou renovados que recriam as condições ambientais e as condições sociais, e redefinem cada lugar. Os fluxos são um resultado direto ou indireto das ações e atravessam ou se instalam nos fixos, modificando a sua significação e o seu valor, ao mesmo tempo em que, também se modificam" Milton Santos, A natureza do Espaço, p.61 FLUXOS E FIXOS