1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ- UESPI
CAMPOS RIO MARATAOAN – BARRAS – PIAUÍ
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
PROFESSOR: KENNEDY JOSÉ ALVES DA SILVA
BLOCO III
Componentes: grupo 03
Rosa Maria Cardoso Carvalho
Thais Raiane dos Santos Machado
Antonio Adriano Almeida Flor
Vaniele Sousa Nascimento
Lyllian Thaynara Furtado
Lucinalda Pereira Costa
Sabrina valeria Damasceno dos Santos
Girleno Sila Oliveira
REDES: EMERGÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
Toda a historia das redes técnicas é a historia das inovações que, uma após a outra,
surgiram em resposta a uma demanda social antes localizada que uniformemente
distribuída. Aperfeiçoou-se no século XIX. No Brasil as classes burguesas influenciavam a
organização espacial. Teve uma contribuição muito importante na década de 70.
O Conceito de Redes
Esse conceito não é recente, a primeira vez utilizado foi no século XX, desde essa
época a emergência de inovações que corresponde a necessidade social determinada área,
permitindo uma integração de território.
Pressupõe-se que as redes existam por duas faces da mobilidade que são as
estratégias de circulação e comunicação.
A rede aparece como instrumento que viabiliza essas duas estratégias: curricular e
comunicar. As redes se adaptam as variações do espaço e a mudança que advém no tempo,
como elas são moveis e inacabadas, num movimento que esta longe de ser concluído. Os
2. fluxos das mercadorias as informações pressupõem a existência das redes. A primeira
propriedade das redes é a conexidade, que tem ou há conexão, ligação. Os nós das redes são
assim lugar de conexões, lugares de poder e de referencia. É antes de tudo pela conexidade
que a rede solidariza os elementos. Mas ao mesmo tempo em que tem o potencial de
solidarizar, também tem de excluir.
Fluxos de informação e dinâmica territorial
A historia da constituição da rede urbana brasileira é marcada pela associação entre o
processo de urbanização e processo de integração no mercado nacional. A eliminação de
barreiras de todas as ordens constituía a condição primordial para integrar o mercado interno,
pois esta integração pressuponha a elevação do grau de complementaridade econômica entre
as diferentes regiões brasileiras.
Exclusão social e modernização econômica com seus novos arranjos espacial vêm
caminhando juntas; constituem as duas faces do modelo seguido pelo Brasil.
A intensificação da circulação interagindo com as novas formas de organização da
produção imprime simultaneamente ordem e desordem numa perspectiva essencialmente
geográfica. Escala planetária ou nacional: as redes são portadoras de ordem - através delas as
grandes corporações se articulam, reduzindo o tempo de circulação em todas as escalas nas
quais elas operam. Plantas industriais globais e articulada mundialmente, de forma a extrair o
melhor de cada porção do território.
Escala local: estas mesmas redes e fluxos são muitas vezes portadoras de desordem -
já que operam numa velocidade sem precedentes engendram processos de exclusão social,
marginalização de centros urbanos que tirava suas forcas dos laços de proximidade
geográficos altera o mercado de trabalho. Neste sentido, fica reforçada a tese defendida por
David Harvey, no seu livro “A condição da Modernidade”.
Quanto menos importante as barreiras espaciais, tanto maior a sensibilidade do
capital as variações do lugar dentro do espaço e tanto maior o incentivo para que os lugares se
diferenciem de maneiras atrativas para o capital. (HARVEY, 1999)
As redes se adaptam as variações do espaço e a mudança que advém no tempo, como
elas são moveis e inacabadas, num movimento que esta longe de ser concluído.
Os limites das teses
3. É consenso o fato de que estamos, hoje, frente a um fenômeno de espetacular
redução das barreiras espaciais, denominado por D. HARVEY (1989) de uma nova rodada na
compreensão tempo-espaço.
A história recente do desenvolvimento das técnicas de informação e de comunicação
no interior das organizações econômicos ilustra o ritmo acelerado das mudanças pode ser
dividido em três fases.
A primeira fase começou nos anos sessenta e se estende ao longo da década de
setenta. A segunda fase tem início nos anos setenta e adquire sua especificidade pela
introdução dos microcomputadores e pela utilização das redes em tempo real. Pesquisa vem
acompanhado o surgimento de uma terceira fase, inaugurada nos anos oitenta e definida pelo
aumento na capacidade de análise instantânea dos dados.
Considerações finais
Na apresentação do grupo você constatou que a distância entre pontos geográficos na
superfície da Terra diminuiu em função dos novos meios de comunicação.
Viu que hoje em dia, o mercado mundial precisa de redes globais de transportes e
circulação de informações, e cada vez mais se evidencia a diferença na qualidade e densidade
das redes de transporte, energia e telecomunicações entre as economias nacionais.
Aprendeu, também, que o traçado das redes tem papel decisivo na organização do
espaço geográfico, estabelecendo conexões entre cidades e regiões em uma estrutura mundial
de circulações de mercadorias, capitais e informações.
Por fim, viu que, no Brasil, a organização espacial das redes de circulação de
mercadorias, distribuição de energia elétrica e telecomunicações constituem um indicador do
processo de mudança em todo o território nacional.
Nesse sentido, a história das redes técnicas é, sem dúvida, um processo complexo, no
qual coexistem eventos determinados por interações locais e projetos definidos por
concepções globais sobre o papel das técnicas de informação e de comunicação.
Agora é a sua vez. Aprofunde todos esses conceitos que você aprendeu nesse
seminário de hoje, lendo a sua apostila de estudos e até a próxima.