Este documento discute conceitos econômicos como elasticidade da demanda e da oferta. Resume os tipos de elasticidade, incluindo elasticidade-preço da demanda, elasticidade-renda da demanda e elasticidade-preço cruzada da demanda. Também discute fatores que afetam a elasticidade da demanda e classifica a demanda de acordo com sua elasticidade.
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3. Elasticidade
Expressa a relação entre duas variáveis inter-
relacionadas funcionalmente.
Do ponto de vista macroeconômico: esse
conceito estaria associado, por exemplo, às
relações existentes entre os níveis de renda e
das importações de um país.
Do ponto de vista microeconômico: esse
conceito estaria associado, por exemplo, às
relações entre preço e quantidade demandada
( ou ofertada) de um bem.
4. Elasticidades
Tomando por base a função demanda, serão
abordados os seguintes conceitos:
● Elasticidade-preço da demanda;
●Elasticidade-renda da demanda;
●Elasticidade-preço cruzada da demanda.
5. Elasticidade Preço da Demanda
Não basta saber que estamos perante uma
alteração da quantidade procurada em
resposta a uma alteração no preço: é
importante conhecer a amplitude daquela
alteração.
Elasticidade é o conceito que mede a reação
dos consumidores às variações de preço.
6. Elasticidade Preço da Demanda
É o quociente da variação percentual da
quantidade demandada de um bem pela
variação percentual no preço do mesmo bem.
Formalmente, a elasticidade-preço da
demanda ou simplesmente elasticidade da
procura pode ser dada por:
7. Onde:
EpD= elasticidade-preço da demanda
Q1= quantidade final demandada
Q0= quantidade inicial demandada
Q= quantidade demandada de onde se parte
P1= preço final do bem
P0=preço inical do bem
P= preço do bem de onde se parte
8. O numerador ou o denominador dessa
expressão representam apenas uma
porcentagem, portanto elasticidades é uma
divisão, ou uma razão, entre porcentagens.
O valor da elasticidade da demanda é sempre
negativo, indica a Lei da demanda, isto é, a
relação inversa existente entre as variações de
preço e as variações na quantidade
demandada. Normalmente representado em
módulo /EpD/
9. Classificação da demanda, de acordo
com a elasticidade-preço
De acordo com a elasticidade-preço, a
demanda pode ser classificada como;
Demanda elástica ( EpD>1)
Demanda inelástica( EpD<1)
Demanda de elasticidade unitária (EpD=1)
10. Demanda Elástica EpD > 1
É a demanda dos bens cuja elasticidade-preço
da demanda é maior do que 1 ( EpD >1) , isso
revela que a quantidade é bastante sensível a
variação de seu preço.
Significa que uma mudança no preço provoca
uma mudança na quantidade demandada
maior que a mudança de preço ( em termos
porcentuais)
11. Demanda inelástica EpD < 1
É a demanda dos bens cuja elasticidade-
preço da demanda é menor do que 1 ( EpD<1)
, isso revela que neste caso os consumidores
são pouco sensíveis a variação de preço.
Significa que uma mudança no preço provoca
uma mudança na quantidade demandada
menor que a mudança de preço ( em termos
porcentuais).
12. Demanda de elasticidade
unitária EpD = 1
É a demanda dos bens cuja elasticidade-
preço da demanda é igual a 1 (EpD=1), isso
revela que uma alteração no preço
corresponde a mesma alteração na quantidade
demandada
Significa que uma mudança no preço provoca
uma mudança na quantidade demandada igual
a mudança havida no preço ( em termos
porcentuais).
13. Atenção!!!!
O valor da elasticidade é um critério interessante
para determinar o grau de essencialidade dos bens.
Então, um bem essencial a subsistência tem uma
demanda inelástica, ou seja, menor que 1, as pessoas
não reduzem consideravelmente o consumo desse
bem mesmo com o aumento de preço.
A receita total do produtor corresponde ao gasto
total do consumidor ( RT= P x Q), dada uma
variação de preço, a receita total do produtor pode
aumentar, diminuir ou permanecer constante, vai
depender da elasticidade-preço da demanda, ou seja,
da reação dos consumidores à variação de preço.
14. Atenção!!!!
Temos uma demanda elástica, quando as
pessoas reduzem o seu consumo em uma
proporção maior que o aumento de preços
podendo considerar que esse bem seja
supérfluo, ou então que haja substituto no
mercado.
15. Fatores que afetam a
elasticidade-preço da demanda
Disponibilidade de bens substitutos
Quanto mais substitutos, mais elástica a
demanda, pois, dado um aumento de preços, o
consumidor tem mais opções para “fugir” do
consumo desse produto. Ou seja, trata-se de
um produto cujos consumidores são bastantes
sensíveis a variação de preços.
16. Essencialidade do bem
Quanto mais essencial o bem, mais inelástica
sua procura. Esse tipo de bem não traz muitas
opções para o consumidor “fugir” do aumento
de preço ex. Sal e açúcar.
17. Importância relativa do bem no orçamento do
consumidor
Quanto menor for o peso do bem no orçamento do
consumidor, mais inelástica deverá ser a sua
demanda. É o caso, por exemplo, do fósforo, cujos
aumentos de preço (dentro de uma determinada
faixa) sequer são sentidos pelos consumidores. Por
outro lado, produtos que tenham um peso maior no
orçamento deverão ter uma demanda mais elástica.
É o caso, por exemplo, da demanda de carne, que
certamente é mais elástica que a demanda de
fósforos.
18. Tempo
Com o passar do tempo novos substitutos
surgirão, ou formar-se-ão novos hábitos de
consumo, de modo que a curva de demanda
tenderá a tornar-se mais elástica.
19. Elasticidade-preço cruzada da
demanda
É a variação percentual da quantidade
demandada do bem x, dada uma variação
percentual no preço do bem y
Os bens x e y são substitutos ou concorrentes
( o aumento do preço de y, aumenta o
consumo de x)
Os bens x e y são complementares ( o
aumento do preço de y diminui a demanda de
x)
21. Assim,
Exy > 0 diz-se que os bens são substitutos.
Exy < 0 diz-se que os bens são complementares.
Exy = 0 diz-se que os bens são independentes
22. Elasticidade-renda da demanda
A elasticidade-renda da demanda mede a
sensibilidade da demanda a mudanças na renda.
Ela é definida como sendo a variação percentual
na quantidade demandada dividida pela variação
percentual na renda do consumidor.
23. Erp>1: bem superior( ou bem de luxo), dada uma
variação da renda, o consumo varia mais que
proporcionalmente ( elasticidade-renda alta)
Erp>0: bem normal, o consumo aumenta quando a
renda aumenta ( elasticidade-renda positiva)
Erp<0: bem inferior, a demanda cai quando a renda
aumenta ( elasticidade-renda negativa)
Erp=0: bem de consumo saciado, variações na renda
não altera o consumo desse bem.( elasticidade-renda
nula)
24. Para a maioria dos bens e serviços, um
aumento na renda leva a um aumento da
demanda (isto é, um deslocamento para a direita
da curva de demanda em vez de um movimento
ao longo da curva) e as elasticidades-renda
serão, portanto, positivas. Esse é o caso dos
bens normais, cujo consumo cresce quando a
renda aumenta.
25. Atenção!!!
Normalmente a elasticidade-renda da
demanda de produtos manufaturados é
superior a elasticidade-renda da demanda de
produtos básicos, como alimentos. Isso
porque, quanto mais elevada a renda , a
tendência é aumentar mais o consumo de
produtos, como, por exemplo, eletrônicos,
automóveis, relativamente aos alimentos
(cujo consumo tem um limite fisiológico)
26. Elasticidades-preço da oferta
Mede a variação percentual da quantidade
ofertada, dada uma variação percentual no
preço do bem.
27. Assim,
Eo > 1 oferta elástica
Eo < 1 oferta inelástica
Eo = 1 elasticidade unitária
28. Se o aumento percentual na quantidade ofertada for
maior que o aumento percentual no preço, o
coeficiente de elasticidade será maior do que 1. Diz-
se nesse caso, que a oferta é elástica, ou sensível ao
aumento de preços.
Se o aumento percentual na quantidade ofertada for
menor que o aumento percentual no preço, o
coeficiente de elasticidade será menor do que 1. Diz-
se, nesse caso, que a oferta é inelástica, ou pouco
sensível ao aumento de preços.
Se o aumento percentual na quantidade ofertada for
igual ao aumento percentual de preços, estaremos
diante de um caso de oferta com elasticidade
unitária.
29. Ao contrário da elasticidade da demanda, a
elasticidade-preço da oferta é positiva. Isso
ocorre porque as variações de preço e
quantidade são no mesmo sentido. Ao
aumentar o preço, aumenta a quantidade
oferecida
34. Referências
CARVALHO, Christine M. S. ; SALOMÃO, Fernando B.; LOURENÇO, Sergio R.
(organizador). Economia: uma introdução aos conceitos fundamentais. – Teresópolis, RJ:
Tereart, 2013.
BAYE, M. R. Economia de empresas e estratégias de negócios. 6. ed. SP: McGraw Hill –
Artmed, 2010.
BRUNSTEIN, I. Economia de empresas. SP: Atlas, 2005.
]McGUIGAN, J. R.; MOYER, R. C.; HARRIS, F. H. D. Economia de empresas: aplicações,
estratégia e táticas. SP: Cengage, 2010.
BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. RJ: Elsevier, 1984.
COSTA, L. R. T. A. et. al. Valuation: manual de avaliação e reestruturação. SP: Atlas, 2010.
NEVES, N. J. O. Economia de impostos nas empresas. SP: Juruá Editora, 2002.
PINHO, D. B.; VASCONCELOS, M. A. S. Manual de economia. 5. ed. SP: Saraiva, 2006.
TROSTER, R. L.; MOCHON, F. Introdução à economia. SP: Makron Books, 1999.