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ROMA – MONARQUIA
A documentação que se refere ao período monárquico é extremamente restrita.
Muitos dos que se sabem é resultado de um delicado exercício de interpretação de
lendas sobre os sete reinados desse período. Nela observamos as diversas histórias
que envolvem os reis da época. Mesmo não sendo baseadas em diversas fontes
históricas, essas histórias dão conta do contato com os diferentes povos da região e os
grandes feitos dos primeiros reis de Roma.
A sociedade da época organizava-se majoritariamente em torno das atividades
agropastoris. No topo da hierarquia social romana estavam os patrícios. Estes eram
oriundos dos grandes chefes familiares que ao longo do tempo se apropriaram das
terras férteis. Logo abaixo dessa classe de proprietários de terra, estavam os clientes
que, devido a laços afetivos ou de parentesco, se agregavam em torno das atividades
nas terras dos patrícios.
Na posição intermediária da escala social romana estavam os plebeus. Estes não
tinham nenhum tipo de vínculo direto com os patrícios e por isso, geralmente,
desenvolviam atividades para fora das propriedades agrícolas. Grande parte dos
plebeus se dedicava ao artesanato, o comércio e o cultivo em pequenas propriedades.
Ao estarem distanciados dos patrícios, os plebeus eram marginalizados não tendo
nenhum tipo de representatividade política dentro de Roma.
Dentro da monarquia, o poder do rei era limitado pelo Senado e a Assembléia Curiata.
O primeiro era formado por um conselho de anciãos que fiscalizava as ações do rei. Já
a assembléia era um órgão que reunia os representantes das tribos que dividiam a
população romana. No final do período monárquico, surgiu a Assembléia Tribal.
Mesmo delegando poderes a uma parcela maior da população romana, essa nova
assembléia não alterou a hegemonia patrícia dentro das instituições de Roma.
Durante o reinado do etrusco Tarquínio, o Soberbo, ocorreu uma profunda alteração
política dentro de Roma. As derrotas militares de Tarquínio para os gregos e gauleses,
e sua aproximação política com as camadas mais baixas da população romana criaram
um clima de tensão entre a autoridade monárquica e os patrícios.
Organizados em uma insurreição, os patrícios derrubaram o rei Tarquínio e fizeram do
Senado a principal instituição política de Roma. Além disso, criaram novos cargos,
ocupados por patrícios, que auxiliariam nas questões administrativas da cidade. Com
tal modificação, ocorrida no século VI a.C., deu-se início à República

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